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SEQÜESTRO DE CARBONO FLORESTAL: INVESTIMENTOS E

RENTABILIDADE ECONÔMICA

KIDNAPPING OF FOREST CARBON: INVESTMENTS AND


ECONOMICAL PROFITABILITY.

André Luiz Gonçalves1

RESUMO
O presente artigo busca analisar vantagens e desvantagens econômicas em investimentos político-econômicas de
seqüestro de carbono em relação ao Protocolo de Kyoto, e as oportunidades do seqüestro florestal de carbono
como mecanismo de desenvolvimento limpo para o Brasil (MDL), bem como avaliar as contribuições ao
desenvolvimento sustentável. A reflexão sobre a contribuição do seqüestro de carbono para o desenvolvimento
sustentável gera relatos a favor e contra o instrumento, no mundo e no Brasil. O seqüestro florestal de carbono
pode constituir uma oportunidade, no contexto brasileiro: um desenvolvimento rural sustentável dos recursos, de
forma a atender às demandas sócio-ambientais das populações rurais. Nas conferências de mudanças climáticas
observa-se uma tendência de uma política baseada no princípio poluidor-pagador, apropriado a partir da teoria
neoclássica, em que o país industrializado lançador de poluentes na atmosfera, aplicam-se percentuais de suas
receitas em projetos ambientais. Isto pode levar a que o mercado de carbono passe a definir o uso do solo no
país, correndo-se o risco de áreas produtivas converterem em áreas de conservação ou de reflorestamento.

Palavras–chave: Seqüestro de Carbono. Desenvolvimento Sustentável. Mudanças


Climáticas.

ABSTRACT

The present article looks for to analyze advantages and economical disadvantages in investments political-
economical of kidnapping of carbon in relation to the Protocol of Kyoto, and the opportunities of the forest
kidnapping of carbon as mechanism of clean development to Brazil (MDL), as well as to evaluate the
contributions to the maintainable development. The reflection about the contribution of the kidnapping of
carbon for the maintainable development generates reports in favor and against the instrument, in the world and
in Brazil. The forest kidnapping of carbon can constitute an opportunity, in the Brazilian context, a maintainable
rural development of the resources, in way to assist to the partner-environmental demands of the rural
populations. In the conferences of climatic changes a tendency of a politics is observed based pollutant-payer at
the beginning, appropriate starting from the neoclassical theory, in that the country industrialized thrower of
pollutant in the atmosphere, they are applied percentile of your revenues in environmental projects. This can take
what the market of carbon starts to define the use of the soil in the country, taking the risk of productive areas
turn into conservation areas of reforestation.

Key-words: Kidnapping of Carbon. Maintainable Development. Climatic Changes.

1
Professor em Matemática graduado pela UNIPAN – Patos de Minas e estudante do 60 período Curso de Eng.
Florestal na Universidade Federal do Tocantins (UFT). Contato: prof.andreluiz@hotmail.com (15/01/10)
2

1 INTRODUÇÃO

Uma das maiores inquietações sobre a crise ambiental atual são as inúmeras
evidências das mudanças climática global, cujos efeitos podem atingir a humanidade de forma
maligna, porém de modo diferenciado. Estudos científicos mostram que os impactos
negativos serão graves no mundo todo, mas para os países com menos recursos e populações
mais vulneráveis estarão sujeitos a sofrerem impactos desastrosos.
Precisamente no início dos anos 90 o seqüestro de carbono foi lançado na
Convenção do Clima da ONU como processo de metas de redução das emissões de Gases
Efeito Estufa lançados na atmosfera em um nível que impedisse perigos no clima Global. O
seqüestro de carbono florestal insere-se nas políticas de mercado, que cada vez mais destacam
as políticas de comando e controle das instituições públicas nacionais e internacionais,
visando identificar o seu papel e significado na economia mundial.
A evolução das discussões sobre a questão climática e as medidas de estagnação
continua em reuniões entre os países, através de reuniões chamadas Conferências das Partes 2
(Conference of the Parts – COPs), convocadas anualmente.
Numa dessas convenções realizada na cidade de Kyoto, em 1997, chamado
Protocolo de Kyoto, foi estabelecido um termo de compromisso de redução da emissão de
Gases Efeito Estufa (GEE) para vários países enquadrados como os maiores lançadores dos
gases prejudiciais ao meu ambiente, tendo o compromisso de reduzir sua emissão anual de
GEE no período de 2008 a 2012, numa média de 5,2% abaixo das emissões referentes ao ano
de 1990.

2 INVESTIMENTOS

Para o Brasil, o seqüestro de carbono pode representar rentabilidade econômica na


conservação da biodiversidade que a conservação florestal pode proporcionar. Para os países
hospedeiros, os recursos investidos em projetos de carbono podem beneficiar a população
gerando emprego, contribuindo diretamente ao desenvolvimento sócio-econômico na região
do projeto.

2
Conferência das Partes é o corpo supremo da Convenção que se reúne anualmente para a definição das
resoluções. As negociações detalhadas são realizadas nos corpos subsidiados, que se reúnem duas vezes ao ano,
com participação de todas as partes.
3

O seqüestro de carbono é apenas um dos muitos produtos e serviços


proporcionados pelas florestas que poderiam beneficiar a sociedade. As populações locais do
projeto não devem apenas querer plantar ou proteger florestas, mas assegurar-se de uma
variedade de produtos e serviços que podem gerar receitas aos pequenos produtores, através
da exploração sustentável da madeira, conservação da fauna e a micro flora.
Com relação aos investidores, observam-se que a grande maioria é formada por
empresas que produz intensas emissões de poluentes, principalmente as de geração de energia
elétrica (a carvão), petrolíferas e automobilísticas, seguidos por produtos de consumo que
utilizam energia oriundos de combustíveis fósseis.
O Brasil é considerado por muitos como um país hospedeiro atrativo por
apresentar uma grande área e um clima favorável. Até 2001 havia quatro projetos de seqüestro
florestal de carbono em andamento, sendo um deles localizado no Tocantins, na Ilha do
Bananal, também conhecido como PSCIB3, situado no sudoeste do Tocantins. A área do
projeto é considerada de grande importância ecológica, uma vez que encontra-se uma zona de
transição de três importantes biomas brasileiros: o Cerrado, a Amazônia e o Pantanal.

3 RISCOS E BENEFÍCIOS

Como todos os recursos de investimentos apresentam certo grau de risco; o


seqüestro de carbono florestal também possui algumas preocupações tanto na parte sócio-
econômica e ambiental. Dentre destas preocupações pode-se citar uma redução da produção
de alimentos, em que o reflorestamento necessita-se de grandes áreas territoriais, pouco
favorecendo os pequenos produtores, em que estes necessitam-se do uso da terra para a sua
sobrevivência. Por outro o lado o seqüestro de carbono vegetal constitui o processo de
crescimento das plantas, quanto maior é o porte das plantas, mais biomassa se acumula,
consequentemente mais carbono é fixado, eliminando o CO2 presente na atmosfera e fixando
uma pequena porcentagem também no solo.

Os reservatórios de CO2 na terra e nos oceanos são maiores que o total de CO 2 na


atmosfera. Pequenas mudanças nesses grandes reservatórios podem causar efeitos
significativos na concentração atmosférica. A liberação de 2% de carbono estocado
nos oceanos, por exemplo, poderá dobrar a quantidade de dióxido de carbono na
atmosfera (REZENDE4, 2000).

3
Projeto de Seqüestro de Carbono da Ilha do Bananal, também conhecido pela sua sigla em inglês: BICSP-
Bananal Island Carbon Sequestration Project
4
Divaldo Rezende – coordenador do projeto Centro Canguçu, implantado no Parque Nacional do Araguaia, na
região da Ilha do Bananal – Tocantins
4

As formas de seqüestrar carbono florestal podem ser simplificadamente


classificadas em três tipos:
a) Preservação do estoque de carbono nas florestas já existentes através de uma
ação protetora;
b) Aumento do estoque de carbono florestal por meio de uma ação de práticas
de manejo florestal sustentável, regeneração e reflorestamento em áreas
degradadas;
c) Substituição de combustíveis fósseis por produtos de biomassa vegetal
sustentável.

4 POSIÇÃO DOS PAÍSES INDUSTRIALIZADOS


Uma vez confirmado o Protocolo de Kyoto, o compromisso dos países
industrializados em reduzir as emissões de carbono estará ligado diretamente às empresas
poluidoras destes países, por meio de uma política que regulamenta as obrigações de redução
das emissões de poluentes. Esse acordo parte do princípio de obrigar o poluidor a se
responsabilizar pelo dano através de pagamento de compensações; isso estimula as empresas
tomarem medidas redutoras de poluição.
De acordo com o Protocolo de Kyoto, alguns países entraram em divergência com
as metas abordadas pelo projeto, como os EUA, insistindo que só poderão exigir sacrifícios da
economia se os demais países, em particular a China, Índia, Coréia do Sul e México, também
aceitarem limitar suas emissões. A tabela abaixo mostra a situação dos países emissores de
carbono frente às regras vigentes do protocolo.

Os Maiores Emissores de Carbono


Toneladas de carbono Percentual
País Posição sobre Kyoto
em 1990 de emissão
Estados
4957022 36,1 não vai validar
Unidos
Rússia 2388720 17,4 Validou
Japão 1173360 8,5 Validou
Alemanha 1012443 7,4 Validou
Reino Unido 584078 4,3 Validou
Canadá 457441 3,3 Indeciso
Itália 428941 3,1 Validou
Polônia 414930 3 Indeciso
França 336536 2,7 em processo de validar
Austrália 288965 2,1 não vai validar
Espanha 260654 1,9 Validou
Países Baixos 167600 1,2 em processo de validar
5

República
169514 1,2 em processo de validar
Checa

Romênia 171130 1,2 Validou

Fonte: Ambientebrasil. http://www.mct.gov.br/clima/default.htm

Neste ano, este países emitiram 3,87 bilhões de toneladas de carbono (tC) e resto do
mundo 2,22 bilhões de toneladas de carbono, o que significaria uma redução de 200
milhões de tC/ano, e um total de 1 bilhão de tC durante os cinco anos dos primeiros
período de compromisso (BROWN et al..2001).

De acordo com a tabela nota-se claramente que o EUA apresenta a maior


quantidade de carbono emitido na atmosfera. Em março de 2001 os EUA retiraram-se
oficialmente do Protocolo, alegando que a redução das emissões atribuída ao seu país
aumentaria os custos de produção, o que reduziria a oferta de seus produtos no mercado.

5 O BRASIL

Hoje o país se coloca entre os mais procurados para investimentos em seqüestro


de carbono florestal, juntamente com a Índia e a China pelo fato de contar com uma grande
extensão territorial localizado na zona tropical. Além disso, tanto o preço da terra quanto os
demais custos de investimentos são relativamente mais baratos em relação a outros países de
grande extensão territorial, porém industrializados. O Brasil conta com a maior floresta em
pé, a Amazônia, cuja proteção passa a valer créditos.
Com a vigência do Protocolo de Kyoto, a partir de 16 de fevereiro de 2005, o país
pode representar a melhor alternativa para países desenvolvidos participantes do acordo
mundial para redução de suas emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE).

