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O Que é o Computador ?
O computador é uma máquina, programada pelo homem, capaz de receber, processar,
armazenar e transmitir dados. Sendo composto por duas partes: Hardware e Software. O
software é a parte lógica do sistema. São os chamados programas e aplicativos. Veremos
mais adiante detalhes de vários softwares.
O hardware é a parte física do sistema. É a máquina propriamente dito. É a parte tangível.
Firmware (Boot)
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AE RO PORTOS
O COMPUTADOR E SEUS COMPONENTES
BRASILE IROS
Hardware
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PROCESSANDO OS DADOS
Quase tudo, antes de ir para o processador, tem de passar pela Memória Principal. Assim, a
CPU está constantemente acessando a memória. Os dados entram no computador por
algum periférico, como um teclado, e a CPU os coloca na memória. Quando da execução
de um programa, antes, ele "sobe" para a memória. Só então a CPU começa a executar o
programa, linha por linha, como se fosse uma receita de bolo. A CPU tem um registrador
interno sinalizando qual linha do programa está em execução. As linhas de programas
solicitam dados, que a CPU vai buscar também na memória e, muito provavelmente gera
resultados. Os dados resultantes de um processamento podem até sair diretamente da CPU
para um periférico de saída, mas muito provavelmente, antes, estes resultados também
serão alocados na memória.
Por isso que a CPU não consegue "viver" sem esta tal de "Memória Principal", também
chamada de memória RAM (Random Access Memory, ou memória de acesso aleatório). A
memória RAM também é chamada de memória volátil, isto porque o chip utilizado para
esta memória necessita de eletricidade para manter os dados. Assim, quando o computador
é desligado, ou mesmo na falta de energia elétrica, a memória RAM é apagada.
Note que a RAM é totalmente diferente da ROM. A RAM pode, e deve, ser alterada, a
qualquer momento; a ROM é de somente leitura, não podendo ser alterada. A RAM
depende da eletricidade e, na sua falta, é perdida; a ROM não depende de eletricidade e não
se perde quando o computador é desligado. Aliás, a principal função da ROM é guardar o
programa de boot quando a máquina está desligada. E finalmente, os chips utilizados pela
ROM e pela RAM são diferentes.
Dá para imaginar que os dados têm que caminhar dentro da máquina, ou seja, os dados
precisam ser levados dos periféricos de entrada para a CPU, da CPU para a memória, da
memória para a CPU ou para os periféricos de saída. Existem para isso uma imensa rede de
"caminhos e estrada" para o trânsito dos bits, chamado de barramento. Dentro do
computador existem vários tipos de barramento como o ISA, VESA, PCI, AGP, etc. A
diferença reside na velocidade alcançada em cada um deles. Mas, mesmo o mais veloz dos
barramentos, é muito lento em comparação à CPU, representando também outro gargalo na
velocidade de processamento.
Note que cada periférico, bem como cada barramento, memória e CPU tem a sua própria
velocidade. E no entanto, cada um destes componentes de hardware precisa se comunicar
com os outros. É lógico portanto que precisamos ter "alguém" que coloque ordem nesta
bagunça, fazendo o papel de um "guarda de trânsito". Para tanto foi inventado o clock, cujo
papel é sincronizar a comunicação entre todas as partes de um computador. O clock gera
pulsos (pulsos de clock), sinais elétricos, em determinada freqüência, que se propaga por
toda a máquina. A comunicação entre os periféricos e CPU se dá sempre num pulso de
clock, nunca "no meio" do pulso. Assim, existe um sincronismo na comunicação, sem que
isto afete a velocidade particular de cada parte do hardware. A freqüência de clock dos
computadores é medida em MHz (megahertz).
Logicamente, de maneira geral, quanto maior o clock do computador, mais rápido será o
processamento. No entanto, como vimos, existem muitos e muitos detalhes que influenciam
a velocidade total de processamento, sendo o clock apenas um destes fatores.
