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ADUBAÇÃO

Cada espécie de planta requer uma determinada fórmula de fertilizante, ou seja,


beneficia-se de algum elemento específico de sua composição.
Para melhor entender o que é um adubo, precisamos saber que a composição de sua
fórmula é expressa pela sigla N P K que significa:
N= Nitrogênio (estimula a brotação e favorece as folhas, além de assegurar o
crescimento com vigor)
P= Fósforo (estimula a floração e frutificação, sendo também importante para fortalecer
as raízes)
K= Potássio (fortalece a estrutura celular das plantas conferindo-lhes maior poder de
resistência à seca e doenças)
Muitas vezes os fabricantes de adubos deixam de citar a sigla padrão (NPK) e
mencionam apenas a percentagem de seus elementos na composição da fórmula, assim
como 4-14-8 (onde deve se entender que 4=N, 14=P e 8=K).
Os adubos podem ser orgânicos ou inorgânicos (também chamados de químicos).
Dentre os principais adubos orgânicos podemos citar: o esterco animal (cavalo, gado,
galinha, coelho), a farinha de ossos e a farinha de sangue. Os adubos inorgânicos são
representados pelo Salitre do Chile (N), Superfosfato (P) e cloreto de Potássio (K).
Tanto os adubos orgânicos quanto os inorgânicos são importantes para assegurar o bom
desenvolvimento das plantas pois são elementos que se completam para fornecerem a
fertilidade ideal ao solo.
As plantas floríferas devem receber uma adubação com maior teor de (P) Fósforo ou
seja
4-14-8 (NPK); ou ainda um suplemento de Farinha de Ossos ou Superfosfato, além
dos demais adubos.
As espécies cuja folhagem constituem o principal atrativo da planta, requerem
fertilizantes mais ricos em (N) Nitrogênio, como o Salitre do Chile ou a Farinha de
Sangue, em maior quantidade dentre os demais componentes da fórmula, como por
exemplo a formulação 16-4-8 (NPK).
As samambaias, por serem plantas de caráter rizomatoso (rizomas são caules
subterrâneos que produzem ramos aéreos) se beneficiam mais de uma adubação rica
em (P) Fósforo que favorecerá uma melhor estruturação e expansão dos rizomas de
onde brotam as folhas. Experimente usar adubo com a fórmula 10-30-20 (NPK) na
renda-portuguesa (Davallia fejeensis Hook) e dentro de pouco tempo ficará admirada
com o vigor da planta.

Espécies que florescem na primavera


Azálea (Rhododendron indicum hybrida)
Planta das mais conhecidas e muito utilizada nos jardins, onde exerce forte efeito
floral e decorativo. Aqui nos referimos às variedades híbridas de crescimento
menor e mais apropriadas para plantio em vasos. Popularmente são conhecidas por
“azáleas anãs” ou “dobradas”. Essas espécies têm a vantagem de apresentarem
flores durante a maior parte do ano. Suas flores ocorrem em diversas tonalidades
de vermelho, coral, lilás, róseas, azuladas, brancas, brancas com salpicos
vermelhos, rosa com estrias corais, etc., e podem ser singelas ou dobradas. As
híbridas toleram bem os locais à meia-sombra desde que recebam sol durante 4
horas diárias. Os vasos devem receber uma drenagem perfeita, pois são plantas que
requerem umidade regular e constante, não tolerando porém as águas estagnadas,
que podem levar a podridão às suas raízes. A florada máxima ocorre no final do
inverno e início da primavera, prolongando-se durante essa estação até
meados de outubro. A multiplicação é feita por estaquia de ponteiros semi-
lenhosos durante o mês de maio. As azáleas não devem ser podadas, pois tal
procedimento ocasiona o corte dos botões florais que são formados já a partir do
final do verão.

