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SISTEMA GENITAL FEMININO

A parte interna do sistema genital feminino, na região inferior da


pélvis, é formada por ovários, tubas uterinas, útero e vagina. A
parte externa é a vulva. Também fazem parte do sistema genital
feminino as glândulas mamárias, órgãos destinados à alimentação
do recém-nascido, durante seus primeiros meses de vida. O
sistema genital feminino cumpre as funções de formar as células
sexuais (óvulos) e garantir o encontro entre estas e os
espermatozóides, o que provavelmente resultará em gravidez.
Essas funções são realizadas a partir da puberdade e vão até a
menopausa.

As paredes do folículo (vesícula que contém o óvulo) e do ovário


tornam-se finas. Em seguida, as contrações do ovário e do folículo
provocam sua ruptura, a fim de que o óvulo maduro (em vermelho)
seja expulso do ovário. Quando nasce, cada mulher possui cerca de
200 a 400 mil folículos ovarianos.

O ciclo fértil

Os dois ovários da mulher podem formar uma grande quantidade de


futuros óvulos. Periodicamente – a cada 28 dias, em média –, uma
dessas células amadurece e se transforma em óvulo. Em seguida, a
parede do ovário se rompe e o ovócito é expulso de seu interior,
instalando-se nas tubas uterinas, lugar onde deverá ocorrer a
fecundação.

A preparação para uma gravidez

As tubas uterinas desembocam no útero, uma cavidade em forma de


pêra. O útero apresenta uma atividade cíclica de cerca de 28 dias. Na
primeira metade do ciclo, a mucosa que recobre esse órgão (o
endométrio) modifica-se para receber um embrião, caso ocorra a
fecundação. Se não houver fecundação, a mucosa descama e é
expulsa ao final do ciclo. É a menstruação.

A puberdade

Durante a puberdade, os órgãos sexuais amadurecem por ação dos


hormônios. Em torno dos 10 anos, os seios começam a se
desenvolver. Pouco mais tarde, começa o crescimento dos pêlos do
púbis e das axilas. Por volta dos 12 anos, ocorre à primeira
menstruação (menarca). Durante esse período ocorre uma série de
mudanças hormonais: a hipófise estimula os ovários para que eles
produzam os estrogênios, hormônios responsáveis pelas
características sexuais secundárias; o FSH (hormônio folículo
estimulante) estimula a ovulação e o LH (hormônio luteinizante)
induz a saída do óvulo já maduro em direção ao exterior do ovário.

A partir da primeira menstruação, a adolescente pode ficar grávida após uma


relação sexual.

O climatério e a menopausa

Toda mulher, entre 40 e 50 anos, vivencia uma fase chamada


climatério. Nesse período, o corpo diminui gradativamente a
produção dos principais hormônios femininos (estrógeno e
progesterona), caracterizando o fim da ovulação e do ciclo fértil. Com
as mudanças hormonais, a ovulação e a menstruação tornam-se
irregulares até acabar definitivamente. A maioria das mulheres pode
apresentar sintomas de intensidade variável, como ondas de calor,
suores noturnos, insônia e diminuição do desejo sexual. Os
ginecologistas chamam a última menstruação de menopausa, nome
também usado para descrever a fase compreendida entre o
climatério e a última menstruação.

Muitas mulheres aderem à terapia de reposição hormonal (TRH), sempre sob


supervisão médica, para aliviar sintomas e usufruir de benefícios como à
proteção cardiovascular.

Os grandes lábios e os pequenos lábios são dobras de pele e


mucosa que protegem a abertura vaginal. Os pequenos lábios,
durante o processo de excitação, ficam intumescidos e
aumentam sensivelmente seu tamanho durante a penetração
nas relações sexuais. Os grandes lábios ficam entre o monte
púbico (ou monte de Vênus) e se estendem até o períneo,
espaço entre ânus e vulva, e são cobertos por pelos pubianos
após a puberdade.

A vagina é um canal com cerca de 7 a 10 centímetros que se


estende do útero, órgão interno, à vulva, estrutura genital
externa. Suas paredes normalmente se tocam e no exame
clínico o médico utiliza um aparelho para afastá-las. Esse canal
é responsável por receber o pênis durante a relação sexual e
serve de canal de saída tanto para o fluxo menstrual quanto
para o bebê no momento de parto normal. É um órgão
musculoso cujo orifício é denominado intróito. Próximos ao
intróito existem pequenas glândulas chamadas glândulas de
Bartholin, que secretam muco para lubrificar a vagina sob a
ação de estímulos sexuais.

As mamas iniciam seu desenvolvimento na puberdade e, com o


advento das gestações, perdem a elasticidade das estruturas de
sustentação do estroma. É o responsável pela produção de leite
para os bebês em seus primeiros meses de vida.

Estrutura interna da mama

O hímen é uma membrana de tecido conjuntivo forrada por


mucosa tanto interna como externamente. Ele pode variar de
tamanho e forma. No primeiro ato sexual sofre ruptura,
permanecendo apenas pequenos fragmentos no local,
chamados carúnculas himenais.

O clitóris é uma pequena saliência, bastante sensível ao tato,


situada na junção anterior aos pequenos lábios. Tem função
muito importante na excitação sexual feminina e pode ser
considerado similar ao pênis no homem.

O útero é o órgão responsável por alojar o embrião e mantê-lo


durante todo o seu desenvolvimento até o nascimento. Tem a
forma de uma pera invertida, mas pode variar de forma,
tamanho, posição e estrutura. É formado por tecido muscular
que se estende amplamente durante a gravidez e apresenta
camadas, sendo o endométrio aquele que sofre modificações
com o ciclo menstrual, preparando-se mensalmente para
receber o ovo já fecundado e, caso isso não ocorra, apresenta
descamação e é eliminado pela menstruação.

Os ovários são duas glândulas situadas uma em cada lado do


útero, abaixo das trompas. São responsáveis por produzir
gametas ou óvulos e também por produzir hormônios sexuais
femininos, estrógeno e progesterona. Esses hormônios vão
controlar o ciclo menstrual, provocar o crescimento do
endométrio e estimular o desenvolvimento dos vasos
sanguíneos e glândulas do endométrio, tornando-o espesso,
vascularizado e cheio de secreções nutritivas.
As tubas uterinas são aquelas que transportam os óvulos que
romperam a superfície do ovário para a cavidade do útero. São
dois canais finos que saem de cada lado do fundo do útero e
terminam com as extremidades próximas aos ovários. Nas
tubas, os espermatozóides unem-se aos óvulos quando há
fecundação para então se fixar no útero. Pode ocorrer também
do óvulo já fecundado fixar-se na tuba uterina e iniciar o
desenvolvimento do embrião, o que se denomina gravidez
tubária.

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