Professional Documents
Culture Documents
Bianca Souza
Daniele Ribeiro
Pricilla Garrido
Rejane Praxedes
Rômulo Alves
Belo Horizonte, maio de 2007.
Bianca Souza
Daniele Ribeiro
Pricilla Garrido
Rejane Praxedes
Rômulo Alves
A EMPRESA E O AMBIENTE:
uma relação de parceria
RESUMO
1 INTRODUÇÃO
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Empreendedorismo ………….………...……5
2.2 Perfil Empreendedor
2.3 Visão Sistêmica
2.4 O Ambiente Externo ………………...……7
2.5 A Empresa e suas Estratégias ……………........…………....8
2.6 Influência do Ambiente Externo na Empresa …………………...……..…...9
………………...….………..10
3 METODOLOGIA ……………...…..………….12
……………...…..………….15
4 ANÁLISE DA PESQUISA
……..……...……………….17
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
………..……...…………….19
REFERÊNCIAS
………………...…………...21
APÊNDICE A – Roteiro da Entrevista do Empreendedor
…………………...…...........22
APÊNDICE B – Roteiro da Entrevista do Fornecedor
…………………....………..23
APÊNDICE C – Roteiro da Entrevista do Cliente
………..……….…...………24
…………..............…………25
RESUMO
O ambiente externo, que são todos os elementos fora de uma organização relevantes para sua
operação, passa por mudanças rápidas e contínuas, exigindo cada vez mais atenção dos
administradores nas estratégias de análise externa. Por meio da análise do ambiente externo se
identificam as oportunidades e os riscos atuais e futuros. Por esse motivo, aprender a lidar
com os elementos externos pode ser o diferencial para o sucesso de uma empresa.
Por estar intimamente vinculado à empresa, acredita-se que o ambiente externo é o elemento
crucial na realização de determinado empreendimento. Dessa forma, o empreendedor, ao
considerar todas as variáveis que se interrelacionam com o seu negócio, pode ampliar sua
visão do futuro. Por esse motivo, futuros administradores precisam identificar e aprender a
reconhecer no ambiente externo as possibilidades e ameaças às empresas para, no dia-a-dia
das organizações em que trabalham, explorar as oportunidades e minimizar os riscos, com a
visão no cenário dinâmico em que as empresas operam.
Analisando o mundo, vê-se que, a cada dia, os efeitos da globalização são mais evidentes. As
tecnologias precisam ser implantadas de forma mais rápida, para que todo o ambiente se
integre com mais facilidade. Os efeitos sobre a economia mostram que a capacidade de se
experimentar o novo é a chave para a sobrevivência e se tornar um empreendedor de sucesso.
Os fatores do ambiente externo não são controlados pela empresa. Portanto pergunta-se:
• O que é ambiente?
Geral
Analisar a relação do ambiente externo com a empresa
Específicos
1. Identificar o que é ambiente e que fatores compõem o ambiente externo de uma
empresa;
2. Identificar as principais dificuldades encontradas na relação empresa x ambiente;
3. Descobrir as principais estratégias usadas para que haja maior integração da empresa
com o ambiente;
2.1 Empreendedorismo
O termo entrepreneur foi adotado por volta de 1800, pelo economista francês Jean-Baptiste
Say, para identificar o indivíduo que transfere recursos econômicos de um setor de
produtividade mais baixa para um setor de produtividade mais elevado e de maior rendimento
(DRUCKER, 1986, p. 27).
Para Schumpeter (apud Dornelas, 2001, p. 37), o empreendedor é aquele que destrói a ordem
econômica existente pela introdução de novos produtos e serviços, pela criação de novas
formas de organização ou pela exploração de novos recursos e materiais. Ainda em relação ao
conceito de empreendedor, Dornelas (2001) acrescenta que empreendedor é aquele que
detecta uma oportunidade e cria um negócio para capitalizar sobre ele, assumindo riscos
calculados. O mesmo autor ressalva que, em qualquer definição de empreendedorismo, estão
presentes três aspectos referentes ao empreendedor:
Numa visão mais ampla, Dolabela (1999) conceitua o empreendedor como alguém que define
por si mesmo o que vai fazer e em que contexto será feito. Ao definir o que vai fazer, o
empreendedor leva em conta seus sonhos, desejos, preferências, o estilo de vida que quer ter.
A partir daí ele se dedica intensamente, já que tem prazer no seu trabalho. O autor ainda
afirma que o perfil do empreendedor, (ou seja, fatores do comportamento e atitudes que
contribuem para o sucesso) pode variar de lugar para lugar.
• Considera o fracasso um resultado como outro qualquer, pois aprende com os próprios
erros;
• Mantém um alto nível de consciência do ambiente em que vive usando-o para detectar
oportunidades de negócios.
