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APOSTILA
DE
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS FINANCEIROS
ENSINO À DISTÂNCIA
CAS - 2004
INTRODUÇÃO
1.1 – CONCEITO:
1.2 – OBJETO:
1.3 – OBJETIVO:
2. ORÇAMENTO PÚBLICO:
2.1 - CONCEITO:
2.2 - ORÇAMENTO–PROGRAMA:
3. REGIME CONTÁBIL
4. INSTRUMENTOS ORÇAMENTÁRIOS
4.2
LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS – LDO:
5. PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA
Institucional:
Exemplo
Órgão: 1000 GOVERNADORIA DO ESTADO
Unidades Orçamentárias:
11010 Gabinete do Governador
11020 Governadoria do Estado – Administração Supervisionada
11030 Gabinete do Vice-Governador
11070 Assessoria Especial do Governador
Natureza:
Categoria econômica
Grupo de despesa
Modalidade de Aplicação
Elemento
X.X.XX.XX
8. ESTÁGIOS DA RECEITA:
1. EMPENHO:
“O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade
competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de
implemento de condição.” (Lei nº 4.320/64, art. 58)
“É vedada a realização de despesa sem prévio empenho ou acima
do limite dos créditos orçamentários concedidos” (Lei nº 7.741, art. 142).
O Empenho será formalizado por meio da emissão de um documento
denominado Nota de Empenho (NE), onde são especificados, entre outros, os
seguintes campos:
• data de emissão, número da NE no SIAFEM e código do
evento;
• identificação da Unidade Gestora emitente;
• nome, CGC ou CPF, e endereço do credor;
• modalidade de Empenho;
• modalidade de Licitação, ou sua dispensa ou inexigibilidade,
referência legal, número do processo e especificação;
• especificação do objeto da despesa, quantidade e preços
unitários e total;
• assinaturas.
Evento é o instrumento utilizado pelas Unidades Gestoras no
preenchimento de telas e/ou documentos de entrada no SIAFEM, para
transformar atos e fatos administrativos rotineiros em registros contábeis
automáticos.
2. LIQUIDAÇÃO:
3. PAGAMENTO:
UNIDADE II
UNIDADE III
19. TRIBUTOS
I – (....)
........
1 - Advogados ou Provisionados
3- Limpeza de Imóveis
UNIDADE IV
Ente licitante.
Nº (em série anual) e modalidade de licitação.
Regime de execução.
Tipo de licitação.
Alusão a lei de licitação.
Data, horário e local de sessão de abertura.
5.2 – Corpo do Edital (incisos do art. 40)
“Edital - Desnecessidade de reprodução de disposições legais, as
quais, independentemente de transcrição, devem ser cumpridas.” (TJDF,
Processo nº: 44.606/97, Relatora: Des. Carmelita Brasil, 13.10.97)
5.2.1– Considerações gerais (art. 40, inc. XVII): para eventuais
esclarecimentos (p. ex.: financiamentos internacionais)
5.2.2 - Fundamentação legal: legislação pertinente.
5.2.3 - Objeto. (art. 40, inc. I): descrição sucinta e clara.
“Licitação - Contratação, por município, de serviços que poderiam ser
executados por servidores - Ilegalidade. (...) Ação popular - Procedência.” (STF,
Recurso nº: 160381-0, Relator: Min. Marco Aurélio, D. J. de 12.8.94)
5.2.4 - Prazos (art. 40, inc. II): execução do contrato e entrega do
objeto
5.2.5 - Recursos orçamentários.
5.2.6 - Condições de participação e restrições (art. 40, inc. VI):
elenco exaustivo acerca das condições e restrições para participação no
certame.
5.2.7 - Forma de apresentação dos envelopes: características,
quantidade e rótulos.
5.2.8 – Credenciamento (opcional).
5.2.9 - Conteúdo dos envelopes (art. 40, inc. VI): originais ou cópias,
rubricas e vistos, numeração de páginas, idioma, ordem, etc.
5.2.10 - Documentos relativos à habilitação (art. 40, inc. VI)
5.2.11 - Proposta Técnica.
5.2.12 - Proposta Comercial: especificações do objeto, prazo de
validade, cronograma de execução, condições de garantia, planilha
orçamentária, etc.
5.2.13- Procedimento: descrição sintética de todo procedimento
licitatório.
5.2.14- Julgamento (art. 40, incs. VII e X): critérios, fatores, correção
de erros, forma de apuração, desclassificação, desempate, etc. (evidenciar o
preço máximo, cf. art. 48, inc. II).
“(...) doravante adote em seus editais, em cumprimento ao disposto
no artigo 40, inciso X, da Lei nº 8.666/93, os critérios de aceitabilidade de preços
globais e unitários, fixando, previamente, os preços máximos que a
Administração se propõe a pagar.” (Decisão T.C. PE nº 0191/01, 15.02.01)
5.2.15- Recursos e impugnações (art. 40, inc. XV).
5.2.16- Contratação: procedimento e principais cláusulas.
5.2.17- Condições de pagamento (art. 40, incs. IX, XIII e XIV):
medições, prazos, moeda.
5.2.18- Reajustamento (art. 40, inc. XI): forma de apuração e índices
(Vide arts. 11 e 12 da Lei Federal nº 8.880, Lei Federal nº 9.069/95, MP nº
1.675-42/98 e Lei Estadual nº 11.424/98: proibição, em regra, de reajustes em
prazo inferior a 12 meses).
5.2.19- Fiscalização e entrega do objeto (art. 40, inc. XVI):
recebimento provisório e definitivo.
5.2.20- Prazo de garantia e manutenção.
5.2.21- Sanções por inadimplemento (art. 40, inc. III): não basta a
previsão em Lei para a concreta possibilidade de imposição de sanções. Deve
haver o necessário detalhamento das situações irregulares e correspondentes
penalidades. "Significa ser insuficiente a mera repetição das palavras da Lei
8.666." (cf. Marçal Justen Filho. Ob. cit., p. 402).
5.2.22- Rescisão.
5.2.23- Revogação e anulação.
5.2.24- Disposições finais (art. 40, incs. V, VIII e XVII): modificações
no edital, diligências (art. 43, § 3º), anexos, consultas, aquisição do edital e
projetos, protocolo, casos omissos, etc.
5.3 – Anexos (art. 40, § 2º)
5.3.1 – Projeto básico e/ou executivo (art. 40, § 2º, inc. I)
“ (...) Pela ILEGALIDADE do procedimento licitatório, recomendando
à autoridade competente a anulação das Tomadas de Preços acima referidas,
em face do contido no inciso I, § 2º, do artigo 7º da Lei nº 8.666/93, que
determina: “as obras e os serviços somente poderão ser licitados quando houver
projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame
dos interessados em participar do processo licitatório”. (Decisão T.C. PE nº
0243/01, Processo TC Nº 0003445-9).
5.3.2 – Orçamento (art. 40, § 2º, inc. II)
"O orçamento deve ser divulgado, sob pena de vício do procedimento
licitatório e caracterização de desvio de poder". (cf. Marçal Justen Filho. Ob. cit.,
p. 414).
Posição TCE (Decisão T.C. PE nº 0926/00, 11.05.00):
“(...) CONSIDERANDO a ausência no edital de orçamento
demonstrado em “Planilhas de Custos Unitários”, restando inconteste que tanto a
Comissão de Licitação quanto a autoridade homologatória do certame não
procederam ao exame da compatibilidade dos preços ofertados com o preço de
mercado, apurável justamente por meio daquelas planilhas, Julgar IRREGULAR
a documentação objeto desta auditoria especial (...)”.
5.3.3 – Minuta do Contrato (art. 40, § 2º, inc. III)
5.2.4 - Especificações complementares (art. 40, § 2º, inc. IV)
5.4 - Impugnação ao Edital (art. 41)
Por cidadão comum:
Até cinco dias úteis antes da sessão de habilitação.
A Administração tem três dias úteis para responder.
Por licitante:
Concorrência: até dois dias úteis antes da sessão de habilitação.
Outras modalidades: até a abertura das propostas.
O protesto tardio deverá também ser apreciado.
Atos viciados não se transformam em atos válidos pelo silêncio do
particular.
"A lei alude a ‘decadência’ (art. 41, § 2º). Trata-se, porém, de
preclusão." (cf. Marçal Justen Filho. Ob. cit., p. 420).
O Decreto Estadual nº 23.130 obriga os órgão do Estado de
Pernambuco e autarquias a informarem à PGE as decisões tomadas acerca de
impugnações nas concorrências.
9.1 – Procedimento
“Faz-se [o recurso] em petição dirigida à autoridade que praticou o
ato. Quando se trata de ato da comissão, deverá ser dirigida ao presidente dela."
(cf. Marçal Justen Filho. Ob. cit., p. 651) (art. 109, § 4º).
9.2 – Formalidades
Tem legitimidade recursal o participante da licitação não excluído do
procedimento.
Só cabe recurso para combater ato administrativo de cunho
decisório.
Pode-se recorrer da decisão que rejeitou uma determinada
impugnação ao Edital.
“Verificando que o recurso, aparentemente, preenche as exigências
necessárias, a autoridade a quem foi dirigido deverá instrumentalizá-lo em autos
apartados aos do processo administrativo principal.” (cf. Marçal Justen Filho. Ob.
cit., p. 652).
“O recorrente tem o dever de fundamentar sua insatisfação” (cf.
Marçal Justen Filho. Ob. cit., p. 652).
“A recusa em manifestar-se caracterizaria omissão abusiva,
habilitante à adoção de providência judicial.” (cf. Marçal Justen Filho. Ob. cit., p.
654).
O Decreto Estadual nº 23.130 obriga os órgão do Estado de
Pernambuco e autarquias a informarem à PGE as decisões tomadas acerca de
recursos administrativos nas concorrências.
9.3 – Prazos
”O prazo iniciará seu curso a partir da data da intimação do ato, seja
essa intimação efetivada através da imprensa, por comunicação pessoal ou por
ato público a que os interessados devam comparecer. Prevalecerá o princípio da
ciência efetiva sobre o da intimação formal.” (cf. Marçal Justen Filho. Ob. cit., p.
650) (art. 109, inc. I).
“Após a ouvida de todos os interessados [decorridos cinco dias
úteis], a autoridade deve exercer o juízo de retratação. Disporá do prazo de
cinco dias úteis. Se entender procedentes os argumentos do recurso, deverá
rever sua decisão. Senão, encaminhará o procedimento à apreciação da
autoridade superior, devidamente informado.” (cf. Marçal Justen Filho. Ob. cit., p.
654) (art. 109, § 4º).
“Subindo ao conhecimento da autoridade superior, deverá ela proferir
decisão no prazo de cinco dias úteis.” (cf. Marçal Justen Filho. Ob. cit., p. 655)
(art. 109, § 4º).
Em se tratando de convite os prazos informados acima serão de dois
dias úteis (art. 109, § 6º).
9.4 – Efeitos
“Todo recurso possui efeito devolutivo.” (cf. Marçal Justen Filho. Ob.
cit., p. 652).
Quando o recurso se voltar contra a habilitação ou inabilitação e
contra o julgamento das propostas terá efeito suspensivo. “A lei faculta a
atribuição de efeito suspensivo em outros casos, o que exige decisão em ato
motivado, que invoque razões de interesse público.” (cf. Marçal Justen Filho. Ob.
cit., p. 653) (art. 109, § 2º).
Orçamento participativo:
A Lei de Responsabilidade Fiscal vai estimular a prática do
orçamento participativo ao estabelecer como condição prévia à participação
popular e a realização de audiências públicas na elaboração e discussão da lei
de Diretrizes Orçamentárias e da Lei Orçamentária Anual.
O orçamento participativo dá oportunidade ao governo de expor
situação financeira, seus problemas operacionais, seus planos e prioridades e
propicia à população apresentar suas reivindicações. É dessa interação que
deve sair a proposta orçamentária.
Transparência da gestão:
A transparência da gestão fiscal é um dos pilares que se apóia à lei.
A garantia de uma eficaz administração pública está centrada na boa interação
entre governo e sociedade. Essa interação se dá por meio da ampla divulgação
das prestações de contas, dos relatórios de gestão e, especialmente, pelo
incentivo à participação da sociedade. A própria lei estabelece alguns
instrumentos de transparência, determinando que deverá ser-lhe dada ampla
divulgação, inclusive através de meios eletrônicos de acesso público, dentre os
quais estão: Planos, Orçamentos e Leis de Diretrizes Orçamentárias (LDOs);
Prestação de contas e respectivo parecer prévio; Relatório Resumido da
Execução Orçamentária e Relatório de Gestão Fiscal.
