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Manual de Procedimentos de Rede

Interna de Telecomunicações

Edificações até 5 Pontos

Responsável pela elaboração:


Diretoria Técnica Operacional
Coordenação de Redes de Acesso
Emissão: 05/06/2002
INDICE

1 - INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 3
1.1 - OBJETIVO .......................................................................................................................... 3
1.2 - CAMPO DE APLICAÇÃO.................................................................................................... 3
1.3 - REFERÊNCIAS NORMATIVAS.......................................................................................... 3
1.4 - DEFINIÇÕES PAR A REDE DE TELECOMUNICAÇÕES................................................... 4
1.5 - DEFINIÇÕES PAR A REDE DE TV A CABO...................................................................... 5
1.6 - DISPOSIÇÕES GERAIS..................................................................................................... 6
1.7 – SIMBOLOGIA .................................................................................................................... 7

2 - PROJETO DE TUBULAÇÃO E REDE DE TELECOMUNICAÇÕES EM EDIFICAÇÕES COM


ATÉ 5 PONTOS DE TELECOMUNICAÇÕES....................................................................... 10
2.1 - INTRODUÇÃO.................................................................................................................... 10
2.2 - QUANTIFICAÇÃO DE PONTOS DE TELECOMUNICAÇÕES........................................... 10
2.3 - POSTE DE ACESSO OU PONTALETE............................................................................. 11
2.4 - TUBULAÇÃO DE ENTRADA DE TELECOMUNICAÇÕES................................................ 12
2.5 - CAIXA EXTERNA PARA ENTRADA DE TELECOMUNICAÇÕES..................................... 13
2.6 - CAIXAS INTERNAS DE PASSAGEM OU PAR A TOMADA DE TELECOMUNICAÇÕES.. 13
2.7 - FIO TELEFÔNICO............................................................................................................... 14
2.8 – EDIFICAÇÕES COM MAIS DE 2 PAVIMENTOS............................................................... 14

3 - PROJETO DE TUBULAÇÃO DE TV A CABO EM EDIFICAÇÕES COM ATÉ 5 PONTOS 16


3.1 - OBJETIVOS......................................................................................................................... 16
3.2 - PROJETO DE TUBULAÇÕES DE TV A CAB O PARA UNIDADES COMERCIAIS E
RESIDENCIAIS.................................................................................................................... 16
3.3 - TUBULAÇÃO SECUNDÁRIA DE TV A CABO PARA UNIDADES COMERCIAIS E
RESIDENCIAIS.................................................................................................................... 16
3.4 - TUBULAÇÃO DE ENTRADA DE TV A CABO PARA UNIDADES COMERCIAIS E
RESIDENCIAIS.................................................................................................................... 17
3.5 - ENTRADA SUBTERRÂNEA PARA UNIDADES COMERCIAIS E RESIDENCIAIS............ 17
3.6 - ENTRADA AÉREA PARA UNIDADES COMERCIAIS E RESIDENCIAIS........................... 18
3.7 - PROJETO DE TUBULAÇÃO DE TV A CABO PARA EDIFICAÇÕES COLETIVAS............ 19
3.8 - TUBULAÇÀO SECUNDÁRIA DE TV A CABO PARA EDIFICAÇÕES COLETIVAS........... 19
3.9 - TUBULAÇÀO PRIMÁRIA DE TV A CABO PARA EDIFICAÇÕES COLETIVAS................. 21
3.10 - TUBULAÇÀO DE ENTRADA DE TV A CABO PARA EDIFICAÇÕES COLETIVAS......... 21
3.11 - ENTRADA SUBTERRÂNEA PARA EDIFICAÇ ÕES COLETIVAS..................................... 22
3.12 - ENTRADA AÉREA PARA EDIFICAÇÕES COLETIVAS.................................................... 22

4 - MATERIAIS UTILIZADOS NAS TUBULAÇÕES E REDES DE TELECOMUNICAÇÕES..... 24

5 - APROVAÇÃO DE PROJETO.................................................................................................. 28

6 – ANEXOS................................................................................................................................. 30
6.1 – ANEXO I - PEDIDO DE APROVAÇÃO DE PROJETO DE TUBULAÇÃO E REDE
DE TELECOMUNICAÇ ÕES INTERNA............................................................................... 30
6.2 – ANEXO II - PEDIDO DE VISTORIA DE TUBULAÇÃO/REDE DE ENTRADA DE
TELECOMUNICAÇÕES....................................................................................................... 31
6.3 – ANEXO III – CAIXAS SUBTERRÂNEAS............................................................................ 32

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1 – INTRODUÇÃO

1.1 - OBJETIVO

Este Manual tem por objetivo estabelecer os padrões e procedimentos que devem ser seguidos
pelos projetistas e construtores para elaborar e obter aprovação de projetos, executar serviços e
solicitar vistoria de tubulações para redes de telecomunicações em imóveis.

1.2 - CAMPO DE APLICAÇÃO

Este Manual se aplica a todos os tipos de edificações que tenham até 5 pontos de
telecomunicações, desde que a edificação esteja na área da CTBC de acordo com as normas ABNT
e Práticas Telebrás.

1.3 – REFERÊNCIAS NORMATIVAS

As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem
prescrições para este Manual

NBR 13300 - 1995 - Redes telefônicas internas em prédios - Terminologia.

NBR 13301 - 1995 - Redes telefônicas internas em prédios - Simbologia.

NBR 13726 - 1996 - Redes telefônicas internas em prédios - Tubulação de entrada telefônica-
Projeto.

NBR 13727 - 1996 - Redes telefônicas internas em prédios - Plantas/Partes componentes do projeto
de tubulação telefônica.

NBR 13822 - 1997 - Redes telefônicas em edificações com ate cinco pontos telefônicos — Projeto.

NBR 14306 - 1999 – Proteção elétrica e compatibilidade eletromagnética em redes internas de


telecomunicações em edificações – Projeto.

Estas normas podem ser adquiridas pelo site www.abnt.com.br.

Práticas TELEBRÁS

235-510-614 - Procedimento de Projeto de Tubulações Telefônicas em Edifícios


235-510-615 - Procedimento de Projeto de Tubulação Telefônica em Unidades
235-510-600 - Projetos de Redes Telefônicas em Edifícios

Estas práticas podem ser encontradas no site www.anatel.gov.br

Todas as Normas ou práticas indicadas estavam em vigor no momento desta edição.

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1.4 – DEFINIÇÕES PARA REDE DE TELECOMUNICAÇÕES

1.4.1 - Caixa Poste particular pertencente ao


proprietário do imóvel e fixado dentro
Designação genérica para as partes da dos limites da propriedade.
tubulação destinadas a possibilitar a
fixação dos blocos e a passagem, 1.4.9 - Roldana
emenda ou terminação de cabos e fios
telefônicos. Suporte composto de material isolante
elétrico (porcelana), usado para fixar o
1.4.2 - Caixa de Distribuição cabo telefônico no poste ou parede.

