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Calendário de vacina:

BCG: TB e Hanseníase
Dose: 0,1ml (única)
Via: ID braço direito
Idade: ao nascer recomendado no 1 mês de vida.
Contra-indicação: cça > 2,000kg.
Validade: 06 h após aberto.

Hepatite B.
Idade: 12hs de vida e qualquer idade
Via: IM
Dose 0,5ml
Esquema: 0,1mês, 6 meses 0. 30 e 180 dias
Validade: até acabar o frasco

VOP poliomielite (paralisia infantil)


Dose: 02 gotas que equivale 0,1 ml
Via: oral
Idade: 02 04 e 06 meses e aos 15 meses reforço. E nas campanhas.
Esquema: são 03 doses com intervalo de 60 dias e uma 04 dose aos 15meses. Sendo que o intervalo mínimo e de
30 dias.
Validade: 03 meses.

Tríplice bacteriana (DTP) difteria, tétano e coqueluche.


Dose: 0,5ml
Via: IM profunda
Idade: 02 04 e 06 meses e aos 15 meses reforço.
Esquema: 03 doses com intervalo de 60 dias com intervalo mínimo de 30 dias.
Não administra após 07 anos após os 07 anos dt (adulto)
Validade: ate acabar o fraco.

Dupla bacteriana (dt) difteria e tétano. Adulto.


Dose:0,5ml
Vai: IM profunda
Idade: a partir de 07 anos
Esquema: 0.2 e 08 (0,60 e180 dias.)
Reforço: 10 em 10 anos.
Validade: ate acabar o frasco.
de três doses, com intervalo de dois meses entre a primeira e a segunda doses e uma terceira dose, que deverá
ser aplicada, seis meses após a segunda dose.

VORH (vacina oral de ratavirus humano)


Esquema: 02 e 04 meses.

Anti-sarampo
Dose: 0,5 ml
Via: SC
Idade: 09 meses e reforço aos 15 meses.

Antimalárica: febre amarela


Dose: 0,5ml
Via S.C
Idade: aos 09 meses reforço de 10 em 10 anos.

Tríplice viral: sarampo, rubéola e caxumba.


Dose: 0,5ml
Via: S.C
Idade: aos 15 meses.
Hib: (anti-influeza) meningite e pneumonia por hemofilo.
Idade: 2,4,6 meses
Via: IM
Dose 0,5 ml

A única vacinação de rotina das gestantes é contra o tétano, geralmente combinada com a
vacinação contra difeteria. Outras vacinações poderão ser consideradas, dependendo de
circunstâncias especiais, como a vacinação contra
raiva e febre amarela.
Se a gestante já foi vacinada com três doses ou mais de vacina contra tétano (DTP, DT, dT ou
TT), fazer mais uma
dose, se já decorreram mais de cinco anos da última dose.
Se fez menos de três doses, completar três doses.
Se nunca foi vacinada ou se a história vacinal for desconhecida ou não-conclusiva, aplicar três
doses da vacina
dupla dT, começando na primeira consulta do pré-natal. Pode ser adotado um dos dois
seguintes esquemas:
a)três doses aplicadas com intervalo de dois meses, mínimo de um mês, entre a primeira e a
segunda doses, e
de seis meses entre a segunda e a terceira (esquema 0, 2, 8);
b)três doses aplicadas com intervalos de dois meses, mínimo de um mês, (esquema 0, 2, 4).
Nota: Se não for possível aplicar as três doses durante a gestação, a segunda deve ser aplicada
20 dias ou mais
antes da data provável do parto. O esquema de três doses, neste caso, deverá ser
complementado poste-
riormente.

Idade Vacinas Doenças Evitadas


BCG-ID 0,1ml no braço Tuberculose (em suas
direito. formas mais graves)
Ao Nascer VHB - Contra Hepatite B
0,5ml (IM) Hepatite B
01 mês VHB - Contra Hepatite B Hepatite B
DTP (Tríplice Difteria, Tétano e
Bacteriana)0,5ml (IM) Coqueluche

Poliomielite (Paralisia
VPO (SABIN) 02 gotas Infantil)
02 meses (oral)
Infecções invasivas
causadas pelo Hib.
VHib - Contra
Haemophilus 0,5ml (IM)
influenzae b2
DTP (Tríplice Bacteriana) Difteria, Tétano e
Coqueluche

VPO (SABIN) Poliomielite (Paralisia


04 meses Infantil)

VHib - Contra Infecções invasivas


Haemophilus influenzae b causadas pelo Hib.
06 meses DTP (Tríplice Bacteriana) Difteria, Tétano e
Coqueluche
VPO (SABIN) Poliomielite (Paralisia
Infantil)

VHib - Contra Infecções invasivas


Haemophilus influenzae b causadas pelo Hib.

