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IFMT – Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Mato

Grosso – Campus Pontes e Lacerda

Temas: Aquecimento Global,Chuvas Ácidas,Efeito Estufa e


Poluição atmosférica

Nomes: Roberto Rodrigues Junior,Lucas Muniz,Cristiane


Lemes,Albert Antony , Ariely Marques , Lorraine Queiroz.

Agosto 2010
IFMT – Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de Mato Grosso –
Campus Pontes e Lacerda

Temas: Aquecimento Global,Chuvas Ácidas,Efeito Estufa e


Poluição atmosférica

Agosto 2010
Sumário
1-O Efeito Estufa...............................................................................................................4
1.1-O Degelo provocado pelas Alterações Climáticas......................................................5
1.2-As causas do aumento das emissões dos gases estufa.................................................5
1.3-A Terra sem o efeito estufa.........................................................................................6
2-Aquecimento global...................................................................................................6
2.1-Evidências do aquecimento global..........................................................................7
......................................................................................................................................7
2.2-Objetivos climáticos até 2050.................................................................................8
2.3-Consequências do Aquecimento Global................................................................9
3-Poluição atmosférica............................................................................................10
3.1Definição............................................................................................................10
3.2-Poluentes de efeito Global a chuva Ácida.........................................................10
4-Chuvas Ácidas..................................................................................................11
4.1-Os efeitos da chuva ácida sobre o solo e a vegetação...................................11
4.2-Os efeitos da chuva ácida sobre os ecossistemas aquáticos..........................12
4.3-Os efeitos da chuva ácida sobre os materiais................................................12
4.4-Os efeitos da chuva ácida sobre a saúde.......................................................12
4.5-As soluções para evitar a chuva ácida...........................................................12
1-O Efeito Estufa

É um processo que ocorre quando uma parte da radiação solar refletida


pela superfície terrestre é absorvida por determinados gases presentes na
atmosfera. Como consequência disso, o calor fica retido, não sendo libertado
para o espaço. O efeito estufa dentro de uma determinada faixa é de vital
importância pois, sem ele, a vida como a conhecemos não poderia existir.
Serve para manter o planeta aquecido, e assim, garantir a manutenção da vida.
O que se pode tornar catastrófico é a ocorrência de um agravamento do
efeito estufa que destabilize o equilíbrio energético no planeta e origine um
fenômeno conhecido como aquecimento global. O IPCC (Painel
Intergovernamental para as Mudanças Climáticas, estabelecido pelas
Organização das Nações Unidas e pela Organização Meteorológica Mundial
em 1988) no seu relatório mais recente diz que a maior parte deste
aquecimento,observado durante os últimos 50 anos, se deve muito
provavelmente a um aumento dos gases do efeito estufa.
Os gases de estufa (dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), Óxido
nitroso (N2O), CFC´s (CFxClx) absorvem alguma radiação infravermelha
emitida pela superfície da Terra e a radiação por sua vez alguma da energia
absorvida de volta para a superfície. Como resultado, a superfície recebe
quase o dobro de energia da atmosfera do que a que recebe do Sol e a
superfície fica cerca de 30 °C mais quente do que estaria sem a presença dos
gases de estufa.
Um dos piores gases é o metano, cerca de 20 vezes mais potente que o
dióxido de carbono,é produzido pela flatulência dos ovinos e bovinos.
A poluição dos últimos duzentos anos tornou mais espessa a camada de
gases existentes na atmosfera. Essa camada impede a dispersão da energia
luminosa proveniente do Sol, que aquece e ilumina a Terra e também retém a
radiação infravermelha (calor) emitida pela superfície do planeta. O efeito do
espessamento da camada gasosa é semelhante ao de uma estufa de vidro
para plantas, o que originou seu nome. Muitos desses gases são produzidos
naturalmente, como resultado de erupções vulcânicas, da decomposição de
matéria orgânica e da fumaça de grandes incêndios.
Sua existência é indispensável para a existência de vida no planeta, mas
a densidade atual da camada gasosa é devida, em grande medida, à atividade
humana. Em escala global, o aumento exagerado dos gases responsáveis pelo
efeito estufa provoca o aquecimento do global, o que tem consequências
catastróficas.
O derretimento das calotas polares, dos chamados "gelos eternos" e de
geleiras, por exemplo, eleva o nível das águas dos oceanos e dos lagos,
submergindo ilhas e amplas áreas litorâneas densamente povoadas. O super
aquecimento das regiões tropicais e subtropicais contribui para intensificar o
processo de desertificação e de proliferação de insetos nocivos à saúde
humana e animal. A destruição de habitats naturais provoca o desaparecimento
de espécies vegetais e animais. Multiplicam-se as secas, inundações e
furacões, com sua sequela de destruição e morte.
O degelo é outra consequência do aquecimento global, segundo especialistas,
a região do oceano Ártico é a mais afetada. Nos últimos anos, a camada de
gelo desse oceano se tornou 40% mais fina e sua área sofreu redução de
aproximadamente 15%. As principais cordilheiras do mundo também estão
perdendo massa de gelo e neve. As geleiras dos Alpes recuaram cerca de
40%, e, conforme artigo da revista britânica Science, a capa de neve que cobre
o monte Kilimanjaro, na Tanzânia, pode desaparecer nas próximas décadas.

