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Marketing

Go Portugal – Sistema de Informação Sobre Turismo

André Tavares (ei03006)


Fernando Pires (ei03043)
José Pedro Pinto (ei03069)
Luís Maia (ei03071)

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto


Departamento de Engenharia Electrotécnica e
Computadores
Rua Roberto Frias, s/n, 4200-465 Porto, Portugal

Dezembro 2006
Índice

1. Introdução .................................................................................................................. 5
1. Introdução .................................................................................................................. 5
2. Análise do mercado .................................................................................................. 6
2.1 Análise macro ...................................................................................................... 6
2.1.1 Análise PEST ................................................................................................. 7
2.1.2 Análise do sector ......................................................................................... 8
2.2 Clientes ................................................................................................................. 9
2.3 Concorrência...................................................................................................... 12
3. Análise da Empresa................................................................................................. 13
3.1 Recursos, Capacidades e Competências ....................................................... 13
3.1.1 Finanças ...................................................................................................... 13
3.1.2 Marketing ........................................................................................................ 14
3.1.3 Recursos Humanos..................................................................................... 14
3.1.4 Recursos Intangíveis.................................................................................. 14
4. Estratégia de Marketing......................................................................................... 15
4.1 Análise SWOT ..................................................................................................... 15
4.2 Segmentação...................................................................................................... 16
Turista Recreativo ............................................................................................... 16
Turista Cultural .................................................................................................... 16
Turista de Repouso .............................................................................................. 16
Turista de Natureza............................................................................................. 16
Turista de Desporto............................................................................................. 16
Turista de Negócios ............................................................................................. 17
4.3 Identificação do mercado alvo ....................................................................... 17
Fontes de mercado .................................................................................................. 17
4.4 Posicionamento ................................................................................................. 17
5. Plano de Marketing ................................................................................................. 19
5.1 Produto ............................................................................................................... 19
5.2 Política de Preço............................................................................................... 24
5.3 Estratégia de Distribuição ............................................................................... 25
5.4 Plano de Comunicação ..................................................................................... 26
6. Conclusão ................................................................................................................. 27
7. Bibliografia............................................................................................................... 28
Lista de Figuras:

Figura 1 – Lista dos 20 destinos turísticos mais procurados (Fonte: World


Tourism Orgaization (WTO)) ....................................................................................... 6
Figura 2 – Modelo da Análise PEST ............................................................................. 7
Figura 3 – Modelo das 5 forças de Porter.................................................................. 9
Figura 4 – Resposta: Costuma passar férias em Portugal ............................................ 10
Figura 5 – Resposta: Procura informação na Internet antes de viajar ......................... 10
Figura 6 – Resposta: Opinião sobre a informação disponibilizada na Internet............ 11
Figura 7 – Já alguma vez marcou férias pela Internet .................................................. 11
Figura 8 – Screenshot da Cidade de Lisboa na Wikipédia ............................................ 19
Figura 9 – Screenshot de Monumentos Religiosos em Portugal na Wikipédia ............. 20
Figura 10 – Screenshot de Tipos de Roteiro em Portugal no Escapadinha .................. 21
Figura 11 – Screenshot de Tipos de Turismo em Portugal no Portugal Travel Guide . 22
Figura 12 – Screenshot da publicidade presente no Google ......................................... 23
1. Introdução

O nosso projecto consiste na criação de um site que reúna todo um


conjunto de informação, desde a mais abrangente à mais específica de um
local, uma cidade, um bairro característico de norte a sul de Portugal.

Na realidade da Europa sem fronteiras em que vivemos, é importante


apostar no maior produto de exportação que possuímos e em que muito
continua por se fazer: o Turismo. Este é, sem dúvida, um ponto de partida
importante. Existe uma imensa oferta por explorar e, possivelmente, novas
ofertas por criar. Assim, é importante reunir a informação que se encontra
dispersa e aquela que ainda se encontra por documentar sobre tudo aquilo
que possa interessar desde ao mais casual dos turistas ao maior consumidor de
turismo.

A escolha da Internet deve-se à falta de conteúdos deste tipo


documentados de forma organizada e esquematizada. Numa altura em que,
cada vez mais, as pessoas se habituam a satisfazer praticamente todas as suas
necessidades com um simples “click”, as ofertas deste tipo para o nosso país
escasseiam e as poucas que existem apresentam graves lacunas.

A ideia não é, contudo, criar algo de raiz quer ao nível da plataforma, quer
ao nível da própria base de conhecimento. Não se pretende, também, que a
informação seja obtida por certos e determinados canais preferências.

Assim, a segunda ideia chave deste projecto seria a integração de


tecnologias já existentes que constituiriam a plataforma do site e de
conceitos actuais de redes sociais e colaborativos de partilha de informação e
conhecimento.
2. Análise do mercado
A análise do meio ambiente externo surge como um ponto fulcral na
elaboração de um plano de marketing. Este estudo permite obter dados
importantes acerca da área de negócio em que se insere o produto
apresentado sendo que serão analisados os concorrentes, fornecedores e
clientes.

2.1 Análise macro


O projecto GO Portugal surge integrado num sector negocial afecto ao
turismo mais concretamente no que diz respeito à promoção e divulgação de
ofertas turísticas. Sendo que Portugal surge como um dos países que mais
estrangeiros recebe durante todo ano (ver Fig.1), irrompe a necessidade de
criar estruturas sólidas de informação como canal de divulgação dos nossos
destinos turísticos. Seria assim uma maneira de incentivar os “forasteiros” a
procurarem o nosso país visto que se torna muito mais simples encontrar uma
resposta concreta ao género de produto turístico que é procurado sendo que
seria uma forma rápida de anunciar pontos e factos de interesse, muitos deles
desconhecidos até então.

Figura 1 – Lista dos 20 destinos turísticos mais procurados (Fonte: World Tourism Orgaization (WTO))

Seguidamente serão abordados vários factores importantes no contexto


da análise externa do produto.
2.1.1 Análise PEST

A análise PEST aborda factores externos importantes a um sector sob


quatro pontos de vista: Político, Económico, Social e Tecnológico.

Figura 2 – Modelo da Análise PEST

Sendo que o nosso projecto surge como uma actividade transversal ao


turismo, esta análise tenta compreender a importância deste sector como um
todo tendo em conta as diferentes perspectivas nele existentes.

Tendências Políticas
Tal como já foi referido, o turismo surge como um dos sectores de maior
crescimento dos últimos anos em praticamente todo mundo. Este facto tem vindo
a assumir um papel muito relevante nos países mais pequenos que conseguem
cativar mais turistas, como é o caso de Portugal. Os vários governos que vão
passando pelo poder têm-se apercebido do poderio deste sector e têm vindo a
investir continuamente na divulgação do nosso país (exemplo disso são as
campanhas publicitárias desenvolvidas pela Secretaria de Estado do Turismo e
que passam nos órgãos televisivos internacionais) bem como numa melhoria das
condições oferecidas. A própria entrada na União Europeia com a consequente
abertura das fronteiras à Europa (após a assinatura o acordo de Schengen)
surgiram como uma facilidade acrescida à circulação de turistas europeus, tendo
em conta que cerca de 90% dos estrangeiros recebidos são oriundos de países
abrangidos por este acordo.

Tendências Económicas
O turismo posiciona-se cada vez mais como uma das actividades
sustentadoras da economia nacional, ficando com uma fatia de 7% a 8% do PIB
nacional. Outro dado a ter em conta relaciona-se com a absorção de emprego
deste sector atingindo já cerca de 10% do total nacional. O aumento consecutivo
das receitas é também um indicador do crescimento do turismo em Portugal, já
que em 2005 as receitas atingiram mais de 6,3 mil milhões de euros.
Tendências Tecnológicas

As inovações tecnológicas têm vindo a assumir um papel verdadeiramente


importante nas últimas décadas em qualquer sector, não fugindo o turismo a esta
regra. Citando Porter:
“A tecnologia de Informação é um dos grandes impulsionadores da
oportunidade –ou necessidade – de mudanças das empresas uma vez que
podem modificar uma ou várias das cinco forças competitivas que
determinam a lucratividade de um sector. (…) Por isso os executivos
devem acompanhar de perto as tecnologias de informação.” (Porter,
2001).

No que diz respeito ao turismo, a tecnologia abraça o sector de uma forma


indirecta. Obviamente não é a tecnologia que cria atracções turísticas, mas pode
contribuir fortemente para melhorar o seu impacto junto dos visitantes. Um dos
papéis fundamentais da tecnologia está relacionado com a velocidade de
transmissão de informação sendo esse um factor muito importante na divulgação
de destinos turísticos. A utilização de meios audiovisuais (televisão, rádio,
Internet) como forma de dar a conhecer um país tem vindo a ser explorada e os
resultados inquestionáveis.

Tendências Sócio-Culturais

Portugal possui recursos e potencialidades turísticas extraordinárias.


Surgimos como um dos países com um legado histórico dos mais ricos do mundo,
um agradável clima, a beleza dos 1713 km de costa marítima, uma grande
diversidade de paisagens naturais, boas infra-estruturas para a prática de
desportos, e um bom nível de recursos hoteleiros. A acrescentar a isto está o
facto de sermos reconhecidos como um país de gente hospitaleira e acolhedora e
de termos um estatuto de reconhecido destino turístico.

2.1.2 Análise do sector

Nesta subsecção será analisado o sector mais restrito no qual o nosso


produto se insere.
O principal objectivo do nosso projecto consiste na construção de uma
plataforma que providencie informações turísticas sobre o nosso país de uma
forma gratuita.
Assim é um facto que o nosso produto é direccionado para o cliente final
(Mercado B2C). A interacção com os clientes assenta na grande plataforma Web
sendo a interacção com os clientes feita exclusivamente através de meios virtuais
(Marketspace). Uma das grandes vantagens da utilização exclusiva do
Marketspace relaciona-se com a capacidade de chegar a um conjunto muito
alargado de potenciais clientes sem aumentar os gastos na área de recursos
humanos. A personalização desses clientes bem como a usabilidade da plataforma
são dados a ter em consideração neste sector.
É possível encontrar algumas empresas com sítios na Web dedicados
exclusivamente à divulgação turística apesar de muitos deles se cingirem a meros
programas de publicidade de grandes unidades hoteleiras.
O modelo das 5 forças de Porter apresentado seguidamente explora com
mais detalhe a actividade do sector da divulgação turística intrinsecamente
afecta ao turismo:

Figura 3 – Modelo das 5 forças de Porter

2.2 Clientes

O produto apresentado tenta responder às necessidades de qualquer


potencial turista, de qualquer idade e de qualquer país. Analisando todo o
conteúdo da plataforma, será possível responder aos requisitos de qualquer tipo
de turista. Assim, achou-se importante criar vários perfis de utilizador para
tentar responder mais eficazmente aos conteúdos pesquisados pelos utilizadores.
Desta forma, o utilizador alemão teria uma página inicial um pouco diferente da
de um espanhol, e um utilizador registado que indicasse que é adepto
incondicional de golfe seria alertado para os destinos turísticos desta área.
Achou-se por bem compreender qual a importância dos serviços turísticos
fornecidos pela Internet para os clientes. Para isto foi realizado um pequeno
inquérito com 9 perguntas. Este inquérito foi respondido por 199 pessoas
(estudantes, funcionários, investigadores e professores) da Faculdade de
Engenharia da Universidade do Porto, sendo importante referir que este universo
está muito afecto às novas tecnologias, não sendo portanto uma amostra
totalmente independente que reflicta a sociedade portuguesa em geral.
Seria ainda um dos objectivos conseguir respostas provenientes de turistas
estrangeiros facto que não foi possível visto não termos encontrado maneira de ir
ao encontro de um número significativo de inquiridos.
Assim, responderam ao inquérito 132 homens e 67 mulheres tendo na sua
maioria idades compreendidas entre os 20 e os 30 anos (66,3%). Apenas 2
inquiridos não são de nacionalidade portuguesa.
Seguidamente encontram-se alguns resultados obtidos seguidos de um
pequeno comentário:
- Costuma passar férias no nosso país?

Figura 4 – Resposta: Costuma passar férias em Portugal

A grande maioria dos inquiridos passa férias no nosso país essencialmente


por questões monetárias. Esta pergunta teria um interesse mais vasto caso o
universo de respostas não fosse quase exclusivamente proveniente de
portugueses.

- Costuma procurar informações na Internet sobre o local onde deseja


passar férias?
- Caso tenha respondido 'sim' na questão anterior, normalmente encontra
aquilo que deseja?

Figura 5 – Resposta: Procura informação na Internet antes de viajar


Como toda a gente sabe, a Internet surge como uma fonte inigualável de
pesquisa de informação, apesar de muitas vezes se tornar uma tarefa complicada
encontrar o sítio que se procura. Sendo assim, com mais ou menos esforço, 81.2%
dos inquiridos admite encontrar aquilo que procura quando vai viajar.

- Qual a sua opinião geral acerca da organização da informação


disponibilizada na Internet no que toca ao turismo?

Figura 6 – Resposta: Opinião sobre a informação disponibilizada na Internet

A avaliação destes resultados vai ao encontro de duas ideias mestras: a


dificuldade de encontrar uma boa referência de informação neste âmbito, e a
facilidade com que se encontra alguma informação, mesmo que dispersa ou
incompleta.

Já alguma vez marcou férias (reservas em hotéis, parques de campismo,


pacotes completos de viagens, etc.) pela Internet?

Figura 7 – Já alguma vez marcou férias pela Internet

Estes explicados tendo em conta o grau de familiaridade dos inquiridos


com as novas tecnologias, sendo que de certeza absoluta que se a amostra em
estudo tivesse sido um pouco mais diversificada os resultados encontrados seriam
bastante diferentes.
Descreva sucintamente aquilo que acha ser importante para um site
completo de apoio ao turismo em Portugal.

A última pergunta foi propositadamente de resposta aberta para tentarmos


compreender efectivamente o que os inquiridos valorizam num produto deste
género. As respostas foram bastante diversificadas havendo alguns pontos
amplamente repetidos tais como:
- Informação actualizada concisa fiável e completa
- Onde comer e dormir
- Principais pontos de interesse por área
- Preços
- Fotos
- FAQ’s e possibilidade de perguntas com resposta rápida
- Possibilidade de pontuar os locais
- Desligar a componente comercial
- Facilidade de navegação

É ainda importante referir que se retiraram óptimas ideias das respostas a


esta última questão transparecendo assim uma necessidade de um produto que
resposta efectivamente às necessidades dos clientes.

Os resultados deste inquérito foram um dado bastante importante na


definição da nossa ideia de produto, sendo que, bem aproveitada, poderia ser
uma ferramenta muito eficaz. De referir ainda que os resultados seriam muito
mais significativos se a amostra recolhida fosse mais diversificada (e não apenas
composta por pessoas da FEUP).
Os resultados finais completos podem ser consultados através do
ficheiro que segue junto do relatório (viewresults.asp.htm).

2.3 Concorrência
Desde cedo que os grandes industriais hoteleiros se aperceberam da
importância da Internet para divulgarem os seus serviços da mesma forma que os
municípios investiram também nessa área para darem a conhecer o seu
património. Os sítios de informação turística foram surgindo naturalmente
continuando ainda hoje a surgir com naturalidade. Como anteriormente referido,
continua a faltar aquele site que surge como grande referência ao turismo em
Portugal. Assim, tendo em mente que o nosso projecto propõe um produto
completo, independente e fiável, seria muito difícil obter uma resposta directa
de concorrentes, até porque essa lacuna existe realmente no cybermercado.
Estamos então convencidos que o nosso produto não teria um concorrente à
altura, pelo menos a nível da quantidade de informação. A concorrência actual
não se apresenta muito ameaçadora, sendo que existe um perigo bem real de
rapidamente surgir um produto parecido no mercado suplantando o nosso serviço
(tendo em conta o ritmo acelerado com que este tipo de produtos aparecem na
Web).
3 Análise da Empresa
A nossa empresa está inserida no âmbito do turismo e das tecnologias
de informação (TI). O nosso objectivo é trazer o turismo português para a
aldeia global, começando por preencher a imensa lacuna que é a falta de
informação de cariz essencialmente turístico sobre Portugal e, ao mesmo
tempo, começar a disponibilizar informação relativa a locais de estadia.

Dado o princípio da colaboração, quer por parte das entidades


“interessadas” propriamente ditas, quer de terceiros, a empresa apresenta
uma estrutura organizacional leve, composta maioritariamente pela equipa
que irá zelar pela qualidade dos dados, detectando abusos por parte de
participantes externos e pelo aumento da base de colaboradores externos, as
entidades interessadas propriamente ditas: câmaras, hotéis, etc.

Dado que o nosso canal distribuição é essencialmente a Internet, todos


os conteúdos do site serão orientados nesse sentido. O público-alvo não
necessita de grandes traduções e adaptações da informação, dado que a web
é cada vez mais em si uma linguagem única.

3.1 Recursos, Capacidades e Competências

3.1.1 Finanças

No plano financeiro, os maiores custos serão os relacionados com o


pessoal. Dado que o nosso produto assenta essencialmente na informação, é
imperativo, antes de mais, garantir que esta se encontra coerente e isenta de
informação desnecessária e redundante. É igualmente necessário resolver
prontamente casos de (des) informação deliberadamente colocada por
terceiros (Spam). Para além dos custos de pessoal de manutenção, existe
ainda uma igualmente considerável fatia do bolo que será destinada a uma
equipa cuja função é manter actualizadas as fontes de informação específica
(câmaras, juntas, hotéis, etc.) e continuamente angariar novos interessados
em publicar informação oficial no nosso site.
A nível de infra-estruturas físicas, os custos não são tão elevados, dado
que todo o negócio é montado na Internet, pelo que os custos serão
relativamente reduzidos e associados às necessidades básicas de alojamento
do mesmo. Quanto ao software, dado que a ideia é adaptar tecnologias já
existentes às nossas necessidades, embora represente um custo relativamente
significativo, é substancialmente inferior aos custos associados ao
desenvolvimento de raiz de toda uma plataforma de gestão de informação,
com representações em diversos tipos de média e com infinitas interligações.
Aquando do investimento inicial são esperadas diversas ajudas do
governo, dado que se trata um canal novo de difusão do turismo português
pelo mundo fora, perfeitamente encaixado no principal canal de distribuição
da actualidade, a Internet, e cujos custos não são astronómicos nem
descabidos.
A médio / longo prazo, espera-se que o site comece a apresentar
retorno financeiro. Numa primeira fase através de pequenos anúncios
espalhados pelo site e relacionados com o tema e, numa fase mais avançada,
através de contribuições directas das mais diversas entidades que vêm os seus
serviços anunciados no site. Espera-se ainda implementar um modelo de
negócio em que, as entidades interessadas, mediante pagamento, poderiam
ver disponibilizadas em tempo real funcionalidades como reservas, consultas
em tempo real de disponibilidade, etc.

3.1.2 Marketing

Para este produto não se justifica uma campanha de marketing


agressivo na Comunicação Social tradicionais, como a televisão. Dado o
princípio das redes sociais e colaborativas, a ideia é o “passa palavra” pela
web e a pouca publicidade prevista seria em revistas da especialidade.
Contudo, mediante a adesão ao site, a médio/longo prazo poder-se-á
pensar investir mais na publicidade com vista a captar ainda mais entidades
externas interessadas em enriquecer a nossa base de conhecimento e novos
utilizadores a usufruir do nosso sistema.

3.1.3 Recursos Humanos

Numa primeira fase, os recursos humanos necessários para concretizar


este projecto seriam reduzidos. Assim, existiriam essencialmente dois
pequenos núcleos. Um para a manutenção da infra-estrutura informática e, ao
mesmo tempo, da informação (actualidade, coerência e validade de dados) e
outro para a constante pesquisa e aliciamento de novos interessados em
contribuir com dados para a nossa base de informação (câmaras, hotéis, etc.).
A médio / longo prazo, a equipa que terá que sofrer um aumento
proporcional ao da informação é, precisamente, a encarregue da manutenção
desta.

3.1.4 Recursos Intangíveis

Os recursos intangíveis são a pedra basilar do nosso negócio, dado que,


no nosso caso, este é suportado pela base de conhecimento que é algo difícil
de mesurar. Assim, quanto maior e “melhor” for a informação disponível, isto
é, produzir maior quantidade de resultados satisfatórios mediante as mais
diversas necessidades de informação dos utilizadores, maior será o seu
“valor”.

Assim, concluímos que estão reunidas condições favoráveis para o


crescimento do projecto. Um investimento inicial relativamente reduzido,
nomeadamente associado às tecnologias utilizadas e à reduzida necessidade
de uma forte componente de recursos humanos. As perspectivas de
crescimento do negócio são favoráveis, dada a enorme lacuna que existe no
mercado para um produto deste tipo e não existem aparentes entraves a um
rápido crescimento, dado que tal apenas implicaria um semelhante aumento
da equipa de revisão para acompanhar o crescimento dos dados disponíveis.

4 Estratégia de Marketing
Neste capítulo irá ser definida a proposta de valor, apresentando-se
uma análise das oportunidades para a empresa e oportunidades de mercado
mas que não se encaixam no perfil da empresa, as ameaças neutralizadas e
aquelas que requerem mais atenção. Depois, seguir-se-á a exposição dos
segmentos de mercado identificados, a identificação dos clientes alvo, as
fontes do mercado de onde irão surgir os potenciais clientes e uma exposição
do posicionamento da marca.

4.1 Análise SWOT

A análise das oportunidades de mercado efectuada é apresentada na tabela


seguinte.

Oportunidades Ameaças

• População cada vez mais • Capacidade monetária da concorrência


tecnológica (OG ou ONG)
• A grande maioria dos hotéis não • Desconfiança das pessoas perante a
possui reservas on-line informação disponibilizada e a
• As OG (ex. Câmaras) e ONG (ex. segurança oferecida pelo serviço
hotéis) interessados em publicitar- • Sites existentes têm bastante qualidade
se na web

• Internet simples e Oportunidades para a Empresa: Ameaças Neutralizadas:


massificada
Pontos Fortes

• Interesse turístico por • Mercado interno e externo jovem • Site seguro e fiável com fontes de
Portugal (com fácil acesso às novas informação oficial
• Imagem positiva de tecnologias) da classe média-alta à • Permitir a OG e ONG publicitarem-se
Portugal classe baixa (em que conforto não através da nossa plataforma web
• Preços competitivos é uma prioridade) interessados em
viver experiências únicas em
Portugal tendo em conta os seus
interesses pessoais

• Informação Oportunidades de Mercado mas não Áreas que Requerem Atenção:


Pontos Fracos

descentralizada e da Empresa:
incoerente • Não possuir informação redundante
• Inexistência de • Imparcialidade
informação importante • Segmento Alto • Não ficar preso a hotéis, mas sim focar
• Plataformas web as atracções turísticas
maioritariamente (ex.”escapadinha.com”)
institucionais
4.2 Segmentação
A segmentação do Mercado de Turismo em Portugal deverá ser baseado
numa organização topológica das escolhas possíveis dos turistas nacionais e
estrangeiros. Assim, em Portugal, é possível definir as seis tipologias a seguir
apresentadas, que se assumem como os segmentos principais do mercado de
turismo português.

Turista Recreativo
Impulsionado pelo clima ameno, os cerca de 1700 km de costa, as vias
fluviais navegáveis e os vários casinos existentes em território nacional, o
turista recreativo procura o sol e a praia, os cruzeiros e o jogo, bem como
parques temáticos e leisure shopping.

Turista Cultural
Este é um tipo de turismo para o qual Portugal uma oferta muito
variada, possuindo um vasto património de qualidade (natural, edificado e
imaterial), uma história rica e uma cultura vincada, uma arquitectura
contemporânea reconhecida internacionalmente bem como uma qualidade e
variedade considerável ao nível da gastronomia e do artesanato. Este
segmento inclui o turismo histórico, religioso, literário, temático, imaginário,
étnico, city break e gastronómico, bem como o enoturismo.

Turista de Repouso
Com a crescente preocupação na saúde e no bem-estar, o turismo de
repouso é suportado, por um lado, pelas águas terapêuticas que abundam em
todo o território português, e por outro, pela crescente agitação e tensão
urbana. Em Portugal, são exemplos de destinos turísticos de repouso os SPAs,
o Espaço Rural e as ofertas de climatismo e paisagismo.

Turista de Natureza
Estimulado pela existência abundante de vida natural e selvagem, bem como
por uma cultura e tradições fortemente identificadas com a natureza e um
modo de vida mais individualizado e personalizado, o turismo de natureza
apresenta boas soluções ao nível ambiental e rural, bem como no que diz
respeito ao turismo de observação e ao pedestrianismo.

Turista de Desporto
O Turismo de Deporto, sendo ele passivo, activo ou radical, tem como
fundações principais no nosso país os campos de golfe de excelência (sendo
estes um grande gerador de receitas), as boas condições para a prática de
desportos náuticos, caça e pesca e os novos estádios do euro. Este tipo de
turismo tem como base da sua aceitação o antídoto natural que é ao
sedentarismo, o factor de animação/atracção que não se limita apenas aos
participantes e a pouca dependência de condições naturais.
Turista de Negócios
Por último, a situação geográfica privilegiada de Portugal serve
também de incentivo para um turismo de negócios, turismo este que pode ser
integrado com outro tipo de produtos e que incentiva ao prolongamento da
estada no nosso país. Este turismo poderá ser industrial, científico-
tecnológico, de incentivo ou de familiarização.

4.3 Identificação do mercado alvo


Definidos os segmentos de mercado, passamos à determinação do
target do nosso produto. Este último, tratando-se de uma aplicação web, terá
uma facilidade alargada em enveredar por uma política de mass-
costumization, adaptando as suas ofertas às necessidades individuais dos seus
clientes através do recurso à criação de um perfil dos mesmos. Como tal, o
produto deverá abranger todos os segmentos do mercado de turismo
português atrás enunciados.
Através de uma personalização da conta de cada utilizador, o sistema deverá
aferir acerca dos seus dados, preferências e escolhas efectuadas,
apresentando soluções diferentes para cada tipo de perfil encontrado.

Fontes de mercado
Este produto deverá conquistar clientes a editoras de publicações
turísticas sobre Portugal, outros sites de turismo (como o Exit ou o
Escapadinha) e também a agências de viagens que apresentem pacotes
completos. No entanto, o produto mostra-se compatível com estas mesmas
fontes de mercado, significando que todas elas podem coexistir de uma forma
proveitosa para todas, principalmente no caso das agências de viagens.

4.4 Posicionamento
Por último, no que diz respeito à Estratégia de Marketing, é necessário
definir o posicionamento do produto proposto, isto é, a definição da imagem e
da oferta de valor para os clientes do mercado alvo.

Como pontos de paridade em relação a produtos da mesma categoria,


devem ser tidos a sugestão de roteiros turísticos em território nacional e a
possibilidade de reserva on-line em hotéis. No entanto, estes dois pontos
deverão ser oferecidos de um modo díspar daquele que actualmente é
praticado.

Assim, como pontos de diferença, valorizados pelo cliente, que não


consegue encontrar oferta semelhante em produtos concorrentes, podemos
sublinhar os seguintes:
• Imagem jovem, limpa e dinâmica, utilizando o mais possível as
tecnologias introduzidas pela Web 2.0, que dêem uma imagem
rejuvenescida de Portugal
• Adaptação total do conteúdo do site de acordo com o perfil de cada
utilizador
• Imparcialidade na oferta de soluções hoteleiras e de destinos
• Equipa competente, dividida em dois grupos, um que deverá ser
itinerante, percorrendo o país em busca de novos destinos, novas ideias
e novas ‘estórias’ e outra que se deverá manter nos escritórios da
empresa, actualizando constantemente a informação desenvolvida e
melhorando diariamente as potencialidades do produto
• Informação o mais completa possível e sempre organizada, permitindo
uma utilização intuitiva por parte do cliente.
• Por último, será importante publicitar intensivamente o sítio web,
principalmente nos órgãos de comunicação social internacionais.

O produto terá assim a imagem de um Portugal jovem e dinâmico,


distanciada do espírito conservador e retrógrada a que é geralmente
associado, com a garra necessária para se mostrar nos quatro cantos do
mundo tendo garantida a qualidade dos serviços oferecidos. O site deverá ser
a imagem do turismo em Portugal, apresentando a informação de uma forma
imparcial, completa e intuitiva do ponto de vista do utilizador.
5 Plano de Marketing

5.1 Produto
O nosso produto consiste numa interface Web de caris colaborativo,
isto é, em que toda a gente poderá contribuir para a informação contida no
nosso sistema.
Em primeiro lugar, convêm referir que o nosso produto não teria
nenhuma tecnologia nova, mas seria apenas a integração de várias tecnologias
e metodologias existentes actualmente no mercado. Assim, e tendo em
atenção as tecnologias existentes, temos que o processo colaborativo
funcionaria de forma muito idêntica à que actualmente é usada pela
Wikipédia.

Figura 8 – Screenshot da Cidade de Lisboa na Wikipédia

Tal como ilustrado na figura anterior, relativa à cidade de Lisboa,


retirada da Wikipédia em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Lisboa, o nosso
sistema armazenaria informação relativa ás cidades portuguesas, sendo que
cada cidade teria associada a si monumentos, feiras, praias, gastronomia,
eventos entre outras atracções turísticas consideradas relevantes.
Tratando-se de uma plataforma colaborativa, qualquer pessoa (quando
devidamente registada na plataforma) poderia adicionar conteúdos à nossa
plataforma, ainda que essa informação ficasse como “provisória”, passando
apenas a oficial quando revista por alguém ligado à nossa empresa (assim
como na Wikipédia).
Assim, a informação das cidades e vilas portuguesas seria o ponto de
partida para a elaboração da nossa plataforma Web.
Contudo é necessário que existam associadas a cada uma destes locais,
atracções turísticas dos mais diversos tipos. Nesse sentido, e a título de
exemplo, Portimão teria a “Praia da Rocha” (Turismo balnear), Alcobaça teria
o “Mosteiro de Alcobaça” (Turismo Cultural) e Santo Tirso teria os “Jesuítas”
(Turismo Gastronómico).
Desta forma, associado a uma cidade estarão associados atracções
turísticas que pertencerão a “tipos de turismo” diferentes. Desta forma
quando uma pessoa adiciona uma atracção turística a uma cidade, esta será
obrigatoriamente associada a um dos vários “tipo de turismo” o que nos
permitirá criar rotas específicas para cada um dos vários “tipos de turismo”.

Figura 9 – Screenshot de Monumentos Religiosos em Portugal na Wikipédia

Olhando para a realidade da Wikipédia, aquilo em que o nosso produto


irá realmente inovar é na forma como este irá tratar os dados existentes no
sistema. Neste sentido, e ao contrário daquilo que se pode visualizar na
imagem anterior (disponível em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Monumentos_religiosos_portugueses), em que a
informação se encontra disponível apenas para consulta, o nosso produto
deverá ser capaz de “criar” roteiros à medida das necessidades dos nossos
clientes, um pouco à imagem do acontece com o serviço disponibilizado em:
http://www.escapadinha.com.pt.
Figura 10 – Screenshot de Tipos de Roteiro em Portugal no Escapadinha

Desta forma, uma pessoa, quando registada no nosso sistema, além de


poder inserir informação no sistema, poderá também efectuar pesquisas sobre
a informação.
Assim, a essência do nosso produto centra-se na forma como a
informação poderá ser pesquisada e as respostas que o sistema irá oferecer ao
utilizador.
Desta forma um utilizador poderá pesquisar informações por várias
categorias de interesse:
Tipo de Turismo;
Rotas Temáticas;
Meio de transporte;
Pontos de Referência;
Histórias;
Lendas;
Zona do país;
Assim, como cada “localidade” possui atracções turísticas de vários
tipos, não será complicado indicar um conjunto alargado de possibilidades a
um utilizador.
Contudo esta pesquisa poderá ser um pouco mais elaborada, ou seja,
um utilizador poderá querer passar um fim-de-semana romântico e económico
na zona centro do pais, tendo como meio de transporte um automóvel, o que
certamente será diferente de um estrangeiro que vem para Portugal passar
uma semana tranquila, mas que o seu meio de transporte é um táxi
(obviamente o sistema indica-lhe um local que cumpre os seus requisitos, mas
que lhe permitam ter de se deslocar o mínimo possível).
Desta forma, a nossa proposta de site passa por uma aplicação não
institucional, capaz de transmitir uma imagem seria e imparcial do nosso
Portugal, mas sem as habituais ambiguidades e generalismos existentes em
sites como o PortugalTravelGuide:
http://www.portugaltravelguide.com/en/sport_leisure, representado na
imagem seguinte:

Figura 11 – Screenshot de Tipos de Turismo em Portugal no Portugal Travel Guide

Neste site é possível pesquisar por informações variadas sobre Portugal,


tais como informações gastronómicas, desporto, cinema, história, etc.…
Apesar de ser um site bastante completo a nível informação sobre
Portugal, encontra-se um pouco empobrecido no que toca à informação
acerca das diferentes e diversas regiões de Portugal.
Assim, o nosso produto ofereceria ao seu utilizador um manancial de
informação acerca das “terras” portuguesas e consequentemente de Portugal
no seu global. Além do valor social associado à criação de uma plataforma
deste tipo, um utilizador poderia pesquisar de forma rápida e cómoda as
férias que mais lhe agradavam.
Quanto à principal fonte de rendimentos da nossa interface, o nosso
sistema possuirá link’s patrocinados, isto é, associado a cada uma das
“terras” existentes no nosso sistema, poderão existir Sponser’s que poderão
comprar um pequeno espaço, tal como se constata no exemplo seguinte,
retirado do Google em: www.gooogle.pt.

Figura 12 – Screenshot da publicidade presente no Google

Outra característica muito importante do nosso sistema seria a forma


como os hotéis interagiam com o sistema. Seria do nosso interesse que a
aplicação fosse vista como uma entidade independente, fugindo da tradicional
ligação entre sites de turismo e hotéis (presente na maioria dos sites em
Portugal). Portanto, a partir da nossa aplicação seria possível aos utilizadores
reservarem quartos em hotéis.
Adicionalmente, e de forma a criar uma imagem ainda mais
independente e transparente para os nossos utilizadores, todas as atracões
turísticas poderiam receber votações por parte dos utilizadores, assim como
comentários.
Convém ainda acrescentar que a segurança seria levada muito a sério
no nosso sistema… Com efeito, ter uma marca de qualidade (SSL – Security
Socket Layer) no nosso sistema seria muito importante não só para a imagem
do nosso produto, como para transmitir uma imagem de credibilidade junto
dos utilizadores estrangeiros.
Por fim, uma funcionalidade extra, mas que certamente teria grande
impacto junto dos utilizadores seria utilizar a informação do IP (Internet
Protocol) e os dados introduzidos pelos utilizadores para personalizar as áreas
em maior destaque.
Seria muito interessante, se à imagem daquilo que acontece com a Amazon, o
nosso sistema indicasse ao utilizador destinos turísticos que as pessoas com
gostos similares mais gostaram (através da pontuação que lhe atribuíram).
Além disso, seria agradável saber aquilo que os estrangeiros (das principais
regiões mundiais, pelo menos) mais procuram em Portugal e dessa forma, por
defeito, apresentar-lhes atracões turísticas mais relacionadas com o seu
perfil.
5.2 Política de Preço
Nos nossos dias a politica de preços é muito importante, uma vez que
num mercado liberalizado e global como o nosso um preço mal calculado
poderá levar ao fracasso por completo de um negócio.
Como o preço se torna crucial para os segmentos com menos poder de
compra e como é nosso objectivo possuir o máximo de hotéis como
colaboradores, o preço que pediríamos aos hotéis para que se reservem
quartos através da nossa plataforma seria quase insignificante, cerca de 15 €
mensais para hotéis de 3 estrelas ou menos, 30 € mensais para hotéis de 4
estrelas e 50 € ara hotéis de 5 ou mais estrelas.

Objectivos da Politica de Preços

No que toca à nossa principal fonte de receita, numa fase inicial seria a
venda de espaço para publicidade no nosso site. Como não possuímos grande
reputação, seria mais aconselhável que o nosso objectivo da política de
preços fosse a maximização do lucro actual. Nesse sentido, os espaços seriam
“alugados” mensalmente a quem nos oferecesse a melhor proposta.
Esta politica de preço, permite-nos obter o maior número de Sponsor’s
a cada mês. Assim, mesmo que a proposta seja baixa, permite-nos ganhar
alguma coisa com ela.

Análise da Procura

Como o nosso objectivo é crescer ainda mais a nível de número de


utilizadores, pensamos que este politica de preços nos permitiria rapidamente
aumentar as nossas receitas em publicidade, assim que o número de
utilizadores aumente. Desta forma, pensamos que o nosso negocio possuirá
uma curva bastante inelástica, uma vez que aumentando o número de
clientes, certamente que os preços em publicidade irão inflacionar-se
bastante.

Análise de Custos

No caso específico da nossa empresa, a quase totalidade dos custos


seriam do tipo custos fixos, relacionados com os recursos humanos da
empresa, o material informático necessário (servidores, computadores, entre
outros) e custos operacionais (electricidade, água, entre outros).
Com o crescimento do número de utilizadores, os custos fixos iriam
também aumentar (recursos humanos e material informático para validar e
armazenar informação).
Análise da Concorrência

No que concerne a concorrência, actualmente esta possui a quase


totalidade dos nossos clientes. Tratando-se de um serviço actualmente
gratuito na concorrência, esperamos ganhar utilizadores devido à oferta
completa e integrada de serviços do nosso sistema.

Método de Definição do Preço

O preço do nosso serviço é definido de acordo com o valor percebido


pelo cliente (os nossos patrocinadores).
Como o preço final é a melhor oferta realizada pelos clientes, quem
define os preços finais dos nossos espaços publicitários serão os clientes.

Definição do Preço Final

O preço final dos nossos serviços para os nossos clientes é gratuito,


contudo a empresa deverá manter-se devido aos dividendos procedentes dos
nossos patrocínios e dos hotéis registados no nosso sistema.

5.3 Estratégia de Distribuição


O canal de distribuição através dos quais a empresa irá facultar os seus
serviços aos clientes é a Internet.
Nesse sentido, numa fase inicial, devido à reduzida quantidade de
informação, não faria lógica a nossa empresa comprar servidores próprios,
contudo se a quantidade de informação crescer muito certamente que será
mais vantajoso para nós possuir servidores próprios.
Este será um canal directo, através do qual a nossa empresa irá
contactar com os seus clientes, usando uma estratégia de distribuição pull
(usa a publicidade e promoção para se promover).

Necessidades dos Clientes

Os nossos clientes / utilizadores esperam da nossa parte obterem


informação verdadeira a qualquer altura em qualquer lugar.

Definição de Objectivos

Esperamos que usando a Internet como meio de comunicação, os


utilizadores possam rapidamente e de forma personalizada obter as melhores
opções para as suas necessidades e objectivos pessoais que motivaram a
pesquisa efectuada.
Canais de Comunicação Alternativa

Como o meio de comunicação se trata da Internet, não se pode falar


exactamente em organizações envolvidas na distribuição, número de
intermediários e suas condições. Tal facto deriva de a Internet ser
actualmente um canal de comunicação demasiado liberal em que os principais
custos residem nos gastos com servidores e domínios, além da obvia e
dispendiosa manutenção.

Avaliação das Alternativas

Força de Vendas, Distribuidores e Lojas retalhistas – Estes canais de


distribuição não se aplicam de todo no nosso negócio, uma vez que não
ganhamos nada com a venda dos nossos serviços, logo não vamos gastar
recursos a tentar vende-los.
Efectivamente os nossos lucros advém dos acessos realizados à nossa
plataforma, nesse sentido seria muito interessante possuir parceiros
estratégicos tais como câmaras municipais, revistas da especialidade e hotéis.
Assim, numa fase inicial devido ao nosso reduzido poder económico
apenas podemos fazer publicidade na Internet, contudo existindo condições
favoráveis e recursos para tal poderemos certamente apostar no
telemarketing (o que se passou com o www.escapadinha.pt).
A nossa empresa aposta portanto essencialmente nos canais de
distribuição

5.4 Plano de Comunicação


O nosso plano de comunicação irá assentar prioritariamente em
Marketing Directo e em Relações Públicas. Desta forma iríamos apostar em
publicidade em sites da especialidade assim como promover de forma não
paga o nosso serviço. A nível das Relações Públicas apostaríamos em
telejornais, jornais diários, revistas de turismo, apresentando-nos com um
serviço inovador. A nível do Marketing Directo apostaríamos no envio de e-
mail’s para utilizadores registados, assim como o envio de sugestões de uns
utilizadores para outros (recomendações).
Eventualmente, se o projecto corresse bem, poderíamos patrocinar
Eventos e Experiências, assim como Publicidade para divulgar ainda mais a
nossa imagem, apesar de desejarmos que o nosso principal veículo de
comunicação seja o “Word mouth”.
Na nossa estratégia de comunicação, não iríamos usar garantidamente
Promoção de Vendas e Venda Pessoal uma vez que sendo o nosso serviço, um
serviço gratuito, não fazendo grande sentido gastarmos recursos a vender algo
que não nos produz lucro.
6 Conclusão
Sendo uma área em forte crescimento no nosso país, potenciada nos
últimos anos pela Expo 98, o Euro e pela grande aposta no golfe, o Turismo é
sem dúvida uma das áreas mais promissoras para a criação de riqueza no
nosso país, precisando apenas de ser arquitectada e impulsionada da maneira
mais acertada. Por outro lado, a crise económica que o nosso país atravessa
reflecte-se bastante na perda de auto-estima e de algum patriotismo que
qualquer sociedade necessita para viver com aspirações futuras positivas.
Assim, a criação de um centro de informação sobre o nosso país, que
mostre à sua população e ao Mundo uma imagem rejuvenescida de Portugal e
que impulsione o seu turismo para os destinos mais apetecíveis a nível global,
é vista como positiva por qualquer cidadão nacional.
O produto projectado deverá entrar no mercado de uma forma bastante
passiva, numa fase inicial, que por se tratar de uma ferramenta colaborativa,
irá utilizar a grande necessidade que cada indivíduo tem em expressar o seu
conhecimento e o seu orgulho pela sua localidade para assim ganhar
conhecimento e notabilidade junto das massas. Aliado ao orgulho de cada um,
o produto deverá ser reconhecido pelo seu grau de fiabilidade e,
principalmente, pela sua imparcialidade, ao mesmo tempo que se torna no
posto de informação de turismo on-line mais completo no mercado de ofertas
turísticas nacionais.
As dificuldades e barreiras óbvias no desenvolvimento de um produto
que tem como principal móbil as massas, que se mostre eficaz, completo e
que responda a todas as necessidades do seu mercado-alvo, ao mesmo tempo
que se apresenta rentável e sustentável, deverão ser encaradas com a audácia
própria daqueles que encaram os desafios não com enfado mas sim com o
intuito de aprender cada vez mais, mesmo que isso significa errar, e com os
erros aprender.
7 Bibliografia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lisboa

http://pt.wikipedia.org/wiki/Monumentos_religiosos_portugueses

Http://my.opera.com/RichardCooper/albums/show.dml?id=3802

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