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Enquanto as autoridades se dividem entre propor medidas de restrição ao uso da moto e


fazer campanhas educativas para os Motociclistas, o motociclista Lucas Pimentel valendo-se
de sua experiência a frente da ABRAM - Associação Brasileira de Motociclistas elaborou de
maneira clara e prática uma lista contendo os "Doze Mandamentos" para a segurança dos
motociclistas no trânsito.

A Associação Brasileira de Motociclistas (Abram) tem uma lista com "Doze Mandamentos"
para a segurança dos motociclistas nas ruas e nas estradas brasileiras:


  



 


Verifique a calibragem e o estado geral dos pneus; cheque o funcionamento do farol, setas,
lanterna e luz de freio; verifique o cabo, lonas, ou pastilhas, fluido e a regulagem se for freio
hidráulico; confira o cabo, e a regulagem da folga ideal do sistema hidráulico; revise os
amortecedores traseiros e as bengalas dianteiras quanto a vazamentos; verifique a vela,
cachimbo e cabo; troque periodicamente o conjunto de coroa, corrente e pinhão; tenha
sempre a mão a CNH e o CRLV; utilize o protetor de pernas (mata-cachorro) e a antena anti-
cerol.


  

 



Capacete aprovado pelo Inmetro; calça e jaqueta de tecido resistente (preferencialmente de


couro); botas ou sapados reforçados e luvas (de preferência de couro).



 


Quanto menor a velocidade, maior será o tempo disponível para lidar com o perigo de uma
condição adversa ou situações inesperadas, como mudança súbita de trajetóriade outro
veículo.


 
 
  

O ato de pilotar motocicletas exige muita atenção do motociclista, por isso evite se distrair.




  
 !  

Conheça e respeite os sinais e as placas de trânsito.

"#   
 

Os cruzamentos são os locais de maior incidência de acidentes de trânsito, então redobre a


atenção e reduza a velocidade ao se aproximar dos mesmos, principalmente nos cruzamentos
sem sinalização de semáforos.
#    
 

Òinalize as manobras com antecedência e certifique-se de que você realmente foi visto pelo
motorista a ser ultrapassado. Tenha cuidado ao passar entre veículos, principalmente ônibus e
caminhões.

$#  




Lembre-se de que o pedestre tem prioridade no trânsito urbano. Òeja cordial e fique alerta
para os pedestres desatentos, principalmente crianças e idosos.

%&
' 

Ao pilotar à noite, use roupas claras e com materiais refletivos.

(  

Está comprovado que bebida e direção não combinam. Então, se beber, não pilote. Fique vivo
no trânsito.


 ! 

É imprescindível manter uma distância segura dos veículos à frente (cerca de cinco metros),
principalmente em avenidas e rodovias.

#   

Redobre a atenção, reduza a velocidade e evite freadas bruscas; lembre-se de que nestas
condições o tempo de frenagem é duas vezes maior que o normal.

Elaborado por Lucas Pimentel, presidente da Associação Brasileira de Motociclistas (ABRAM),


reprodução somente com autorização.

Nota: Os 12 Mandamentos do Motociclista, na forma de mini-cartilha foi recentemente


distribuído no Òalão da Motocicleta/Òalão das Motopeças. Além disso, é um dos temas das
palestras que a entidade realiza através do PRAM ʹ Programa de Prevenção de Acidentes com
Motocicletas.
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 +
 c,-.*././ 0.1&

Itens necessários:
Algum dinheiro em espécie (o suficiente para abastecer ou comer em algum lugar que
não aceite cheque ou cartão).
Um telefone celular com cobertura na área de sua viagem.
Ferramentas (normalmente o kit que vem na moto é suficiente para pequenos reparos).
Kit de reparo de pneus (espátula, remendo e bomba de encher) ou um desses produtos
de reparo rápido.

Itens aconselháveis:
Roupa impermeável para chuva (uma calça já ajuda bastante).
Mapa da estrada com localização de postos de gasolina e restaurantes (Internet).
Lista com alguns telefones úteis.
Bandana para colocar por baixo do capacete (evita que o suor deixe o capacete com
cheiro desagradável e alivia o atrito com a cabeça).
Óculos escuros.
Kit de primeiros socorros (o Kit que deveria ser obrigatório é suficiente para pequenas
emergências).
Lanterna. (caso vá pegar estrada a noite ).
Tirantes ou cordas para fixação de motocicletas, em caso de reboque.

Roupas e acessórios pessoais:


Casaco de couro, se possível com protetores em Kevlar.
Luvas de couro.
Botas.
Calça de couro ou jeans.
Capacete (integral para viagens).
Lenço para o pescoço

 +
 .&#c*2.1c.3-&)1cc##.).

Você pode ter um capacete aberto para dar aquela voltinha na praia e atender a lei, mas na
hora de pegar a estrada, escolha um capacete integral.

Alguns capacetes abertos, muito usados por proprietários de Cruisers, não têm o selo do
INMETRO, portanto, dependendo do guarda de trânsito, podem virar um problema.

Na escolha de um capacete, dê preferencia em primeiro lugar pelo material de fabricação,


Kevlar e Plástico Injetado, são mais resistentes que Fibra de Vidro. Leve também em conta o
fabricante, boas marcas devem ter preferência.
Muito importante também é o tamanho do capacete. Capacetes com o mesmo número têm as
formas diferentes e podem não vestir tão bem.

Capacetes largos podem tender a sair da cabeça em velocidade e colocar a sua segurança em
risco.

Capacetes apertados, com o tempo vão causar dores que podem impossibilitar o usuário de
seguir viagem.

Via de regra, o capacete deve entrar justo mas sem apertar demais. As partes de espuma vão
ceder com o tempo e se ajustar ao seu rosto e cabeça, mas as partes em isopor merecem
cuidados especiais.

Òe seu capacete está machucando na testa, localize a posição e pressione fortemente com o
polegar a fim de "amassar" um pouco o Isopor, afrouxando a pressão em sua testa, uma colher
pode ajudar também. No caso de estar machucando na orelha, retire a forração até expor o
isopor, com a ajuda de uma faca ou canivete, aumente a área destinada a orelha, dos dois
lados, e recoloque a forração. As orelhas devem ficar livres de qualquer pressão sob o risco de
dor intensa após algum tempo de uso do capacete.

Para uso do capacete por tempo prolongado, é aconselhável usar bandana por baixo, isto
evitará que o suor deixe o capacete com cheiro desagradável, além de proteger a cabeça do
atrito com o mesmo. Alguns aconselham molhar a bandana nos dias de calor intenso, desde
que haja tempo e condições para secá-lo antes da próxima utilização.

As viseiras devem ser mantidas limpas e sem arranhões. Você pode sair a noite com sua viseira
e descobrir perigosamente que não consegue enxergar nada quando cruza com a luz de um
carro em sentido contrário. A viseira um pouco arranhada que você acha que dá para usar
durante o dia pode tirar sua visão e causar um acidente a noite.

Para a maioria dos motociclistas, estas dicas não são novidades, mas podem ajudar quem está
começando a se aventurar pelas estradas. Deixamos claro que estes são apenas conselhos
baseados nas experiências de motociclistas experientes e colaboradores. Não podemos nos
responsabilizar por qualquer incidente que venha a acontecer durante uma viagem. No mais
pense primeiro na sua segurança e boa viagem.

 +
 / 31c&c4 12c

Òemelhante ao mergulho, deve-se evitar a viagem solo, ou seja, uma só moto. O mínimo
recomendado são dois motociclistas. No caso de pane, é importante haver alguém para buscar
socorro enquanto a moto não fica sozinha. Mas se for inevitável, seguem alguns conselhos que
podem ajudar na sua viagem.

Comunicação

Òempre que possível, leve um telefone celular e os números de locais e pessoas que você
possa precisar, como por exemplo: o hotel que você está indo, o mecânico etc.
Lembre-se que alguns celulares tem cobertura limitada, como é o caso de celulares de cartão.

Check-up

Desnecessário lembrar que a moto deve estar em condições para a viagem. Por menor que
seja a distância, você vai estar longe de casa e isto aumenta muito um pequeno problema.

Dentre os itens normais de manutenção preventiva, dê especial atenção:

Condições e calibragem dos pneus.


Nível do óleo, verificando se a distância não excederá a hora da próxima troca.
Nível do fluido de refrigeração (quando aplicável).
Condições dos freios.
Fixação dos retrovisores (indispensável o uso).
Regulagem do motor.

Programação

Com o auxílio de mapa, programar as paradas de acordo com a autonomia da moto e seus
limites físicos pessoais. Para motociclistas com menos experiência, aconselha-se uma parada a
cada 100 km aproximadamente. Para viagens longas e motociclistas em boas condições físicas,
os primeiros 100 ou 200 km não mostram o cansaço, mas acreditem, as paradas iniciais farão
muita falta no final.

Para programar as paradas pode-se contar com a ajuda de mapas rodoviários que mostram
postos de abastecimento e paradas.

Na Internet pode-se obter mapas no site www.estradas.com.br (e outros mais). ou então por
meio de guias especializados adquiridos nas bancas de jornais e revistas.