Clívia (Clívia miniata)


Planta rizomatosa da família das liliáceas de excelente efeito ornamental. Suas
folhas lanceoladas são cor verde-escuro e lustrosas dispondo-se em forma de
leque. As flores são grandes e assentam-se sobre haste firme e quase reta, na cor
laranja e no formato de uma bola. Deve ser plantada em vasos largos e altos pois
sua expansão é grande. Não tolera ressecamento da terra principalmente durante o
verão e o outono. A floração ocorre a partir da primavera até início do outono.
A multiplicação é feita pela divisão de touceiras após o término da floração. Pode-
se obter também mudas pelas sementes, porém com muito mais trabalho e demora.
Durante a floração os vasos podem ser colocados nos ambientes internos sem
nenhum inconveniente.

Espécies que florescem na primavera-verão

Maria-sem-vergonha (Impatiens spp)


Por aparecer espontaneamente em vários terrenos, esta flor é muitas vezes
confundida com mato. Na verdade, todas as espécies ornamentais –salvo algumas
variedades híbridas – são originárias de vegetação nativa. A posição ideal para a
Maria-sem-vergonha é a meia sombra, embora tolere bem sol pleno. Mas é
importante, nesse caso, manter a terra sempre úmida, regando constantemente. O
solo precisa ser fértil e rico em húmus e matéria orgânica, e você pode cultivá-la
em canteiros, vasos e jardineiras. Para conseguir plantas novas opte pela
semeadura, estaquia ou faça mudas pequeninas. Apesar de florescer durante
todo o ano, tem maior carga durante a primavera e o verão.

Plantas sem data para florescer ou que não tem flores

Antúrio (Anthurium andreanum)


As folas são de um verde lustroso, e de cada caule saem várias flores em forma de
espiga carnuda. Essas flores são protegidas por folhas modificadas em formato de
escudo, tão brilhantes que parecem recobertas com verniz. Esses escudos aparecem
em vários tons de vermelho, branco ou cor-de-rosa, e o tamanho varia de 5cm à
25cm. Os antúrios ficam floridos quase todos os meses do ano, exceto no inverno,
e as flores duram em média oito semanas. A multiplicação é feita através das
sementes que se formam na espiga floral, e que demoram por volta de noventa dias
para germinar. Ou ainda por estacas do caule com 15cm de comprimento Pode-se
também plantar os filhotes que surgem na base do caule.

Hera (hedera helix)


Ótima trapadeira para cultivo em vasos onde agarra-se firmemente aos tutores
colocados, ou balança livremente seus ramos nos vasos suspensos. Suporta muito
bem os ambientes sombreados dos interirores. Suas folhas constituem-lhe o
principal ornamento, sendo às vezes em formato de estrelas ou arredondadas. Suas
cores apresentam-se nos diversos matrizes de verde, por vezes salpicadas ou
manchadas de amarelo ou branco. No mesmo vaso tanto podem desenvolver seus
ramos para cima como para baixo, bastando orientá-los na direção desejada. As
flores quando aparecem, são insignificantes. Comprimento médio 50cm à 2,50m.
Multiplica-se pela estaquia dos ramos.

Jibóia (Scindapsus aureus)


É uma planta que gosta de clima quente e carregado de umidade. Quando plantada
em vasos colocados no interiror do lar suas folhas mantem-se de tamanho
reduzido, com bonito formato de coração, de coloração verde-claro com manchas
amarelo-ouro. Por ser trepadeira nescessita que seja colocado tutor no vaso para
poder expandir-se. Altura média de 60 à 200cm. Multiplicação por estacas de
pedaços do caule.

Maranta (Marantha)
A mais adequada folhagem para ser cultivada em vasos no lar. Suas belas folhas
agrupam-se em touceiras baixas de colorido predominantemente verde em vários
tons, sendo algumas salpicadas de preto, outras listradas de vermelho e branco,
apresentando a maioria das espécies intenso brilho nas folhas. Algumas espécies
são reptantes, com as folhas como que coladas à terra. Suas flores são destituídas
de maior importância ornamental. Preferem os locais mais sombreados e, quando
são atingidas diretamente pelos raios do sol sofrem feias queimaduras, e enrrolam-
se formando cilindros para evitar a perda de umidade. São exigentes em umidade
constante através de regas periódicas. Altura média 30 à 60cm. Multiplicação pela
divisão de touceiras.

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