Antigamente, ainda era usado mais um componente de hardware para maximizar o poder de
processamento de uma máquina. O chamado coprocessador (aritmético). Como o nome diz,
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Teclado
Dispositivo padrão para a entrada de dados. Basicamente, o teclado mais utilizado hoje é o
de membrana, que é mais barato, apesar de menos durável. Outro tipo que já foi muito
utilizado é o teclado indutor. Hoje também está em modo os teclados ergonômicos, com
formato que propicia uma postura natural das mãos, minimizando riscos à saúde.
Mouse
Scanner
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Baseia-se na captura e análise de luz refletida ou não (áreas brancas e pretas, refletoras ou
não).
Câmera de vídeo
Câmera de vídeo digital, onde as imagens são digitalizadas por um transistor foto-sensor,
em vários quadros. Parecido com a câmera de fita.
Câmera Digital
CD-ROM
Compact Disk – Read Only Memory disco compacto de apenas leitura. Este periférico,
como o nome diz, é de apenas leitura, ou seja, um dispositivo normal de CD-ROM só
consegue ler o CD (disco), não conseguindo alterá-lo, ou seja, gravar ou apagar dados.
Desenvolvido pela indústria fonográfica, hoje é largamente utilizado na informática, devido
sua capacidade de armazenar dados digitais, sejam eles som, imagens, vídeo, texto, banco
de dados etc.
Este dispositivo baseia-se em tecnologia óptica, onde um feixe de luz (laser) é emitido
sobre a superfície reflexiva irregular do disco e um sensor capta a variação da reflexão
deste feixe. O sensor, recebendo ou não o reflexo do feixe luminoso, codifica, ou seja, gera
impulso elétrico, para os bits 0 ou 1.
A grande vantagem do CD-ROM é sua grande capacidade de armazenamento (em torno de,
no máximo, 650 MB). Isto facilitou o desenvolvimento e distribuição de aplicativos
multimídia, como enciclopédias e jogos, além dos softwares normais. Além disso o CD
apresenta "prazo de validade" maior que os disquetes, ou seja, os dados gravados no CD
são mais confiáveis, não sujeitos à desmagnetização.
Os drives de CD-ROM são caracterizados pela sua velocidade de leitura, estando hoje por
volta de 32x (velocidades). Na realidade, devido à constante evolução tecnológica, este
número já pode ter sido alterado. Cada velocidade corresponde a 150 KB/s (1x=150
quilobytes por segundo).
Nos chamados Kit Multimídia, além do drive de CD-ROM o pacote vem com uma placa de
som de 16, 32 ou 64 bits, que permite ao computador reproduzir sons em simulação estéreo.
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DVD-ROM
Digital Video Disk – Read Only Memory ou Digital Versatily Disk – Read Only Memory.
O DVD é muito parecido com o CD, mesmo em tecnologia. A sua grande diferença reside
no fato da maior capacidade de armazenamento do DVD, podendo chegar a 4,7 GB por
lado do disco. Isto possibilita a digitalização de filmes de longa metragem, com som
qualidade de CD, e várias dublagens e legendas em vários idiomas. Apesar de ter
desenvolvimento visando a indústria cinematográfica, qualquer arquivo digital pode ser
vinculado num DVD, como enciclopédias multimídias. Devido ao medo de pirataria, as
indústrias cinematográficas, dividiram o globo em regiões onde as especificações em cada
uma delas são únicas. Isto vem refreando o desenvolvimento do mercado do DVD, mas
muitos acreditam que é uma questão de tempo até o CD substituir totalmente o DVD.
Apesar de não ser usual, os drives de DVD também apresentam velocidades, de 20x e 24x
(mais conhecido como primeira e segunda gerações).