VHB - Contra Hepatite B3 Hepatite B


VTV4 Sarampo, Caxumba e
Rubéola
ANTI-SARAMPO 0,5ML (S.C)

09 meses SARAMPO

VFA - Contra Febre Febre Amarela


Amarela5
DTP (Tríplice Bacteriana) Difteria, Tétano e
TRIPLICE VIRAL Coqueluche
sarampo. Rubéola e
15 meses
VPO (SABIN) caxumba.
Poliomielite (Paralisia
Infantil)
dT (Dupla Adulto) aparti Difteria e Tétano
dos 07 anos.0,5ml (s,c)
10 - 11 anos Febre Amarela
reforço - Contra Febre
Amarela
VR - Rubéola Rubéola e SR Congênita
Mulheres de Monovalente ou

12 a 49 anos7 VSR - Dupla Viral ou Sarampo, Rubéola e


Tríplice Viral Caxumba
Pneumo-23 Pneumonia por
pneumococo
60 anos e +
Influenza Gripe

Calendário de vacinação - anexo

1. Ao nascer ou na primeira visita à unidade de saúde. O mais precocemente


possível.
2. Crianças acima de 12 meses que não completaram o esquema de 3 doses ou
que não se vacinaram no primeiro ano de vida deverão fazer apenas 01
dose complementar da vacina contra Haemophilus influenzae tipo b.

(Crianças acima de 12 meses com esquema completo de 3 doses no primeiro

ano de vida não precisam de dose complementar).

3. A vacina contra Hepatite B está disponível para todos os menores de 20


anos.
Em todo o território nacional, vacina-se os grupos de risco, com a 1ª dose em
qualquer idade, a 2ª dose e a 3ª dose, respectivamente, após 30 e 180 dias
da 1ª dose.

4. Alguns estados da federação ainda não implantaram a tríplice viral, em


substituição a vacina contra o Sarampo. Todo o País, à exceção do Distrito
Federal aplica uma dose da vacina contra o Sarampo (monovalente) no 9º
mês de vida.

A criança acima de 12 meses deve receber a partir dessa idade,


preferencialmente, a tríplice viral. Toda mulher em idade fértil deve estar
vacinada contra a rubéola, para tanto, pode-se utilizar a vacina contra
rubéola monovalente, a vacina dupla (contra rubéola e sarampo) ou a vacina

tríplice viral (contra sarampo, rubéola e caxumba).

5. Toda população deve estar vacinada, especialmente aqueles que residem


e/ou viajam para as áreas consideradas de risco: no Brasil, a Amazônia Legal
(Amazonas, Acre, Amapá, Rondônia, Tocantins, Pará, Maranhão e Mato
Grosso), Mato Grosso do sul, Goiás e Distrito Federal para viagens ao
exterior. A vacina é oferecida para qualquer idade, dose única, com proteção
após 10 dias. Requer 1 dose de reforço, a cada 10 anos. Em casos de
situações epidemiológicas críticas (ex.: surtos), o M. S. preconiza a
antecipação da idade mínima de vacinação para 6 meses de idade.
6. A dupla adulto - dT, contra difteria e tétano, é reforço da DTP (cuja última
dose está preconizada para aplicação aos 15 meses). É aplicada uma dose
de reforço a cada 10 anos.

Em caso de gravidez, este reforço é antecipado para 5 anos.

7. Caso não tenha usado a vacina tríplice viral (contra sarampo, rubéola e
caxumba) anteriormente, ou qualquer outra vacina que garanta a proteção
contra rubéola.

