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CURSO DE BACHARELADO EM FARMÁCIA

Reconhecido Conforme Portaria Ministerial MEC n° 384 de 19 de março de 2009


FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE CACOAL

Estágio Curricular Supervisionado em


Farmácia Comercial

Maytê Silva Leite Ikeziri

Cacoal
Rondônia - Brasil
2010
CURSO DE BACHARELADO EM FARMÁCIA
Reconhecido Conforme Portaria Ministerial MEC n° 384 de 19 de março de 2009
FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE CACOAL

Estágio Curricular Supervisionado em


Farmácia Comercial

Dados do Estagiário
Nome: Maytê Silva Leite Ikeziri
Registro Acadêmico: 01-04-1-01122
Série do Curso: 7º Período N
Dados do Local de Estágio
Nome: Farmácia Bom Jesus
Profissional Responsável: Farmacêutico
Nome: Salete Verônica Ghaller
Nº de registro no CRF/RO: 1.136
Nome do Orientador: Mariana Araújo Esposito
Nº de registro no CRF/MG: 16.309
Período de Estágio

Início: 15/02/2010 Término: 10/06/2010


Jornadas de trabalho: 4 horas diárias
Total de horas: 200 horas em 3 meses

Cacoal
Rondônia - Brasil
2010
2
ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO .........................................................................................................................3
1.1. Classificação da Farmácia ..................................................................................................6
1.2. Caracterização da Farmácia ................................................................................................7
1.3. Infra-estrutura .....................................................................................................................7
1.3.1. Tipo de piso ...............................................................................................................9
1.3.2. Revestimento das paredes, tetos e cores ....................................................................9
1.3.3. Sistemas de circulação de ar ......................................................................................9
1.3.4. Iluminação .................................................................................................................9
1.3.5. Equipamentos ............................................................................................................9
1.3.6. Desenho das disposições internas ...........................................................................10
1.4. Público Principal identificado durante o estágio .............................................................11
1.4.1. Caracterização dos clientes ....................................................................................11
1.4.2. Morbidades ............................................................................................................11
1.4.3. Distribuição dos produtos comercializados ...........................................................11
2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ................................................................................13

2.1. Setor Administrativo .......................................................................................................14


2.2. Setor de Atendimento ao Cliente .....................................................................................15
2.3. Setor Operacional ...........................................................................................................16

3. LEGISLAÇÕES OBSERVADAS ........................................................................................17

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................22

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1. INTRODUÇÃO

O estágio curricular supervisionado, realizado em farmácia comercial, se faz necessário


para se conhecer a prática profissional dos farmacêuticos que atuam em farmácias e drogarias,
bem como, a organização do estabelecimento como empresa e as demais atividades
administrativas.

Dados divulgados pelo Conselho Federal de Farmácia com base nos Relatório da
Comissão de Fiscalização emitido em dezembro de 2009 e com base nos Relatórios de
Atividades Fiscais dos Conselhos Regionais de Farmácia. O Brasil apresenta um total de 79.010
de farmácias e drogarias destas, 18.425 localizam se nas capitais e 60.585 estão presentes em
cidades do interior. Quanto aos proprietários 19.755 são farmacêuticos e 45.481 não são
farmacêuticos (CFF, 2009).

Com base na grande quantidade de farmácias e drogarias que ao mesmo tempo em que
representam um amplo mercado de trabalho se tornam cada vez mais exigentes na garantia dos
serviços prestados. Sendo assim, constata-se a necessidade de estimular a atuação profissional,
principalmente de acadêmicos e egressos profissionais. Oliveira et.al. (2005), descreve:

A formação generalista, preconizada pelas novas diretrizes curriculares para os cursos de


farmácia, representa uma mudança conceitual, estrutural e filosófica da profissão
farmacêutica, enfatizando os temas relacionados às questões sanitárias e sociais,
incluindo a prática da atenção farmacêutica, formando um profissional de múltiplas
habilidades, apto a exercer a farmácia em todos os seus segmentos e atividades. Porém,
para atuar plenamente como farmacêutico, atingindo os objetivos preconizados pela
nova formação generalista, e seguir a normatização legal, o profissional terá de enfrentar
o atual sistema de farmácia, o qual inclui o comissionamento de funcionários para
aumento das vendas, e a delegação de atividades burocráticas e de gerenciamento aos
farmacêuticos, em detrimento de sua atuação junto aos usuários.

No contexto histórico de acordo com Pimenta & Costa (2008, v.15, p. 1015), “o exercício
da farmácia e o funcionamento das boticas foram objeto de preocupação das autoridades
governamentais, como se percebe na legislação construída ao longo do século XIX sobre as artes
de curar e a saúde pública”.

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Como afirma Vieira (2007, v. 12, p. 215): “No Brasil, a partir de meados dos anos 1990, a
presença marcante das ações dos conselhos de farmácia e vigilância sanitária em
estabelecimentos comerciais farmacêuticos está mudando o panorama nacional”.

