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No documentário, A História das Coisas, fica claro, a existência das forças produtivas, pois todo o tempo
é mostrado os elementos que exercem na sociedade uma influência para modificar ou transformar a
natureza, bem como produzir bens materiais. Pelo próprio início do documentário, acontece através de
uma exclamação sobre o “TER” material (produto eletrônico, etc...). Através da ilustração de fundo é
possível identificar os meios de produção ou meios de trabalho, pois onde há fábricas, armazéns, infra-
estrutura (abastecimento de água, energia, transporte, comunicação) e máquinas, existe produção de um
bem material para atender a necessidade ilimitada do homem, difundida pelo capitalismo, e imposta pela
sociedade através de uma discreta sistemática, o Capitalismo.
O Capitalismo visando sempre despertar o consumo cria e estabelece “metas” de consumo para os
indivíduos, uma vez que, aquele homem não cumprindo esse objetivo, considerar ar se fora dos padrões
impostos pela sociedade. As relações de produção é um outro ponto bem colocado neste documentário,
um tanto quanto contraditória à teoria, mas é identificável no próprio plano de fundo. Podemos ilustrar
através de 04 (quatro) figuras, Planeta, Estado, Organizações e Pessoas, sendo que a primeira e a última
é que deveriam ser as principais e as mais protegidas, é totalmente ao contrário, são os que mais sofrem
pelo desmatamento, pela poluição e pelo destrato; porque deixa de ser considerado humano e planeta,
para tornar se algo explorado, algo cuja finalidade é gerar milhares de zeros monetários - Lucro.
E nesse sistema pelo exposto no documentário, pode considerar se algo infinito, pois o próprio com sua
filosofia de obsolescência é justamente para que esse ciclo não pare, pois a cada dia surge novos
modelos de computadores, de carros, de motos, de TV, enfim, bens materiais que ficam obsoletos a
menos de 6 meses.
A relação existente entre as duas pontas é de dependência, por que dependência? Sem o modo de
produção não existiria empregos, geração de renda, arrecadação de impostos, entretanto, não existiria
política.
O documentário deixa claro essa posição do comportamento individual, uma vez que cada indivíduo
sempre quer consumir mais do que o outro, quer mostrar seu carro de marca, sua roupa de grife e outros
fatores que interferem no convívio humano.
Eis a questão, aderir ou não aderir a esse Sistema? Existem organizações justas minoritárias no planeta
terra, organizações que preocupam a sociedade, com o meio ambiente, com questões sociais e fiscais,
ou seja, o famoso crescimento sustentável. Cumprem todos esses requisitos somente para continuar
produzindo e fornecendo seus produtos nas prateleiras esparramadas pelo mundo para satisfazer o
consumo exacerbado.
Acho que todos nós estamos inseridos nesse sistema, uma vez que pegamos o carro para ir a padaria a
menos de dois quarteirões de nossas residências, trocamos de celular “como se trocasse de meia”,
compramos roupas diariamente, tudo para acompanhar a moda, ou seja, o individuo que não se adaptar a
esse sistema, como dito no documentário, será considerado “cafona” ou desatualizado.
Enfim, a argumentação retórica desse sistema sempre será o “desenvolvimento” sustentável do Estado,
que para crescer é necessário desmatar, poluir e contaminar recursos hídricos e florestais, explorar os
recursos minerais, entre outros. Tudo para atender a demanda consumidora do planeta.