BCG

A BCG é indicada para prevenir as formas graves de TB, como a miliar e a


meníngea, mais freqüentes em crianças ⇓ 1 ano. Por isso, deve-se vacinar o bebê
ao nascer ou durante o 1° mês de vida, o mais precocemente possível. Crianças que
receberam BCG há 6 meses ou mais, nas quais está ausente a cicatriz vacinal,
indica-se a revacinação sem necessidade prévia de realização do teste tuberculínico
(PPD).

Está indicada, também e o mais precocemente possível, para as crianças HIVs


(+) assintomáticas e filhos de mães HIVs (+).

Recomenda-se adiar a vacinação de RNs com peso ⇓ 2000g (devido à


escassez do tecido cutâneo) e quando houver presença de afecções dermatológicas
extensas em atividade.

Reforço

A dose de reforço da BCG deve ser aplicada preferentemente aos 10 anos,


podendo ser antecipada até os 6 anos. O teste tuberculínico é dispensável antes ou
depois da aplicação da BCG. Caso a 1° dose tenha sido aplicada aos 6 anos ou
mais, não há necessidade de reforço.

Outras situações

A vacina BCG pode ser aplicada em qualquer idade. Segundo recomendação


da Coordenação Nacional de Pneumologia Sanitária, com objetivo de conferir maior
proteção aos profissionais da área de saúde que exercem atividades em hospitais e
instituições onde haja permanência de pacientes com TB ou AIDS, deve-se vacinar
com BCG todos os não reatores e fracos reatores ao PPD, incluídos os novos
profissionais admitidos nestes serviços.

Também, considerando-se a norma estabelecida pela Coordenação Nacional


de Dermatologia Sanitária, deve-se vacinar com BCG os comunicantes de casos de
hanseníase com 2 doses da vacina, administradas com intervalo mínimo de 6
meses, devendo-se considerar a presença de cicatriz vacinal como 1° dose,
independentemente do tempo transcorrido desde a aplicação que provocou seu
aparecimento.

Contra-indicação

A vacina BCG é contra-indicada em casos de imunodeficiência congênita ou


adquirida, inclusive HIVs (+) que apresentem sintomas da doença.

Não é recomendado o uso da BCG durante a gravidez. Assim, havendo


indicação de vacinar a mulher, deve-se aguardar o término de sua gestação.

Vacina contra Hepatite B


Aplicar a 1° dose dentro das primeiras 12h de vida ou, pelo menos, antes da
alta hospitalar, a fim de prevenir a infecção perinatal pelo HBV (transmissão vertical).

No Brasil, deve ser vacinada contra HBV a população ⇓ 2 anos, à exceção dos
estados da Amazônia legal, ES, PR, SC e DF, onde está recomendada a vacinação
dos ⇓ 20 anos. Em todo o país, devem ser vacinados os grupos de risco para HBV,
em qualquer idade. O esquema básico constitui em 3 doses, com intervalo de 30
dias da 1° para a 2° dose e 180 dias da 1° para a 3° dose. Em caso de atraso da 2°
dose, o intervalo mínimo para a 3° deve ser no mínimo de 2 meses. O Programa
Nacional de Imunizações está implementando gradativamente a vacinação em todo
o país para a faixa etária ⇓ 20 anos, o que deverá ser concluído até o ano 2003. A
vacina pode ser aplicada em qualquer idade e simultaneamente com outra vacina do
calendário básico.

Vacina oral contra a poliomielite (VOP ou Sabin)

Rotina

O Brasil já tem a poliomielite erradicada, assim como a Região das Américas e


do Pacífico Ocidental, mas a doença ainda ocorre em alguns países do mundo.
Assim, o esquema básico deve ser garantido a todas as crianças ⇓ 5 anos no
território nacional e, além disso, é importante que os viajantes internacionais, em
qualquer idade, que se deslocam a país com circulação viral, garantam uma dose de
reforço antes da partida e, caso não tenham comprovação do esquema básico
completo, que o recebam, preferentemente antes da exposição. Da mesma forma,
aqueles que chegam do exterior, provenientes de algum dos citados países, devem
receber uma dose da vacina oral, imediatamente após sua chegada, e,
posteriormente, os ⇓ 15 anos necessitam certificar-se, num posto de vacinação, da
complementação do esquema básico, considerando, para isto, os documentos
comprobatórios individuais apresentados (cartões de vacina), desde que claramente
registrados, independente do país que os emitiu.

