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FACULDADE NOVOS HORIZONTES

PLANO DE NEGÓCIO:

A importância das informações contábeis na elaboração


de um Plano de Negócio

Adeli Mateus Campos Lima

Edvaldo de Assis Antunes


Elaine Alves de Almeida
Julita Pontel dos Santos Pinheiro
Márcio Antônio Corrêa Senna
Wanessa Benvinda Coelho

Belo Horizonte Outubro - 2007

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Adeli Mateus Campos Lima
Edvaldo de Assis Antunes
Elaine Alves de Almeida
Julita Pontel dos Santos Pinheiro
Márcio Antônio Corrêa Senna
Wanessa Benvinda Coelho

PLANO DE NEGÓCIO:

A importância das informações contábeis


na elaboração de um plano de negócio.

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Orientador: Prof. Carlos Magno

Projeto Interdisciplinar apresentado ao


Departamento de Ciências Contábeis da
Faculdade Novos Horizontes, como requisito
parcial para aprovação nas disciplinas do 4º
Período.

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1 - INTRODUÇÃO

1.1 - Apresentação

A todo instante temos empresas e negócios sendo criados no Brasil. Das mais diversas
atividades, esses negócios nascem quase sempre sem a estrutura ideal para no mínimo garantir
uma duradoura permanência no mercado, cada vez mais competitivo e exigente.

A Globalização e toda a evolução que estamos obrigados a viver nos fizeram ser mais
exigentes, mais criteriosos para adquirir produtos e serviços das mais diversas espécies.

As empresas estão se vendo em apuros para se manterem no mercado devido


principalmente à falta de um planejamento de negócios. Os investimentos cada vez mais
obrigatórios não são feitos e a cada dia estamos vendo muitas dessas empresas fecharem suas
portas e com isso desempregando funcionários e afetando a vida de muitos de nós.

Tudo isso vem solidificar a importância do empreendedor e do empresário de se


amparar mais na Contabilidade para a tomada de decisões. O contador é a única pessoa capaz
de mostrar possibilidades de investimentos e onde é preciso investir.

A importância dessas informações contábeis pode levar uma empresa ao sucesso ou ao


fracasso e não podemos ignorar esse amparo profissional.

Nesse trabalho vamos mostrar o quanto é necessário essas informações para um


projeto de negócio ser implementado ou modificado em busca de melhorias e de maiores
perspectivas de faturamento.

Queremos deixar evidenciados que o Contador sempre será a pessoa de apoio para
melhor indicar onde, quanto e quando se deve investir.

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1.2 - Justificativa

O intuito principal desse trabalho vem de encontro à necessidade que temos visto da
sociedade de modo geral, principalmente daqueles que pretendem investir em seu próprio
negócio da importância de consultar um Contador e tirar dele toda informação possível capaz
de garantir um investimento certo.

Muitos perdem quantias imensas em negócios furados e isso decorre da falta de


informação de apoio de um profissional competente e o Contador não pode ser excluído disso.

Como podemos evitar tanta perda de dinheiro em negócios mal projetados?

Esperamos responder ao longo do nosso trabalho essa e outras perguntas que sempre ficam no
ar quando vemos empresas e mais empresas sendo criadas todos os dias.

1.3 - ObjETIVOS

1.3.1 - Objetivo Geral

Demonstrar detalhadamente o empreendedorismo, possibilitando uma visão de um


gestor na área contábil a partir da criação de uma organização.

1.3.2 - Objetivo Específico

Apresentar todos os procedimentos para a abertura de uma organização com fins


lucrativos, passando por todas as etapas de sua criação, abordando custos de produção,
tributários, de recursos humanos entre outros.

1.4 - Problema

Quais procedimentos devem ser seguidos, para que seja alcançado o resultado de um
plano de negócios, incluindo riscos, desafios e incertezas que poderão ocorrer?

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1.5 – Metodologia

A metodologia utilizada neste Projeto Interdisciplinar, envolveu estudos e pesquisas


bibliográficas.
Nesta pesquisa bibliográfica, serão levantadas informações em publicações
especializadas, tais como: livros, relatórios, artigos de periódicos científicos e jornais.

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2 - REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 - O Plano De Negócio

Segundo DORNELAS (2003), o Plano de Negócios, é um documento que serve de


planejamento. O seu objetivo é estruturar as principais idéias e objetivos que se deseja atingir
para um negócio. Ele define os passos necessários que para que os objetivos sejam alcançados
e diminui os riscos e incertezas. É também utilizado para a solicitação de empréstimos e
financiamentos junto a instituições bancárias.
Com o plano de negócios o empreendedor poderá analisar o mercado, comparar os negócios
já existentes, quais produtos serão oferecidos, quais os gastos e investimentos que deverão ser
feitos a curto, médio e longo prazo, qual a expectativa de retorno do investimento e outras
variáveis envolvidas em um empreendimento.
De acordo com DORNELAS (2003),

“ O plano de negócios ganhou força na década de 90 com o advento


das empresas “.com”, porque na época a Internet era tratada com
algo muito arriscado e insólito de se investir, daí a necessidade de se
planejar bem um negócio, sonhando sim, mas sempre voltado para o
lado racional e com os pés no chão.

