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CURSO DE

ENTREVISTADORES

CE ESPÍRITA
REDENTOR

Curso Para Formação de Entrevistadores 1


1ª AULA

A ASSITÊNCIA ESPIRITUAL E SEUS OBJETIVOS

O perfeito desempenho das funções em qualquer trabalho depende, em grande parte, do entendimento dos objetivos
associados a cada função. No trabalho de assistência espiritual, os entrevistadores devem ser elementos conscientes, pois
grande parte de sua tarefa é esclarecer, principalmente, quanto aos trabalhos e objetivos das atividades desenvolvidas na
Casa. Segue abaixo o que se pode denominar de “objetivos minuto” dos trabalhos e programas da Casa Espírita.

1. QUAL O OBJETIVO DA VIDA?


Promover a evolução do Espírito.

2. QUAL O OBJETIVO DO ESPIRITISMO?


Espiritualizar o Homem.

3. QUAL O OBJETIVO DA ALIANÇA ESPÍRITA EVANGÉLICA?


Promover a vivência do Espiritismo, principalmente, no seu aspecto religioso.

4. QUAL O OBJETIVO DA CASA ESPÍRITA?


Promover o aperfeiçoamento espiritual dos seus freqüentadores.

5. QUAL O OBJETIVO DO CURSO BÁSICO DE ESPIRITISMO?


Informar sobre a história e os princípios básicos da Doutrina Espírita.

6. QUAL O OBJETIVO DA ESCOLA DE APRENDIZES DO EVANGELHO?


Preparar cristãos-espíritas conscientes para o mundo.

7. QUAL O OBJETIVO DO CURSO DE MÉDIUNS?


Educar os médiuns para o desenvolvimento e uso de suas faculdades mediúnicas.

8. QUAL O OBJETIVO DA ASSISTÊNCIA ESPIRITUAL?


Promover o equilíbrio dos Assistidos.

9. QUAL O OBJETIVO DA RECEPÇÃO E DO ENCAMINHAMENTO?


Dar acolhida e segurança ao assistido, disciplinando a movimentação na Casa Espírita.

10. QUAL O OBJETIVO DO CARTÃO DE PASSES?


Orientar o encaminhamento.

11. QUAL O OBJETIVO DO PASSE DE LIMPEZA?


Harmonizar o campo espiritual do assistido ou trabalhador, como também a própria Casa espírita.

12. QUAL O OBJETIVO DA FICHA DO ASSISTIDO?


Documentar o tratamento espiritual.

13. QUAL O OBJETIVO DA ENTREVISTA?


Apoiar e esclarecer o assistido.

14. QUAL O OBJETIVO DA CONSULTA ESPIRITUAL?


Orientar e facilitar o tratamento espiritual.

15. QUAL O OBJETIVO DA PRELEÇÃO?


Predispor o assistido à recepção e bom aproveitamento do passe. Leva-lo a reflexão sobre sua conduta e sentimentos.

16. QUAL O OBJETIVO DO PASSE?


Harmonizar e transfundir energias renovadoras para o maior bem dos assistidos.
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17. QUAL O OBJETIVO DO P2?
Harmonizar o campo espiritual e físico do assistido.

18. QUAL O OBJETIVO DO CH?


Harmonizar o campo espiritual do assistido.

19. QUAL O OBJETIVO DO P3-B?


Harmonizar o campo espiritual do assistido e os ambientes em que ele vive.

20. QUAL O OBJETIVO DO P1?


Harmonizar o campo físico do assistido.

21. QUAL O OBJETIVO DO P3-A?


Harmonizar o campo físico do assistido de maneira profunda e específica.

22. QUAL O OBJETIVO DA SEÇÃO DOUTRINÁRIA?


Promover o auto equilíbrio do assistido através de esclarecimentos evangélicos.

A ENTREVISTA COMO APOIO AO OUTRO

“A relação que o entrevistador deve ter durante a entrevista não é a de


aconselhamento ou ajuda especializada, onde principalmente nos primeiros contatos
procure passar conhecimento doutrinário e divulgar práticas que julgue surtir efeito,
mas sim um momento de doação de sua parte, doação de carinho e atenção, de
interesse sincero, não pelos problemas do assistido, mas pela sua pessoa, pelos
sentimentos que carrega no coração.”

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O ENTREVISTADOR
 REQUISITOS PARA SER UM ENTREVISTADOR
1) TER CONCLUÍDO A ESCOLA DE APRENDIZES DO EVANGELHO;
2) TER CONHECIMENTO EVANGÉLICO-DOUTRINÁRIO, PARA ESCLARECER COM SEGURANÇA;
3) TER LIDO O LIVRO “VIVÊNCIA DO ESPIRITISMO RELIGIOSO”;
4) CONHECER TODOS OS TRABALHOS DA CASA (HORÁRIOS, FUNCIONAMENTO, ETC);
5) DE PREFERÊNCIA JÁ TER CONCLUÍDO O CURSO DE MÉDIUNS;
6) ESTAR FREQUENTANDO A ASSISTÊNCIA ESPIRITUAL COMO TRABALHADOR, POR UM PERÍODO
SUPERIOR A 6 (SEIS) MESES;
7) SER AMANTE DA BOA LEITURA;
8) TER FEITO CURSO PARA FORMAÇÃO DE ENTREVISTADORES
9) SER ASSÍDUO AOS TRABALHOS
10) TER FACILIDADE DE SE EXPRESSAR;
11) TER ALGUMA NOÇÃO DE ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA.
12) ASSUMIR O COMPROMISSO DE PARTICIPAR DAS RECICLAGENS.

 FUNÇÕES DO ENTREVISTADOR
1) Preencher as fichas;
2) Ouvir o assistido;
3) Explicar ao assistido as informações BÁSICAS sobre o tratamento espiritual e a importância das preleções;
4) Tirar eventuais dúvidas encaminhando o assistido a cursos que venham a esclarecê-lo devidamente, quando for o caso.

 QUALIDADES DO ENTREVISTADOR
O entrevistador é o servidor que se coloca como instrumento, para que a casa espírita alcance seus objetivos, sendo de
grande importância, na assistência espiritual. Para exercer esta função é necessário desenvolver algumas qualidades. São
elas:

1) AUTOCONHECIMENTO – REFORMA ÍNTIMA


Auto conhecer-se significa conhecer de forma profunda o que se pensa e o que se sente com relação a si mesmo, em relação
aos seus semelhantes, em relação à vida e às experiências que ela apresenta. A medida que formos conhecendo bem as
nossas atitudes e sentimentos, melhor poderemos agir em benefício ao próximo.
Deverá o entrevistador desenvolver um trabalho de auto-conhecimento, de compreensão de si mesmo, assim compreenderá
melhor o outro, já que em essência somos semelhantes, ou seja, somos ações e reações, movidas por sentimentos.
Trabalhar incessantemente na modificação de hábitos e costumes, para que se tornem cada vez mais adequados aos nossos
objetivos de ajudar aos que nos procuram.

2) NIVELAMENTO
Nivelamento é a atitude de nos colocarmos a altura do outro com sinceridade.
Numa relação de ajuda sempre existe aquele que pede e aquele que oferece a ajuda. Mas a ajuda efetiva não diminui quem a
solicita. Não nos cabe assumirmos ares de peritos e infalíveis, fazendo reconhecer ao outro que podemos direcioná-lo. A
confiança que vamos despertar será através da verdadeira atenção, da intenção profunda de estar com o outro no instante em
que ele necessita de alguém. Quem ajuda de verdade não interfere, nem se mostra melhor, faz-se igual.

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3) DISPONIBILIDADE
Estar disponível para o trabalho e para o assistido. Fazer com prazer, esquecendo-se do que ficou para trás e o que virá para a
frente. Desligar-se das preocupações.
Estar disponível é doar do nosso tempo, doar o que somos, o que temos em nossos corações. Esta doação, porém, não pode
ser um ato cego e impulsivo, daí a nossa disponibilidade de estarmos abertos a nós mesmos no sentido de conhecermos o que
temos e o que podemos oferecer.
Devemos ainda, estarmos disponíveis para aprendermos sempre mais, para que assim esta ajuda seja cada vez mais
esclarecida e, portanto, mais eficiente e eficaz.
Podemos, até mesmo, inferir, que quando nos dispomos a ajudar, uma série de posicionamentos acontecem que nos levam a
trabalhar sempre mais em nosso aprimoramento moral

4) ACEITAÇÃO
Deve o entrevistador aceitar o outro e admitir que ele seja como é, sem críticas, sem forçar a situação tentando convencê-lo
que pense, sinta ou aja de outra maneira, ou à maneira da doutrina que abraçamos. Nem sempre a pessoa que procura a Casa
é espírita ou conhecedor da Doutrina. É simplesmente alguém em busca de ajuda, portanto, não devemos tentar mudar ou
fazer a cabeça destas pessoas, este desejo deve partir de cada um.
Aceitar não é o mesmo que concordar com as atitudes do outro. Podemos manter nossos pontos de vista sem tirar do outro a
liberdade de pensar e agir como achar melhor.
As portas da casa espírita devem estar abertas para mostrar um dos possíveis caminhos a seguir, não para impor verdades
que são pessoais, estabelecidas de acordo com experiências individuais. Assim, devemos ter a coragem de, por alguns
instantes, deixar de lado nosso ponto de vista, para examinar e procurar entender com sinceridade o ponto de vista do
assistido.
Dar valor aos sentimentos, pensamentos, vivências, deficiências apresentados pelo assistido. Não nos compete doutrinar os
que vêm solicitar nossa cooperação, mas sim desenvolvermos trabalhos, tarefas que os levem a se fortalecer.
SOMOS APENAS FACILITADORES.

5) HUMILDADE
Ser humilde é saber reconhecer nossas limitações.
Reconhecer que não sabe tudo, que não é capaz de suportar todas as dificuldades, que não tem solução para todos os
problemas humanos, que não tem respostas para todas as perguntas. Não impor nada ao outro, não abafá-lo, não afogá-lo
com suas idéias, opiniões ou pontos de vista. Reconhecer que como seres humanos que somos, somos todos falíveis.

6) AUTENTICIDADE / HONESTIDADE
Ser autêntico é ser verdadeiro, é ser honesto para com o outro e para consigo mesmo. Não pode se colocar nunca em posição
especial nem tão pouco prometer curas e melhoras, pois isso depende do assistido. Qualquer tipo de promessa é desonesto,
em nenhum momento o entrevistador é responsável pala cura do assistido.
Não confundir a sinceridade e a franqueza com o falar tudo abertamente. Muitas das informações obtidas através da consulta
mediúnica são simplesmente para orientar o entrevistador da forma como deve conduzir a entrevista. Se o entrevistador não
souber utilizar o bom senso, procurando perceber o que e como falar ele poderá, sem querer, prejudicar o trabalho.

7) DISCIPLINA
Em essência, disciplina consiste no respeito às normas do trabalho. O respeito às normas coletivas é um traço marcante
daquele que deseja contribuir sem se destacar individualmente, sem personalismos, sem estrelismos.
A disciplina deve ser observada em todos os aspectos, desde o horário de se apresentar para o trabalho, preparação, até o
cuidado dispensado para atender o assistido.
Ser disciplinado quanto ao tempo é de suma importância, pois se der muita atenção a um terá que dar pouca atenção a outro.
O tempo é limitado. Seguir regras é estar em harmonia com o trabalho e esta harmonia é necessária para alcançarmos os
objetivos propostos.

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8) DISCRIÇÃO / RESPEITO
Ser discreto, respeitando o momento e as dificuldades do entrevistado é uma das principais qualidades de um entrevistador.
É importante lembrarmo-nos sempre de que, se o assistido se abre conosco é porque confia e acredita na seriedade de nossa
tarefa e no amor com que a realizamos.
Comentar com outrem o que nos foi passado em uma entrevista é faltar como o respeito para com o próximo, é desmerecer a
confiança depositada em nós e na Casa, é não ser caridoso.

9) DESPRENDIMENTO
O entrevistador que não seja capaz de esquecer o próprio bem estar, em benefício do próximo, está distante da tarefa que lhe
foi confiada. Embora exista em seu íntimo o desejo de servir, ainda não consegue se depreender de seus problemas e
consequentemente não consegue se doar por inteiro.

10) OBJETIVIDADE
O entrevistador não deve ficar “enchendo lingüiça” com o assistido, deve sim, procurar ser o mais claro e objetivo possível,
para que o assistido se sinta seguro quanto às informações recebidas.

11) ASSIDUIDADE AOS TRABALHOS


A freqüência, pontualidade e disciplina, são três fatores pelos quais pode-se medir a integração do trabalhador com a tarefa.
A Assiduidade trás confiança não só para os dirigentes do trabalho, mas também para o assistido que certamente, perceberá a
presença do trabalhador na Casa e seu compromisso com a tarefa. A pontualidade demonstra respeito pelos colegas e pelo
trabalho. E a disciplina é o reflexo das conquistas de cada um.
A assiduidade promove a sintonia com a tarefa.

12) IMPARCIALIDADE
Jesus disse: “Eu não julgo, meu Pai não julga”. A Casa espírita esta aberta a todas as pessoas, sem qualquer discriminação,
portanto, o entrevistado, qualquer que seja sua condição, deve ser respeitado pelo entrevistador, recebendo dele toda a
atenção. Ciente de que não está ali para julgar nem torcer por este ou aquele, mas sim para servir ao Cristo e ao próximo,
seja ele quem for.

13) PERCEPÇÃO TELEPÁTICA


Saber fazer perguntas de modo a dar abertura para o outro falar. O objetivo não é esmiuçar a vida do assistido e sim
compreendê-lo.
Perceber como falar e o que falar, são essenciais para o bom desenvolvimento de uma entrevista.
Dar o retorno mostrando ao assistido que estamos compreendendo o que sente, ou seja, funcionarmos como um espelho.

14) DISCERNIMENTO / CONHECIMENTO


O discernimento e o conhecimentos são as ferramentas que nos auxiliam a nos mantermos longe dos extremos.
Se estamos dentro de uma casa espírita há um conjunto de normas e valores que norteiam a nossa conduta, e que, na medida
em que as informações forem sendo solicitadas, e tivermos a possibilidade de fornecê-la, não podemos negligenciá-las com a
desculpa de que estaremos influenciando a conduta do outro. Por outro lado, não vamos impor estas normas e valores como
o único caminho da salvação. É preciso o bom senso, sem omissões.
O conhecimento, é o caminho para que este discernimento, ou seja, para que a escolha seja sempre a mais acertada possível,
assim, a leitura e o aprendizado devem fazer parte da vida do entrevistador.

15) AMOR
Amar é acreditar na capacidade, no potencial que o outro tem de se auto-dirigir. É valorizar a sua existência, valorizando o
momento que nos é dado de estarmos juntos para dialogarmos, para trocarmos experiências. Sem o amor nenhuma das

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atitudes acima será possível, pois ele é a energia que nos impulsiona a ir ao encontro de alguém com desprendimento, com
boa vontade, com benevolência, com equilíbrio.

16) PERSEVERANÇA
Não desistir nunca, lutar, confiar, trabalhar, esforçar sempre, lembrando-se de que tudo que conquistamos é resultado de
nossos esforços de nossa perseverança. Podem ocorrer fatos ou mesmo pessoas que nos desestimulem, no entanto, nestes
momentos, devemos nos lembrar de todos os pontos e aspectos positivos, para não abandonarmos o barco por um simples
vento.

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2ª AULA
O ASSISTIDO
O espiritismo consolador prometido por Jesus, sustenta a primazia, a prioridade no processo de Reforma Íntima, contudo,
considerando a nossa atualidade, não podemos fugir das contingências do ambiente físico e social que vivemos.
Abrahan Maslow, renomado psicólogo, enumera em 5 as nossas necessidades:

 HIERARQUIA DAS NECESSIDADES HUMANAS

1) PRIMÁRIAS FISIOLÓGICAS ar, comida, repouso, roupas, etc.


SEGURANÇA moradia, proteção, privacidade, etc.
SOCIAIS amizades, companhia, inclusão em grupos, etc.

2) SECUNDÁRIAS AUTO ESTIMA amor, reconhecimento, auto respeito, aceitação, etc.


AUTO REALIZAÇÃO realização do potencial íntimo, desenvolvimento das
Habilidades, utilização plena dos talentos individuais.

 CLASSIFICAÇÃO DAS NECESSIDADES DOS ASSISTIDOS


1) FÍSICAS
 Muitas vezes o assistido vem a Casa em busca de roupas, comida e até mesmo de uma moradia ou serviço (necessidades
fisiológicas ou de segurança) , o que não é verdadeiramente o objetivo do Centro, nem tão pouco da Assistência
Espiritual, neste caso deve encaminhá-lo ao Departamento Social da Casa. Nestes casos o entrevistador deve perceber e
analisar o grau de necessidade e equilíbrio do assistido, pois, normalmente estas dificuldades refletem no íntimo do ser
humano, criando sentimentos de desarmonia e desânimo, assim, é importante apresentar-lhe o tratamento espiritual,
explicando-lhe ser este um meio de fortalecimento e refazimento das energias. Este dever é do Entrevistador, a escolha é
do assistido.
 Dentro deste item encontramos ainda as pessoas que apresentam doenças ou sintomas físicos, que normalmente já
percorreram vários médicos e/ou outras instituições religiosas. A estas pessoas o entrevistador indicará o tratamento
espiritual, sem se esquecer de alertá-los que não temos o poder de cura, que os resultados do tratamento serão conquistas
íntimas de cada um, ou seja, que o trabalho maior e mais valioso é o que o próprio assistido realizará.

2) EMOCIONAIS
 A pessoa quer simplesmente fazer parte de um grupo qualquer (necessidades sociais), e enxerga a Assistência espiritual
apenas uma porta para esta integração sem o desejo íntimo de se tratar. Deve o entrevistador, neste caso, apresentar-lhe
o trabalho, indicando-lhe o tratamento adequado, criando assim uma oportunidade para que este companheiro vislumbre
novas portas que o conduziram à necessidade de reformulação de valores, através do passe e também das preleções.
 Pessoas que se apresentam em desequilíbrio de sentimentos e pensamentos (necessidade de melhorar a auto estima),
quase sempre sem forças ou disposição para enfrentar os problemas e dificuldades que as afligem, ou ainda pessoas que
apresentam uma insatisfação interna sem causa aparente, que a leva a busca, por vezes desordenada, de meios que lhe
proporcionem paz e equilíbrio. Para estes assistidos em especial, é importante salientar a importância das preleções, que
oferecem lições com as quais o assistido ampliará sua capacidade de entendimento da vida, e das preces/ vibrações que
auxiliam na transformação dos sentimentos e dão abertura e receptividade para o recebimento do auxílio espiritual.

3) ESPIRITUAL
 Neste grupo enquadram-se não só aqueles que vêm por causa das manifestações de caracter mediúnico, onde a pessoa
procura o Centro na tentativa de encontrar uma solução e/ou resposta para suas visões, perturbações, etc, mas também
aqueles que movidos pela curiosidade e/ou pura e simplesmente pela vontade de ampliar o entendimento, buscam na
Casa, o conhecimento da Doutrina (necessidade de auto-realização). Para estes, deve o entrevistador, de acordo com a
avaliação de capacidade de cada um, indicar aos poucos os cursos e escolas em andamento na Casa, bem como algumas
leituras elucidativas para os questionamentos do assistido.

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 AS PESSOAS QUE PASSAM PELA ENTREVISTA
1) OS QUE VÊM NA CASA PELA PRIMEIRA VEZ
Estas entrevistas tem como objetivo:
 Dar oportunidade ao assistido de expor suas necessidades, apresentar suas dúvidas, solicitar esclarecimentos;
 Colher informações sobre a atual situação do assistido;
 apresentar a Casa ao assistido (muitas vezes as pessoas têm uma falsa impressão de uma Casa espírita. Esta
impressão pode ser apagada ou transformada com pequenos esclarecimentos e informações);
 Esclarecer quanto ao tratamento espiritual (as pessoas se sentem mais seguras e tranqüilas quando sabem de
antemão o que irá acontecer com elas);

2) AQUELES QUE COMPLETARAM UMA SÉRIE DE TRATAMENTO


 Dar oportunidade ao assistido de expor suas necessidades, apresentar suas dúvidas, solicitar esclarecimentos;
 Colher informações sobre a atual situação do assistido;
 Transmitir as informações obtidas através da Consulta mediúnica;
 Esclarecer quanto à continuidade do tratamento espiritual;
 Começar com a indicação do Evangelho no lar.
 Indicar algumas leituras, se necessário for.

3) ASSISTIDO COM RETORNO SEMANAL (em tratamento de P3B ou P3A


 Colher informações sobre a atual situação do assistido;
 Transmitir as informações obtidas através da Consulta ou tratamento mediúnico;
 Informar quanto ao desenvolvimento do tratamento.
 Passar orientações necessárias.

