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Apostila de Farmacobotânica
FONTE: OLIVEIRA, Fernando de; SAITO, Maria Lúcia. Práticas de morfologia vegetal.
São Paulo: Atheneu, 2006.
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Prof. MSc. Inaiara R. Carvalho Gorski
Apostila de Farmacobotânica – Farmácia - FACICA
Instruções:
Este caderno será uma importante fonte de estudo desta disciplina, fique atento às
informações fornecidas no laboratório.
Desenhe as estruturas características das famílias/grupos botânicos;
Nomeie os detalhes que você desenhou conectando nome e detalhe por uma linha
reta;
Os desenhos devem ser claros, de modo a permitir sua compreensão;
Estes relatórios serão recolhidos ao término de cada aula prática.
Deixar a bancada do laboratório perfeitamente limpa.
Deixar os microscópios limpos, cobertos, desligados.
Devolver o material didático a seu devido lugar.
Colocar lâminas e lamínulas sujas em local apropriado — Elas deverão estar limpas
para serem utilizadas nas próximas aulas.
Deixar todos os vidros com reagentes e corantes devidamente tampados
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Os órgãos vegetais são visíveis a olho nu ou com microscópio estereoscópico. Tecidos ou
células são visualizados com microscópio óptico e organelas celulares com microscópio
eletrônico. Desse modo, o material botânico deve ser coletado e preparado adequadamente
para uma boa observação.
COLETA
Sempre que possível deve-se coletar um mínimo de exemplares de uma planta em seu estado
mais perfeito e completo. A coleta deve ser adequada ao objetivo do trabalho a ser
desenvolvido. Assim podemos ter a planta inteira ou partes como ramos, porções do caule etc.
CONSERVAÇÃO
O material botânico pode ser conservado herborizado (prensado e desidratado) ou em
líquidos de preservação, como etanol 70%, formaldeído a 10% ou FAA (formaldeído a 40%,
ácido acético e etanol 95%).
Os líquidos de preservação podem ser fixadores, ou seja, substâncias químicas que
promovem a morte das células e sua preservação estrutural em estado próximo do material
fresco. Na fixação ocorre coagulação ou precipitação das proteínas ou de outros componentes
celulares.
As principais substâncias fixadoras são formol, álcool, iodo, bicromato de potássio e os
ácidos: acético, pícrico crômico e ósmico. A escolha do uso de soluções depende dos objetivos
do trabalho a ser realizado. Atenção para evitar o contato das soluções fixadoras com a pele,
pois a maioria das substâncias citadas é tóxica.
O material fresco presta-se para observações rápidas ou que não dependem da
conservação para verificação posterior.
Composição do FAA
Etanol 95% ........................................................... 50,0ml
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TIPOS DE PREPARAÇÕES
Para se observar o material em microscopia óptica, este deve ser suficientemente
delgado para que a luz possa passar através dele. A observação de algumas estruturas só é
possível após o preparo destas, envolvendo seccionamento (cortes histológicos), diafanização
ou dissociação (maceração) de órgãos ou tecidos.
Muitas vezes é aconselhável a coloração dos materiais, cuja finalidade é acentuar os
contrastes entre os vários tipos de células e tecidos da planta. Os corantes ou reagentes mais
largamente empregados são o cloreto de zinco iodado, Sudam III ou IV, Lugol, hematoxilina,
verde-firme, azul de alcião, fucsina básica, orange G, entre outros.
Longitudinal
Tangencial
Longitudinal radial (superficial)
(meio)
Transversal
Transversal
Longitudinal radial
Longitudinal
tangencial
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2. Diafanização
3. Dissociação (maceração)
PREPARAÇÕES HISTOLÓGICAS
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- Felema ou Súber
- Colênquima
- Esclerênquima
- Floema
- Epiderme
- Parênquima
- Xilema
TÉCNICA DE CLAREAMENTO
A célula vegetal contém inúmeras substâncias que possuem cor, dentre elas os
pigmentos. Para facilitar a observação das estruturas, vários métodos de coloração podem ser
empregados, entretanto para que sejam eficientes, é necessário que os tecidos estejam livres
de outras cores.
