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Telecomunicações I
POLIVALENTE
“Qualidade na Arte de Ensinar”
APRESENTAÇÃO
Acreditamos que, como nós, você lute “por um Brasil melhor” na perspectiva do desenvolvimento da
Educação Profissional.
Você encontrará um material inovador que orientará o seu trabalho na realização das atividades
propostas. Além disso, percebera por meio de recursos diversos como é fascinante o mundo da “Educação
Profissional”. Gradativamente, dominará competências e habilidades para que seja um profissional de
sucesso.
Participe de direito e de fato deste Curso de Educação a Distância, que prioriza as habilidades
necessárias para execução de seu plano de estudo:
• Você precisa ler todo o material de Ensino;
• Você deve realizar toda as atividades propostas;
• Você precisa organizar-se para estudar
Abra, leia, aproveite e acredite que “as chaves estão sendo entregues, logo as portas se abriram”.
Esta disposto a aceitar o convite?
Contamos com a sua participação para tornar este objetivo em realidade.
Equipe Polivalente
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO.......................................................................................................... 1
INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 3
UNIDADE I.................................................................................................................. 4
HISTÓRIA DAS COMUNICAÇÕES .............................................................................. 4
TRANSDUTOR ...................................................................................................... 5
UNIDADE II ................................................................................................................ 6
INFRA-ESTRUTURA.................................................................................................. 6
RETIFICADOR E BATERIA DE PARTIDA.................................................................... 8
EXERCÍCIO .......................................................................................................... 8
UNIDADE IV ............................................................................................................. 15
REDE EXTERNA ...................................................................................................... 15
AS PRINCIPAIS PEÇAS .......................................................................................... 16
DE UM APARELHO TELEFÔNICO ............................................................................. 16
TIPOS DE APARELHOS TELEFÔNICOS ................................................................ 17
TIPOS DE REDE ..................................................................................................... 18
ARMÁRIOS DE DISTRIBUIÇÃO............................................................................... 21
UNIDADE V ............................................................................................................... 23
REDE INTERNA ...................................................................................................... 23
MEIOS DE TRANSMISSÃO ...................................................................................... 23
PUPINIZAÇÃO ....................................................................................................... 25
UNIDADE VI ............................................................................................................. 26
IDENTIFICAÇÃO E NUMERAÇÃO DA UNIDADE DE REDE......................................... 26
TIPOS DE CABOS UTILIZADOS EM REDE TELEFÔNICA AÉREA E SUBTERRÂNEA .... 26
LINHAS COAXIAIS................................................................................................. 27
FIBRAS ÓPTICAS ................................................................................................... 27
CABOS TELEFÔNICOS – IDENTIFICAÇÃO E NUMERAÇÃO ....................................... 27
CAIXAS SUBTERRÂNEAS........................................................................................ 31
TECNOLOGIA DE CABOS ÓPTICOS ......................................................................... 32
CABO ÓPTICO TIPO TIGHT ................................................................................ 32
CABO ÓPTICO TIPO LOOSE ................................................................................ 32
GLOSSÀRIO .............................................................................................................. 33
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................... 34
TELECOMUNICAÇÃO I
INTRODUÇÃO
Transdutor; UNIDADE II: Infra-Estrutura, Retificador e Bateria de Partida; UNIDADE III: Baterias, Torres de
Transmissão; UNIDADE IV: Rede Externa, As Principais peças de um Aparelho Telefônico Tipos de Rede
Armários de Distribuição; UNIDADE V: Rede Interna, Meios de Transmissão Pupinização; UNIDADE VI:
Identificação e numeração da Unidade de Rede, Tipos de Cabos Utilizados em Rede Telefônica Aérea e
Subterrânea, Linhas Coaxiais, Fibras Ópticas, Cabos Telefônicos – Identificação e Numeração, Caixas
Subterrâneas, Tecnologia de Cabos Ópticos.
Nossa linha de trabalho abre um caminho atraente e seguro pela seqüência das atividades – leitura,
interpretação, reflexão, e pela variedade de propostas que mostram maneiras de pensar e agir, e que recriam
situações de aprendizagem.
As aprendizagens teóricas são acompanhadas de sua contrapartida prática, pois se aprende melhor
fazendo. Tais praticas são momentos de aplicação privilegiados, oportunidades por excelência, de demonstrar o
saber adquirido.