4) AQUELES QUE DESEJAM CONVERSAR POR NÃO ESTAREM SE SENTINDO BEM


 Colher informações sobre a atual situação do assistido;
 Passar orientações necessárias.
 Se necessário indicar tratamento espiritual adequado.

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3ª AULA
A ENTREVISTA – PARTE 1
A entrevista é a parte fundamental e mais delicada no trabalho de Assistência Espiritual, pois é neste momento que o
assistido tem a oportunidade de dialogar mais abertamente com um trabalhador da Casa, e onde irá consequentemente
receber apoio e esclarecimento. Por esta razão a tarefa exige preparação adequada de trabalhadores.
A entrevista é uma atitude dinâmica de colocar-se lado a lado com o assistido, ouvindo-o, orientando-o, esclarecendo-o com
amor fraterno, sem imposições de espécie alguma, permanecendo sempre disponível. O entrevistador deve estar ciente de
que seu papel é mais o de ouvir do que o de falar.

 ENTENDENDO O ESQUEMA DE TRATAMENTO ESPIRITUAL


A assistência espiritual está baseada em dois princípios básicos de restabelecimento do equilíbrio do assistido:
MENTAL-EMOCIONAL
Tratado através das entrevistas, onde buscamos apoiar e orientar o assistido; através das preleções, onde oferecemos lições
que ampliem a capacidade de compreensão sobre a vida, como também com as preces/vibrações, que auxiliam a melhorar os
sentimentos.
ESPIRITUAL- FÍSICO
Tratado através dos passes, onde procuramos harmonizar e renovar as energias do encarnado, elevando também o padrão
vibratório dos desencarnados que porventura o acompanham.

 NECESSIDADES BÁSICAS DOS ASSISTIDOS


ENVOLVIMENTO ESPIRITUAL
Ocorre quando o assistido encarnado, possui junto de si companheiros espirituais, que podem, consciente ou
inconscientemente, promover um desequilíbrio, ou melhor, desarmonia, no assistido. Podem ser assim classificados:

1. ENVOLVIMENTO CÁRMICO
Sintomas: Envolvimentos graves e profundos que atingem o sistema nervoso central, o bulbo, o cerebelo. Concentra-se
em regiões determinadas do etéreo/físico, no qual o encarnado possui deficiências congênitas e, geralmente, incentiva as
más tendências para que a pessoa nelas se perca. É facilmente percebido o sentido vingativo e hediondo dos obsessores
querendo levar a vítima à ruína, à loucura e muitas vezes até à morte.
Causas: Tais envolvimentos são motivados por laços profundos de adversidades entre os espíritos, gerados nesta ou em
outras vidas, na qual o assistido prejudicou seus obsessores, e que por força da lei de ação e reação, e ainda, da ausência
de transformação moral do assistido, cobram nesta vida, através dos danos que provocam no encarnado.
Curas: Tal envolvimento é grave e profundo, o que exigirá por sua vez uma ou mais séries completas de passes de P2,
CH e às vezes 2 ou mais séries de P3-B. Exigirá do assistido assiduidade, empenho na renovação de sentimentos,
esclarecimentos, reforma íntima, e ainda encaminhamento para sessão doutrinária, curso básico e/ou escola de
aprendizes. É importante ressaltar que tal envolvimento só será efetivamente desfeito se a dívida cármica foi saldada
pelas dores (os obsessores são afastados naturalmente no plano espiritual); ou se os obsessores são esclarecidos e
perdoam o assistido, deixando que a lei de ação e reação use de outro modo para cobrar os débitos contraídos, ou ainda
se o assistido se renova, evangelizando-se e elevando seu padrão vibratório, e conseqüentemente, desligando-se de seus
obsessores.
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2. ENVOLVIMENTO POR AFINIDADE
Sintomas: Envolvimento profundo ou médio, dependendo do tempo em que se encontra instalado. Está geralmente
instalado em pontos determinados no que se estabelece o ponto de afinidade, por exemplo nos angustiados e tristes –
Cardíaco, nos gulosos – gástrico, nos eróticos – genésico, etc. Nestes casos não se percebe, especificamente, idéias
odientas ou vingativas, pois devido a própria afinidade, não há interesse pela ruína ou morte do encarnado, embora esta
possa ocorrer pela intensidade dos desatinos do convívio em que o assistido se compraz, ou pela insânia de seus
obsessores que sugam-lhe as energias.
Causas: O envolvimento por afinidade é aquele no qual os desencarnados buscam ficar juntos às pessoas que sentem e
comportam tal qual eles. Eles se envolvem, trocam energias e se excitam mutuamente. A causa, portanto, se encontra em
um desequilíbrio do encarnado, que gera viciações mentais e comportamentais. Enquadram-se, neste tipo os alcoólatras,
os maledicentes, os galhofeiros, os toxicômanos, os pessimistas contumazes, os irascíveis, os preguiçosos inveterados,
os melancólicos, etc., e também os apegos familiares desequilibrados e paixões violentas.
Cura: Geralmente o envolvimento é de grau médio e os passes se encarregarão de afastar os obsessores, no entanto, a
atitude do assistido será muito importante, pois se a causa não for removida, ou seja, o vício corrigido, os obsessores
serão logo substituídos por outros de igual matiz, que existem aos milhares na corsta da Terra à procura de comparsas.
Sendo assim, os passes poderão trazer alívio ao encarnado, no entanto, a cura só virá pela mudança de
sentimentos/comportamentos, e tais mudanças serão bem mais fáceis de serem trabalhadas, se o assistido freqüentar a
Escola de Aprendizes, iniciando seu processo de reforma íntima. O entrevistador deve esclarecer muito bem o assistido,
orientando-o sobre a sua participação, vigilância e oração.

3. ENVOLVIMENTO EMOCIONAL (CIRCUNSTANCIAL)


Sintomas: Envolvimentos médios e leves que causam mal estar em geral. Refletem-se também em centros nervosos. São
os chamados encostos, onde entidades se aproximam das pessoas, geralmente, espíritos sofredores, doentes, solitários,
etc. Neste caso são muito susceptíveis, as pessoas que possuem alguma sensibilidade mediúnica. Os espíritos que se
aproximam, não tem interesse de usar ou prejudicar a pessoa, eles geralmente, são atraídos por afinidade de
pensamentos.
Causas: O envolvimento emocional/circunstancial ocorre com freqüência nos momentos em que nos encontramos
emocionalmente abalados por alguns fatos que ocorrem em nossas vidas, que nos levam a depressão, crises de angústia,
solidão, aflição, etc., como a perda de um ente querido, doenças, conflitos no lar, insegurança financeira, etc. Tais
condições fazem com que a pessoa não esclarecida e/ou vigilante cultive sentimentos negativos em tal intensidade que
desbloqueia as defesas normais do perispírito, contra a influenciação espiritual. Tais sentimentos/pensamentos é que
atraem entidades afins, intensificando o teor de nossos males.
Cura: Tal envolvimento, não sendo profundo, é possível a auto-cura através da prece, do reenquadramento do seu
coração e mente na harmonia natural que lhe é própria, vencendo as fortes emoções geradas pelo problema que a aflige.
O Passe, o tratamento espiritual, nestes casos, vão dar sustentação, energias novas para o assistido vencer a crise, e seus
companheiros espirituais, facilmente esclarecidos, amparados e afastados pelos mentores espirituais. A série completa é
recomendada como de praxe, no entanto, é possível haver cura somente com P2 e CH. A postura do entrevistados será
muito importante nestes casos, pois ele deverá dar apoio moral, escutando com carinho e atenção o assistido, auxiliando-
o a fortalecer-se na fé e no bom ânimo.

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4. DESENVOLVIMENTO MEDIÚNICO
Sintomas: O sintoma pode ser qualquer um dos anteriores, dependendo do grau de desequilíbrio da pessoa, mas existe
um quadro muito comum em tais envolvimentos, onde o assistido vê ou ouve os espíritos desencarnados, ou é
temperalmental, nervoso, irritado, doentio, etc. Outro sintoma comum que ocorre no físico, são das dores de cabeça
constantes ou dores nas costas, etc...
Causas: A causa objetiva do envolvimento espiritual, neste caso, é a mediunidade tarefa desequilibrada. Como
sabemos, a mediunidade é um recurso, uma ferramenta de evolução, emprestada ao espírito encarnado para que ele se
aprimore na ciência espiritual e nos valores cristãos. Chegando a hora de iniciar sua preparação par o plano de trabalho
traçado no espaço, o médium é convidado, pelos mentores espirituais, ao desenvolvimento mediúnico, no entanto, nem
sempre o despertamento suave convence o médium de suas necessidades e responsabilidades, o que resulta do
afloramento da mediunidade e no contato com espíritos, às vezes bons e, freqüentemente, sofredores ou até maus. Neste
contexto surgem gravíssimos casos que podem, até mesmo, leva o médium à insanidade mental.
Cura: Nestes casos o tratamento espiritual deverá surtir bons resultados, de conformidade com o grau de mediunidade e
do tempo de envolvimento espiritual. Na maior parte dos casos os assistidos sentem alívio com o passe, que lhes
reequilibra intimamente, no entanto, a manutenção deste equilíbrio dependerá da disposição do assistido em assumir sua
tarefa. Tal assistido deve, buscar o trabalho caritativo cristão e o estudo, onde procurará ampliar seus conhecimentos
sobre mediunidade.

5. QUANDO NÃO HÁ ENVOLVIMENTO ESPIRITUAL


Sintomas: É possível o assistido possuir sintomas de desenvolvimento, como os descritos anteriormente, sem o possuir.
Pode ocorrer, ainda, que o assistido esteja perfeitamente equilibrado espiritualmente.
Causas: Para o caso em que parece haver envolvimento, mas não há, a causa geralmente, está no corpo mental/emotivo.
Às vezes o fenômeno é auto obsessão, chegando a cirar formas pensamentos que se assemelham muito a entidades. A
causa é o desequilíbrio íntimo da pessoa. O grupo de consultas deve estar atento para diferenciar este aspecto (são os
chamados casos de fenômenos de fundo mediúnico).
Cura: neste caso os passes eliminam as formações mentais, necessitando de séries de P2/CH, e alertas sobre a
necessidade de buscar assimilar bem as preleções, para manter o equilíbrio e harmonia íntima.

DESEQUILÍBRIO FÍSICO
Faz parte da Assistência Espiritual a verificação e o tratamento do corpo físico do assistido, que poderá estar debilitado ou
doente. Sendo que a princípio, o nosso objetivo será pesquisar as origens, a gravidade e a orientação para a cura. Assim
classifcamos:

1. DOENÇAS FÍSICAS
Sintomas: É uma doença em específico, já citada pelo assistido na entrevista e confirmada em consulta mediúnica. A
doença é vista através do exame de aura, sendo visualizada através de manchas nas partes mais afetadas.
Causas: A causa pode ser cármica, ou seja, o assistido já traz consigo a doença gravada em seu perispírito ao reencarnar,
ou poderá ter se desenvolvido nesta existência devido a desregramentos mentais ou comportamentais. A consulta deverá
ainda, verificar se a causa não é um envolvimento espiritual profundo que atinge o físico.
Cura: Se a doença for cármica, o tratamento que ofertaremos terá a simples função de amenizar os sofrimentos, ou, se o
processo cármico estiver no final, poder-se-á, através do tratamento espiritual, acelerar o refazimento do assistido até a
cura. O P1 e P3A são os passes utilizados e indicados para estes casos. Se a doença for de ordem íntima, ou seja, fruto

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do desequilíbrio do assistido, os passes espirituais (P2, CH e/ou P3B), seguidos pelos de ordem material (P1 e P3A),
deverão surtir efeito. É evidente que nestes casos deveremos orientar o assistido, o tanto quanto possível, sobre a origem
ou sobre suas atitudes que estão gerando o mal físico. Por fim, se a doença tem origem em envolvimento espiritual,
este (o envolvimento) deverá ser plenamente afastado, para depois, proceder-se à cura material, caso contrário,
os passes P1 e P3-A fortalecerão o envolvimento. O tratamento físico trará bons resultados se houver atitude mental
positiva e renovação dos sentimentos apoiados no Evangelho por parte do assistido.

2. ABATIMENTO
Sintomas: O abatimento físico é um mal estar gerado por carências energéticas: cansaço, gripes freqüentes. Sono
contumaz, falta de apetite, etc. É detetado na aura da saúde pelo enfraquecimento das estrias.
Causa: As causas, como já foi dito, são carências energéticas que por sua vez podem ter origem numa alimentação
deficiente, num envolvimento espiritual (no qual o obssessor absorve grande parte das energias do encarnado), ou ainda,
num estado mental intempestivo e/ou depressivo. A consulta deverá, neste caso, se possível, indicar a causa.
Cura: De posse da resposta da consulta, o entrevistador, sabendo a causa poderá, então indicar para:
 Envolvimento espiritual - série completa de P2-CH-P3B, solucionado assim, o envolvimento espiritual, com uma
série de P1 no final.
 Estado mental – Série de passes, além das orientações para elevação do padrão vibratório, como por exemplo,
indicação de leituras edificantes, convite à reforma íntima, etc.
 Má alimentação – Série P1, recomendar a atenção para a alimentação.