Conforme HASHIMOTO (2007), assim é o Plano de Negócios para o empreendedor,


uma forma de testar uma idéia de negócio no papel, um guia para garantir que o
empreendedor não tenha se esquecido de questões importantes e estratégicas que farão a
diferença no seu negócio.

2.2 - Objetivos Do Plano De Negócio

Segundo DORNELAS (2003), o plano de negócios tem algumas funções bem definidas
como:

- Avaliar o novo empreendimento do ponto de vista mercadológico, técnico, financeiro,


jurídico e organizacional;
- Avaliar a evolução do empreendimento ao longo de sua implantação: para cada um dos
aspectos definidos no plano de negócio, o empreendedor poderá comparar o previsto com o
realizado;
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- Facilitar, ao empreendedor, a obtenção de capital de terceiros quando o seu capital próprio
não é suficiente para cobrir os investimentos iniciais.
Para muitos empreendedores a elaboração de um plano de negócios é para apresentar o
projeto a possíveis parceiros comerciais. Porém, muito mais que isso, ele induz a realização
de um planejamento de forma organizada, forçando o empreendedor à reflexão.

De acordo com DORNELAS (2003), na visão do empreendedorismo corporativo, o


plano de negócios serve para conduzir uma empresa já estabelecida se um novo produto será
bem aceito, se a empresa pode partir para outros ramos de negócios diferentes, como a
empresa se encontra no mercado, mostra se o projeto colaborará para o sucesso da
organização ou situação futura.
Segundo DORNELAS (2007) o plano de negócios não deve estar apenas focado no aspecto
financeiro, mas também em várias outras variáveis que vão determinar o sucesso do
empreendimento.

2.3 - Destino Do Plano De Negócio

Conforme Dornelas 2003, o plano de negócios contém uma diversidade bem ampla de
público-alvo, podendo variar conforme a atividade a ser desempenhada. Entre eles podemos
citar alguns:

 Diretores, gerentes de negócios da organização.


 Áreas e setores internos da organização.
 Parceiros, Bancos, Fornecedores e Clientes.
 Sociedade em geral.

2.4 - Estrutura Do Plano De Negócio

De acordo com Dornelas 2003, não há um modelo padrão que defina a estrutura
específica do plano de negócios, pois cada atividade possui as suas particularidades.
Porém, um plano de negócios deve conter seções mínimas, para que o projeto empresarial seja
atendido em sua plenitude.

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Estas seções são organizadas de forma lógica, permitindo um entendimento complexo da
empresa: organização, objetivos, mercado de atuação, estratégica de marketing e financeira.

Segundo Dornelas 2003, a Estrutura para confecção do plano de negócios deve seguir
o seguinte roteiro:

Capa – E de fundamental importância em um plano de negócios, pois o


inicio do negócio deve conter informações claras e necessárias para a
localização dos responsáveis pelo projeto.

Sumário – Contém o título de cada seção do plano de negócios e a


respectivas páginas.

Sumário Executivo – nele contém a síntese das principais informações do


plano de negócios, deve ser dirigido ao público alvo e ser explicito no que
refere-se ao objetivo do plano de negócios. O sumário executivo e sempre a
última parte a ser escrita, pois depende das outras seções para ser preenchido.

Análise Estratégica – esta face e voltada para a implantação e


desenvolvimento do plano de negócios, apresentando os objetivos da
organização e como será inserida no contexto, para isso e necessário um
estudo do ambiente externo contendo todas as variáveis possíveis.

Descrição do Projeto/negócio – esta face deve conter todo o histórico da


organização, perspectivas de lucro, sendo importante observar a adequação
do negócio perante a oportunidade.
Produtos/Serviços – esta parte do plano se volta para a atividade
desenvolvida, pois efetua todo o levantamento dos produtos/serviços a serem
fornecidos evidenciando o custo de cada um deles, objetivando também a
satisfação dos clientes (feedback).

Plano Operacional – esta face contém as informações sobre o processo


produtivo, rotatividade do produto, prazo de entrega.

Equipe do Projeto – esta face consta à apresentação dos principais


executivos envolvidas no projeto suas complementações e as áreas da
empresa as quais estão ligados, observando os aspectos como planos de
desenvolvimentos, treinamento de pessoal, metas de treinamento, controle
voltado para parte operacional da organização.

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Análise de Mercado – esta face tem como foco fundamental a oportunidade
de mercado a ser perseguida. Deve conter conhecimentos sobre o mercado
consumidor, como está segmentado, as características do consumidor, qual a
sua localização e como agir diante aos obstáculos deste mercado competitivo.

Estratégia de Marketing – Mostra as estratégias de vendas e as perspectivas


para se conquistar clientes, aumentando cada vez mais o interesse dos
mesmos pelo produto/serviço oferecido.

Plano Financeiro – Esta face contém as informações em números do


resultado do projeto, evidenciando os investimentos realizados e a
necessidade de novos, suas disponibilidades, deve conter todas as
informações financeiras através de demonstrações aplicadas ao plano de
negócios.