Histórico da empresa

Dentre tantas farmácias a escolhida para a realização do estágio foi a Bom Jesus,
microempresa constituída de uma Sociedade Empresária Limitada, iniciou suas atividades no dia
9 de maio de 2009, sob o nome empresarial NORTE FARMACENTRO LTDA. Localizada no
centro do município de Rolim de Moura-RO, na Avenida 25 de agosto n°5132. Apresentando
capital integralizado no valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais) e um total de 15.000 cotas.

Composta por dois sócios: Sandro Ivan Feiten, sócio-gerente isoladamente por possuir
14.250 cotas, solteiro e comerciante residente no município de Rolim de Moura. O segundo sócio
portador de 750 cotas, Gilson Cardoso de Bessa, casado e comerciante residente no município de
Rolim de Moura. O objeto social da empresa é o comércio varejista de produtos farmacêuticos
alopáticos, homeopático, artigos de perfumaria, cosméticos e de higiene pessoal, artigos médicos,
artigos ortopédicos e farmácia de manipulação.

O contrato social foi alterado em 2 de maio de 2003, permanecendo o nome empresarial


NORTE FARMACENTRO LTDA, o objeto social e a sede da empresa. Retirou se da sociedade
nesta data o sócio, Sandro Ivan Feiten, possuidor de 14.250 cotas no valor de R$ 14.250,00
(quatorze mil e duzentos reais), cedendo 7.500 cotas de capital social R$ 7.500,00 ao sócio
ingressante José Roberto de Jesus, brasileiro, solteiro, comerciante, nascido em 31 de julho de
1968 em Rancharia- SP, residente e domiciliado a Rua Urupá n° 5190, município de Rolim de
Moura. No mesmo ato transferiu 6.750 cotas de capital social R$ 6.750,00 para a sócia
ingressante Margarida Henning, brasileira, solteira, nascida em 11 de setembro de 1968 em
Canoinhas-SC, residente e domiciliado a rua Urupá n° 5190, município de Rolim de Moura. No
mesmo dia o sócio Gilson Cardoso de Bessa, possuidor de 750 cotas de capital social R$ 750,00
retira-se da sociedade cedendo e transferindo a sua totalidade para a sócia ingressante Margarida
Henninog. Logo, ambos os sócios detém 50% das cotas sendo a sócia administradora, Margarida
Henning. A partir desta data a empresa atende pelo nome fantasia de Farmácia Bom Jesus.

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Empregadora de 21 funcionários a Fármacia Bom Jesus desenvolve há seis anos em
Rolim de moura, dois eventos anuais que já se tornaram tradição. Arraia Farmácia Bom Jesus e a
Corrida Rústica Farmácia Bom Jesus que de acordo com seu criador, José Roberto de Jesus, tem
por objetivo: “Fortalecer a marca da empresa proporcionando lazer e entretenimento a
população”.

A farmácia tem por objetivo atender as diversas classes sociais da população de Rolim de
Moura e cidades vizinhas. José Roberto de Jesus afirma que o objetivo de suas empresas é: “Ser
provedor de saúde e bem estar atendendo as necessidades de todos os clientes, com produtos e
serviços.

Contudo, este relatório se propõe a discutir sobre as experiências adquiridas no estágio


visando caracterizar, classificar o estabelecimento onde foi desenvolvido o estágio e analisar a
função do farmacêutico dentro do novo modelo de prática profissional desenvolvida no contexto
de atenção e assistência farmacêutica. Que como descreve Vieira (2007, v. 12, p. 215), “dentro
deste novo contexto, no qual a preocupação com o bem estar do paciente passa a ser a viga
mestra das ações, o farmacêutico assume papel fundamental, somando seus esforços aos dos
outros profissionais de saúde e aos da comunidade para a promoção da saúde”.

1.1. Classificação da Farmácia

Classificada como Farmácia mista por dispensar drogaria e fórmulas manipuladas de


acordo com o que estabelece a lei 5.991 de 17 de dezembro de 1973, “estabelecimento de
manipulação de fórmulas magistrais e oficinais, de comércio de drogas, medicamentos, insumos
farmacêuticos e correlatos, compreendendo o de dispensação e o de atendimento privativo de
unidade hospitalar ou de qualquer outra equivalente de assistência médica” (BRASIL, 1973). A
mesma encontra-se em processo de cadastramento no programa de Farmácia Popular do governo
federal.

Vale salientar que os medicamentos manipulados são de origem da Farmácia Bom Jesus
Manipulação, esta filial iniciou suas atividades em abril de 2005, localizada no Centro de Rolim
de Moura, na Avenida 25 de agosto Nº 4971.

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1.2. Caracterização da Farmácia

A Farmácia Bom Jesus se localiza na principal avenida de comércio do município de


Rolim de Moura, Avenida 25 de agosto N° 5132. Em suas proximidades estão bancos, padaria,
lojas de roupas populares, colégios públicos, laboratório de análises clínicas e posto de saúde.

