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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA FEDERAL CÍVEL DA

SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE PORTO ALEGRE – RS

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, vem, por seu procurador infra-assinado, ut


instrumento de mandato em anexo (Doc. 1), com fulcro no art. 5º, inc. LVIX, da
Constituição Federal da República e nos termos da Lei nº 12.016/2009,
impetrar o presente

MANDADO DE SEGURANÇA
COM PEDIDO LIMINAR

contra ato do DIRETOR-PRESIDENTE DO CONSÓRCIO UNIVIAS, pessoa


jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob nº 02.464.503/0001-43, com
sede na Rua Frederico Mentz, nº 1561, DC Shopping, Bairro Navegantes, em
Porto Alegre (RS), pelos motivos que passa a expor:

I - DO CABIMENTO

A via mandamental, segundo o disposto na Lei n.º 12.016/2009 e


na Constituição Federal - art. 5º, inc. LXIX - é o meio processual adequado
sempre que houver lesão ou ameaça de lesão ao direito líquido e certo.

No caso presente, o remédio constitucional ora utilizado é dirigido


contra ato de império de dirigente de concessionária de rodovia federal,
consistente no ato ilegal e abusivo de cobrança de tarifa de pedágio ao
impetrante para o cumprimento de mandados judiciais utilizando-se de veículo
próprio de transporte.

O Superior Tribunal de Justiça já se pronunciou acerca do


cabimento de mandado de segurança contra ato de autoridade de dirigente de
pessoa jurídica de direito privado delegatária de serviço público:

“CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. JUSTIÇA


ESTADUAL E FEDERAL. MANDADO DE SEGURANÇA
COLETIVO IMPETRADO CONTRA ATO DE DIRIGENTE DE
PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO. MAJORAÇÃO DE
TARIFA DE PEDÁGIO. ATO PRATICADO NO EXERCÍCIO DE
FUNÇÃO DELEGADA. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA
FEDERAL. 1. A competência para apreciar e julgar as ações
gerais contra atos de dirigentes de pessoa jurídica de direito
privado, de mera gestão administrativa, é da justiça estadual.
Todavia, a autoridade de instituição privada, no exercício
de função federal delegada, sujeita-se ao crivo da Justiça
Federal, desde que o ato não seja de simples gestão, mas
de delegação, competindo à Justiça Federal decidir a
impetração do writ. (Precedentes: CC 46.740 - CE, Relator
Ministro LUIZ FUX, Primeira Seção, DJ de 17 de abril de 2.006
e CC 54.854 - SP, Relator Ministro JOSÉ DELGADO, Primeira
Seção, DJ de 13 de março de 2.006). 2. O art. 21 da Lei
10.233/2001, além de ter instituído a Agência Nacional dos
Transportes Terrestres - ANTT, submeteu a mesma a regime
autárquico especial, diretamente vinculada ao Ministério dos
Transportes, ao dispor que: Art. 21. Ficam instituídas a Agência
Nacional de Transportes Terrestres – ANTT e a Agência
Nacional de Transportes Aquaviários – ANTAQ, entidades
integrantes da Administração Federal indireta, submetidas ao
regime autárquico especial e vinculadas ao Ministério dos
Transportes, nos termos desta Lei. 3. In casu, trata-se de
mandado de segurança, indicando como autoridade,
delegada do poder federal, por força de majoração de tarifa
de pedágio. É que a tarifa aplicada pela concessionária é
reajustada e revisada por ato do poder público, sempre no afã
de manter o equilíbrio econômico-financeiro da avença
(Precedente: CC 34.199 - RJ, Relator Ministro GARCIA
VIEIRA, Primeira Seção, DJ 26 de junho de 2.002). Neste
sentido, a doutrina assenta em lição clássica, veribs: Faz parte
do aspecto regulamentar tudo o que diz com o modo de
prestação do serviço e fruição dele pelos usuários. Em
conseqüência, integram-no as disposições relativas à
organização, ao funcionamento do serviço, ao prazo de
concessão, e às tarifas que serão cobradas; esta é a parte
mutável da concessão por ato exclusivo do Estado (...) (DE
MELLO, Celso Antônio Bandeira, Curso de Direito
Administrativo, São Paulo: Malheiros, 2001, 14ª Ed., p. 643) 4.
Deveras, é assente na 1.ª Seção que "no que se refere a
mandado de segurança, compete à Justiça Federal
processá-lo e julgá-lo quando a autoridade apontada como
coatora for autoridade federal, considerando-se como tal
também o agente de entidade particular investido de
delegação pela União. Nesse último caso, é logicamente
inconcebível hipótese de competência estadual, já que, de
duas uma: ou o ato é de autoridade (caso em que se tratará de
autoridade federal delegada, sujeita à competência federal), ou
o ato é de particular, e não ato de autoridade (caso em que o
mandado de segurança será incabível), e só quem pode decidir
a respeito é o juiz federal (súmula 60/TFR)." (AgRg no CC
52.351/PB, DJ 28.11.2005) 5. O agravamento da situação do
concessionário ameaça a efetiva e segura prestação do
serviço, gerando risco a todos aqueles que se utilizam do
serviço concedido. Dessarte, ressoa inequívoco o interesse da
União, encartado na essencialidade do equilíbrio econômico-
financeiro da concessão. 6. Conflito conhecido para declarar
competente o JUÍZO FEDERAL DA 1ª VARA DA SEÇÃO
JUDICIÁRIA DE PELOTAS - RS.” (CC 48.635/RS, Rel. Ministro
LUIZ FUX, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 28/05/2008, DJe
12/08/2008)