A Teoria dos Sistemas nasceu na Biologia por Ludwing Von Bertalanffy, com o objetivo de
procurar entender como os sistemas funcionam. Na visão de Bertalanffy, (apud Maximiano,
2002), a teoria dos sistemas é a reorientação do pensamento e da visão do mundo a partir da
introdução dos sistemas como novo paradigma científico, que contrasta com o paradigma
analítico, mecanístico linear de causa e efeito da ciência clássica (MAXIMIANO, 2002).
Além dos componentes fundamentais, Michel (2004, p. 40) ressalta os seguintes componentes
que, apesar de não fazerem parte do fluxo, são indispensáveis para a existência do sistema:
• Objetivos – razão de ser do sistema; finalidade para a qual o sistema foi criado,
idealizado.
Em relação ao ambiente externo, Michel (2004, p. 42) define fatores externos, como aqueles
elementos que estão fora do sistema empresa, mas interferem no seu funcionamento, não
podendo ser controlados por ela.
O ambiente externo possui componentes de ação direta e de ação indireta do meio ambiente
sobre a empresa (MICHEL, 2004). O componente da ação direta do meio ambiente são os
elementos do meio ambiente externo que influenciam diretamente as atividades de uma
organização. Esses elementos, que são os chamados “stakeholders”, podem ser definidos
como grupos ou indivíduos que afetam e são afetados direta ou indiretamente pela busca de
uma organização por seus objetivos. Os “stakeholders” podem ser internos e externos.
A mesma autora enfatiza ainda que o componente de ação indireta do meio ambiente são os
elementos do ambiente externo que influenciam indiretamente as organizações. Esses
elementos afetam a organização de duas maneiras: primeiro, algumas forças podem ditar a
formação de um grupo que eventualmente se torne um “stakeholder”. Segundo, os elementos
de ação indireta criam um clima – uma tecnologia que muda rapidamente, crescimento ou
declínio econômico, mudanças nas atitudes com relação ao trabalho – no qual a organização
existe e ao qual precisa, em última instância, se ajustar e reagir.
Conforme Michel (2004) existem algumas variáveis que compõem os elementos de ação
indireta:
• Variáveis sociais – demografia (composição da população, mudanças étnicas, oferta
de mão-de-obra, mudanças culturais, etc.); estilos de vida (manifestações externas das
atitudes e dos valores das pessoas); valores sociais (educação, valores de consumo,
entre outros), novas ONG´s;
• Variáveis tecnológicas – avanços nas ciências básicas, com a Física, bem como novos
aperfeiçoamentos em produtos, processos e materiais (ex.: Internet).
Atualmente, vivemos em uma economia globalizada cada vez mais dependente da criação,
administração e distribuição de recursos de informação por redes globais interconectadas
como a Internet (O’BRIEN, 2001). Essa conectividade faz com que a ocorrência de um fato
em determinado local interfira diretamente nas organizações
Estratégia pode ser definida como a seleção dos meios, de qualquer natureza, que se
empregam para realizar objetivos (MAXIMIANO, 2002, p. 379). Já Hampton (apud
Maximiano 2002), numa visão sistêmica, define estratégia como um plano que relaciona as
vantagens da empresa com os desafios do ambiente.
O ambiente externo pode ser muito complexo, dependendo do tipo de organização, uma vez
que algumas variáveis que afetam a empresa são incontroláveis, ou requerem grandes esforços
para que a organização consiga resultados. Assim, a organização deve sempre procurar
acompanhar as tendências nos segmentos realmente importantes para a formulação de sua
estratégia. Vejamos conforme Maximiano (2002) alguns dos segmentos que devem ser
monitorados:
A empresa pode adotar diversas estratégias para alcançar seus objetivos e metas (Westwood
apud Dornelas, 2001). Há as estratégias defensivas, que visam manter os clientes existentes
adaptando programas que melhorem a qualidade dos produtos e o desempenho nos serviços
prestados. Uma outra estratégia, o desenvolvimento, visa oferecer mais opções aos atuais
clientes aumentando a variedade de produtos oferecidos e desenvolvendo novos produtos. A
terceira estratégia utilizada é a de ataque, para aumentar a participação de mercado da
empresa, entrando em novos mercados, mudando a política de preços e assim conquistando
novos clientes.
Devido à forte vinculação, a organização está em constante interação com o ambiente, sendo
por este influenciada constantemente. Para que essa influência seja canalizada numa direção
positiva e contribua com o sucesso organizacional, os empreendedores precisam analisar os
fatores externos para que reajam adequadamente e formulam as melhores estratégias com
base nos pontos fortes e fracos fornecidos pela análise. Assim terão como prever as
oportunidades e os riscos, podendo então criar estratégias para seu crescimento sem causar
impacto sobre a capacidade de a organização atingir seus objetivos (MAXIMIANO, 2002).
O mesmo autor afirma que a empresa tem que saber aproveitar o embalo das forças favoráveis
e evitar o impacto das forças desfavoráveis, mais muitas vezes ela não consegue formular uma
estratégia, mesmo identificando ameaças deste processo.