1.1-O Degelo provocado pelas Alterações Climáticas

Em busca de alternativas para minimizar o aquecimento global,


162 países assinaram o Protocolo de Kyoto em 1997. Conforme o documento,
as nações desenvolvidas se comprometem a reduzir sua emissão de gases
que provocam o efeito de estufa, em pelo menos 5% em relação aos níveis de
1990. Essa meta tem que ser cumprida entre os anos de 2008 e 2012. Porém.

Influência de cada gás estufa no agravamento do efeito estufa.

1.2-As causas do aumento das emissões dos gases estufa

A fossilização de restos orgânicos (vegetais e animais) ocorreu ao longo


da história da Terra, mas a grande quantidade preservada por fossilização
ocorreu a partir do início do período Carbonífero, entre 350 e 290 milhões de
anos antes do presente, em uma forma mais ou menos pura de carbono, isenta
de agentes oxidantes. Este material está preservado sob a forma de carvão
mineral. A partir de cerca de 200 milhões de anos começou a preservar-se o
petróleo e o gás natural; estes materiais são compostos de carbono e
hidrogênio. Resumindo, o carbono e o hidrogênio, combustíveis, são isolados
do meio oxidante, preservando a sua potencialidade de queimar em contato
com o oxigênio, produzindo vários gases do efeito estufa, sendo o dióxido de
carbono e o metano os mais importantes. O metano é um gás com potencial de
efeito estufa cerca de 20 vezes mais potente que o gás carbônico (dióxido de
carbono). O metano é um gás, na maior parte primordial, emitido
principalmente pelos vulcões de lama, pela digestão dos animais e
decomposição do lixo. O metano é oxidado em regiões de vulcões de lava,
tornando-se gás carbônico.
Tanto o carvão mineral quanto o petróleo e o gás natural são chamados,
no jargão dos engenheiros e ambientalistas, de fontes não renováveis de
energia. A energia produzida por geradores eólicos, células solares, biomassa,
hidroelétricas, etc, são consideradas fontes renováveis.
• Mudanças climáticas drásticas, onde lugares de temperaturas extremamente
frias sofrem elevações nas mesmas ou em áreas úmidas comecem a enfrentar
períodos de estiagem. Além disso, o fenômeno pode levar áreas cultiváveis e
férteis a entrar em um processo de desertificação.
• Aumento significativo na incidência de grandes tempestades, furacões ou
tufões e tornados.
• Perda de espécies da fauna e flora em distintos domínios naturais do planeta.
• Contribuir para o derretimento das calotas de gelo localizadas nos pólos e
conseqüentemente provocar uma elevação global nos níveis dos oceanos. .