Nessa perspectiva, dois objetivos principais serão perseguidos neste material. De um lado, torná-lo
habilitado a aproveitar os frutos da aprendizagem, desses saberes que lhe são oferecidos de muitas maneiras,
em seu estudo, ou até pela mídia – jornais, revistas, rádio, televisão e outros - pois sabendo como foram
construídos poderá melhor julgar o seu valor. Por outro lado, capacitando-se para construir novos saberes. Daí
a necessidade do seu estágio para aliar a teoria à prática.
A soma de esforços para que estes módulos respondessem as suas necessidades, só foi possível mediante a
ação conjunta da Equipe do Polivalente.
Nossa intenção é conduzir um dialogo para o ensino aprendizagem com vistas a conscientização,
participação para ação do aluno sobre a realidade em que vive.
www.colegiopolivalente.com.br.
Equipe Polivalente
formando assim uma corrente elétrica, que é A potência elétrica está aliada a trabalho.
chamada de tensão elétrica ou diferença de Ao realizarmos um trabalho aplica-se uma força
potencial. A unidade básica de tensão é o “Volt” ( que gera um movimento, onde a força elétrica
V ). aplicada a tensão, força a passagem de uma
Todos os matérias oferecem uma certa corrente em um circuito fechado. Então a potência
resistência ou oposição à passagem da corrente será dada pelo produto da tensão aplicada a um
elétrica. Os condutores oferecem pouquíssima circuito pela corrente que flui no mesmo. A unidade
resistência e os isolantes alta resistência. A unidade básica de potência é o “Watt” ( W ).
de resistência é o “Ohm” ( Ω ).
CORRENTE I AMPÈRE A
TENSÃO V VOLT V
POTÊNCIA P WATT W
RESISTÊNCIA R OHM Ω
V=R.I e P=V.I
1
f = onde T = período em segundos
T
f = freqüência em Hz
AMPLITUDE ( A )
Expressa o valor máximo de uma
alternância e é medida em volts.
t
a – Entrada da Rede Comercial (subestação
Transformadora)
b – Supervisão do Sistema C.A
c – Geração própria de energia C.A
d – Distribuição de C.A
SISTEMA DE CORRENTE ALTERNADA
(C. A)
alternador, excitatriz e motor de partida. Que
através de um eixo mecânico obtém-se energia
ENTRADA DE REDE COMERCIAL elétrica a partir de energia mecânica.
(SUBESTAÇÃO TRANSFORMADORA)
Para obter energia C.A, a nível comercial,
REDE
COMERCIAL
SUPERVISÃO DO DISTRIBUIÇÃO
GERAÇÃO SISTEMA C.A DE C.A
PROPRIA DE
ENERGIA
utiliza-se uma subestação, constituída de RETIFICADOR E BATERIA DE
transformadores abaixadores de tensão e
elementos de proteção. A energia elétrica é
PARTIDA
A finalidade do retificador e da bateria de partida é
transmitida até os locais em rede de alta tensão, e
alimentar, com tensão CC, o motor de partida do
função da subestação é colocar essa tensão a nível
motor a combustão. Normalmente o retificador de
comercial, ou seja, em baixa tensão.
partida mantém a bateria de partida em condições
A entrada da energia C.A, dependendo do
plenas de utilização (em flutuação), compensando
porte da estação telefônica pode ser feito, em baixa
as suas perdas internas por autodescargas.
ou alta, isto é:
Quando acionado o motor de partida, a
• Estações telefônicas de médio e grande
bateria alimenta-o até que o motor a combustão
porte e estações repetidoras – Entrada em
entre em regime normal. Neste momento há uma
alta tensão. Geralmente é de: 13.800
descarga de bateria, que logo após é suprida pelo
volts.
retificador de partida.
• Estações de pequeno porte – Entrada em
baixa tensão de: (380/220V ou As baterias alcalinas são as mais usadas
para esta finalidade, pois suportam melhor os picos
220/127V).
de correntes ocasionados na partida do motor.
Numa transmissão de energia elétrica a
potência transmitida deve ser a mesma que será
EXERCÍCIO
recebida. E quanto maior for a corrente, maior será
a potência dissipada nos cabos, a qual dada pela
1. Como se deu os primeiros sinais de
relação abaixo:
comunicação?
_________________________________________
P = R . 1²
_________________________________________
_________________________________________
R = Resistência dos cabos de alimentação da
estação _________________________________________
I = Corrente através dos cabos.
2. Quais os instrumentos utilizados no meio de
Geração própria de energia C. A.
comunicação?