Caixa pertencente à tubulação


primária, destinada a distribuição de 1.4.10 - Ponto de Telecomunicações
cabos e fios telefônicos e abrigar os
blocos terminais. Previsão de demanda de um telefone
principal ou qualquer serviço que
1.4.3 - Caixa de Entrada utilize pares físicos dentro de um
imóvel. Utilizado para dimensionar a
Caixa subterrânea situada em frente à tubulação, caixas e cabos de rede
edificação, junto ao alinhamento primária.
predial, destinada a permitir a
instalação do cabo ou fios telefônicos 1.4.11 - Tubulação de entrada
da rede externa da concessionária.
Parte da tubulação que permite a
1.4.4 - Caixa de Passagem entrada de cabo da rede externa
desde a posteação da concessionária
Caixa destinada a limitar o de energia elétrica ou caixa
comprimento da tubulação, eliminar subterrânea da CTBC até a caixa de
curvas e facilitar o puxamento de cabos distribuição geral da edificação.
e fios telefônicos.

1.4.5 - Caixa Subterrânea 1.4.12 - Tubulação de Telecomunicações

Caixa de alvenaria ou concreto, Termo genérico utilizado para designar


construída sob o solo com dimensões o conjunto de tubulações (dutos)
suficientes para permitir a instalação e destinadas aos serviços de
emenda de cabos e fios telefônicos. telecomunicações de uma ou mais
edificações construídas em um mesmo
1.4.6 - Caixa de Saída terreno.

Caixa destinada a dar passagem ou 1.4.13 – Rede de Telecomunicações


permitir a saída de fios de distribuição, Interna
conectados aos aparelhos telefônicos.
Conjunto de meios físicos (cabos,
1.4.7 - Caixa de Saída Principal blocos terminais, fios, etc) necessários
para prover a ligação de qualquer
Caixa destinada a dar passagem ou equipamento terminal de
permitir a saída de fios de distribuição, telecomunicações dentro de um
esta caixa interliga a tubulação de edifício à rede de telecomunicações
entrada às outras caixas de saída. externa.

1.4.8 - Pontalete 1.4.14 - Fio Telefônico Interno (FI)

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Par de condutores que interligam as 1.5.4 - Caixa de Saída de TV a Cabo
tomadas de telecomunicações aos
blocos terminais internos. Caixa destinada a dar passagem ou
permitir a saída de cabos coaxiais,
conectados aos aparelhos de TV.
1.4.15 - Linha Individual
1.5.5 - Caixa de Saída Principal de TV a
Linha de telecomunicações que atende Cabo
a um assinante, conectada a uma
estação de telecomunicações pública, Caixa destinada a dar passagem ou
que pode ser classificada em permitir a saída de cabos coaxiais de
residencial ou não residencial. TV, esta caixa interliga a tubulação de
entrada às outras caixas de saída de
1.4.16 - Linha Privativa (LP) TV a cabo.

Linha física, constituída de um ou mais 1.5.6 - Tubulação de entrada de TV a


pares de fios e de equipamentos Cabo
complementares, que interliga dois
pontos distintos e não é conectada aos Parte da tubulação que permite a
equipamentos de comutação das entrada de cabo coaxial da operadora
estações de telecomunicações de TV a Cabo desde a posteação da
públicas. concessionária de energia elétrica até
a caixa de distribuição geral de TV a
cabo da edificação.

1.5 - DEFINIÇÕES PARA REDE DE TV A


CABO 1.5.7 - Cabo de Entrada de TV a cabo

1.5.1 - Caixa de Distribuição de TV a cabo Cabo que interliga a rede externa de


TV a cabo ao Quadro de Distribuição
Caixa pertencente à tubulação Geral de TV a Cabo(QDGTV) do
primária, destinada a distribuição de imóvel.
cabos de TV .

1.5.8 - Tubulação de TV a cabo


1.5.2 - Caixa de Entrada de TV a Cabo
Termo genérico utilizado para designar
Caixa subterrânea situada em frente ao o conjunto de tubulações (dutos)
edifício, junto ao alinhamento predial, destinadas aos serviços de TV a cabo
destinada a permitir a instalação do de uma ou mais edificações
cabo coaxial da operadora de TV a construídas em um mesmo terreno.
cabo.
1.5.9 - Cabo coaxial
1.5.3 - Caixa de Passagem de TV a Cabo
Cabo utilizado para transmitir sinal de
Caixa destinada a limitar o TV composto por um fio condutor
comprimento da tubulação, eliminar interno envolto por uma blindagem
curvas e facilitar o puxamento de cabos metálica também condutora e interna
coaxiais de TV. isolados eletricamente entre si
cobertos com capa de polietileno.

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6 - DISPOSIÇÕES GERAIS

1.6.1 - Projetos que possuem até cinco pontos telefônicos não precisam ser submetidos à
aprovação da CTBC, com exceção de edificações que possuem acima de 2 pavimentos (térreo e
primeiro andar).

1.6.2 - No caso de reformas, que venham a aumentar o número de pontos telefônicos, e esse
número exceder a cinco, a consultoria de rede da CTBC deverá ser procurada.

1.6.3 - As tubulações e redes referidas neste Manual devem ser destinadas exclusivamente ao
serviço de telecomunicações ou correlatos.

1.6.4 - Em caso de existência de outras redes, tais como, TV a cabo, interfones, antenas coletivas,
som interno, rede estruturada estas deverão possuir tubulação própria.

1.6.5 - A elaboração e execução do projeto das tubulações e rede de telecomunicações (tubulação


interna e de entrada), devem ser feitas sob a responsabilidade do construtor ou proprietário, de
acordo com as especificações estabelecidas pela ABNT , práticas Telebrás e projetos aprovados
pela CTBC.

1.6.6 - A responsabilidade da elaboração dos projetos de tubulação e rede de telecomunicações


em edificações é somente de engenheiros/técnicos devidamente capacitados, conforme
discriminado em seu Registro Profissional, expedido pelo Conselho Regional de Engenharia,
Arquitetura e Agronomia - CREA.

1.6.7 - A CTBC não fará vistorias sistemáticas em edificações de unidades habitacionais


unifamiliares mas reserva-se o direito de efetuar vistorias sempre que julgar necessário.

1.6.8 - As edificações adjacentes construídas em terrenos distintos não podem ser interligadas
internamente por tubulações de telecomunicações.

1.6.9 - Em todas as localidades existem áreas geográficas denominadas Área de Tarifação Básica
- ATB, nas quais a prestação de serviço ao cliente é efetuada em contrapartida ao
autofinanciamento e às tarifas de instalações normais. O cliente quando da análise do projeto, ou
mesmo anteriormente, por consulta à CTBC, será informado se a sua construção será localizada
fora da ATB. Nessa circunstância, o seu atendimento deve ser feito em condições especiais,
ajustadas entre a CTBC e o proprietário/construtor.

1.6.10 - Todos os entendimentos entre o construtor e a CTBC devem ser confirmados por escrito.

1.6.11 – A escolha da utilização ou não de rede interna estruturada em edificações caberá ao


proprietário da edificação.

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1.7 - SIMBOLOGIA

1.7.1 - As simbologias padronizadas para os desenhos de projetos de tubulação e rede de


telecomunicações estão indicadas nas tabelas 1 e 2.