Campanhas

No Brasil, existem 2 campanhas nacionais de vacinação contra a poliomielite,


por ano. Nestas oportunidades, devem receber uma dose da vacina oral (Sabin)
todas as crianças de 0-4 anos, independente da situação vacinal.

Casos especiais

Os portadores de imunodeficiência adquirida ou congênita, inclusive AIDS, e


seus comunicantes domiciliares, suscetíveis, e os transplantados de MO devem
também ser protegidos contra a poliomielite. Para estes casos, está à disposição a
vacina inativada (Salk), nos centros de referência para imunobiológicos especiais.
As crianças assintomáticas com infecção pelo HIV podem receber a vacina oral.
Vacina DTP (tríplice bacteriana - contra difteria, tétano e coqueluche)

A vacina DTP é um produto indicado para crianças até os 6 anos, tendo em


vista seu componente pertussis (contra a coqueluche). Após esta faixa etária, a
vacina a ser utilizada é a dT (dupla bacteriana tipo adulto contra difteria e tétano).

Profilaxia

Choro persistente e febre alta pós-vacinação anterior com DTP. Recomenda-se


administrar antitérmico/analgésico profilático, de preferência o paracetamol, no
momento da vacinação com DTP e com intervalos regulares durante as 24-48h
seguintes, quando após uso anterior da vacina houve choro persistente e
incontrolável nas primeiras 48h, por 3 ou mais horas, e/ou temperatura de 39,5° ou
mais, sem outra causa identificável, nas primeiras 48h.

Do tétano, em casos de ferimentos graves

Em caso de ferimento com alto risco de tétano, ⇓ 7 anos, seguir o esquema


terapêutico profilático.

Substituição da DTP

A vacina DTP deve ser substituída pela DT (dupla bacteriana tipo infantil, contra
difteria e tétano) em casos de encefalopatia nos primeiros 7 dias após o seu uso,
retirando-se assim o componente pertussis para a continuidade do esquema. Nos
casos de convulsões nas primeiras 72h e de Sd. hipotônica-hiporresponsiva nas
primeiras 48h, completar o esquema com a vacina DTP acelular, disponível nos
centros de referência para imunobiológicos especiais.

Vacina contra Haemophilus influenzae tipo b

Caso, a partir dos 12 meses, a criança não tenha recebido as 3 doses básicas,
deverá receber uma única dose, o mais precoce possível, nos casos: ⇓ 4 anos em
2001 e ⇓ 5 anos em 2002.

Importância de se vacinar precocemente

A incidência da meningite por Haemophilus influenzae tipo b nos países em


desenvolvimento é mais alta durante o 1° ano de vida, mais especialmente nos ⇓ 6
meses, por isso a grande importância de se observar o esquema básico, vacinando-
se oportunamente. A doença é pouco comum depois dos 5 anos de idade.

Esta vacina está disponível nos centros de referência para imunobiológicos,


durante todo o ano, para indivíduos portadores de condições clínicas especiais.

Vacina contra febre amarela

Áreas com recomendação para vacinar

Vacinar a população residente na região endêmica brasileira e os viajantes que


para lá se dirigem, a partir dos 6 meses de idade. Na área de transição, vacinar a
população residente e aqueles que para lá se dirigem, a partir dos 9 meses de
idade, antecipando para a partir dos 6 meses em ocasiões de surtos.

A vacina contra febre amarela pode ser aplicada simultaneamente com


qualquer vacina. Para aplicação de outras vacinas também constituídas de vírus
vivos atenuados, caso não administradas no mesmo dia, deve-se observar um
intervalo mínimo de 2 semanas, a exceção da vacina oral contra a poliomielite.

Os viajantes internacionais

A OMS, por intermédio do Regulamento Sanitário Internacional, exige dos


viajantes internacionais a vacinação contra a febre amarela para ingresso em países
endêmicos, comprovada através do Certificado Internacional de Vacinação.
Indivíduos portadores de condições clínicas especiais, impossibilitados de tomar a
vacina, recebem um Certificado Internacional de Isenção de Vacinação, mediante
relatório médico. Ambos os certificados são emitidos pelos serviços de vigilância
sanitária. Aos viajantes que terão que se vacinar a indicação é a partir dos 9 meses
de idade, antecipada para os 6 meses nos casos em que se destinarão a áreas de
alto risco. A vacinação deve ter antecedência mínima de 10 dias antes da viagem. É
indicada uma única dose, com reforço a cada 10 anos. A dose de reforço tem
validade imediata.

