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Outras Respostas
A Periferia, num sentido genérico, quer dizer "tudo o que está ao redor". O termo é bastante
utilizado em termos de geografia, para designar toda a área urbana que está ao redor do
centro urbano. A periferia pode ser intra-municipal (bairros afastados do centro do município)
ou extra-municipal (municípios da região metropolitana).
Em países como os Estados Unidos, a regra é inversa ao caso brasileiro: as periferias são as
áreas da cidade que concentram a população de mais alta renda, enquanto a população mais
pobre vive geralmente em áreas centrais da cidade, freqüentemente em guetos ou cortiços.
Nos países europeus como França, Alemanha e Reino Unido, as periferias são regiões
semelhantes às dos Estados Unidos, abrigando em sua maioria uma população de alta renda,
porém, em outros países do mesmo continente, existem casos de zonas periféricas formadas
por conjuntos habitacionais de baixa renda, construídos através de companhias de
desenvolvimento habitacional, com auxílio das prefeituras e dos governos estaduais. Porém,
essas regiões não deixam de abrigar grandes mansões, sobrados e condomínios horizontais de
luxo, as quais estão localizadas em regiões diferentes da população mais carente.
Em âmbito global, considera-se ainda como "periferia" o conjunto de países fora do centro
econômico, entendido geralmente como a América do Norte, a Europa, Israel e o bloco do
Pacífico. Alguns cientistas sociais e políticos distingüem a "periferia próxima", composta por
países menos desenvolvidos mas com alguma relevância econômica e política, tais como
China, Índia, Brasil e Rússia, ou de médio desenvolvimento, como México, Argentina, Uruguai e
Chile e a "periferia distante", composta pelas nações pobres e pouco influentes.
2. Periferia é a parte mais pobre de uma cidade,ppor exemplo : a favela, mais não é
considerada uma favela,é apenas um local onde pessoas de baixa classe economica vivem,suas
casas são meio próximas umas das outras,e existem muita populaçao.
3. Acho que é o que fica longe do centro ou ao redor do centro. Aqui no Brasil é associada à
lugares de baixa renda.
Mas periferia não é necessariamente um lugar pobre.
FAVELA
O que é favela?
A idéia com esta pergunta é identificar quais são os elementos que sustentam a imagem
que as pessoas em geral têm das favelas.
É onde mora a população mais pobre das grandes cidades, com alto índice de criminalidade e
violência.
Há rumores de que os códigos sociais nas favelas proíbam que os habitantes cometam
crimes dentro de seus limites. As gangues locais acabam se tornando uma milícia
particular da região, policiando-a à sua própria maneira. No entanto, a maioria das
favelas exibe altos índices de crimes violentos, em especial homicídios. A existência
das supostas milícias, segundo alguns estudiosos, aponta para a existência de uma
espécie de "código de honra" interno, o qual, caso não respeitado, pode levar à execução
por parte deste efetivo Estado paralelo.
Em muitas favelas, especialmente nos países pobres, muitos vivem em vielas muito
estreitas que não permitem o acesso de veículos (como ambulâncias e caminhões de
incêndio). A falta de serviços como a coleta de resíduos permitem o acúmulo de detritos
em grandes quantidades. A falta de infraestrutura é causada pela natureza informal das
habitações e pela ausência de planeamento para os pobres por funcionários dos
governos locais. Além disso, assentamentos informais enfrentam muitas vezes as
consequências das catástrofes naturais e artificiais, tais como deslizamentos de terra,
terremotos e tempestades tropicais. Incêndios são um problema frequente.[15]
Favelas muitas vezes estão associadas ao Reino Unido da Era Vitoriana, especialmente
nas cidades industriais do norte. Estes assentamentos ainda eram habitados até a década
de 1940, quando o governo britânico começou a contruir novas casas populares.
Durante a Grande Depressão, favelas também surgiram nos Estados Unidos onde eram
denominadas hoovervilles.
Crescimento e controle
Nos últimos anos, tem sido observado um grande crescimento no número de favelas
devido ao aumento da população urbana em países em desenvolvimento e
subdesenvolvidos.