Assim, perfeitamente adequado o presente writ of mandamus, eis


que há violação ao direito líquido e certo do impetrante à isenção do
pagamento de pedágio pela utilização de trecho rodoviário sob a administração
da impetrada, a desafiar o remédio constitucional que ora se utiliza.

II - DOS FATOS

O impetrante é servidor do quadro de pessoal da Justiça Federal


de 1º Grau, ocupante do cargo de Analista Judiciário/Especialidade Execução
de Mandados (Oficial de Justiça Avaliador Federal), lotado e em exercício na
Central de Mandados da Subseção Judiciária Federal de Lajeado/RS,
conforme a carteira de identidade funcional e o cadastro de lotação em anexo
(Docs. 2 e 3).

A circunscrição dessa Subseção Judiciária abrange os municípios


de Pouso Novo/RS, São José do Herval/RS, Fontoura Xavier/RS e Barros
Cassal/RS, para acesso aos quais o impetrante precisa deslocar-se pela
rodovia BR-386, com passagem obrigatória pela praça de pedágio
administrada pela impetrada no município de Marques de Souza/RS, a qual
possui tarifa de R$ 12,00 (doze reais) em cada sentido.

Assim, para realização de qualquer diligência no cumprimento de


mandado judicial na área territorial dos municípios acima nominados, o
impetrante tem que efetuar o pagamento da tarifa com recursos próprios, uma
vez que a autoridade coatora não está isentando o impetrante da cobrança do
pedágio, nem a Administração do Poder Judiciário Federal efetua (e nem deve
efetuar!) o ressarcimento da despesa ao impetrante.

Estes são os fatos postos e que estão a merecer uma efetiva e


rápida prestação jurisdicional, em virtude da isenção legal a que faz jus o
impetrante para cumprimento de seu mister público.

III - DO DIREITO

O Decreto-Lei nº 791, de 27 de agosto de 1969, que dispõe sobre


o pedágio em rodovias federais, assim disciplinou:

“Art. 1º Fica o Govêrno Federal autorizado a, nos têrmos do


Artigo 20, inciso II da Constituição, instituir cobrança de
pedágio, que será devido pelos condutores de veículos
automotores que utilizem vias públicas, integrantes do sistema
rodoviário federal.

§ 1º Poderão ser submetidos ao pedágio:


a) estradas bloqueadas ou rodovias expressas;

b) pontes, viadutos, túneis ou conjunto de obras rodoviárias


de grande vulto;

§ 2º Ficam isentos do pagamento de pedágio os veículos


oficiais e aqueles do Corpo Diplomático.