Anexos – neste item são anexados todas as informações julgadas relevantes


ao entendimento do plano de negócios.

2.5 - O Tamanho Do Plano De Negócio

Conforme, Dornelas (2003), o Plano de Negócios não tem um tamanho padrão com um
numero definido de páginas, o tamanho dependerá das informações com as quais se quer
alcançar o público-alvo. No entanto, o tamanho do plano de negócios, deverá ser o mais
objetivo e completo possível, de forma a não comprometer seu entendimento levando ao
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público-alvo as informações necessárias para implementação do mesmo. Como sugestão
Dornelas apresenta alguns tipos de tamanho de Plano de Negócios:

Plano de negócios completo: é utilizado quando se pretende implementar


um negócio totalmente novo, que será originado de algum projeto de sucesso
da empresa. Dessa forma se faz necessário apresentar uma visão completa e
detalhada do novo negócio. Pode variar de 20 a 40 páginas, mais material
anexo.

Plano de negócios resumido: é utilizado quando se necessita apresentar


algumas informações resumidas aos superiores/diretoria corporativa, por
exemplo, com o objetivo de chamar sua atenção para que requisitem um
plano de negócios completo. Deve mostrar os objetivos macros do projeto, a
oportunidade, investimentos necessários, mercado-alvo e retorno sobre o
investimento, e deverá focar as informações especificas requisitadas.
Geralmente varia de 10 a 15 páginas.

Plano de Negócios Operacional: é muito importante para ser utilizado


internamente pelos envolvidos diretamente com o projeto/ngócio. É excelente
para alinhar os esforços internos em direção aos objetivos estratégicos da
organização. Seu tamanho pode ser variável e depende das necessidades
especificas de cada projeto e da empresa, em termos de divulgação junto aos
funcionários.

Conforme, Dornelas (2003), o tamanho do plano de negócios também pode ser definido
pelo seu formato e recursos utilizados como software que agilizam sua elaboração. O uso de
planos padrões facilita o trabalho do empreendedor, tendo apenas que preencher planilhas, no
entanto limitam seu trabalho aos padrões existente no programa, sem possibilidade de adaptá-
lo ao plano desejado. A conveniência de se utilizar um plano padrão fica por conta do
empreendedor, porém a melhor forma de apresentar um plano é através de um editor de
textos, planilha eletrônica e softwares, auxiliando na apresentação do plano.
Independentemente da forma de apresentação ela deverá ser bastante objetiva e clara, passo a
passo de sua realização, tornando interessante ao público-alvo a quem direciona a
apresentação. O Tempo necessário para sua apresentação de ser entre 10 a 20 minutos,
levantando no final os tópicos de mais relevância para o público-alvo.

2.6 - O Plano De Negócio Como Ferramenta De Venda

Segundo, Dornelas (2003), o plano de negócios é uma importante ferramenta que o


empreendedor utiliza para a venda interna e externa de suas idéias, ou seja, conseguir adeptos
de seu projeto. Por isso sua apresentação deverá ser objetiva e oportuna. O empreendedor
deverá enviar um sumário de seu plano a pessoas chave na empresa para analise do mesmo e

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autorização. Após aprovação o empreendedor apresentará o plano todo, elaborando um
Elevador Speed, que nada mais que a “Sua Venda do Peixe” exigindo habilidade e pratica do
apresentador. A credibilidade da apresentação do projeto dependerá da interpretação do
público-alvo, por isso o empreendedor deverá levantar pontos relevantes como riscos, retorno
de capital e outros fatores, para isso deve ser feito um bom elevador speech como sugerido a
seguir por Dornelas:
Desenvolvendo o elevador Speed

Passo 1: Descreva a oportunidade que deseja perseguir ou o


problema a ser resolvido
• Qual o problema- chave ou a oportunidade que o projeto
focará?
• Que fatores motivaram sua decisão de lançar esse projeto?
• Qual o tempo necessário para o desenvolvimento do projeto?

Passo 2: Defina a solução para o problema ou a abordagem que será


dada à oportunidade
• Quais as atividades-chave que q equipe deverá desenvolver
para completar o projeto e quando deverão ser feitas?
• Quando os principais milestones (marcos, referências) devem
ser atingidos?
• Quais os principais resultados que deverão ser obtidos?

Passo 3: Os benefícios
• Que grupos dentro e/ou fora da empresa se beneficiarão com
o projeto?
• Quando os benefícios serão sentidos/obtidos?

Exemplos de benefícios:
• Redução de custos ou evitar gastos
• Otimização de processos ou melhoria de performance (ex.:
redução de número de passos; redução de número de passos
do processo; simplificação de tarefas; diminuição de tempo
para tomada de decisão)
• Melhoria da performance organizacional (ex: melhoria da
qualidade; diminuição de tempo para colocação do produto
no mercado; otimização da implementação de novas idéias e
iniciativas)
• Melhorar a performance para o consumidor
• Melhor uso da informação e do conhecimento (ex.: otimizar a
comunicação, melhorar o uso dos ativos intelectuais, patentes
etc.)
• Benefícios para a sociedade (ex.: diminuição do
desemprego/violência/fome; melhoria do ensino: qualidade de
vida etc.)