Quando em grupo, deve-se lembrar que as máquinas e as pessoas têm limites e necessidades
distintas. Cabe aos "mais fortes" auxiliarem os "mais fracos", e não o contrário. É uma questão
de conversar antes da viagem.

Advertência

Òe uma moto ou carro, normalmente com dois ocupantes chega rápido em você e não te
ultrapassa, procure o primeiro posto policial ou parada, pode ser uma tentativa de assalto.

Em caso de pane e sem garupa, não deixe a moto na estrada. Procure parar um caminhão ou
pick-up e transporte a moto até lugar seguro. No transporte sem cordas para amarrar, coloque
a moto transversalmente, se possível, arme o descanso lateral, posicione-se no lado oposto ao
descanso e peça ao motorista para ir devagar.

Òe a garupa for mulher, é mais seguro ela ir procurar socorro de preferencia em um carro de
família e você ficar com a moto.

 +
 c& # c1.1)c1.&)
Estradas de mão dupla

Ocupe a sua faixa posicionando-se no espaço relativo a um carro, evitando assim a tentativa
de um veículo de quatro rodas em se posicionar a seu lado. Òó ultrapassar com segurança e
quando houver espaço para você voltar para sua pista. Certos motoristas não gostam de dar
espaço para motos e você acaba ficando "preso" entre as duas pistas e em situação de muito
perigo.

Estradas de mão única, duas pistas

Da mesma maneira que acima, posicione-se ocupando o espaço relativo a um carro. Trafegue
normalmente pela faixa da direita usando a faixa da esquerda somente para ultrapassagens.
Nas mudanças de faixa use o retrovisor mas dê uma rápida olhada antes, dependendo da
posição, seu retrovisor pode esconder um carro pequeno. Atenção especial para incidência de
óleo na pista da direita (pista dos caminhões).

Estradas de mão única, três pistas ou mais

Idem a duas pistas, mas dependendo do movimento da rodovia, pode-se trafegar pela pista do
meio, evitando assim o óleo da pista da direita. Porém redobrar a atenção com os retrovisores
em relação aos carros que se aproximam, não é incomum automóveis ultrapassarem pela
direita.

Velocidade

ÒEMPRE respeite os limites de velocidade das estradas, em caso de chuva, reduzir os limites
para velocidades em que você se sinta seguro pilotando. Nas curvas, inclinar a moto bem
menos que o habitual e cuidado com o óleo. Òe seus pneus não estão em condições (sulcos
com no mínimo 1,6 mm), não viaje na chuva, PARE e espere.

Há dicas (não disponíveis, ainda, específicas para chuva e viagens noturnas).

Roupas

UÒE ÒEMPRE CAPACETE. Òe sua moto não é uma Cruiser com bolha (parabrisa), que proteja seu
rosto, use sempre capacete integral ou com viseira. Uma pedra levantada por um carro ou por
seu próprio pneu dianteiro a 100 km/h, pode machucá-lo e derrubá-lo com o susto, isto sem
falar dos insetos.

Apesar do calor, não abra mão do casaco de couro, calças jeans ou couro e botas. As luvas são
importantes para proteção e evita que depois de um dia inteiro de viagem no sol você
descubra que ganhou um par de mãos vermelhas na extremidade de braços brancos.

O casaco de couro não protege do frio, em caso de frio intenso, usar uma roupa quente por
baixo. Na emergência, jornal por dentro da jaqueta, luvas e botas faz milagres.

A noite procure usar algo colorido por cima do casaco, adesivos reflexivos no capacete
também ajudam. Lembre-se você tem que ser visto de longe.

Dica número 5 ʹ DEÒ AÒTE EXCEÒÒIVO DOÒ PNEUÒ


Desgaste excessivo ou desgaste irregular é problema relativamente comum em motocicletas.
Na maioria dos casos isto é resultado da falta de calibragem dos pneus.

Via de regra, pneus com a pressão acima do recomendado apresentam desgaste no centro da
banda de rodagem. Pneus com calibragem abaixo do recomendado apresentam desgaste nas
bordas. Em ambos os casos o equilíbrio e estabilidade da motocicleta estão comprometidos,
portanto fica claro que sem contar o custo inerente a redução da vida útil do pneu. Por isso,
CALIBRA EM É ITEM DE ÒE URANÇA.

O desgaste excessivo / irregular pode também ser resultado do estado e uso da motocicleta
bem como estilo de pilotagem. Veja abaixo alguns itens relevantes:

Pilotagem agressiva (curvas no limite, frenagens fortes), desgasta excessivamente os


pneus.
Motos com maior incidência de uso em trechos retos (estradas por exemplo), tendem a
apresentar desgaste no centro do pneu, criando o chamado "pneu quadrado".
Alinhamento do quadro ʹ pode ocorrer em motos que já sofreram acidentes.
Peso mal distribuído ʹ como por exemplo uma caixa de ferramentas em um só alforje.
Amortecedores danificados.
Regulagem dos amortecedores ʹ muitos amortecedores possuem regulagens nas molas e
por pressão. Em ambos os casos os dois lados da moto devem ter o mesmo ajuste.
Uso excessivo ou desbalanceado dos freios.
Quanto maior a potência da moto, maior o desgaste do pneu traseiro devido a tendência
de "emborrachar" nas arrancadas. Trails grandes também apresentam esta característica.
O estado das rodovias pode contribuir para o desgaste irregular e causar danos.
Fazer "RODINHA" não só causa desgaste no pneu traseiro, como pode causar danos no
motor de sua moto, que não foi projetado para manter o alto giro e torque sem refrigeração,
deixe isto para os profissionais

 +
 "5. #.1)c&

É fato que o brasileiro tem o costume de se auto medicar. Os possíveis efeitos colaterais já são
perigosos quando você está dentro de sua casa, imagine isto sobre uma moto a 100 km/h.

Você pode achar que, durante uma viagem, um analgésico para uma dor de cabeça, não lhe
faria mal algum, certo? ERRADO.

Não é nosso objetivo discutir a química dos remédios, mas basta saber que a maioria dos
analgésicos baixa a pressão causando sonolência e diminuindo a sua atenção. Òem contar o
fato que efeitos colaterais de remédios que você está acostumado a tomar, podem ser
alterados de acordo com a temperatura ambiente e até seu estado emocional.

Òe você está tomando regularmente algum medicamento, consulte seu médico, informando-
lhe de suas pretensões e detalhes da viagem. Na dúvida, deixe a viagem para a próxima vez.
Evite ao máximo tomar remédios durante uma viagem, se for inevitável, diminua o ritmo e
esteja consciente e alerta para qualquer indício de algo diferente, como sono ou sensação que
você desligou por alguns segundos (falta de concentração). Ao menor sinal pare, sua vida não
vale o risco. Òe estiver em grupo, peça a alguém mais chegado para te acompanhar e ficar
atento quanto ao seu comportamento (euforia também pode ser um efeito colateral).

De maneira nenhuma misture, por conta própria, dois medicamentos e NUNCA misture álcool
com qualquer remédio. Você pode estar se suicidando ou matando alguém. Aí não tem mais
remédio.

 +
 -.&)12c1c1 12c

Você tem um ou mais triciclos no grupo, ou ainda, tem uma moto muito velha ou muito
pequena para acompanhar o grupo. O quê fazer ?

A princípio vamos falar dos triciclos.

Com a difusão destes veículos, não é difícil encontrarmos grupos com motos e triciclos, alguns
grupos alteraram seus nomes para: Mototriciclube devido a inclusão destes interessantes
veículos de 3 rodas.

Não existe nenhum problema de compatibilidade entre 2 e 3 rodas. Contanto que as normas
de segurança não sejam quebradas, apenas alguns cuidados devem ser tomados.

O último do grupo deve ser um experiente motociclista, este é chamado "drag bike". Òe o
piloto do triciclo se encaixar nesta categoria, você terá um excelente "drag bike" fechando o
grupo. Caso este não possua a experiência necessária para ser o último, coloque-o
imediatamente a frente do último.

Quando se anda em grupo, há uma tendência de quem vem atrás basear seus movimentos na
moto da frente, como por exemplo: ponto de frenagem, tomada da curva etc.. Andar atrás de
um triciclo é o mesmo que andar atrás de um carro, ou seja, você fica sem esta referencia,
mesmo porque os pontos de frenagem e tomadas são diferentes.

Logo a distancia de quem vai depois de um triciclo deve ser a mesma a ser mantida de um
carro. Como referencia esta distancia pode ser o dobro da normalmente usadaentre duas
motos.

Uma moto que não se enquadra no grupo

Avalie as condições de segurança da moto e a experiência do piloto. Òe não houver um


impeditivo que ponha em risco a segurança do grupo ou do próprio piloto, não se justifica a
exclusão desta moto. Lembre-se, a primeira regra do motociclismo é a união e provavelmente
este obstinado motociclista prosseguirá viagem sozinho, neste caso com um risco maior do
que com o apoio do grupo.

Òe você julgar que esta moto não oferece condições de segurança, conversecom o
motociclista tentando convencê-lo a corrigir o problema antes de coloca-la na estrada. Talvez
desta vez a melhor opção seja a garupa de alguém. Caso você não tenha sucesso, coloque-o no
final do grupo, imediatamente a frente do "drag bike".

Motociclistas drogados ou sob efeitos de álcool, de maneira alguma devem seguir com o
grupo. A segurança do grupo ÒEMPRE deve ser sua principal prioridade.

 +
 $11c.0-c6

Existem muitas teorias sobre o assunto, gostaria de lembrar que esta é apenas uma opinião
baseada na experiência de motociclistas e colaboradores com anos de estrada.

Quando um grupo vai se juntando no decorrer de uma viagem, fato muito comum no caminho
para um evento de motos, fica muito difícil estabelecer-se regras para motociclistas que não se
conhecem, aí vale o bom senso e as regras básicas de segurança.

Mas se você é parte de um grupo, alguns cuidados podem ser tomados tornando a viagem
mais agradável e segura.

Identifique os dois motociclistas mais experientes. Um deve liderar o grupo e o outro deve
fechar o grupo, ou seja, ser o último. A segurança do grupo pode depender desses dois.

Identifique o menos experiente e a menor moto. Estes serão os limites de seu grupo em
relação ao número de paradas e velocidade.

O grupo deve sempre ocupar uma pista inteira da rodovia, posicionando-se em uma formação
lado a lado defasada, ou seja, como marcas de "passos na areia". É importante manter-se
dentro do campo de visão do motociclista à sua frente verificando se ele pode vê-lo pelo
retrovisor. A distância entre as motos deve aumentar com o aumento da velocidade.

Em rodovias de três ou mais pistas, mantenham-se na pista central, normalmente a pista da


direita apresenta mais buracos e óleo, ambos causados por caminhões.

Em rodovias de duas pistas, mantenham-se na pista da direita, apesar dos problemas acima
mencionados, neste caso é a pista mais segura.

Em rodovias de mão dupla, os grupos grandes devem abrir espaços com subgrupos de quatro
ou seis motos permitindo assim a ultrapassagem de veículos mais rápidos. Congestionar o
transito na subida de uma serra por exemplo, irritará os motoristas que acabarão forçando
uma ultrapassagem e colocarão em risco os motociclistas.

As ultrapassagens, sempre que possível devem ser feitas de forma contínua, ou seja, o líder
deve esperar condições que permitam a ultrapassagem de todo o grupo. Uma ultrapassagem
segura requer entrosamento entre o líder e o último, ou "drag bike", ou usando a linguagem
dos escoteiros, o lanterna. O líder percebendo as condições ideais sai para esquerda.
Imediatamente o último sai também, dando cobertura para que todos ultrapassem com
segurança. Após a ultrapassagem todos devem retornar a posição original.
Não havendo esta condição ideal, caso com transito muito intenso, as ultrapassagens devem
ser feitas gradualmente e o líder deve esperar que o grupo se una novamente antes de iniciar
um novo processo de ultrapassagem.

Quando estiver chovendo, evite andar por cima da faixa de marcação, pois a tinta que cobre o
asfalto forma uma película escorregadia tirando a aderência do piso.

Em viagens feitas em grupo, mantenha a distancia do motociclista a sua frente, mais ou menos
3 segundos. Para marcar essa distancia, marque um ponto de referencia na estrada deixe o
motociclista da frente passar e conte até três, esse tempo deve ser o mínimo gasto por você
para transpassar o ponto de referencia

 +
 %& 1 &-) * 4c&-1)./ 0.1&.0-c

Alguns sinais podem ser combinados entre os participantes de um grupo que pretende viajar,
mas é bom saber que alguns sinais já tornaram-se padrão por motociclistas acostumados a
viajar em grupo e o conhecimento destes procedimentos pode ajudar quando vários grupos ou
motociclistas se encontram em uma viagem, fato que normalmente ocorre em ocasiões de
eventos motociclísticos.

Òinais

Obstáculo a frente, como buraco ou lombada:


Apontar com a mão esquerda para baixo.

Parada ou emergência a frente:


Mão esquerda espalmada para cima.

Dobrar a esquerda:
Apontar para esquerda na altura do ombro ʹ não isenta o uso do pisca.

Dobrar a direita:
Apontar para direita por cima do capacete ʹ não isenta o uso do pisca.

Retornar a frente:
Apontar para cima fazendo círculos no ar.

Reduzir velocidade:
Braço esquerdo aberto subindo e descendo (como um leve bater de asas).

Estes são os sinais básicos usados por nosso grupo. Um grupo que viaja sempre junto pode
combinar sinais e procedimentos como "preciso parar", "estou sem gasolina", etc.

Um procedimento que pode ser usado quando alguém precisa de umaparada não programada
é:
O motociclista ultrapassa o grupo todo, fica imediatamente a frente do líder e pisca para
esquerda tempo suficiente para todos perceberem sua intenção, permanecendo nesta posição
até a parada efetiva.

Nota: todos os sinais devem ser feitos com a mão esquerda e repetido por todos os
integrantes do grupo.

 +
 (.0&0. &.78& #& *c)0.#c&.0-19

No Trânsito:

Trafegue sempre com o farol acesso a qualquer hora do dia ou da noite;


Conduza apenas um(a) passageiro(a).
Evite fazer "zig-zag", principalmente em trânsito intenso;
Trafegue sempre pela direita;
Coloque-se na área de visibilidade do motorista à sua frente;
Òinalize corretamente para mudar de direção ou parar;
Obedeça a sinalização;
Use sempre o capacete afivelado corretamente.

Equipamento:

Utilize sempre CAPACETE;


Use jaqueta de cores claras e vivas;
Use botas e calçados fechados;
Pilote sempre com luvas;
Utilize óculos, caso seu capacete não possua viseira;
Use sempre adesivo refletivo no capacete;
O(a) garupa deve estar instruído(a) sobre a importância dos equipamentos.

Manutenção:

Diariamente, faça uma inspeção na sua moto;


Verifique se há folga na embreagem e no freio;
Confira se o combustível é suficiente;
Verifique se o ângulo dos retrovisores está de acordo com sua visão;
Confira se as setas estão funcionando;
Verifique como estão os pneus.

Capacete:

Limpe as partes interna e externa de seu capacete, bem como a viseira apenas com água
e sabão neutro;
Deixe secar em temperatura ambiente. Não utilize produtos químicos;
Nunca exponha seu capacete a fontes de calor intenso acima de 60º C;
Após forte impacto ou três anos a partir da data de fabricação, seu capacete deve ser
substituído para sua segurança;
Certifique-se de que, ao movimentar sua cabeça, o capacete não saia ou gire, mesmo que
a cinta jugular esteja aberta;
A viseira não pode se elevar acima da linha do horizonte e deve estar firmemente fixada.
Deve ser mantida limpa e sem riscos;
Em casos de capacetes abertos (tipo cross), use óculos de proteção adequados;
Use sempre o capacete afivelado;
A cinta jugular deve passar sob seu queixo, o mais próximo possível da garganta e deve
estar bem esticada e travada.
(.*2c.&1. &.&*/&-/ 

(da revista americana Motorcyclist)

͞Nós somos o que fazemos todo dia. Excelência, perfeição, então, são mais do que uma
simples ação, são hábitos.͟ Aristóteles ʹ récia Antiga.

A melhor moto do mundo é sucata ʹ ou vai ser logo,logo ʹ a menos que você saiba como usá-
la. O mais potente equipamento de alta performance que existe está bem entre as suas duas
orelhas.

Para ajudar a programá-lo com as informações certas, juntamos 50 potenciais dicas de


sabedoria de experiência das ruas. Algumas você vai conhecer, outras, não. Todas valem a
lembrança, valem memorizar bem.

Quando se fala de andar de moto pelas ruas, as dicas da MÒF (Fundação norte-americana para
a Òegurança dos Motociclistas ) tem a melhor idéia: Quanto mais você sabe, melhor para você.




: 
;
Porque para a maioria dos motoristas, você é invisível, mesmo! Nunca faça um movimento
imaginando que o outro motorista está vendo você, mesmo que você tenha acabado de ver
seus olhos. Motos muitas vezes não fazem parte das cabeças de quatro rodas.

&
' 


As conseqüências de encarar um erro ou uma disputa no transito começa mal e sempre acaba
PIOR. Finja que foi a sua mãe que fez aquela barbeiragem e perdoe a falha.

   


   

<     =



Com certeza, a padaria do bairro é uma viagem de 5 minutos, mas ninguém está planejando
comer AÒFALTO, está? As roupas modernas de tecidos ventilados significam que 40 graus à
sombra não são desculpa para camisetinhas e shortinhos de surfista (aliás, você pega onda?)

. 

 
 <  

'
   
Esteja pronto para a fechada, para uma surpresa que nunca deve ser inesperada. Não existe
͞apareceu de repente͟, ͞veio do nada͟ ou ͞eu achei que ele ia͙͞.


>


 
  
As únicas pessoas realmente interessadas em saber se você estava mais rápido que o outro na
avenida são o policial e o Detran.




  

?=

É verdade, tem uma gatíssima de shortinho curtinho do outro lado da rua. Enquanto isso, tem
um ônibus na sua frente parando de repente para um tiozinho que fez sinal em cima da hora
fora do ponto. Òe ligue!

. 
    @ 
  A


Nunca mude de direção ou de faixa sem olhar para trás para confirmar que você realmente
pode virar ou mudar de faixa.
&
' 


Espere mais um ou dois segundos antes de entrar na pista, começar a andar ou sair para
ultrapassar. Você é pego pelo que NÃO VIU! Aquela olhadinha a mais vai salvar sua pele.




 =



 

Passar por carros ao dobro de sua velocidade ou mudar de pista para passar por um monte de
carros parados é somente um jeito mais rápido de conhecer Òão Pedro (sé que algum dia você
vai conhecê-lo!).

#   


Um monte de surpresas acaba chegando das calçadas: Òacos com objetos dentro, pregos,
antenas de TV, tijolos, escadas, sofás velhos, escolha o que quiser! Procure problemas nos
cantos e não ande junto à calçada, você está no tráfego.

# 
  B

     
   
   
Não ache que o motorista vai esperar passarem todos os motociclistas antes de se enfiar à
esquerda, não. Eles também estão tentando ser rápidos!

#       




Os primeiros segundos após o sinal mudar são os mais perigosos. Olhe ÒEMPRE para os dois
lados antes de cruzar o semáforo.

c
 


Olhe os espelhos sempre que mudar de faixa, diminuir a velocidade ou parar. Esteja pronto
para se mover se o outro veiculo for ocupar o espaço onde você está.


>

 =


No Brasil se anda sempre MUITO colado. A regra geral que se usa pelo mundo é de 3 segundos
de distância do veículo da frente. Melhor ainda se você observar tudo que aparecer na sua
frente para os próximos 12 segundos (no horizonte). Todos os seus problemas estão aí dentro
desses espaços.

#     

Eles são rápidos e seus motoristas agressivos. Não imagine que você passou por ele e que está
tudo resolvido, ele está logo aí atrás. Você pode acabar como um novo modelo de grade
frontal do carrão dele.

. 
  
 
 
   
É a maior causa de acidentes com motociclistas sozinhos em estradas sinuosas e pistas de
corrida. ͞Entre devagar, saia rápido͟ é há muitos anos a regra dos campeões das pistas.

1  

 C = 

Òe na área onde você está podem aparecer animais, não vá pensar que a polícia rodoviária ou
florestal vai conseguir tirar cada um deles da sua frente. Vá devagar, olhe para as margens da
Estrada e fique vivo.
3?
?   
 ;
    =

O dianteiro faz a maior parte da parada, mas um pouco de traseiro na entrada das curvas pode
acalmar uma moto nervosa.


&.. =
 
  A

Economize um segundo no tempo de reação a 85 km/h e você podeparar 30 metros antes (é
talvez até conseguir escapar do impacto). Òerá que vale a pena? Pense!

c
  '
@
Use o milagre da fixação de objetivo em seu próprio benefício. As pesquisas mostram que a
moto vai para onde você olha, então olhe para a solução no lugar de olhar para o problema.



   
 

O tráfego está sempre mudando,portanto continue sempre procurando por problemas. Não
trave seus olhos em um só ponto por muito tempo a menos que você esteja realmente em
problemas sérios.






Avalie com cuidado a situação quando pensar em ultrapassar rapidinho aquele táxi está a 15
km/h numa área com limite de 60 km/h ou você pode acabar com sua cabeça dentro do carro
que virou à esquerda ͞do nada͟.

1  
   

  A

É sempre tarde para fazer qualquer coisa quando o problema está a 10 metros. Olhe lá longe e
mude a direção.




 

  
A maioria dos acidentes acontecem durante os primeiros 15 minutos de seu trajeto, abaixo de
60 km/h, em um cruzamento ou via secundária. É, exatamente, por onde você passa toda
hora.


 


  D.E
Isso, ponha seu pé no chão. Olhe de novo. Qualquer outra maneira de fazer isso força uma
decisão imediata sob pressão sem tempo para identificar uma situação de risco.

1 
 
B 
   
 
 !  
Os carros devem estar parados por alguma boa razão, e você pode não vê-la até que seja tarde
demais para fazer alguma coisa. Não ande a mais de 30 km/h acima da velocidade dos outros
veículos. Òe estiver a 40 km/h, você vai ver que cair no meio do transito não é assim tão
confortável.

1 A
  F
Òe você pesa 50 kilos, por favor não tente encarar uma estradeira-monstro de 400 kilos! Òe
você tem só um metro e meio de altura, tem certeza que precisa uma altíssima bigtrail? Pega
leve!
 

    
  

A
  ?=

E acertar um carro que desvia de uma porta aberta é exatamente tão dolorido quanto o
primeiro caso.

1 
 
  
 
  
Procure uma placa ͞PARE͟ depois de uma longa série de esquinas em preferência para você.
Òe você está imaginando que o trafego vai parar pra você, vai acabar encarando uma surpresa
no mínimo bem dolorida.

)

 
 
   =

 
Pilotar dentro de um amontoado grupo de motos é um bom meio de acabar no meio do mato
fora da estrada. Qualquer grupo de motos que valha a pena acompanhar terá um ponto de
encontro marcado à frente para reencontrar os ͞desgarrados͟.

;
 
   
  

Vá devagar e com farol baixo até que seus olhos se acostumem com a escuridão ao sair de
lugares muito iluminados. Fechar um dos olhos até chegar ao local escuro também ajuda,
senão você estará dirigindo às cegas por uns 2 quilômetros!

 

5  
Pratique este retorno apertado até ficar bom. Ponha suas nádegas na beirada do banco no
lado contrário à curva e deite a moto para dentro da curva, usando seu corpo como
contrapeso enquanto gira em cima da roda traseira.

,
    D.E 
 
 AG
Não entre em pânico. Use o freio traseiro para manter a moto no lugar enquanto usa o
acelerador e embreagem para sair sem problemas.

&




 <
  :
F
Um trecho de chão suspeito pode ser só mais uma mancha. Manteiga? Cascalho? Óleo? Pode
não ser nada, mas é melhor diminuir ANTEÒ de pisar num sabãozão ou em nada.
Aqui vale um comentário importante: há poucos dias um colega motociclista sofreu uma
queda por causa de uma faixa pintada de preto na Rodovia Fernão Dias (Òão Paulo-Belo
Horizonte). O fato é que a irresponsabilidade do pessoal que decidiu pintar as faixas no lugar
de QUEIMÁ-LAÒ COM FO O levou a um grave acidente, que dessa vez por MUITA ÒORTE não
tirou a vida do motociclista. A aderência sobre TODAÒ AÒ FAIXAÒ é reduzida e por isso um
mínimo delas deve existir sobre a pista e as mesmas não podem estar DIÒFARÇADAÒ à visão do
condutor de qualquer veículo. Fica o alerta: NUNCA TRAFE UE sobre as faixas: Uma faixa
branca da melhor qualidade tem em sua composição milhares de microesferas de vidro
altamente escorregadias polvilhadas depois de aplicada a faixa em altíssima temperatura,
tornando-a a maior inimiga do motociclista (depois do administrador de vias de tráfego
irresponsável, é claro).

7-F.  

F. G
Òem movimentos bruscos. A moto não estará feliz, então se prepare para usar um pouco de
músculos para manter a trajetória. Alivie o acelerador e use freio bem leve com a roda boa e
vá procurando a melhor direção para sair da pista. Agora, pode voltar a respirar.
 
G
Começou a chover. O asfalto umedecido é muito mais escorregadio que depois de uma chuva
tropical e você nunca sabe o quanto está liso. Use máxima concentração, cuidado e suavidade
nos controles.

.   G
Já dizia o velho ditado: ͞Quando a cabeça não pensa, o corpo é quem paga͟. As emoções são
tão fortes quanto qualquer droga, então observe a você mesmo quando for sair. Òe você está
nervoso, triste, exausto ou ansioso, sente e conte até 10 mil.

/   


Ponha roupas que sirvam bem em você e ao tempo. Òe você está muito frio ou muito quente
ou brigando com uma jaqueta onde cabem dois de você, você já está em problemas.


>

 
  
Você não vai ouvir o caminhão de cimento a tempo se estiver ouvindo a banda ͞Calypso͟, a
única coisa que vai ficar atraente são seus fones de ouvido para o pessoal da ÒALA DE
CIRUR IA.


=

 


; 
Esteja pronto para fazer dois desvios de emergência em seguida. Desvie de um obstáculo pela
esquerda e logo em seguida de volta à sua trajetória original. A moto vai seguir seus olhos,
portanto olhe para o caminho e não para os obstáculos. Pratique isso até que seja um reflexo
normal, sem pensar.

&
' 

A>
 

De nada adianta sua enorme agilidade se você estiver devagar. Tire as forças dos movimentos
com um trabalho leve nos freios traseiros. Isso minimiza muito indesejáveis transferências de
peso e facilita alinhar e posicionar a moto exatamente onde e como desejamos.

 
=
 : A 
As setas e luzes de freio dos outros veículos te chamam a atenção, não é verdade? Pisadinhas
leves no pedal ou toques rápidos na manete do freio dianteiro antes de realmente frear sua
moto vão alertar o trafego atrás.

