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A Escola de Poder.

Uma questão de Autoridade, Legitimidade e Estratégia1

Luiz Gustavo Negro Vaz2 (UFAM)


luiz.negro@inpa.gov.br

Resumo

O presente trabalho propõe um estudo do modelo proposto por Max Weber de


Autoridade e Legitimidade e o modelo proposto por Mintzberg, et al em Escola de
Poder: A Formação de Estratégia como um Processo de Negociação. Para esta
proposta este artigo revisita a teoria da dominação proposta por Max Weber no
início do século XX e a Teoria da Escola de Poder de autoria de Mintzberg que
apresenta uma taxonomia em seu livro Safári de Estratégia, que utiliza o conceito de
escolas de pensamento estratégico. Procurando identificar a realidade das
organizações este artigo contempla o pensamento atual sobre a importância da
negociação nos processos decisórios e os papéis desempenhados e habilidades do
líder no mundo empresarial atual.

Palavras chave: Autoridade. Estratégia. Legitimidade. Poder.

1. INTRODUÇÃO
O homem, este ser sociável, desde os remotos dias de sua existência se
movimenta inteligentemente pelo seu sentido de defesa e sobrevivência, em busca
de respostas para sua origem, para a formação das sociedades. Inicialmente, o
homem, abandonando o seu isolamento inicial, passou a viver em bandos e a
conviver assim, uns com os outros, dando inicio as sociedades, caracterizadas por
constantes lutas internas, contra grupos vizinhos e contra até, pasmem, a própria
natureza, com a finalidade de obter seus alimentos, seus iniciais proventos. A
“função” de chefe do clã era desempenhada por aqueles que fossem capazes de
liderar as forças do grupo contra inimigos comuns.
E assim no decorrer da história e de conformidade com suas
necessidades pessoais e negociais o homem opta, até mesmo para manter a ordem
social, pela instituição de um poder cada vez mais organizado e que ira se
aperfeiçoando até os dias atuais.

1
Artigo apresentado ao Programa de pós-graduação em Engenharia de Produção da Faculdade de Tecnologia
da Universidade Federal do Amazonas UFAM, atinente à disciplina Planejamento Estratégico. Prof. Dr. Augusto
César Barreto Rocha. Set/2009.
2
Mestrando junto ao Programa de pós-graduação em Engenharia de Produção da Faculdade de Tecnologia da
Universidade Federal do Amazonas UFAM. Turma 2008.
Neste sentido a própria formação da sociedade aparece umbilicalmente
ligada à função de poder, autoridade, legitimidade e de estratégias, identificadas
pela atividade dos mais fortes, dos mais aptos ou por aqueles que detinham a
direção dos clãs e das tribos e por seus sucessores e herdeiros.
Max Weber (1864-1920) produz uma clássica definição de poder, ao dizer
que ele “significa toda probabilidade de impor a vontade numa relação social,
mesmo contra resistências, seja qual for o fundamento dessa probabilidade”.
Neste diapasão, Mintzberg et al (2000), através de uma proposta de
revisão da literatura existente sobre o pensamento estratégico, propõem pontos de
vista distintos, chamando de escolas do pensamento estratégico, e cada uma delas,
com destaques para aspectos importantes no processo de formulação estratégica,
que como objeto de nosso estudo, a Escola de Poder: A Formação de Estratégia
como um Processo de Negociação, vem pontear, ratificando, o pensamento de Max
Weber, pois uma das formas de se planejar a estratégia, caracteriza-se pela
formação de estratégia como um processo aberto de influência, enfatizando o uso
de poder e política para negociar estratégias favoráveis e determinados interesses.
Este texto tem como finalidade apresentar de maneira ponteada as
abordagens sobre poder, autoridade, legitimidade, estratégia, de interesses internos
e externos, apresentados nas relações autênticas de dominação, que os atores
principais deste trabalho apresentam para o pensamento estratégico.
A contextualização deste artigo é através da metodologia da pesquisa
bibliográfica, (GIL, 2002), onde o autor irá abordar a questão do planejamento
estratégico nas empresas como um processo de negociação, a chamada escola do
poder, desenvolvida na apreensão obtida após a leitura do capítulo 8 do livro Safári
de estratégia (Mintzberg et al. 2000) que trata sobre a Escola de Poder e da
natureza da legitimação; de Max Weber, defluem os tipos de obediência,
destacaremos o entendimento conveniente de distinguir “as classes de dominação
segundo suas pretensões típicas à legitimidade” e seus tipos de dominação, através
do exercício do poder.
O artigo esta estruturado pela presente introdução, seguido da segunda
seção, que salientaremos sobre a escola de poder e a divisão das relações de poder
nas organizações. A terceira seção trata da escola Weberiana especialmente o
conceito de racionalidade sobre as formas de legitimação do poder, da burocracia e
da dominação. A quarta seção apresenta as considerações desta autoria sobre a
escola de poder e a Teoria Weberiana e os seus efeitos para as estratégias nas
organizações.
2. A ESCOLA DE PODER
Os autores esclarecem que a palavra poder é utilizado para descrever o
exercício de influência além da puramente econômica. A atuação da escola de
Poder é baseada em dois aspectos bem estreitos, poder e política e que ganham
maior ênfase na caracterização da formação de estratégia como um processo de
influência.
Este advento, poder e política, têm sua configuração no desenvolvimento
do planejamento estratégico, indo até sua consumação, percebem-se as varias
fases dentro deste itinerário, distintamente pelas “influências”, seja por parte da alta
diretoria, dos gerentes de projetos, ou do próprio pessoal operacional, que muitas
vezes tem alianças com outros setores. Para esta escola os autores dividem as
relações de poder das organizações em dois grandes ramos. O poder micro e o
poder macro.
O Poder micro lida com o jogo de política, de poder ilegítimo, dentro de
uma organização, especificamente com os processos de administração estratégica.
O poder macro diz respeito ao uso de poder pela organização.
O poder e o controle ocupam um lugar central na vida das organizações e
na própria existência dos seres humanos.
Identificaremos na teoria Weberiana este controle, a dominação, que esta
ligada à presença efetiva de alguém mandando eficazmente em outros. O exercício
de “mandar” é o exercício do poder, e de acordo com Weber, está relacionado com a
administração, é inerente à função gerencial, pois se trata de induzir pessoas a
agirem de acordo com determinadas expectativas.
Considerado desta maneira, quem administra o faz influenciando o
comportamento de outras pessoas, portanto exercendo algum poder. Seja
institucional, derivado do cargo que ocupa, seja motivado pela capacidade pessoal,
ou ambos.

3. A TEORIA WEBERIANA
Max Weber (1864-1920) trabalhou metodologicamente esse processo de
racionalização, processo esse entendido como:
"O resultado da especialização científica e da diferenciação técnica peculiar
à civilização ocidental. Consiste na organização da vida, por divisão e
coordenação das diversas atividades, com base em um estudo preciso das
relações entre os homens, com seus instrumentos e seu meio, com vistas à
maior eficácia e rendimento. Trata-se, pois, de um puro desenvolvimento
prático operado pelo gênio técnico do homem”. (FREUND, Julien. 1975. p.
19.)
Weber entendia o agrupamento político, ou seja, o Estado, um
agrupamento de domínio (Herrschaft). O domínio em geral, como conceito sem
conteúdo concreto, é um importante elemento das relações sociais. O domínio é
uma forma especial de Poder (Macht). O domínio, no sentido geral do poder, assim
como a possibilidade de uma vontade de se impor em relação à outra, pode se
apresentar de diferentes formas. (Weber, Max. p. 542.)
O conceito de poderio (Macht) se caracteriza pela oportunidade de um
indivíduo de fazer triunfar, no seio de uma relação social, sua própria
vontade contra resistências, e o conceito de domínio como a oportunidade
de aí encontrar pessoas dispostas a obedecer às ordens que lhe são dadas.
(FREUND, Julien p. 160-161.)

Segundo Weber, o verdadeiro domínio encontra-se no Estado Moderno, o


qual não se realiza no discurso parlamentar, nem nas Enunciações do Monarca,
senão na aplicação diária da Administração, necessária e inevitavelmente nas mãos
do funcionalismo (Beamtentums), seja militar ou civil. (Weber, Max. p. 825.)

3.1. As Organizações como Instrumento de Dominação


Na Teoria Weberiana as organizações seriam também instrumentos de
dominação, física ou psíquica, sobre todos os membros, desde o presidente ou
diretor geral, até o operário ou empregado.
Desde o uniforme ou o slogan até os jargões organizacionais, as
organizações apresentam esse poder de influenciar os comportamentos,
pensamentos e as emoções dos seus integrantes.
O controle faz parte das funções e dos processos das organizações.
Poder e controle podem ser considerados como face de duas moedas. Quem
exerce controle tem poder. Quem tem poder exerce controle.

3.2. A Política
A política também pode ser entendida como uma tensão entre a ordem e
a desordem, e o poder como um regulador de essa tensão. Portanto, o fim último da
política é estabelecer uma ordem social e reduzir a desordem social. O exercício do
poder pode estar associado à “manipulação”, “resistência” e à “contestação”.
A manipulação é um exercício através do quais indivíduos e grupos
sobrevaloriza em seu proveito um recurso, manipulando as regras que determinam o
mecanismo social do seu aceso. A resistência é uma forma de lidar com uma
situação de domínio e pode adotar diversas formas e significados, desde o silêncio
até a afirmação de posições. Mas o exercício do poder também pode estar exposto
à contestação, que é um exercício que consiste em por em causa parcial ou
totalmente o sistema de poder.
A contestação salienta a ambiguidade do poder, procura a adesão dos
governados, por apatia ou por aceitação, mas também tem limites face às
desigualdades e os privilégios. Estes limites podem ser organizados formalmente,
exemplo do conselho de anciãos nos grupos tribais ou informalmente, exemplo os
boatos. A contestação leva associada lutas, alianças, respeito, desejos de mudança,
reinterpretações da lei para tirar vantagens, entre outros.
O poder também pode ser entendido desde outros pontos de vista
complementares, pois, junto com o parentesco, a família e a identidade, o poder é
uma força social dominante nas nossas vidas.
O poder é a possibilidade de que um ator social tem de impor a sua vontade
sobre os outros, de que uma pessoa dirija à sua vontade uma relação
social. Esta utilização da vontade pode adotar mecanismos de negociação,
manipulação, consenso, conflito (BALANDIER. 1987. p. 45).

Max Weber aponta algumas características básicas da noção de poder:


O poder é reconhecido em todas as sociedades humanas. O poder sempre
está ao serviço de uma estrutura social. O poder defende a sociedade contra
as suas próprias fraquezas. O poder é produto da competição entre
indivíduos e grupos. O poder é um meio de conter a competição entre
indivíduos e grupos. O poder provoca o respeito das regras que o
fundamentam. O poder defende a ordem estabelecida. O poder defende a
ordem interior face à ameaça exterior. O poder outorga grande importância ao
sentido dos símbolos. (BALANDIER.1987.p.45-47)

3.3. As Três Formas de Legitimação do Poder


Weber, em sua Sociologia Política, com relação à legitimidade do poder,
distingue três tipos de dominação legítima: a tradicional, a carismática e a racional
legal.
O domínio tradicional tem por base a crença na santidade das tradições
em vigor e na legitimidade dos que são chamados ao poder em virtude do costume.
O seu sustentáculo é o tradicionalismo, na crença da rotina de todos os dias como
uma inviolável norma de conduta, e têm com tipos básicos o Patriarcalismo e o
Patrimonialismo.
Os governados são súditos que não obedecem a uma norma impessoal,
mas ordens legitimadas em virtude do privilégio tradicional do soberano.
Segundo o humor deste, podem-se obter seus favores ou cair em desgraça.
No entanto, a tradição não é assimilável ao puro arbítrio, pois se o soberano
a viola, arrisca-se a provocar uma resistência que, certamente, não visa ao
sistema, mas sim a sua pessoa ou a seus favoritos. (FREUND, op. cit.,
p.168), (WEBER, Max. Wirtschaft und Gesellschaft ..., p. 130, 131.)

O domínio carismático, de outro modo, repousa no valor pessoal de um


homem que se distingue por sua santidade, seu heroísmo ou seus exemplos. Weber
entende por carisma a qualidade insólita de uma pessoa que parece dar provas de
um poder sobrenatural, sobre-humano ou pelo menos desusado, de sorte que ela
aparece como um ser providencial, exemplar, ou fora do comum e, por essa razão,
agrupa em torno de si discípulos ou partidários.
O comportamento carismático não é peculiar apenas à atividade política,
pois pode ser igualmente observado em outros campos, como os da religião, da
arte, da moral e mesmo da economia, conquanto, segundo Weber, um dos traços do
carisma consista em permanecer estranho ou hostil ao jogo econômico normal.
“A legitimidade de seu domínio baseia-se na crença e na devoção, ao
extraordinário, que é valorizado porque vai além das qualidades humanas
normais... Baseia-se na crença em poderes mágico, na revelação e no culto
de heróis” (FREUND, Julien. 1975)

O domínio racional legal (Burocracia), típico do Estado Moderno, tem por


fundamento a crença na validade dos regulamentos estabelecidos racionalmente e
na legitimidade dos chefes designados nos temos da lei. O domínio racional legal
consiste em um empreendimento contínuo de funções públicas instituídas por leis e
distribuídas em competências diferenciadas. A aplicação desses inúmeros
regulamentos exige uma equipe de funcionários qualificados, que não são donos de
seus cargos, nem tampouco dos meios da administração. Por outro lado, são
protegidos, no exercício de suas funções, por um estatuto. O procedimento
administrativo repousa no princípio de documentos e arquivos a serem conservados:
todas as decisões, decretos e ordens de serviço são escritos.
A mais típica forma do domínio racional legal é a burocracia.
"o objetivo da burocracia é o de gerir o poder. Esta gestão, por sua vez,
pode ser mais racional, quando mediada pelo tipo de administração
burocrática pura, (administração burocrático-monocrático), que ressalta os
aspectos da precisão, disciplina, continuidade, calculabilidade,
aperfeiçoamento técnico, enfim, de eficácia. (ARGUELLO, Katie. 1997).

4. CONCLUSÃO
Iniciamos nossa conclusão a partir da leitura de Max Weber onde toda
dominação busca a legitimidade, o reconhecimento social de sua validade, e a sua
institucionalização está baseada na figura da autoridade que, como vimos, pode ser
racional-burocrática, tradicional e carismática, deste modo teríamos os tipos de
dominação: legal, tradicional e carismática.
O exercício do poder, de acordo com Weber, está relacionado com a
administração, é inerente à função gerencial, pois identificamos o ato de induzir
pessoas a agirem de acordo com determinadas expectativas. Desta maneira, quem
administra o faz influenciando o comportamento de outras pessoas, portanto
exercendo algum poder. Seja institucional, derivado do cargo que ocupa, seja
motivado pela capacidade pessoal, ou ambos.
Da perspectiva Weberiana, e na inquietude de nossas atividades,
expressamos, quase filosoficamente, que o mundo empresarial vive um constante
devir, um ritmo de mudança acelerado e continuo. Ora são as regulamentações
novas que insistem em ditar normas e leis aos borbotões, ora a presença dos novos
entrantes na economia, produtos novos, competição, avanço tecnológico e uma
força de trabalho, também em devir, que exige que as organizações estejam sempre
promovendo alguma espécie de mudança, mesmo que moderada.
No mundo empresarial atual as iniciativas triunfais de mudança
organizacional se caracterizam pela aplicação habilidosa de uma série dessas
abordagens, com atenção a seus pontos fortes e limitações, e pela avaliação realista
da situação em pauta, as resistências.
As estratégias de sucesso, as escolhas, devem ser internamente
coerentes e ajustadas a variáveis Situacionais críticas. Na apreensão dos conceitos
extraídos da leitura do livro Safári de Estratégias, identifica-se que após tendo
diagnosticado a forma de resistência que está enfrentando, o gestor tem a seu
dispor uma série de técnicas para superá-la: orientação e comunicação, participação
e envolvimento, facilitação e apoio, negociação e acordo, manipulação e cooptação
e, por fim, a coação, tanto implícita como explícita.
No mundo corporativo atual cada vez mais, a habilidade de saber
negociar coloca-se como um elemento fundamental nos relacionamentos e na
gestão das empresas. Como você negocia com seus clientes, fornecedores,
colegas, funcionários e até com sua família, é a questão. Destaca William Ury:
Hoje, a negociação é cada vez mais intensa, e a vantagem de termos
eficiência na negociação é grande” ...“Precisamos aprender a dominar a
habilidade de negociar. Não é recomendável, ao negociarmos, termos uma
abordagem agressiva, evasiva ou muito ‘light’. Temos que buscar os ganhos
mútuos. Os dois lados têm que sair vencedores. (URY, William.HSM Online,
Set/2009).