Passo 4: Que recursos serão necessários?


• Quais os custos envolvidos e a fonte dos recursos (funding)?
• Quem são as pessoas-chave (o time) do desenvolvimento do
projeto e o perfil de cada uma?

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• Quais recursos adicionais, pessoas, habilidade, expertise,
tecnologia deverão ser usados e quando/como estarão
disponíveis?

Passo 5: O projeto tem spensors que darão suporte?


• Quem são os principais spensors?
• Por que e que tipo de suporte eles darão ao projeto?
• Que oposições você/sua equipe poderá ter e como pretende
superá-las?

2.7 - O Plano De Negócio Como Ferramenta De Gerenciamento

De acordo com Dornelas (2003), as informações contidas no plano de negócio devem


ser divulgadas internamente sendo esta uma das ferramentas mais importantes para a eficácia
da gestão empresarial.
Dornelas afirma que:
“Boas informações trancadas em uma gaveta ou perdidas em uma
montanha de papéis na mesa de um executivo mão são propriamente
utilizáveis e acabam totalmente por cair no esquecimento.”

Ainda conforme Dornelas (2003), uma boa gestão empresarial deve conhecer o
objetivo da empresa, metas devem ser traçadas. Análises internas e externas deverão ser
feitas, podendo assim saber em qual cenário a empresa está atualmente e em qual quer se
enquadrar.
Indicadores de resultados devem ser criados, a melhor maneira de estar ciente se um projeto
tem dado retorno esperado, é quantificando os valores, e avaliando periodicamente os
processos. Esses indicadores devem ser explícitos. Os colaboradores devem estar cientes dos
resultados alcançados.
E importante que haja sinergia entre empresa e colaboradores, pois os objetivos de ambos
tornam-se semelhantes, na busca de resultados.
Vislumbrado por este ângulo, o plano de negócios tendencia estrategicamente para a gestão
empresarial. Ele irá auxiliar o empreendedor na conquista do sucesso esperado, caso o
empreendimento não seja viável, haverá constatação em tempo hábil evitando-se no futuro um
cenário pessimista.

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2.8 - Dicas Na Elaboração Do Plano De Negócio

Conforme Dornelas (2003) considera-se normais empreendedores que não têem


conhecimento de como, quando e nem onde iniciar seus projetos de negócios. Em síntese, não
com regras a serem seguidas, geralmente pessoas mais experientes se destacam em tempo
ágil, enquanto o iniciante terá que buscar conhecimentos específicos. O que fará a diferença
no alcance do resultado esperado será aceitação do mercado e a implementação da idéia, que
deverá ser composta de um bom plano de negócio.
O plano de Negócios é apresentado a partir dos modelos Linear e modelo interativo.

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2.9 - Cronograma

Apresentação do Projeto Floricultura Ceres Flor & Arte

O projeto Dividiu-se em 2 partes:

1) Apresentação da Idéia Proposta


Tópicos

• Disposição técnica:

- Nome da Empresa: Floricultura Ceres Flor & Arte


- Tipo de negócio: Comércio de Flores e afins;
- Produto: Flores, plantas em geral, vasos, xaxim, terra, húmus,
sementes, acessórios de jardinagem, arranjos, coroas, cestas de café,
entre outros.

• Disposições Gerais (Viabilidade da Escolha):

- Dados regionais: Localização e infra-estrutura da região do


empreendimento;

- Mercado em potencial: População e pessoas economicamente


ativas que possam ser consumidores do produto; e ajudará na
definição do público alvo;

- Concorrência: Levantamento de empresas concorrentes, tentando


identificar seus pontos fortes e fracos, canais de distribuição, custos e
preços de venda praticados, políticas de credito e formas de
divulgação;

Obs: Ressaltamos que em um negócio é importante se conhecer a sazonalidade do produto,


tanto para o fornecimento, como para o consumo.

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Finalidade Responsáveis Descrição da Finalidade Resolução e Conclusões
Foram definidos questões com
relação a parte 1) da
apresentação e definir o
Chamada Explosão de idéias , onde cronograma, bem como as
busca-se responsabilidades a serem
Definição da o que ser o projeto, como fazer, pontos cumpridas para os
Projeto Grupo relevantes, etc componentes do grupo
Buscar cursos de qualificação pessoal
Competência no ramo, como cursos em floricultura e Concluído
para arranjos florais para aprender
o Negocio Grupo a parte prática do negocio.
Fazer uma análise de diversos pontos
potenciais existentes para ser instalada
a empresa, levando em conta alguns
fatores, como área comercial
movimentada, área para vitrines e
Localização, ampliação, bom acesso rodoviário,
Implantação e Grupo concorrente mais próximo, facilidade de Concluído
Layout. entrada e saída, bem como
estacionamentos, etc.
Identificar, contactar e visitar possíveis
fornecedores, considerando a
localização da empresa, preço, forma e
prazos para pagamentos,
disponibilidade de fornecimento, etc
Efetuar o levantamento de associações
de produtores e empresas que estejam
ligadas direta ou indiretamente ao Concluído
Fornecedores ramo, que possam ser parceiros do
e Parcerias Grupo negocio.