#
   
 <
      

Ponha outro veiculo imaginário entre sua moto e o veiculo à frente para evitar que o veículo
cruzando acerte você bem de lado. Diminua, assim, para metade a chance de acidentes.

'
   
=: 
Olhe para um ponto bem à sua frente. Agora procure ver as coisas ao lado movendo só sua
atenção, sem virar os olhos. Quanto mais você conseguir ver sem virar os olhos ou a cabeça,
mais cedo vai reagir aos problemas.

&   


?=  
   G
Òe for um semáforo inteligente (tem um numero perto das luzes) você pode mudá-lo! Procure
um fio sensor de presença antes da faixa de pedestre (um quadrado riscado em preto no chão)
e posicione o motor da moto em cima dele. Òe o semáforo não mudar, baixe o descanso lateral
bem sobre o fio, que as suas chances de mudá-lo para verde vão melhorar. Òe não der, relaxe e
espere, você já tentou tudo!

) :  =C 



B 

Ajuste e limpe seus faróis e viseiras transparentes e tenha uma visão melhor do que uma
simples idéia do que está ali na frente.

1  =


       H

Òe um daqueles 18 pneus monstruosos estourar Ͷ o que acontece com BAÒTANTE
FREQÜÊNCIA ʹ ele vai se transformar em vários projéteis de borracha e aço violentíssimos. A
não ser que você goste de brigar com uma chuva de destroços, fique longe ou passe logo. Os
pedaços de mola da suspensão dos caminhões matam pessoas dentro dos carros, imagine o
que poderá fazer com você!

)
 !   


; 
Desenvolva uma intimidade muito grande com seu freio dianteiro. Procure um lugar deserto e
seguro em asfalto liso e limpo. Faça centenas de frenagens começando bem suavemente e
freando cada vez mais forte até descobrir aquela força na mão ideal entre a frenagem máxima
e a roda travada (frenagem máxima=pneus CANTAM mas a roda NÃO PÁRA). Repita isso com
cuidado MUITAÒ vezes até ficar muito bom. Pronto.

)

 
 
Nada do que você leu até aqui vai servir a não ser que você tenha os pneus adequados. Não os
subestime. Tenha certeza que eles estão bem calibrados todo tempo. Procure cortes, pregos e
outras porcarias que tenham se prendido a eles. Procure sinais de ressecamento e desgaste.
Troque logo que puder, os pneus são a essência da dirigibilidade.



= 




I
Conte até 10. Desculpe e peça desculpas, dê passagem e vá devagar, apreciando o passeio.
Deixar de andar a 130 km/h é muito melhor que arruinar sua vida numa cadeira de rodas, ou
ainda, num caixão.

Dez coisas que todo motorista deveria saber sobre as motos

A Motorcycle Òafety Foundation, fundação norte-americana para a segurança dos


motociclistas, existe desde 1973 com o objetivo de tornar as ruas e estradas dos Estados
Unidos mais seguras para as motocicletas.

Mantida pelos principais fabricantes do setor de duas rodas, a fundação, conhecida pela sigla
MÒF, oferece cursos para motociclistas e instrutores de moto escolas, além de promover
campanhas para o público em geral.

Como o mês de maio antecede o verão no hemisfério norte, quando os motociclistas tiram
suas motocicletas da garagem, a MÒF o elegeu ͞o mês de cuidado com as motos͟. Porém,
diferentemente de nossos governantes que preferem proibir a educar, a fundação elaborou
um guia para alertar os motoristas de que as motos estariam de volta às estradas. ͞É fato que
os motoristas de carro e outros veículos são os culpados da maioria dos acidentes que
envolvem motocicletas e outros automóveis͟, afirmou Tim Buche, presidente da Motorcycle
Òafety Foundantion. ͞Justamente por isso decidimos criar essa campanha mirando os
motoristas. Temos informações que podem salvar sua vida esteja você atrás de um guidão ou
de um volante͟, completou Buche. Tanto que, a MÒF criou o site www.forcardrivers.com (para
motoristas de carro) com dicas de segurança, vídeos e outros recursos para ensinar os
motoristas como interagir e respeitar as motos no trânsito.

Além do vasto material disponível ʹ em inglês ʹ a MÒF elaborou diretrizes para os motoristas.
Òão 10 coisas que todo motorista de carro, ônibus e caminhão deveria saber sobre as
motocicletas. Claro que o trânsito nos Estados Unidos é bem diferente da nossa realidade,
porém algumas dicas são universais.

Não se trata de determinar quem está certo ou errado.


Pelo contrário.
O objetivo é um só: evitar acidentes.

Leia e pense a respeito.

   


  

  

=    
 
   
C 
Na maioria das vezes, o motorista e não o motociclista está errado. Há infinitamente mais
carros, picapes e caminhões do que motocicletas nas ruas. Alguns motoristas simplesmente
não reconhecem a motocicleta ʹ eles a ignoram (geralmente, sem querer);


  
 
    
 
= 

= 
 D  

 E   
Ou pode ainda ser confundida com objetos ou ficar disfarçada em fundos como árvores, cercas
etc. Portanto, preste bastante atenção e olhe duas vezes antes de trocar de faixa ou entrar em
um cruzamento.

-   
 




?   
 




?
Também pode ser difícil determinar a velocidade de uma moto. Quando for virar ou entrar em
uma pista, considere que a moto está mais perto do que parece.

  

      

 
  



     
     

 
Portanto não acionam o freio e a luz de freio não se acende. Mantenha distância segura da
moto a sua frente. Em cruzamentos, considere que motociclistas podem reduzir a velocidade a
fim de evitar acidentes.

    =




     =>
 


 
 = 


Ou para evitar sujeira da pista. Entenda que os motociclistas ocupam espaço na faixa com um
propósito, não para serem folgados ou para se exibirem. Òe a moto estiver no canto não divida
a faixa de rolagem.

*
   

 
As setas, não se desligam automaticamente nas motos, portanto alguns pilotos
(principalmente iniciantes) algumas vezes se esquecem de desligar as setas depois de uma
curva ou de uma mudança de faixa. Antes de se antecipar, tenha certeza que a seta da moto
indica a direção que ela vai seguir.


A
:  
 
 
C     
Principalmente em baixa velocidade e em vias bem pavimentadas, mas não espere que a moto
seja sempre capaz de desviar do seu caminho ou sair da sua frente.

 ! 
=


  :  



   
Porém pisos escorregadios tornam a frenagem complicada em motos. Mantenha distância
segura atrás de uma moto porque nem sempre o motociclista pode parar deuma vez.

,   
?
 
 
Veja além da motocicleta ʹ veja a pessoa que está por baixo do capacete, pois pode ser seu
amigo, seu vizinho ou até um parente seu.

&
    

  <A  
 


 
   : 
E até a morte. O motorista que causou o acidente provavelmente nunca se perdoará por isso.


# 

  

Com o alto custo do seguro, equipamentos como travas de rodas, de guidãoouaté mesmo
alarmes são alternativas simples e baratas para evitar furtos

O furto de motocicletas é muito comum, especialmente nas grandes cidades. E, como o seguro
ficou muito caro e poucas seguradoras o fazem, a saída mais viável para proteger o veículo é
usar uma trava ou até um alarme eletrônico.

Custando a partir de R$ 22, as travas podem ser de diversos modelos. Òegundo Renato Costa,
vendedor da loja de acessórios eneral Motos, no Centro, a mais popular entre os
motociclistas é a trava de roda.

Um dos modelos disponíveis no mercado é um cabo de aço, coberto com gomos de ferro
revestidos de plástico. Feito pela Luma (da Espanha), a peça sai por R$ 32,60. Por dez reais a
menos é possível comprar um cabo de aço, mais fino, em espiral, da mesma marca. Essa trava
também é plastificada.

Entre R$ 30 e R$ 40 são encontradas as travas ͞pescoço͟. Feitas de acordo com cada modelo
de moto, essas peças limitam o movimento do guidão.

Como a maioria das motos atuais tem freio a disco ao menos na roda dianteira, já existem
muitas opções de travas para o disco.

Os modelos da Luma, entre R$ 25 e R$ 30, são os preferidos dos motociclistas. Produzidas em


ferro fundido, elas são cromadas, mais discretas, ou amarelas, para chamar a atenção.

Há travas de disco mais sofisticadas, como as asiáticas Rhino e Xena XM9. A primeira, que
custa R$ 80, é feita em aço e tem travamento automático. A chave é usada só para retirá-la da
motocicleta.

A outra é ainda mais moderna e conta com um alarme acoplado. Toda de aço, essa trava
dispõe de um sensor laser. A qualquer movimento da moto, a sirene é disparada. A energia é
de uma bateria própria. O preço é de R$ 150.

Para usar as travas de disco com segurança, o dono da loja X Brazil, Pedro Martins, dá uma
dica. ͞Òempre se deve colocar a trava perto da pinça do freio͟, comenta. Òegundo ele, isso
evita que a moto ande, caso o motociclista se esqueça de retirar a trava, o que pode causar um
tombo. ͞Òe a trava ficar na parte alta do disco, a roda dá quase uma volta antes da trava bater
na pinça͟, afirma Martins.

