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AEROPORTO INTERNACIONAL PINTO MARTINS

INFORMÁTICA SOLIDÁRIA – MÓDULO I


AE RO PORTOS
O COMPUTADOR E SEUS COMPONENTES
BRASILE IROS

O Que é o Computador ?
O computador é uma máquina, programada pelo homem, capaz de receber, processar,
armazenar e transmitir dados. Sendo composto por duas partes: Hardware e Software. O
software é a parte lógica do sistema. São os chamados programas e aplicativos. Veremos
mais adiante detalhes de vários softwares.
O hardware é a parte física do sistema. É a máquina propriamente dito. É a parte tangível.

 Firmware (Boot)

A fase de firmware é talvez a fase mais importante no funcionamento de um computador. É


a fase de inicialização, também chamado de boot da máquina. É a fase compreendida entre
o momento que você liga o computador até o término do carregamento do sistema
operacional.
O computador, como toda e qualquer máquina não têm inteligência ou mesmo consciência
de sua existência. Cada vez que ligamos o computador é como se ele estivesse "nascendo"
novamente. Temos que ensinar tudo a esta máquina... Como fazer para aceitar uma letra,
como comunicar-se com o monitor, como "conversar" com o Hard Disk etc. O único modo
de "ensinar" o computador a fazer qualquer coisa é através de programas (software). Assim
existe um conjunto de software básico que tem de entrar em ação até mesmo antes do
carregamento do sistema operacional. Sem este "soft" o computador não pode ser
inicializado. Estes programas vêm gravados em um chip especial que faz parte da máquina.
Ou seja, o computador vem com o firmware de fábrica.
Para garantir que este programa não será alterado ou apagado, o usuário não tem acesso a
ele. É a chamada ROM do computador (Read Only Memory ou Memória de Somente
Leitura, também conhecida como Memória Não Volátil). A ROM é baseada em chips
semicondutores que contém instruções e dados cujo conteúdo pode ser lido mas não
modificado. Para criar o chip de ROM o projetista fornece ao fabricante as instruções ou os
dados que serão gravados.
Temos hoje outros tipos de chips ROM, como a PROM (Programmable Read Only
Memory, ou memória de leitura programável). O chip de PROM vem "em branco" e pode
ser gravado por um dispositivo chamado de programador de PROM. Depois que um chip
PROM é programado seu conteúdo não pode mais ser modificado.
Outro chip é a EPROM (Eraseble Programmable Read Only Memory, ou memória de
leitura apagável e programável). Este chip possibilita ser apagado pela sua exposição à luz,
e gravado num programador de PROM. Diferente do EEPROM (Eletrically Eraseble
Programmable Read Only Memory, ou memória de leitura eletricamente apagável e
programável) que pode ser apagada através da aplicação de um sinal elétrico.
Assim, ao ligarmos a máquina, ela passa por uma série de estágios pertencentes à fase de
boot. Estes estágios são regidos por programas gravados na ROM e não podem ser
alterados pelo usuário. O primeiro estágio de boot faz um teste geral na máquina, para saber
o que este computador tem de periféricos e se os principais estão funcionando
(respondendo). Depois ele compara o resultado a uma tabela interna, a CMOS, para ver se
tudo confere. Da CMOS o computador retira também a data e a hora (esta tabela é mantida
por uma bateria). Feito isto, na próxima fase é carregado o BIOS (Basic Input Output

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System, ou sistema básico de entrada e saída) que "ensina" o computador os rudimentos de


comunicação com o mundo exterior e manipulação de arquivos. Por fim, o computador
procura e carrega o sistema operacional e está pronto para operar, terminando seu boot.
Se qualquer problema ocorrer durante esta fase (como falta de teclado, pane no Hard Disk,
memória com falhas ou mesmo falta de sistema operacional) o boot é interrompido e a
máquina não pode ser inicializada.

 Hardware

O hardware de um computador é composto pela CPU + Periféricos. A CPU ou UCP


(Unidade Central de Processamento de Dados), também chamada de processador ou
microprocessador, é o cérebro do computador. É na CPU que são feitos os cálculos lógicos
e aritméticos e o controle de toda a máquina. Podemos até mesmo dizer que o computador é
a CPU, o resto são periféricos.
A CPU é dividida em duas partes: a ULA (unidade lógica e aritmética) e a UC (unidade de
controle). A UC controla, direta ou indiretamente, toda a máquina, até mesmo a ULA. A
UC cuida do endereçamento de memória, colocando e retirando dados, manda os dados
para a ULA, juntamente com as operações que ela deve realizar, e ainda confere os
resultados devolvidos pela ULA.
A CPU ou processador do computador, é um Circuito Impresso (chip) de vital importância
da máquina, mas não é o único. Dentro de um chip tem-se o equivalente a milhões de
transistores. Por exemplo, um Pentium Pró tem o equivalente a 5,5 milhões de transistores
ligados com trilhas de 0,35 mícrons. O processador da Intel Merced (esperado para o final
do ano 2.000), deve atingir 10 milhões de transistores e 0,25 mícron de trilha. Mas, a
capacidade de se fazer processadores com mais e mais transistores é limitada. Especula-se
que o máximo que se pode chegar é um total de 200 milhões de transistores com trilhas de
0,2 mícrons.

