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INTRODUÇÃO ..............................................................................................................................................................2
FREIOS E EMBREAGENS.........................................................................................................................................3
ESTÁTICA NOS FREIOS .......................................................................................................................................3
CONDIÇÃO DE AUTO ACIONAMENTO..............................................................................................................4
CLASSIFICAÇÃO DOS FREIOS ...........................................................................................................................4
FREIOS E EMBREAGENS TIPO TAMBOR COM SAPATAS INTERNAS.......................................................5
EXERCÍCIO .........................................................................................................................................................9
FREIOS E EMBREAGENS TIPO TAMBOR COM SAPATAS EXTERNAS ...................................................14
EMBREAGENS E FREIOS DE CINTA................................................................................................................18
EMBREAGEM DE CONTATO AXIAL .................................................................................................................19
EMBREAGENS E FREIOS CÔNICOS ...............................................................................................................22
EMBREAGENS E ACOPLAMENTOS DE TIPOS DIVERSOS ........................................................................24
MATERIAIS PARA GUARNIÇÕES .....................................................................................................................26
CONSIDERAÇÕES SOBRE ENERGIA..............................................................................................................26
DISSIPAÇÃO DE CALOR.....................................................................................................................................28
CONCLUSÃO .............................................................................................................................................................29
BIBLIOGRAFIA ..........................................................................................................................................................30
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INTRODUÇÃO
FREIOS E EMBREAGENS
Aplicar-se-ão estas etapas ao problema teórico mostrado na fig. 2. A figura mostra uma
pequena sapata articulada em A, com força atuante F, força normal N no contato entre
as superfícies, e a força de atrito f N, sendo f o coeficiente de atrito. O corpo move-se
para a direita e a sapata está estacionária.
Etapa-1 Como a sapata é curta, considera-se a pressão uniformemente
distribuída sobre a área de atrito.
Etapa-2 Da etapa 1 segue-se pressão; p= pa.
Etapa-3 Como a pressão está uniformemente distribuída, pode-se calcular uma
força normal equivalente, logo:
N = pa*A
∑M A = F *b − N *b + f * N * a = 0 substituindo N = pa*A
pa * A * (b + f * a)
F * b − pa * A * b + f * pa * a = 0 F=
b
Tomando-se o somatório das forças nas direções horizontal e vertical obtêm-se as
reações pino-articulação:
∑F X =0 R X = f * pa * A
∑F Y =0 R y = pa * A − F
A fig. 4 mostra uma sapata tendo o ponto A como o pivô e a força atuante agindo
na outra extremidade da sapata. O arranjo
6
p será máximo:
Quando ө = 90° ou, se o ângulo da sapata ө2 < 90°, então p será máximo na
extremidade da sapata mais afastada do pino de articulação.
p será minimo:
Quando ө = 0° , então a pressão p será zero.
dN = p.b.r.dθ
M N − Mf
M N − Mf − F .c = 0 F=
c
onde temos, o momento da força de atrito ( Mf ):
θ
f . pa .b.r 2
senθ a θ∫1
Mf = ∫ f (r − a. cosθ )dN = . senθ .(r − a. cosθ ).dθ
θ
p .b.r.a 2 2
senθ a θ∫1
M N = ∫ (a. sen θ )dN = a . sen θ .dθ
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M N − Mf
A força atuante F deve equilibrar estes momentos, logo: F =
c
Força atuante nula:
Fazendo-se M N = Mf , obtém-se o auto-travamento, e nenhuma força atuante é
necessária.
O torque T, aplicado ao tambor pela sapata do freio, é a soma das forças de atrito
f dN vezes o raio do tambor:
θ
f . pa .b.r 2 2
senθ a θ∫1
T = ∫ f .r.dN = . senθ .dθ
Reação Rx:
p a .b.r 2
θ θ2
RX = ∫ sen θ . cos θ .d θ − f . ∫ sen 2 θ .dθ − FX
sen θ a θ1 θ1
Reação Ry:
p a .b.r 2
θ θ2
−F
sen θ a θ∫1 ∫θ
2
RY = sen θ .dθ + f . sen θ . cos θ .dθ
Y
1
Se inverter o sentido das forças de atrito se a rotação for invertida. Logo, para rotação
no sentido anti-horário, a força atuante é:
M + Mf
F= N
c
p a .b.r 2
θ θ2
− FY
sen θ a θ∫1 ∫θ
2
RY = sen θ .d θ − f . sen θ . cos θ .d θ
1
Na utilização destas equações, o sistema de referência tem sua origem no centro do
tambor. O sentido positivo do eixo x é considerado através do pino de articulação. O
sentido positivo do eixo y está na direção da sapara, mesmo que isto resulte num
sistema levógiro.