Precauções

Aos indivíduos portadores de imunodeficiência congênita ou adquirida, inclusive


AIDS, que residem ou se deslocarão a área endêmica ou de transição, recomenda-
se avaliação dos riscos x benefícios da vacinação, considerando a situação clínica
caso-a-caso.

Como qualquer vacina viva viral, o seu uso por gestantes deve ser
recomendado mediante avaliação do risco de exposição à febre amarela.

Vacina tríplice viral (contra sarampo, rubéola e caxumba), vacina dupla viral
(contra sarampo e rubéola) ou vacina contra sarampo monovalente
O sarampo é a 3° doença prevenível por vacina a ser erradicada no Brasil (a 1°
foi a varíola e a 2° foi a poliomielite). Sua erradicação ocorreu em 2000, mas o vírus
continua circulando no mundo e para que não retorne ao país, a única arma eficaz é
a vacina. Para que mantenhamos esta situação epidemiológica, é importante que
todas as crianças ⇓ 1 ano (aos 9 meses) recebam uma 1° dose vacinal contra a
doença e aos 15 meses um reforço. Caso a criança chegue aos 12 meses sem uma
dose de vacina contra sarampo, deverá ser logo vacinada, utilizando uma das 3
vacinas citadas, com prioridade à tríplice viral.

Precauções

Estas vacinas não devem ser administradas em caso de uso de imunoglobulina


humana normal (gamaglobulina), sangue total ou plasma nos 3 meses anteriores. E,
caso se administre qualquer destes produtos nos 14 dias seguintes à vacinação,
revacinar posteriormente.

Sendo uma vacina composta de vírus vivos atenuados, recomenda-se que


indivíduos portadores de imunodeficiência congênita ou adquirida, inclusive AIDS,
avaliem suas condições clínicas, antes da vacinação.

Vacina dupla adulto (dupla bacteriana tipo adulto ou dT; contra difteria e
tétano)

A vacina dT contém os toxóides diftérico e tetânico. Recomenda-se vacinar


com a dT a população a partir de 7 anos para fazer o esquema básico,
complementá-lo caso não concluído e/ou para reforços, inclusive as mulheres em
idade fértil, com atenção especial às gestantes.

Esquema básico

O esquema básico contra difteria e tétano corresponde a 3 doses,


considerando doses vacinais anteriormente recebidas de DTP, DTP acelular, dupla
infantil ou dupla adulto e, para a proteção contra o tétano, também o toxóide
tetânico. Assim, havendo doses anteriores de quaisquer destas vacinas, mas não
estando totalizadas as 3 doses, recomenda-se dar continuidade.

Para o esquema completo com a dT, aplica-se 3 doses em intervalos de 2


meses (mínimo de 1 mês) ou 3 doses em intervalos de 2 e 6 meses,
respectivamente, entre a 1° e a 2° dose e entre a 2° e a 3° . Na gestante, iniciar o
mais precoce possível a vacinação e aplicar as doses até 20 dias, no máximo, antes
da data provável do parto. As doses que faltarem devem ser aprazadas para depois
do parto, na oportunidade em que vacinará também o bebê.

Reforços
Para garantir a continuidade da proteção, após completar as 3 doses do
esquema básico, é necessário uma dose de reforço com a dT a cada 10 anos após
a 3° dose. Este reforço deve ser antecipado para 5 anos em caso de gestação ou
acidentes graves com risco de tétano acidental (tratamento profilático). Assim como
para complementação do esquema básico, deve-se considerar todas as doses
anteriormente recebidas, de DTP, DTP acelular, dupla infantil, dupla adulto ou
toxóide tetânico, desde que comprovadas, para administrar a dose de reforço.

Precauções

Os indivíduos que apresentaram reação de hipersensibilidade local, tipo


fenômeno de Arthus, após dose anterior de vacina contendo toxóide tetânico,
usualmente têm altos níveis séricos de antitoxina e não devem receber vacina com
este conteúdo antes de decorridos 10 anos, mesmo que tenham sofrido um
ferimento não seja limpo ou superficial.