_________________________________________
_________________________________________
GRUPO MOTOR GERADOR
_________________________________________
A finalidade principal do grupo motor
_________________________________________
gerador é a de gerar energia elétrica C.A, quando
há interrupção de fornecimento pela rede comercial
ou quando a mesma não é confiável. O motor
3. Qual o conjunto de equipamento que compõe o
gerador é composto de um motor a combustão,
Sistema de Telecomunicações?
8 Proibido reprodução deste material em parte ou no todo,
propriedade do CIP – Lei n.º 9.610
Telecomunicações I
_________________________________________
_________________________________________
_________________________________________
_________________________________________
SISTEMA DE AR CONDICIONADO
A finalidade deste sistema é o de controlar
a umidade relativa, temperatura, pureza e
movimentação de ar de ambientes delimitados,
mantendo-os dentro das faixas exigidas para
perfeito funcionamento de equipamentos e
condição de trabalho de pessoal.
A unidade que mede a quantidade de ar a
ser refrigerado:
TR – Tonelada de ar Refrigerado
TIPOS DE SISTEMA DE AR
CONDICIONADO
a) Sistema de Expansão Direta
b) Sistema de Expansão Indireta
hídrico – relativo a água, ao hidrogênio; aquoso. pressurização – ação de pressurizar; manter pressão
insolação – aquecimento excessivo, expor ao sol. normal no avião, em uma sala, ou engenho espacial.
12 Proibido reprodução deste material em parte ou no todo,
propriedade do CIP – Lei n.º 9.610
Telecomunicações I
ESTAIADA
_________________________________________
_________________________________________
ILUMINAÇÃO DE SEGURANÇA _________________________________________
No topo das torres são instalados dois _________________________________________
equipamentos de iluminação para balizamento _________________________________________
noturno de segurança, de longo alcance, com vidro _________________________________________
de cor vermelha, lâmpada de 100w.
O acendimento das lâmpadas é comandado 5. Fale sobre aterramento: Finalidade, utilização e
por célula fotoelétrica. proteção.
As torres instaladas dentro das zonas de _________________________________________
proteção de aeródromos devem dispor de _________________________________________
aparelhos intermediários de sinalização, com _________________________________________
espaçamento vertical inferior a 45 metros. _________________________________________
_________________________________________
aeródromo – recinto com instalações próprias para o
serviço dos aeroplanos, com campo de pouso.
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Telecomunicações I
VOZ
UNIDADE IV As cordas vocais do ser humana são
capazes de produzir vibrações sonoras, dentro de
uma gama de aproximadamente de 100 a 10.000
REDE EXTERNA Hz. Cada som emitido é composto de diversas
vibrações, freqüência harmônica isto pode ser
observado no homem, esta freqüência é de 125 Hz
Denomina-se rede externa ao conjunto de
e na mulher é de 250 Hz.
cabos telefônicos, incluindo cabos de entrada em
A potência média de voz de diversas
edifícios, fios de distribuição externa, equipamentos
pessoas pode variar de amplos limites. Ex.:
SOM
O som se produz por vibrações mecânicas
de freqüência perceptíveis pelo ouvido humano,
num meio elástico. Ex.: Ao esticar um pedaço de
borracha e puxar a parte central haverá uma
CÁPSULA TRANSMISSORA OU
MICROFONE
Quando a energia acústica produzida pela
voz é transformada em energia elétrica por
intermédio de um microfone. O microfone é uma
cápsula constituída de grânulos de carvão e
membrana (diafragma), que aplicada uma
diferença de potencial faz circular uma corrente
C.C., cuja vibrações sonoras incidem sobre a
membrana, fazendo vibrar com maior ou menor
intensidade os grânulos de carvão. Diminuindo e
aumentando a resistência e com variação na
corrente produzindo uma potência elétrica, que as
vezes é maior que a potência acústica aplicada na A freqüência da corrente de toque da
membrana, fazendo com que a cápsula se campainha é, normalmente, em torno de 20Hz (no
comporte como um amplificador. Brasil é de 25Hz).
Nos aparelhos telefônicos modernos as
campainhas eletromecânicas já foram substituídas
por campainha eletrônicas.
DISCO
É um dispositivo pelo qual o usuário
“informa” ao equipamento comutador, através de
impulso de corrente contínua, com qual aparelho
deseja comunicar-se. O disco possui dez furos,
correspondentes aos dez algarismos que são
utilizados na série numérica de 1 a 0, para
transmissão da informação.