§ 3º O Govêrno Federal, por intermédia dos órgãos


competentes, poderá, excepcionalmente, autorizar o trânsito de
semoventes em rodovias e obras rodoviárias de que trata êste
artigo, mediante pagamento de tarifa de pedágio e obedecidas
as cautelas que a autoridade administrativa determinar.” (grifei)

Do § 2º do art. 1º acima transcrito vislumbra-se que a União


Federal estabeleceu a isenção de pagamento de tarifa de pedágio aos seus
veículos oficiais e do corpo diplomático nas rodovias federais.

É de se que clarear que o Oficial de Justiça Federal não recebe


custas pelas diligências que cumpre; percebe apenas a verba de “Indenização
de Transporte”, destinada a indenizar as despesas com a utilização de meio de
locomoção não fornecido pela Administração, para cumprimento dos mandados
que lhe são conferidos, conforme consta no art. 54, caput, da Resolução nº 4,
de 14 de março de 2008, do Conselho da Justiça Federal:

“Art. 54. A indenização de transporte destina-se a ressarcir o


ocupante do cargo de Analista Judiciário/Área
Judiciária/Executante de Mandados das despesas que realizar
em decorrência da utilização de meios de locomoção, não
fornecidos pela Administração, para desincumbir-se do
serviço.”

Por evidente, a Indenização de Transporte tem propósito único de


indenizar as despesas efetuadas pelo Oficial de Justiça Federal com meios de
transporte não fornecidos pela Administração Judiciária para a realização das
diligências empreendidas no cumprimento dos mandados, não tendo ela a
finalidade de cobrir despesas com tarifa de pedágio rodoviário.

De plano, cumpre observar que inexiste na legislação, quer à


nível constitucional quer à nível administrativo, qualquer obrigação do servidor
público arcar com qualquer gasto com a prestação judiciária; ao Estado
incumbe, de maneira exclusiva, a prestação jurisdicional de forma integral,
devendo, enquanto Poder, fornecer os meios integrais ao oficial de justiça para
cumprimento de suas diligências.

Nesse diapasão, conquanto parece por demais óbvio, não se


pode deixar de observar que nos dispositivos constitucionais, bem como em
qualquer outros infraconstitucionais, não há a disposição de que ônus da
prestação jurisdicional seja compartilhado com o servidor público. É claro, pois,
que do regramento constitucional não advém nenhuma obrigação do Oficial de
Justiça Federal de colaborar na prestação jurisdicional mediante custeio de
valores de pedágio rodoviário.
No arcabouço jurídico vigente (inclusive a nível de administração
da justiça) inexiste qualquer dispositivo que obrigue o servidor público a
financiar o custo da atividade jurisdicional. Ao revés, no sistema jurídico vigente
encontra-se em vários pontos de nossas normas legais a preocupação do
legislador em preservar o servidor da situação de arcar com gastos sem
ressarcimento no exercício da atividade, o que importaria em verdadeiro
“financiamento da atividade estatal”, coisa que não seria lícito lhe exigir.

Nessa toada, a nível de Poder Judiciário Federal, o fornecimento


dos meios para o Oficial de Justiça efetuar o cumprimento dos mandados se dá
através da disponibilização de veículo de transporte da Administração ou pelo
pagamento da denominada verba “Indenização de Transporte”, a qual se
destina ao ressarcimento de despesas com combustível e manutenção de
veículo próprio do Oficial ou com a utilização de transportes de massa.

É fato inexorável, portanto, que a verba da Indenização de


Transporte atualmente paga tem por finalidade apenas cobrir as despesas de
locomoção do Oficial de Justiça Federal em decorrência da utilização de meios
de locomoção não fornecidos pelo Poder Público.

Importa destacar que a distinção operada pela impetrada é


totalmente arbitrária e ilegal, pois a atividade realizada pelo impetrante é de
natureza pública, sendo irrelevante o fato de ela ser desempenhada com
veículo da Administração ou particular, pois o objeto da isenção não são
objetos inanimados, mas o exercício da função pública.