É contra-indicação à vacina os casos com Hx de Sd. Guillain-Barré nas 6


semanas após vacinação anterior contra difteria e/ou tétano.

Vacina tríplice viral (contra sarampo, rubéola e caxumba), vacina dupla viral
(contra sarampo e rubéola) ou vacina contra rubéola monovalente

Vacinar as mulheres suscetíveis no pós-parto e pós-aborto imediatos para a


prevenção da rubéola e a Sd. da rubéola congênita.

Até o ano 2000, foi implantada a vacina contra a rubéola (tríplice viral ou dupla
viral) em todos os estados brasileiros, oportunidade em que foi vacinada a
população de 1 a 11 anos de 12 anos de idade. O Programa Nacional de
Imunizações estará implementando no país, gradativamente, a partir de 2001, esta
vacinação para a população feminina na faixa etária de 12-49 anos, com conclusão
prevista para 2003.

Orientações às mulheres vacinadas

Deve ser orientada a prevenção de gravidez por um período de 30 dias após o


recebimento da vacina, no entanto, não se recomenda aborto em caso de vacinação
de mulheres gestantes, uma vez que não há comprovação de riscos para o feto, há
apenas um risco teórico. Vigilância ativa em vários países desenvolvidos não
encontrou nenhum caso de Sd. de rubéola congênita seguindo-se à vacinação
inadvertida pouco antes da gravidez ou durante o período gestacional. Não há
evidências de que a vacina contra rubéola seja teratogênica, no entanto, como
qualquer vacina viva viral, o uso por gestantes deve ser evitado.

Vacinação e amamentação
É possível que o vírus vacinal seja eliminado através do leite materno e, nessa
eventualidade, poderá ocorrer apenas uma infecção subclínica, de leve intensidade,
benigna, no RN.

Precauções

Sendo uma vacina composta de vírus vivos atenuados, recomenda-se que


indivíduos portadores de imunodeficiência congênita ou adquirida, inclusive AIDS,
avaliem suas condições clínicas, antes da vacinação.

Estas vacinas não devem ser administradas em caso de uso de imunoglobulina


humana normal (gamaglobulina), sangue total ou plasma nos 3 meses anteriores. E,
caso se administre qualquer destes produtos nos 14 dias seguintes à vacinação,
revacinar posteriormente.

Vacina contra influenza (gripe)

Vacinar contra influenza, na ocasião da campanha nacional de vacinação do


idoso, em geral no 1° quadrimestre do ano, com uma única dose anual. Na
oportunidade, atualizar a situação vacinal da população nesta faixa etária,
especialmente com a vacina dupla bacteriana tipo adulto (contra difteria e tétano) e,
em condições de exposição e risco, também contra a febre amarela.

Vacina contra pneumococos (antipneumocócica)

Na ocasião da campanha nacional de vacinação do idoso, deve-se vacinar


contra pneumococos a população idosa nos hospitais, casas de repouso, asilos e
casas geriátricas, com uma única dose e reforço após 5 anos.

ORIENTAÇÕES IMPORTANTES

Dos produtos

É considerado contra-indicação absoluta para uso de uma vacina a Hx


pregressa de reação alérgica grave a dose anterior do mesmo produto ou um de
seus componentes. A Hx da alergia, no entanto, deve ser avaliada pelo médico
assistente, uma vez que é de grande responsabilidade a contra-indicação do uso de
produtos imunobiológicos recomendados pelo Ministério da Saúde, em seu
calendário básico, objeto de controle nacional e internacional de doenças
transmissíveis.

Indivíduo com imunodeficiência adquirida ou congênita deve procurar


orientações do médico assistente antes de ser vacinado.
A ocorrência de eventos adversos pós-vacinais relacionados com
imunobiológicos administrados nos postos de vacinação da rede pública é
monitorada pelo Programa Nacional de Imunizações. Em casos de quaisquer
eventos, o posto de vacinação responsável pela aplicação do imunobiológico deve
ser informado, para que o indivíduo vacinado possa ter orientações adequadas
sobre condutas.