Outro acessório antifurto é o bloqueador de ignição Fast Block, da Olimpus. Òeu preço fica ao
redor de R$ 80.

A Olimpus produz ainda o alarme Boxer Br-101, que tem preço sugerido de R$ 200 (sem
sirene). Entre seus recursos está o controle remoto.
  3&-c)c#c&.0-19

Condutores de moto podem, ocupar o mesmo espaço de um carro

Os motociclistas, por possuírem veículos menores e mais ágeis, precisam redobrar os cuidados
ao enfrentar o trânsito das grandes cidades.

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, a moto tem o direito de ocupar o mesmo
espaço de um carro nas ruas, avenidas e estradas do país. Por isso, os motoqueiros podem, e
devem, evitar trafegar pelos chamados ͞corredores͟ Ͷ espaços que se formam entre um
veículo e outro.

Além disso, para garantir sua segurança, os condutores de moto devem sinalizar sempre para
que os outros motoristas notem sua presença. Uma boa dica é trafegar com o farol aceso
mesmo durante o dia.

Ao dirigir entre carros parados, o motorista deve diminuir a velocidade e ficar atento à
pedestres que possam atravessar a rua distraidamente e também à motoristas que possam
abrir a porta do carro sem olhar pelo retrovisor externo.

Também é aconselhável manter uma distância segura em relação ao veículo da frente Ͷ cerca
de 30 metros Ͷ , evitar ultrapassar pela direita e trafegar pela calçada ou por locais utilizados
por pedestres.

Os motociclistas também precisam tomar cuidado com as armadilhas da cidade: manchas de


óleo, areia e pedras na pista, consertos nas ruas encobertos por placas metálicas e trilhos e
bueiros sem tampa.
  J A  


   !  
 
 #12

Por: Debora Amabile

05/03/08 - ÒÃO PAULO - O motorista deve seguir à risca todas as regras do CTB (Código de
Trânsito Brasileiro) e manter sempre a atenção para não cometer erros. Isso porque algumas
infrações podem fazer com que ele perca a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e,
conseqüentemente, o direito de dirigir.

Por exemplo, se o infrator for flagrado fazendo manobras de risco ou praticando rachas, se for
pego dirigindo veículo de categoria diferente daquela para a qual está habilitado e/ou se atinjir
20 pontos na CNH, perderá a permissão para dirigir. No caso dos motociclistas, também se
forem flagrados dirigindo sem capacete.

= 


Òe o motorista atingir 20 pontos na CNH em 12 meses, terá a permissão para dirigir suspensa e
ainda terá de fazer o curso de reciclagem. Passado um ano, a pontuação zera e a contagem
recomeça.

Caso o infrator atinja os 20 pontos antes de completar um ano, a CNH será suspensa
imediatamente e ele deverá realizar o curso de reciclagem, que é composto por aulas de
legislação de trânsito, primeiros socorros, condução defensiva e relações humanas no trânsito.

O curso de reciclagem, que custa R$ 40,21, dura sete dias, sendo que cada aula tem quatro
horas e no oitavo dia, o condutor infrator deverá fazer uma prova.

Dependendo da infração cometida, o motorista pode ficar sem permissão para dirigir de um
mês a dois anos. O tempo deverá ser estipulado pelo Detran (Departamento Estadual de
Trânsito), portanto, mesmo após ter realizado o curso, o condutor terá de aguardar este
tempo.

   #12

Vale lembrar que o motorista infrator é obrigado a pagar a multa e ainda ter registrado na CNH
o número de pontos equivalente à infração cometida.

Portanto, o pagamento da multa não anula a adição de pontos na CNH. Por isso, vale a pena
seguir as regras estipuladas no CTB.

Confira algumas infrações, os valores das multas e o número de pontos que poderá ser
acrescentado na CNH:

Infrações gravíssimas: 7 pontos na carteira e multa de R$ 191,54.


Avançar no sinal vermelho
Andar no sentido contrário em vias de mão única
Transitar no acostamento, calçadas, canteiros, passarelas etc.
Dirigir sem CNH ou com o documento irregular
Dirigir alcoolizado acima do nível permitido (retenção do carro)
Omitir socorro a vítimas de acidente quando estiver envolvido na batida

Infrações graves: 5 pontos na carteira e multa de R$ 127,69.


Andar em faixas exclusivas
Fazer conversões em locais proibidos
Estacionar em fila dupla, na faixa de pedestres, sobre ou ao lado de canteiros ou em horários
proibidos (remoção do veículo)
Não usar o cinto de segurança (motorista e passageiro)
Òeguir veículo de emergência com preferência de passagem
Não dar seta ao mudar de pista

Infrações médias: 4 pontos na carteira e multa de R$ 85,13.


Parar no cruzamento
Furar o rodízio
Parar o carro por falta de combustível
Estacionar em guia rebaixada, em pontos de ônibus ou na contramão

Infrações leves: 3 pontos na carteira e multa de R$ 53,20.


Usar a buzina de forma prolongada e repetitiva a qualquer pretexto
Não dispensar a atenção e os cuidados necessários à segurança.

Òegundaʹfeira, 8h da manhã, um motociclista sofre uma queda na estrada que liga Votorantim
a Piedade. Residente em Òorocaba, ele faz esse trajeto todos os dias religiosamente. A pista
esta em péssimas condições, e em decorrência disso, ele acabou caindo, a roda da moto
simplesmente caiu em um grande buraco, arremessando-o na pista. Òocorrido prontamente,
teve apenas escoriações leves pelo corpo, pois usava jaqueta de couro e coturno (botas), mas,
que ficaram danificados, mesmo estando a 50 km/h.

Passado o susto, o motociclista subiu na moto e continuou a viagem a caminho ao trabalho,


horas depois durante o horário do almoço, o motociclista retorna a Òorocaba de ônibus, visto
que a moto ficou danificada, ao passar naquele mesmo local teve uma curiosa surpresa, a
prefeitura estava ͞tapando͟ o buraco pivô da queda. Pasme! Apenas o local do buraco foi
recapeado. Entretanto, o restante da pista continua em condições muito ruins.

Estima-se que em cada 2 (dois) acidentes de trânsito, 1 (um) envolve pessoa alcoolizada. De
acordo com um levantamento da Polícia Militar Rodoviária de Òão Paulo, 64% das multas nas
estradas paulistas são por excesso de velocidade, sendo esta a principal causa da maioria dos
acidentes.

Muitos são os tipos causas de acidentes (colisão 54,2%, choque 25,0%, queda 16,9%,
tombamento/capotamento 3,9%), segundo pesquisa recente da ÒT ( erência de Òegurança
de Trânsito) estima-se que 46% dos acidentes com vítima, ocorre com um só veículo. Destes,
os mais numerosos foram os choques, quando um veículo desgovernado bate em um
obstáculo fixo, neste índice esta inserida também a ͞queda͟ de veículos de duas rodas. Outro
dado é que 45% dos acidentes de moto em rodovias são ͞quedas͟, sendo que 81%
consideradas de gravidade leve.

&
?
 :        

 G

Ninguém pode afirmar que ele estava alcoolizado às 8h da manhã, não tanto pelo horário, mas
porque estava indo ao trabalho, ou seja, ele se enquadra nos 45% que sofrem queda
individual, com escoriações leves, sendo que em 50% dos casos a causa é a imperícia ou
imprudência.

.   
  
 (K  A
@  


6#
 G

Pois bem, após mais um ano de árduo trabalho dedicado a ampliação e implantação do PRAM
ʹ Programa de Prevenção de Acidentes com Motocicletas, começamos a ver alguns sinais que
nos dão a certeza que estamos no caminho certo, pois conseguimos estampar no jornal, que é
um poderoso veículo de mídia, uma boa notícia a respeito do motociclista. A mídia que muitas
vezes erroneamente diz: ͞Morrem quase 03 motoqueiros por dia em Òão Paulo͟, publicou:
͞Motoboy sim, mas sem cair͟, fazendo referência à Condecoração do PRAM, em janeiro
passado, onde um grupo de motociclistas profissionais recebeu a condecoração do programa
por estar um ano sem se envolver em acidentes de trânsito, e outro grupo recebeu a
condecoração por estar 06 meses sem acidentes.

A ABRAM acompanhou 1000 motociclistas inscritos no PRAM durante um ano, sendo que
apenas 3% se envolveram em acidentes, ou seja, ou 97% ficaram ilesos sem nenhum tipo de
acidente de trânsito. Isso é fato.

Enfim, para sanar aqueles 50% de culpa, estamos agindo, agora falta os 50% das condições
adversas (pista, óleo, chuva, mecânica, etc) que cabe aos administradores de rodovias, vias
públicas, urbanas, ou seja, não estou querendo justificar os índices que muitas vezes insistem
em nos perturbar, mas também o motociclista não pode ser punido por condições que fogem
ao seu controle.
Dicas para que os motociclistas evitem acidentes

-Utilizar equipamentos de proteção de boa qualidade:

O capacete é o principal e faz toda a diferença em caso de acidentes. Tem que ser,
preferencialmente, de com clara e possuir adesivos refletivos aprovados pelo INMETRO. Deve
ser usado com a viseira abaixada, no caso de estar aberta, o motociclista deve usar óculos
especiais, além disso, é importante ajustar as tiras de regulagem abaixo do queixo.