Num Kit DVD encontramos, além do drive, uma placa de compressão de vídeo, padrão
MPEG 2. Acrônimo de Moving Picture Experts Group, equipe de trabalho da International
Standards Association, ISO, que define especificações para a produção de vídeo. O padrão
MPEG-2, pode operar com imagens até 1280x720 pixels, a 60 quadros por segundo (a
chamada qualidade de televisão é de 30 quadros por segundo) e som com qualidade de CD.
Mesa Digitalizadora
Periférico de entrada, muito utilizado no setor de artes gráficas e engenharia, que digitaliza
os movimentos de uma caneta óptica em uma superfície especial. Na realidade existem
vários tipos de mesas digitalizadoras para os mais variados fins.
Impressoras
Periférico clássico de saída vem tendo grande desenvolvimento nos últimos anos. Podemos
dividir as impressoras, didaticamente, em grupos:
De Impacto
Matriciais
Apesar de antigas, são muito utilizadas em corporações e em qualquer ambiente onde seja
importante a impressão de várias vias de um documento, por folhas carbonadas.
Utiliza uma matriz de agulhas, podendo ser disparadas independentemente, que batem em
uma fita tintada e imprimem, por impacto, uma folha de papel, do outro lado da fita.
Existem vários modelos de impressoras, divididas em 7, 9, 18 ou 24 agulhas. Quanto maior
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Jato de Tinta
Difusão de Cera
Tecnologia parecida com a jato de tinta, com a diferença que é utilizado cera (líquida ou
sólida) ao invés de tinta. A vantagem consiste que a impressão é impermeável, podendo ser
utilizada para material que será exposto às intempéries (sinalização externa). No entanto,
são muito mais caras que as jato de tinta.
Fusão Térmica
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Laser
Muito utilizadas no meio corporativo devido a sua maior velocidade e melhor qualidade de
impressão. Apesar de hoje já termos impressoras laser de baixo custo, uma impressora
robusta ainda é muito cara.
Existem impressoras laser tanto Preto e Branca, como coloridas. A resolução varia de 600 a
2.400 dpi, e velocidades entre 4 a 32 ppm.
Sua tecnologia baseia-se na magnetização (ou desmagnetização) diferencial de um cilindro
que, ao passar por um reservatório de toner magnético, atrai partículas e as deposita na
folha de papel. Esta folha passa por um extrusor que amolece o toner e dilata as fibras do
papel, permitindo a sua impregnação.
Monitores
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Disquetes
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Disquete é o diminutivo de disco e ainda é um meio muito utilizado para guardar arquivos e
transportá-los. Também conhecido como FLOPPY DISK ou DISCO FLEXÍVEL.
Antigamente existia um tipo de disquete chamado de 5 ¼ (tamanho em polegadas
de seu diâmetro). As máquinas atuais não têm mais o drive para este tipo de
disco, mas é comum em máquinas mais antigas. Estes disquetes tinham
capacidades de 360 KB (simples densidade) e 1,2 MB (dupla densidade). Para se
utilizar um disquete de dupla densidade deveríamos ter um drive de dupla
densidade no computador. Este drive conseguia ler e escrever em disquetes de
dupla densidade, logicamente, e também podia ler disquetes de baixa densidade.
No entanto, se o computador tivesse um drive de baixa densidade, ele só
conseguiria ler e gravar disquetes de baixa densidade, não conseguindo nem ler
os disquetes gravados em alta densidade.
Já o disquete de 3 ½ (polegadas de diâmetro) têm capacidades de 720 KB (baixa
densidade), 1,44 MB (alta densidade) e 2,88 MB (dupla densidade). Do mesmo modo, para
uso de disquetes em dupla densidade precisamos de um drive de dupla densidade e para uso
de disquetes de alta densidade precisamos de um drive de alta densidade. O que tornou-se
padrão, hoje, no mercado são os disquetes de 3 ½ , de alta densidade, ou seja, com
capacidade de 1,44 MB.