5.1 O COMÉRCIO DOS CRÉDITOS DE CARBONO

Considerado mais um produto a venda no mercado, os créditos de carbono são


produtos comercializáveis que venha contribuir sustentavelmente a economia dos países
subdesenvolvidos. O projeto PSCIB, na Ilha do Bananal, foi desenvolvida por uma pequena
empresa brasileira, a Ecológica, desenvolvendo um projeto patrocinado pela Fundação AES
Barry, empresa exploradora de gás natural, com sede em País de Gales na Grã-Bretanha.
Segundo Rezende entrou no País, no primeiro ano de projeto, cerca de
R$500.000,00, administrados pela a Ecológica. De acordo com o coordenador da Ecológica
foi um excelente negócio para quem precisaria desembolsar cerca de US$ 150 para reduzir
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uma tonelada de CO2, vai pagar de US$ 2 a US$ 10 por tonelada mantida à custa de manejo
florestal. "O custo é baixo porque não vamos emitir certificados, mas sim desenvolver uma
sistemática de avaliação do potencial de seqüestro do carbono para aplicação futura", explica
o coordenador.
O mercado de carbono funciona sob as regras do Protocolo de Kyoto, onde
existem métodos que auxilia na redução de gases do efeito estufa. Um destes métodos é o
MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo), o qual é o único que integra os países em
desenvolvimento ao mercado de carbono através da comercialização de certificados em que
os países desenvolvidos têm que cumprir compromissos de redução da emissão desses gases;
através de processos de compra e venda de créditos. Esses créditos podem obtidos através de
financiamento de projetos ligados as práticas de reflorestamento, controle de emissões ou
outras fontes alternativas de energia.
O mercado de carbono apresenta critérios onde o projeto necessita colocar em
prática a absorção de dióxido de carbono da atmosfera através de reflorestamento ou evitar o
lançamento de gases do efeito estufa. Esse projeto possibilita a obtenção dos créditos, pois no
caso de preservação ambiental a absorção de CO2 ocorria naturalmente. Existem alguns
fundos que apóiam este tipo de projeto, como o BioCarbon Fund, do Banco Mundial e o
Climate Care incentivando a preservação da mata nativa, através projetos de leis que
possibilita a isenção de alguns impostos na utilização dessas áreas para fins de educação
ambiental e ecoturismo.

5.2 GERAÇÃO DE DIVISAS

O desenvolvimento econômico constitui o objetivo estratégico de governos e


organizações no Brasil e no mundo. O Brasil é um país extremamente dependente do fluxo de
investimentos externo para financiar suas dívidas interna e externa, e tem como um dos eixos
centrais de sua política econômica o desenvolvimento de esforços para reduzir esta
dependência. Para tanto, uma das principais tarefas da política econômica nacional é estimular
toda e qualquer atividade geradora de divisas. Neste sentido, o projeto pode representar uma
alternativa de divisas através da exportação de serviço ambiental e servir de oportunidade de
aprendizagem para o desenvolvimento de novos projetos.
7

Os valores para a tonelada de créditos de carbono há uma variação de preço de


acordo com a oferta e a necessidade do mercado de investimentos. Segundo Araújo 5 o
mercado de créditos de carbono terá um potencial de crescimento elevado, de acordo com o
consultor, nesse ano de 2007 o Brasil perdeu o primeiro lugar no ranking dos principais
produtores para a China e Índia.
Um desses fatores sem dúvida foi à falta de incentivos, pois analisando o território
brasileiro, este apresenta um grande potencial (grandes área territoriais e clima favorável) em
investimentos de projetos ligados ao seqüestro de carbono florestal. Essa necessidade de
novos investimentos considerando favorável na preservação do meio ambiente e recursos
naturais e a biodiversidade da região.
O jornal Estado de São Paulo, em junho de 2006, publica uma manchete sob a
comercialização de créditos de carbono através de consórcio formado pela Biogás, Unibanco
e a Prefeitura de São Paulo com o Banco Alemão.

O consórcio formado pela Biogás, o Unibanco e a Prefeitura de São Paulo - que


opera a usina termelétrica do Aterro Bandeirantes, em São Paulo - fechou um acordo
para vender 1 milhão de toneladas de carbono equivalente para o banco alemão
KFW. O gás metano capturado no aterro é queimado e gera energia elétrica,
evitando que o gás, um dos causadores do efeito estufa, vaze para a atmosfera.
(Jornal O Estado de São Paulo, 2006)

Estes acordos considerados positivos favorecem o aquecimento da economia


interna através da geração de energia, convertendo o gás metano (CH4) em energia calorífica
para termelétricas, um dos causadores do efeito estufa. Também o governo brasileiro
preocupado com as mudanças climáticas vem apresentando novos projetos ligados à produção
de energia limpa e renovável; projetos como a criação do pro – álcool e recentemente o uso do
biodiesel.

5
Antônio Carlos Araújo – Consultor da Trevisan Escola de Negócios.
8

O biodiesel obtido a partir de óleos vegetais, embora possa também advir de


gorduras animais, e o etanol oriundo exclusivamente no caso brasileiro da cana de açúcar são
fontes de energias biodegradáveis, derivado de fontes renováveis. A cada ciclo de produção, o
crescimento vegetal retira da atmosfera o gás carbônico liberado na combustão. Na linguagem
ambiental, isso significa que o biodiesel é “carbono neutro”; suas obtenção e queima não
contribuem para o aumento das emissões de CO2 no planeta.