EXERCÍCIO
Solução:
a = 1122 + 50 2 = 123mm
11
θ
f . pa .b.r 2
senθ a θ∫1
Mf = . senθ .(r − a. cosθ ).dθ
f . pa .b.r
θ2
θ2 1 2
Mf = − r . cosθ . − a. . sen θ
senθ a 0
2 0
f . pa .b.r a 2
Mf = r − r. cosθ 2 − .sen θ 2
senθ a 2
Mf = 304.N * m
θ2
p .b.r.a θ 1 pa .b.r.a θ 2 1
MN = a − sen 2.θ MN = − sen 2.θ 2
senθ a 2 4 0 senθ a 2 4
2,2rad 1
M N = 10 6 * 0,032 * 0,15 * 0,123 * − sen 2.126°
2 4
M N = 790.N .m
M N − Mf 790 − 304
F= = = 2,29.kN
c 100 + 112
Sapata esquerda:
M N = 790.10 −6 p a Mf = 304.10 −6 p a
M N + Mf p a (790 + 304).10 −6
F= 2,29.k = p a = 443,8.kPa
c 0,212
R X = −1,41.k .N
Ry:
126
p .b.r θ 1 1
RY = a − sen 2.θ + f . sen 2 θ − FY
sen θ a 2 4 2 0
126
10 6.0,032.0,15 π .126 1 1
RY = − sen 2.126 + 0,32. sen 2 126 − 2,29 * cos 24°
sen 90° 2.180 4 2 0
RY = 4,82.k .N
R X = 0,347.k .N
Ry:
14
126
p .b.r θ 1 1
RY = a − sen 2.θ − f . sen 2 θ − FY
sen θ a 2 4 2 0
126
443,8.10 3.0,032.0,15 π .126 1 1
RY = − sen 2.126 − 0,32. sen 2 126 − 2,29 * cos 24°
sen 90° 2.180 4 2 0
RY = 0,539k .N
As equações dão valores positivos para momentos no sentido horário quando utilizadas
para sapatas externas. A força de acionamento deve ser de intensidade suficiente para
equilibrar ambos os momentos.
Deve-se notar que, quando se utilizam projetos do tipo de ação externa como
embreagens, o efeito da força centrífuga é no sentido de reduzir a força normal.
Portanto, quando a velocidade aumenta, necessita-se de um maior valor para a força de
acionamento. Um caso especial ocorre quando o pivô está localizado simetricamente e
colocado de forma que o momento das forças de atrito em relação ao pivô seja zero.
Para obter-se uma relação para a distribuição de pressões, supõe-se que o
revestimento se desgasta de modo que seu formato cilíndrico seja sempre mantido. Isto
isgnifica que o desgaste é constatne, independentemente do ângulo. Logo, o desgaste
radial da guarnição é
Se num elemento de are qualquer da guarnição supor-se que a perda de energia devida
ao atrito seja proporcional à pressão radial e também que o desgaste esteja diretamente
relacionado às perdas devidas ao atrito, então, por analogia direta,
ou
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A distância a ao pivô será escolhida de forma que o momento das forças de atrito
Mf seja zero. Simetria significa que θ1 = θ2, e portanto,
Figura 10 - (a) Freio com sapata simétrica articulada (b) Desgaste da guarnição do
freio
Também:
18
Pois, para pequenos ângulos, sen θ/2 = dθ/2. Somando-se as forças na direção
horizontal obtém-se :
DESGASTE UNIFORME
que é a condição para que a mesma quantidade de trabalho seja feita tanto para um
raio igual a r quanto para raio d/2. Tem-se um elemento de área de raio r e espessura
dr. A área deste elemento é 2πrdr, de modo que a força normal que atua sobre este
elemento é dF = 2πprdr. Pode-se determinar a força normal total variando-se r de d/2 a
D/2 e integrando-se. Portanto,
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PRESSÃO UNIFORME
Deve-se observar que, para ambas as equações, o torque é relativo a apenas um par de
superfícies. Este valor deve, portanto, ser multiplicado pelo número de pares de
superfícies em contato.
DESGASTE UNIFORME
A força diferencial de atrito é fp. dA, e o torque é a integral do produto desta força
pelo raio. Logo,
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PRESSÃO UNIFORME
O torque é
• Não deslizam;
• Não há geração de calor;
• Não podem ser acopladas a velocidades elevadas;
• Às vezes, não podem ser acopladas quando as árvores estão em repouso;
• O acoplamento é acompanhado por choque, em qualquer velocidade.
Quando os elementos rotativos de uma máquina são levados a uma parada por
meio de um freio, este deve absorver a energia cinética de rotação. Esta energia
aparece no freio sob a forma de calor. Do mesmo modo, quando os membros de uma
máquina inicialmente em repouso são levados à velocidade de operação, tem de ocorrer
deslizamento na embreagem até que os membros impulsionados atinjam a mesma
velocidade do impulsionador. A energia cinética é absorvida durante o deslizamento
tanto em uma embreagem quanto em um freio aparecendo sob a forma de calor.
Já foi visto como a capacidade de torque de uma embreagem ou freio depende do
coeficiente de atrito do material e da pressão normal. Entretanto, a característica da
carga pode ser tal que, se este valor de torque for permitido, a embreagem ou o freio
poderá ser destruído pelo próprio calor gerado. A capacidade de uma embreagem é
portanto, limitada por dois fatores, as características do mater4ial e a capacidade de
dissipar calor. Porém, se o calor é gerado mais rapidamente do que é dissipado, tem-se
um problema de aumento de temperatura.
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DISSIPAÇÃO DE CALOR
Pode ser que a freqüência de operação seja baixa o suficiente para que os
elementos se resfriem após o término de cada ciclo. Se este não for o caso, a
temperatura irá subir segundo uma função tipo dente de serra até que finalmente, seja
atingida uma condição de equilíbrio. Se os detalhes numéricos de cada ciclo forem
conhecidos, pose-se usar um computador para prever-se a temperatura final, aplicando-
se a equação acima repetidamente. Pode ser que, por outro lado, as condições de
operação variem tanto que o único procedimento satisfatório seja montar um protótipo e
tesa-lo em laboratório.
Um outro modo de se atacar o problema, particularmente útil na etapa preliminar
de projeto, é especificarem-se valores limites para o produto da pressão pela
velocidade. Estes são denominados valores pV e são razoavelmente proporcionais à
energia absorvida por unidade de tempo. Os valores recomendados para projetos
preliminares ou de protótipos situam-se na faixa
Onde p está em megapascal (Mpa) e V em metro por segundo (m/s). Pode-se utilizar
valores superiores a pV = 3000 se a carga não for aplicada continuamente ou se a
capacidade de dissipação de calor for considerada boa.
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CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA