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O processo de Modelação

da Análise Estruturada

Software Engineering, 5ªed., Pressman - Cap.12


http://www.pressman5.com ou http://www.mhhe.com/pressmann
Modern Systems Analysis & Design, 2ª ed., Hoffer et al. - Cap. 8-10
http://hepg.awl.com
Análise Estruturada Moderna, Yourdon - Cap. 8-14

António Tavares, 2000/2001 Análise e Especificação de Sistemas de Informação Cap. 4, Acetato 1


Índice
1. Perspectiva geral do processo de análise
2. O processo de Modelação
3. A estrutura e os elementos do Modelo da Análise
4. O ponto de partida - “Declaração de âmbito”
5. Sumário

António Tavares, 2000/2001 Cap 4 - O Modelo da Análise Acetato 2


1. Perspectiva geral do processo de Análise
• Num trabalho conjunto com o “cliente” definir requisitos ao “nível do
produto” - o que o produto deve fazer

)Construir o modelo de análise - organizar os requisitos anteriores


– particiona o problema
construir
construir
– define dados um
umprotótipo
protótipo
– define funções
– representa comportamento o desenvolver rever
descoberta
problema dedescoberta desenvolveraa a
derequisitos
requisitos especificação
especificação especif.

• Prototipagem de áreas de incerteza


criar
criarmodelos
modelos
• Desenvolver uma especificação de análise
de análise
que irá conduzir o Projecto de
SW (Design)
• Conduzir revisões técnicas formais da especificação
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2. O Processo de Modelação
• O Processo de Modelação da Análise é uma actividade de construção de
modelos através dos quais são organizados e representados os requisitos do
SW - dados, função e comportamento.

• Estes modelos são fáceis de: entender; rever; corrigir; completar; verificar a
sua consistência - e captam a essência do que tem de ser construído.

• O Modelo da Análise é a 1ª representação técnica do sistema e é na prática


um conjunto de modelos - Modelos de dados, Modelos funcionais e Modelos
de Comportamento

• Qual a sua importância ?


– A Modelação da Análise representa os requisitos do SW sobre três
perspectivas “dimensões” aumentando a probabilidade de descoberta de
erros, detecção de inconsistências e descoberta de omissões.
– O modelo serve como fundamento para o Projecto de SW e como base
para a criação de uma especificação
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O Processo de Modelação

• A Análise Estruturada (i.e. a Análise de Requisitos segundo a


abordagem clássica)
– é essencialmente uma actividade de construção de modelos
– não é um único método aplicado uniformemente por todos os que o usam.
• A Análise Estruturada é uma amalgama de métodos que evoluíram ao
longo de mais de 30 anos na procura de um processo estruturado para a
Análise de Requisitos com base na construção de modelos

• Obras de referência:
– 1979 - DeMarco “Structured Analysis and System Especification”
– 1982 - Gane e Sarson “Structured System Analysis”

9 aspectos de controlo e comportamento dos SIs em Tempo-Real são introduzidos por:


– 1985 - Ward e Mellon “Structured Development for Real-Time System”
– 1987 - Hartley e Pirbhai “Strategies for for Real-Time System Especification”

– 1989 - Yourdon “Modern Structured Analysis”

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3. A estrutura e os elementos do Modelo da Análise
• O Modelo da Análise tem de alcançar três objectivos primários:
– descrever o que o cliente quer
– estabelecer a base para a criação do projecto (design) do SW
– definir um conjunto de requisitos que podem ser validados posteriormente

Descrição de Especificação
Objectos de do Processo
Dados (PSPEC)
Modelo Diagrama
Modelo
Diagrama de
de Dados Entidades e de Fluxo Funcional
Relaciona- de Dados
-mentos (DFD)
(DER) Dicionário
de Dados

Diagrama de
Transição de Estados
(DTE)
Modelo do
Especificação de Controlo Comportamento
(CSPEC)

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A estrutura e os elementos do Modelo da Análise

• Dicionário de dados
– um repositório que contém descrições de todos os objectos de dados
consumidos ou produzidos pelo SW

• DER (Diagrama de Entidades e Relacionamentos)


– descreve os relacionamentos entre objectos de dados
– é a notação usada para conduzir a actividade de modelação de dados
– os atributos de cada objecto de dados que aparece num DER são
descritos usando uma Descrição do Objecto de Dados

• DFD (Diagrama de fluxo de dados) - serve dois propósitos


– fornece uma indicação de como os dados são transformados à medida
que se movem no sistema
– indica as funções e sub-funções que transformam os fluxos de dados
– a descrição de cada função presente no DFD está contida numa
Especificação de Processo (PSPEC)
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A estrutura e os elementos do Modelo da Análise

• DTE (Diagrama de transição de estados)


– indica como o sistema se comporta em consequência de eventos externos
– o STD representa os vários modos de comportamento (estados) do
sistema, e a maneira como são feitas as transições de estado para estado

• Modelo de análise = conjunto de diagramas, especificações,


descrições e dicionário de dados

• Siglas equivalentes:
– DER (Diagrama de Entidades e Relacionamentos) = ERD (Entity Relation Diagram)
– DFD (Diagrama de fluxo de dados) = DFD (Data Flow Diagram)
– DTE (Diagrama de transição de estados) = STD (State Transition Diagram)

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4. O ponto de partida - “Declaração de âmbito”
Ö Declaração de âmbito - uma descrição relativamente breve do
sistema a construir
– indica os dados de entrada e de saída e a funcionalidade básica
– indica processamento condicional (de alto nível)
– indica certas restrições e limitações

• A declaração de âmbito pode ser adquirida a partir de:


– Do documento de trabalho da equipa FAST
– Um conjunto de casos de uso (use-cases)

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4. O ponto de partida - “Declaração de âmbito”
• A declaração de âmbito tem de ser analisada (“parsed”) para extrair
informação no domínio dos dados, funcionalidade e comportamento

• Identificar Objectos e Operações


– definir os “objectos” sublinhando os nomes (substantivos) na declaração
de âmbito
• produtores/consumidores de dados
• lugares onde são armazenados dados
• itens de dados “compostos”
– definir “operações” com sublinhado duplo em todos os verbos activos
• processos relevantes para a aplicação
• transformações de dados
– considerar outros “serviços” que irão ser requeridos pelos objectos

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5. Sumário
• usando DERs, cria-se uma representação de todos os objectos de
dados que são importantes para o sistema
• diagramas de controlo de fluxo de dados DFDs são usados como
uma base para a representar a transformação de dados e controlo
• ao mesmo tempo, estes modelos são usados
– para criar um modelo funcional do SW
– para fornecer um mecanismo para particionar a funcionalidade
• um modelo do comportamento é criado usando o DTE
• o conteúdo dos dados é desenvolvida num Dicionário de dados
• especificações de Processos (PSPEC) e de Controlo (CSPEC)
fornecem detalhes os adicionais
• A notação original para a Análise Estruturada foi desenvolvida para
aplicações convencionais de processamento de dados, mas
extensões tornam agora possível que o método seja aplicado a
Sistemas de Tempo Real
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