3. ESTADO ÍNTIMO
Diz respeito aos sentimentos/pensamentos da pessoa, que são cultivados habitualmente.
Sintomas: Os desequilíbrios íntimos são detectáveis quando não existe envolvimento espiritual e nenhum mal físico, e
mesmo assim a pessoa continua sentindo-se mal, ou mesmo quando o envolvimento espiritual é por afinidade e mesmo
sendo afastado o envolvimento, ele, após algum tempo retorna, ou mesmo, após uma série de passes o assistido não
apresenta melhoras. Às vezes as pessoas sentem sintomas de envolvimento espiritual ou males físicos sem tê-los, o que
é primeira impressão de um processo que poderá ser consolidado ou piorado. Abaixo relacionamos e diferenciamos, por
analogia, os tipos mais comuns de sentimentos sintomáticos dos desajustes. Todos têm pontos em comum e por isso
mesmo grupo de consultas/entrevistas deverá tomar muito cuidado para não confundi-los. Segue a relação que
deve ser assinalada, quanto ao aspecto assistido, causador do desequilíbrio.
 Aflito – Aflição, nervosismo, incompreensão, impaciência, etc.
 Apático – Apatia, acomodação, desânimo, etc.
 Angustiado – Tristeza, mágoa, insatisfação, etc.
 Descrente – Incredulidade, falta de fé, falta de confiança, etc.
 Pessimista – Negativismo, derrotista, etc.
 Normal – Bom controle dos sentimentos.
Caso o sentimento detectado não conste da relação acima, deve ser anotado na ficha de registo, para análise e
observação.
Causa: A causa verdadeira de tal estado íntimo é o próprio grau de evolução da criatura, ou seja, o quanto ela já
conquistou de sabedoria e d amor-fraterno, o quanto já progrediu no entendimento do Evangelho.
Cura: O estado emocional é, em verdade, a raiz de todos os males físicos e espirituais e sendo a causa o estado
evolutivo da pessoa, só ocorrerá a verdadeira cura, quando a própria pessoa se predispor a aprimorar seus sentimentos.
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O passe, nestes casos, somente prepara melhor o assistido para a reflexão de novas idéias, idéias estas que deverão ser
transmitidas principalmente pelos entrevistadores e preletores da assistência espiritual, e posteriormente nas Escolas de
Aprendizes. Quando o entrevistador se deparar com um assistido nestas condições, ele deverá, a princípio, apoiar,
escutar empaticamente, etc., em seguida orientar verbalmente ou através de mensagens avulsas, livros, etc. É importante
esclarecer o assistido, que a origem do problema está em seu íntimo e que ele, para melhorar, deverá buscar um novo
posicionamento (comportamental, sentimental, etc).

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4ª AULA
A ENTREVISTA – PARTE 2

 AS CINCO FASES DA ENTREVISTA


A entrevista passa por 5 (cinco) fases bem definidas, as quais quando bem compreendidas, observadas e trabalhadas,
dinamizam o trabalho, evitando com isso que o entrevistador tenha de dispensar um tempo maior que o necessário para
compreender as necessidades do assistido e consequentemente, para se fazer compreendido pelo mesmo. São elas:

1) 1ª FASE – PREPARAÇÃO
Por ser uma tarefa tão delicada que exigirá do executor uma sintonia plena com o plano espiritual, deverá o entrevistador se
posicionar desde as primeiras horas do dia, observando:
 Buscar sempre a sintonia com o plano espiritual;
 Pontualidade e disciplina;
 Preparação dos materiais que utilizará, ou seja, ter a mão cartões, canetas, fichas, formulários com instruções de
como se fazer o Evangelho no lar, se necessário um quadro de horários com as atividades desenvolvidas na
Casa, endereços de grupos de Apoio com o AAA, CVV, etc.

2) 2ª FASE – RECEPÇÃO
Normalmente esta fase é igual para todos os tipos de entrevista e de entrevistados.
 A acolhida deve amorosa, procurando memorizar o nome do assistido;
 A voz deve ser baixa, evitando o sussurro;
 Ser educado e fraterno, sem intimidades;
 Os gestos suaves;

Obs.: Muitas vezes torna-se difícil para o assistido falar qualquer coisa, nestes casos deverá o entrevistador lançar perguntas
simples, esperando um tempo para que o assistido responda sem pressa.
“ Como passou a semana?” ; “É a primeira vez que vem a um Centro Espírita?” ; “Já possui algum conhecimento da
Doutrina Espírita?”; “Como chegou a nossa Casa, foi através de algum conhecido/”

3) 3ª FASE – COLETA DE DADOS

a) 1ª ENTREVISTA
 Preencher todos os dados contidos na ficha, não se esquecendo de anotar o motivo que levou a pessoa a procurar o
Centro;
 Se colocar disponível para ouvir o assistido, mas procurando direcionar a entrevista para que seja o mais objetiva
possível. Não podemos nos esquecer que na outra sala existem outros assistidos também necessitados deste diálogo.
 Não emitir opiniões sobre a situação do entrevistado, nem dar conselhos.
 Permitir que o assistido desabafe sem forçamentos. Deixá-lo a vontade.

b) DEMAIS ENTREVISTAS
 Buscar sempre anotar as informações que facilitem ou auxiliem a Consulta Mediúnica;
 Procurar saber como o assistido tem sentido o tratamento e a Casa.

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 Procurar saber se tem refletido sobre os temas apresentados nas preleções, e em caso negativo, procurar detectar a
dificuldade.
 Rever com o assistido alguns tópicos da entrevista anterior, quando necessário.

c) INFORMAÇÕES IMPORTANTES
 Como está o ambiente familiar :
Como vai a vida familiar? Quantas pessoas moram com você? Convive bem com todas?
 Estado físico (doenças, dores, cansaço, etc)
Dorme bem? Tem alguma doença crônica? Qual seu ritmo de trabalho? Dispensa algumas horas para o lazer?
 Estado emocional (serenidade, angústia, desânimo, alegria em excesso, etc);
Como é seu humor? Se sente sozinho? Tem o costume de se abrir com outras pessoas? Como você se vê perante as
dificuldades?
 Estado Espiritual:
Tem costume de fazer preces? Sozinho ou com os familiares? Como se sente nestes momentos?
Em caso negativo: quais as dificuldades que encontra para fazê-la?
 Ambiente profissional:
Como é seu ambiente profissional? Gosta do que faz? Convive bem com os colegas de trabalho?
 Outros.

4) 4ª FASE – APOIO / ORIENTAÇÃO


a) 1ª ENTREVISTA
 Ouvir com atenção o que o outro tem a dizer;
 Permitir ao assistido que fale quando sentir necessidade, sem desrespeitar as limitações de tempo da tarefa, que é de
aproximadamente 5 minutos para cada assistido;
 Lembrar-se que as orientações devem ser voltadas ao que diz respeito à Casa, aos procedimentos da Assistência
Espiritual e ao tratamento espiritual, ou seja, ao passe de limpeza, a entrevista, a preleção, a freqüência ao
tratamento, dias de atendimento da Casa, Consultas e quando possível ou necessário, outras atividades da Casa;
 A primeira entrevista não é o momento correto para se convidar para Escola ou cursos, desconhecemos ainda a
situação real do assistido, é preciso ser paciente, pois neste primeiro encontro o desejo do assistido é só receber
auxílio, e da forma mais fácil possível, o convite para a Escola pode se tornar um peso ou uma obrigação que ele
ainda não deseja assumir; por ainda não compreender bem o propósito;
 O a orientação para o assistido iniciar o evangelho no lar, deve ser muito bem analisada, pois, desconhecemos as
condições atuais do assistido. É preferível neste primeiro encontro, sondá-lo quanto ao fato de estar ou não fazendo
preces e incentivá-lo a iniciar com preces simples como um Pai Nosso. Aos poucos, a partir da 2ª ou 3ª entrevista,
de acordo com a condição de cada assistido, fazer o convite perguntando se já ouviu falar em Evangelho no Lar,
orientando-o sobre a forma de realizá-lo.
 Esclarecer dúvidas a luz da doutrina espírita, se estas forem solicitadas, estando atento para perceber até que ponto
a pessoa está preparada para ouvir. Em caso de dúvidas, é melhor calar e aguardar outra oportunidade.

b) DEMAIS ENTREVISTAS
 Ouvir com atenção o que o outro tem a dizer; antes de passar a consulta. É uma forma de comparar as informações,
o que facilitará a avaliação.
 Permitir ao assistido que fale quando sentir necessidade, sem desrespeitar as limitações de tempo da tarefa, que é de
aproximadamente 5 minutos para cada assistido;

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 Lembrar-se que as orientações devem ser voltadas ao que diz respeito à Casa, aos procedimentos da Assistência
Espiritual e ao tratamento espiritual, ou seja, ao passe de limpeza, a entrevista, a preleção, a freqüência ao
tratamento, dias de atendimento da Casa, Consultas e quando possível ou necessário, outras atividades da Casa;
 Esclarecer dúvidas a luz da doutrina espírita, se estas forem solicitadas, estando atento para perceber até que ponto
a pessoa está preparada para ouvir. Em caso de dúvidas, é melhor calar e aguardar outra oportunidade.
 Colocar o resultado da consulta de forma dialogante, dando oportunidade ao assistido para questionar e entender,
sem imposição. Quando houver divergência ou falta de concordância por parte do assistido, procurar ouvi-lo e
averiguar a exatidão do diagnóstico apresentado.
 Na medida em que o assistido assiste as preleções, é orientado pelas consultas e recebe o passe, sua visão vai se
ampliando, podendo o entrevistador, a partir daí, com bom senso, ir abordando pouco a pouco, tópicos como o
convite para fazer o Evangelho no Lar, convites para Escolas, cursos, etc.
 Antes de cada entrevista é importante ler as anotações da consulta, passando um pente fino e organizando
mentalmente, a forma como conduzirá a entrevista;
 Quando sentir necessidade, deve o entrevistador anotar na ficha as solicitações que necessita para conduzir com
mais clareza a entrevista.
 Esclarecer o assistido a cada mudança de tratamento.
 Quando o assistido receber alta, esclarecer que deve se fortalecer através de boas leituras, escola e cursos. Lembrá-
lo de que apesar da alta do passe, é importante continuar freqüentando as preleções.
 Para o assistido em alta é importante esclarecer que pode solicitar uma nova entrevista, sempre que sentir
necessidade.

5) 5ª FASE – DOCUMENTAÇÃO
 Ao apresentar a ficha de registro, explicar ao assistido, o objetivo da mesma;
 Anotar todos os dados na frente do assistido para que ele certifique-se que o que foi anotado foi exatamente o que
falou(muitos chegam desconfiados);
 Estar atento para anotar todos os dados solicitados na ficha, pois, se não fossem necessários não estariam lá.
 Apresentar o cartão de passes e explicar como proceder, inclusive alertá-lo quanto a necessidade de assiduidade,
para que o tratamento surta efeito, esclarecer o assistido;
– 1 FALTA – Continua o tratamento até completar a série normalmente;
– 2 FALTAS – Recomeçar o tratamento no mesmo passe que estava, a entrevista será quando completar a nova
série;
– 3 ou MAIS FALTAS – Iniciar como da primeira vez, no tratamento de P2.
 Anotar a data da entrevista na ficha de registro e no cartão de passes;
 Na última linha da última consulta, assinar e datar, confirmando que aquelas informações já foram passadas ao
assistido.
Observar a assiduidade do assistido e anotar na ficha de registro.

 RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES
1) Qualquer que seja o problema do assistido encarar com naturalidade, sem expressões de tipo algum. Dizer que o Pai não
desampara nenhum de seus filhos, que não é por acaso que ele está ali;
2) Explicar que o objetivo dos passes é auxiliar no fortalecimento tanto físico como espiritual, que acalma dando a quem o
recebe condições para melhor enfrentar os obstáculos. Lembrando que tudo depende dele, da sua fé, da sua sinceridade,
do seu esforço íntimo e da procura sincera de se melhorar;
3) Não querer evangelizar o assistido naqueles poucos minutos, informar que as dúvidas e esclarecimentos que ele tiver
serão esclarecidos gradativamente, principalmente durante as preleções, que são transmitidas com base no Evangelho de
Jesus, e que lhe darão condições de refletir melhor e com mais serenidade sobre seus problemas, criando em seu íntimo
condições para resolvê-los.