Entretanto a grande novidade, no que se refere à transparência na
Lei de Responsabilidade Fiscal, não consta expressamente de seu texto, mas de
um de seus princípios “o da divulgação dos documentos orçamentários e
contábeis, em linguagem simples e objetiva”.
Eficiência na gestão governamental:
Os governos fazem verdadeiros milagres para executar os projetos
essenciais do plano de governo, devido às dificuldades e a escassez de
recursos. A Lei Complementar deve conduzir os governos a administrarem com
mais eficiência seus recursos.
KHAIR (2001) diz que a arrecadação pode melhorar através de maior
atuação da fiscalização e de tributos mais bem instituídos e cobrados. As
despesas poderão ser mais seletivas e controladas e reduzidos seus custos.
Despesas racionalizadas:
A Lei Complementar tem como ênfase o controle e contenção das
despesas, particularmente as despesas com pessoal, serviços de terceiros e
despesas obrigatórias de caráter continuado.
KHAIR (2001) diz que, as despesas com pessoal devem ficar abaixo
de 60% da receita corrente líquida em dois exercícios; a Câmara Municipal não
poderá gastar mais de 70% de sua receita com a folha de pagamento; deve ser
observado o limite legal aplicado às despesas com pessoal inativo; e está
proibido o aumento da despesa total com pessoal expedido nos últimos 180 dias
do mandato.
Com essas limitações, a administração racionaliza suas despesas.
Caso não aconteça, incorrem no corte de transferências voluntárias e demais
sanções penais e políticas.
Herança fiscal
Uma das grandes vantagens da Lei de Responsabilidade Fiscal é
impedir heranças fiscais, que imobilizam o governo no início do mandato, por
terem que pagar dívidas e/ou assumir compromissos financeiros deixados pelo
antecessor, pois ficam proibidos aumentos salariais em final de mandato e a
contratação de obrigações que não possam ser pagas com recursos do
mandato.
BIBLIOGRAFIA UTILIZADA:
( ) Empenho (NE)
( ) Contrato
( ) Liquidação
( ) Pagamento
( ) Licitação
( ) Entrega do material/serviço
( ) Composição do processo de prestação de contas
( ) Caixa e Competência.
ENTREGA
COMPOSIÇÃ ENTREGA
DO
O DO DO
PROCESSO
LIQUIDAÇÃO PROCESSO PROCESSO
À
DA DESPESA DE À DIRETORIA
PAGAMENTO CONTADORI
(NL) PRESTAÇÃO DE
A GERAL DO
DE CONTAS FINANÇAS
ESTADO
Material:
_____________________________________________________________
Sinônimos: _______________________________
_______________________________ __________________________
CARACTERIZAÇÃO DO MATERIAL
Característica Obr. Descrição da Complemento
Item s característica Exemplo
1 Define em que
consiste esta
característica do
material
2 Define em que
consiste esta
característica do
material
3 Define em que
consiste esta
característica do
material
4 Define em que
consiste esta
característica do
material
5 Define em que
consiste esta
Característica do
material
6 Define em que
consiste esta
característica do
material
7 Define em que
consiste esta
característica do
material
8 Define em que
consiste esta
característica do
material
9 Define em que
consiste esta
característica do
material
10 Define em que
consiste esta
característica do
material
11 Define em que
consiste esta
característica do
material
12 Define em que
consiste esta
característica do
material
INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO E DIGITAÇÃO NO
SISTEMA
CLASSE: Preencher com o código da classe, caso não saiba, teclar PF1, irá
abrir a tela com o campo CÓDIGO____ teclar enter para abrir a tabela das
classes cadastradas em ordem alfabética, selecionar a classe adequada ao
material, posicionando o cursor sobre a mesma e teclar enter.
Característica
Discriminação das Características
1
6
7
10
Grupo/Classe do Material:
Localizar na tabela de grupos/classes o código correspondente ao
material do ítem a ser incluído
Característica: