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2 RODOVIAS&VIAS
RODOVIAS&VIAS 3
4 RODOVIAS&VIAS
RODOVIAS&VIAS 5
editorial Ano 12 - Edição 51 - Março/2011
Distribuição dirigida e a assinantes
Uma publicação da Rodovias Editora e Publicações Ltda.
CNPJ/MF.: 03.228.569/0001-05
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Tiragem - 30 mil exemplares
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Brasil das idas e vindas em direção ao crescimento conselho editorial
parece ter encontrado caminho sem volta. Há no Dagoberto Rupp
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cenário político e financeiro, nacional e internacional, a João Rodrigo Bilhan João Augusto Marassi
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nítida sensação de que o ciclo virtuoso apenas começou. Carlos Marassi Fábio Eduardo C. de Abreu
Se, como costumava dizer o dramaturgo Nelson Rodrigues, marassi@rodoviasevias.com.br
Paulo Roberto Luz
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Edemar Gregorio
“Deus está nas coincidências”, a prova de que ele é paulo@rodoviasevias.com.br edemar@rodoviasevias.com.br
Quando, há pouco mais de duas décadas, o Brasil JORNALISTA RESPONSÁVEL - Davi Etelvino (SC 02288 JP)
davi@rodoviasevias.com.br
iniciou uma série de reformas no sentido de modernizar seu revisão - Karina Dias Occaso
sistema financeiro e preparar a economia para inserção no karina@rodoviasevias.com.br
Projeto gráfico e ilustrações
mercado global, estava lançando as bases para o progresso
sustentável a que demos início nesta década e que promete studio@verttice3d.com
inserir o país em definitivo no rol de nações desenvolvidas. Central de Jornalismo
iNTERNACIONAL 18
ESPECIAL 20
INTERMODALIDADE
capa 26
cIDADE 52
Salvador
SÃO PAULO 54
exclusiva 11
ESPÍRITO SANTO 58
ENERgia 61
portos 66
64
roDOvias 70
78
Beto Richa BR-376 E BR-277
abcp 76
EM TEMPO 16
mercado 79
imagem do mês 86 Arqueólogia
na medida 88 TECNOLOGIA 82
infopágina 92 energia 84
86
artigo 95
ARTIGO 97
8 RODOVIAS&VIAS
nesta edição:
20 66
intermodalidade
70
rodovias PoRTOS
RODOVIAS&VIAS 9
10 RODOVIAS&VIAS
exclusiva
beto richa
Governador dO paraná
RODOVIAS&VIAS 11
exclusiva
Como o senhor encontrou as finanças Curitiba (Ippuc) para tratar dos assuntos
dos estado? estaduais é uma demonstração da preo-
O legado do governo anterior não é cupação com um governo de longo prazo?
nada promissor. Herdamos um déficit que Vamos restaurar o sentido de plane-
ainda está para ser inteiramente dimen- jamento na administração estadual, que
sionado, com restos a pagar e muitas con- julgo essencial para as ações de longo pra-
tas que sequer tinham o empenho corres- zo. Para isso, conto com a experiência do
pondente. Só agora estamos concluindo o ex-Prefeito de Curitiba Cássio Taniguchi,
diagnóstico completo da situação. nomeado para a Secretaria do Planejamen-
to, que está sendo dotada das necessárias
Qual é a sua opinião sobre a participa- ferramentas para uma gestão guiada pela
ção da esfera privada na administração de visão estratégica que estamos imprimindo
bens públicos? A concessão de rodovias à administração. O Ippuc é nosso parcei-
é uma saída para as estradas brasileiras? ro nas ações específicas ligadas à Copa do
Como funciona no Paraná? Mundo, cujo êxito exige uma sinergia entre
Vejo sem nenhum preconceito a par- estado e capital.
ceria entre os setores público e privado,
desde que haja um equilíbrio financeiro e Como está a preparação de Curitiba
o processo seja rentável para os conces- para receber os jogos da Copa de 2014?
sionários sem comprometer a competitivi- Criamos uma Secretaria da Copa do
dade da produção nacional. No Paraná, as Mundo, específica para encaminhar as so-
rodovias federais estavam abandonadas, luções. Estamos atuando em estreito diálo-
até que o governo federal decidiu repassar go com o governo federal, o Ministério do
sua jurisdição ao estado, que abriu o pro- Esporte, a Fifa e a prefeitura de Curitiba a
cesso de concessões em 1998. Hoje há um fim de agilizar as obras de infraestrutura vi-
consenso de que o pedágio, em algumas si- ária e urbana, além da capacitação e treina-
tuações, veio para ficar. Contudo, as tarifas mento dos receptivos. Estive em Londrina
cobradas nas rodovias federais concessio- visitando um centro de treinamento que
nadas no Paraná estão causando um dese- é forte candidato a abrigar uma seleção.
quilíbrio econômico. Ameaçam inviabilizar Estamos muito otimistas no propósito de
a produção, tornando o transporte um item tornar Curitiba uma das melhores cidades-
muito caro na planilha de custos dos pro- -sede da Copa.