O clareamento dos cortes é feito utilizando solução de hipoclorito de sódio comercial ou
cloral hidratado. O transporte dos cortes mais delgados para a solução de hipoclorito deve ser
feito com o auxílio de estilete e não com pincel, para não danificar suas cerdas. Transferir os
cortes em seguida para outro recipiente com água destilada e enxaguar abundantemente. Com
o objetivo de corrigir o pH para que não haja interferência na eficácia do corante, passar os
cortes em solução de ácido acético diluído, enxaguando em água em seguida.
TÉCNICA DE COLORAÇÃO
Uma dupla coloração simples e fácil de ser realizada é a que emprega como corantes o
azul de alcião e a fucsina básica.
a. Retirar os cortes do meio de fixação ou preservação, lavar com água destilada e colocar a
solução de hipoclorito de sódio comercial, até que fiquem clarificados;
b. Lavar várias vezes em água destilada;
c. Gotejar azul de alcião 0,5% e deixar por 1 a 3 minutos;
d. Lavar em água destilada;
e. Gotejar fucsina básica 0,1% em etanol 50% e deixar por 1 minuto;
f. Lavar em etanol 50% e depois em água destilada até o corante não ser mais eliminado;
g. Colocar, com um conta gotas, uma gota de glicerina 50% sobre a lâmina histológica;
h. Transferir para a lâmina, com o auxílio de um pincel, o corte a ser examinado;
i. Cobrir com lamínula: encoste um dos lados da lamínula no bordo da gota de líquido de
montagem e espere que este se espalhe ao longo da lamínula e, então, desça-a lentamente
para evitar a formação de bolhas de ar;
j. Se necessário, retirar o excesso do meio de montagem com papel de filtro;
k. Algumas vezes é interessante manter a lâmina para observações posteriores. Para tanto
deve-se vedar toda a lamínula com esmalte de unha incolor.
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REAGENTES E CORANTES
Reagentes:
a. Cloreto de zinco iodado (Composição: Cloreto de zinco, iodeto de potássio, iodo e água
destilada). É usado para detectar lignina (coloração amarelo-acastanhada) e celulose
(coloração cinza-azulado). Os grãos de amido são corados em marrom ou azul-negro pela
presença de iodo na composição do reagente.
c. Lugol (Composição: iodo, iodeto de potássio e água destilada). É usado para detectar grãos
de amido (coloração marrom a azul-negra).
Corantes:
a. Azul de alcião (Composição: azul de alcião, ácido tartárico e água).
É usado para detectar celulose (coloração azul).
b. Fucsina básica (Composição: fucsina básica e etanol 50%).
É usado para detectar lignina (coloração vermelha).
c. Sudam IV (Composição: Sudam IV, etanol 80% e glicerina).
É usado para detectar cutina e suberina (coloração marrom-avermelhada).
d. Safranina (Composição: safranina e etanol 50%).
É usado para corar material dissociado e detectar lignina, suberina e cutina
(coloração avermelhada).
Obs.: O corante safrablau é uma solução composta por dois tipos de corantes: o azul de astra
ou azul de alcião, que cora paredes celulósicas em azul, e a safranina, que cora paredes
lignificadas, suberificadas e cutinizadas em vermelho.
DESENHOS
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PROCEDIMENTO
1.Recortar as letras H, A e F maiúsculas, bem pequenas, de um jornal. Colocar sobre uma
lâmina previamente limpa. Pingar com um conta-gotas uma ou duas gotas de água e recobrir
com lamínula. Retirar o excesso de água com papel de filtro. Desenhar a olho nu.
Material:
Aumento:
2.Levar a lâmina preparada ao M.O., observar e desenhar cada uma das letras com o menor
aumento, aumento médio e maior aumento, tendo o cuidado de fornecer o número de
aumentos de cada uma das observações.
Material:
Aumento:
Questionário
1.Quais as partes ópticas e mecânicas do M.O.?
2.Como calcular o aumento fornecido pelo M.O.?
3.Baseado em suas observações que conclusão você tira quanto as imagens obtidas ao M.O.?
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MATERIAL
► Cebola
► Lugol (2%)
► Glicerina, conta-gotas
► Lâmina, lamínula
► Microscópio
► Gilete, papel-filtro
► material de desenho
PROCEDIMENTOS
Material:
Aumento:
Material:
Aumento:
3.Ainda com o mesmo material, retirar a lamínula, retirar o azul de metileno e a água com
pedaço de papel de filtro e adicionar glicerina (ou outra solução salina).