Mas, apesar da grande


importância da CPU,
sozinha, ela não faz nada.
A CPU precisa de no
mínimo alguns
periféricos básicos para
seu funcionamento. A
seguir temos um esquema
do funcionamento do
computador, com
destaque para a CPU e
seu periférico
inseparável, sem o qual a
CPU não é nada, a memória.

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PROCESSANDO OS DADOS

Quase tudo, antes de ir para o processador, tem de passar pela Memória Principal. Assim, a
CPU está constantemente acessando a memória. Os dados entram no computador por
algum periférico, como um teclado, e a CPU os coloca na memória. Quando da execução
de um programa, antes, ele "sobe" para a memória. Só então a CPU começa a executar o
programa, linha por linha, como se fosse uma receita de bolo. A CPU tem um registrador
interno sinalizando qual linha do programa está em execução. As linhas de programas
solicitam dados, que a CPU vai buscar também na memória e, muito provavelmente gera
resultados. Os dados resultantes de um processamento podem até sair diretamente da CPU
para um periférico de saída, mas muito provavelmente, antes, estes resultados também
serão alocados na memória.
Por isso que a CPU não consegue "viver" sem esta tal de "Memória Principal", também
chamada de memória RAM (Random Access Memory, ou memória de acesso aleatório). A
memória RAM também é chamada de memória volátil, isto porque o chip utilizado para
esta memória necessita de eletricidade para manter os dados. Assim, quando o computador
é desligado, ou mesmo na falta de energia elétrica, a memória RAM é apagada.
Note que a RAM é totalmente diferente da ROM. A RAM pode, e deve, ser alterada, a
qualquer momento; a ROM é de somente leitura, não podendo ser alterada. A RAM
depende da eletricidade e, na sua falta, é perdida; a ROM não depende de eletricidade e não
se perde quando o computador é desligado. Aliás, a principal função da ROM é guardar o
programa de boot quando a máquina está desligada. E finalmente, os chips utilizados pela
ROM e pela RAM são diferentes.
Dá para imaginar que os dados têm que caminhar dentro da máquina, ou seja, os dados
precisam ser levados dos periféricos de entrada para a CPU, da CPU para a memória, da
memória para a CPU ou para os periféricos de saída. Existem para isso uma imensa rede de
"caminhos e estrada" para o trânsito dos bits, chamado de barramento. Dentro do
computador existem vários tipos de barramento como o ISA, VESA, PCI, AGP, etc. A
diferença reside na velocidade alcançada em cada um deles. Mas, mesmo o mais veloz dos
barramentos, é muito lento em comparação à CPU, representando também outro gargalo na
velocidade de processamento.
Note que cada periférico, bem como cada barramento, memória e CPU tem a sua própria
velocidade. E no entanto, cada um destes componentes de hardware precisa se comunicar
com os outros. É lógico portanto que precisamos ter "alguém" que coloque ordem nesta
bagunça, fazendo o papel de um "guarda de trânsito". Para tanto foi inventado o clock, cujo
papel é sincronizar a comunicação entre todas as partes de um computador. O clock gera
pulsos (pulsos de clock), sinais elétricos, em determinada freqüência, que se propaga por
toda a máquina. A comunicação entre os periféricos e CPU se dá sempre num pulso de
clock, nunca "no meio" do pulso. Assim, existe um sincronismo na comunicação, sem que
isto afete a velocidade particular de cada parte do hardware. A freqüência de clock dos
computadores é medida em MHz (megahertz).
Logicamente, de maneira geral, quanto maior o clock do computador, mais rápido será o
processamento. No entanto, como vimos, existem muitos e muitos detalhes que influenciam
a velocidade total de processamento, sendo o clock apenas um destes fatores.
Antigamente, ainda era usado mais um componente de hardware para maximizar o poder de
processamento de uma máquina. O chamado coprocessador (aritmético). Como o nome diz,

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o coprocessador era um segundo processador que auxiliava o primeiro nos cálculos


aritméticos. Este hardware era utilizado em equipamentos antigos quando usados em áreas
que exigiam muito cálculo, como desenhos de CAD. Era uma peça opcional devido ao seu
alto custo. Hoje em dia o coprocessador já vem integrado à CPU.

1. Periféricos de Entrada (Input)


Como o nome diz, é o hardware utilizado para a entrada de dados, informações e comandos
na máquina.