Os telefones e centrais mais modernas não
CÁPSULA RECEPTORA operam com pulsos decádicos e sim, por pulsos de
Faz a função inversa e da transmissora, ou curta duração de um código multifreqüencial. O
seja recebe variações de corrente de uma bobina tempo para o envio da informação numérica
única a um diafragma,m cujo campo magnético independe do valor do algarismo, sendo mais
interage com o campo de um imã permanente. O rápida e segura. Essa modalidade de sinalização
resultado da interação dos dois campos movimenta chama-se DTMF (Dual Tone Mult-Frequency).
o diafragma ou cone, que comunica suas vibrações O DTMF usa teclado de idêntica aparência
ao ar. externa à do teclado decádico, mas a maneira de
enviar informação à central é completamente
diferente e incompatível com aquelas centrais
decádicas. Hoje, já há telefones universais, que
mediante uma pequena chave, pode ser operado
de uma ou outra forma.
TRANSFORMADOR OU BOBINA
As principais finalidades do transformador
existente no aparelho telefônico são:
• Acoplar a linha com o aparelho telefônico de
forma a assegurar uma boa qualidade de
transmissão;
• Isolar a cápsula receptora dos demais
componentes da corrente contínua da linha;
CAMPAINHA
• Possibilitar a indução do sinal de voz no
Especialmente projetada para funcionar
secundário, onde se encontra ligada a
com corrente alternada de baixa freqüência
cápsula receptora;
16 Proibido reprodução deste material em parte ou no todo,
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Telecomunicações I
Como os comprimentos dos cabos podem malha. Nele todos os assinantes estavam
variar muito, os fabricantes especificam estas interligados entre si, o que não permitia grandes
grandezas por unidade de comprimentos: ampliações, além de apresentar diversos
• A resistência em Ohm/Km; inconvenientes, tais como o da manutenção e
• A capacitância em nanofarad/Km. sigilo.
Formula para calcular o número de linhas
Estas grandezas são chamadas “Primárias” neste tipo de rede é:
e são as mais importantes nas especificações dos n(n − 1)
cabos telefônicos. Baseado nelas, podemos calcular L= onde: L = número de linhas
a atenuação da linha telefônica e de outras
2
grandezas elétricas que possa interessar ao projeto n = número de assinantes
da rede externa.
Sendo assim, os pares que servem os
assinantes da central devem ter um calibre REDE RADIAL
(diâmetro) maior que os assinantes mais próximos. Com o passar dos anos e o aprimoramento
Os diâmetros típicos estão em torno de 0,40 a não só da própria comunicação telefônica, como
0,90 mm. também da rede a que deveria ser utilizada. Até
que surgiu um novo meio de comunicação,
denominado “sistema telefônico comandado por
Quanto maior o diâmetro mais caro é o fio. uma mesa operadora”, e com ele um novo tipo de
rede, que com relação a anterior levava vantagens
tanto na parte prática, onde a instalação e
No caso da energia elétrica, os cabos manutenção passou a ser mais simples, como
telefônicos são também especificados quanto ao também na parte econômica, onde teria reduzido,
número de pares de fios que contém. Um cabo de em muito, o número de fios que deveria ser
200 pares possui 200 pares de fios. No processo empregado. Que no novo sistema, cada assinante
produtivo, o fabricante garante que, dentro deste teria ligado ao seu aparelho um único par de fios
cabo, de 200 pares estão bons, isto é não há que estaria conectado com a mesa operadora. A
nenhum fio interrompido. Mas como garantia, é este processo chamou-se de rede radial.
padronizado que os fabricantes sempre coloque
uma margem de 1% a mais. Ex.: Um cabo de 200
pares, na verdade existem 202 pares e no cabo de
1.800 pares, existem 1.818 pares.
De posse do número de pares e das
características elétricas dos cabos telefônicas, já é
possível saber quantos sinais de voz e com que
qualidade o cabo transmite. Mas esses dados são
ainda insuficientes pois, os cabos podem ser aéreos
e subterrâneos. Portanto, as características de
proteção (capa externa) do cabo e isolação entre
os fios dos pares são também importantes.