-Inspecionar a moto antes de sair:

Òempre que sair, lembrar-se de verificar a calibragem dos pneus, se não há nenhum objeto
preso e se a corrente de relação não está frouxa ou apertada demais, o ideal é mantê-la em
condições de lubrificação. Atenção, também, com o sistema elétrico, freios e combustível.

-Usar os dois freios;

Ao utilizar o sistema de freios, a dica é que tanto o pedal quanto os manetes sejam acionados.
Tendo em vista que na frenagem o peso da moto recai sobre a roda dianteira, o motociclista
deve evitar frear bruscamente, pois correrá o risco de perder o controle da moto.

-Dias chuvosos;

Atenção redobrada em dias de chuva. A orientação é sempre para que o condutor pare a
moto, coloque a capa e espere alguns minutos até a chuva remover os resíduos de óleo e de
borracha da pista.

-Transitar com atenção;

Em muitas situações o motociclista não consegue ser visto pelos outros veículos, devido aos
͚ângulos cegos͛, por isso é essencial que a moto esteja sempre com o farol ligado, mesmo
durante o dia. Não transitar costurando o trânsito, nem entre os corredores da pista, pois,
desse modo, o condutor fica extremamente vulnerável a acidentes.

-Respeitar os limites de velocidade;

Nunca avançar o sinal vermelho, parada obrigatória ou preferencial. Atenção redobrada à


noite: mesmo com o semáforo na cor verde, reduza a velocidade, por muitos motoristas
conduzem seus veículos desrespeitando a sinalização.
  
 
 
 

*A=   )



A maioria das motos 4 tempos possuem sistema motor/ transmissão acoplados, onde o
lubrificante responsável pela lubrificação do motor também é responsável pela lubrificação do
sistema de transmissão / embreagem.
Por isso, o lubrificante deve garantir que uma excelente lubrificação do motor, e ao mesmo
tempo ter uma característica de fricção que evite o deslizamento (͞patinação͟) dos discos de
embreagem. Este deslizamento geralmente é provocado pelo uso de produtos com alto nível
de aditivação (lubrificantes desenvolvidos para uso em motores de carros de passeio), que
trabalham sob diferentes condições.
A recomendação é sempre seguir a ͞recomendação dos fabricantes͟, pois a mesma realiza
longos testes para a definição do produto e trocas recomendadas.
Principais níveis de desempenho solicitados por motos 4 Tempos:
API (ÒF, Ò )
JAÒO (MA)

As motocicletas exigem produtos com aditivação específica, pois as características são distintas
de outros veículos, como:
- Altas temperaturas de operação;
- randes variações de temperatura de trabalho;
- Alta potência específica ʹ aproximadamente 1,5 vezes maior do que a de um carro de
passeio;
- Altas rotações ʹ aproximadamente 2 vezes a de um carro;
- Reservatórios de óleo menores.
Estas característica resultam em uma condição severa ao lubrificante, por isso, o uso de
produtos com aditivação específica e com bases sintéticas (que melhoram a capacidade de
lubrificação e a resistência a oxidação do óleo em uso) irão trazer benefícios como o aumento
da potência e da vida útil dos componentes lubrificados.

*A=   )



Nos motores 2 tempos, o lubrificante e o combustível são misturados previamente em uma
proporção específica, e esta mistura lubrifica as partes móveis do motor, antes de ser
queimada.
A mistura pode ser feita diretamente no tanque de combustível, quando o lubrificante é
adicionado na proporção relativa à quantidade de combustível, ou por sistema automático de
dosagem (sistema autolube), onde o lubrificante é bombeado ao combustível antes de sua
queima no motor.
A taxa de diluição é determinada pelo fabricante do equipamento, e é importante que seja
seguida rigorosamente, pois o excesso de óleo na mistura pode fazer com que as peças fiquem
͞meladas͟ de óleo, enquanto que o excesso de combustível pode fazer com que as peças
azulem, por falta de lubrificação.
Em regime de competição, normalmente é o próprio piloto quem especifica a taxa de diluição,
baseada na melhor taxa de carburação encontrada, que irá variar de acordo com moto e com o
serviço.
Nestes motores, a queima da mistura ar/ combustível ocorre em 2 ciclos.

Como o lubrificante é queimado juntamente com o combustível, são características


importantes deste:
- Ter um alto poder de lubrificação;
- Promover menor formação de cinzas/ fumos na pré-combustão, melhorando as
características dos gases de escape;
- Ter uma alta capacidade detergente, promovendo eficaz limpeza interna do motor.



Uma das dúvidas mais freqüentes é o que fazer se o pneu furar. Existem alguns recursos no
mercado e algumas precauções que devem ser tomadas. Recomendamos nunca pegar a
estrada com pneus carecas ou em mau estado de conservação.
Para pneus sem câmara de ar, siga as mesmas recomendações do pneu com câmara, mas
lembre-se de incluir buchinhas no seu kit de reparo.

1 

Durante viagens longas sua moto vai precisar de manutenção, pois o desgaste das peças e
engrenagens é muito maior. É necessário verificar a cada 500 Km o nível do óleo do motor, a
lubrificação e a tensão da corrente. Òempre que parar para abastecer verifique se os pneus
precisam de calibragem. Cuidado com a disposição da bagagem e a tensão das amarras, pois
elas podem se soltar durante a viagem. Não leve mochilas nas costas, pois elas causam
cansaço e ͞caem͟ nas curvas.

Cuidados: procure não desrespeitar a velocidade limite, pois um tombo longe de casa pode
estragar sua viagem. Cuidado com o garupa: procure levar pessoas preparadas, pois o
passageiro vai sofrer um cansaço físico maior que você. Evite viajar durante a noite.

Lubrificação da corrente: todas as marcas recomendam que a cada 500 km você lubrifique a
corrente. Isso evita o desgaste excessivo, apesar de sujar bastante a roda traseira. O
lubrificante mais recomendado é óleo 90 (altamente viscoso), embora alguns prefiram graxa
náutica ʹ que é branca e não sai com água.

Calibragem dos pneus: a calibragem correta dos pneus é um dos fatores que auxiliam nas
curvas. As motos com pneus entre 170 a 190 (traseiro), quando usadas sem garupa devem
usar de 38 a 40 libras (pneu quente).
Obs.: o pneu, quando aquece por dilatação do ar, pode aumentar a calibragem em até 8 libras,
isto significa que um pneu calibrado frio e usado em condições quentes ʹ como uma viagem
com mais de 45 minutos a uma temperatura ambiente de 20° C ʹ pode chegar a 48 libras,
deixando seu pneu muito duro, perdendo sua aderência nas curvas. Já o dianteiro deveusar 4
libras a menos que o traseiro, pois seu volume cúbico é menor. Òe você preferir, utilize
Nitrogênio para calibrar, pois ele tem um ponto de dilatação mais elevado e isto mantém mais
estável a calibragem. Resumindo, quando você for andar na cidade, calibre no máximo, mas
quando for para estrada, lembre de acertar sua calibragem para menos, mantendo a melhor
performance dos seus pneus.
Troca dos pneus: quando você for trocar um pneu tenha alguns cuidados básicos, procure
sempre trocar em máquina de montagem, especialmente se for rodas raiadas. Após a troca,
lembre-se que todo pneu vem de fábrica com uma camada de cera bastante escorregadia e
tracionar ou forçar uma curva é tombo certo! Mas como evitar isso? Òe for pneu dianteiro, use
uma lixa grossa de qualquer tipo e passe em toda banda de rodagem; se for traseiro, vá até
uma área de areia ou cascalho fino e dê uma patinada com no mínimo duas voltas no pneu e
estará limpo, a areia funcionará como lixa.
Quando trocar? eralmente os pneus originais duram em torno de 10.000 km nas esportivas e
12.000 km nas custons. Mas, independente disso, se você perceber que os pneus estão quase
sem friso na faixa central, não hesite, troque-os! Òe você começar a perceber que a moto está
um pouco instável, especialmente em curvas, examine primeiro a calibragem. Òe estiver
correta, verifique o desgaste dos pneus.
Como escolher o pneu certo? Há vários tipos de pneus. Alguns mais duros ʹ que duram mais e
são menos eficazes quando usados no limite ʹ e outros mais macios ʹ que duram menos, mas
que são ͞verdadeiros chicletes͟ no asfalto. Pense em como você usa sua moto e faça a escolha
certa.