Teclado

Dispositivo padrão para a entrada de dados. Basicamente, o teclado mais utilizado hoje é o
de membrana, que é mais barato, apesar de menos durável. Outro tipo que já foi muito
utilizado é o teclado indutor. Hoje também está em modo os teclados ergonômicos, com
formato que propicia uma postura natural das mãos, minimizando riscos à saúde.

Mouse

Dispositivo apontador muito utilizado em ambientes gráficos, como o windows 3.x e


windows 9x, apesar de sua existência ser antiga, ainda no tempo do DOS. O tipo mais
utilizado é o serial, padrão windows, geralmente instalado na porta COM 1. O padrão IBM,
e alguns Compac, utiliza mouse PS 2.

Scanner

Dispositivo digitalizador de imagens. Seu funcionamento consiste na iluminação da página


e captação da luz refletida. Um chip sensível à luz, codifica cada ponto de imagem em
dados digitais.
Os scanners podem ser coloridos ou Preto e Branco. De mão ou de mesa. Outra
característica é sua resolução óptica, ou seja, até quantos pontos podem ser detectados e
isolados por unidade linear, numa imagem. Isso define a nitidez que a imagem pode
assumir pois, quanto maior a resolução mais nítida a imagem, e maior será o arquivo
resultante. As resoluções ópticas variam, hoje,
entre 200x200 até 1.000x2.000 dpi (dot per inch, ou pontos por polegadas).
Outro fator importante é a área de captura, variando de 20x27 até 29x42 cm, em média.

Leitora Ópticas e Magnéticas

Leitora de caracteres de barras, ou outros caracteres ópticos, muito utilizado na automação


comercial e controle de estoque e mercadorias. As leitoras magnéticas são utilizadas em
caixas de banco para a leitura de cheques. Outros exemplos são as leitoras ópticas de
cartões de jogos (tipo da loto) e leitora óptica de cartões de respostas em concursos e
vestibulares.

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Baseia-se na captura e análise de luz refletida ou não (áreas brancas e pretas, refletoras ou
não).

Câmera de vídeo

Câmera de vídeo digital, onde as imagens são digitalizadas por um transistor foto-sensor,
em vários quadros. Parecido com a câmera de fita.

Câmera Digital

Câmera cujo funcionamento é análogo à uma câmera fotográfica normal que, ao


invés de sensibilizar um filme, a luz é captada por um transistor fonto-sensível, e a
imagem é digitalizada, ponto a ponto. Portanto sua resolução é muito importante,
determinando a nitidez da imagem, determinada em pixels (pontos) por linhas e
colunas. As câmeras digitais apresentam resolução, em média, de: 240x320,
480,640, 576x768 até 3.648x4.500 pixels.
Outro fator importante é o tamanho da memória para o armazenamento das fotos. Existem
câmeras que utilizam disquete, mas outras têm uma memória fixa com capacidades
variando de 22 a 500 fotos.

CD-ROM

Compact Disk – Read Only Memory  disco compacto de apenas leitura. Este periférico,
como o nome diz, é de apenas leitura, ou seja, um dispositivo normal de CD-ROM só
consegue ler o CD (disco), não conseguindo alterá-lo, ou seja, gravar ou apagar dados.
Desenvolvido pela indústria fonográfica, hoje é largamente utilizado na informática, devido
sua capacidade de armazenar dados digitais, sejam eles som, imagens, vídeo, texto, banco
de dados etc.
Este dispositivo baseia-se em tecnologia óptica, onde um feixe de luz (laser) é emitido
sobre a superfície reflexiva irregular do disco e um sensor capta a variação da reflexão
deste feixe. O sensor, recebendo ou não o reflexo do feixe luminoso, codifica, ou seja, gera
impulso elétrico, para os bits 0 ou 1.
A grande vantagem do CD-ROM é sua grande capacidade de armazenamento (em torno de,
no máximo, 650 MB). Isto facilitou o desenvolvimento e distribuição de aplicativos
multimídia, como enciclopédias e jogos, além dos softwares normais. Além disso o CD
apresenta "prazo de validade" maior que os disquetes, ou seja, os dados gravados no CD
são mais confiáveis, não sujeitos à desmagnetização.
Os drives de CD-ROM são caracterizados pela sua velocidade de leitura, estando hoje por
volta de 32x (velocidades). Na realidade, devido à constante evolução tecnológica, este
número já pode ter sido alterado. Cada velocidade corresponde a 150 KB/s (1x=150
quilobytes por segundo).
Nos chamados Kit Multimídia, além do drive de CD-ROM o pacote vem com uma placa de
som de 16, 32 ou 64 bits, que permite ao computador reproduzir sons em simulação estéreo.

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DVD-ROM

Digital Video Disk – Read Only Memory ou Digital Versatily Disk – Read Only Memory.
O DVD é muito parecido com o CD, mesmo em tecnologia. A sua grande diferença reside
no fato da maior capacidade de armazenamento do DVD, podendo chegar a 4,7 GB por
lado do disco. Isto possibilita a digitalização de filmes de longa metragem, com som
qualidade de CD, e várias dublagens e legendas em vários idiomas. Apesar de ter
desenvolvimento visando a indústria cinematográfica, qualquer arquivo digital pode ser
vinculado num DVD, como enciclopédias multimídias. Devido ao medo de pirataria, as
indústrias cinematográficas, dividiram o globo em regiões onde as especificações em cada
uma delas são únicas. Isto vem refreando o desenvolvimento do mercado do DVD, mas
muitos acreditam que é uma questão de tempo até o CD substituir totalmente o DVD.
Apesar de não ser usual, os drives de DVD também apresentam velocidades, de 20x e 24x
(mais conhecido como primeira e segunda gerações).
Num Kit DVD encontramos, além do drive, uma placa de compressão de vídeo, padrão
MPEG 2. Acrônimo de Moving Picture Experts Group, equipe de trabalho da International
Standards Association, ISO, que define especificações para a produção de vídeo. O padrão
MPEG-2, pode operar com imagens até 1280x720 pixels, a 60 quadros por segundo (a
chamada qualidade de televisão é de 30 quadros por segundo) e som com qualidade de CD.

Mesa Digitalizadora

Periférico de entrada, muito utilizado no setor de artes gráficas e engenharia, que digitaliza
os movimentos de uma caneta óptica em uma superfície especial. Na realidade existem
vários tipos de mesas digitalizadoras para os mais variados fins.

2. Periféricos de Saída (Output)


Estes periféricos exibem os dados e informações após o processamento.

Impressoras

Periférico clássico de saída vem tendo grande desenvolvimento nos últimos anos. Podemos
dividir as impressoras, didaticamente, em grupos:

De Impacto

 Matriciais
Apesar de antigas, são muito utilizadas em corporações e em qualquer ambiente onde seja
importante a impressão de várias vias de um documento, por folhas carbonadas.
Utiliza uma matriz de agulhas, podendo ser disparadas independentemente, que batem em
uma fita tintada e imprimem, por impacto, uma folha de papel, do outro lado da fita.
Existem vários modelos de impressoras, divididas em 7, 9, 18 ou 24 agulhas. Quanto maior

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o número de agulhas da cabeça de impressão, maior quantidade de pontos podem ser


impressos e, portanto, melhor será a qualidade da impressão.
As impressoras matriciais podem ser de 42, 44 ou 136 colunas e com velocidades variando
de 88, 105, 200, 300, 440, 533 até 800 cps (caracteres por segundo). Também podem ser
Preto e Branca (monocromáticas, de fita preta ou azul) ou coloridas (onde as fitas têm,
geralmente, três cores).
 De Linha
Antiga impressora, mas ainda muito utilizada em corporações, que imprime uma linha em
cada batida da cabeça. São muito velozes e sua velocidade é medida em lps (linhas por
segundo).
 Margarida
Antiga impressora, em desuso, onde a cabeça de impressão é uma margarida, ou seja, uma
esfera de caracteres, à exemplo das máquinas de datilografar elétricas. Têm a restrição de
imprimir apenas caracteres.

Jato de Tinta

Impressora de grande êxito comercial e em constante atualização tecnológica. Trabalham,


basicamente, em duas tecnologias distintas: as de microgotícolas e piezoeléctricas. Um tubo
de tinta é acoplado à cabeça de impressão que tem a tarefa de "espirrar" pequenas gotas de
tinta sobre o papel. A capacidade destas impressoras de controlarem o tamanho da gota, o
volume da mesma, e o local de deposição determinam a sua resolução. Quanto maior a
resolução, maior o número de pontos por polegada, melhor será a definição da imagem,
menor será sua granulação e melhor será a homogeneidade de tons e cores.
Existem impressoras jato de tinta Preto e Branca (tinta preta) e coloridas (tinta preta e tinta
colorida, com ciano, margenta e amarelo). A velocidade de impressão pode variar de 2 a 9
ppm (páginas por minuto), dependendo não só da área de impressão, mas também da
qualidade pretendida. A resolução também pode variar de 300, 600, 720 até 2.440 dpi.

Difusão de Cera

Tecnologia parecida com a jato de tinta, com a diferença que é utilizado cera (líquida ou
sólida) ao invés de tinta. A vantagem consiste que a impressão é impermeável, podendo ser
utilizada para material que será exposto às intempéries (sinalização externa). No entanto,
são muito mais caras que as jato de tinta.

Fusão Térmica

Análogo à tecnologia de impressão de aparelhos de FAX. Funciona "queimando" áreas


específicas de um papel especial. Utilizado em impressoras portáteis.