dutores. O governo anterior tratou o tema
de forma demagógica e irresponsável, sa- O que ficará para os curitibanos depois
tanizando as concessionárias e abrindo que o Campeonato acabar?
uma avalanche de ações que se arrastam Há uma previsão de R$ 722 milhões em
nos tribunais. (OLHO) Já nos primeiros dias investimentos, especialmente em mobili-
de nossa gestão, abrimos o diálogo com as dade urbana, incluindo os recursos federais,
empresas no sentido de revisar as tarifas. locais e o orçamento da União. A moderni-
Acredito que com bom-senso chegaremos zação da ligação viária entre a cidade e o ae-
a um denominador comum, com valores roporto Afonso Pena, que também será am-
interessantes para todos e mantendo as es- pliado, a modernização da rodoferroviária e
tradas em bom estado de conservação. a reforma do estádio do Atlético Paranaense
são algumas das obras previstas. Ao todo,
Para que um governo conte com gran- são três corredores viários, dois terminais de
des obras e soluções duradouras, o plane- integração de ônibus e o sistema de contro-
jamento é fundamental. Trazer o Instituto le, além de obras no aeroporto. São benefí-
de Pesquisa e Planejamento Urbano de cios permanentes para toda a população.
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exclusiva
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exclusiva
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exclusiva
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em tempo
Rodovias&Vias
em terras capixabas
O Governador do Espírito
Santo, Renato Casagrande, com-
partilhou suas ideias com uma
de nossas equipes durante en-
trevista na edição de fevereiro e não deixou de conferir a edição da re-
vista. Suas palavras, diretas e sinceras, enriqueceram a entrevista com
profundidade, como quando afirmou que a BR-101 pode ser compa-
rada a uma roleta-russa, ou que o “aeroporto de Vitória é um símbolo
da ineficácia da administração pública. Da ineficácia e do travamento
ao qual está sujeito”. Assim como a Rodovias&Vias, Casagrande acre-
dita que “é preciso produzir”e “apresentar resultados”.
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em TEMPO
Foto: Divulgação
trada destruída pelo recente terremoto
que gerou o tsunami e resultou na maior
tragédia dos últimos tempo. As imagens
da reconstrução circularam o mundo e
comprovam a competência na “ressusci-
tação” de 150 m da rodovia que liga uma
província à capital, Tóquio.
Foto:Rodovias&Vias
E veio até o nosso país para mostrar
seu entusiasmo com o mercado nacional.
A Rodovias&Vias conferiu com exclusivi-
dade o rápido – como seus trens – semi-
nário que aconteceu no hotel Sofitel, na
capital paulista. O CEO da empresa es-
panhola fabricante de trens, José Maria
Oriol, veio acompanhado do Diretor de
Inovação, Emilio Garcia, e do Diretor para
a América Latina e Portugal, João Cons-
tantino Meireles, mostrar a especialistas
do setor de transportes, do alto escalão
de empresas privadas e do setor público,
porque a Talgo pode ser um novo player
no Brasil no assunto trens, e principal-
mente de alta velocidade.
Velocidade garantida
Com o TAV (Trem de Alta Velocidade) ameaçando surgir no horizonte, a Talgo, que detém o
recorde mundial de velocidade em trem com tração a diesel (256 km/h, em 1998), por exemplo,
fez questão de deixar claro que quer participar da concorrência do projeto que, segundo os
maiores conhecedores do ramo, tem altas possibilidades de ultrapassar os R$ 35 bilhões em in-
vestimentos totais. Presente em países como Estados Unidos, China, Japão, Alemanha, além – é
claro – de sua terra natal, a Espanha, e ainda Cazaquistão e Bosnia-Herzegovina, apenas para
citar alguns, a Talgo possui tecnologias exclusivas como o “sistema pendular natural”, rodas
livres, uso de alumínio no fabrico das composições para diminuir o peso total e, assim, garantir
mais velocidade com menos consumo energético, que certamente podem garantir sua entra-
da no cenário da obra que representará, no mínimo, um novo começo “triunfal” do setor ferro-
viário brasileiro.
RODOVIAS&VIAS 17
Ilustração: Rodovias & Vias/Marco Jacobsen
Internacional
Desconstrução na Líbia
Brasileiros que trabalhavam na Líbia conseguem voltar para o Brasil depois de
dias de tensão. Quatro grandes empresas brasileiras trouxeram seus funcionários
de volta e agora vivem a incerteza da retomada dos trabalhos.
18 RODOVIAS&VIAS
desconstrução na líbia
Intermodalidade
A falta de integração entre os modais agrava problemas de logística
no Brasil. A dependência de uns em relação aos outros pede investimentos
paralelos e simultâneos.