1.3-A Terra sem o efeito estufa

Como seria a Terra se o efeito estufa não existisse? Provavelmente se


pareceria muito com planeta Marte. Marte não tem a atmosfera espessa o
suficiente para refletir o calor de volta para o planeta, por isso a temperatura lá
é muito baixa. Alguns cientistas sugeriram que poderíamos fazer a terra
formação da superfície de Marte, ou seja, alterar a superfície e a atmosfera do
planeta criando condições de vida semelhantes às da Terra, enviando
"fábricas" que despejariam vapor de água e dióxido de carbono no ar. Se for
gerado material suficiente, a atmosfera começará a ficar espessa o suficiente
para reter mais calor e permitir que as plantas vivam na superfície. Uma vez
que tenha coberto grande parte da superfície de Marte, as plantas começariam
a produzir oxigênio Após alguns milhares de anos, Marte talvez venha a gerar
um ambiente em que os humanos possam caminhar e tudo graças ao efeito
estufa.

2-Aquecimento global

Aquecimento global é o aumento da temperatura média dos oceanos e


do ar perto da superfície da Terra ocorrido desde meados do século XX e que
deverá continuar no século XXI. Segundo o Quarto Relatório de Avaliação do
Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (2007), a temperatura
na superfície terrestre aumentou 0,74 ± 0,18 °C durante o século XX.[1]
A maior parte do aumento de temperatura observado desde meados do século
XX foi causada por concentrações crescentes de gases do efeito estufa, como
resultado de atividades humanas como a queima de combustíveis fósseis e a
desflorestação. O escurecimento global, uma consequência do aumento das
concentrações deaerossois atmosféricos que bloqueiam parte da radiação
solar antes que esta atinja a superfície da Terra, mascarou parcialmente os
efeitos do aquecimento induzido pelos gases de efeito de estufa.
Modelos climáticos referenciados pelo IPCC projetam que as
temperaturas globais de superfície provavelmente aumentarão no intervalo
entre 1,1 e 6,4 °C entre 1990 e 2100. A variação dos valores reflete o uso de
diferentes cenários de futura emissão de gases estufa e resultados de modelos
com diferenças na sensibilidade climática. Apesar de a maioria dos estudos ter
seu foco no período até o ano 2100, espera-se que o aquecimento e o aumento
no nível do mar continuem por mais de um milênio, mesmo que as
concentrações de gases estufa se estabilizem.
Um aumento nas temperaturas globais pode, em contrapartida, causar
outras alterações, incluindo aumento no nível do mar, mudanças em padrões
de precipitação resultando em enchentes e secas. Espera-se que o
aquecimento seja mais intenso no Ártico, e estaria associado ao recuo das
geleiras, permafrost e gelo marinho. Outros efeitos prováveis incluem
alterações na frequência e intensidade de eventos meteorológicos extremos,
extinção de espécies e variações na produção agrícola. O aquecimento e as
suas consequências variarão de região para região, apesar da natureza destas
variações regionais ser incerta. Outra ocorrência global concomitante com o
aquecimento global que já se verifica e que se prevê continuar no futuro, é a
acidificação oceânica, que é também resultado do aumento contemporâneo da
concentração de dióxido de carbono atmosférico.
O consenso científico é que o aquecimento global antropogênico está a
acontecer. Porém, o debate público e político sobre o aquecimento global
continua. O Protocolo de Quioto visa a estabilização da concentração de gases
de efeito estufa para evitar uma "interferência antropogênica perigosa. Em
Novembro de 2009 era 187 os estados que assinaram e ratificaram o protocolo.