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Laser

Muito utilizadas no meio corporativo devido a sua maior velocidade e melhor qualidade de
impressão. Apesar de hoje já termos impressoras laser de baixo custo, uma impressora
robusta ainda é muito cara.
Existem impressoras laser tanto Preto e Branca, como coloridas. A resolução varia de 600 a
2.400 dpi, e velocidades entre 4 a 32 ppm.
Sua tecnologia baseia-se na magnetização (ou desmagnetização) diferencial de um cilindro
que, ao passar por um reservatório de toner magnético, atrai partículas e as deposita na
folha de papel. Esta folha passa por um extrusor que amolece o toner e dilata as fibras do
papel, permitindo a sua impregnação.

Monitores

Dispositivo clássico de saída. Tem tecnologia muito parecida com a utilizada em


televisores. Um canhão (que trabalha numa tensão de 35.000 volts) emite um feixe de
elétrons através de um tubo de raios catódicos que, ao colidir com a parte interna da tela,
excita os átomos de fósforo que brilham. Este feixe é defletido no "pescoço" do tubo de
modo a "desenhar", linha a linha a tela, de cima a baixo. O feixe de elétrons tem de ser
suficientemente rápido para refazer a tela antes que o brilho do fósforo esmaeça.
Cada ponto de fósforo que brilha é chamado de pixel. Assim, quanto maior o número de
pixels, horizontais e verticais (linhas e colunas), maior será a nitidez da imagem. Em
monitores coloridos, cada pixel é composto de três pontos de fósforo coloridos (ciano,
margenta e amarelo) que, com sua combinação podem gerar todas as cores.
O dot pitch é a distância entre dois pixels. Quanto menor esta distância, melhor será a
imagem (menor granulação) e poder-se-á atingir melhores resoluções mesmo em monitores
maiores.
Quanto ao tamanho, temos monitores de 14", 15", 17" e 20" (polegadas), igual aos
televisores (tamanho medido na diagonal e com área útil, em média, menor em uma
polegada).
Existem monitores monocromáticos, multitons (verde, branco ou âmbar) e coloridos. O
binômio quantidade de cores e resolução que um monitor pode desenvolver, depende não
somente do tipo de monitor, mas também do tipo e do tamanho da memória de vídeo,
determinada pela placa de vídeo. Hoje trabalhamos com placas de vídeo com, no mínimo
1MB, recomendado 2 MB. O padrão de conexão da placa pode ser ISA (o mais antigo),
PCI (o mais utilizado hoje) e AGP (o mais moderno e utilizado em Pentium II). Existem
ainda placas aceleradoras de vídeo que melhoram, principalmente, a exibição de gráficos
em 3D (como jogos), melhorando a renderização de texturas.

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Os tipos principais de monitores são:

 CGA – 640x200 pixels com até 16 cores


 EGA – 640x350 pixels com até 64 cores
 VGA – 640x480 pixels
 VGAPLUS – 800x600 pixels
 SVGA (super VGA) – 1.024x768 pixels
 UVGA (ultra VGA) – 1.280x1.024 e 1.600x1.280 pixels
 Hoje usamos monitores coloridos, tipo SVGA. A quantidade de cores suportada
pode ser: 16 cores, 256 cores, High Color (16 bits) com 65.536 cores e True Color (24
bits) com 16,7 milhões de cores.

Existem também monitores entrelaçados e não entrelaçados. O entrelaçamento é uma


técnica utilizada para simular o aumento da freqüência de varredura da tela. O monitor
entrelaçado é aquele que, em uma passagem de tela a varredura é feita somente nas linhas
ímpares, na próxima varredura apenas nas linhas pares, e assim sucessivamente. O bom
monitor é aquele cuja a freqüência de varredura é real, ou seja, os não entrelaçados.
Outro tipo de monitor que vem ganhando comércio é o monitor de cristal líquido (LCD).
Este monitor já é utilizado em máquinas portáteis como os laptops. Para uso em desktops o
grande inconveniente ainda é o preço.

Plotters ou Traçadores Gráficos

São utilizados em aplicações profissionais de sinalização interna e externa e na engenharia.


Os traçadores utilizam a integração do movimento vetorial em "y", de uma pena ou caneta,
e "x" do papel. Os traçadores de recorte substituem a caneta por um estilete que pode
recortar vinil, PVC, manta acrílica ou magnética etc.
Os plotters gráficos a tinta e a cera, são muito parecidos com as impressoras a jato de tinta e
difusão de cera. São, no entanto, muito maiores, imprimem em muitos substratos diferentes
(como papel, lona, pano etc.), atingem resolução fotográfica e suportam tanto uso interno
quanto externo. São utilizados na área de Sign Makers, Designers, Marketing, CAD etc.