20 RODOVIAS&VIAS
Especial
RODOVIAS&VIAS 21
intermodalidade
Paraná Trem-bala
Há poucas semanas, o Departamen- Algumas apostas do governo fede-
to de Estradas de Rodagem do Paraná ral para garantir a logística de transpor-
(DER-PR) anunciou que está estudan- tes de passageiros nos próximos anos,
do as ações administrativas necessá- em especial na Copa do Mundo de 2014
rias para integrar o setor rodoviário aos e nas Olimpíadas de 2016 no Rio de Ja-
demais modais de transporte e, assim, neiro, são o ônibus e os trens. O trem de
aumentar a competitividade do estado. alta velocidade (TAV), uma das priorida-
Entre os pontos, segundo o governo, des do atual governo e que passa pelo
estão as reivindicações do setor produ- processo de viabilidade, deve ajudar a
tivo sobre obras e gerenciamento de desafogar aeroportos e rodovias.
operações de rodovias por parte das Estudos sobre o projeto do novo
concessionárias. trem, que deve ligar o Rio de Janeiro a
O Diretor-Geral do DER-PR, Amauri São Paulo – possivelmente passando
Medeiros Cavalcanti, citou como ações por outros municípios do trajeto, como
fundamentais um plano diretor para lici- Campinas e Aparecida (por conta do
tação de linhas de transporte intermunici- viés turístico-religioso) –, revelam que
pal de passageiros e a ampliação do ferry- ele pode absorver até 53% do tráfego
boat que opera na baía de Guaratuba. entre os dois estados.
No Seminário de Diagnóstico Insti- Segundo os estudos sobre o TAV, ele
tucional da Secretaria de Insfraestrutura tem potencial para atender a 67% da
e Logística, realizado no início de feve- demanda hoje absorvida pelos ônibus,
reiro em Curitiba, o Secretário da pas- diminuir em cerca de 47% as viagens de
ta, José Richa Filho, disse que o estado automóveis e em quase 50% o fluxo da
precisa de um planejamento integrado. ponte aérea.
“Não adianta nada um modal resolver O desafio, no entanto, é tirar o proje-
seu problema e outro não. Trabalho to, orçado em R$ 33 bilhões, do papel, o
com sinergia é fundamental para o de- que deve acontecer com o apoio do se-
senvolvimento da infraestrutura e da tor privado (inclusive com participação
logística paranaense.” de empresas estrangeiras). O plano ini-
22 RODOVIAS&VIAS
Especial
Ilustração: Divulgação
Projeto do trem-bala brasileiro.
RODOVIAS&VIAS 23
intermodalidade
24 RODOVIAS&VIAS
Especial
Foto: Rodovias&Vias / Leonilson Gomes
Transporte de cargas
A escolha de cada modal reflete na condição e necessidade específica
sobre o material a ser distribuído, o ritmo de distribuição e o custo logístico.
Rodovia: o transporte rodoviário oferece rotas de curta distância de produtos aca-
bados ou semiacabados. As vantagens do uso de caminhões nas estradas são o servi-
ço porta a porta, a frequência e disponibilidade dos serviços, a velocidade e o fato de o
mercado de pequenas cargas ser mais competitivo em comparação ao ferroviário.
RODOVIAS&VIAS 25
Por mais
ferrovias
De acordo com o Plano Nacional de Logística e Transportes, do governo
federal, 2025 será o ano em que as ferrovias representarão 32% da matriz
de transporte nacional. Para isso, os investimentos estão sendo feitos
principalmente na implantação de novos trechos.
26 RODOVIAS&VIAS
Fotos: Rodovias&Vias/Paulo Negreiros
Geração de empregos
Alta tecnologia
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capa
28 RODOVIAS&VIAS
POR MAIS FERROVIAS
RODOVIAS&VIAS 29
capa
ferrovia Norte-Sul
A Ferrovia Norte-Sul foi projetada para ser uma estrada de ferro central, tronco do
modal no Brasil. Ela ligará as ferrovias do Sul, Sudeste e Centro-Oeste ao Norte e Nordeste
do país. A construção da primeira etapa está prevista para ser concluída no mês de julho.
Um corredor de 1.574 km fará a ligação entre o Cerrado e o litoral do Maranhão. Numa
ponta está o município de Anápolis, em Goiás, e na outra Açailândia, no Maranhão. A
partir de Açailândia, as cargas poderão seguir para o porto de Itaqui pela Estrada de
Ferro Carajás.
30 RODOVIAS&VIAS
POR MAIS FERROVIAS
ferrovia norte-sul
extensÃo sul
Lote 1es
111,72 km INÍCIO das obras: Janeiro 2011
Previsão de término: dezembro 2012
ouro verde X RODOVIA go-156
Goiás 3 pontes 3 viadutos 4 passagens inferiores
Lote 2es
135,36 km INÍCIO das obras: Janeiro 2011
Previsão de término: dezembro 2012
go-156 x rio verdão
Goiás 6 pontes 4 viadutos
Lote 3es
144,23 km INÍCIO das obras: Janeiro 2011
Previsão de término: dezembro 2012
rio verdão X cÓrrego cachoeirinha
Goiás 7 pontes 4 viadutos 3 passagens inferiores
Lote 4es
148,30 km INÍCIO das obras: Janeiro 2011
Previsão de término: dezembro 2012
cÓrrego cachoeirinha x rio arantes
Goiás 7 pontes 4 viadutos 1 passagem superior
Lote 5es
141,95 km INÍCIO das obras: Janeiro 2011
Previsão de término: dezembro 2012
rio arantes x estrela d’oeste
Minas Gerais São Paulo 6 pontes 6 PASSAGENS SUPERIORES 8 passagens inferiores
RODOVIAS&VIAS 31
capa
ferrovia norte-sul
TRECHO 9
140 km Previsão de término: março 2011
em execução
Ribeirão Tabocão X palmas
acabamento alívio de tensão
Tocantins
TRECHO 12
98,9 km Previsão de término: março 2011
em execução
palmas x córrego jabuti
terraplanagem grade Nivelamento
Tocantins
TRECHO 13
109,4 km Previsão de término: maio 2011
em execução
córrego jabuti x córrego cabeceira grande terraplanagem oac brita para lastro
Tocantins dormente grade solda
TRECHO 14
102,1 km Previsão de término: maio 2011
em execução
córrego cabeceira grande x Córrego Chicote terraplanagem oac brita para lastro
Tocantins dormente grade solda
TRECHO 15
65,8 km Previsão de término: março 2011
em execução
Córrego Chicote x rio canabrava
acabamento alívio de tensão
Tocantins Goiás
TRECHO 16
51,5 km Previsão de término: março 2011
em execução
rio canabrava x RODOVIA GO-244
acabamento alívio de tensão
Goiás
TRECHO 10
102,1 km Previsão de término: maio 2011
em execução
RODOVIA go-244 x RODOVIA go-239 terraplanagem oac brita para lastro
Goiás dormente grade solda
TRECHO 11
71,6 km Previsão de término: maio 2011
em execução
RODOVIA go-239 x pátio de uruaçu terraplanagem brita para lastro
Goiás dormente grade solda
TRECHO 4
108 km Previsão de término: maio 2011
em execução
pátio de uruaçu x pátio de santa izabel terraplanagem brita para lastro
Goiás grade solda
TRECHO 3
71 km Previsão de término: abril 2011
em execução
pátio de santa izabel x pátio de jaraguá terraplanagem solda alumínio
Goiás grade nivelamento
TRECHO 2
52,1 km Previsão de término: abril 2011
em execução
pátio de jaraguá x Ouro verde terraplanagem
Goiás grade nivelamento
32 RODOVIAS&VIAS
POR MAIS FERROVIAS
RODOVIAS&VIAS 33
capa
34 RODOVIAS&VIAS
POR MAIS FERROVIAS
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36 RODOVIAS&VIAS
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38 RODOVIAS&VIAS
RODOVIAS&VIAS 39
capa
FIOL
Ferrovia de Integração
Oeste-Leste
Passo importante na estratégia de aumento da participação
do modal ferroviário na matriz de transporte brasileira, a
Ferrovia Oeste-Leste – ou Fiol, para os mais familiarizados – já
começa a tomar forma.
Foto: Rodovias&Vias/Paulo Negreiros
40 RODOVIAS&VIAS
POR MAIS FERROVIAS
RODOVIAS&VIAS 41
capa
FERROVIA DE INTEGRAÇÃO
OESTE-LESTE
1.ª Etapa
8 lotes
Lote 1F
125 km Início das obras: Janeiro 2011
Previsão de término: dezembro 2012
Terminal de Ilhéus X Rio Preguiça
Município de Itagibá 8 pontes 2 viadutos 3 passagens inferiores
Lote 2F
118 km INÍCIO das obras: Janeiro 2011
Previsão de término: dezembro 2012
Rio Preguiça x Riacho Jacaré
Município de Itagibá Município de Jequié 10 pontes 1 viaduto
Lote 3F
115,36 km INÍCIO das obras: Janeiro 2011
Previsão de término: dezembro 2012
Riacho Jacaré X Rio de Contas
Município de Jequié Município de Tanhaçu 14 pontes 1 viaduto
Lote 4F
178,28 km INÍCIO das obras: Janeiro 2011
Previsão de término: dezembro 2012
Rio das Contas x Riacho da barroca
Município de Tanhaçu Município de Caetité 7 pontes 6 viadutos 2 passagens inferiores
Lote 5F
162 km INÍCIO das obras: Janeiro 2011
Previsão de término: dezembro 2012
Riacho da barroca x Rio São Francisco
Município de Caetité Município de Bom Jesus da Lapa 1 ponte 7 viadutos 1 passagem inferior
Lote 5Fa
2,9 km INÍCIO das obras: Janeiro 2011
Previsão de término: dezembro 2012
ponte do Rio São Francisco
Município de Bom Jesus da Lapa
Lote 6F
159,31km INÍCIO das obras: a definir
Previsão de término: 24 meses
Rio São Francisco x rio sem denominação
Município de Bom Jesus da Lapa 9 pontes 11 viadutos
Lote 7F
161,12 km INÍCIO das obras: a definir
Previsão de término: 24 meses
rio das fêmeas x vicinal acesso br-135
Município de Correntina Município de São Desidério 8 pontes 2 viadutos
42 RODOVIAS&VIAS
POR MAIS FERROVIAS
RODOVIAS&VIAS 43
capa
Rodovias&Vias: Uma obra com- por cada lote dessa ferrovia deverão
plexa como a implantação da Ferro- cumpri-los.
via Oeste-Leste pode demandar bas- Espero não haver dificuldades. O
tante tempo. Qual é sua expectativa projeto foi muito bem elaborado e as
quanto ao cronograma da obra? empresas têm respaldo, têm currículo
Os prazos para construção estão para executar a obra. Espero não ha-
previstos, e as empresas responsáveis ver nenhum tipo de problema.