4. Observar ao microscópio, notando-se o aspecto das células plasmolisadas;
5. Desenhar.
Material:
Aumento:
Questionário
1.Quais as estruturas celulares que podemos evidenciar com o uso de corante?
3.O que é plasmólise? Para que serve e como podemos plasmolisar uma célula?
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PROCEDIMENTOS
1.Retirar um fragmento do tubérculo de batata e cortar com o auxílio de lamina de barbear;
2. Levar os cortes a um vidro relógio contendo solução de hipoclorito de sódio para a
descoloração;
3. Retirar os cortes do hipoclorito de sódio com um estilete, passando-os para um outro
recipiente contendo água, lavá-los muito bem;
4. Transferir o corte para um vidro relógio contendo 2 a 3 gotas de hematoxilina de Delafield,
deixá-lo até que o material fique corado adequadamente;
5. Lavá-lo com água para retirar o excesso de corante;
6. Colocar uma gota d’água sobre a lamina de microscopia e transferir o corte para a água e
cobrí-lo com a lamínula;
=> Levar ao M.O., observar os diferentes componentes celulares e desenhar.
Material:
Aumento:
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PROCEDIMENTOS
1.Retirar um fragmento fino do tubérculo de batata e cortar com o auxílio de lamina de barbear;
2.Montar um dos cortes obtidos, em água, entre lamina e lamínula;
3.Colocar, em vidro relógio, 10 gotas de água e 1 de lugol;
4.Transferir um corte para este líquido, para corá-lo;
5.Montar o corte entre lamina e lamínula e observá-lo ao microscópio;
6.Desenhá-lo.
Material: Aumento:
MATERIAL
Fibras de algodão
Papel de filtro, conta-gotas
Gilete
Ac. Sulfúrico comercial
Lugol 2%
Microscópio
PROCEDIMENTO
1.Retirar de um chumaço de algodão algumas fibras e colocá-las sobre uma lâmina.
2.Em seguida, tratá-las com ácido sulfúrico comercial e aguardar alguns segundos.
3.Acrescentar algumas gotas de lugol, cobrir com lamínula, observar ao M.O. e desenhar.
Material: Aumento:
QUESTIONARIO
1.Qual a composição química da celulose? Cite algumas de suas propriedades.
2.Qual a função da celulose na parede celular?
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Os óleos fixos são ésteres de ácidos graxos com glicerol, ao passo que os óleos essenciais
são misturas complexas de substancias, geralmente de natureza terpenóide, podendo
pertencer as mais diversas funções químicas. Tanto um tipo de material como o outro são
corados pelo Sudan III.
FOLHA DE LARANJEIRA
MATERIAL
Pedaço de folha de tamanho conveniente entre suporte de medula de embaúba,
cenoura ou isopor (técnica abaixo apresentada)
Lamina e laminula
Gilete
Sudan III
Microscópio
PROCEDIMENTO
1.Pedaço de folha de tamanho conveniente entre suporte de medula de embaúba ou cenoura
ou isopor (técnica já apresentada);
2.Fazer cortes transversais;
3.Montar os melhores cortes em Sudan III entre lâmina e lamínula;
4.Observá-los no microscópio e desenhá-los.
Material: Aumento:
TÉCNICA DO CORTE
MATERIAIS:
Folhas de Laranjeira
Lâminas de barbear
Pincel n° 0
Pedaços de isopor ou medula de embaúba ou cenoura
Vidro de relógio ou placa de petri
Água
Lâminas e lamínulas
Métodos:
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4. Colocar uma gota de água ou do próprio fixador sobre a superfície a ser cortada, para
possibilitar o deslize da lâmina de barbear nova. A lâmina usada não possibilita a obtenção de
bons cortes;
5. Com a lâmina de barbear nova, mantida entre os dedos polegar e indicador da mão direita,
secionar o material. Durante o secionamento a lâmina deve deslizar suavemente sobre a
superfície do material. Evitar exercer forte pressão sobre este (Figura 2);
6. Os cortes devem ser delgados. É conveniente realizar um grande número de cortes para
posterior seleção dos mais delgados. Não é necessário, de um modo geral, que o corte abranja
toda a superfície do material;
7. Transferir os cortes obtidos, por meio de um pincel nº0, para um vidro de relógio ou placa de
petri contendo água destilada ou fixador. Na visualização dos cortes, é conveniente colocar o
vidro de relógio sobre um fundo de cor branca quando estes apresentarem coloração e, sobre
um fundo preto, se forem brancos;
8. Selecionar os cortes mais finos.
Oxalato de cálcio
Os cristais de oxalato de cálcio são considerados como produtos finais do metabolismo celular.