3. Periféricos de Entrada e Saída (I/O)


Nesta categoria encontram-se os periféricos que servem tanto para guardar a saída como a
entrada do processamento. Podemos incluir os chamados periféricos de armazenamento e
de comunicação.

Disquetes

O armazenamento de dados num computador é feito basicamente por tecnologia magnética,


em discos. Este armazenamento é vital para o processamento, posto que, como já sabemos,
a memória RAM é perdida toda vez que o computador é desligado, e é preciso então, ter-se
uma maneira de "salvar", ou seja, guardar os dados, arquivos e programas processados.

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Disquete é o diminutivo de disco e ainda é um meio muito utilizado para guardar arquivos e
transportá-los. Também conhecido como FLOPPY DISK ou DISCO FLEXÍVEL.
Antigamente existia um tipo de disquete chamado de 5 ¼ (tamanho em polegadas
de seu diâmetro). As máquinas atuais não têm mais o drive para este tipo de
disco, mas é comum em máquinas mais antigas. Estes disquetes tinham
capacidades de 360 KB (simples densidade) e 1,2 MB (dupla densidade). Para se
utilizar um disquete de dupla densidade deveríamos ter um drive de dupla
densidade no computador. Este drive conseguia ler e escrever em disquetes de
dupla densidade, logicamente, e também podia ler disquetes de baixa densidade.
No entanto, se o computador tivesse um drive de baixa densidade, ele só
conseguiria ler e gravar disquetes de baixa densidade, não conseguindo nem ler
os disquetes gravados em alta densidade.
Já o disquete de 3 ½ (polegadas de diâmetro) têm capacidades de 720 KB (baixa
densidade), 1,44 MB (alta densidade) e 2,88 MB (dupla densidade). Do mesmo modo, para
uso de disquetes em dupla densidade precisamos de um drive de dupla densidade e para uso
de disquetes de alta densidade precisamos de um drive de alta densidade. O que tornou-se
padrão, hoje, no mercado são os disquetes de 3 ½ , de alta densidade, ou seja, com
capacidade de 1,44 MB.
Os sistemas operacionais comuns em PCs, para utilizarem os discos, precisam formatá-los
(dar um formato). O sistema DOS e windows divide o disco em vários círculos
concêntricos, chamadas trilhas. Cada trilha é dividida em espaços de tamanho fixo,
chamados setores. O tamanho do setor depende da capacidade do disco, mas representa a
menor área de gravação possível. Isto quer dizer que, mesmo ao gravar um dado com o
tamanho de meio setor, ele ocupará todo o setor, havendo um certo desperdício de espaço
no disco.
Para o sistema ter controle do que e onde está sendo gravado no disco, ele gera uma tabela,
um índice, na primeira trilha, primeiro setor, chamado, setor de inicialização do disco. Esta
tabela é conhecida como tabela FAT (File Allocatiom Table, ou tabela de alocação de
arquivos). O DOS, Windows 3.x e Windows 95, utilizam uma FAT chamada FAT 16 (onde
são usados 16 bits de controle). Já o Windows 98 (e o Windows 95 versão OSR 2) utilizam
uma FAT 32. Devido a uma limitação do DOS, com a FAT 16, só era possível reconhecer
discos com até 2 GB. Com a FAT 32 isto já não é um problema, além do que ela permite
que, em discos de grande capacidade (acima de 1 GB), consiga-se utilizar setores menores,
economizando espaço em disco.
Este é o sistema básico de armazenamento em disco: utiliza-se um disco formatado em
trilhas e setores, orientados por uma tabela FAT, que serve como um índice, dizendo o que
tem no disco, onde está gravado, tamanho do arquivo, data de criação, data da última
alteração etc. Os sistemas operacionais ao efetuar a tarefa de deleção (apagar um arquivo
em disco) na realidade somente atualizam a FAT, disponibilizando o espaço.
Outra característica deste sistema é que os arquivos são sempre gravados a partir do
primeiro setor livre. Isto, aliado ao sistema de deleção de arquivos, pode ocasionar, com o
uso, a chamada fragmentação de arquivos. Isto ocorre quando os arquivos não são gravados
em setores contíguos, dando mais trabalho a cabeça de leitura e gravação que têm que
"correr atrás" de vários "pedaços" para recuperar o arquivo. Os sistemas operacionais têm
programas utilitários para resolverem este problema (DEFRAG do DOS e o

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DESFRAGMENTADOR do Windows 9x). Estes programas regravam os arquivos de modo


a ficarem com todos os setores um ao lado do outro, em seqüência.
Outro problema na manutenção de discos é a integridade da mídia e dos dados. Um defeito
que pode ocorrer com certa freqüência é quando um setor fica perdido, ou seja, não está
ligado a nenhum arquivo, na tabela FAT. Este tipo de defeito não costuma dar muitos
problemas. Outro, já mais perigoso, é quando um mesmo setor é reclamado por mais de um
arquivo, na tabela FAT. É o chamado setor "linkado". Além disso, a própria mídia, ou seja,
o meio magnético do disco, pode estar com problemas (um risco, uma área desmagnetizada
etc.). Para fazer-se uma checagem de integridade temos outro utilitário muito importante, o
SCANDISK.
Além disso, no caso específico de disquetes, devemos lembrar que são mídias sensíveis,
não podendo ser expostos ao calor, alta umidade e meios magnéticos. É muito comum
haver a desmagnetização de áreas do disquete, acarretando perda de dados.