Grupo Elaborar estratégias de comunicação Concluído


Divulgação e que serão utilizadas na divulgação do
Marketing negocio

Legislação Verificar providencias legais Concluído


especifica necessárias para· a abertura da
e jurídica Grupo empresa
Elaborar um esboço onde contenha
Investimento todas os dados do investimento com
do capital, relação à parte financeira: forma, prazo
alocação e valor do retorno do investimento,
e uso de rentabilidade e projeções financeiras e Concluído
recursos Grupo de vendas, levantamento de
captados. necessidades de financiamento.

Concluído
Finalização
Projeto Grupo Montagem e conclusão do projeto

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Floricultura Ceres

Flor & Arte

- Nome da Empresa: Floricultura Ceres Flor & Arte

- Tipo de negócio: Comércio de Flores e afins;

- Produto: Flores, plantas em geral, vasos, xaxim, terra, húmus, sementes, acessórios de
jardinagem, arranjos, coroas, cestas de café, entre outros.

A empresa está localizada na cidade de Belo Horizonte na região do Barreiro que tem
limites com os seguintes bairros:

• Norte: Novo das Indústrias, Bairro das Indústrias, Santa Margarida, Camargos, Santa
Maria, Água Branca.

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• Sul: Santa Helena, Vila Castanheiras, Conj. Teixeira Dias, Diamante, Miramar, Vila
Pinho, Brasil Industrial,
• Leste: Milionários e Buritis
• Oeste: Lindéia, Durval de Barros e Regina.

De acordo com o IBGE, Censo demográfico 2000, a região do Barreiro, em Belo


Horizonte, apresenta um total de 258.753 habitantes, sendo 51,27% deste constituído por
mulheres.

A faixa etária predominante no Barreiro é de 19 a 44 anos que equivale a 45,35% .

• Homens - 48,71%
• Mulheres – 51,29%

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A população masculina economicamente ativa pode ser assim dividida: 23,40%
ganham entre 03 a 05 salários mínimos e 19,73% ganham entre 05 a 10 salários mínimos. O
que quer dizer que a população masculina, economicamente ativa pertence às classes C e D.

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A população feminina economicamente ativa pode ser assim dividida: 27,05% ganham
entre 01 a 02 salários mínimos e 26,34% ganham entre 05 a 10 salários mínimos. Assim, a
maior parte desta população pertence à classe E.

De Olho na concorrência

• Floricultura Bom tempo


• Floricultura Roda Dágua

De olho no mercado

A loja está localizada próxima a um velório e em uma região onde o poder aquisitivo
da população foi considerado favorável. Mas sabemos que localização por si só não é fator de
sucesso e é importante usar a criatividade para atrair os clientes. É preciso ter um diferencial
com relação à concorrência. O que pretendemos oferecer de diferencial é:
Boa exposição dos produtos, comodidade e beleza, bom atendimento, inovação, crédito e
facilidade de pagamento, produto personalizado, higiene, garantia de bons serviços.

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Cursos de Aperfeiçoamento e Reciclagem

• IBRAP- Instituto Brasileiro de Paisagismo e Escola Paulista de Paisagismo

• Escola Floral Alfredo Tillí de arranjos Florais – Holambra/SP

Eventos Importantes do Setor

• ENFLOR e ESPOFLORA que são realizados na cidade de Holambra/SP

Publicação literária no ramo de floricultura


• Revista Natureza (Publicação Mensal).
• Assuntos ligados ao setor de floricultura

INVESTIMENTO INICIAL

INVESTIMENTO INICIAL - Antes da inauguração


DESEMBOLSO DESEMBOLSO DESEMBOLSO
DETALHAMENTO NO 1º MÊS NO 2º MÊS NO 3º MÊS TOTAL

Investimento em instalações 33% 22% 49% 100%

Investimento em equipamento 39% 30% 31% 100%

Investimento em Veículos 0% 0% 0% 0%

Serviço de terceiros 60% 20% 20% 100%

Mat. de consumo e Utensílios 0% 0% 100% 100%


Gastos com a abertura da
empresa e inauguração 0% 0% 100% 100%
Reserva para gastos não
previstos 100% 0% 0% 100%

Estoques 100% 0% 0% 100%

subtotal 54% 16% 30% 100%

Reserva para capital de giro 0% 0% 100% 100%

Total 45% 13% 42% 100%

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COMPOSIÇÃO DO PREÇO DE VENDA