Da aplicação e doses dos produtos

Para vacinas aplicadas na mesma oportunidade, utilizar diferentes locais de


aplicação. Na ocasião da vacinação com a DTP ou com a dT, preferir não aplicar
qualquer outra vacina no mesmo membro.

Doses anteriores de qualquer vacina do calendário básico, desde que


devidamente registradas no cartão de vacinas, devem ser sempre consideradas na
ocasião da complementação dos esquemas.

Da qualidade dos produtos

Os cuidados com a conservação e a manipulação adequada dos produtos, em


consonância com as normas nacionais, estão diretamente relacionados com a sua
eficácia.

Os produtos imunobiológicos oferecidos na rede pública passam pelos testes


de controle de qualidade do seu laboratório produtor e do Instituto Nacional de
Controle de Qualidade em Saúde

Do compromisso de vacinar

A prevenção de doenças infecciosas por cada cidadão é uma medida de


controle de disseminação destas enfermidades em sua comunidade. Desta forma,
vacinar a si e aos de sua responsabilidade, em conformidade com as orientações do
Ministério da Saúde, é um dever de todos.

É muito importante o atendimento às chamadas do Ministério da Saúde para as


campanhas de vacinação. Uma campanha de vacinação significa a necessidade
imediata de controle epidemiológico de uma ou mais doenças imunopreveníveis.

Do registro das imunizações

Cada dose de vacina aplicada no país deve ser devidamente registrada no


cartão de vacinas (para conhecimento e acompanhamento pelo vacinado ou seu
responsável) e em controles próprios do serviço de vacinação, incluindo informações
como data, tipo de imunobiológico, lote, laboratório produtor e identificação do
vacinador.

O cartão de vacinas é de direito do indivíduo vacinado e não deve, de hipótese


alguma, ser retido por quaisquer motivos ou serviços. Ele é um documento
fundamental e isto deve ser sempre orientado aos vacinados e/ou seus
responsáveis.

Esquema para Gestantes


Para a prevenção do tétano neonatal, a vacina Dupla do tipo adulto
(dT) deve ser aplicada de acordo com as recomendações a seguir, e até
20 dias antes do parto:
- Três doses:
se nunca foi vacinada;
se a história vacinal é desconhecida;
se a história vacinal não foi concluída.
- Uma dose – gestante já vacinada com três doses ou mais, há mais
de cinco anos da última dose.
- Completar três doses – gestante vacinada com menos de três doses.

VORH (Vacina Oral de Rotavírus Humano)

O Brasil é o primeiro país a incluir a vacina contra o Rotavírus em seu Sistema


Público de Saúde. Desde 2006, todos os cidadãos brasileiros se beneficiam da
vacina que previne o vírus que causa principalmente a gastroenterite, infecção que
agride o estômago e o intestino.

Cerca de 30% dos casos de diarréia grave nos menores de cinco anos são
provocados pelo rotavírus.

Os principais sintomas do rotavírus são vômito, febre e diarréia líquida constante,


que se não for tratada pode levar a desidratação e até a morte. Os recém-nascidos
são os principais alvos do vírus.

A forma de contágio é fecal-oral. Nos locais onde as condições de higiene são


inadequadas (áreas de manguezais e palafitas, por exemplo), o rotavírus contamina
pessoas de qualquer idade: basta o contato com alimentos, objetos ou mesmo as
mãos contaminadas.

Por tudo isso, lavar as mãos antes e depois de ir ao banheiro, antes das refeições e
depois de trocas de fraldas é imprescindível para prevenção. Lavar bem os
alimentos e ferver a água antes de tomá-la também ajuda na prevenção do
rotavírus.

Leve seu filho imediatamente ao hospital aos primeiros sintomas para uma melhor
hidratação.
Vacinação e cuidados- A vacina deve ser realizada em duas doses em forma oral.
As reações são pouco comuns.

A primeira vacina aos dois meses e a segunda aos quatro meses. É possível
administrar a primeira dose da vacina a partir de 1 mês e 15 dias a 3 meses e 7 dias
de idade (6 a 14 semanas de vida) e a segunda dose a partir de 3 meses e 7 dias a
5 meses e 15 dias de idade (14 a 24 semanas de vida).

Não é aconselhável vacinar crianças que apresentam quadro grave de


imunodeficiência, como portadoras do vírus HIV.

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