44 RODOVIAS&VIAS
POR MAIS FERROVIAS
Otto Alencar
Vice-Governador da Bahia
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RODOVIAS&VIAS 47
capa
Nova
Transnordestina
Em leilão realizado em 1997, a Transnordestina Logística obteve
a concessão da Malha Nordeste, que pertencia à Rede Ferroviária
Federal S.A. A outorga foi efetivada por decreto presidencial e
publicada no Diário Oficial da União.
48 RODOVIAS&VIAS
POR MAIS FERROVIAS
Foto: Divulgação
A visão da Transnordestina Logística é
se tornar líder em logística no Nordeste, li-
gando o cerrado aos portos de Suape/PE e
Pecém/CE, tendo como principais cargas
grãos, fertilizantes e minérios. Depois de um
período de pesquisas, agrícolas e minerais,
foram identificadas as cargas que dariam
suporte ao crescimento sustentável da fer-
rovia e com isso foi definido o traçado da es-
trada de ferro.
Características
A obra, que começou em 2006, batizada
de Nova Ferrovia Transnordestina, terá 1.728
km de trilhos quando concluída, em 2013. De
acordo com informações da empresa, cerca
de 70% devem estar prontos ainda no final de
2012. O investimento total é de R$ 5,4 bilhões.
A ferrovia corta três estados - Piauí, Per-
nambuco e Ceará - e vai ligar portos de Pe-
cém e Suape. A expectativa é de transportar
cerca de 30 milhões de toneladas de carga
por ano, principalmente minério e grãos.
O município de Araripina, em Pernambu-
co, deve ser um dos grandes beneficiados.
Na cidade está localizada uma jazida de gip-
sita, e a ferrovia vai possibilitar o transporte
do produto com menos custo. Atualmente, o
local tem pouca infraestrutura de transporte.
A expectativa é que a ferrovia também
amplie a produção agrícola, predominante
na região. Regiões produtoras que hoje têm
acessos ruins se tornarão mais competitivas
com a presença dos trilhos.
Empregos
RODOVIAS&VIAS 49
capa
50 RODOVIAS&VIAS
POR MAIS FERROVIAS
Rodrigo Vilaça
Diretor Executivo da Associação Nacional dos
Transportadores Ferroviários (ANTF)
RODOVIAS&VIAS 51
cidades
Devagar na chuva
As chuvas são inimigas do trânsito. Diminuição da visão, alagamentos e
pista escorregadia são alguns dos problemas. No período em que mais chove
na capital baiana, a prefeitura lança uma campanha para prevenir acidentes
no perímetro urbano de Salvador. As dicas valem para qualquer cidade com
tráfego intenso.
Fotos: Divulgação
Veja as
recomendações :
- Em dia de chuva torrencial, evite trafegar na rua. As vias no período
chuvoso devem ser usadas apenas por aqueles que não podem faltar ao
trabalho ou a outras atividades inadiáveis.
- Acenda o farol em luz baixa para servir de alerta aos pedestres e aos
outros condutores.
52 RODOVIAS&VIAS
Salvador
- Escolha uma faixa para trafegar e só saia dela no destino, a não ser
que encontre algum obstáculo. O zigue-zague nas ruas é responsável por
milhares de acidentes.
RODOVIAS&VIAS 53
SÃO PAULO
54 RODOVIAS&VIAS
VEM MAIS RODOANEL AÍ
TRECHOS SUL,
LESTE E NORTE
O primeiro trecho, Sul, com
61,4 km de extensão e R$ 5 bi-
lhões, foi entregue em março de
2010, absolutamente dentro do
prazo – feito que representaria
um “recorde” em se tratando de
uma empreitada do porte que foi
em um local como São Paulo. A
metrópole desafia qualquer obra
com questões complexas, desde
habitacionais (desapropriações e
remanejamentos de populações
e bairros) a ambientais (florestas
como a Mata Atlântica, nascentes
e mananciais de abastecimento
de água).
Agora, o atual governo esta-
dual já deu os próximos passos.
No dia 10 de março, o Governa-
dor Geraldo Alckmin (PSDB) assi-
nou o contrato para a construção
do trecho Leste e planeja a par-
ceria com o governo federal para
financiar o trecho Norte.
O trecho Sul já está sob con-
cessão, o que deve garantir me-
lhorias em seus mais de 60 km.
Apenas 25 dias após a inaugura-
ção deste primeiro trecho, mais
de um milhão de veículos circula-
ram por ali, e o trânsito da capital
paulista registrou queda de 28%
nos níveis de lentidão.
“A concessionária já assu-
miu o trecho Sul e vai construir o
trecho Leste arcando com todo
o investimento, perto de R$ 5
bilhões. Até setembro, a obra
deverá estar iniciada. E aí a con-
cessionária tem três anos para
entregar toda a obra. Sem um
centavo de dinheiro público”, dis-
se o Governador Geraldo Alckmin
poucos dias após a assinatura do
contrato entre a Artesp (Agência
Reguladora de Serviços Públicos
Delegados de Transporte do Es-
tado de São Paulo) e o Consórcio
SPMar (formado pelas empresas
Contern Construções e Comércio
Ltda. e Cibe Investimentos e Par-
ticipações S.A.), responsável pela
operação do trecho Sul e a cons-
trução do trecho Leste.
RODOVIAS&VIAS 55
SÃO PAULO
56 RODOVIAS&VIAS
ESPÍRITO SANTO
58 RODOVIAS&VIAS
Caminhos do amanhã
RODOVIAS&VIAS 59
ESPÍRITO SANTO
História de superação
Aproximadamente 800 pessoas
assistiram à emocionante história
de vida do maestro e pianista João
Carlos Martins. Bastante carismáti-
co, o músico contou divertidamente
como superou as dificuldades que a
vida lhe impôs. Ele teve os movimen-
tos das mãos comprometidos e, com
muito esforço, voltou a fazer 21 notas
por segundo. Considerado o principal
intérprete de Johann Sebastian Bach,
Martins emocionou a plateia quando “Caminhos do Amanhã”
sentou-se ao piano.
O seminário também contou com a O documento será apresentado à
participação do Diretor de Macroecono- sociedade civil organizada nas regi-
mia do Instituto de Pesquisa Econômica ões administrativas do Espírito Santo.
Aplicada (Ipea), João Sicsú, que proferiu A ideia é, a partir da peça formalizada
palestra sobre o cenário econômico na- nos debates do planejamento, atender
cional, abordando os desafios da econo- os focos prioritários de atenção à vul-
mia nos próximos anos, e do jornalista nerabilidade social e descentralização
Paulo Henrique Amorim, que falou so- do desenvolvimento, com a geração
bre o cenário político nacional. de oportunidades para todos.
60 RODOVIAS&VIAS
energia
Nem tão
pequenas assim
Instituto paranaense se destaca no desenvolvimento de modelos reduzidos
de usinas hidrelétricas que serão implantadas no Brasil, África e em vários
países da América Latina.
RODOVIAS&VIAS 61
ENERGIA
62 RODOVIAS&VIAS
nem tão pequenas assim
Belo Monte
RODOVIAS&VIAS 63
ENERGIA
64 RODOVIAS&VIAS
RODOVIAS&VIAS 65
Fotos: Rodovias&Vias/ Leonilson Gomes
Engenharia
submersa
O Plano Nacional de Dragagem integra uma lista de ações federais para dar
mais agilidade ao modal hidroviário brasileiro e ampliar as possibilidades de
circulação de grandes embarcações nos portos. O Plano ganhou impulso após a
criação oficial da Secretaria Especial dos Portos, em 2007, e tem papel estratégico
no desenvolvimento da infraestrutura do país. Durante seis anos, investimentos
de R$ 1,6 bilhão prometem transformar a situação dos acessos aquaviários.
66 RODOVIAS&VIAS
A umentar o tráfego de embarca-
ções de grande porte nas proxi-
midades dos portos brasileiros e com
para 15 m e o alargamento dos atuais
150 m para 220 m, o que possibilitará o
tráfego em mão dupla de grande parte
isso alavancar a produtividade, tanto da frota de navios que circula atualmen-
dos transportes de cargas quanto de te em águas brasileiras.
passageiros, com segurança e acessos Para o Ministro dos Portos, Leônidas
aquaviários melhores. Este é o saldo Cristino, a dragagem, depois de pronta,
que o Plano Nacional de Dragagem “representará um aumento de 30% na
(PND) pretende deixar ao término de capacidade operacional do porto, tor-
sua execução, quando terá investido R$ nando-o atraente para novos negócios.
1,6 bilhão no setor portuário brasileiro. Em uma segunda etapa, o canal externo
Não é tarefa fácil, já que os traba- será dragado para 17 m. Os recursos já
lhos exigem tecnologia de ponta e estão previstos no Programa de Acele-
uma engenharia literalmente submer- ração do Crescimento (PAC)”. Para se ter
sa – os serviços de dragagem consis- uma ideia da importância do porto de
tem em limpar, desobstruir, remover, Santos, hoje ele é responsável por 26%
escavar e derrocar material do fundo do fluxo do comércio exterior do país.
de rios, lagos, mares, baías e canais.