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4) Nunca em hipótese alguma se envolver com os problemas do assistido, pois assim não seríamos o ombro ideal que ele
espera de nós, perderíamos as condições de auxiliá-lo, pois estaríamos psiquicamente emocionados;
5) Recorrer ao Evangelho sempre que julgar necessário e oportuno, para esclarecer, acalmar ou exemplificar.
6) Procurar despertar no assistido o interesse pelos cursos oferecidos pela Casa, a partir do momento em que se verifica
uma boa freqü6encia do mesmo nos tratamentos;
7) Lembrar o assistido que a preleção é a primeira parte do tratamento;
8) Não explicar com detalhes o que é o P2, CH, etc, porém, se o assistido questionar, esclarecer de maneira simples;
9) Ter habilidade de fugir (desviar) de assuntos repetitivos, de assuntos maledicentes, contraproducentes ou longos, pois
eles não são importantes no tratamento do assistido;
10) Lembrar ao assistido, com delicadeza, sobre os prejuízos causados pelos sentimentos de raiva, rancor, inveja, vingança,
inclusive, alertá-lo quanto ao fato de que tais sentimentos obstruem o auxílio do Plano Maior;
11) Nunca se envolver com pessoas que vêm à Casa em busca de dinheiro. Explicar que os objetivos da casa não são estes,
mas que torcemos para que ela encontre caminhos para resolver seu problema;
12) No caso do assistido chorar, é importante olhá-lo com aprovação e carinho, deixando-o chorar a vontade. Aguarde com
serenidade e paciência passar o auge do choro para depois falar com brandura e naturalidade. CHORAR NÃO É
NEGATIVO E NEM SINÔNIMO DE DESEQUILÍBRIO OU PERTURBAÇÃO;
13) No caso de assistido ALCOOLIZADO, se houver condição, falar com ele e orientá-lo para o passe. Caso seja difícil,
pedir ajuda ao encarregado do trabalho, que deverá destacar uma ou duas pessoas para ficar ao seu lado. Se ele não tiver
condição de ficar na preleção, continuar envolvendo-o até a hora da preleção. Pedir a ele que na próxima semana se
esforce para vir mais sóbrio, explicando-lhe que assim o tratamento surtirá maior efeito;
14) CRIANÇAS – É conveniente conversar com os pais e posteriormente com a criança, quando assim for possível.
15) A PRECE – Dizer que não é REZA, é a ligação entre o Planto Material e o Plano Superior, através de pensamentos ou
palavras simples e sinceras brotadas do coração.;
16) DESABAFO – Quando o entrevistador perceber que o assistido precisa desabafar, pode, com autorização do dirigente
do trabalho, marcar a continuidade da entrevista para depois do trabalho ou para outro dia, explicando ao mesmo que
outras pessoas aguardam a entrevista;
17) OUTROS ENTREVISTADORES NA MESMA SALA – Demonstrar discrição, falar baixo. Atentar para o assistido de
forma a perceber se tal fato o deixa constrangido. Em caso positivo, passar tal informação ao dirigente, de forma a se
estudar uma nova disposição para o desenvolvimento da tarefa;
18) VICIADOS, AIDETICOS, ALCOOLATRAS, ETC – Manter uma lista com endereços e telefones de serviços de apoio;
19) DOENTES – Não indicar nem sugerir nomes de médicos ou medicamentos. É permitido apenas a indicação genérica,
desde que recomendado na consulta espiritual. Ex.: “Seria interessante procurar um cardiologista, e não o Dr. Fulano de
tal que é cardiologista”;
20) EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO – Indicar sua leitura após a 2ª entrevista. Lembrando-se de que caso
exista livraria na Casa, é importante esclarecer que qualquer livraria;
21) CASOS CONSTRANGEDORES – infidelidade, homossexualismo, doenças venéreas, etc – Perguntar ao assistido se
teria algum problema anotar tal dado na ficha, em alguns casos, dependendo do assistido, nem perguntar
22) Lembrar-se que a ENTREVISTA não consiste em resolver o problema do assistido, mas sim DAR APOIO.
23) TRATAMENTO A DISTÂNCIA – Não prometer tratamentos a distância, nestes casos, deverá o entrevistador orientar o
assistido para que coloque o nome do necessitado na Caixinha de vibrações;
24) Tomar bastante cuidado na avaliação para não confundir perturbação espiritual com mediunidade ou mesmo com
necessidade de reforma íntima
25) Evitar atender a pessoa repetidas vezes, explicando-lhe que qualquer outro companheiro (entrevistador), poderá auxiliá-
lo da mesma forma;
26) Não fazer, de modo algum, revelações chocantes, expondo o entrevistado a graves preocupações, desnecessárias e
extemporâneas;
27) Evitar comparações descaridosas ou querer fazer a reforma íntima do outro;
28) Evitar comentar notícias e boatos alarmantes ou citar fatos idênticos ou parecidos com os que o assistido está passando.
Naquele momento o que importa é a pessoa que está em sua frente. Cada ser é uma individualidade e portanto, com suas
ações e reações.

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29) Evitar criar no assistido a expectativa quanto a consulta mediúnica;
30) Não dar ciência da percepção de vidência de espírito junto ao entrevistado (encosto). Não dizer ao entrevistado que ele é
médium e por isso passa por isso ou aquilo;
31) Jamais concordar ou condenar o assistido por seus erros. MANTER-SE NEUTRO;
32) Quando questionado sobre os postulados espíritas, responder de maneira simples e rápida, sem pretender demover o
assistido de suas convicções religiosas;
33) Não endossar críticas a outras Casas ou religiões.

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ESPECIALMENTE AOS ENTREVISTADORES
Quando alguém busca uma casa espírita pela primeira vez, o faz movido por problemas e aspirações as mais diversas. Nessa
ocasião o nível de expectativa é muito grande, principalmente quanto aos aspectos místicos e sobrenaturais. Ante esses
nossos irmãos é nosso dever termos sempre a postura honesta em todos os sentidos. Somos trabalhadores da seara de Nosso
Mestre Jesus Cristo, mas não deixamos de ser pessoas comuns.

Assim, quem nos busca deve encontrar algum outro atrativo que substitua os paramentos, as indumentárias espalhafatosas,
os adornos, os amuletos, os fenômenos espetaculares, as sessões de adivinhação, os cânticos, etc, que eles esperam encontrar
também no Espiritismo, devido às reminiscências das práticas religiosas que experimentaram no passado.

Outros atrativos a que deveremos dispensar nossas melhores atenções e depositar o que de melhor tivermos em nossos
corações, são as maneiras diferentes e complementares com que devemos tratar os que procuram o Centro Espírita, criando
no mesmo, bons climas de ACEITAÇÃO PLENA, CONFIANÇA ABSOLUTA e FRATERNIDADE INCONTESTE.

Quem nos busca, espera de nós o devido e necessário respeito para com os seus problemas e pontos de vista. Não podemos
menosprezar suas dificuldades com diagnósticos superficiais e até levianos, dizendo-lhes, por exemplo, que lhes falta fé, ou
que seus problemas são frutos da sua invigilância, etc, quando na verdade existem tantos outros fatores de desequilíbrio que
desconhecemos completamente.

Compreendendo e aceitando as pessoas como elas são, não corremos o risco de impingir-lhes a nossa maneira de ver as
coisas, através de aconselhamentos gratuitos, desavisados e intempestivos.

Vive o mundo numa profunda crise de confiança e credibilidade. Em toda parte existem os que abusam da confiança das
pessoas, contribuindo para o descrédito generalizado dos homens e das instituições. Podemos conquistar a confiança das
pessoas através da seriedade com que encaramos os nossos trabalhos, em todos os seus detalhes, sempre refletindo uma
conduta firme no sentido de restabelecer a simplicidade, a autenticidade e as virtudes que marcaram as vivências cristãs dos
primeiros dias. Assim, não podemos nos colocar na posição de criaturas especiais e nem tão pouco prometer curas e
melhorias que não dependem só de nós, mas principalmente do próprio assistido e do Plano Espiritual.

Não possuímos para isso delegação especial do alto, nem tão pouco conhecemos o panorama cármico dos nossos
companheiros. As vezes as doenças que eles carregam são os remédios amargos que necessitam para melhoria em termos
definitivos.

Não é verdadeiro, também, atribuir aos obsessores toda a problemática de quem nos busca. Este enfoque é perigoso, pois
permitirá um desvio de atenção para os agentes invisíveis, quando na maioria das vezes as causas estão erradicadas no
íntimos do próprio indivíduo que nos busca. Não se trata, pois, de “afastar obsessores”, mas sim de ajudar o assistido a
melhorar, a ampliar, a aprofundar, a interiorizar suas virtudes cristãs para não atraí-los (os obsessores) novamente, o que se
consegue com a verdadeira reforma íntima parra melhor.

Nossas relações com os seres humanos têm se caracterizado de um modo geral, por um profundo desamor. Podemos e
devemos criar no Centro Espírita um clima de fraternidade, paz e Amor. As pessoas se sentirão, assim, atraídas para ali, onde
buscarão identificar-se com novos ideais, mas elevados, mais verdadeiros, menos sofisticados, mais simples, mais
iluminados e livres de dogmatismos incompreensíveis.

Num ambiente que reconforta e que transmite calor humano e aceitação o nosso assistido se sentirá em melhores condições
para retornar ao verdadeiro ROTEIRO TRAÇADO POR JESUS CRISTO.

Flávio Focássio – Agosto 1983

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