ORÇADO X REALIZADO

1º Semestre / 2008

JAN FEV MAR ABR MAI JUN ACUMULADO


2008
Orçado Orçado Orçado Orçado Orçado Orçado Orçado Realizado
Vendas 30% 43% 49% 55% 61% 73% 311%
Receitas
Totais 30% 43% 49% 55% 61% 73% 311% 0%
Financ.Bancário 5% 7% 10% 15% 37%
Compra
Veículos 25% 10% 5% 40%
Matéria Prima 5% 5% 5% 5% 30% 40% 90%
Custos / Salário 5% 5% 5% 5% 5% 5% 30%
Despesas
Aluguel 4% 4% 4% 4% 4% 4% 24%
Serv. Terceiros 5% 5% 5% 5% 5% 5% 30%
Outros 1% 1% 1% 1% 1% 1% 6%
Totais 25% 27% 30% 60% 55% 60% 257% 0%
Saldos 5% 16% 19% -5% 6% 13% 55% 0%

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2º Semestre / 2008

JUL AGO SET OUT NOV DEZ ACUMULADO


2008
Orçado Orçado Orçado Orçado Orçado Orçado Orçado Realizado
Vendas 67% 50% 88% 82% 94% 96% 477%
Receitas
Totais 67% 50% 88% 82% 94% 96% 477% 0%
Financ.Bancário 0%
Compra
Veículos 10% 10% 20% 15% 55%
Matéria Prima 5% 5% 30% 5% 40% 40% 125%
Custos / Salário 5% 5% 5% 5% 5% 10% 35%
Despesas
Aluguel 4% 4% 4% 4% 4% 4% 24%
Serv. Terceiros 5% 5% 5% 5% 5% 5% 30%
Outros 1% 1% 1% 1% 1% 1% 6%
Totais 30% 30% 65% 35% 55% 60% 275% 0%
Saldos 37% 20% 23% 47% 39% 36% 202% 0%

2.10 – Entrevista De Campo

1 Quais os aspectos foram considerados na escolha do ponto para abertura da empresa?

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Consideramos o Restaurante Celeiro de Minas que em tese recebe um público
relativamente maduro com o poder aquisitivo razoável, e público maduro consome flores.
A escola particular onde mães levam os filhos, e assim podem conhecer a loja. Mais a
academia que também gera um bom fluxo feminino, vaidosas, e então consumidores em
potencial de “coisas” que embelezam. Mais o velório municipal por razões diferentes. Mais
a vizinhança de classe média com casas e apartamentos com verde.

2 O que você fará para despertar a atenção e o interesse dos clientes?


Oferecer um atendimento mais personalizado possível, com o máximo de elucidações
possíveis em relação a duvidas com o cultivo, escolha e manuseio das plantas. Em relação
a arranjos florais, pouco duráveis e prontos para o “consumo” tem o toque pessoal de
quem os compra traduzindo: Arranjos perenes, onde o cliente escolhe as plantas e os
montamos o arranjo com peça única tendo raízes e troncos, sendo impossível de fazer
outro igual.

3 Quais serão seus artifícios para atrair clientes na quantidade certa para o seu
negócio?
Como tenho um razoável conhecimento de jardinagem, paisagismo e botânica ofereço
o máximo de meus conhecimentos ajudando a esclarecer dúvidas. Outro fator é sempre ter
novidades para atrair a curiosidade e assim reter o cliente para um contato “corpo a
corpo”.

4 Como será o processo para ocupação do espaço no mercado, com cliente,


concorrentes e fornecedores?
O acima mais a possibilidade do cliente se sentir a vontade mesmo sendo um leigo no
assunto, deixá-lo como se estivesse tendo um aprendizado, sem o constrangimento,
natural das dúvidas.

5 Qual a perspectiva de tempo para retorno do capital investido?

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Aproximadamente seis meses para o negocio não mais depender de investimentos, e
um ano para iniciar ganhos sustentáveis, com possibilidade de uma programação feita a
partir do negócio, sem a intervenção da pessoa física, formando fundos.

6 Qual seu plano de marketing para divulgação da sua empresa no mercado?


Deixar produtos diferenciados, como um arranjo em pontos estratégicos. Oferecer
trabalho de jardinagem e acompanhamento. Tudo com a marca em panfletos, cartões,
folder e tudo mais que for possível. Nos arranjos fazer algo novo decorando os espaços, e
levando assim a cortesia da loja e no mais, o usual como placas, cartões e o “corpo a
corpo” que já foram citados.

7 Qual o perfil do seu público alvo?


Pessoas com mais de 30 anos principalmente mulheres, que são mais sensíveis
consumindo plantas que possam guardar e cuidar. O instinto maternal pede algo mais
duradouro e carente de cuidados, então consomem mais plantas. Homens para lotes o
imediatismos do “recado” e depois dos trinta as palavras sempre pedem um gesto que
marque a insegurança de ter o momento esquecido. Um jovem sempre se julga curto e
suficiente, portanto o conceito de marcar o momento difere, não são grandes
consumidores de flores.

8 Qual seu plano estratégico a curto, médio e longo prazo?


Curto prazo, criar uma espécie de consultório onde se tem confiança de buscar ajuda
para as plantas já existes na casa. Médio prazo, uma reciclagem ou uma ampliação dos
jardins, gerando coragem de aplicar os conhecimentos adquiridos assim o consumo se
torna habito e prazer.
Longo prazo, “o boca a boca” difunde a confiança e o aval, tornando cada cliente um out
door em potencial, assim possibilitando expandir os ”tentáculos” do negocio de onde seu
nome seja conhecido.

