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BALANÇO DA ACTIVIDADE DO

PROJECTO ACESSO AO DIREITO

DA NOSSA HISTÓRIA

O PAD - Projecto Acesso ao Direito nasceu em Outubro de 2009.


Criado pela Dra. Isabel Roçadas, o grupo inicialmente “sediado” dentro da
comunidade jurídica Projecto Iuris, propôs-se debater questões específicas
relacionadas com a advocacia exercida no âmbito do Acesso ao Direito e
aos Tribunais.

A eficácia e vicissitudes do SinOA, a uniformização de procedimentos, a


dignidade dos advogados inscritos no sistema, foram desde sempre as
prioridades do PAD.

O PAD, que sempre utilizou os meios e as ferramentas informáticas


disponibilizadas pelas administradoras do Projecto Iuris, foi obrigado no
passado mês de Julho do presente ano a procurar a sua autonomia.

Três foram os motivos fundamentais de tal decisão:


- Em primeiro lugar, o PAD sempre pretendeu ter um carácter reservado e
privado o que lhe era permitido na anterior plataforma informática do Projecto Iuris.
Com a mudança do Projecto Iuris para uma nova plataforma, tal objectivo mostrava-se inviável e por isso no
dia 2 de Julho de 2010 é criada a nova página do PAD em www.projectoacessoaodireito.webs.com

- Em segundo lugar, porque muitos Colegas não souberam respeitar as regras do Projecto Iuris e
gradualmente iam monopolizando o espaço dos demais membros com questões relacionadas com o Acesso
ao Direito, provocando o afastamento daqueles, numa clara atitude de falta de respeito pela comunidade e
por sua vez, violando o carácter reservado que o PAD
sempre quis manter. Não se conseguiu incutir nos
membros do PAD a ideia de que todos os seus membros
eram membros do Projecto Iuris, mas nem todos os
membros do Projecto Iuris, eram membros do PAD.

- Em terceiro lugar e consequência das actividades


desenvolvidas pelo PAD, muitos Colegas, grande parte
não membros e em especial nos momentos em que se
assistiam a atrasos no pagamento de honorários por parte
do IGFIJ, começaram a exigir ao PAD a tomada de
posições, como se coubesse a este a resolução de todos
os problemas, mas em nada contribuindo para o debate, a partilha de informação, a procura de soluções ou a
tomada de posição nas acções levadas a cabo.

Estes Colegas que não têm lugar no PAD, simplesmente porque não querem, ou não lhes é permitido o seu
acesso como membros, mais uma vez e abusivamente tentavam e crê-se que ainda tentam utilizar o Projecto
Iuris para lançarem as suas críticas destrutivas e frustrações.

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Não se conseguiu incutir nestes Colegas que tentam criar a anomia em todos os espaços por onde passam,
que o Projecto Acesso ao Direito não é um grupo criado somente para contribuir para a resolução da questão
dos atrasos nos honorários.

Se consciente que se trata efectivamente dum problema dos


Advogados inscritos no Acesso ao Direito, o PAD está
igualmente consciente de que outros tantos problemas
subsistem por solucionar e onde também pretende actuar,
nomeadamente na melhoria da imagem pública que têm estes
profissionais, diga-se, nada abonatória.

Por todos os motivos expostos, o PAD que continua de boa


saúde, actualmente está, em privado, como sempre
pretendeu, numa fase de reorganização e de estudo, a fim de
no futuro próximo encetar acções que se querem úteis e
assertivas e que contribuam para o desenvolvimento das suas
atribuições e consequente melhoria das condições de trabalho
dos Advogados inscritos no sistema.

DA NOSSA FILOSOFIA

O Projecto Acesso ao Direito nasce consciente da existência de outros grupos e associações que pretendiam
actuar na defesa dos interesses dos advogados que exercem no âmbito do acesso ao direito.

Porém, nem a sua criadora, nem os seus administradores iniciais, nem grande
parte dos seus membros, se reviam nos mesmos.

Por um lado o Projecto Acesso ao Direito entendia que a criação duma


associação era desnecessária em virtude de já existir uma que tem a seu
cargo a defesa dos interesses dos Advogados.
Essa associação é a própria Ordem dos Advogados.

Por outro lado, o Projecto Acesso ao Direito, tem consciência que nunca
nenhum outro representante máximo da OA, se empenhou tanto nas questões
atinentes ao acesso ao direito como o actual Bastonário: nas diversas
interpelações ao MJ aquando os atrasos nos pagamentos, na luta
intransigente contra a figura do defensor público e noutras situações
sobejamente conhecidas de todos nós.

Por último e porque apesar de crermos que muitas das acções levados a cabo
pelo PAD não terem sido do agrado do nosso Bastonário, provavelmente, nem
tão pouco, a nossa existência, a verdade é que sempre conseguimos obter do mesmo, uma resposta,
independentemente da mesma nos agradar ou não.
Apesar do PAD reconhecer a desnecessidade da criação duma associação que concorra com a OA, sempre
o PAD defendeu e inclusivamente sugeriu em Dezembro de 2009, em carta dirigida ao Bastonário a criação
dum instituto que prestasse “uma colaboração especializada ao Bastonário e ao Conselho Geral

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relativamente a todas as matérias específicas ao exercício da advocacia no âmbito do sistema de
acesso ao direito.” Sic

Ora, o Instituto do Acesso ao Direito está criado, o que nos apraz particularmente pois trata-se duma
necessidade e reivindicação nossa, não obstante entendermos que não nos devermos por ora pronunciar
sobre o mesmo, o que se deve a dois factores:
- Como é do conhecimento geral o IAD foi criado em meados de Novembro e como tal é prematuro e
incoerente pronunciarmo-nos sobre tão recente actividade.
- No regulamento do Instituto consta que o Plano de Actividades será dado a conhecer aos Advogados.
Enquanto tal não ocorra, não se mostra viável opinar sobre se essas actividades a desenvolver, vão ou não
ao encontro das expectativas e necessidades destes profissionais.

Igualmente o Projecto Acesso ao Direito sempre se demonstrou avesso a


“greves”. É óbvio que no seu seio sempre existirá um ou outro membro que
defenda este ou aquele tipo de boicote. Estão no seu direito, mas de
antemão sabem que para uma iniciativa desse género jamais poderão
contar connosco.

Independentemente de questões de princípio e estatutárias que nem vale a


pena invocar, a verdade é que uma iniciativa deste género a nível nacional
sempre estaria vetada ao fracasso.

O mesmo entendimento tem o PAD quanto a manifestações públicas. Efectivamente defendemos que existem
momentos e locais próprios no seio da OA, onde estes Advogados poderão exercer o seu direito de protesto
duma forma concertada e digna da função social que desempenham.

Estes são e seguirão sendo os nossos princípios orientadores. Respeitamos todos os membros que
discordem dos mesmos, bem como, aqueles que nos abandonaram por não se quererem pautar por esta
conduta. Porém, exigimos a quem esteja connosco - e quem está sabe que sempre foi assim - igual respeito.

Não se sabe ao certo quantos Advogados estão actualmente


inscritos no Acesso ao Direito, o que aliás se deve ao facto da
Ordem dos Advogados ainda não ter incompreensivelmente
publicado a listagem da última candidatura.

Mas a verdade é que apesar de todas as anomalias detectadas


no sistema, a tendência é para o aumento do número de
inscritos.

A todos esses novos Colegas abrimos a porta, porém, terão de


conformar-se com o nosso regulamento, os nossos princípios e
vontade de querer contribuir efectivamente para a melhoria do sistema em toda a sua dimensão e não
somente num ou noutro aspecto, ou num ou noutro momento em concreto.
Existe um sentimento generalizado que o sistema pode e deve ser melhorado, que as deficiências podem ser
colmatadas e que pode de alguma forma existir uma dignificação do trabalho desenvolvido por todos nós. E é
por isso que persistimos em continuar.

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DAS NOSSAS ACÇÕES

O Projecto Acesso ao Direito criado em Outubro de 2009, desde logo iniciou a sua actuação instando os
Advogados a relacionarem as diversas anomalias encontradas no SinOA.

Se falhas efectivamente existiam, a verdade é que situações relatadas não


correspondiam a mais do que falta de formação e de conhecimento por parte de alguns
colegas sobre o real funcionamento do sistema informático.

Nesse sentido assistiu-se a uma salutar cooperação entre todos os membros do Projecto
Acesso ao Direito, que por um lado contribuíam para dissipar dúvidas existentes e por
outro lado identificando as falhas que entretanto eram detectadas.

No início de Dezembro de 2009 o PAD esteve em condições de em carta dirigida ao Sr. Bastonário,
solicitar a correcção dessas falhas, a criação dum Instituto que tratasse das questões relacionadas com o
acesso ao direito e ao mesmo tempo pedia a sua intervenção para interpelar o MJ para que este colocasse
um fim aos atrasos que à data se assistiam no pagamento dos honorários.

Nessa mesma altura o PAD actuou junto do Sr. Provedor de Justiça e do


Ministério da Justiça.

Os honorários foram pagos, o IAD criado volvido quase um ano, mas as falhas do
sistema permanecem, se bem que, muitas delas veio-se posteriormente a saber
estavam colmatadas por parte da OA, embora o MJ não tenha tido igual
intervenção no seu sistema informático.

Em Abril de 2010, mais uma vez o PAD e face aos atrasos que se sentiam no pagamento dos honorários,
escreve ao Sr. Bastonário no sentido de este accionar judicialmente o IGFIJ. Tal via não é acolhida pela
Ordem dos Advogados que acaba por mais tarde vir a informar os Advogados que se encontra em estudo a
viabilidade de ser a OA a proceder ao pagamento dos honorários, num modelo semelhante ao adoptado pela
Associação Nacional das Farmácias.

Sempre foi nosso entendimento que as petições, as interpelações, as queixas à Provedoria, ao MJ, à
Assembleia da República não são suficientes para colocar um ponto final no problema do atraso dos
honorários.

Sempre foi nosso entendimento que após esgotadas todas estas intervenções de
nada serviria repeti-las.

Como Advogados que somos, sabemos que para um devedor que insiste em ser
inadimplente só resta o recurso à acção judicial. E assim foi feito…em Setembro de
2010.
Em todas as iniciativas levadas a cabo e dadas a conhecer aos Advogados inscritos
no sistema, aderiu quem quis e quem entendeu que valeria a pena aderir.

Todos os demais e principalmente aqueles que agora levantam a voz para criticar o

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PAD acusando-o de inacção, são na sua grande maioria meros instigadores que em nada contribuíram para o
encontro de soluções, nem tão pouco intervindo nas acções, mas beneficiando a final, das mesmas.

E continuam a pulular alguns por esse ciberespaço, numa atitude crítica


com motivações nada altruístas e uma raiva crescente, porque o nosso
silêncio não lhes permite sair da ignorância em que estão quanto às
actividades que ponderamos desenvolver.

E assim vão permanecer até porque o activismo sedentário destes


ilustres Colegas não interessa ao PAD.

De qualquer forma resta salientar que nem só de honorários tratou o PAD, se bem que foi matéria que levou
até às últimas consequências e nada mais há a inventar. Sempre se deverá dizer que falta o debate sobre
uma solução que se quer política e tem que ser encontrada em negociações que deverão ser levadas a cabo
ao mais alto nível institucional.

Igualmente, é preciso não esquecer que foi o PAD que em Março de 2010 veio alertar todos os Colegas para
o facto de haver o entendimento por parte do IGFIJ e mesmo da OA, com o qual sempre discordámos, da
necessidade de despacho judicial para homologação das despesas efectuadas nos processos judiciais.

Nessa altura foi amplamente divulgado por nós o Relatório de Monitorização do Sistema do Acesso ao Direito,
donde se depreendia esse entendimento. E aconselhámos os Colegas a não mais requerem as despesas
directamente no SinOA sem que esta situação estivesse definitivamente esclarecida.
Muitos se insurgiram contra nós, mas a verdade é que passados dois meses começámos todos a sentir os
efeitos de tais lançamentos, efeitos esses que se prolongam até aos dias de hoje.

Mais uma vez o PAD não se poupou a esforços e entre Junho e Agosto de 2010 foram mais uma vez
encetadas acções junto da OA, da Provedoria de Justiça, da Assembleia da República e da Inspecção
Geral dos Serviços da Justiça –
aguardando ainda resposta desta
última entidade.

Somente não deram entrada as


competentes acções judiciais porque
em Agosto veio a ser publicada a
Portaria nº 654/2010 que transfere
para a OA a competência para a
homologação das despesas judiciais,
medida com a qual o PAD se
congratula.

Por fim, mas não menos importante,


até porque entende o PAD, ser a área que maior intervenção necessita, em Abril e Maio de 2010 foi
elaborada e lançada a campanha da Advocacia ao Serviço do Cidadão, que visava promover a
reconstrução da relação de proximidade dos cidadãos com a justiça e fortalecer os laços de confiança com
estes advogados, sem os quais o acesso ao direito não pode ser exercido eficazmente.

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A campanha que contou com o apoio e divulgação de mais de 30 Câmaras Municipais, veio a ser divulgada
na imprensa nacional e regional e cremos ter contribuído para uma melhoria da imagem dos Advogados
inscritos no sistema de Acesso ao Direito.

Entendemos que as funções por nós desempenhadas, que contribuímos para o cabal cumprimento a um
direito constitucionalmente consagrado, são subvalorizadas pelos cidadãos e pela sociedade em geral.

A imagem de falta de qualidade destes profissionais e dos serviços por eles prestados ou a imagem dos
coitadinhos que vivem às custas das oficiosas e que se o Estado não lhes paga, morrem de fome ou têm de
abandonar a profissão, tem de dar lugar a uma outra que coloque estes Advogados no seu devido lugar:
dignos e imprescindíveis.
E será aqui também que vamos concentrar todos os nossos esforços.

Por fim queremos deixar um repto a todos os Colegas que não


sejam membros do PAD, aos críticos e meros espectadores.

Se têm ideias e propostas de novas acções, iniciativas, que não


constituam uma mera repetição do que já foi feito, que sejam
assertivas e contribuam efectivamente para a solução dos
diversos problemas que afectam os Advogados inscritos no
acesso ao direito ou que contribuam para a melhoria do sistema,
que as exponham através do nosso e-mail
projectoacessoaodireito@mail.com, que daremos conhecimento
das mesmas a todos os Advogados na próxima Newsletter de
Janeiro.

Aos críticos, em especial, permitam-nos que se lhes dê um


conselho: o tempo que perdem a criticar, a invocar silêncios
inexistentes e que só serve para demonstrar a sua própria
ignorância sobre o que se passa no PAD, será mais
proveitosamente gasto, se utilizado para se queixarem junto das
instituições competentes, seja ela a A.R., o IGFIJ, o M.J. ou o
Provedor de Justiça. A seu favor ainda têm o facto de não
perderem muito tempo com tal tarefa, pois todas as minutas estão feitas e públicas.

Os novos Colegas que entretanto entraram no sistema e que se revejam no Projecto Acesso ao Direito,
poderão igualmente utilizar esse e-mail para pedir a sua adesão à página do fórum que é privada e reservada
e aí contribuírem nos debates com as suas propostas, ficando desde já cientes que o nosso silêncio
incomoda muita gente.

Por fim, cumpre relembrar que o PAD é muito mais do que meia dúzia de Colegas que por incompatibilidade
tiveram de deixar de participar directa e activamente nas nossas actividades, em virtude de terem integrado o
IAD e a quem desde já, congratulamos. Eles por lá, nós por cá, todos merecem respeito, ou pelo menos a
urbanidade no tratamento a que obriga deontologicamente o nosso estatuto.

A crítica é o imposto que a inveja cobra do mérito


Duque de Lévis

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O PROJECTO ACESSO AO DIREITO
DESEJA UM FELIZ ANO DE 2011
A TODOS OS SEUS MEMBROS E LEITORES

Verde é esperança

“O sonho e a esperança são dois calmantes que a natureza concede ao ser humano.”
Frederico I

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NOTÍCIAS BREVES Legislação Dezembro de 2010

Violação de Providência Cautelar - Crime de


Desobediência Qualificada
Acórdão 10/2010 16/12/2010 - Em processo por crime
de desobediência qualificada decorrente de violação de
providência cautelar, previsto e punido pelos artigos
Procuradores substitutos com salários em atraso 391.º do Código de Processo Civil e 348.º, n.º 2, do
Pelo menos cerca de uma dezena de representantes Código Penal, o requerente da providência tem
do Ministério Público, juristas que exercem as funções legitimidade para se constituir assistente
de procuradores adjuntos por falta destes Lei da Rádio
profissionais, estão com os salários em atraso. A Lei 54/2010 24/12/2010 - Aprova a Lei da Rádio,
maioria está a trabalhar desde finais de Setembro revogando a Lei n.º 4/2001, de 23 de Fevereiro
sem ter recebido qualquer remuneração.
Público Actividade de Segurança Privada
Decreto-Lei 135/2010 27/12/2010 - Revê as regras
Gestores de insolvência recebem com vários aplicáveis à emissão de alvarás e licenças, bem como
meses de atraso respectivos averbamentos, para o exercício de
A lei prevê uma remuneração fixa de 2000 euros por actividades de segurança privada e procede à terceira
cada processo que acompanham, bem como uma alteração do Decreto-Lei n.º 35/2004, de 21 de
provisão de 500 euros para suportar as despesas Fevereiro
iniciais. No entanto, as notas de pagamento chegam a IVA
aparecer sete meses depois de serem destacados. Decreto-Lei 134/2010 27/12/2010 - Altera o Código do
Público IVA e o Regime do IVA nas Transacções
Intracomunitárias, ao abrigo da autorização legislativa
constante do artigo 129.º da Lei n.º 3-B/2010, de 28 de
Abril, e transpõe o artigo 3.º da Directiva n.º 2008/8/CE,
do Conselho, de 12 de Fevereiro, a Directiva n.º
2009/69/CE, do Conselho, de 25 de Junho, e a
Dezenas de juízes à espera do salário de Directiva n.º 2009/162/UE, do Conselho, de 22 de
Dezembro Dezembro
Há um grupo de três dezenas de juízes ao qual não
foi pago o ordenado deste mês ou outros subsídios. Medidas de Consolidação Orçamental
Depois dos problemas com o pagamento de facturas Decreto-Lei 137/2010 28/12/2010 - Aprova um
que levaram há dias ao corte de água e de telefones conjunto de medidas adicionais de redução de despesa
nalguns tribunais, a questão financeira começa a ser com vista à consolidação orçamental prevista no
um problema, mas os responsáveis pelo Ministério da Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) para
Justiça garantem que, desta vez, tudo não passou de 2010-2013
uma lamentável falha e que a situação está em vias
de ser reparada. Resolução do Conselho de Ministros 101-A/2010 1.º
Público Suplemento 27/12/2010 - Concretiza medidas de
consolidação orçamental previstas na lei do Orçamento
Em seis anos, oito mil advogados deixaram a do Estado para 2011 e no Programa de Estabilidade e
profissão Crescimento e implementa um sistema especial de
"Não há clientes para tantos advogados", considera o controlo trimestral da despesa pública para o ano de
bastonário, António Marinho e Pinto, afirmando que 2011
esta situação é "um exemplo típico da massificação Microcrédito
da advocacia", fenómeno ao qual declarou "guerra" Portaria 1315/2010 28/12/2010 - Determina quais as
desde o início do seu mandato. "Não há trabalho para actividades económicas que podem ser objecto das
os 27.500 advogados que exercem em Portugal", diz. operações de microcrédito bem como os montantes
Público máximos dos respectivos financiamentos

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