Os fios são cobertos, normalmente, por
papel especial, enrolado sobre ele ou coberto por
plástico, geralmente de polietileno ou PVC (cloreto
do polivinil)
TIPOS DE REDE
Porém com o aumento constante de
Com a crescente evolução do telefone número de assinantes, esta nova rede foi tornando-
surgiram diversos tipos de redes, tais como: rede se obsoleta, não oferecia segurança, como
de malha, rede radial, rede rígida e rede flexível. também, economicamente não estava mostrando
vantagens até mesmo não era nada estética, com
REDE DE MALHA todo aquele amontoado de fios pendurados nos
Com o invento do telefone surgiram as postes da cidade. Surgiu então a necessidade de se
primeiras redes telefônicas. Era um sistema de inventar outro tipo de rede que fosse mais
rede muito precária, porém admissível e até econômico em todos os aspectos, ou então de se
mesmo o que havia de melhor em relação à época. inventar um material que substituísse todos
A este sistema convencionou-se chamar rede de aqueles fios. Foi então que apareceu um dos
elementos mais importantes na telefonia que é o
Cabo Telefônico.
Diante deste invento do cabo podemos
então classificar a rede de dois tipos:Rígida e
Flexível.
REDE RÍGIDA
FIO EXTERNO
É o fio ligado, à caixa terminal, se estende
até o imóvel a ser atendido.
ASSINANTE
É a pessoa, natural ou jurídica, a quem se
confere ou reconhece o direito de haver, em
caráter individualizado e permanente, a prestação
de serviço público de telecomunicações.
REDE AÉREA
A construção de uma rede aérea, é
portanto muito mais econômica quando o número
de pares previstos em determinado itinerário (rota)
não for muito elevado. Levando-se em conta o
custo da instalação de uma rede aérea torna-se
mais barato do que instalação via subterrânea.
desta forma, a instalação em rede aérea é muito
utilizada nas artérias urbanas de menor
movimento, ou quando nestes casos imposições de
ordem estética ou de segurança não exigem a
instalação de rede subterrânea.
EXTENSOR DE ENLACE
As centrais telefônicas energizam os
telefones através da rede externa, isto é, os fios
telefônicos transportam corrente contínua,
fornecidas por um conjunto de baterias instaladas
na estação telefônica. Esta energia é muito mais
baixa e da rede elétrica, não oferecendo nenhum
perigo aos assinantes. Porém, quando a linha de
assinante é muito extensa, além da grande
atenuação dos sinais de voz, esta energia CC
também sofre perdas, de modo que a corrente que
chega ao telefone pode estar abaixo do valor
CABO TELEFÔNICO CI
GUIAS DE ONDA
Guias de onda são condutores especiais e
ocos de seção reta, circular ou elíptica, que guiam
internamente ondas de rádio de freqüências muito
altas. Estes sistemas apresentam capacidade muito
superior aos meios de transmissão anteriores,
alcançando até 200.000 canais de voz. Requerem
uma tecnologia cara e de altíssima precisão.
Atualmente, guias de onda já desenvolvidas são
utilizados para interligar as antenas aos maneira completa uma determinada unidade de
transmissores e receptores das estações-rádio. rede, bem como possibilitam a diferenciação entre
si de unidade de rede de mesma natureza.
CABOS TELEFÔNICOS –
IDENTIFICAÇÃO E NUMERAÇÃO
DEFINIÇÕES
É o conjunto de informações obtidas
através do emprego de símbolos, caracteres
numéricos e /ou alfabéticos que caracterizam de
27 Proibido reprodução deste material em parte ou no todo,
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Telecomunicações I
2 BR/LJ 15 PT/CZ
3 BR/VD 16 AM/AZ CP - 1800
4 BR/MR 17 AM/LJ E.T. C 22 1 – 16 + 200 M
5 BR/CZ 18 AM/VD
6 VM/AZ 19 AM/MR Significado: Cabo alimentador n° 22, tipo
7 VM/LJ 20 AM/CZ CT – APL, com condutores de 0,40mm de diâmetro,
8 VM/VD 21 VL/AZ capacidade de 1800 pares e distribuição dos grupos
9 VM/MR 22 VL/LJ 1 a 16 com 200 pares mortos.
10 VM/CZ 23 VL/MR
11 PT/AZ 24 VL/MR
Exemplo 3:
12 PT/VD 25 VL/CZ
13 PT/VD
CA - 200
E.T. L = 14,09,4 - 5
Lembrete: Após o par 25 roda-se novamente na
mesma seqüência das cores iniciais. Significado: Cabo lateral, tipo CTP – APL,
com condutores de 0,40mm de diâmetro, de 200
CONTAGEM DOS PARES pares, lateral número 09 do cabo alimentador 14 e
distribuição dos grupos 4 e 5.