Mais fôlego
Porto de Santos
O exemplo da obra em Santos é ape-
No porto de Santos, por exemplo, as nas um entre as outras 19 obras de dra-
obras de dragagem estão mais de 60% gagem em andamento pelo Brasil. Do
concluídas, segundo a Secretaria Espe- R$ 1,6 bilhão previsto no PND, R$ 569,4
cial de Portos da Presidência da Repú- milhões serão para estados nordestinos,
blica (SEP/PR), responsável pelo PND. R$ 607,1 milhões para o Sudeste e R$
Dividida em três segmentos, a obra, no 429,5 milhões para a região Sul do país.
valor de R$ 199,5 milhões, deve ser en- Ao término, mais de 80 milhões de m3
tregue em setembro deste ano. de material será retirado do fundo das
Segundo a SEP, os trabalhos com- águas, qualificando assim a costa brasi-
preendem o aprofundamento do canal leira e seus 8,5 mil km navegáveis.
Fotos: Rodovias&Vias
Porto de Santos/SP.
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ENGENHARIA SUBMERSA
O plano também mexe com a eco- A regulação se dá pela resolução n.º 344
nomia nacional. O Consórcio Draga (25/03/2004), que “estabelece as diretri-
Brasil, executor das obras em Santos, zes gerais e os procedimentos mínimos
por exemplo, congrega as empresas para avaliação do material a ser dragado
EIT, DTA Engenharia, Equipav e Chec em águas jurisdicionais brasileiras”.
Dredging. Implantado pela Secretaria Especial
de Portos da Presidência da República e
pelo Ministério dos Transportes, por in-
termédio do Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transportes (DNIT), o
Meio Ambiente PND pretende resolver problemas como
o assoreamento progressivo dos portos e
assim atender o aumento da dimensão e
As questões ambientais também ga- porte dos navios, além de incrementar a
nham destaque. Órgãos e instituições segurança na navegação. As consequên-
governamentais trabalham em conjunto cias positivas estão na evolução da movi-
para licenciar tanto as obras quanto seu mentação de cargas e aumento da eco-
descarte em locais chamados “bota-fora”. nomia de escala.
68 RODOVIAS&VIAS
RODOVIAS&VIAS 69
rodovias
Saída de
emergência
Colapso no sistema de transporte do Paraná afeta toda a região sul
do Brasil, que sofre com a interdição de rodovias vitais. Com os acessos
secundários por Santa Catarina sobrecarregados, dificuldades nas operações
de recuperação e limpeza devido às condições meteorológicas muito
desfavoráveis, restou aos motoristas paciência e aos produtores prejuízos.
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Saída de emergência
BR-277, PR.
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rodovias
BR-376, PR.
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Saída de emergência
BR-277, PR.
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rodovias
BR-277, PR.
76 RODOVIAS&VIAS
Rodovia BR 101, NE Figura 1 Rodoanel, SP Figura 2
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CONSTRUCTION
Feira Internacional
De Soluções Para
Obras & Infraestrutura
10 a 13 de agosto de 2011
Centro de Exposições Imigrantes
Realização: loCal:
www.mtexpops.com.br
78 RODOVIAS&VIAS
Mercado
Arqueólogo
é raridade
Arqueólogo é um profissional pouco encontrado no Brasil. A exigência
da presença deles em obras de infraestrutura e a escassez de cursos na área
estão tornando o ofício bastante concorrido.
Foto: Divulgação
RODOVIAS&VIAS 79
mercado
80 RODOVIAS&VIAS
RODOVIAS&VIAS 81
Estudo aplicado
Desde que foi criado, em 2009, o Instituto Tecnológico de Transportes
e Infraestrutura (ITTI) já realizou trabalhos em 13 cidades de 10 estados
do Brasil. São mais de 12 mil pessoas atingidas diretamente.
82 RODOVIAS&VIAS
Entre as obras do DNIT espalhadas pelo país
que têm a participação do ITTI, destacam-se:
- Análise prévia de EIA/RIMA (Estudo e Relatório de Impacto Ambiental)
em trechos da BR 487 (PR)
Fotos: ITTI/UFPR
RODOVIAS&VIAS 83
ENERGIA
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Diga-me com quem andas
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Foto: Rodovias&Vias/Leonardo Pepi
FotoLegenda
IMAGEM DO MÊS
Se um mineiro usando chapéu de palha chegasse, com
aquele jeito matreiro, um matinho no canto da boca, e
contasse que pescaram um caminhão na beira da estrada,
ninguém acreditaria. Pois registramos o momento na BR-050,
em Uberlândia/MG. O motorista do “peixão”, que seguia para
Uberaba/MG, explicou que, para não bater num carro parado no
acostamento, teve que desviar para o mato. Ninguém se machucou
gravemente. E essa não é história de pescador. Ou é?
BR-050, MG.
86 RODOVIAS&VIAS
iMAGEM DO MÊS
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NA MEDIDA
Intermodal 2011
Reunir durante três dias os principais representantes latino-americanos dos setores
de logística, comércio exterior e transporte mundial é o objetivo da Intermodal South
America 2011, que será realizada entre 5 e 7 de abril na cidade de São Paulo. O evento
é composto de duas partes: Exposição Internacional de Produtos, Serviços e Soluções;
e Eventos Integrados com Seminários, Fóruns e Workshops. Em sua edição anterior, a
Intermodal reuniu mais de 40 mil profissionais (92,5% do Brasil e 7,5% estrangeiros), dos
quais 51% ocupam cargos de gerência e executivos. Segundo dados da organização
do evento, os principais setores de interesse dos visitantes são Transportes Marítimos,
Transporte Aéreo e Transporte Ferroviário.
