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MÚSICA
Medieval e Renascimento

Período extenso e marcado pela diversidade.No século 7, surge a monodia( uma


única linha melódica) do canto gregoriano - monodia que, sob uma forma profana,
também será usada pelos trovadores.No século 12, com a Escola de Notre
Dame(Paris) aparecem formas polifônicas(entrelaçamento de mais de uma melodia)
nas quais Pérotin foi mestre.
O aperfeiçoamento dos instrumentos, as exigências litúrgicas e o surgimento de um
"mercado " formado pela nobreza feudal e pela burguesia mercantil das cidades
determinaram a expansão da polifonia, com importantes contribuições de Machaut,
Du Fay e Palestrina.

Barroco

Nenhuma escola musical possui analogias tão nítidas com as artes plásticas como o
barroco: há o culto do ornamento, do arabesco - notas que " enfeitam"a melodia.
De Monteverdi a Johann Sebastian Bach, a música descobre a profusão dos sons
simultâneos como meio de alcançar o belo.Como pano de fundo dos instrumentos
que se revezam na narração melódica, surge o baixo contínuo (em geral o cravo). A
linguagem tonal se firma como sustentáculo da polifonia.Emergem novos gêneros
musicais: oratório, cantata, concertos, sonata para teclado.

Rococó

Na transição entre o barroco e o classicismo, entre 1740 e 1770, a música rococó


ou galante é representada sobretudo pelas obras de Carl Philip Emanuel Bach.
Favorecida pelo ambiente da corte de Luís XV, seu ideal é a expressão artística da
graça, frivolidade e elegância. O resultado, cuja artificialidade foi criticada
posteriormente, captava as atitudes hedonistas e discretamente sentimentais da
época.

Clássico

O classicismo surge em meados do século 18.Haydn passa a usar formas mais


econômicas de expressão.Carl Philip Emanuel Bach (filho de Johann Sebastian)
depura a sinfonia do maneirismo.Gluck impõe o primado da música orquestral
sobre as improvisações vocais da ópera napolitana.Essas inovações serviram de
base ao mais genial compositor do período, Mozart.Coube a ele levar a nova
linguagem ao extremo.A exemplo de Bach com o barroco, Mozart foi ao mesmo
tempo, para o classicismo, o mais representativo e o grande coveiro: para não
repeti-lo, era preciso inventar outra coisa.Beethoven foi um dos que entenderam o
recado.

Romântico

As regras clássicas de composição eram rígidas, e o compositor deveria obedecer a


elas. Os compositores românticos abandonaram essas fórmulas pois queriam
transportar para a música suas paixões e aflições, mas também seu nacionalismo e
suas aspirações políticas. O romantismo criou uma profusão de novas formas de
expressão: o moderno sinfonismo que começa com Beethoven, o lied (canção) que
se consolida com Schubert.A música torna-se uma mercadoria. No lugar dos
pequenos conjuntos a serviço de igrejas ou aristocratas, surgem as orquestras e as
companhias de ópera financiadas com a venda de ingressos ao público.

O compositor polonês Chopin inspirou-se em danças populares, despertando, com


sua música, o amor patriótico e o sentimentalismo. Uma das preocupações do
músico alemão Beethoven.foi tentar aproximar sua música do gosto popular, já que
o seu público se ampliava.

Outros nomes importantes da música romântica são Liszt e Wagner. Este último
destacou-se sobretudo pelas óperas que compôs. Algumas de suas obras
expressam um estranho fascínio pela morte. É dele a frase: "...mesmo quando a
vida nos sorri, estamos a ponto de morrer".

Nacionalismo, sentimentalismo e pessimismo são, pois, características do


Romantismo na música.

Pós-romântico

Não houve um pós-romantismo como há hoje um pós-modernismo.A designação


engloba uma reação estética que procurou dar uma eloquência menos subjetivista
à música, colocá-la num patamar superior de racionalidade, por meio de achados
harmônicos mais ousados e de formas mais despojadas.Em lugar de Bruckner, a
orquestra sinfônica fala a linguagem de Debussy e Ravel.A música perde em
pretensão, mas ganha em simplicidade.