Hard Disk

Este é um periférico essencial nos computadores atuais. Sem ele não podemos fazer quase
nada em termos de processamento e muitas vezes é um limitador. Também conhecido como
WINCHESTER, DISCO RÍGIDO, DISCO FIXO, H.D.. Outros ainda o designam como
Memória de Armazenamento ou Memória Secundária, podendo funcionar também como
Memória Auxiliar e Memória Virtual, apesar de não serem sinônimos e nem obrigatórios.
O HD é um disco de alta capacidade de armazenamento, tendo capacidade mínima, hoje de
1 GB, recomendada de 2 a 4 GB, mas podendo ser muito maior. As características de
funcionamento e manutenção são as mesmas já descritas no item anterior. Uma
característica deste periférico, além da sua capacidade, é a velocidade de rotação (quanto
maior a velocidade rotacional do motor de um HD, mais alta é a taxa de transferência de
dados). Os mais populares, com capacidades de 1 a 2 GB, atingem 5.400 rpm (rotações por
minuto), enquanto os modelos topo de linha chegam a 7.200 rpm. Por exemplo, a Seagate
tem um HD de 10.000 rpm (Cheetah), com taxa de transferência de 16,8 MB/s (cerca de
40% mais rápido que a média).
Em sua grande maioria, os HDs são de interface IDE (tipo de interface em que o periférico
é fornecido com seu próprio sistema controlador). HDs de alta performance trabalham em
outro tipo de interface, chamada SCSI, que permite a integração de vários periféricos.

CD-R e CD-RW

O drive de CD-R difere de um drive de CD-ROM normal pois consegue gravar CDs
virgens. São os chamados CDs graváveis. No entanto, uma vez gravado o CD-R
transforma-se em um CD-ROM, ou seja, não pode ser mais alterado ou apagado.
Já o CD-RW, e seu drive, são conhecidos como regraváveis. Consegue-se gravar, apagar e
regravar um mesmo CD. Note que este drive utiliza um tipo especial de CD (diferente dos
CD virgens), e que as regravações não são ilimitadas (como é potencialmente o caso de um
HD). Além disto ainda existe uma certa incompatibilidade entre as marcas de CD-RW.

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Unidades de Disco Magneto-Ópticas

Devido ao seu barateamento estão se tornando populares. Estes periféricos utilizam como
tecnologia básica um feixe de luz para dirigir as gravações e leituras magnéticas. Isto
melhora muito a performance das unidades de disco, conseguindo-se maior capacidade de
armazenamento e maior velocidade de leitura e gravação.
Como exemplo podemos citar o Iomega Jazz drive (discos removíveis de 1 GB), Iomega
Zip drive (discos removíveis de 100 MB) e o Super Disk. Estes periféricos são muito
utilizados para o armazenamento e transporte de arquivos grandes, e também para os
serviços de Backup.
Backup é outra prática importantíssima em informática. Como todos os meios magnéticos
são passíveis de perda, é muito importante ter-se uma cópia de segurança dos arquivos de
dados importantes (o backup). Esta prática, geralmente, consiste em fazer-se uma cópia de
arquivos que estão no HD do computador e guardá-la em local seguro. Devido a grande
quantidade de arquivos que precisam ser backupeados, muitas vezes a utilização de
disquetes torna-se proibitivo. É comum utilizarmos técnicas de compressão de arquivos e
unidades de alta capacidade de armazenamento.

Unidades de Fita DAT

Muito utilizado para a realização de backups. Aqui a gravação é seqüencial, e em fita


magnética, do tipo DAT (digital audio tape), que têm grande capacidade de armazenamento
e são muito baratas.