Infraestrutura viária
e rodoviária exposta
Também no início de abril (4 a 6), acon-
tece o Brazil Road Expo, outro evento in-
ternacional voltado aos setores relaciona-
dos aos transportes. Tecnologias de pavi- Concreto, o IV Congresso Brasileiro de Pon-
mentação e infraestrutura viária e rodovi- tes e Estruturas, a apresentação da empre-
ária – novas soluções em sistemas e méto- sa Maccaferri sobre Técnicas de Proteção
dos de construção, inovações e tendências de Encostas Rochosas e Soluções Eficazes
mundiais em equipamentos – integrarão a para Obras Emergenciais, e ainda Pavimen-
exposição ao lado de uma grade completa to Intertravado Permeável: Alternativa no
de palestras e seminários. Entre alguns te- Combate às Enchentes, solução a ser apre-
mas, destacam-se o 1.º Seminário Interna- sentada pela Bloco Brasil – Associação Bra-
cional sobre Pavimentos Rodoviários em sileira da Indústria de Blocos de Concreto.
88 RODOVIAS&VIAS
NA MEDIDA
ANTF online
O renascimento do setor ferrovi-
ário já é fato no Brasil atual. O modal
está na linha de frente dos investi-
mentos para os próximos anos e a
cada mês deve ganhar mais a aten-
ção de investidores, empresas e mí-
dia. A Agência Nacional dos Trans-
portadores Ferroviários (ANTF),
certamente sabendo disso, está
também aproveitando o embalo
das mídias online. É o caso de seu
espaço no site de vídeos Youtube.
Novos vídeos institucionais da cam-
panha da Agência, como “O Brasil
vai bem de trem”, estão disponíveis
na rede mundial de computadores
e trazem algumas informações que demonstram a força e as oportunidades futuras ligadas
aos trilhos – crescimento de 104% no volume de cargas, 131% mais empregos nas ferrovias
e R$ 24 bilhões investidos pelas empresas do setor são alguns números que podem ser vistos
no vídeo. Ações de operadoras do sistema podem igualmente mostrar-se investimentos inte-
ressantes no médio e longo prazos, já que devem refletir o crescimento ferroviário.
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NA MEDIDA
Foto: Divulgação
tos de passarelas, convencionais e
estaiadas das concessionárias de
rodovias, sobretudo nas regiões
Sul e Sudeste do Brasil. O sistema
pré-fabricado, segundo a empresa,
permite um tempo de montagem
de apenas uma semana, depen-
dendo das condições de tráfego e
clima. As passarelas variam entre
15 m e 30 m de vão e 7 m de altura
e, segundo a empresa, as conven-
cionais são indicadas para constru-
ções onde o espaçamento é menor,
como, por exemplo, rodovias não
duplicadas. Todos os projetos das
passarelas, segundo a Cassol, foram
aprovados pela Agência Nacional
de Transportes Terrestres (ANTT) e
atendem os critérios de acessibili-
dade e qualidade.
Tirantes e túneis
Há 26 anos no mercado brasileiro, a Tuzzi, que
sempre atuou com produtos para os segmentos
agrícola, automotivo e ferroviário, agora aposta
na construção civil com o objetivo de desenvol-
ver produtos de alta qualidade para a constru-
ção de túneis. A empresa forneceu barras ros-
queadas para ancoragem de túneis, conhecidas
como tirantes (180 toneladas de 1½ polegada
para a contenção de taludes para os emboques
do túnel e 128 toneladas de 1 polegada para o
atirantamento no interior do túnel), para a obra
do túnel da BR-101 sob o Morro Agudo, em San-
ta Catarina. Foi o desenvolvimento do primeiro
produto para o setor da construção na história da
Tuzzi.
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NA MEDIDA
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Foto: Rodovias&Vias/Alemão
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RODOVIAS&VIAS
infopágina
Fonte: Companhia Caminho Aéreo Pão de Açúcar
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94 RODOVIAS&VIAS
ARTIGO
Gargalos da
Arnaldo Jardim
Deputado Federal (PPS-SP) infraestrutura
é certa: é preciso aumentar a participação da
iniciativa privada no setor de infraestrutura,
pois o governo sozinho não tem como arcar
RODOVIAS&VIAS 95
22 – 24 de Novembro de 2011
Pavilhão Azul, Expo Center Norte - São Paulo
Rapidez e qualidade em
“ obras de concreto
Eduardo Barros Millen
Presidente da Associação Brasileira de
para eventos esportivos
Engenharia e Consultoria Estrutural
(Abece)
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98 RODOVIAS&VIAS
RODOVIAS & VIAS É
Um oferecimento de:
Evento Integrado:
Local
RODOVIAS&VIAS 99
QUANDO O ASSUNTO É
DESENVOLVIMENTO, A GENTE
NÃO SAI DOS TRILHOS.
A VALEC está à frente da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL), uma
das maiores obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do
governo federal.
CONSÓRCIO
100 RODOVIAS&VIAS