Moderno

Há pelo menos três correntes que nascem com o século.De um lado, a Escola de
Viena, que decreta o fim da linguagem tonal (o atonalismo de Shoenberg) e
reivindica uma organização revolucionária dos sons.De outro, Bartok, Chostakovitch
e Stravinski praticam uma amplificação das fronteiras do tonalismo e combinações
instrumentais menos ortodoxas.Há, por fim, um neoclassicismo em que Prokofiev e
Stravinski prenunciam modos de apropriação que se tornariam típicos na pós-
modernidade.

Contemporâneo

Olivier Messiaen tornou-se em 1942 professor de harmonia do Conservatório de


Paris.Ainda nos anos 40 teria como alunos Boulez,Stockhausen e Berio.O
atonalismo, concluíram tinha se esgotado.Era preciso dar novos passos na lógica de
organização dos sons.Surgiu uma vanguarda que forneceu à música um caráter
permanentemente experimental.Chancelou a música eletroacústica e expandiu os
limites da expressão.

Brasileiros

A música erudita brasileira nasceu nas igrejas, com o barroco mineiro e baiano.
Prosseguiu como banda sinfônica e música de salão no século 19. Seu grande
compositor do período, Carlos Gomes, foi em verdade um dos elos da evolução da
ópera na Itália. Leopoldo Miguez tinha fortes vínculos com a estética wagneriana.O
nacionalismo só se esboça com Alberto Nepomuceno e ganha força com Heitor
Villa-Lobos, o mais representativo do modernismo.
Para seu conhecimento:

A música é feita de sons, tradicionalmente descritos segundo quatro


parâmetros:ALTURA - frequência definida de um som.É o que diferencia um som de
um ruído.Não confundir com volume(intensidade).
Ritmo - distribuição inteligível dos sons (e silêncio) no tempo.
Intensidade - a força relativa de um som em relação a outros.
Timbre - qualidade dos sons.Diferencia a mesma altura tocada em dois
instrumentos diferentes.

Conjuntos Musicais

Conjuntos de Câmara: pequenos grupos musicais (duo, trios, quartetos e assim por
diante ) até as orquestras de câmara que podem chegar a 30 ou 40 músicos.
Tudo o que se conhece como música "antiga"(anterior ao século 18) poderia ser
enquadrado como música de câmara; na linguagem cotidiana, porém, o nome fica
mais restrito à música dos períodos clássicos, romântico e moderno.
Orquestra: grandes conjuntos de instrumentos, abrangendo cordas, madeiras,
metais e percussão.O número de instrumentistas numa orquestra varia de
aproximadamente 70 até 120 músicos ou mais.
A orquestra tem sua origem nos conjuntos instrumentais que acompanhavam
espetáculos de ópera e balé no século 17.Pouco a pouco, esses conjuntos foram
ganhando mais instrumentos.A evolução das formas composicionais no século 18
leva ao desenvolvimento e consolidação da orquestra moderna, que é um conjunto
especialmente apto para a execução de sinfonias e concertos.

Gêneros Musicais

Cantata - Originariamente uma peça cantada, na qual uma pessoa recitava um


drama em verso acompanhada por um único instrumento.No século 18, as cantatas
passaram a ser escritas para coros com diversos solistas.
Concerto - qualquer perfomance pública de musica.- peça musical, de grande
escala, que opõe um ou mais instrumentos solistas à orquestra.A idéia moderna do
concerto deriva, em boa parcela, das árias e cenas operística, com papel dramático
e musical do cantor assumido pelo instrumento solista.
Oratório - genêro musical dramático, de tema religiosos, com coro e orquestra.
Prelúdio - No barroco, era a peça instrumental que antecedia uma "fuga"; depois,
tornou-se uma peça de estilo livre.
Fuga- forma complexa de composição polifônica com base em um tema, que é
apresentado sob várias formas.
Rapsódia - composição musical sobre temas de melodias folclóricas.
Réquiem - música sacra destinada às missas pelas almas dos mortos.
Sinfonia - a palavra vem do grego e significa "reunião de vozes".A sinfonia clássica
é um gênero público, por oposição à música de câmara , privada.
Sonata - a sua forma é mais propriamente uma forma de pensar a composição do
que um molde específico onde a maneira como as possibilidades narrativas e
dramáticas da tonalidade são desencadeadas.
Suíte - na Renascença, uma sequência de danças executadas por conjuntos
musicais, todos no mesmo tom.Progressivamente se tornaram menos dançáveis.
Tocata - designação antiga de composição musical, em forma livre, para
instrumentos de teclado.

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