Os sistemas operacionais comuns em PCs, para utilizarem os discos, precisam formatá-los
(dar um formato). O sistema DOS e windows divide o disco em vários círculos
concêntricos, chamadas trilhas. Cada trilha é dividida em espaços de tamanho fixo,
chamados setores. O tamanho do setor depende da capacidade do disco, mas representa a
menor área de gravação possível. Isto quer dizer que, mesmo ao gravar um dado com o
tamanho de meio setor, ele ocupará todo o setor, havendo um certo desperdício de espaço
no disco.
Para o sistema ter controle do que e onde está sendo gravado no disco, ele gera uma tabela,
um índice, na primeira trilha, primeiro setor, chamado, setor de inicialização do disco. Esta
tabela é conhecida como tabela FAT (File Allocatiom Table, ou tabela de alocação de
arquivos). O DOS, Windows 3.x e Windows 95, utilizam uma FAT chamada FAT 16 (onde
são usados 16 bits de controle). Já o Windows 98 (e o Windows 95 versão OSR 2) utilizam
uma FAT 32. Devido a uma limitação do DOS, com a FAT 16, só era possível reconhecer
discos com até 2 GB. Com a FAT 32 isto já não é um problema, além do que ela permite
que, em discos de grande capacidade (acima de 1 GB), consiga-se utilizar setores menores,
economizando espaço em disco.
Este é o sistema básico de armazenamento em disco: utiliza-se um disco formatado em
trilhas e setores, orientados por uma tabela FAT, que serve como um índice, dizendo o que
tem no disco, onde está gravado, tamanho do arquivo, data de criação, data da última
alteração etc. Os sistemas operacionais ao efetuar a tarefa de deleção (apagar um arquivo
em disco) na realidade somente atualizam a FAT, disponibilizando o espaço.
Outra característica deste sistema é que os arquivos são sempre gravados a partir do
primeiro setor livre. Isto, aliado ao sistema de deleção de arquivos, pode ocasionar, com o
uso, a chamada fragmentação de arquivos. Isto ocorre quando os arquivos não são gravados
em setores contíguos, dando mais trabalho a cabeça de leitura e gravação que têm que
"correr atrás" de vários "pedaços" para recuperar o arquivo. Os sistemas operacionais têm
programas utilitários para resolverem este problema (DEFRAG do DOS e o
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Hard Disk
Este é um periférico essencial nos computadores atuais. Sem ele não podemos fazer quase
nada em termos de processamento e muitas vezes é um limitador. Também conhecido como
WINCHESTER, DISCO RÍGIDO, DISCO FIXO, H.D.. Outros ainda o designam como
Memória de Armazenamento ou Memória Secundária, podendo funcionar também como
Memória Auxiliar e Memória Virtual, apesar de não serem sinônimos e nem obrigatórios.
O HD é um disco de alta capacidade de armazenamento, tendo capacidade mínima, hoje de
1 GB, recomendada de 2 a 4 GB, mas podendo ser muito maior. As características de
funcionamento e manutenção são as mesmas já descritas no item anterior. Uma
característica deste periférico, além da sua capacidade, é a velocidade de rotação (quanto
maior a velocidade rotacional do motor de um HD, mais alta é a taxa de transferência de
dados). Os mais populares, com capacidades de 1 a 2 GB, atingem 5.400 rpm (rotações por
minuto), enquanto os modelos topo de linha chegam a 7.200 rpm. Por exemplo, a Seagate
tem um HD de 10.000 rpm (Cheetah), com taxa de transferência de 16,8 MB/s (cerca de
40% mais rápido que a média).
Em sua grande maioria, os HDs são de interface IDE (tipo de interface em que o periférico
é fornecido com seu próprio sistema controlador). HDs de alta performance trabalham em
outro tipo de interface, chamada SCSI, que permite a integração de vários periféricos.
CD-R e CD-RW
O drive de CD-R difere de um drive de CD-ROM normal pois consegue gravar CDs
virgens. São os chamados CDs graváveis. No entanto, uma vez gravado o CD-R
transforma-se em um CD-ROM, ou seja, não pode ser mais alterado ou apagado.