Parafusos em geral: sempre que lembrar, dê uma geral nos parafusos de carenagem, rodas,
suportes, etc. A alta vibração provocada tanto pelo motor, quanto pelo tipo de calçamento,
afrouxam sistematicamente os parafusos. Mantenha sua moto sempre justa.

asolina no tanque: os mecânicos de competição no Brasil recomendam que se use gasolina


comum a maior parte do tempo. Não adianta usar gasolinas especiais com maior octanagem,
pois o rendimento na cidade e na estrada é imperceptível. O aconselhável é usar, de vez em
quando na estrada, um ou dois tanques de gasolina aditivada para descarbonizar o motor e
limpar as partes móveis. Manter o tanque sempre cheio evita que se formem gotículas na
parte superior do tanque. Quando essas gotículas permanecem por muito tempo, tendem a
formar ferrugem no tanque, provocando oxidação das partes móveis de bomba, carburador,
etc. Mantenha sempre o tanque o mais cheio possível, o que evita também que a bomba
receba sujeira ou água.

Bateria: uma vez a cada seis meses cheque o nível da água da bateria. No entanto, se o farol
enfraquecer em marcha lenta, piscar junto com a sinaleira ou acender quando você acelera,
procure um posto e complete o nível da solução. Caso não funcione, troque a solução. Obs.: se
você for viajar e deixar a moto muitos dias sem ligar, desligue o pólo (-) negativo da bateria por
segurança e por precaução contra uma possível descarga da bateria.

Moto no descanso central: as motos com motor em linha (cilindros um ao lado do outro), que
tem carburadores um ao lado do outro, devem, preferencialmente, ficar no descanso central.
Essa medida serve para manter a equalização dos carburadores, pois quandoa moto está no
descanso lateral, por gravidade, os carburadores ficam com níveis variados de combustível
facilitando a perda da equalização- responsável pelo funcionamento equilibrado de todos os
cilindros. Òe a sua moto for ficar mais de três dias sem funcionar, opte por usar o cavalete
central. Nos casos de esportivas que não possuem cavalete, compre um que suspenda a roda
traseira.
Capa da moto: nunca coloque a capa quando a moto ainda estiver com o motor quente. Além
do risco de incêndio por tocar partes super aquecidas, a capa ainda pode fazer a moto suar e,
com o tempo, oxidar partes metálicas.

)
+ & A

 


Em um recente levantamento feito pela Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de


Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Òimilares) foi detectado um dado
alarmante. O estudo apontou que 90% das motos em circulação na capital paulista
apresentam alguma necessidade de manutenção e o detalhe fica agravado pela deficiência de
um ou mais itens. Quase metade das motos inspecionadas tinha falhas em mais de quatro
itens.

Os dados apresentados mostram que a manutenção das motocicletas é muito precária, o que
pode comprometer o funcionamento e até mesmo a segurança do trânsito. Boa parte dessas
motos é utilizada por motoboys, que fazem uso profissional do equipamento e em razão disso
deveriam se preocupar mais ainda com a manutenção.

Para quem faz questão de andar seguro, segue uma lista de itens que devem ser inspecionados
periodicamente.


 

O segredo é manter a calibragem bem ajustada, pois o pneu precisa estar aderente ao solo
para que o condutor tenha toda segurança durante a pilotagem. Não esqueça que ao carregar
alguém na garupa é preciso aumentar a pressão do pneu traseiro. Já o dianteiro deve usarem
torno de quatro libras a menos, pois o volume cúbico é menor quando comparado ao que vai
na traseira.

A calibragem varia de acordo com as medidas do pneu, porém sempre são divulgadas tanto
pelo fabricante da moto quanto pelo fornecedor do pneu. É importante ficar atento aos
detalhes, pois o pneu esquenta com a rodagem e isso provoca uma dilatação do ar, o que pode
aumentar a calibragem em até 6 libras. Assim sendo, tenha em mente que ao calibrar o pneu a
pressão vai aumentar e em uma viagem, por exemplo, o pneu pode ficar muito duro, vai
perder aderência e isso o condutor vai sentir mais durante as curvas.

Para andar na cidade mantenha a calibragem justa, mas ao ter que trafegar por distâncias
maiores, como na estrada, por exemplo, ajuste a calibragem para menos, a fim de compensar
o aumento da pressão. Uma dica legal é calibrar com nitrogênio, pois o ponto de dilatação é
mais elevado , o que mantém a calibragem mais estável e por mais tempo.

Outra preocupação com os pneus está no momento de fazer a troca. Ao escolher um local para
esse serviço confira se a máquina de montagem é mesmo para motos. Esse cuidado é
essencial, principalmente para as rodas raiadas. eralmente os pneus originais agüentam em
torno de 10 a 12 mil quilômetros, mas independente da quilometragem é importante ficar
atento ao friso na faixa central. Quando perceber que tem falhas, ou seja, está gasto, não
bobeie e procure fazer a substituição o quanto antes. Certa instabilidade também pode
denunciar o momento da troca, assim o fundamental mesmo é não estender a substituição.

Para escolher o pneu certo, o melhor é manter a versão original de fábrica, mas como existem
vários tipos de pneus, o condutor pode optar por uma versão de composto mais duro, que vai
durar mais, porém menos eficaz para aqueles pilotos que pretendem andar mais forte,
utilizando toda a capacidade do pneu. O composto do tipo mais macio por sua vez vai durar
menos, entretanto conta com a melhor aderência e isso se converte em segurança. Para todos
os fins, sempre é bom seguir a recomendação do fabricante da moto, mesmo para fazer
alterações.

Após a troca lembre-se de que todo pneu vem de fábrica com uma camada de cera bastante
escorregadia. Assim, evite forçar as acelerações nas primeiras voltas, principalmente nas
curvas.

# 



A corrente é responsável por transmitir o torque, ou seja, a força gerada pelo motor às rodas.
Contudo, a necessidade da corrente é apenas a lubrificação, que deve ser feita a cada 500 km.
A lubrificação da corrente evita o desgaste excessivo e por conseqüência a necessidade de
troca de uma relação, composta por pinhão, coroa e corrente, o que não é nada barato. O
lubrificante mais recomendado para fazer a lubrificação é óleo do tipo 90, que é bem grosso.
Outra opção a ser empregada é a graxa náutica. Òua vantagem é não sair com água.

L
 

Existem dois tipos de freio. Um é modelo a tambor e o outro a disco. A tambor a manutenção
é mais simples e mais em conta, porém esse modelo não é tão eficaz quanto o freio a disco. O
modelo a tambor sofre mais em condições adversas, como por exemplo, em dia de chuva.
Entretanto, se bem regulados funcionam adequadamente. Esse é o cuidado a se tomar. Como
ele não se ajusta automaticamente é muito importante sempre manter ajustado a folga do
cabo ou do varão de acionamento do freio.

No freio dianteiro é recomendável observar o estado do cabo de acionamento, sempre


mantendo a lubrificação. Caso entre água no tambor, as lonas podem acumular sujeira e gerar
ruídos durante a frenagem. Isso não é um problema, mas exige atenção e com o tempo a
devida manutenção.

No modelo a disco, por ser hidráulico ele se auto-ajusta, mas é preciso conferir sempre o nível
de fluido do reservatório, geralmente no guidão. Muitas vezes, quando o nível baixar não será
indicio de que o fluido vazou e sim que está na hora de trocar as pastilhas.
J
  

Dizer para seguir a recomendação do fabricante, não é nada mais que o correto, mas é
também o que ninguém presta atenção. O ideal é trocar o óleo do motor da motocicleta a
cada 3.000 km, sempre em conjunto com o respectivo filtro. Em alguns modelos de baixa
cilindrada o fabricante recomenda a troca entre 1.000 km. Por isso é recomendável sempre
seguir as instruções do manual do proprietário. O tipo da composição geralmente é mineral, já
que boa parte das fábricas de motos evita o uso de óleos com base sintética. Lembre-se que
uma vez que o óleo esteja no motor, independente da quilometragem ele deverá ser
substituído em no máximo seis meses.

Motos de baixa cilindrada e baixa rotação o mais recomendado é o óleo do tipo 20W50, uma
versão muito utilizada nos carros. Já as motos de maior cilindrada e também de giro mais
elevado, o ideal é colocar óleo do tipo 20W40. Apenas para ilustrar, as motos de alta rotação
são aquelas que andam em torno de 6 a 15 mil giros, ou seja, RPM (rotações por minuto). Com
o óleo do motor de uma moto, aliás, para qualquer motor, é importante manter sempre o
controle do nível de óleo, pois só assim é possível manter o correto funcionamento.

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A parte elétrica de um determinado modelo pode ser mais complexo, dotado de diversos
equipamentos, mas independente disso, o que o condutor nunca deve deixar de examinar é a
bateria. Ao menos uma vez a cada seis meses o nível da água da bateria deve ser verificado.
Alguns indícios podem denunciar a falta de solução na bateria, como por exemplo, quando o
farol enfraquece em marcha lenta e fica forte ao acelerar, ou então quando o pisca é acionado
e a luz em geral pisca junto. Òe isso ocorrer é sinal de a bateria está enfraquecendo e precisa
urgentemente de ser completada. Ao deixar a bateria sem solução por muito tempo, de uma
hora para outra o condutor pode ficar na mão.

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Òe a sua moto tiver carenagem é fundamental fazer um reaperto ao menos a cada dois meses,
pois a vibração do motor tende a afrouxar os parafusos. O mesmo cuidado deve ser estendido
para os suportes em geral, como por exemplo, um porta-bagagem, painel e acessórios
variados.

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