O número de pessoas vivendo em favelas na Índia mais do que dobrou nas últimas duas
décadas e agora excede ao de toda a população do Reino Unido, segundo anúncio do
governo indiano.[18] O número de pessoas vivendo em favelas é projetado para aumentar
para 93 milhões em 2011, ou 7,75% da população total do país.[19]
Muitos governos ao redor do mundo têm tentado resolver os problemas das favelas
através de despejos e desapropriações e sua substituição por habitações modernas e com
saneamento muito melhor. A deslocação de favelas é beneficiado pelo fato de que
muitos desses assentamentos precários não têm direitos de propriedade e, portanto, não
são reconhecidos pelo Estado. Este processo é especialmente comum em países em
desenvolvimento. A remoção de favelas muitas vezes toma a forma de desapropriação e
de projetos de renovação urbana, e muitas vezes os ex-moradores não são bem-vindos
na nova habitação. Por exemplo, na favela filipina de Smokey Mountain, localizada em
Tondo, Manila, projetos têm sido aplicados pelo governo e por organizações não-
governamentais para permitir o reassentamento urbano dos moradores da favela.[20] De
acordo com um relatório da UN-HABITAT, mais de 2 milhões de pessoas nas Filipinas
moram em favelas,[21] sendo que apenas na cidade de Manila, 50% dos mais de 11
milhões de habitantes vivem em áreas consideradas favelas.[22][23]
Favela em Caracas, Venezuela.
Um relatório da ONU, relativo a 2010, apontou que 227 milhões de pessoas deixaram
de viver em favelas na última década. Na Índia, a redução da população favelizada no
mesmo período foi de 125 milhões.[6]
Distribuição
██ 0-10% ██ 60-70%
██ 10-20% ██ 70-80%
██ 20-30% ██ 80-90%
██ 30-40% ██ 90-100%
██ 40-50% ██ Sem dados
██ 50-60%
Outros países com favelas incluem a Índia, África do Sul (onde elas são frequentemente
chamadas de squatter camps ou imijondolo), nas Filipinas, Venezuela (onde são
conhecidos como barrios), Brasil (favelas), Índias Ocidentais, como Jamaica e Trinidad
e Tobago (onde são conhecidas como shanty town), México (onde são conhecidas como
"cidades perdidas" e "assentamentos irregulares"), Peru (onde são conhecidas como
"pueblos jóvenes" ou "cidades jovens" em português) e no Haiti (onde elas são
chamadas de bidonvilles). Há também favelas em países como Bangladesh[29] e
República Popular da China.[30][31][32]
Logo no início, um senhor, morador do bairro, nos chamou pra questionar “onde era
esta favela onde ocorreria o evento”… A Fernanda respondeu com categoria e
demonstrando uma paciência que eu nunca tive, que o termo favela se referia ao nosso
bairro, como representação de periferia.
Esse simples questionamento e o tom de ironia na voz do senhor estão revirando nas
minhas idéias sem parar. Pesquisei no dicionário:
O cinema brasileiro (e este texto não uma crítica ao gênero, do qual eu sou fã) mantém
seu foco nas favelas cariocas. O imaginário popular assimilou o conceito de favela
mostrado em filmes como Tropa de Elite e Cidade de Deus. Dessa forma, favela que é
favela fica no morro, tem casas de madeira e é infestada de bandidos armados por todos
os lados.
Com exceção da presença ostensiva de bandidos armados, nosso bairro não difere muito
do conceito popular de favela. Temos os mesmos problemas de infra-estrutura, descaso
do poder público, baixa renda, violência, tráfico de drogas (ainda que discreto)… Ainda
assim, alguém, que talvez viva no bairro por opção e tenha melhores condições, talvez
não se veja neste contexto… Agora, me pergunto se a existência destas pessoas muda o
fato de vivermos em uma favela.
Isto não é um estudo antropológico, mas percebo uma negação das caracterísiticas de
um pobre ou de um favelado. Pessoas saem com sacolas nos pés pra não sujar os
sapatos de barro. Pessoas fazem chapinha e se vestem como a piriguete que passeia pelo
Shopping Morumbi. Pessoas compram carros e motos pra fazer parte de um grupo
social. É óbvio uqe as pessoas tem liberdade pra omitir de onde vem… Também é óbvio
que ninguém tem a obrigação de andar por aí reforçando o estereótipo do favelado (o
famoso “mano”)…
Por outro lado, negar suas origens é adequar-se a um padrão imposto por uma elite que
não reconhece a existência da periferia e de seus problemas. Quando fazemos este jogo,
alimentamos o argumento de que não existem diferenças sociais no Brasil ou que pobre
é pobre porque não se esforça o suficiente. Quem nega a própria origem, o faz porque
deseja fazer parte de um grupo social que não o aceita…
É isso que o projeto Cine Viela representa… Nosso cansaço de fazer parte de um padrão
inventado por um sistema que nos manteve a margem desde sempre. Nossa vontade de
fazer algo por nossa gente ao invés de esperar que o estado faça… O Cine Viela é
#NoisPorNois
“Não, não queremos ser chamados de favelados, apesar de sermos!”