Isso porque não é o veículo que confere ao seu ocupante o status


de exercente de função pública; o fato de ser pública a viatura não significa
necessariamente que o seu condutor esteja no efetivo exercício da função,
assim como o fato do veículo ser particular não significa que o seu tripulante
não esteja a serviço público, como é o caso do impetrante.

Aqui aflora os primeiros questionamentos: importa em


enriquecimento sem causa da concessionária a cobrança de pedágio ao Oficial
de Justiça que se utiliza de veículo próprio?? Qual o supedâneo normativo-
legal para se fazer a cobrança pelo uso de veículo próprio e de isentar-se a
cobrança se utilizado veículo fornecido pela Administração, se a natureza do
serviço (prestação jurisdicional) é a mesma???

Por outro lado, o princípio da igualdade é direito fundamental


consagrado na Constituição Federal. Tal princípio é muito abrangente e
apresenta algumas características, entre as quais destaca-se:

a) atende ao princípio da igualdade o tratamento igual aos que se encontram


em situação equivalente, bem como o tratamento desigual aos desiguais, na
proporção das desigualdades;

b) o princípio da igualdade não veda tratamento discriminatório quando há


razoabilidade na discriminação.
Diante de tal princípio fácil verificar que a cobrança de pedágio
aos Oficiais de Justiça Federais que se valem de meios próprios de locomoção
e a isenção de cobrança aos que utilizam veículos cedidos pela Administração
fere o princípio da igualdade, pois os Oficiais de Justiça Federais estão
prestando serviço de idêntica natureza, portanto não é razoável a distinção
efetuada pela autoridade impetrada.

Não há mais responsabilidades e atribuições entre os Oficiais que


utilizam meios próprios para locomoção ou que utilizam veículos da
Administração para cumprimento dos mandados. A única diferença é quanto ao
Oficial que não utiliza o veículo do Estado para cumprimento do seu mister, que
por isso recebe a Indenização de Transporte, seja para compensar o gasto
com combustível e manutenção do seu veículo seja para pagar as passagens
necessárias nos transportes de massa. Logo, fere o princípio da razoabilidade
e igualdade a discriminação na cobrança de pedágio levado a efeito pela
impetrada.

Cumpre salientar, ainda, que a atitude da autoridade impetrada


poderá resultar em um efeito adverso: muitos Oficiais de Justiça Federais
poderão acabar por preferir a utilização dos veículos fornecidos pela
Administração em detrimento dos próprios veículos para o cumprimento dos
mandados, para assim acabarem isentos da tarifa de pedágio, o que tornará
por subverter toda a lógica da criação da verba de Indenização de Transporte,
que foi justamente a dificuldade da Administração de disponibilizar veículos a
todos os Oficiais de Justiça, bem como à economia de recursos no seu controle
e manutenção.

Com efeito, o Oficial de Justiça é o único serventuário que pode


utilizar o seu próprio veículo ou veículo alugado às suas expensas para esta
finalidade, o cumprimento de mandados. Tal fato importa em enorme economia
para o Poder Judiciário, que não tem que colocar uma frota de veículos à
disposição do quadro dos Oficiais de Justiça, bem como não tem que arcar
com a consequente manutenção dos mesmos (mecânicos, oficinas, peças),
IPVA, bem como à abertura de procedimento licitatório para realização de
reparos e aquisição de novos veículos. Também ocorre economia quando não
paga seguro obrigatório e facultativo.

Além disso, muitas Subseções Judiciárias Federais não tem


viaturas oficiais exclusivas para o Oficial de Justiça desempenhar as
atribuições do seu cargo, ou seja, as diligências terão que ser efetuadas em
regime de utilização compartilhada com as funções dos Técnicos
Judiciários/Especialidade Segurança e Transporte.

