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Portugal na segunda metade do Século XIX

■ O espaço português
- Situação do Reino

Na 2ª metade do séc. XIX, Portugal vivia um período de crise devido:


- Invasões francesas e guerra civil;
- Brasil tinha-se tornado independente.

As principais actividades económicas:


- agricultura Pouco evoluídas: técnicas antiquadas,
- criação de gado logo produtividade baixa, não
- indústria satisfazendo as necessidades da
- extracção mineira população.

IMPORTAÇÃO de outros países mais


desenvolvidos

A partir de 1851, foram tomadas várias medidas com o intuito de modernizar o


Reino, este período ficou conhecido por REGENERAÇÃO.

Os recursos naturais e as inovações tecnológicas


- Agricultura
- Muitas terras não eram cultivadas;
- Conhecimentos técnicos reduzidos;
- Produção fraca;
- Camponeses com baixíssimos rendimentos;
- Falta de meios de transporte para distribuição de produtos.

Atraso na AGRICULTURA
Prioridades dos governos liberais?
Desenvolvimento e modernização da agricultura:
- Novos proprietários

● Vendeu-se a burgueses parte das propriedades da Coroa e das ordens religiosas;


● Acabou-se com o direito de morgadio;
● Dividiram muitos baldios.

- Novas técnicas

● Incentivou-se a alternância das culturas;


● Introduziram-se os adubos químicos e a selecção de sementes;
● Iniciou-se a mecanização da agricultura (primeiras máquinas agrícolas).

- As culturas

● Batata e arroz;
● Cortiça;
● Azeite e vinha;
● Amendoeira e alfarrobeira.

A indústria
A partir dos meados do século XVII, surgiram as manufacturas, onde
trabalhavam muitos artesãos, com instrumentos mecânicos movidos pela força
humana, animal, do vento ou da água. No século XIX continuavam a
predominar a produção artesanal e manufactureira.
Em 1835, foi introduzida na indústria, a máquina a vapor inventada por James
Watt e veio revolucionar todo o processo de transformação das matérias-
primas.
Surgiram as fábricas, onde passaram a trabalhar muitos operários. O produto
final passou a ser feito por várias pessoas, trabalhando ao ritmo imposto pela
máquina. Passaram-se a fazer mais produtos, todos iguais, em menos tempo e
com menor esforço por parte dos trabalhadores.

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