9 Você conhece a legislação a qual sua empresa esta sujeita?

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Pouco, não sabia, por exemplo, que deveria ter licença do I.E.F. pretendemos ter um
viveiro para suporte logístico e existem alguns quesitos a serem cumpridos no I.E.F.,
IBAMA e outros. Ainda estamos indo por dedução lógico. Quanto à prefeitura não há
muitas duvidas.

10 Com relação aos concorrentes como será processo para ocupação do mercado?
Como já colocado antes, tentaremos nos diferenciar. Temos como referencial a
capacidade da criatividade. Quanto às regras comuns de mercado, oferecemos preço e
qualidade de forma competitiva. Acompanhar a demanda e suprir possíveis carências com
um direcionamento de produtos cabíveis a cada necessidade dos clientes e seus espaços
físicos. Saindo o máximo possível da relação “vendedor e comprador”, mas “consultor e
pesquisador”.

11 Qual o tipo de parceria que foi estabelecido com seus fornecedores?


Nada em especial, o nosso consumo é baixo para obtemos algo alem do “comprou,
levou”. Não há consignações diante do nosso fluxo de vendas. Existem planos, mas nada
acenado por hora.

12 Qual o processo será processo usado na recuperação de perdas dos produtos?


Bom esse processo já existe. No caso de flores a reciclagem e praticamente
impossível. Não vendeu é perda total, salvo raras exceções como kalanchoe e orquídeas
que florescem um ano depois. No caso de plantas mesmo as que são comercializadas
apenas floridas a recuperação e quase 100%. Em muitos casos fazemos podas, e assim
produzimos mudas para dois anos depois, termos nova planta. Daí a nova necessidade de
um viveiro de espero com produção. Existem planos para uma produção que nos leve a
auto-suficiência em plantas e suportes para uma segunda loja que será independente, uma
espécie de cliente a mais.

13 Qual o método usado junto ao seu fornecedor para reposição de estoque?


Ainda é o básico, duas vezes por semana faço uma lista do que falta. Considero
produtos em comercialização e compramos no caso de flores de dois fornecedores, nos
buscamos. Plantas são quatro, mas compramos mais para estoque e matrizes. Fazemos
visitas e aproveitamos a oportunidade como em leilões e olhamos preço, plantas
recuperáveis a baixo custo. Plantas recusadas em projetos de jardinagem colocadas a

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disposição para venda. Fazemos estoques considerando disponibilidade financeira, pois
não haverá giro um “passivo” com a possibilidade de gerar um ativo em médio prazo. O
mesmo principio de agencias que compram carros danificados em leilões para recuperação
e lucro posteriores. Ainda não foi possível estabelecer um percentual de gastos para esse
“passivo”. Mais de formas gerais não ultrapassaram 25% do faturamento.

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2.11 - Análise De Dados

Foi realizada uma entrevista de campo com um empreendedor, o Srº Ataneri Miranda,
proprietário da Floricultura Ceres, situada à Avenida: Sinfrônio Brochado, 1211 – Barreiro de
Baixo – Belo Horizonte – MG. Empreendimento pelo qual optamos desenvolver nosso
Projeto Interdisciplinar referente ao 4º período do Curso de Ciências Contábeis – Plano de
Negócio.

De acordo com a entrevista realizada, o ponto para a abertura da empresa, é de


fundamental importância, pois foi escolhido um local, onde houvesse movimento, isto é, onde
houvesse um fluxo de pessoas com um poder aquisitivo relativamente razoável, pois o local é
rodeado de escolas particulares, bares, academias, lojas de modo geral, padarias, pizzarias e
até mesmo velório, isso significa que o local escolhido foi bem visado antes da
abertura da empresa.

Além de o local ser bem escolhido e bem localizado, o Srº Ataneri Miranda, fará o possível
para oferecer aos clientes um atendimento personalizado com o máximo de elucidações.
Sendo ele um conhecedor na área de jardinagem, paisagismo e botânica, utilizará seus
conhecimentos para ajudar a esclarecer dúvidas de seus clientes.

O Srº Ataneri Miranda, fez um investimento neste ramo de negócio e espera um retorno de
seis meses do negócio para não depender mais de investimentos e um 1 ano para iniciar
ganhos sustentáveis.

Como é uma empresa nova e pouco conhecida no local de abertura, o Srº Ataneri Miranda,
fará uma divulgação corpo a corpo com seus clientes, para lhes oferecer seu trabalho, pois ele
acredita que dessa forma terá um contato maior com sua clientela e
que os resultados serão mais satisfatórios possibilitando dessa forma expandir mais ainda seu
trabalho.