Ademais, cumpre indagar: se os veículos da Polícia Rodoviária


Federal e das Forças Armadas são isentos da cobrança da tarifa de pedágio,
por que os Oficiais de Justiça Federais devem ser tarifados?? Seriam as
atividades policial e militar mais relevantes que o cumprimento de ordens
judiciais???
Nem se diga, outrossim, que a pretensão do impetrante terá o
condão de alterar o equilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão
da rodovia, não sendo admissível se restringir o direito de exercício das
funções de um Auxiliar da Justiça, em detrimento não apenas dele, mas das
partes interessadas no cumprimento das diligências, bem como da própria
Administração da Justiça, apenas com base na possível diminuição do lucro de
uma empresa privada.

E se a isenção aos veículos da Polícia Rodoviária e das Armas


não causaram desequilíbrio econômico-financeiro à impetrada até os dias de
hoje, não vai ser a isenção dos automóveis dos Oficiais de Justiça Federais
que doravante vão causar tal efeito.

Indubitável, pois, que a discriminação operada pela impetrada na


cobrança de tarifa de pedágio aos Oficiais de Justiça Federais que utilizam
meio de transporte próprio, que tem a natureza do exercício da função idêntica
aos dos que usam veículos cedidos pela Administração, viola os princípios
constitucionais da igualdade e razoabilidade, insculpidos, respectivamente, no
art. 5º, caput e art. 37, caput, da Constituição Federal de 1988.

O impetrante tem, portanto, direito líquido e certo à isenção do


pagamento de tarifa de pedágio no trecho rodoviário descrito alhures sob
administração da impetrada, no exercício de seu múnus público.

IV – DA MEDIDA LIMINAR

Pelas razões expendidas e em face à afronta direta a dispositivos


e princípios da Carta Magna, está evidenciada satisfatoriamente a
plausibilidade da ação mandamental ora articulada, o que traduz o fumus boni
iuris necessário à concessão da medida suspensiva.

A par disso, tem-se como demonstrada a presença do periculum


in mora, pois, conforme explanado, a cobrança de pedágio na praça de
Marques de Souza/RS está representando óbice ao exercício de seu múnus
público e onerando os proventos salariais do impetrante, que tem de suportar o
encargo de forma pessoal, em virtude da prática abusiva e contrária ao
ordenamento jurídico do pagamento de tarifa de pedágio para o cumprimento
de ordens emanadas de autoridade judiciária.

Aí está a verossimilhança do direito invocado e o dano irreparável


ou de difícil reparação, a ensejar de pronto a concessão da medida liminar.

V – DO PEDIDO
ANTE TODO O EXPOSTO REQUER:

(a) a concessão de medida liminar para determinar


que a autoridade coatora se abstenha de efetuar a
cobrança de tarifa de pedágio ao impetrante no
exercício da sua função pública de cumprimento de
ordens judiciais na praça de pedágio da Rodovia
BR-386 situada no município de Marques de
Souza/RS, sob pena de multa diária;

(b) seja notificada a autoridade impetrada para


prestar informações, no endereço declinado no
preâmbulo, bem como seu órgão de representação
judicial, situado no mesmo endereço, para,
querendo, ingressar no feito, nos termos do art. 7º,
inc. II, da Lei nº 12.016/2009;

(d) a intimação do representante do Ministério


Público Federal para opinar no feito, no prazo legal;

(e) ao final, a CONCESSÃO DEFINITIVA DA


SEGURANÇA, confirmando-se a liminar pleiteada e
determinando-se à autoridade impetrada que
conceda livre passagem ao impetrante no exercício
da função pública de cumprimento de mandados
judiciais na praça de pedágio da Rodovia BR-386
situada no município de Marques de Souza/RS,
mediante o fornecimento de cartão-passe ou outro
documento equivalente;

(f) a condenação da impetrada ao pagamento das


custas processuais.

Junta-se o comprovante de recolhimento das custas processuais


iniciais (Doc. 3).

Dá-se à causa o valor de R$ 1.000,00 (um mil reais), para efeitos


meramente fiscais.

Nestes termos,
pede deferimento.

Porto Alegre (RS), 27 de dezembro de 2010.

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