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Uma das maiores ameaças originadas pelo desequilíbrio ambiental na atualidade é


a mudança climática, intensidade e efeitos perceptíveis. Cada vez mais pesquisas e estudos
científicos comprovam que grande parte do aquecimento do planeta tem origem ligada à ação
humana e que, portanto, a própria ação humana poderia e deveria intervir para o seu
resfriamento. Pesquisas recentes afirmam que o aumento de gás carbônico na atmosfera nos
últimos anos é resultante, principalmente, da queima de combustível fóssil, identificado pela
composição de carbono. É nesse contexto que as alternativas do MDL (Mecanismo de
desenvolvimento Limpo) de eficiência energética, recursos renováveis, preservação florestal,
reflorestamento e manejo sustentável de florestas, que refletem uma variação ampla de
possibilidades no controle das emissões de poluentes.
A criação de novos projetos e investimentos ligados ao seqüestro de carbono
instalados no Brasil, seja internos ou financiados por empresas multinacionais, são ações que
influencia o crescimento da economia. País este, como Brasil, apresenta áreas propícias a
hospedarem os projetos ligados à prática do seqüestro de carbono florestal através de
reflorestamento e manejo florestal. A renda proveniente dos créditos de carbono gera uma
meio sustentável de recursos financeiros para a população da área atingida pelo projeto, sendo
necessário que o governo coloque outras políticas econômicas que favoreçam outras
comunidades não atingidas pelos projetos.
Entretanto, o seqüestro de carbono apresenta como uma medida paliativa, pois
não coíbe a emissão de poluentes proveniente das indústrias, gerando acúmulo de divisas
enormes para os países emissores de Gases Efeito Estufa, mas vem estimulando a criação de
novos projetos ligados ao manejo florestal e a conservação das áreas nativas, conhecidas
como unidades de conservação e de uso sustentável. As unidades de conservação e uso
9

sustentável têm por objetivo compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável
da parcela de seus recursos naturais, disciplinando a forma de ocupação humana, de
exploração e aproveitamento econômico.
Destaca-se que o Protocolo de Kyoto é documento fundamental para a abordagem
desta questão de interesse planetário, visto que além dos questionamentos de funcionamento
das relações ainda apresenta conceitos e valores numéricos de compromisso dos países
poluentes em diminuir suas emissões, consequentemente reduzindo o aquecimento global.
Outras medidas além do seqüestro de carbono visando à redução e captura de CO2
na atmosfera é a busca por novas fontes energética limpas, como energia solar, eólica,
biodegradáveis (biodiesel e o etanol) e elétricas, podem amenizar os reflexos mundiais
ocasionados pela ação humana, trazendo novamente uma relação de harmonia entre homem e
natureza.

7 REFERÊNCIAS

CHANG Man Yu. Seqüestro florestal de carbono no Brasil –Dimensões políticas,


socioeconômicas e ecológicas. UFPR/Doutorado em Meio Ambiente e Desenvolvimento.
Curitiba, 2004.

ROCHA, M.T. Aquecimento global e o mercado de carbono: uma aplicação do


modelo CERT. Tese (doutorado) - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
Piracicaba, 2003. 196 p

KRUG, T. O papel das atividades de projeto de florestamento e reflorestamento do


Mecanismo de Desenvolvimento Limpo na fixação de CO2 atmosférico. In:
SANQUETTA, C.R.; BALBINOT, R.; e ZILLIOTTO, M.A. Fixação de Carbono:
Curitiba, 2004.

FOLHA ONLINE, Jan. de 2001. Quem polui mais. Disponível em:


< http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/2001-efeito_estufa.shtml > Acesso em: 28
dezembro 2007.

REVISTA DINHEIRO ONLINE, 16 de fev. de 2000. Fábrica de Ar. Disponível em:


<http://www.terra.com.br/dinheironaweb/129/negocios/neg129carbono.htm> Acesso em: 28
dezembro 2007.

Instituto de Tecnologia do Paraná –TECPAR, 13 de dezembro de 2004. O biodiesel.


Disponível:< www.tecpar.br/cerbio> Acesso em: 21 dezembro de 2007.

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