Ele complementa que, na negociação baseada nos interesses, temos que


focar e proteger os nossos interesses e nos conectar com os interesses deles.
“O principal obstáculo do sucesso de uma negociação não é o outro, somos
nós mesmos. Somos reativos. Mas, na negociação, o nosso comportamento
não pode se sobrepor aos objetivos”( URY,William.HSM Online, Set/2009)

Assim as estratégias apresentam movimentos a partir dos movimentos


dos centros de poder das organizações. Estes movimentos são decorrentes de
aspectos políticos, que precisam ter seu entendimento no contexto do poder nas
organizações.
Para o líder, o desafio é garantir que haja um vigoroso debate sobre a
abordagem estratégica certa para cada negócio e, em seguida, incorporar o
espírito dessa abordagem para traçar a estratégia certa para essa unidade
— seja ele um modelo de estratégia competitiva estruturalista, seja um
modelo de estratégia do oceano azul reconstrutivista. (KIM, W. Chan e
MAUBORGNE, Renée. 2005).

E nos aspectos políticos e no pleno exercício do seu poder como gestor,


muitos executivos passaram a descrer do planejamento estratégico. Tendo em
perspectiva que na maioria das empresas, o planejamento estratégico não tem nada
a ver com tomar decisões. É um registro de escolhas já feitas, acidentalmente. Uma
escolha política. Uma escolha de poder. Certas empresas estão repensando sua
formulação de estratégias para tomar decisões melhores, em maior número e com
mais rapidez.
Um primeiro passo, de suma importância, é excluir as decisões do
processo tradicional de planejamento e criar um processo paralelo distinto para
desenvolver a estratégia, processo que ajude executivos a identificar decisões que
precisam tomar para gerar mais valor ao acionista ao longo do tempo.
O resultado desse novo processo não é um plano, mas um conjunto de
decisões concretas que a gerência pode codificar em futuros planos de
negócios através do processo de planejamento existente, que é mantido.
Identificar e tomar decisões são diferentes de criar, monitorar e atualizar um
plano estratégico, e os dois grupos de tarefas exigem processos bem
distintos, mas integrados. (MANKINS, Michael C., STEELE, Richard).

Por fim, e nunca é o fim, o jogo de poder, de influências, de política que


estão sempre presentes nas organizações e, em decorrência disto, acabam
influenciando nos seus funcionamentos, nas formulações de suas estratégias e nas
realizações das estratégias definidas, mesmo sob o viés da abordagem de outras
escolas, alimenta e mantém viva a tradicional escola Weberiana.

5. REFERÊNCIAS

ARGÜELLO, Katie. O Ícaro da modernidade. Direito e política em Max Weber. São


Paulo: Acadêmica, 1997.
BALANDIER, G. Antropologia política. Lisboa: Presença. 1987, or. 1967.
FREUND, Julien. Sociologia de Max Weber. Trad. Luís Cláudio de Castro e Costa.
2.ed. Rio de Janeiro: Forense, 1975.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4.ed. São Paulo: Atlas,
2002.
HOUAISS, Antônio (Ed.). Dicionário Eletrônico Houaiss da língua portuguesa.
São Paulo: Gama Design, 2001. CD ROM.
KIM, W. Chan e MAUBORGNE, Renée. A Estratégia do Oceano Azul. Rio de
Janeiro Ed. Campus, 2005.
MANKINS, Michael C. e STEELE, Richard. Uma breve história da tomada de
decisão. Disponível em: < http://www.hbrbr.com.br/index.php?codid=131> Acesso
em: 30 de setembro 2009.
MÄRZ, Martin. Dicionário Português-Alemão. São Paulo: Editora Lep, 1957.
MELHORAMENTOS, (Ed.). Michaelis Dicionário Alemão-Português c/ Nova
Ortografia Alemão. São Paulo: Melhoramentos, 2002.
MINTZBERG, Henry. AHLSTRAND, Bruce e LAMPEL, Joseph. Safári de
Estratégia: um roteiro pela selva do planejamento estratégico. Porto Alegre:
Bookman, 2000.
URY, William. A arte da negociação: um diferencial indispensável. HSM Online.
Set/2009. Disponível em: <http://www.hsmmanagement.com.br> Acesso em: 30 de
setembro 2009.
WEBER, Max. Methodologische Schriften. Frankfurt am Main: S. Fischer Verlag,
1968.
WEBER, Marianne. Max Weber. Ein Lebensbild. Tübingen: Mohr e Siebeck, 1926.
_____. Zur Geschichte der Handelsgesellschaften im Mittelalter. Stuttgart, 1889.
_____. Wirtschaft und Gesellschaft. Grundriss der Verstehenden Soziologie. 5.
ed. Tübingen: Mohr Siebeck, 1980.
_____. Politik als Beruf. Gesammelte Politische Schriften. 5. ed. Tübingen: Mohr
Siebeck, 1988.

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