3 METODOLOGIA
A empresa pesquisada foi a Libânio Copiadoras, situada na Rua Moema, 439, Padre
Eustáquio. Trabalha com equipamentos de última geração de várias marcas, objetivando
atender diversos segmentos de mercado. Sua linha inclui toners, cartuchos de cópias,
reveladores, rolos de fusão e pressão, rolos doadores, lâmpadas, lâminas, óleos de fusor e
peças em geral para copiadoras.
A empresa preza a qualidade dos seus produtos e serviços. Trabalha com produtos adquiridos
no mercado interno e externo, garantindo assim, custos altamente competitivos. É parceira das
marcas mais conceituadas do mercado, oferecendo equipamentos, suprimentos e serviços de
assistência técnica e locação.
A Pesquisa de Campo, que segundo Michel (2005) é uma atividade de coleta de dados do
ambiente da vida real, com o objetivo de verificar como a teoria estudada e o problema
proposto se comportam, foi realizada de forma qualitativa e descritiva.
Ao analisar os dados foi utilizado o Método Comparativo que de acordo com Michel (2005)
consiste na investigação de indivíduos, classes, fenômenos ou fatos, com propósito de
ressaltar diferenças e semelhanças entre eles.
O instrumento utilizado para a obtenção de dados e informações das unidades analisadas foi a
entrevista estruturada, que conforme Michel (2005) é o encontro entre duas pessoas, a fim de
que uma delas obtenha informações a respeito de determinado assunto, mediante uma
conversação de natureza profissional com um roteiro previamente estabelecido.
Foi feita uma filmagem com duração de 20 minutos contendo todas as explicações
concernentes à parte teórica deste trabalho. Em seqüência apresentou a empresa Libânio
Copiadoras e o seu sócio-diretor que concedeu-nos uma entrevista.
4 ANÁLISE DA PESQUISA
Os ENTREVISTADOS 1 e 2 disseram ter uma relação de parceria há 2 anos, pois, através dos
materiais fornecidos, a empresa atinge seu publico alvo. Nessa relação de parceria, a Libânio
Copiadoras está sempre recebendo informações das inovações tecnológicas no mercado e
colocando-as em prática. “A tecnologia para nós é primordial, temos que estar sempre
lançando novas tecnologias para permanecermos no mercado e alcançarmos o sucesso”, diz
o ENTREVISTADO 1 confirmando o que disse Pagnoncelli e Vasconcellos Filho (1992), que
a sobrevivência e o sucesso da empresa depende da sua relação com o ambiente externo.
Percebeu-se diante das variáveis pesquisadas e das situações enfrentadas que a percepção dos
clientes sobre os produtos e serviços é imprescindível para o sucesso do negócio. É de suma
importância pesquisar a satisfação destes para se manter no mercado. Quanto aos
fornecedores, percebeu-se uma relação de confiança e acima de tudo uma parceria entre eles.
O atendimento é bem alinhado e constante para que não prejudique a imagem e o bom
funcionamento do negócio.
Vamos falar de fatores que são externos à empresa, mas podem afetá-la. Explique se os
fornecedores, clientes, concorrentes, o mercado de forma geral e decisões do governo
influenciam o seu negócio?
1. Desses fatores, qual mais influencia no seu ramo de atividade? Por quê?
2. Já aconteceu de você ter que alterar alguma decisão em função de mudanças externas?
Como foi?
3. Você pesquisa o mercado para verificar o que o consumidor está querendo, ou algum tipo
de produto que não é feito de acordo com a demanda, para que você possa introduzi-lo.
Dê um exemplo.
7. Analisando o ambiente externo percebe-se riscos. Que tipo de estratégia a empresa utiliza
para transformar riscos em oportunidades?
APÊNDICE B – Roteiro da Entrevista ao Fornecedor
3. No seu ramo de negócio, em geral as empresas são fiéis ao fornecedor, ou compram cada
vez de um fornecedor diferente. Como acontece com a Libânio Copiadoras?
5. Houve alguma decisão que você fornecedor tomou em sua empresa que mudou a decisão
da Libânio Copiadoras? Qual?
6. Você procura ter algum tipo de parceria com seu cliente informando-lhe das inovações no
mercado ou oferecendo algum benefício ou tipo de serviço?
7. Você tem sentindo necessidade de mudar o relacionamento com seu cliente por causa do
aumento da concorrência?
APÊNDICE C – Roteiro da Entrevista ao Cliente
2. Como você avalia as questões referentes à qualidade dos serviços prestados pela empresa?
Tem alguma sugestão, crítica ou reclamação sobre estes serviços? Qual (is)?
5. No ambiente externo ocorrem riscos, a Libânio Copiadoras dá suporte ao cliente para que
estes riscos se transformem em oportunidades de negócio? Como e de que forma são
realizadas estas ações?