2.1-Evidências do aquecimento global

Comparação de 10 curvas procurando estimar a variação de


temperatura na Terra nos últimos 2000 anos. O IPCC faz notar que os valores
anteriores a 1860 são muito incertos porque os dados referentes ao Hemisfério
Sul são insuficientes.
Entre as evidências do aquecimento do global incluem-se o aumento
observado das temperaturas globais do ar e dos oceanos, o derretimento
generalizado dos glaciares e a subida do nível médio do mar.
A principal evidência do aquecimento global vem das medidas de
temperatura de estações meteorológicas em todo o globo desde 1860. Os
dados com a correção dos efeitos de "ilhas urbanas" mostra que o aumento
médio da temperatura foi de 0.6 ± 0.2 °C durante o século XX. Os maiores
aumentos foram em dois períodos: 1910 a 1945 e 1976 a 2000. De 1945 a
1976, houve um arrefecimento que fez com que temporariamente a
comunidade científica suspeitasse que estava a ocorrer um arrefecimento
global.
O aquecimento verificado não foi globalmente uniforme. Durante as
últimas décadas, foi em geral superior entre as latitudes de 40°N e 70°N,
embora em algumas áreas, como a do Oceano Atlântico Norte, tenha havido
um arrefecimento. É muito provável que os continentes tenham aquecido mais
do que os oceanos.] Há, no entanto que referir que alguns estudos parecem
indicar que a variação em irradiação solar pode ter contribuído em cerca de
45–50% para o aquecimento global ocorrido entre 1900 e 2000.
Evidências secundárias são obtidas através da observação das
variações da cobertura de neve das montanhas e de áreas geladas, do
aumento do nível global das mares, do aumento das precipitações, da
cobertura de nuvens, do El Niño e outros eventos extremos de mau tempo
durante o século XX.
Por exemplo, dados de satélite mostram uma diminuição de 10% na
área que é coberta por neve desde os anos 1960. A área da cobertura de gelo
no hemisfério norte na primavera e verão também diminuiu em cerca de 10% a
15% desde 1950 e houve retração dos glaciais e da cobertura de neve das
montanhas em regiões não polares durante todo o século XX. No entanto, a
retração dos glaciais na Europa já ocorre desde a era Napoleônica e, no
Hemisfério Sul, durante os últimos 35 anos, o derretimento apenas aconteceu
em cerca de 2% da Antártida; nos restantes 98%, houve um esfriamento e a
IPPC estima que a massa da neve deverá aumentar durante este século.
Durante as décadas de 1930 e 1940, em que a temperatura de toda a
região ártica era superior à de hoje, a retração dos glaciais na Groelândia era
maior do que a atual. A diminuição da área dos glaciais ocorrida nos últimos 40
anos, deu-se essencialmente no Ártico, na Rússia e na América do Norte; na
Eurásia (no conjunto Europa e Ásia), houve de fato um aumento da área dos
glaciais, que se pensa ser devido a um aumento de precipitação.
Estudos divulgados em abril de 2004 procuraram demonstrar que a
maior intensidade das tempestades estava relacionada com o aumento da
temperatura da superfície da faixa tropical do Atlântico. Esses fatores teriam
sido responsáveis, em grande parte, pela violenta temporada de furacões
registrada nos Estados Unidos, México e países do Caribe. No entanto,
enquanto, por exemplo, no período de quarto-século de 1945-1969, em que
ocorreu um ligeiro aquecimento global, houve 80 furacões principais no
Atlântico, no período de 1970-1994, quando o globo se submetia a uma
tendência de aquecimento, houve apenas 38 furacões principais. O que indica
que a atividade dos furacões não segue necessariamente as tendências
médias globais da temperatura.

2.2-Objetivos climáticos até 2050

A União Européia pretende até 2050, reduzir entre 60% e 80% as


emissões de gases com efeito de estufa, aumentar em 30% a eficiência
energética, aumentar para 60% a percentagem de energias renováveis, face ao
consumo energético total da UE.
2.3-Consequências do Aquecimento Global

Nível dos Oceanos com o aumento do Aquecimento Global.