O oxalato pode se apresentar em diversas frmas cristalinas das quais as mais comuns são as
seguintes: rafídeos (em forma de agulha), drusas (em forma de roseta ou estrela), cristal
prismático, areias cristalinas.
Para se efetuar a verificação desses cristais em algum material, emprega-se o reativo para
oxalato de cálcio, à base de ácido sulfúrico. A verificação consiste em transformar o oxalato de
cálcio em sulfato de cálcio com subsequente mudança de forma cristalina. O sulfato de cálcio
aparece em forma de cristais.
MATERIAL
Folhas de Cipó imbé
Lâmina e lamínula
Vidro relógio
Hipoclorito de sódio
Hematoxilina
Microscópio
Gilete
Embaúba ou cenoura ou isopor
PROCEDIMENTOS
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1.Retirar pedaço de folha contendo nervura, coloca-lo entre pedaços de medula de embaúba
ou cenoura ou isopor e fazer corte transversal;.
2.Colocar os cortes em vidro relógio contendo água, escolher os mais finos e transferí-los para
o vidro relógio contendo hipoclorito de sódio, onde devem permanecer até ficarem brancos.
3.Transferir os cortes para outro vidro relógio contendo água, lavando-os muito bem de
maneira a retirar todo hipoclorito;
4.Transferir os cortes para outro vidro relógio contendo 5gotas de hematoxilina de Delafield;
5.Quando os cortes adquirirem coloração arroxeada, transfira-os para outro vidro relógio
contendo água limpa, para retirar o excesso de corante;
6. Montar em lâmina e lamínula com uma gota de água. Observar ao M.O. Desenhar.
Material:
Aumento:
TRABALHINHO:
1.Classificar os cristais quanto a sua composição química.
HISTOLOGIA VEGETAL
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Parênquima
O parênquima é o tecido vegetal mais abundante e está presente em todos os órgãos
da planta. É o único tipo de tecido das plantas primitivas e de algas atuais. Nas raízes, o
parênquima é representado pelo córtex, no caule pelo córtex e medula e nas folhas pelo
mesófilo. Ele possui diversas funções como: preenchimento, secreção, reserva, fotossíntese,
transferência de seiva, etc... Geralmente, as células parenquimáticas não possuem parede
secundária. Os vacúolos são grandes, especialmente nas células secretoras. Muitas vezes,
ocorre a presença de espaços intercelulares bem desenvolvidos no parênquima. Podem
acumular cristais.
Existem 3 tipos de parênquima:
a) Parênquima de preenchimento – células poliédricas, esféricas ou cilíndricas. Está
distribuído em todo o corpo da planta.
· Paliçádico – As células são mais altas do que largas e possuem grande quantidade de
cloroplastos. Existe pouco espaço intercelular.
· Esponjoso (lacunoso) – As células possuem forma irregular e existe muito espaço intercelular.
· Regular – Células arredondadas e com aspecto homogêneo.
· Plicado – As células possuem reentrâncias que aumentam a área celular. É encontrado em
espécies como pinheiros (Pinus) ou bambu (Bambusa).
· Braciforme – As células apresentam projeções laterais que delimitam lacunas. Ocorre em
algumas bromélias e algumas plantas aquáticas.
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Parênquima aquífero
MATERIAL
Folhas de Guaco
Lâmina e lamínula
Vidro relógio
Hipoclorito de sódio
Hematoxilina
Microscópio
Gilete
Embaúba ou cenoura ou isopor
PROCEDIMENTOS
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6.Quando os cortes adquirirem coloração arroxeada, transfira-os para outro vidro relógio
contendo água limpa, para retirar o excesso de corante;
7. Montar em lâmina e lamínula com uma gota de água. Observar ao M.O. Desenhar.
Material: Aumento:
PRÁTICA 8: COLÊNQUIMA
Este tecido está presente apenas em tecidos jovens e em desenvolvimento. Suas
células não apresentam parede secundária nem lignificação. A principal característica das
células colenquimáticas é o espessamento irregular das paredes primárias. O colênquima
também possui a capacidade de formar um tecido de cicatrização. A função do colênquima é
dar flexibilidade aos órgãos em que ele está presente.
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Colênquima lamelar - mostra maior espessamento nas paredes tangenciais interna e externa
MATERIAL
MAMONA – PECÍOLO
Lâmina e lamínula
Vidro relógio
Hematoxilina
Microscópio
Gilete
Embaúba ou cenoura ou isopor
PROCEDIMENTOS
1.Tomar um pedaço de pecíolo de mamona e cortá-la de maneira a obter um corpo de prova;
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Material: Aumento:
FLOEMA E XILEMA
Floema
É o tecido responsável pela condução da seiva elaborada, isto é, água com
carboidratos, vitaminas, hormônios, aminoácidos, etc... As células foliares realizam fotossíntese
e produzem hormônios que o floema distribui para todos os órgãos. O floema também é um
tecido composto, já que além dos elementos crivados, possui ainda células do parênquima
(que armazenam reservas) e células de esclerênquima (fibras que provém sustentação).
Xilema
É o tecido responsável pela condução da seiva bruta, isto é, água e sais minerais. As
células da raiz absorvem os nutrientes e a água do solo e o xilema distribui a seiva bruta para
todos os órgãos. O xilema é um tecido composto, já que além das células de xilema (elementos
Traqueais), possui ainda células do parênquima (que armazenam reservas) e células de
esclerênquima (fibras que provém sustentação).
As paredes do xilema encontram-se espessadas por ligninas, corando-se
especificamente pela floroglucina clorídrica em vermelho-cereja e em amarelo, pelo lugol; em
verde, pelo verde iodo e em vermelho pela safranina.
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MATERIAL
a) Funcho - caule
Estilete
Lâmina e lamínula
Vidro relógio
Hipoclorito de sódio
Hematoxilina
Floroglucina
Microscópio
Gilete
Suporte de medula da Embaúba ou de Cenoura
PROCEDIMENTO
1.Fazer cortes transversais e longitudinais
2.Observe a superfície transversal do caule. No centro da estrutura existe uma fístula. Sobre
toda a superfície existem manchas brancacentas correspondentes aos feixes vasculares.
Oriente os cortes transversais no sentido de incluírem estas estruturas. O corte não precisa
conter toda a secção transversal;
3.Separar os melhores cortes e com uma parte deles, proceder a técnica de coloração pela
hematoxilina de Delafield;
4.Lavar e montar, entre lamina e lamínula, com floroglucina clorídrica os outros cortes
selecionados, após o descoloramento pela solução de hipoclorito;
5.Observar e desenhar a estrutura. Desenhar detalhe do esclerênquima e da região xilemática.
Material:
Aumento:
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B) CAFÉ - CAULE
Estilete
Lâmina e lamínula
Vidro relógio
Hipoclorito de sódio
Hematoxilina
Floroglucina
Microscópio
Gilete
Suporte de medula da Embaúba ou de Cenoura
PROCEDIMENTO
1.Fazer cortes transversais e descolorir os melhores cortes pelo hipoclorito de sódio,
separando-os em duas partes;
2.Com uma parte deles, proceder a técnica de coloração pela hematoxilina de Delafield depois
de lavada.
3. A outra parte montar, entre lamina e lamínula, com floroglucina clorídrica, após o
descoloramento pela solução de hipoclorito;
4.Observar e desenhar o xilema primário e xilema secundário.
Material:
Aumento:
5.Identifique:
I:
II:
III:
IV:
V:
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TIPOS DE ESTELOS
O estelo representa a coluna central do caule e da raiz em estrutura primária, formada por
tecidos vasculares e parenquimáticos associados. No caule encontramos o sifonostelo em
que um cilindro de parênquima ocupa o centro (medula) do cilindro vascular. O sifonostelo
pode ser ectoflóico, com o floema na parte exterior; ou anfiflóico, com floema em ambos os
lados do feixe.
Nas Gimnospermas e Dicotiledôneas, encontramos o eustelo que é interpretado como um
sifonostelo seccionado, sendo constituído por feixes vasculares (formando um círculo) e
regiões parenquimáticas interfasciculares.
Nas Monocotiledôneas, o sistema vascular consiste de feixes vasculares dispersos no
parênquima fundamental, sendo classificado como de atactostelo ou astélico - uma
modificação do eustelo em que os feixes estão distribuídos irregularmente no caule.
Sifonostelo
Atactostelo
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MATERIAL
FEIJÃO – RAIZ (BROTO DE FEIJÃO)
Estilete
Lâmina e lamínula
Vidro relógio
Hipoclorito de sódio
Hematoxilina
Microscópio
Gilete
Suporte de medula da Embaúba ou de Cenoura
PROCEDIMENTO
1.Retirar topos caulinares da raiz;
2.Efetuar cortes transversais com o auxílio de medula de embaúba, ou cenoura ou isopor;
descorar pelo hipoclorito, lavar e cortar pela hematoxilina de Delafield de conformidade com
técnica usual;
3. Montar, entre lamina e lamínula, observar no microscópio e desenhar;
4. Fazer desenho da estrutura.
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Anatomia do caule
O caule é um órgão da planta que desempenha diversas funções como sustentação,
transporte, armazenamento e produção de folhas e estruturas reprodutivas.
Origina-se a partir do epicótilo do embrião e ao contrário da raiz, o caule é dotado de
nós e entre-nós. Os nós são as regiões de onde se originam as folhas e os entre-nós são
delimitados por dois nós. Em cada nó, origina-se uma folha e na sua axila uma gema lateral ou
axilar. A gema lateral permanece dormente até que um estímulo quebre a dormência e a gema
se desenvolve produzindo um ramo lateral.
Os caules são bem variados e por isso foram classificados em três tipos, de acordo
com o meio em que vivem: aéreos (eretos, rastejantes ou trepadores), subterrâneos (rizomas,
tubérculos e bulbos) e aquáticos (Nufar e a Vitória-régia)
MATERIAL
A) GOIABEIRA - CAULE
Estilete
Vidro relógio
PROCEDIMENTO
Observar características morfológicas do caule, tais como região de nós e entrenós, gema
terminal e gema axilares. Fazer o desenho.
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b) SÁLVIA – CAULE
MATERIAL
Estilete
Lâmina e lamínula
Vidro relógio
Hipoclorito de sódio
Hematoxilina
Microscópio
Gilete
Suporte de medula da Embaúba ou de Cenoura
PROCEDIMENTO
1.Retirar pedaços caulinares junto ao topo do órgão e fazer nele, cortes transversais;
2.Efetuar cortes transversais com o auxílio de medula de embaúba, ou cenoura ou isopor;
descorar pelo hipoclorito, lavar e cortar pela hematoxilina de Delafield de conformidade com
técnica usual;
3. Montar, entre lamina e lamínula, observar no microscópio e desenhar;
4. Fazer desenho da estrutura.
5.Retirar pedaço caulinar localizado após o quinto nó caulinar, proceder como no caso anterior;
6.Em ambos os casos, observar as estruturas ao microscópio.
7.Notar as diferenças existentes entre as estruturas primária e secundária.
Material: Material:
Aumento: Aumento:
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Partes da folha
A folha é composta de três partes principais: limbo, pecíolo e bainha.
Figura. 5 – Cordiforme
Figura. 3 – Ovada
Figura 1 – Orbicular
Figura 2 – Peltada
Figura. 9 – Elíptica
Figura. 7 – Deltóide
Figura. 8 – Obdeltóide
Figura 10 – Riniforme
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MARGENS
Lisa Denteada
Margem crenada
Lobada
MATERIAL
A) GRAXA DE ESTUDANTE, BEIJO - FOLHAS
Observar, classificar a folha e fazer desenho representativo da mesma.
Observar e desenhar limbo, pecíolo e estípulas.
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Material: Material:
Aumento: Aumento:
Material: Material:
Aumento: Aumento:
PROCEDIMENTO
1.Retirar um pedaço de 0,5cm de altura por 1cm de largura junto ao terço médio inferior da
folha;
2.Efetuar cortes transversais com o auxílio de medula de embaúba, ou cenoura ou isopor;
descorar pelo hipoclorito, lavar e cortar pela hematoxilina de Delafield de conformidade com
técnica usual;
3. Montar, entre lamina e lamínula, observar no microscópio e desenhar;
4. Fazer desenho da estrutura.
5.Observar a estrutura de monocotiledôneas.
Material: Material:
Aumento: Aumento:
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D) EUCALIPTO – FOLHA
MATERIAL
Estilete
Lâmina e lamínula
Vidro relógio
Hipoclorito de sódio
Hematoxilina
Microscópio
Gilete
Suporte de medula da Embaúba ou de Cenoura
PROCEDIMENTO
1.Retirar um pedaço de 0,5cm de altura por 1cm de largura junto ao terço médio inferior da
folha;
2.Efetuar cortes transversais com o auxílio de medula de embaúba, ou cenoura ou isopor;
descorar pelo hipoclorito, lavar e cortar pela hematoxilina de Delafield de conformidade com
técnica usual;
3. Montar, entre lamina e lamínula, observar no microscópio e desenhar;
4. Fazer desenho da estrutura.
5.Observar a estrutura de dicotiledôneas.
.
Material: Material:
Aumento: Aumento:
Anatomia da flor
A flor é o órgão reprodutivo das plantas angiospermas. Ela se origina a partir de uma
gema florífera que pode estar na axila da folha ou no ápice caulinar.
Flores que apresentam órgãos reprodutores de ambos os sexos, masculino e feminino,
são chamadas de hermafroditas (ou monóica). Já as flores que apresentam órgãos
reprodutores de apenas um dos sexos (masculino ou feminino) são chamadas de dióica.
Uma flor hermafrodita é geralmente constituída por quatro conjuntos de folhas
modificadas, os verticilos florais. Os verticilos se inserem em um ramos especializado,
denominado receptáculo floral. Os quatro verticilos florais são o cálice, constituído pelas
sépalas, a corola, constituída pelas pétalas, o androceu, constituído pelos estames, e o
gineceu, constituído pelos carpelos (constituído de uma região dilatada contendo óvulos e que
recebe o nome de ovário).
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O conjunto formado pelos dois verticilos florais mais externos, o cálice e a corola, é
denominado perianto (do grego Peri, em torno, e anthos, flor).
Estames
Estames são folhas modificadas, onde se formam os gametas masculinos
da flor. O conjunto de estames forma o androceu (do grego andros, homem,
masculino). Um estame geralmente apresenta uma parte alongada, o filete,
e uma parte terminal dilatada, a antera. O interior da antera é geralmente
dividido em quatro cavidades, dentro das quais se formam os grãos de
pólen. No interior de cada grão de pólen forma-se dois gametas masculinos,
denominados núcleos espermáticos. Quando a flor está madura, as
anteras se abrem e libertam os grãos de pólen.
Carpelos
Carpelos são folhas modificadas, em que se formam os gametas feminios da flor. Um ou mais
carpelos formam uma estrutura em forma de vaso, o pistilo. Este apresenta uma região basal
dilatada, o ovário, do qual parte um tubo, o estilete, que termina em uma região dilatada, o
estigma. O conjunto de pistilos de uma flor constitui o gineceu (do grego gyncos, mulher,
feminino).
O pistilo pode ser constituído por um, dois ou mais carpelos, dependendo do tipo de
flor. Em geral, o número de câmaras internas que o ovário apresenta corresponde ao número
de carpelos que se fundiram para formá-lo. No interior do ovário formam-se um ou mais
óvulos.
Os óvulos vegetais são estruturas complexas, constituídas por muitas células. Nisso os
óvulos vegetais diferem dos óvulos animais, que são estruturas unicelulares.
No interior de cada óvulo vegetal se encontra uma célula especializada, a oosfera, que é o
gameta feminino propriamente dito.
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Diagramas florais
O número dos tipos de peças florais estudadas é variável de flor para flor e pode ser
representado esquematicamente por um diagrama. Cada tipo pode ser representado por 3, 4
ou 5 peças ou múltiplos desses números.
A fórmula floral é um conjunto de símbolos que indicam a organização da flor. Detalhes como
simetria, tipos de peças florais, concrescências, posição das peças. Assim, as seguintes
representações são empregadas: K: cálice; C: corola; A: androceu; G: gineceu; T: tépalas.
