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RENTABILIDADE ECONÔMICA
RESUMO
O presente artigo busca analisar vantagens e desvantagens econômicas em investimentos político-econômicas de
seqüestro de carbono em relação ao Protocolo de Kyoto, e as oportunidades do seqüestro florestal de carbono
como mecanismo de desenvolvimento limpo para o Brasil (MDL), bem como avaliar as contribuições ao
desenvolvimento sustentável. A reflexão sobre a contribuição do seqüestro de carbono para o desenvolvimento
sustentável gera relatos a favor e contra o instrumento, no mundo e no Brasil. O seqüestro florestal de carbono
pode constituir uma oportunidade, no contexto brasileiro: um desenvolvimento rural sustentável dos recursos, de
forma a atender às demandas sócio-ambientais das populações rurais. Nas conferências de mudanças climáticas
observa-se uma tendência de uma política baseada no princípio poluidor-pagador, apropriado a partir da teoria
neoclássica, em que o país industrializado lançador de poluentes na atmosfera, aplicam-se percentuais de suas
receitas em projetos ambientais. Isto pode levar a que o mercado de carbono passe a definir o uso do solo no
país, correndo-se o risco de áreas produtivas converterem em áreas de conservação ou de reflorestamento.
ABSTRACT
The present article looks for to analyze advantages and economical disadvantages in investments political-
economical of kidnapping of carbon in relation to the Protocol of Kyoto, and the opportunities of the forest
kidnapping of carbon as mechanism of clean development to Brazil (MDL), as well as to evaluate the
contributions to the maintainable development. The reflection about the contribution of the kidnapping of
carbon for the maintainable development generates reports in favor and against the instrument, in the world and
in Brazil. The forest kidnapping of carbon can constitute an opportunity, in the Brazilian context, a maintainable
rural development of the resources, in way to assist to the partner-environmental demands of the rural
populations. In the conferences of climatic changes a tendency of a politics is observed based pollutant-payer at
the beginning, appropriate starting from the neoclassical theory, in that the country industrialized thrower of
pollutant in the atmosphere, they are applied percentile of your revenues in environmental projects. This can take
what the market of carbon starts to define the use of the soil in the country, taking the risk of productive areas
turn into conservation areas of reforestation.
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Professor em Matemática graduado pela UNIPAN – Patos de Minas e estudante do 60 período Curso de Eng.
Florestal na Universidade Federal do Tocantins (UFT). Contato: prof.andreluiz@hotmail.com (15/01/10)
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1 INTRODUÇÃO
Uma das maiores inquietações sobre a crise ambiental atual são as inúmeras
evidências das mudanças climática global, cujos efeitos podem atingir a humanidade de forma
maligna, porém de modo diferenciado. Estudos científicos mostram que os impactos
negativos serão graves no mundo todo, mas para os países com menos recursos e populações
mais vulneráveis estarão sujeitos a sofrerem impactos desastrosos.
Precisamente no início dos anos 90 o seqüestro de carbono foi lançado na
Convenção do Clima da ONU como processo de metas de redução das emissões de Gases
Efeito Estufa lançados na atmosfera em um nível que impedisse perigos no clima Global. O
seqüestro de carbono florestal insere-se nas políticas de mercado, que cada vez mais destacam
as políticas de comando e controle das instituições públicas nacionais e internacionais,
visando identificar o seu papel e significado na economia mundial.
A evolução das discussões sobre a questão climática e as medidas de estagnação
continua em reuniões entre os países, através de reuniões chamadas Conferências das Partes 2
(Conference of the Parts – COPs), convocadas anualmente.
Numa dessas convenções realizada na cidade de Kyoto, em 1997, chamado
Protocolo de Kyoto, foi estabelecido um termo de compromisso de redução da emissão de
Gases Efeito Estufa (GEE) para vários países enquadrados como os maiores lançadores dos
gases prejudiciais ao meu ambiente, tendo o compromisso de reduzir sua emissão anual de
GEE no período de 2008 a 2012, numa média de 5,2% abaixo das emissões referentes ao ano
de 1990.
2 INVESTIMENTOS
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Conferência das Partes é o corpo supremo da Convenção que se reúne anualmente para a definição das
resoluções. As negociações detalhadas são realizadas nos corpos subsidiados, que se reúnem duas vezes ao ano,
com participação de todas as partes.
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3 RISCOS E BENEFÍCIOS
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Projeto de Seqüestro de Carbono da Ilha do Bananal, também conhecido pela sua sigla em inglês: BICSP-
Bananal Island Carbon Sequestration Project
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Divaldo Rezende – coordenador do projeto Centro Canguçu, implantado no Parque Nacional do Araguaia, na
região da Ilha do Bananal – Tocantins
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República
169514 1,2 em processo de validar
Checa
Neste ano, este países emitiram 3,87 bilhões de toneladas de carbono (tC) e resto do
mundo 2,22 bilhões de toneladas de carbono, o que significaria uma redução de 200
milhões de tC/ano, e um total de 1 bilhão de tC durante os cinco anos dos primeiros
período de compromisso (BROWN et al..2001).
5 O BRASIL
uma tonelada de CO2, vai pagar de US$ 2 a US$ 10 por tonelada mantida à custa de manejo
florestal. "O custo é baixo porque não vamos emitir certificados, mas sim desenvolver uma
sistemática de avaliação do potencial de seqüestro do carbono para aplicação futura", explica
o coordenador.
O mercado de carbono funciona sob as regras do Protocolo de Kyoto, onde
existem métodos que auxilia na redução de gases do efeito estufa. Um destes métodos é o
MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo), o qual é o único que integra os países em
desenvolvimento ao mercado de carbono através da comercialização de certificados em que
os países desenvolvidos têm que cumprir compromissos de redução da emissão desses gases;
através de processos de compra e venda de créditos. Esses créditos podem obtidos através de
financiamento de projetos ligados as práticas de reflorestamento, controle de emissões ou
outras fontes alternativas de energia.
O mercado de carbono apresenta critérios onde o projeto necessita colocar em
prática a absorção de dióxido de carbono da atmosfera através de reflorestamento ou evitar o
lançamento de gases do efeito estufa. Esse projeto possibilita a obtenção dos créditos, pois no
caso de preservação ambiental a absorção de CO2 ocorria naturalmente. Existem alguns
fundos que apóiam este tipo de projeto, como o BioCarbon Fund, do Banco Mundial e o
Climate Care incentivando a preservação da mata nativa, através projetos de leis que
possibilita a isenção de alguns impostos na utilização dessas áreas para fins de educação
ambiental e ecoturismo.
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Antônio Carlos Araújo – Consultor da Trevisan Escola de Negócios.
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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
sustentável têm por objetivo compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável
da parcela de seus recursos naturais, disciplinando a forma de ocupação humana, de
exploração e aproveitamento econômico.
Destaca-se que o Protocolo de Kyoto é documento fundamental para a abordagem
desta questão de interesse planetário, visto que além dos questionamentos de funcionamento
das relações ainda apresenta conceitos e valores numéricos de compromisso dos países
poluentes em diminuir suas emissões, consequentemente reduzindo o aquecimento global.
Outras medidas além do seqüestro de carbono visando à redução e captura de CO2
na atmosfera é a busca por novas fontes energética limpas, como energia solar, eólica,
biodegradáveis (biodiesel e o etanol) e elétricas, podem amenizar os reflexos mundiais
ocasionados pela ação humana, trazendo novamente uma relação de harmonia entre homem e
natureza.
7 REFERÊNCIAS