- Aumento do nível dos oceanos: com o aumento da temperatura no


mundo, está em curso o derretimento das calotas polares. Ao aumentar o nível
da águas dos oceanos, podem ocorrer, futuramente, a submersão de muitas
cidades litorâneas;
- Crescimento e surgimento de desertos: o aumento da temperatura
provoca a morte de várias espécies animais e vegetais, desequilibrando vários
ecossistemas. Somado ao desmatamento que vem ocorrendo, principalmente
em florestas de países tropicais (Brasil, países africanos), a tendência é
aumentar cada vez mais as regiões desérticas do planeta Terra;
- Aumento de furacões, tufões e ciclones: o aumento da temperatura faz
com que ocorra maior evaporação das águas dos oceanos, potencializando
estes tipos de catástrofes climáticas;
- Ondas de calor: regiões de temperaturas amenas tem sofrido com as
ondas de calor. No verão europeu, por exemplo, tem se verificado uma intensa
onda de calor, provocando até mesmo mortes de idosos e crianças.
O aquecimento global é uma consequência das alterações climáticas
ocorridas no planeta. Diversas pesquisas confirmam o aumento da temperatura
média global. Conforme cientistas do Painel Intergovernamental em Mudança
do Clima (IPCC), da Organização das Nações Unidas (ONU), o século XX foi o
mais quente dos últimos cinco, com aumento de temperatura média entre 0,3°C
e 0,6°C. Esse aumento pode parecer insignificante, mas é suficiente para
modificar todo clima de uma região e afetar profundamente a biodiversidade,
desencadeando vários desastres ambientais.
As causas do aquecimento global são muito pesquisadas. Existe uma parcela
da comunidade científica que atribui esse fenômeno como um processo
natural, afirmando que o planeta Terra está numa fase de transição natural, um
processo longo e dinâmico, saindo da era glacial para a interglacial, sendo o
aumento da temperatura consequência desse fenômeno.
No entanto, as principais atribuições para o aquecimento global são
relacionadas às atividades humanas, que intensificam o efeito de estufa
através do aumento na queima de gases de combustíveis fósseis, como
petróleo, carvão mineral e gás natural. A queima dessas substâncias produz
gases como o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4) e óxido nitroso
(N2O), que retêm o calor proveniente das radiações solares, como se
funcionassem como o vidro de uma estufa de plantas, esse processo causa o
aumento da temperatura. Outros fatores que contribuem de forma significativa
para as alterações climáticas são os desmatamentos e a constante
impermeabilização do solo.

3-Poluição atmosférica

A poluição atmosférica refere-se às alterações da atmosfera


susceptíveis de causar impacto a nível ambiental ou de saúde humana, através
da contaminação por gases, partículas sólidas, liquidas em suspensão, material
biológico ou energia. A adição dos contaminantes pode provocar danos
diretamente na saúde humana ou no ecossistema, podendo estes danos ser
causados por elementos resultantes dos contaminantes. Para além de
prejudicar a saúde, pode igualmente reduzir a visibilidade, diminuir a
intensidade da luz ou provocar odores desagradáveis

3.1Definição

Poluição atmosférica significa uma introdução antropogênica, direta ou


indiretamente, de substâncias ou energia para o ar, resultando em efeitos
prejudiciais de modo a pôr em perigo a saúde humana, danos nos recursos
vivos e nos ecossistemas assim como nos bens materiais, pôr em risco ou
prejudicar os valores estéticos e as outras legítimas utilizações do ambiente.

A influência dos contaminantes, ou substâncias poluentes, no grau de poluição


depende da sua composição química, Concentração na massa de ar ou
mesmo dependendo das condições climatéricas, que podem influenciar a sua
dissipação, ou os mecanismos racionais que podem dar origem a novos
poluentes.

3.2-Poluentes de efeito Global a chuva Ácida

Chuva ácida refere-se à deposição úmida de constituintes ácidos


presentes na atmosfera, os quais dissolvem-se nas nuvens e nas gotas de
chuva para formar uma solução com pH inferior a 5,6.
Apesar do termo chuva ácida ter-se generalizado para abranger também a
deposição seca de poluentes ácidos gasosos e particulados, a tendência atual
é usar a expressão "deposição ácida" para incluir ambas as formas de
deposição, ficando o termo “chuva ácida” limitado à deposição úmida de
compostos ácidos presentes na atmosfera.
A água de chuva já é naturalmente ácida, pois o gás carbônico (CO2)
atmosférico dissolve-se nas nuvens e na chuva para formar um ácido fraco: o
ácido carbônico (H2CO3).
Este ácido confere à chuva um pH igual a 5,6. Este valor de pH,
resultante da contribuição de um gás naturalmente presente na atmosfera,
indica que a água de chuva já é levemente ácida. Entretanto, valores de pH
inferiores a 5,6 indicam frequentemente que a chuva encontra-se poluída com
ácidos fortes como o ácido sulfúrico (H2SO4) e o ácido nítrico (HNO3) e,
eventualmente, com outros tipos de ácidos como o clorídrico (HCl) e os ácidos
orgânicos (ácido fórmico e ácido acético).
As reações químicas abaixo representam a acidez natural da chuva, ou
seja, a formação do ácido carbônico (H2CO3) a partir do CO2 (gasoso) quando
em contato com a água da chuva:

CO2 (g) + H2O H2CO3(aq)


H2CO3(aq) HCO3- (aq) + H+ (aq)
HCO3-(aq) CO32- (aq) + H+ (aq)

A deposição ácida é causada principalmente pelas emissões de dióxido


de enxofre (SO2) e dos óxidos de nitrogênio (NOx = NO e NO2), já que estes
gases são as espécies formadoras de ácidos fortes mais frequentemente
emitidos pela atividade antropogênica (atividade humana).

4-Chuvas Ácidas

A chuva ácida, ou com mais propriedade deposição ácida, é a


designação dada à chuva, ou qualquer outra forma de precipitação atmosférica,
cuja acidez seja substancialmente maior do que a resultante da dissociação do
dióxido de carbono (CO2) atmosférico dissolvido na água precipitada. A
principal causa daquela acidificação é a presença na atmosfera terrestre de
gases e partículas ricos em enxofre e azoto reativo cuja hidrólise no meio
atmosférico produz ácidos fortes. Assumem particular importância os
compostos azotados (NOx) gerados pelas altas temperaturas de queima dos
combustíveis fósseis e os compostos de enxofre (SOx) produzidos pela
oxidação das impurezas sulfurosas existentes na maior parte dos carvões e
petróleos. Os efeitos ambientais da precipitação ácida levaram à adoção, pela
generalidade dos países, de medidas legais restritivas da queima de
combustíveis ricos em enxofre e obrigando à adoção de tecnologias de
redução das emissões de azoto reativo para a atmosfera.

4.1-Os efeitos da chuva ácida sobre o solo e a vegetação

A solubilidade de metais potencialmente tóxicos, tais como: alumínio,


manganês e cádmio é dependente do pH e aumenta rapidamente com a
diminuição do pH da solução do solo. O alumínio é fito tóxico e causa prejuízos
ao sistema de raízes, diminuindo a habilidade das plantas para absorver os
nutrientes e a água do solo, afetando o crescimento das sementes e a
decomposição do folheto, e interagindo com os ácidos para aumentar o
prejuízo às plantas e aos ecossistemas aquáticos. Outro efeito líquido sobre a
vegetação é a redução no seu crescimento ou, no pior caso à morte, devido
não só à lixiviação dos nutrientes como o magnésio e o potássio percolados
pelo ácido, mas também por causas secundárias afetando a planta
enfraquecida.
4.2-Os efeitos da chuva ácida sobre os ecossistemas aquáticos

Um lago ou uma represa acidificado parece limpo e cristalino, mas não


contém vida. Os seres vivos são afetados não só pela acidez da água em si,
que interfere em seus processos fisiológicos, mas também pela solubilização e
mobilização de metais tóxicos à vida aquática. Em geral, à medida que o pH da
água se aproxima de 6,0 algumas espécies de crustáceos, insetos e plânctons
começam a desaparecer.
Em pH próximo a 5,0, ocorrem variações mais significativas na
comunidade planctônica, algumas espécies de musgos e plânctons começam a
proliferar e inicia-se uma progressiva perda de algumas populações de peixes
menos tolerantes à acidez. Abaixo de pH 5,0, a água é relativamente
desprovida de peixes, e o fundo do lago é recoberto com detritos orgânicos, já
que as bactérias têm suas funções prejudicadas em ambientes ácidos, o que
provoca uma redução na taxa de decomposição de matéria orgânica e um
consequente aumento de detritos na água. A interferência na ciclagem de
nutrientes é a principal consequência alteração das comunidades de micro
decompositores.