Assim teremos:
K = cálice ou S = sépalas
C = corola ou P = Pétalas
A = androceu ou E = estames
G = gineceu ou C = carpelos
Usa-se algarismos para mostrar o número de peças em cada ciclo e, se estiverem soldadas
entre si, coloca-se entre parêntesis. As letras H, P ou E, colocadas no final, indicam se a flor é
hipógina perígina ou epígina e os símbolos " */* "ou " * " indicam , respectivamente se a
simetria é bilateral ou radial.
a) Beijo – flor
MATERIAL
Estilete
Lupa
Vidro relógio
Gilete
PROCEDIMENTO
1.Contar o número de peças;
2.No androceu, observar a forma dos estames e o número;
3.No gineceu, observar o ovário, o estilete e o estigma;
4.Cortar o ovário transversalmente, observar na lupa o número de lojas e de carpelos;
5.Fazer desenho de cada uma das peças observadas;
6.Fazer diagrama floral e fórmula floral.
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Material: Material:
Aumento: Aumento:
B) TROMBETEIRA - FLOR
MATERIAL
Estilete
Lupa
Vidro relógio
Gilete
PROCEDIMENTO
1.Contar o número de peças;
2.No androceu, observar a forma dos estames e o número;
3.No gineceu, observar o ovário, o estilete e o estigma;
4.Cortar o ovário transversalmente, observar na lupa o número de lojas e de carpelos;
5.Fazer desenho de cada uma das peças observadas;
6.Fazer diagrama floral e fórmula floral.
Material: Material:
Aumento: Aumento:
C) MARGARIDINHA AMARELA – FLOR
MATERIAL
Estilete
Lupa
Vidro relógio
Gilete
PROCEDIMENTO
1.Contar o número de peças;
2.No androceu, observar a forma dos estames e o número;
3.No gineceu, observar o ovário, o estilete e o estigma;
4.Cortar o ovário transversalmente, observar na lupa o número de lojas e de carpelos;
5.Fazer desenho de cada uma das peças observadas;
6.Fazer diaframa floral e fórmula floral.
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Material: Material:
Aumento: Aumento:
Material: Material:
Aumento: Aumento:
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Material: Material:
Aumento: Aumento:
Ovário de lírio
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Fecundação
Um grão de pólen, ao atingir o estigma de uma flor de mesma espécie, é estimulado a
se desenvolver por substâncias indutoras presentes no estigma. O pólen forma um longo tubo,
o tubo polínico, que cresce pistilo adentro até atingir o óvulo. Este possui um pequeno orifício
nos tegumentos, denominado micrópila, por onde o tubo polínico penetra. Pelo interior do tubo
polínico deslocam-se duas células haplóides, os núcleos espermáticos, que são os gametas
masculinos.
No interior do óvulo há uma célula haplóide especial, a oosfera, que corresponde ao
gameta feminino. A oosfera situa-se em posição estratégica dentro do óvulo, bem junto a
pequena abertura denominada mocrópila. O tubo polínico atinge exatamente a micrópila ovular
e um dos dois núcleos espermáticos do pólen fecunda a oosfera, originado o zigoto. Este dará
origem ao embrião.
O outro núcleo espermático se une a dois núcleos polares presentes no interior do óvulo,
originando um tecido triplóide, o endosperma, que nutrirá o embrião. O óvulo fecundado se
transforma na semente, que contém um pequeno embrião em repouse em seu interior.
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QUESTIONARIO
1.Qual o papel do grão de pólen no mecanismo generativo?
2.Que estrutura origina-se do ovário? E do rudimento seminal?
3.Diferencie androceu de gineceu.
4.Descreva uma flor de gramínea e leguminosa morfologicamente.
5.Há alguma relação entre o número de óvulos e o número de sementes produzidas? Explique.
6.Qual a importância dos verticilos florais para a classificação dos vegetais?
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Estilete
Lupa
Vidro relógio
Gilete
PROCEDIMENTOS
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Material: Material:
Aumento: Aumento:
TRABALHO
Os cotilédones
Todo o embrião contido em uma semente de angiosperma é um eixo formado por duas
extremidades:
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MATERIAL
GRÃO DE MILHO E FEIJÃO (ENTUMESCIDOS)
Sementes de mamona
Gilete, lupa, placa de Petri
Papel de filtro pinça e estilete
PROCEDIMENTO
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Herbário
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