Dentro de cada grupo de 100 pares, os
pares são numerados seqüencialmente de 1 a 100. TIPO DE BLOCO TERMINAL
Os pares mortos contidos dentro de cada cabo não São definidos de acordo com os códigos
são computados na numeração e sua quantidade é representativos, padronizados pelas normas ABNT
representada após a distribuição por um número e e/ou Anatel.
a letra “M”.
Tipo de Instalação – E definido pelo
Exemplo 1: próprio símbolo utilizado na representação do
armário de distribuição.
Numeração – É definida pela seção de
serviço e ano de instalação.
Significado: Cabo alimentador n° 10, tipo Código da Seção de Serviço e ano de
CT, com condutores de 0,50mm de diâmetro, Instalação – Representado pela identificação da
capacidade de 1200 pares e distribuição dos grupos seção de serviço à qual pertence o armário e pelos
1 a 12. dois últimos números de ano em que o armário foi
instalado.
Exemplo 2:
Exemplo 1
Exemplo 2:
Exemplo 3:
CAIXAS TERMINAIS
Quanto a Identificação, Numeração, Tipo e Significado: Caixa de distribuição número
Capacidade das Caixas terminais está aliada ao 08 do armário AB, de 10 pares, conectada aos
projeto de atendimento em determinada área de pares 71 a 80 do cabo distribuidor.
atendimento.
Exemplo 4:
Exemplo 1:
CAIXAS SUBTERRÂNEAS
Quanto a Identificação, Numeração, Tipo e
Capacidade das Caixas Terminais está aliada ao
projeto de atendimento em determinada área de
atendimento.
Exemplo 1:
Exemplo 2:
Exemplo 3:
POSTES IDENTIFICAÇÃO
Quanto aos postes devem ser considerado • Tipo do poste: Definida pelas letras –
as seguintes informações: códigos padronizados.
A) Identificação: Tipo, altura e carga • Altura do poste: Definida por um número,
nominal do poste; que representa a altura total do poste, em metros.
B) Numeração: Série e número do poste. • Carga nominal do poste: Definida por um
número que caracteriza esta grandeza, em KGF.
Estas informações são necessárias em
postes de propriedade da empresa. NUMERAÇÃO
Quando utilizadas as convenções da Concessionária Os postes são numerados seqüencial e
de energia elétrica local, estas informações ou consecutivamente a partir de 01, para cada série e
algumas delas podem ser fornecidas pelo próprio para cada área local ou rota interurbana,
símbolo de representação do poste. independentemente do tipo dos mesmos.
Exemplo 1:
GLOSSÀRIO
telegrafia – arte de construir telégrafo e de os usar.
ultravioleta – relativo a parte do espectro que fica
aeródromo – recinto com instalações próprias para o situada imediatamente abaixo do violeta da qual os
serviço dos aeroplanos, com campo de pouso. comprimentos de onda das radiações variam entre 0,2 a 0,4
eólico – o vento; corrente aérea de micro, além do espectro visível.
hídrico – relativo a água, ao hidrogênio; aquoso.
insolação – aquecimento excessivo, expor ao sol.
iônico – relativo ao íon; ação de determinadas irradiações.
pressurização – ação de pressurizar; manter pressão
normal no avião, em uma sala, ou engenho espacial.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste módulo, você encontrou conteúdo, textos e interpretações para apoiá-lo no seu Curso. Aqui, a
teoria é acompanhada da sua contrapartida – estágio – que será de grande valor para o seu enriquecimento
profissional.
Não pretendemos de forma alguma ditar receitas infalíveis. Nossa intenção é conduzir um diálogo
direcionado a você e dessa forma, ajudá-lo a desenvolver habilidades de estudo – consultas a dicionário,
enciclopédia e leitura de textos – tornando-o apto a superar os limites que esse material encerra.
Agora, vamos ao seu desempenho. Se você acertou tudo, passará para o próximo módulo. Caso
contrário, esclareça suas dúvidas com o seu professor/tutor, de acordo com a sua disponibilidade de tempo e
esteja você onde estiver, seja por telefone, fax ou internet (www.colegiopolivalente.com.br.)
O desafio de toda Equipe Polivalente é saber articular um ensino profissionalizante de modo a ser
compreendido pela comunidade. O único modo para articulá-lo e vivê-lo, é dando testemunho de vida.