MODEM

É um periférico de comunicação, utilizado para viabilizar a transferência de dados entre


dois computadores via linha telefônica ou cabo muito comprido. Ora, sabemos que o
computador só endente um tipo de linguagem, a de 0s e 1s, chamada linguagem binária ou
digital. Assim, dois computadores "conversando" através de um cabo estão, na realidade,
trocando dados em ondas digitais (seqüências de 0s e 1s). No entanto, se este cabo for
muito comprido, haverá deterioração da onda digital, inviabilizando a comunicação. O
mesmo ocorre com as linhas telefônicas. É muito cômodo utilizarmos as linhas telefônicas
para a transferência de dados, mas elas não foram feitas para o transporte de ondas digitais,
e sim analógicas (a voz de uma pessoa).
Solucionamos este problema com o MODEM que, de um lado, modula as ondas digitais em
analógicas para enviá-las na linha telefônica e do outro lado, outro MODEM, demodula as
ondas analógicas em digitais. O nome deste periférico vem da sua função (MOdulador-
DEModulador).
O MODEM pode ser externo, ligado a uma saída serial, geralmente a COM 2, ou interno. O
MODEM interno é conhecido como placa FAX-MODEM pois, todo MODEM, é capaz de
mandar e receber FAX para e de outros computadores ou aparelhos de FAX.
Uma das características do MODEM é sua velocidade de comunicação. Hoje, os padrões
são os modems de 33,6 Kbps (ou 33.600 bps) e 56 Kbps. Note que a velocidade aqui é
medida em bps, ou seja, bits por segundo.

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A velocidade de um modem de 56 Kbps é chamada nominal, pois dificilmente chega-se


realmente a esta velocidade. Na prática, percebeu-se que o sinal analógico em velocidades
acima de 33.600 bps se corrompia por causa dos ruídos. Só é possível vencer esta barreira
com algumas condições especiais:
 Somente quando os dados trafegam do servidor para o micro (nunca em
sentido contrário ou em conexão entre dois micros);
 O Provedor de Acesso tem de oferecer um "link" a 56 Kbps;
 A sua linha telefônica tem de estar ligada a uma central digital;
 Deve ser uma linha direta (não pode ser um ramal PABX);
 Todas as centrais telefônicas no caminho entre o micro e o servidor de
acesso à Internet tem de ser digitais.
 Caso o micro esteja a mais de 4 Km da central telefônica ou se a linha
for muito ruidosa, a velocidade de comunicação cai. Atendendo estas
condições, Modems de 56 Kbps costumam chegar a uma velocidade máxima
de 45 Kbps.

Sistemas Operacionais
Gerenciam o funcionamento do computador, seus periféricos e programas. Como já foi
dito, no final da fase de Boot, o computador busca pelo Sistema Operacional. Geralmente, o
computador procura-o primeiro em seu HD e, se não o encontrar, procura no drive A (drive
de disco flexível). Se o sistema operacional não for encontrado o computador para e pede
que lhe forneça o sistema. Assim, um computador sem sistema operacional é uma caixa
vazia, pois não se pode fazer nada com ele.
O sistema operacional de um computador é um conjunto de programas básicos que estão
intimamente ligados à máquina. Software não gosta de "mexer" com o hardware. São
mundos totalmente distintos. Um é pura lógica, outro é físico. No entanto, para que possa
haver o processamento existe a necessidade de interação entre o software e o hardware. Por
exemplo: é preciso gravar um arquivo no disco, imprimir um relatório, apresentar um
gráfico no monitor, "escutar" o teclado, etc.
O BIOS é um sistema básico de entrada e saída de dados. Mas não é o suficiente para
operar e gerenciar toda a máquina. Ele é carregado do chip de ROM para poder entender
como carregar o sistema operacional, que fará o verdadeiro trabalho junto com o hardware.
Todos os outros programas dependem do sistema operacional. Quando um processador de
texto manda um arquivo para impressão, não é ele, processador de texto, que realmente faz
o trabalho de impressão. O processador de texto pede ao sistema operacional e este é que
faz a impressão. Da mesma forma, quando uma planilha eletrônica quer abrir um arquivo
que está gravado no disco, ela pede ao sistema operacional que faça este trabalho.
Além disso, o sistema operacional determina o potencial de funcionamento da máquina. Por
exemplo, se o sistema operacional não reconhecer a existência de um drive de CD-ROM na
máquina, nenhum outro programa poderá utilizar este recurso, mesmo que ele esteja
presente.

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Por isto o sistema operacional é tão importante para um computador. Um bom sistema
operacional dá estabilidade, confiança, credibilidade e velocidade no processamento, além
de definir as possibilidades de operação. Um problema no sistema operacional pode travar
toda a máquina.
Exemplos de sistemas operacionais: UNIX, PC-DOS, MS-DOS, Windows 95, Windows
98, AS 400, Linux etc.

 Cuidados que devemos ter ao se usar o computador:

• O Computador deve ficar em um local climatizado, ou bem arejado,


bem iluminado e longe de poeira e fumaça de cigarro;
• Faço intervalos para alongar-se;
• Evite ficar com os olhos “vidrados” na tela do computador;
• A altura do Mouse e do teclado deve ser a mesma;
• Prefira cadeiras e mesas ergométricas que são desenhadas
especialmente para evitar dores lombares e artrites.

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