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Métodos contraceptivos

Métodos contraceptivos mais comuns

Grau de
Métodos Descrição Modo de acção segurança Observações

Método da Baseia-se no cálculo do período fértil Ausência de relações Pouco Podem existir variações de
temperatura através da avaliação da temperatura no período fértil, seguro temperatura que não estejam
corporal da mulher. A temperatura evitando assim a relacionadas com a ovulação.
rectal sobe alguns décimos de grau fecundação. Não é uma forma de protecção contra
no período fértil, imediatamente a as doenças sexualmente
seguir à ovulação, e mantém-se transmissíveis.
nesse patamar durante a evolução
do corpo amarelo.
Naturais

Método de Baseia-se no cálculo da ovulação Ausência de relações Pouco Podem existir oscilações da data de
Ogino- para determinar os dias férteis, que no período fértil, seguro ovulação pois o ciclo menstrual de
-Knauss vão do 10.º ao 16.º dias do ciclo, evitando assim a muitas mulheres é irregular.
desde o início do período menstrual. fecundação. Não é uma forma de protecção contra
as doenças sexualmente
transmissíveis.

Método de Baseia-se na análise das Ausência de relações Pouco Não é uma forma de protecção contra
Billings propriedades do muco cervical, que no período fértil, seguro as doenças sexualmente
se torna transparente, elástico e evitando assim a transmissíveis.
escorregadio no período fértil. fecundação.

Preservativo Manga de látex muito fina que é Impede que os Seguro É uma forma de protecção contra as
masculino colocada sobre o pénis erecto. espermatozóides doenças sexualmente transmissíveis.
entrem na vagina. É necessário ter alguns cuidados
especiais com os preservativos. (1)

Preservativo Invólucro de borracha que se coloca Impede que os Seguro É uma forma de protecção contra as
feminino no interior da vagina. espermatozóides doenças sexualmente transmissíveis.
possam chegar às
trompas de Falópio.
Mecânicos

Diafragma Cúpula de borracha fina que é Impede que os Seguro Não é uma forma de protecção para
introduzida sobre o colo do útero. espermatozóides a maioria das doenças sexualmente
atinjam o óvulo. transmissíveis, inclusive a SIDA.
Não naturais

Dispositivo Pequeno objecto em forma de T que Impede a nidação. Seguro Desaconselhado às adolescentes
intra- é colocado no interior do útero. pelo risco de infecções que podem
-uterino provocar infertilidade.
(DIU) Não é uma forma de protecção contra
as doenças sexualmente
transmissíveis.

Espermicidas Cremes ou espumas utilizados antes Matam os Pouco Não são uma forma de protecção
das relações sexuais. espermatozóides. seguro contra as doenças sexualmente
transmissíveis.
Químicos

Pílula Comprimidos de hormonas sintéticas Impedem a ovulação. Muito Não é uma forma de protecção contra
(estrogénios e progesterona). seguro as doenças sexualmente
transmissíveis.Para a contracepção
de emergência recorre-se à pílula do
dia seguinte. (2)

(1) Cuidados a ter com o preservativo


– verificar se o preservativo se encontra dentro do prazo de validade;
– não guardar os preservativos em locais sujeitos a variações de temperaturas (por exemplo, o porta-luvas do carro);
– ao manusear e colocar os preservativos deve ter-se cuidado com as unhas e objectos cortantes, para não haver ruptura da borracha;
– o preservativo deve revestir completamente o pénis, para impedir qualquer contacto com o esperma.

1
(2) Pílula do dia seguinte
Se não foi usada protecção durante uma relação sexual ou se esta não foi eficaz, pode recorrer-se à contracepção de emergência: a pílula
do dia seguinte, constituída por dois comprimidos, que devem ser tomados nas 72 h que se seguem ao acto sexual. Esta pílula não tem efeito
abortivo. Consoante a altura do ciclo em que for tomada pode impedir ou atrasar a ovulação, retardar ou inibir a fecundação do óvulo ou oócito
ou impedir a nidação. Pelos seus efeitos secundários graves não deve ser usada com frequência.

Outros métodos contraceptivos

Existem métodos contraceptivos que são menos usados, tais como:


– a mini-pílula – comprimidos semelhantes às pílulas comuns mas com uma dosagem muito baixa de progesterona
e sem estrogénios, que tornam o muco cervical mais espesso dificultando a passagem dos espermatozóides e
impedindo a ovulação. Estas pílulas são recomendadas para as mulheres que estão a amamentar;
– as injecções hormonais – injecções que contêm hormonas sintéticas (tal como a pílula) e cujo período de actuação
varia entre as 8 e as 12 semanas,
– o coito interrompido – método em que, segundos antes de ejacular, o homem tira o pénis da vagina da mulher.
Trata-se de um método pouco eficiente, já que o fluído da pré-ejaculação pode conter espermatozóides vivos,
existindo, assim, o risco de se engravidar;
– a laqueação das trompas – procedimento cirúrgico definitivo que consiste em fazer um bloqueio ou fecho das
trompas de falópio que impede os espermatozóides de entrarem na zona uterina onde se dá o encontro com os
óvulos;
– a vasectomia masculina – procedimento cirúrgico definitivo que consiste em fazer um corte no canal deferente,
que é a via que transporta os espermatozóides. Assim, o sémen emitido na ejaculação não contém espermatozóides.

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