De acordo com as pesquisas desenvolvidas pelo Sr º Ataneri Miranda, todo negócio visa
perdas, no caso da floricultura, existe grandes possibilidades delas acontecerem, pois estamos
tratando de plantas, que correm riscos de não haver possibilidades de se recuperar. Para as

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plantas comercializadas floridas, a recuperação e quase 100%. Em muitos casos, são feitos
podas para produzirem mudas e em algum tempo ter novamente novas plantas.

O contato do empreendedor com seus fornecedores é de forma simplificada. Duas vezes por
semana ele descreve os produtos que lhe falta, e faz os contatos devidos. Para a diminuição
dos custos, ele aproveita as oportunidades e participa de leilões de plantas recusadas em
projetos de paisagismo. A compra é feita à vista, as plantas ficam em estoque com
possibilidade de gerar ativo em médio prazo.

O Sr Ataneri Miranda, ainda não conseguiu estabelecer um percentual de gastos no passivo,


mas de forma geral não ultrapassa 25% de seu faturamento bruto.

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2.12 - Cronograma A Ser Seguido Para Se Fazer A Abertura De Uma
Empresa:

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA SE ABRIR UMA EMPRESA

· Fotocópia do IPTU do imóvel;

. Contrato de locação registrado no Registro de Títulos e Documentos (se o imóvel for


alugado);

. Fotocópia autenticada do RG dos sócios;

. Fotocópia autenticada do CPF dos sócios;

. Contrato Social (se for sociedade);

. Fotocópia autenticada do comprovante de endereço dos sócios;

. Comprovante de entrega das cinco últimas Declarações do IRPF dos sócios;

. Declaração de desimpedimento para o exercício de administração de sociedade empresária


redigida pelo sócio e entregue na junta comercial;

. Se a atividade envolver prestação de serviços cuja profissão seja regulamentada, verifique as


exigências e formalidades do Conselho Regional quanto à elaboração do Contrato Social,
formação societária e responsabilidades técnicas.

Além disso, o interessado deverá preencher e apresentar os formulários exigidos pelos órgãos
de registro público, conforme consta em seus respectivos sites:

Junta Comercial do Estado de Minas Gerais

Secretaria da Receita Federal e Secretaria da Fazenda do Estado

Prefeitura Municipal de Belo Horizonte

Previdência Social

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PASSO A PASSO

- Escolher um local adequado para exploração do negócio

- Verificar junto aos órgãos Estadual e Municipal do Meio Ambiente as possibilidades de se


estabelecer no imóvel;

- Verificar as exigências do Corpo de Bombeiros;

- Se o imóvel for alugado, negociar as cláusulas do contrato. Não deixe de consultar um


advogado

- Contratar um bom contabilista com experiência em abertura de empresa.

- FAZER UMA PESQUISA DO NOME DA EMPRESA JUNTO A JUCEMG

- Elaborar o contrato social

- Enviar o contrato social para registro na junta Comercial

- Se inscrever na junta comercial através do site www.receita.fazenda.gov.br e se inscrever


para liberação do CNPJ (Cadastro Nacional de pessoa Jurídica)

- Se inscrever junto a secretaria da fazenda por se contribuinte do ICMS. Pra este registro é
necessário que indique o nº do CRC (registro nacional no Conselho Regional de
Contabilidade) do contabilista responsável.

- Inscrição Municipal

Consultar a prefeitura local para obter informação sobre a inscrição.

Após liberação da inscrição estadual, requerer junto a prefeitura local o alvará de


funcionamento.

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3 - CONCLUSÃO

Procuramos nesse trabalho enfocar a importância de se planejar e se preparar para


implantar uma idéia e colocar em atividade um negócio.

Sabemos que são diversos os motivos que levam um negócio a não se prosperar e
dentre eles, certamente, vamos ver com maior ênfase, o que diz respeito ao não planejamento
e a não assessoria de um profissional competente.

O Contador nesse momento torna-se fundamental para essa ajuda, pois, além de
preparar junto com o empreendedor suas melhores estratégias para o negócio, pode indicar
profissionais de outras áreas com condições de prever melhores caminhos a serem seguidos
nesse empreendimento.

As diversas análises propostas e mostradas em nosso trabalho nos deram uma visão
ampla da importância de todo um processo de planejamento antes da execução do projeto
final.

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4 - BIBLIOGRAFIA

BRITO, Flávio Lúcio. Como elaborar um plano de negócios. 1ª ed. Belo Horizonte:
SEBRAE/MG, 2004, 98 p.

DORNELAS, J.C.A. Empreendedorismo Corporativo. 1º ed. Rio de Janeiro: Editora Elsevier,


2003, 300 p.

HASHIMOTO, Marcos. Saiba como usar um plano de negócios. Disponível em:


http://vocesa.abril.com.br/aberto/colunistas/pgart_0701_08032004_31259.shl
Acesso em 01 set. 2007.

DORNELAS, J.C.A. PLANO DE NEGÓCIOS: o segredo do sucesso do empreendedor. Mito


ou Realidade? Disponível em: http://www.planodenegocios.com.br/dinamica_artigo.asp?tipo
tabela=artigo&id=20 Acesso em 01 set. 2007.

Plano de Negócios Sebrae Minas disponível em www.sebraeminas.com.br

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