Esse é o pensamento de quem mora na favela (inclusive yo), mas observando bem de
perto, percebo que apesar de não quererem ser chamados de favelados, a maioria não tá
nem aí pro próprio lugar que mora. Jogam lixo em local errado (córrego/terrenos
baldios), apesar de ter uma lixeira na rua… não desentopem o esgoto qdo entope…
Acho q se tem essa visão imunda da FVL porque os próprios moradores não fazem
questão de se mexer e tentar melhorar o lugar onde moram e se fazem de vítima o
tempo todo. Pensam ser fracos, mas são acomodados.
O que adianta ter a casa mais linda da favela, tendo que pisar no barro pra entrar em
casa?
Aqui onde moro foi combinado de cada um dar 50 reais pra cimentar a viela… 3
pessoas deram o dinheiro, e as mais “pobres”.
Acho q quanto menor a casinha mais sincero o bom dia.
A maioria reclamou do preço… mas gastam 200 reais na porra de um timberland pra
pisar na lama e no esgoto.
Talvez esteja errado, mas me parece q qto mais um favelado tem, mas ele se acha
melhor q os vizinhos… daí vem o egoísmo
anti-comunitário.
MEui querido… refleti muito sobre este comentário pois sei que é verdadeiro…
O jogo é tão bizarro que quando o cara melhora a casa dele, já não se vê como
favelado…sua casa esta rebocada, com a frente bonita.. e como ele esta cercado de
favelados, seus esforços passam a ser o de proteger o próprio patrimônio…
Por isso é tão importante romper com estes padrões de comportamento e resgatar nossa
identidade…
Esse é o ponto…
Não é o favelado que se sente melhor por ter mais posses que o outro.. é o indivíduo
inserido em um contexto capitalista, seja em uma favela ou num AP de luxo no
Morumbi…. essa é a logica do sistema… basta observar e vc vai ver…
Ocorre que nós somos condicionados a olhar pro nosso espaço como se não fizéssemos
parte dele…
4 meses atrás
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Detalhes Adicionais
Jorge Silva: Com certeza vc é muito mais marginal que 90% dos favelados.
4 meses atrás
Eu só fiz essa pergunta p/ ver o grau de ignorancia e idiotice que alguns usuarios aki do yahoo
possuem. Tem que aprender muito com a vida... É impressionante como o povo brasileiro é
capaz de ser tão eskroto e arrogante. E olha que vivemos TODOS na mer.da.
Sabe, a sua dúvida é muito interessante, e vc tem razão, sempre que alguém vai xingar uma
pessoa chama sim de favelado, ou favelada, mas sabe oque me da mais tristeza ? É saber que
tem gente na favela que é mais honesto do que quem vive em um hotel de luxo na copa
cabana, pow, tem gente que mora na favela, que tem tanto dinheiro, mas tanto dinheiro, que
podia comprar um hotel, mas muitas das pessoas ricas na favela, por exemplo na favela da
rocinha, nasceram e cresceram nas favelas, e quando crescem bem sucedidas e com muito
dinheiro, em vez pra um hotel de luxo, mora na favela, e o mais legal, nao esnobam as pessoas
menos favorecidas financeiramente ! = D
Bom, essa é a minha opnião, e mais uma vez vc fez uma pergunta excelente, pois falou de uma
realidade muito mal contada pela sociedade !! Abraços
Na favela as pessoas são humanas como as do asfalto só que tem coisas na favela que
não são excessão, digo porque mori no Jacaré, aqui no Rio, Manguinhos, Penha( Vila
Cruzeiro) Morro do Amor no Lins, Vila Kennedy em Bangú, e te digo que a maioria
dos jovens invejam os bandidos achando que maniro é ser como eles, eles não caem
bêbados como seus pais, seus tios seus avós, os bandidos andam de pistola com marra
de valente de gostoso e istoquer queiram ou não admirado pelos jovens da comunidade,
as meninas são desbocadas, s vestem mostrando o corpo como mercadoria ( Hoje
inclusive sendo imitadas pelas do asfalto), falando palavrão tomando cerveja que
convenhamos deixa a mulher mais fácil, sem pudor, at´os honstos trabalhadores que
saem as 4,00 h para trabalhar se consideram malandros e se tu quizer ser esculachado
por alguém é só arrumar questão comum deles, são bons de briga, são comedores, são
relapços nos estudos. subjugam os tímidos nas escolas ´um povo diferente não tem
dúvida nem melhor nem pior que os do asfalto, mas difrent dos do asfalto com certeza
palavra de quem tem trinta anos de favelas morros no Rio mesmo sendo gaúcho. Um
abraço
4 meses atrás