Já o CD-RW, e seu drive, são conhecidos como regraváveis. Consegue-se gravar, apagar e
regravar um mesmo CD. Note que este drive utiliza um tipo especial de CD (diferente dos
CD virgens), e que as regravações não são ilimitadas (como é potencialmente o caso de um
HD). Além disto ainda existe uma certa incompatibilidade entre as marcas de CD-RW.
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Devido ao seu barateamento estão se tornando populares. Estes periféricos utilizam como
tecnologia básica um feixe de luz para dirigir as gravações e leituras magnéticas. Isto
melhora muito a performance das unidades de disco, conseguindo-se maior capacidade de
armazenamento e maior velocidade de leitura e gravação.
Como exemplo podemos citar o Iomega Jazz drive (discos removíveis de 1 GB), Iomega
Zip drive (discos removíveis de 100 MB) e o Super Disk. Estes periféricos são muito
utilizados para o armazenamento e transporte de arquivos grandes, e também para os
serviços de Backup.
Backup é outra prática importantíssima em informática. Como todos os meios magnéticos
são passíveis de perda, é muito importante ter-se uma cópia de segurança dos arquivos de
dados importantes (o backup). Esta prática, geralmente, consiste em fazer-se uma cópia de
arquivos que estão no HD do computador e guardá-la em local seguro. Devido a grande
quantidade de arquivos que precisam ser backupeados, muitas vezes a utilização de
disquetes torna-se proibitivo. É comum utilizarmos técnicas de compressão de arquivos e
unidades de alta capacidade de armazenamento.
MODEM
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Sistemas Operacionais
Gerenciam o funcionamento do computador, seus periféricos e programas. Como já foi
dito, no final da fase de Boot, o computador busca pelo Sistema Operacional. Geralmente, o
computador procura-o primeiro em seu HD e, se não o encontrar, procura no drive A (drive
de disco flexível). Se o sistema operacional não for encontrado o computador para e pede
que lhe forneça o sistema. Assim, um computador sem sistema operacional é uma caixa
vazia, pois não se pode fazer nada com ele.
O sistema operacional de um computador é um conjunto de programas básicos que estão
intimamente ligados à máquina. Software não gosta de "mexer" com o hardware. São
mundos totalmente distintos. Um é pura lógica, outro é físico. No entanto, para que possa
haver o processamento existe a necessidade de interação entre o software e o hardware. Por
exemplo: é preciso gravar um arquivo no disco, imprimir um relatório, apresentar um
gráfico no monitor, "escutar" o teclado, etc.
O BIOS é um sistema básico de entrada e saída de dados. Mas não é o suficiente para
operar e gerenciar toda a máquina. Ele é carregado do chip de ROM para poder entender
como carregar o sistema operacional, que fará o verdadeiro trabalho junto com o hardware.
Todos os outros programas dependem do sistema operacional. Quando um processador de
texto manda um arquivo para impressão, não é ele, processador de texto, que realmente faz
o trabalho de impressão. O processador de texto pede ao sistema operacional e este é que
faz a impressão. Da mesma forma, quando uma planilha eletrônica quer abrir um arquivo
que está gravado no disco, ela pede ao sistema operacional que faça este trabalho.
Além disso, o sistema operacional determina o potencial de funcionamento da máquina. Por
exemplo, se o sistema operacional não reconhecer a existência de um drive de CD-ROM na
máquina, nenhum outro programa poderá utilizar este recurso, mesmo que ele esteja
presente.
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Por isto o sistema operacional é tão importante para um computador. Um bom sistema
operacional dá estabilidade, confiança, credibilidade e velocidade no processamento, além
de definir as possibilidades de operação. Um problema no sistema operacional pode travar
toda a máquina.
Exemplos de sistemas operacionais: UNIX, PC-DOS, MS-DOS, Windows 95, Windows
98, AS 400, Linux etc.
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