Apresenta um fluxo intenso de clientes com pico de atendimento pela manhã, isso por se
caracteriza um período em que a população da zona rural e de cidades vizinhas menores que vão
à cidade em busca de produtos e serviços.

Os serviços desenvolvidos incluem a dispensação de medicamentos (incluindo os sujeitos


a controle especial), insumos farmacêuticos e correlatos, perfuração de lóbulo auricular para a
colocação de brincos, aferição de parâmetros fisiológicos e bioquímicos (pressão arterial e teste
de glicemia), aplicação de injetáveis, serviços de entrega a domicílio. A farmácia ainda não
possui Manual de Boas Práticas Farmacêuticas, e não tem realizado programa de sanitização,
incluindo desratização e desinsetização.

A farmácia é informatizada com um software, o Trade Solution um sistema que organiza


todos os setores da empresa, desde a entrada do produto até o gerenciamento do relacionamento
com os clientes, tem vários módulos que controlam estoque, venda, caixa, relatórios, banco e
cadastros de clientes. A empresa desenvolveu o Cartão Fidelidade uma idéia de marketing, com o
objetivo de alavancar suas vendas e tornar seus clientes fiéis, funciona com o acumulo de pontos
a cada compra realizada pelo cliente que possui o cartão fidelidade, podendo ser trocados por
prêmios. Desenvolve convênios com sindicatos dos funcionários públicos, dos frigoríficos e do
comércio. Atualmente se encontram cadastrados 33.000 clientes.

1.3. Infra-estrutura

Em 17 de agosto de 2009, em busca de avanços na definição de campos de atividade


profissional e de qualificação do setor de farmácias e drogarias, a Agência Nacional de Vigilância
Sanitária publicou a Resolução 44, que Dispõe sobre Boas Práticas Farmacêuticas para o controle
sanitário do funcionamento, da dispensação e da comercialização de produtos e da prestação de

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serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias e dá outras providências (ANVISA, 2009).
Nesta resolução quanto à infra-estrutura:

Art. 5º As farmácias e drogarias devem ser localizadas, projetadas, dimensionadas,


construídas ou adaptadas com infra-estrutura compatível com as atividades a serem
desenvolvidas, possuindo, no mínimo, ambientes para atividades administrativas,
recebimento e armazenamento dos produtos, dispensação de medicamentos, depósito de
material de limpeza e sanitário.
Art. 6º As áreas internas e externas devem permanecer em boas condições físicas e
estruturais, de modo a permitir a higiene e a não oferecer risco ao usuário e aos
funcionários.
§1º As instalações devem possuir superfícies internas (piso, paredes e teto) lisas e
impermeáveis, em perfeitas condições, resistentes aos agentes sanitizantes e facilmente
laváveis.
§2º Os ambientes devem ser mantidos em boas condições de higiene e protegidos contra
a entrada de insetos, roedores ou outros animais.
§3º As condições de ventilação e iluminação devem ser compatíveis com as atividades
desenvolvidas em cada ambiente.
§4º O estabelecimento deve possuir equipamentos de combate a incêndio em quantidade
suficiente, conforme legislação específica.
Art. 7º O programa de sanitização, incluindo desratização e desinsetização, deve ser
executado por empresa licenciada para este fim perante os órgãos competentes.
Parágrafo único. Devem ser mantidos, no estabelecimento, os registros da execução das
atividades relativas ao programa de que trata este artigo.
Art. 8º Os materiais de limpeza e germicidas em estoque devem estar regularizados junto
à Anvisa e serem armazenados em área ou local especificamente designado e
identificado.
Art. 9º O sanitário deve ser de fácil acesso, possuir pia com água corrente e dispor de
toalha de uso individual e descartável, sabonete líquido, lixeira com pedal e tampa.
Parágrafo único. O local deve permanecer em boas condições de higiene e limpeza.
Art. 10. Deve ser definido local específico para guarda dos pertences dos funcionários
no ambiente destinado às atividades administrativas.
Art. 11. As salas de descanso e refeitório, quando existentes, devem estar separadas dos
demais ambientes.
Art. 12. O estabelecimento deve ser abastecido com água potável e, quando possuir
caixa d'água própria, ela deve estar devidamente protegida para evitar a entrada de
animais de qualquer porte, sujidades ou quaisquer outros contaminantes, devendo definir
procedimentos escritos para a limpeza da caixa d'água e manter os registros que
comprovem sua realização.
Art. 13. O acesso às instalações das farmácias e drogarias deve ser independente de
forma a não permitir a comunicação com residências ou qualquer outro local distinto do
estabelecimento.
§1º Tal comunicação somente é permitida quando a farmácia ou drogaria estiverem
localizadas no interior de galerias de shoppings e supermercados.
§2º As farmácias e drogarias localizadas no interior de galerias de shoppings e
supermercados podem compartilhar as áreas comuns destes estabelecimentos destinadas
para sanitário, depósito de material de limpeza e local para guarda dos pertences dos
funcionários (ANVISA, 2009).

O prédio da farmácia apresenta área com infra- estrutura em excelente estado de


conservação, não apresenta infiltrações, rachaduras ou qualquer componente que coloque em
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risco a integridade de seus funcionário e clientes. As disposições dos equipamentos e o tipo de
material permitem a adequada limpeza e higienização, estas são realizadas diariamente. As
gôndolas são de aço inox e de fácil limpeza. Não há a presença de roedores e nem insetos, apesar
de não ser executado um programa de desratização e desinsetização.

1.3.1. Tipo de piso: cerâmica de cor clara

1.3.2. Revestimento das paredes, tetos e cores: alvenaria pintada com tinta não lavável nas cores
branca e vermelha.

1.3.3. Sistemas de circulação de ar: condicionador de ar.

1.3.4. Iluminação: Artificial e branca com lâmpada fluorescente que tem um bom fator de
reprodução de cores é um item faz muita diferença. A iluminação pode atrair ou afastar o cliente
da sua loja é através dela que se pode gerar um diferencial na loja.

1.3.5. Equipamentos

 Área administrativa: 03 computadores, 03 cadeiras, 02 armários de madeira, 01 bancada de


madeira, 01 impressora, 01 aparelho de fax, 01 arquivo e 01 leitor óptico.
 Escritório: 01 computador, 03 cadeiras, 01 aparador de madeira, 01 mesa de madeira, 01 cofre
e 01 ar condicionado.
 Área de recebimento e estocagem de produtos: 03 prateleiras altas de madeira, 01 balcão, 01
extintor de água pressurizada, 01 armário de madeira de uso individual dos funcionários.
 Cozinha: 01 pia de mármore com armário de madeira, 01 armário de madeira para armazenar
produtos de limpeza, 01 bancada de madeira, 04 bancos, 01 frigobar, 01 fogão de duas bocas,
01 bancada, 01 armário de madeira adaptado com chave para armazenar os pérfulos e
cortantes e 01 ar condicionado.
 Sala de aplicação: 01 pia de mármore com armário de madeira, 02 cadeiras, 01 suporte de
braço para aferir pressão arterial, 01 aparelho para aferir pressão, 01 inalador, 01 lixeira
acionada com pedal, 01 termômetro, 01 monitor de glicemia, 01 porta toalhas de papel, 01
porta sabonete liquido, 01 caixa para descarte de resíduos perfurantes e infectantes.
 Área de dispensação
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 Perfumaria: 02 prateleiras, 01 balcão e 05 gôndolas;
 Sessão infantil: 02 prateleiras, 02 cestos de fraldas;
 Medicamentos: 09 prateleiras, 01 balcão, o1 balcão com 05 armários com chave para
armazenar medicamentos controlados e 04 computadores com leitores ópticos;
 Caixa: 02 computadores com leitores ópticos, 02 cadeiras, 02 impressoras, 03 maquinetas
e 01 balcão com gavetas para arquivos de promissórias;
 Diversos: 01 bebedouro, 01 balança, 03 cadeiras, 02 freezers verticais e 02 freezers na
horizontal.

1.3.6. Desenho das disposições internas: Figura I

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1.4. Público Principal identificado durante o estágio

1.4.1. Caracterização dos clientes:

Os clientes são de todas as classes sociais abrangendo, desde pessoas analfabetas á


pessoas com nível superior, incluindo: Adultos, adolescentes, mulheres gestantes, idosos,
crianças, recém nascidos e deficientes físico;

1.4.2. Morbidade

As principais morbidades observadas na população na qual desenvolveu a atenção


farmacêutica foram: Hipertensão, diabete, colesterol, obesidade, gestação, transtornos psíquicos,
distúrbios do sono, verminoses, processos alérgicos, acidentados e pessoas imunocomprometidos.

1.4.3. Distribuição dos produtos comercializados

Os dados da tabela abaixo foram fornecidos através de relatórios emitidos pelo sistema do
Trade Solution, além de fornecer os percentuais de vendas de medicamentos similares, genéricos
e de referência dos últimos três meses, permite a observação de todas as linhas de produtos
comercializados pela Farmácia Bom Jesus no mesmo período.

As linhas de medicamentos mais comercializados trazem em primeiro lugar no ranking os


similares, em segundo os éticos e por último os genéricos. Isso se procede a uma vez que os
similares é a classe de medicamento comissionada, ou seja, fonte da renda mensal dos
balconistas. Os éticos apresentam pouca variação em relação aos similares, contanto, suas vendas
estão associadas principalmente por prescrição médica. A farmácia apresenta um estoque de
medicamentos genéricos bem reduzidos o que justifica o baixo percentual de venda.

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Tabela 1: Distribuição de produtos
PRODUTOS POR LINHA MARÇO ABRIL MAIO
(%) (%) (%)
Similares 35,04 36,51 34,48
É ticos 30,24 31,59 32,11
Perfumaria 7,00 5,81 6,27
Psicotró picos 6,28 5,64 6,13
Consumo 6,05 5,41 5,75
Infantil 5,67 5,12 5,61
Sorvetes 3,15 2,54 2,88
Manipulaçã o 2,60 2,35 2,55
Hospitalar 0,86 1,77 1,19
Homeopá tico/Fitoterá pic 0,76 0,68 0,74
o
Bebidas 0,44 0,41 0,39
Genéricos 0,38 0,35 0,37
Varejinho 0,34 0,33 0,36
Homeopá ticos 0,27 0,32 0,27
Doces 0,26 0,32 0,27
Ortopédicos 0,20 0,31 0,21
Acessó rios 0,16 0,24 0,19
Bijoterias 0,15 0,17 0,10
Telefonia 0,07 0,12 0,09
Fitoterá pico 0,06 0,01 0,03
2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

A Atenção Farmacêutica constitui uma prática profissional centrada no paciente, que


encontra-se em fase de implantação em algumas farmácias de diversas regiões do Brasil,
enfrentando porém muitos empecilhos, os quais devem ser superados em prol do resgate da
profissão perante a sociedade.

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A implantação da Atenção Farmacêutica como parte dos serviços farmacêuticos prestados
em farmácias comunitárias exige ampla mobilização de profissionais e acadêmicos. Esta começa
com a elaboração da Proposta de Consenso Brasileiro de Atenção Farmacêutica, passa pelas
novas diretrizes curriculares dos cursos de farmácia, que enfocam a atuação como profissional da
saúde, e exige do farmacêutico a busca de um nível de aperfeiçoamento interdisciplinar
condizente com as novas responsabilidades, remetendo-o a assumir efetivamente a autonomia de
seu cargo liberal, incorporando os componentes da moral, ética e ideologia dentro de sua atuação.

A profissão farmacêutica, do século XX até os dias de hoje, passou por vários momentos
difíceis, inclusive experimentando a perda da identidade. Com a prática da atenção farmacêutica
e a carência da população de um farmacêutico mais atuante em defesa do uso racional dos
medicamentos, surge uma oportunidade ímpar para o desempenho de seu papel perante a
sociedade. Faz parte de suas atribuições a promoção da saúde, principalmente através da
disposição de um serviço de farmácia com qualidade (e neste aspecto incluem-se a orientação e o
acompanhamento farmacêutico) e, da educação em saúde, de fácil acesso à população.

O uso irracional de medicamentos é um importante problema de saúde pública; portanto, é


preciso considerar o potencial de contribuição do farmacêutico e efetivamente incorporá-lo às
equipes de saúde a fim de que se garanta a melhoria da utilização dos medicamentos, com
redução dos riscos de morbimortalidade e que seu trabalho proporcione meios para que os custos
relacionados à farmacoterapia sejam os menores possíveis para a sociedade.

2.1. Setor Administrativo

Integram o setor administrativo os cargos de gerência, auxiliares de escritório,


escriturário, setor de compra e o proprietário que coordena todos os setores. Nenhum desses
setores dentro da farmácia Bom Jesus é exercido pelo farmacêutico.

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Durante o período de estágio foi possível o acompanhamento das atividades
desenvolvidas neste setor. Participação direta no processo de aquisição, armazenamento e
controle de estoque e conferência de medicamentos sujeitos a controle especial, realizado todas
as segundas-feiras.

Os pedidos são realizados de acordo com os relatórios emitidos pelo sistema que controle
o estoque, que permite verificar a quantidade de medicamento em estoque e a quantidade de
medicamentos vendidos semanalmente. Esses dados fornecem informações que determinam a
quantidade que será comprada. As principais empresas que fornecem os produtos localizadas no
estado de Rondônia incluem a Recol ( éticos), Tapajós ( éticos e similares), Dimefe, Rondomed,
Cifarma, Minas, Equipomed, Centrofarma e Solimões Tapajós; localizada em Goiânia a
Panarello e localizada em São Paulo a Solução Rápida.

O recebimento da mercadoria é feito no mesmo local onde ficaram armazenadas no


estoque. Quanto às atividades desenvolvidas: conferência dos produtos de acordo com a
descriminação da Nota Fiscal, observando o valor de compra de cada produto, que deve estar em
acordo com o ABC Farma, número do lote, a quantidade e o prazo de validade. Este processo é
denominado de validação de mercadoria. Por fim, a nota é encaminha para o escriturário e para as
auxiliares de escritório dar entrada dos produtos no sistema.

A farmácia apesar de não possuir o Manual de Boas Práticas Farmacêuticas, apresenta um


controle de qualidade eficaz, é realizada a verificação do prazo de validade de todos os produtos
expostos através de relatórios emitidos por sistema a cada dia 30 do mês, os medicamentos que
venceram nos próximos 90 dias são retirados e armazenados em uma prateleira separada que
garante a preferência na hora da venda. Quando vencidos são retirados dando baixa no estoque.
Os medicamentos vencidos são armazenados até serem enviados para incineração.

2.2. Setor de Atendimento ao Cliente

Englobam as funções de operador de caixa, atende de balcão, atende de perfumaria e o


farmacêutico. Desenvolvimento de atenção farmacêutica para pacientes hipertensos e diabéticos
executando as tarefas de aferição de pressão arterial principalmente em idosos e gestantes,
realização de testes rápidos de glicemia. Administração de inalação em crianças apenas sob
14
prescrição médica. Administração de injetáveis via intramuscular e endovenosa e
acompanhamento da realização de pequenos curativos.

A principal atividade desenvolvida foi a dispensação de medicamentos com orientação


quanto à dose, os horários de administração e possíveis interações medicamentosas. O processo
em que foi realizado o estágio não houve acompanhamento por parte do farmacêutico. A figura 1
simplifica as atividades desenvolvidas durante o atendimento do cliente.

Figura 1: Orientação ao cliente

2.3. Setor Operacional

Durante o estágio não foram desenvolvidas atividades neste setor. Integrado por moto-boy
que desempenham as funções de entregador, serviços bancários e serviços de cobrança. A
farmácia possui um moto-boy com curso técnico de enfermagem, que desempenha as funções já

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citadas e aplicação de injetáveis a domicilio para pacientes impossibilitados de se locomover até
a farmácia.

O auxiliar de limpeza também e parte integrante deste setor, responsável pela limpeza e
higienização diária de toda a área da farmácia. A limpeza não inclui as gôndolas e nem as
prateleiras, estas são limpas a cada 15 dias de acordo com uma escala onde todos os funcionários
participam com gôndolas e prateleiras determinadas pelo regulamento interno da farmácia.

3. LEGISLAÇÕES OBSERVADAS

No tocante, a preocupação com a regulamentação das atividades farmacêuticas datada


desde século XIX, só se fez aumentar nos dias atuais, de fato pelo avanço nas pesquisas para
desenvolvimento de novos fármacos e pelo crescente número de estabelecimentos comercias.
16
Como afirma Vieira (2007, v. 12, p. 215): “No Brasil, a partir de meados dos anos 1990, a
presença marcante das ações dos conselhos de farmácia e vigilância sanitária em
estabelecimentos comerciais farmacêuticos está mudando o panorama nacional”.

“Farmácias e drogarias são, desde longa data, marcos representativo na constituição das
urbes. Sua posição singular entre “estabelecimento comercial” e “órgão da saúde” vem
promovendo a necessidade de regulamentações específicas” (ROMANO-LIEBER, CUNHA e
RIBEIRO, 2008).

Ainda segundo Romano-Lieber, Cunha e Ribeiro (2008):

A Lei n. 5.991, de 17.12.73, diploma legal regulamentado pelo Decreto n. 74.170/74,


define que o comércio de drogas, medicamentos e de insumos farmacêuticos é privativo
das empresas e dos estabelecimentos nela definidos. Entretanto, observa que poderá ser
extensivo às farmácias e drogarias o comércio de outros produtos, tais como, aparelhos e
acessórios, produtos utilizados para fins diagnósticos e analíticos, odontológicos,
veterinários, de higiene pessoal ou de ambiente, cosméticos e perfumes, exercido por
estabelecimentos especializados, desde que observado o disposto em lei federal e na
supletiva dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

Com relação à regulamentação específica Silva (2003), descreve:

As leis federais 5.991/73 e 6.360/76 e seus decretos lei correspondentes 74.170/74 e


79.094/77, os mais importantes na regulação do setor, contribuíram para que a prática
farmacêutica se configurasse como a prática do comércio de drogas, descaracterizando o
papel de unidade sanitária que a farmácia poderia ocupar no Brasil, estas leis e decretos
definiram ainda o conceito drogaria. Este conceito não apenas regulamentou a criação de
um espaço exclusivo ao comércio de drogas, como também remeteu as ações de
manipulação de medicamentos, inexistentes sem a presença do profissional farmacêutico,
a um espaço marginal à grande rede varejista à época estruturada. Desta forma sequem
as seguintes legislações, que regulamentam as atividades das farmácias e
drogarias e a profissão farmacêutica.

o Portaria 344 de 12 de maio de 1998: Aprova o Regulamento Técnico sobre substâncias e


medicamentos sujeitos a controle especial. Dispõe os requisitos quanto à concessão da
autorização especial, emitidos pela ANVISA, do comércio para a importação e exportação, o
transporte, da prescrição de notificação de receita A-B-C, define as exigências para aviar a
receita, da escrituração, da guarda dos medicamentos e substâncias que devem ficar em
armário com chaves sob a responsabilidade do farmacêutico, do balanço, da embalagem. O
controle e a fiscalização dos estabelecimentos que devem atender todos os requisitos fixados

17
nesta portaria são de responsabilidade da autoridade sanitárias do Ministério da Saúde,
Estados, Municípios e Distrito Federal. Da disposição final proíbe a distribuição de amostras
grátis constante no regulamento técnico e suas atualizações. Em anexos se encontram a lista
de medicamentos e substâncias subdivididos de acordo com a notificação.
o Lei 9787 de 10 de fevereiro de 1999: Altera a Lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1976, que
dispõe sobre a vigilância sanitária, estabelece o medicamento genérico, dispõe sobre a
utilização de nomes genéricos em produtos farmacêuticos e dá outras providências. Definem
medicamentos de referência, similar e genérico, a obrigatoriedade da descrição da
Denominação Comum Brasileira ou, na sua falta, a Denominação Comum Internacional nas
embalagens de medicamentos que ostentam nome comercial ou marca. Regulamenta a
aquisição de medicamentos pelo SUS, e as medidas de controle de qualidade para genéricos.
o Resolução 464 de 23 de julho de 2006: Dispõe sobre a inscrição, o registro, o cancelamento
de inscrição e a averbação no Conselho Regional de Farmácia, e dá outras providências.
Definem os requisitos necessários para inscrição a que ficam sujeitos profissionais
farmacêuticos e não-farmacêuticos e o pagamento da anuidade ao Conselho Regional, para o
provisionamento, dos processos de transferência e cancelamento de inscrições, da inscrição
provisória de farmacêutico e não-farmacêutico, da inscrição definitiva e secundária, do visto
para exercer a profissão em outra jurisdição, da inscrição de estrangeiros, das inscrições
remidas (farmacêuticos aposentados), da transferência e cancelamento da inscrição, do
registro das empresas, da carteira e cédula profissional e pro fim o certidão de regularidade.
o RDC 33 de 25 de fevereiro de 2003: Dispõe sobre o regulamento técnico para o
gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Aprova o regulamento técnico para o
gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Em seu anexo fixa as normas do
regulamento técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde – diretrizes
gerais, quanto ao histórico, abrangência, gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde
(segregação, acondicionamento, identificação, transporte interno, armazenamento temporário,
tratamento, armazenamento externo, coleta e transporte externo e destinação final), as
responsabilidades dos dirigentes que no caso de farmácias e drogarias cabe ao farmacêutico
responsável técnico a elaboração do PGRSS, classificação dos resíduos ( A- Potencialmente
tóxicos, B- Químicos, C- Rejeitos radioativos, D- Resíduos comuns, E- Perfurocortantes), do
manejo de RSS e por fim da segurança ocupacional.
18
o Resolução 461 de 2 de maio de 2007: Ementa: e sanções éticas e disciplinares aplicáveis
aos farmacêuticos. As infrações éticas e disciplinares serão apenadas, de forma alternada,
sem prejuízo das sanções de natureza civil ou penal cabíveis, com as penas de: I. Advertência;
II. Advertência com emprego da palavra “censura”; III. Multa; IV. Suspensão; V. Eliminação.
As infrações são analisadas Conforme o Código de processo Ético.
o RDC 44 de 17 de agosto de 2009: Mais recentemente, da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (ANVISA), com vistas a disciplinar o comércio sobre as Boas Práticas de
Fabricação para o controle sanitário do funcionamento, da dispensação e da comercialização
de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias e dando outras
providências. Dispõe sobre as documentações do estabelecimento, quanto a infra-estrutura,
dos recursos humanos (Das responsabilidades e atribuições e da capacitação dos
funcionários), comercialização e dispensação de produtos (Dos produtos com dispensação ou
comercialização permitidos, da aquisição e recebimento, das condições de armazenamento, da
organização e exposição de produtos, da dispensação de medicamentos, da solicitação remota
para dispensação de medicamentos e da dispensação de outros produtos), dos serviços
farmacêuticos (atenção farmacêutica, atenção farmacêutica domiciliar, aferição de parâmetros
fisiológico e bioquímicos permitidos, da administração de medicamentos,da perfuração do
lóbulo auricular para colocação de brincos, da declaração de serviços farmacêuticos, da
elaboração do Manual de Boas Práticas farmacêuticas e suas disposições finais que entre
outras exigências dispõe que farmácias e drogarias devem possuir o Plano de Gerenciamento
de Resíduos de Serviços de Saúde – PGRSS, conforme legislação específica.

4. CONCLUSÃO

A grande quantidade de farmácias e drogarias que ao mesmo tempo em que representam


um amplo mercado de trabalho se tornam cada vez mais exigentes na garantia dos serviços

19
prestados por atender as legislações vigentes, justifica a necessidade de estimular a atuação
profissional, principalmente de acadêmicos e egressos profissionais.

O estágio apesar de ter se demonstrado satisfatório, por proporcionar o desenvolvimento


prático das atividades farmacêuticas com base nos conhecimentos teóricos adquiridos durante o
processo de formação, deixou claro que muito ainda tem por se aprender.

Os conhecimentos em deontologia farmacêutica facilitaram o entendimento das


legislações aplicadas as atividades desenvolvidas na farmácia, bem como, na identificação das
irregularidades, como foi mencionado neste relatório. Os conhecimentos em farmacotécnica,
química farmacêutica, farmácia clínica, farmacologia, microbiologia, e parasitologia
contribuíram de forma significante na prática de atenção farmacêutica e na dispensação de
medicamentos mesmo com a dificuldade em correlacionar os diversos nomes comerciais com
seus referidos princípios ativos.

O contato com clientes de diferentes perfis dentre todas as atividades desenvolvidas, foi à
tarefa mais prazerosa e gratificante, nas primeiras abordagens houve certa dificuldade de fato
pela inexperiência e insegurança, porem, o tempo forneceu segurança e melhorou a desenvoltura
na realização da atenção farmacêutica, permitindo o reconhecimento das individualidades e
necessidades de cada cliente. Nesta conjuntura, foi imprescindível orientar o cliente quanto à
importância à adesão ao tratamento medicamentoso.

Infelizmente não houve acompanhamento por parte da farmacêutica, que foi demitida no
primeiro mês de estágio e a nova contratação só veio a ser efetuada no fim do mesmo. No
entanto, a relação com os demais profissionais da farmácia desde proprietário até a auxiliar de
limpeza, foi ótima de forma que estes foram atenciosos permitindo o acesso a todos os setores da
empresa e contribuindo para o processo de aprendizado, demonstrando que a equipe deve estar
em harmonia para garantir a qualidade de serviços prestados a seus clientes.

O tempo de estágio apesar de muito proveitoso, foi insuficiente para absorver todas as
informações relevantes no exercício da atenção e assistência farmacêutica em toda sua
abrangência. A falta da supervisão do farmacêutico durante o processo de aprendizagem deixou
claro que muito ainda precisa mudar. Acredito que qualquer mudança na atuação farmacêutica
20
deva partir de uma reflexão de cada profissional a partir de sua realidade prática. É a partir desta
conscientização que pode mudar os comportamentos dos profissionais, gerando ações com mais
qualidade, inclusive, na implantação da atenção farmacêutica.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[ANVISA] Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução 44 de 17 de agosto de 2009:


Dispõe sobre Boas Práticas Farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento, da

21
dispensação e da comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em
farmácias e drogarias e dá outras providências. Brasília, 2009. Disponível em <URL:
http://www.anvisa.gov.br/legis/resol/44_77.htm >. Acesso em: 20 mai. 2010.

[ANVISA] Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC 33 de 25 de fevereiro de 2003:


Dispõe sobre o regulamento técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde.
Brasília, 2003. Disponível em <URL:
http://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucao_sanitaria/33.pdf >. Acesso em: 3 jun. 2010.

[ANVISA] Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Portaria 344 de 12 de maio de 1998:


Aprova o Regulamento Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle
especial. Brasília, 1998. Disponível em <URL:
http://www.cff.org.br/userfiles/file/portarias/344.pdf >. Acesso em: 3 jun. 2010.

BRASIL. Lei 9787 de 10 de fevereiro de 1999: Altera a Lei nº 6.360, de 23 de setembro de


1976, que dispõe sobre a vigilância sanitária, estabelece o medicamento genérico, dispõe
sobre a utilização de nomes genéricos em produtos farmacêuticos e dá outras providências.
Brasília, 1999. Disponível em <URL: http://www.cff.org.br/userfiles/file/leis/9787.pdf >. Acesso
em: 3 jun. 2010.

BRASIL. Lei 5.991 de 17 de dezembro de 1973: Dispõe sobre o controle sanitário do


comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, e dá outras
providências. Brasília, 1973. Disponível em <URL:
http://www.cff.org.br/userfiles/file/leis/5991.pdf >. Acesso em: 20 mai. 2010.

[CFF] Conselho Federal de Farmácia. Resolução 461 de 2 de maio de 2007: Sanções éticas e
disciplinares aplicáveis aos farmacêuticos. Brasília 2007. Disponível em: < URL:
http://www.crfes.org.br/downloads/crf_comissao_etica_resolucao.pdf>. Acesso em: 30 mai 2010.

[CFF] Conselho Federal de Farmácia. Resolução 464 de 23 de julho de 2006: Dispõe sobre a
inscrição, o registro, o cancelamento de inscrição e a averbação no Conselho Regional de
Farmácia, e dá outras providências. Brasília 2006. Disponível em: < URL:

22
http://www.crfms.org.br/_arquivos/legislacao/res464-quadro_de_inscricoes_CRF.pdf>. Acesso
em: 4 jun. 2010.

[CFF] Conselho Federal de Farmácia. Estabelecimentos Farmacêuticos no Brasil. 2009.


Disponível em: < URL: http://www.cff.org.br/#[ajax]pagina&id=138>. Acesso em: 15 mai 2010.

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