DESCRIÇÃO EM PLANTA EM CORTE

Caixa para tomada de telecomunicações


baixa
Caixa para tomada de telecomunicações
alta
Caixa para tomada de telecomunicações em
piso

Quadro de distribuição geral de telecomunicações

Caixa de distribuição de telecomunicações

Caixa de passagem de telecomunicações

Tubulação no piso (Telecom, CATV, Óptico)

Tubulação no teto (Telecom, CATV, Óptico)

Tubulação sobe (Telecom, CATV, Óptico)

Tubulação desce (Telecom, CATV, Óptico)

Tubulação passa (Telecom, CATV, Óptico)

Quadro de distribuição geral de TV a cabo


QDGTV

Caixa de distribuição de TV a cabo


CATV
CATV

Caixa de passagem de TV a cabo


CATV
CATV

Caixa de saída de TV a cabo

TABELA 1

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DESCRIÇÃO EM PLANTA EM CORTE

Tubulação em parede (Telecom, CATV, Óptico)

Duto retangular (Telecom, CATV, Óptico)

Poço de elevação - shaft

Sala de Distribuidor Geral de Telecomunicações Desenho da


sala em escala

Caixa subterrânea (Telecom, CATV, Óptico)

Contagem de pontos de telecomunicações:


X = pontos de telecom atendidos pela caixa de
distribuição/andar
Y = pontos de telecom acumulados na caixa de
distribuição/ andar

Caixa/eletrodo de aterramento

Poste - existente

Poste - projetado

Distribuidor Geral Óptico


DGO DGO

TABELA 1 - CONTINUAÇÃO

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DESCRIÇÃO REPRESENTAÇÃO

Quant. Blocos na Tipo de bloco


caixa de distrib. 2 BLI 3 Número da caixa
Bloco terminal
41-60 de distribuição
Contagem
Tipo de cabo Diâmetro dos condutores
Cabo de telecomunicações CA – SN 50 100 Capacidade
101 – 200 do cabo
Contagem 15 Comprimento do lance

Quadro de distribuição geral Quantidade de Blocos

Emenda sem mudança de


CA – SN 50 100 CA – SN 50 100
capacidade 101 – 200 101 – 200

CA – SN 50 100
Emenda com mudança de capacidade 001 – 100
CA – SN 50 200 CA – SN 50 100
001 – 200 101 – 200
Quantidade de
fios Tipo de fio
Fiação interna 2 FI
31 – 32
Contagem 10 Comprimento do lance

TABELA 2

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2 - PROJETO DE TUBULAÇÃO E REDE DE TELECOMUNICAÇÕES EM EDIFICAÇÕES COM
ATÉ 5 PONTOS

2.1 – INTRODUÇÃO

OBS: TODOS OS DIÂMETROS DAS


TUBULAÇÕES DE TELECOMUNICAÇÕES QUARTO QUARTO
CITADOS NESTE MANUAL, REFEREM-SE AO
DIAMETRO INTERNO

A FIGURA 1 MOSTRA PLANTA DE EDIFICAÇÃO


RESIDÊNCIAL. COZINHA
BANHEIRO
2.1.1 - Para a instalação de telefones em qualquer
edificação é necessário que a rede interna do
imóvel esteja preparada com instalações de
telecomunicações
adequadas.

2.1.2 - As instruções contidas neste item são válidas SALA


para instalações de até 5(cinco) linhas de
telecomunicações de entrada no imóvel.

2.1.3 – Em edificações já existentes, quando for


necessária a ampliação de telecomunicações não
devem ser pregados fios em rodapés, portas e TUBULAÇÃO
paredes. Eles acabam se soltando e ocasionando DE ENTRADA
defeitos. Neste caso, recomendamos utilizar,
preferencialmente, tubulação embutida, ou como
opções, tubulação aparente ou canaletas. FIGURA 1 - NBR 13822/1997

2.1.4 – Em edificações novas os fios telefônicos devem ser sempre instalados em tubulações
embutidas.

2.1.5 - A fiação de telecomunicações deve ter tubulação própria, independente das outras redes,
tais como: energia elétrica, antenas de TV, interfones, TV a cabo etc.

2.2 – QUANTIFICAÇÃO DE PONTOS DE TELECOMUNICAÇÕES

O dimensionamento da quantidade mínima de pontos telefônicos deve ser feito da seguinte forma:

a) edificações de até dois dormitórios: 1 ponto de telecomunicações;


b) edificações de três e quatro dormitórios: 2 pontos de telecomunicações;
c) edificações com mais de 4 dormitórios: 3 pontos de telecomunicações;
d) escritórios: (1+ Área(m²)/40) pontos de telecomunicações (arredondar para o número inteiro
maior)
e) lojas: (1+ Área(m²)/200) pontos de telecomunicações ( arredondar para o número inteiro
maior)
f) Cinemas, teatros, supermercados, hotéis, motéis, depósitos, escolas, igrejas, edificações
populares e outros devem ser objeto de estudos específicos.

A mesma informação acima pode ser encontrada na tabela 3.

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QUANTIFICAÇÃO DE PONTOS TELEFÔNICOS EM 2.3 – POSTE DE ACESSO OU
EDIFICAÇÕES COM ATÉ 5 PONTOS TELEFÔNICOS PONTALETE

TIPO DE EDIFICAÇÃO N° DE PONTOS 2.3.1 - Para a entrada de


telecomunicações de uma edificação é
Casas com até 2 dormitórios 1 utilizado o mesmo poste particular
Casas de 3 e 4 dormitórios 2 previsto para a entrada de energia
1
Casas com mais de 4 dormitórios 3 elétrica* e pode ser de concreto
armado ou de ferro tubular
 Área (m 2 ) 
Escritórios 1 +  galvanizado, com 76 mm (3”) de
 40  diâmetro.
 Área(m ) 
2
Lojas 1 +  2.3.2 - Alturas mínimas do fio de
 200  telecomunicações (Figura 2):

TABELA 3 – NBR 13822/1997 L=2.80m do piso acabado se a


posteação da concessionária de
2
energia elétrica estiver do mesmo lado da via pública (poste de 6,00m com engastamento*
E = 1,20).

L=5,00m do piso acabado, quando a posteação da concessionária de energia elétrica estiver


do lado oposto da via pública (poste de 7,50m com engastamento E = 1,35m).
1
(* ) Padrão da Companhia de Energia Elétrica.
2
(* ) Engastamento: Profundidade de fincamento no solo.

Olhal
Esticador

Curva
Esticador de 180°
Curva
de 180°

L
Tomada – caixa de
saída

Tubulação de 20 mm
(3/4” ) PVC rígido
E

FIGURA 2 – NBR 13822/1997

2.3.3 - Se o poste de entrada existente não permitir as alturas mínimas indicadas neste folheto,
será necessário que se substitua ou se instale outro poste auxiliar para que o telefone possa ser
ligado dentro dos padrões.

2.3.4 - O poste particular para entrada de telecomunicações (figura 3) deve ser utilizado sempre
que:
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- houver recuo do imóvel;
- não seja possível assegurar as alturas mínimas do fio telefônico em relação ao piso
acabado da rua.
2.4 - TUBULAÇÃO DE ENTRADA DE
TELECOMUNICAÇÕES

2.4.1 - Geralmente a entrada de


telecomunicações segue o mesmo critério de
Curva 180° entrada de energia elétrica.
Gancho para
poste e 2.4.2 - No poste particular, a tubulação de
esticador entrada deve ser amarrada e dotada de curva
de 180 graus na ponta(tipo “bengala”).

2.4.3 - A fixação do conduíte no poste deve


ser feita com a fita de aço inox, braçadeira ou
arame galvanizado, com três voltas no
mínimo.

Fita de aço TUBULAÇÃO DE 2.4.4 - A tubulação de telecomunicações de


ENTRADA 20 mm
inoxidável ou entrada deve ser de 20mm (3/4”), de PVC
(3/4”)
braçadeira rígido ou ferro galvanizado. Não é permitido

FIGURA 3

FIGURA 4

usar tubo flexível (corrugado). A tabela 4 mostra o comprimento máximo das tubulações internas ,
a tabela 5 mostra o comprimento máximo para tubulações de entrada.

FIGURA 7
FIGURA 5 FIGURA 6

2.4.5 - As tubulações de telecomunicações devem ser embutidas em paredes ( preferencialmente)


ou pisos.

2.4.6 - As curvas utilizadas nas instalações devem ser de 90 graus do tipo longa, verificar figura 4.

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2.4.7 - A fixação do suporte da roldana RP1 ou RP2 para fio FE160 (figura 5) ou gancho para
poste ( figura 6) com esticador (figura 7) no poste, deve ser feita com fita de aço inox ou
braçadeira.

2.4.8 - O conduíte na parede externa (sentido horizontal) deve ter sempre uma declividade em
direção à caixa de passagem, para que a água condensada dentro do duto escoe e não fique em
contato com o fio telefônico.

2.5 - CAIXA EXTERNA PARA ENTRADA DE TELECOMUNICAÇÕES

2.5.1 - Caixa de passagem ou de entrada, de chapa de ferro, de 10X10X5cm (figura 8), própria
para embutir em paredes, a ser instalada próxima à base do poste. Se forem necessárias outras
caixas de passagem para entrada de telecomunicações, estas deverão ser de 10X5X5cm(4X2")
semelhantes às usadas em instalações elétricas.

2.6 - CAIXAS INTERNAS DE PASSAGEM OU PARA TOMADA DE TELECOMUNICAÇÕES

COMPRIMENTOS MÁXIMOS DAS TUBULAÇÕES


INTERNAS
COMPRIMENTOS
10x10x5cm
TRECHOS
MÁXIMOS
Verticais 15 m
Retilíneos
Horizontais 30 m

Verticais 12 m
10x5x5cm Com uma curva
Horizontais 24 m

Verticais 9m
Com duas curvas
FIGURA 8 Horizontais 18 m

2.6.1 - Devem ser de chapa metálica TABELA 4 - NBR 13822/1997


estampada ou plástica com
dimensões: 10X10X5cm (4X4") ou 10X5X5cm (4X2"), próprias para embutir em paredes, iguais às
usadas em instalações elétricas, verificar figuras 8 e 9.

2.6.2 - Na caixa para tomada de telecomunicações é instalada a tomada padrão, na qual é ligado o
equipamento telefônico.

2.6.3 - As caixas internas devem ser instaladas a


COMPRIMENTOS MÁXIMOS DAS 30cm do seu centro ao piso acabado para
TUBULAÇÕES DE ENTRADA aparelhos telefônicos de mesa (quarto e sala) e a
TRECHOS COMPRIMENTOS 1,30m do seu centro ao piso para aparelho
HORIZONTAIS MÁXIMOS telefônico de parede (copa e cozinha).

Retílineo 60 m 2.6.4 – As quantidades de caixas para tomada e


as suas localizações devem ser determinadas de
Com uma curva 50 m acordo com os seguintes critérios:
Com duas curvas 40 m
a) Edificações residenciais:

TABELA 5 - prever no mínimo uma caixa para tomada na


sala, na copa ou cozinha e nos dormitórios, em
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locais de fácil acesso;

b) Edificações comerciais:

- prever no mínimo duas caixas para tomada para cada


Ponto de Telecomunicações.

2.6.5 - A tabela 6 determina a quantidade de caixas


para tomadas a serem projetadas nas edificações de
acordo com o número de pontos calculados.

2.6.6 – A tabela 7 determina o tamanho de caixa a ser


utilizado nas tubulações de acordo com a finalidade.

2.7 - FIO TELEFÔNICO

2.7.1 - O fio telefônico deve ser instalado na tubulação


através de arame guia, sem emendas, da primeira caixa
para a tomada conectado aos terminais L1 e L2 da
FIGURA 9 tomada padrão (figura 10), passando pela caixa de
entrada, saindo pela "bengala" e indo até os terminais

Fio de
telecomunicações
interno

Fio de
extensão
se existir

FIGURA 10

da roldana no poste de entrada (figura 3), para que a CTBC o conecte à rede pública naquele
ponto.

2.7.2 - Poderá ser usado um dos seguintes fios telefônicos: FEAA80, FE 100, FEB-D-65, FEB-D-
65ASF, FEB-65, e FI.

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Obs.: Poderá ser instalado fio similar desde que tenha "ATESTADO DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA
emitido pela ANATEL".

2.7.3 - Os fios telefônicos devem ser puxados através das tubulações com o auxílio do arame-guia,
evitando-se trancos que rompam os condutores.

2.7.4 - Se for necessário facilitar o deslizamento dos fios telefônicos na tubulação, use talco
industrial ou doméstico. Nunca graxa,
vaselina ou similar.
QUANTIFICAÇÃO DE CAIXAS PARA
TOMADAS EM EDIFICAÇÕES COM ATÉ 5 2.7.5 - Não deve haver emendas dos fios
PONTOS TELEFÔNICOS telefônicos no interior das tubulações.
TIPO DE N° MÍNIMO DE
EDIFICAÇÃO TOMADAS 2.7.6 - A distância mínima entre o fio de
entrada de energia elétrica e o fio de entrada
1 na Sala de telecomunicações no poste deve ser de
RESIDENCIAL 1 na Copa ou Cozinha
60cm, sendo que o fio telefônico deve ficar
1 em cada Dormitório abaixo do fio de energia.
2 caixas de tomadas
COMERCIAL para cada ponto de
telecomunicações
2.8 – EDIFICAÇÕES COM MAIS DE 2
TABELA 6 - NBR13822/ 1997 PAVIMENTOS

2.8.1 – Para edificações com mais de 2 pavimentos mas que possuem até cinco pontos de
telecomunicações dever ser projetadas para suportarem uma ampliação. Neste caso faz-se
necessário a utilização de do Manual de Procedimentos de Rede Interna de Telecomunicações –
Edificações acima de 5 pontos.

Dimensões internas mínimas (mm) Quantidade de


CAIXAS pontos
Altura Largura Profundidade acumulados

Para tomada N° 0 100 50 50 1


e/ou passagem
N° 1 100 100 50 2

De distribuição N° 2 200 200 70 3a5

200 150 70 1e2


De entrada
3a5
300 200 70

Nota: As dimensões das caixas n° 0 e n° 1 devem estar de acordo com a NBR5431

TABELA 7 - NBR13822/ 1997

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Diretoria Técnica Operacional
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Emissão: 05/06/2002
3 - PROJETO DE TUBULAÇÃO DE TV A CABO EM EDIFICAÇÕES COM ATÉ 5 PONTOS.

3.1 - OBJETIVOS

3.1.1 - Os projetos de tubulação de TV a cabo tem por finalidade dimensionar e localizar o trajeto
dentro da edificação das tubulações de TV a cabo.

Olhal

Curva

Curva
de 180°

Caixa de saída
principal de TV a cabo

Tubulação de
entrada 19 mm
(3/4)

FIGURA 11

OBS: TODOS OS DIÂMETROS DAS TUBULAÇÕES CITADOS NESTE MANUAL, REFEREM-SE


AO DIAMETRO INTERNO.

OBS: TODAS AS TUBULAÇÕES E CAIXAS DE DISTRIBUIÇÃO, PASSAGEM E SAÍDA DE TV A


CABO DEVERÃO SER INDEPENDENTES, O
CABO COAXIAL DE TV A CABO NÃO PODERÁ QUARTO QUARTO
SER INSTALADO EM CAIXAS E TUBULAÇÕES Caixa de saída de
DE TELEFONIA , ENERGIA E OUTROS. TV a cabo

3.2 - PROJETO DE TUBULAÇÕES DE TV A


CABO PARA UNIDADES COMERCIAIS OU
RESIDENCIAIS
BANHEIRO COZINHA
3.2.1 – As tubulações de TV a cabo em unidades
comerciais ou residenciais são classificadas em
tubulação de entrada de TV a cabo e tubulação
secundária de TV a cabo. A figura 11 e 12 TUBULAÇÃO
apresenta visualmente estas tubulações.
SECUNDÁRIA

SALA

3.3 - TUBULAÇÃO SECUNDÁRIA DE TV A Caixa de saída


CABO PARA UNIDADES COMERCIAIS E principal de TV
RESIDENCIAIS a cabo

3.3.1 - O diâmetro da tubulação secundária deve TUBULAÇÃO


ser de no mínimo 19mm. DE ENTRADA

3.3.2 - A quantidade e localização das caixas de FIGURA 12


saída de TV a cabo em edificações estão
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mostradas na tabela 8 e figura 12.

3.3.3 - Os comprimentos dos lances de tubulação interna são limitados para facilitar o puxamento
do cabo coaxial no duto. Em cada trecho de tubulação entre duas caixas podem ser utilizadas, no
máximo, duas curvas sendo que a distância mínima entre as duas curvas deve ser de 2 metros,
conforme mostrado na figura 13.

3.3.4 - Para tubulações secundárias os


comprimentos máximos são determinados
DETERMINAÇÃO DAS CAIXAS DE SAÍDAS DE em função da quantidade de curvas
TV A CABO existentes, conforme mostrado na tabela 9.
Apartamentos No mínimo 1 caixa na sala, e
ou casas 1 nos quartos 3.4 - TUBULAÇÃO DE ENTRADA DE TV A
Onde tiver previsão de salas CABO PARA UNIDADES COMERCIAIS OU
Edificações de esperas, refeitórios e outras RESIDENCIAIS
Comerciais onde poderá receber sinal de
TV. OBS: EM ESTATÍSTICAS OBSERVADAS
Estudos especiais com a PELA CTBC, A ENTRADA SUBTERRÂNEA
Hotéis POSSUI MUITO MAIS QUALIDADE QUE A
CTBC
ENTRADA AÉREA.
TABELA 8

d > 2m
Curva 1 Curva 2
Curva 1
Curva 2
d > 2m

FIGURA 13

OBS: NO CASO DE TRAVESSIA DE RUA, A


COMPRIMENTOS MÁXIMOS DAS REDE AÉREA ESTA MAIS SUCEPTÍVEL DE
TUBULAÇÕES DE TV A CABO SER DANIFICADA POR ACIDENTES COM
COMPRIMENTOS CAMINHÕES, ETC.
TRECHOS
MÁXIMOS
3.4.1 - Para entrada do cabo coaxial de TV
Verticais 15 m
Retilíneos poderá ser utilizado o pontalete de energia ou
Horizontais 30 m telecomunicações da edificação, entradas
subterrâneas com utilização de subida lateral
Verticais 12 m em poste da concessionária de energia também
Com uma
podem ser utilizadas caso o construtor preferir.
curva Horizontais 24 m
3.5 - ENTRADA SUBTERRÂNEA PARA
Com duas Verticais 9m UNIDADES COMERCIAIS OU RESIDENCIAIS
curvas Horizontais 18 m
3.5.1 – Para entrada subterrânea de TV a cabo,
TABELA 9 - NBR 13822/1997 a caixa subterrânea de telecomunicações da
CTBC poderá ser utilizada para evitar excesso
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de caixas subterrâneas no passeio, mas a
AFASTAMENTO MÍNIMO DA REDE DE tubulação deverá ser independente e interligar
ENERGIA ELÉTRICA
esta caixa subterrânea de entrada até à caixa
TENSÃO DA REDE DE AFASTAMENTO de saída principal de TV a cabo. Esta caixa
ENERGIA ELÉTRICA MÍNIMO subterrânea não deve ser localizada em pontos
onde transitam veículos (como entrada de
Até 600 v 0,60 m garagens, por exemplo), pois o tampão
Acima de 600 v 2m especificado para a mesma não é
dimensionado para suportar o peso de veículos.
TABELA 10 - Prática Telebrás 235-510-614
3.5.2 - Determinar o trajeto da tubulação de
entrada de TV a cabo desde a caixa de entrada
de TV a cabo do edifício até à caixa de saída principal de TV a cabo, projetando-se caixas de
passagem intermediárias, se estas forem necessárias, para limitar o comprimento da tubulação
e/ou o número de curvas, ver tabela 9.

ALTURAS MÍNIMAS PARA A ENTRADA DE CABO COAXIAL DE TV

ALTURA MÍNIMA ALTURA MÍNIMA DO


SITUAÇÕES TÍPICAS DE DA FERAGEM EM ELETRODUTO DE
ENTRADAS AÉREAS RELAÇÃO AO ENTRADA EM RELAÇÃO
PASSEIO (m) AO PASSEIO (m)
Posteação do memo lado da
edificação 3,50 3,00
Posteação do outro lado da
rua 6,0 3,00
Edificação em nível inferior ao Utilizar poste de acesso
da rua
TABELA 11 - Prática Telebrás 235-510-614

3.5.3 - O diâmetro interno mínimo da tubulação de entrada deve ser de 19 mm.

3.5.4 - Podem ser utilizados, no máximo, duas curvas em cada trecho da tubulação, com uma
distância mínima de 2 metros entre cada curva. O ângulo máximo permitido para cada curva é de
90º.

OBS: AS CURVAS UTILIZADAS DEVERÃO Olhal ou roldana


SER CURVAS LONGAS.

3.6 - ENTRADA AÉREA EM UNIDADES


COMERCIAIS OU RESIDENCIAIS
CABO
3.6.1 - Entrada Direta Pela Fachada: CATV

A entrada direta pela fachada é utilizada em 19 mm


Poste da conc.
edificações com cinco metros de distância de energia
do alinhamento predial.
Caixa de saída
a) Localizar a posição exata em que a principal de TV
tubulação de entrada sairá na fachada a cabo
do edifício.
b) A entrada deve ser localizada de
forma que o cabo de entrada de TV a FIGURA 14
cabo não cruze com linhas de energia
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elétrica e que mantenha os afastamentos mínimos com essas linhas, consultar tabelas 10 e
11.
c) A altura do olhal instalado na fachada do edifício deve ser igual a altura do cabo coaxial
de TV padronizado instalado no poste da rede de TV a cabo externa, conforme mostrado na
figura 14.
d) No trajeto da tubulação de entrada (do olhal na fachada até a caixa de distribuição geral),
devem ser projetadas caixas de passagem , se estas forem necessárias, para limitar o
comprimento da tubulação e/ou número de curvas, conforme os critérios estabelecidos pela
tabela 9.
e) A tubulação de entrada deve ter 19 mm de diâmetro interno.

3.6.2 - Entrada através de poste de acesso.

A entrada através de poste de acesso, é utilizada em prédios construídos a uma distância igual ou
superior a 5 metros do alinhamento predial, ou em prédios construídos em nível inferior ao da rua.

a) Locar, no limite do alinhamento predial,


um poste de acesso de altura suficiente
Caixa de para atender aos valores estabelecidos nas
Tubulação Distribuição tabelas 10 e 11.
secundária b) No trajeto da tubulação de entrada,
devem ser projetadas caixas de passagem,
Caixa de se estas forem necessárias, para limitar o
saída de comprimento da tubulação e/ou número de
N° 2
TV a cabo curvas, conforme os critérios estabelecido
pela tabela 9.
c) A tubulação de entrada deve ter 19 mm
N° 2 Tubulação de diâmetro interno.
primária
3.7 - PROJETO DE TUBULAÇÕES DE
Caixa de entrada TV A CABO PARA EDIFICAÇÕES
QDGTV N° 4
da CTBC COLETIVAS

3.7.1 – As tubulações de TV a cabo em


FIGURA 15 edifícios são classificadas em tubulação de
entrada de TV a cabo, tubulação primária
de TV a cabo e tubulação secundária de
TV a cabo. A figura 15 apresenta visualmente estas tubulações.

3.8 - TUBULAÇÃO SECUNDÁRIA DE TV A CABO PARA EDIFICAÇÕES COLETIVAS

3.8.1 - O diâmetro da tubulação secundária


DETERMINAÇÃO DAS CAIXAS DE SAÍDAS DE deve ser de no mínimo 25mm até a primeira
TV A CABO caixa de saída de TV a cabo do
apartamento, para interligar esta primeira
No mínimo 1 caixa na sala, e caixa com as demais caixas de saída do
Apartamentos
1 nos quartos apartamento, pode ser utilizado duto de 19
Onde tiver previsão de salas mm.
Edificações de esperas, refeitórios e outras
Comerciais onde poderá receber sinal de 3.8.2 - A quantidade e localização das caixas
TV. de saída de TV a cabo em edificações estão
Estudos especiais com a mostradas na tabela 8.
Hotéis
CTBC
3.8.3 - Depois de posicionadas as caixas de
saída do apartamento deve ser determinada
TABELA 8 a localização da caixa de distribuição de TV
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a cabo que atende ao andar. Verificar figura 16.

3.8.4 - As caixas de distribuição de TV a cabo devem ser localizadas em áreas comuns, áreas
internas e cobertas, halls. Deve-se evitar salões de festas, locais úmidos em cubículo de lixeira.

3.8.5 - Os comprimentos dos lances de tubulação interna são limitados para facilitar o puxamento
do cabo coaxial no duto. Em cada trecho de tubulação entre duas caixas podem ser utilizadas, no
máximo, duas curvas sendo que a distância mínima entre as duas curvas deve ser de 2 metros,

Quarto Quarto Quarto Quarto

19 mm 19 mm
Cozinha Cozinha

Banheiro Banheiro

Sala Sala
19 mm 19 mm

Caixa de Caixa de
saída de TV saída de TV
a cabo a cabo

ELEV. 25 mm
25 mm

CX. N°2

FIGURA 16
conforme mostrado na figura 17.

3.8.6 - Para tubulações primárias e secundárias os comprimentos máximos são determinados em


função da quantidade de curvas existentes, conforme mostrado na tabela 9.

d > 2m
Curva 1 Curva 2
Curva 1
Curva 2
d > 2m

FIGURA 17

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3.9 - TUBULAÇÃO PRIMÁRIA
3.9.1 – Para os quadros de distribuição geral de TV a cabo (QDGTV) devem ser utilizadas as
caixas N ° 4 (60cmX60cmX12cm), com instalação de uma tomada 127 V e fio terra, O QDGTV
deve ser localizado preferencialmente no andar térreo e na mesma direção da prumada, em áreas
internas e cobertas do edifício.

3.9.2 - Para evitar o escoamento de água


AFASTAMENTO MÍNIMO DA REDE DE
pluvial para a caixa de distribuição, esta deve
ENERGIA ELÉTRICA
ser construída em nível superior à caixa
subterrânea de entrada de TV a cabo.
TENSÃO DA REDE DE AFASTAMENTO
ENERGIA ELÉTRICA MÍNIMO
3.9.3 - Deve-se evitar a construção de caixas
de distribuição de TV a cabo em salão de
festas, cubículo de lixeira, locais úmidos. Até 600 v 0,60 m

3.9.4 - Todas as caixas de distribuição de TV Acima de 600 v 2m


a cabo, distribuição geral de TV a cabo e
passagem de TV a cabo, deverão ser
instaladas a uma altura de 1,30 m do seu eixo TABELA 10 - Prática Telebrás 235-510-614
ao piso acabado.

3.9.5 - O diâmetro interno mínimo da tubulação primária deve ser de 38 mm.

ALTURAS MÍNIMAS PARA A ENTRADA DE CABO COAXIAL DE TV

ALTURA MÍNIMA ALTURA MÍNIMA DO


SITUAÇÕES TÍPICAS DE DA FERAGEM EM ELETRODUTO DE
ENTRADAS AÉREAS RELAÇÃO AO ENTRADA EM RELAÇÃO
PASSEIO (m) AO PASSEIO (m)
Posteação do memo lado da
edificação 3,50 3,00
Posteação do outro lado da
rua 6,0 3,00
Edificação em nível inferior ao Utilizar poste de acesso
da rua
TABELA 11 - Prática Telebrás 235-510-614

3.9.6 – Para as caixas de passagem e distribuição de TV a cabo deverão ser utilizadas caixas com
as seguintes dimensões: 30cm x 30cm x 12cm.

3.9.7 - Caixas de saídas de TV a cabo situadas no mesmo andar que o QDGTV, podem ser ligadas
diretamente a ele.

3.10 - TUBULAÇÃO DE ENTRADA DE TV A CABO PARA EDIFICAÇÕES COLETIVAS

OBS: EM ESTATÍSTICAS OBSERVADAS PELA CTBC, A ENTRADA SUBTERRÂNEA POSSUI


MUITO MAIS QUALIDADE QUE A ENTRADA AÉREA.

OBS: NO CASO DE TRAVESSIA DE RUA, A REDE AÉREA ESTA MAIS SUCEPTÍVEL DE SER
DANIFICADA POR ACIDENTES COM CAMINHÕES, ETC.

3.10.1 - Para entrada do cabo coaxial de TV poderá ser utilizado o pontalete de energia ou
telecomunicações da edificação, entradas subterrâneas com utilização de subida lateral em poste
da concessionária de energia também podem ser utilizadas caso o construtor preferir.

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3.11 - ENTRADA SUBTERRÂNEA PARA EDIFICAÇÕES COLETIVAS

3.11.1 – Para entrada subterrânea de TV a cabo, a caixa subterrânea de telecomunicações da


CTBC poderá ser utilizada para evitar excesso de caixas subterrâneas no passeio, mas a
tubulação deverá ser independente e interligar esta caixa subterrânea de entrada até o QDGTV
independente. Esta caixa não deve ser localizada em pontos onde transitam veículos (como
entrada de garagens, por exemplo), pois o tampão especificado para a mesma não é
dimensionado para suportar o peso de veículos.

3.11.2 - Determinar o trajeto da tubulação de entrada de TV a cabo desde a caixa de entrada de


TV a cabo do edifício até o QDGTV, projetando-se caixas de passagem intermediárias, se estas
forem necessárias, para limitar o comprimento da tubulação e/ou o número de curvas, ver tabela 9.

3.11.3 - O diâmetro interno mínimo da tubulação de entrada deve ser de 38 mm.

3.11.4 - Podem ser utilizados, no máximo, duas curvas em cada trecho da tubulação, com uma
distância mínima de 2 metros entre cada curva. O ângulo máximo permitido para cada curva é de
90º.

OBS: AS CURVAS UTILIZADAS DEVERÃO SER CURVAS LONGAS.

3.12 - ENTRADA AÉREA PARA EDIFICAÇÕES COLETIVAS


Olhal ou
3.12.1 - Entrada Direta Pela Fachada:
Roldana
A entrada direta pela fachada é utilizada
em prédios com cinco metros de distância
do alinhamento predial.
CABO
a) Localizar a posição exata em que CATV
a tubulação de entrada sairá na
fachada do edifício. Poste da conc.
b) A entrada deve ser localizada de de energia
forma que o cabo de entrada de TV
a cabo não cruze com linhas de
energia elétrica e que mantenha os QDGTV
afastamentos mínimos com essas
linhas, consultar tabelas 10 e 11.
c) A altura da roldana instalada na
FIGURA 18
fachada do edifício deve ser igual a
altura do cabo coaxial de TV
padronizado instalado no poste da rede de TV a cabo externa, conforme mostrado na figura
18.
d) No trajeto da tubulação de entrada (da roldana na fachada até a caixa de distribuição
geral), devem ser projetadas caixas de passagem , se estas forem necessárias, para limitar
o comprimento da tubulação e/ou número de curvas, conforme os critérios estabelecidos
pela tabela 22.
e) A tubulação de entrada deve ter 38 mm de diâmetro interno.

3.12.2 - Entrada através de poste de acesso.

A entrada através de poste de acesso, é utilizada em prédios construídos a uma distância igual ou
superior a 5 metros do alinhamento predial, ou em prédios construídos em nível inferior ao da rua.

Responsável pela elaboração: 22


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a) Locar, no limite do alinhamento predial, um poste de acesso de altura suficiente para
atender aos valores estabelecidos nas tabelas 10 e 11.
b) No trajeto da tubulação de entrada, devem ser projetadas caixas de passagem, se estas
forem necessárias, para limitar o comprimento da tubulação e/ou número de curvas,
conforme os critérios estabelecido pela tabela 9
c) A tubulação de entrada deve ter 38 mm de diâmetro interno.

Responsável pela elaboração: 23


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4 - MATERIAIS UTILIZADOS NAS TUBULAÇÕES E REDES DE TELECOMUNICAÇÕES

4.1 - CAIXAS INTERNAS

4.1.1 - As caixas internas são destinadas a passagem, emenda ou terminação de cabos e fios de
telecomunicações ou TV a cabo.

DIMENSÕES PADRONIZADAS PARA AS CAIXAS INTERNAS

DIMENSÕES INTERNAS (cm)


CAIXAS
ALTURA LARGURA PROFUNDIDADE
nº 1 10 10 5
nº 2 20 20 12
nº 3 40 40 12
nº 4 60 60 12
nº 5 80 80 12
nº 6 100 100 12
nº 7 120 120 12
nº 8 150 150 15 FIGURA 19
nº 9 200 200 25

TABELA 12

4.1.2 - As caixas internas são numeradas de 1 a 9 e suas dimensões estão indicadas na Tabela
12.

4.1.3 - As caixas N°1 (também chamadas caixas de saída) são localizadas na parede e/ou no piso
e são destinadas à passagem ou instalação de tomadas para telefone ou TV a cabo.

4.1.4 - As caixas de saída instaladas na parede podem ser embutidas ou aparentes. As caixas
embutidas são fabricadas em chapa metálica estampada, com furações para a entrada dos dutos,
conforme mostrado na figura 19. Nos casos de instalação aparente, as caixas a serem utilizadas
deverão ser também m etálicas e apropriadas para este tipo de instalação.

FIGURA 20

Responsável pela elaboração: 24


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4.1.5 - As caixas de saída instaladas no piso são destinadas à instalação de tomadas para
telefone, bem como para passagem de fios ou cabos telefônicos, no caso de sistema KS.
4.1.6 - São instaladas embutidas no piso, preferencialmente em ambientes não sujeitos à limpeza
utilizando líquidos.

4.1.7 - As caixas de saída instaladas no piso são confeccionadas em chapa metálica ou em


material termoplástico, providas de tampa móvel ou removível (figura 20).

4.1.8 - As caixas internas de número 2 a 9 são fabricadas em chapa metálica, providas de porta(s)
com dobradiças, fechadura, fundo de madeira com 2 cm
de espessura, podendo ser instaladas embutidas ou aparentes na parede. As caixas número 2 não
necessitam de fechadura, por serem utilizadas como caixa de passagem. Devem ser dotadas de
um sistema de fechamento tal (dispositivo de pressão, por exemplo), que a mantenha
adequadamente fechada.

OBS.: PODEM SER UTILIZADOS OUTROS TIPOS DE CAIXAS INTERNAS, DESDE QUE
PREVIAMENTE APROVADOS PELA CTBC.

4.1.9 - De acordo com sua finalidade, essas caixas podem ser utilizadas de três modos:

a - Caixa de Distribuição Geral


b - Caixa de Distribuição
c - Caixa de Passagem

4.2 - CAIXA DE DERIVAÇÃO - CAD

4.2.1 - As caixas de derivação são utilizadas no sistema de


distribuição de rede de telecomunicações interna no piso e
destinadas, somente, para a junção e derivação de dutos
retangulares (figura 21).
FIGURA 21
4.3 - Base e Tampa para Caixa Subterrânea

4.3.1 - A base e a tampa para caixas subterrâneas podem ser retangulares ou circulares (figura
22). As circulares são utilizadas em caixas subterrâneas do tipo I, para o atendimento de
edificações de grande porte. As retangulares em caixas subterrâneas do tipo R.

4.3.2 - A base e a tampa retangulares devem obedecer as seguintes características de fabricação:

a - Dimensões

- As bases e tampas retangulares para caixas subterrâneas devem apresentar as dimensões e


tolerâncias conforme mostrado nos anexos II e III.

b - Material da tampa

- Ferro fundido cinzento

- Para caixas I podem ser utilizados marco e tampa em ferro


fundido, com concreto FCK 90 e ferragens.
FIGURA 22
c - Acabamento da tampa

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- Deve, após sua usinagem, estar sem empenos, isentas de resíduos de modelagem, de fendas,
falhas, saliências nítidas ou imperfeições que possam prejudicar suas características mecânicas ou
operacionais;
- As tampas devem ser pintadas com tinta anticorrosiva preta.

d - Acabamento da base

- devem ser zincadas e isentas de fendas, falhas ou saliências.

4.3.3 - A base e a tampa circulares devem ser fabricadas em ferro fundido cinzento e seu
acabamento é o mesmo dos tampões retangulares. As suas dimensões estão mostradas no Anexo
III.

4.4 - ELETRODUTOS TELEFÔNICOS

4.4.1 - Os eletrodutos telefônicos são utilizados para passagem de fios e cabos telefônicos.

4.4.2 - Devem ser projetados somente eletrodutos de PVC rígido (figura 25) ou de ferro
galvanizado (figura 26).

4.4.3 - Os eletrodutos de PVC rígidos devem ser lisos, tipo ponta e bolsa monolítica soldáveis
(tubulação subterrânea ou embutida) ou rosqueáveis (tubulação embutida, subterrânea ou
aparente). Devem apresentar as dimensões mostradas.

4.4.4 - As luvas, curvas, buchas e arruelas devem ser do mesmo material e dimensões dos
eletrodutos às quais estão ligadas.

4.4.5 - Devem ser utilizadas somente curvas pré-fabricadas, nunca joelhos. Não devem ser
empregadas curvas com deflexão maior que 90º.

FIGURA 25
FIGURA 26

Responsável pela elaboração: 26


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4.5 - POSTE DE ACESSO

4.5.1 - O poste de acesso deve ser instalado no


limite do alinhamento predial e deve ter altura
suficiente para atender aos afastamentos
exigidos entre o cabo (ou fio telefônico) de
entrada, a rede de energia elétrica e o solo. Ver Gancho para
item 2.3 e figura 27. poste e Curva
esticador 180°
4.6 - FIOS FI

4.6.1 - O fio FI (figura 28) é utilizado para a


interligação da tomada de telecomunicações,
instalada nas caixas de saída, com os blocos
terminais internos instalados nas caixas de TUBULAÇÃO
Fita de aço
distribuição. É constituído de um par de inoxidável ou DE ENTRADA
condutores de cobre estanhado de 0,64mm de braçadeira 20 mm (3/4)
diâmetro, isolado em PVC.

FIGURA 27

FIGURA 28

4.7 –ESPELHOS PARA CAIXAS DE SAÍDA

4.7.1 - Os espelhos são utilizados para o tamponamento das caixas de saída, dando condições de
acesso às tomadas instaladas naquelas caixas (figura 29).

FIGURA 29

Responsável pela elaboração: 27


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5 - APROVAÇÃO DE PROJETO

5.1 - Para que o projeto seja aprovado, é necessário que tenha sido elaborado conforme os
critérios estabelecidos neste Manual.

5.2 - Após elaborado o projeto, o mesmo deverá ser encaminhado à CTBC, para análise e
aprovação.
O projeto em si é constituído dos seguintes documentos e desenhos:

a - Pedido de Aprovação - necessário somente quando o projeto for encaminhado à CTBC


através de carta;
b - Memorial Descritivo de Projeto (Anexo I);
c - Plantas da Rede Secundária e de Interligação;
d - Corte esquemático de edifício mostrando a rede primária;
e - Desenho de detalhes;
f - Simbologia.
g – ART do projeto.

5.3 - Todas as plantas devem ser desenhadas com a simbologia padronizada por este Manual.

5.4 - No projeto deve ser deixado um espaço em branco, logo acima da legenda, na largura desta
e altura aproximada de 15cm, destinado a receber o carimbo de aprovação e outras anotações a
serem feitas pela CTBC.

5.5 - MEMORIAL DESCRITIVO DE PROJETO DE TUBULAÇÃO E REDE DE


TELECOMUNICAÇÕES INTERNA

O memorial descritivo deverá acompanhar o projeto de tubulação e rede de telecomunicações e


deverá conter as seguintes informações:

Dados Básicos

- Nome da edificação (se tiver)


- Endereço (rua, nº, bairro, cidade)
- Proprietário (nome, endereço completo e telefone de contato)
- Construtor (nome, endereço completo e telefone de contato)
- Instalação da tubulação (nome, endereço e telefone)
- Instalação da Rede (nome, end., e telefone).
- Previsão de início e término da obra

Estatísticas

-Tipo da edificação (residencial, comercial ou industrial)


- Número de pavimentos
- Nº de lojas, salas ou domicílios residenciais
- Nº total de pontos previsto para a edificação

Considerações especiais

- Considerações sobre previsões de CPCT’s, com o respectivo número de troncos, ramais


internos e externos.
- Considerações sobre outros serviços especiais (telex, alarme, datafone, fac-símile, etc.).

Responsável pelo projeto

- Nome do engenheiro responsável


Responsável pela elaboração: 28
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- Título profissional
- Número de registro no CREA
- Endereço completo
- Telefone de contato
- Nome da empresa onde trabalha (quando não for autônomo)
- Assinatura
- Local e data.

Responsável pela elaboração: 29


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6 – ANEXOS

6.1 – ANEXO I - PEDIDO DE APROVAÇÃO DE PROJETO DE TUBULAÇÃO E REDE DE


TELECOMUNICAÇÕES INTERNA

(localidade, dia, mês, ano)

À
CTBC
(Rua, número, cidade)

ASSUNTO: PEDIDO DE APROVAÇÀO DE PROJETO DE TUBULAÇÃO E REDE DE


TELECOMUNICAÇÕES INTERNA

Prezados Senhores,

Anexo a esta, seguem dois jogos de cópias do projeto de Tubulação e Rede Telefônica do Edifício
(nome, se houver) a ser construído na (rua, número, bairro, cidade) que foi elaborado de acordo
com o Manual de Procedimentos de Rede Interna de Telecomunicações - CTBC.
Solicitamos que analisem o projeto e nos devolvam um dos jogos de cópias devidamente
aprovado, para que possamos dar sequência à referida construção.

Atenciosamente,

(Construtor ou Proprietário)

Contato:
(nome, endereço e telefone da pessoa para contato)

Responsável pela elaboração: 30


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6.2 – ANEXO II - PEDIDO DE VISTORIA DE TUBULAÇÃO - REDE DE ENTRADA DE
TELECOMUNICAÇÕES

(localidade, dia, mês, ano)


À
CTBC
(Rua, número, cidade)

ASSUNTO: PEDIDO DE VISTORIA DE TUBULAÇÃO – REDE DE ENTRADA DE


TELECOMUNICAÇÕES

Prezados Senhores,

Solicitamos que seja feita a vistoria da tubulação para a instalação de cabo de entrada na
edificação (nome da edificação), situada no endereço (rua, número, bairro), para que possamos
dar sequência à referida construção.

Atenciosamente,

(Construtor ou Proprietário)

Contato:
(nome, endereço e telefone da pessoa para contato)

Responsável pela elaboração: 31


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Emissão: 05/06/2002
6.3 – ANEXO III – CAIXAS SUBTERRÂNEAS

6.3.1– TAMPA PARA CAIXA R1

6.3.2 – BASE PARA CAIXA R1

Responsável pela elaboração: 32


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Emissão: 05/06/2002
6.3.3 – TAMPA PARA CAIXAS R2 E R3

6.3.4 – BASE PARA CAIXA R2 E R3

Responsável pela elaboração: 33


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Emissão: 05/06/2002
6.3.5 – DETALHE DO ENCAIXE DA FERRAMENTA DE ABERTURA

6.3.6 - CAIXA R1

35

Responsável pela elaboração: 34


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Emissão: 05/06/2002
NOTAS:

1 – A CAIXA SUBTERRÂNEA TERÁ ACABAMENTO INTERNO EM ARGAMASSA TRAÇO 1:3.


2 – VEDAR OS DUTOS ADEQUADAMENTE, EVITANDO A PENETRAÇÃO DE ARGAMASSA
NOS MESMOS.
3 – PINTAR O INTERIOR DA CAIXA COM DUAS DEMÃOS DE TINTA BRANCA.
4 – COTAS EM CENTÍMETRO.

A atualização do conteúdo
deste manual foi feita a partir
de uma parceria entre
CTBC e ERALMA.

Eralma Ltda – (17) 3525 2128

Responsável pela elaboração: 35


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leandro.fc@uol.com.br
www.guiatelecom.com

Responsável pela elaboração: 36


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