4.3-Os efeitos da chuva ácida sobre os materiais

A chuva ácida acelera a corrosão da maior parte dos materiais


empregados na construção de edifícios, pontes, represas, equipamentos
industriais, redes de canalização de água, depósitos de armazenamento
subterrâneos, turbinas hidrelétricas e cabos elétricos e de telecomunicações.
Pode também desgastar e descolorir monumentos antigos, prédios históricos,
esculturas, ornamentos e outros objetos culturais importantes. A pintura dos
automóveis, o concreto e o vidro das edificações também se deterioram
rapidamente com a acidez da chuva. As chuvas ácidas transformaram a
superfície do mármore (CaCO3) do Parthenon, em Atenas, em gesso (CaSO4),
macio e sujeito à erosão.

4.4-Os efeitos da chuva ácida sobre a saúde

Suspeita-se da existência de riscos indiretos para a saúde humana


causados por metais, tais como: chumbo, cobre, zinco, cádmio e mercúrio que
são liberados dos solos e sedimentos por causa do aumento da acidez. Esses
metais podem atingir as águas subterrâneas, rios, lagos e correntes usadas
para a provisão de água potável e serem introduzidos nas cadeias alimentares
que chegam ao homem. Deste modo, o homem pode apresentar sérios
problemas neurológicos após anos de ingestão de água de chuva não tratada
ou através do peixe contaminado por metais pesados.

4.5-As soluções para evitar a chuva ácida


Alguns “guarda-chuvas” têm sido abertos contra essa terrível
modalidade de poluição. Em março de 1984, reunidos em Madri,
representantes de nove países europeus e do Canadá acertaram reduzir em
30%, na próxima década, suas emissões de enxofre.
Não será tarefa suave, dado o elevado custo dos equipamentos para
combater a chuva ácida. Na França, por exemplo, onde já são obrigatórios,
estes dispositivos representam 10% do custo global das usinas termelétricas,
onde estão instalados. Para financiá-los, quase sempre é indispensável
aumentar as tarifas de energia – um risco político que os governantes relutam
em assumir. Alguns casos, porém, comportam soluções mais baratas. Foi algo
assim que fez o governo da Grécia, em janeiro passado: a área do centro de
Atenas, onde os carros só podem trafegar em dias alternados, foi ampliada de
8 para 67 km2, numa tentativa de dissolver a nuvem negra que corrói
implacavelmente os dois milênios e meio do Parthenon.
Algumas mudanças em nosso comportamento podem contribuir para minimizar
a produção de chuva ácida, são eles:
• Incentivar o transporte coletivo
• Utilizar metrôs em substituição à frota de ônibus a diesel.
• Incentivar a descentralização industrial.
• Mudanças nas técnicas agrícolas e de silvicultura
• Retirar o enxofre dos combustíveis com alto teor desta substância antes da
sua distribuição e consumo.
• Retirar o enxofre dos gases de combustão nas indústrias antes do seu
lançamento na atmosfera.
• Subsidiar a utilização de combustíveis limpos (gás natural, energia elétrica de
origem hidráulica, energia solar e energia eólica) em fontes de poluição
tipicamente
urbanas como hospitais, lavanderias e restaurantes.
• Utilizar combustíveis limpos em veículos, indústrias e caldeiras.
• Utilizar purificadores nos escapamentos de veículos.
O problema da chuva ácida e todos os outros fenômenos globais de
poluição dependem unicamente das nossas atitudes frente ao meio ambiente e
dos governantes que além de estabelecer a legislação pertinente que controla
a emissão destes poluentes, deve propiciar condições adequadas ao
cumprimento desta legislação.
Bibliografia

http://pt.wikipedia.org/wiki/Efeito_estufa
http://www.brasilescola.com/geografia/efeito-estufa.htm
http://ambiente.hsw.uol.com.br/questao746.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Aquecimento_global
http://www.suapesquisa.com/geografia/aquecimento_global.htm
http://www.brasilescola.com/geografia/consequencias-do-aquecimento-
global.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Polui%C3%A7%C3%A3o_atmosf%C3%A9rica
http://www.anossaescola.com/fariavasconcelos/recursos/Chuva%C3%A1cida

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