O documento discute decepções e desilusões na vida. Ele afirma que é difícil alguém passar pela vida sem sofrer uma desilusão ou surpresa desagradável, e que só nos decepcionamos com pessoas em quem investimos confiança e amor. O documento também sugere que devemos ver as pessoas como elas são, não como gostaríamos que fossem, e perdoar os outros por seus atos infelizes.
O documento discute decepções e desilusões na vida. Ele afirma que é difícil alguém passar pela vida sem sofrer uma desilusão ou surpresa desagradável, e que só nos decepcionamos com pessoas em quem investimos confiança e amor. O documento também sugere que devemos ver as pessoas como elas são, não como gostaríamos que fossem, e perdoar os outros por seus atos infelizes.
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O documento discute decepções e desilusões na vida. Ele afirma que é difícil alguém passar pela vida sem sofrer uma desilusão ou surpresa desagradável, e que só nos decepcionamos com pessoas em quem investimos confiança e amor. O documento também sugere que devemos ver as pessoas como elas são, não como gostaríamos que fossem, e perdoar os outros por seus atos infelizes.
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Dificilmente alguém passa pela existência sem sofrer uma
desilusão, ou ter alguma surpresa desagradável em algum momento da caminhada.
Podemos dizer que o sabor de uma decepção é amargo e
traz consigo um punhal invisível que dilacera as fibras mais sutis da alma.
Isso acontece porque nós só nos decepcionamos com as
pessoas em quem investimos nossos mais puros sentimentos de confiança e amor.
Pode ser um amigo, a quem entregamos o coração e que,
de um momento para outro, passa a ter um comportamento diferente, duvidando da nossa sinceridade, do nosso afeto, da nossa dedicação, da nossa lealdade...
Também pode ser a alma que elegemos para
compartilhar conosco a vida, e que um dia chega e nos diz que o amor acabou, que já não fazemos mais parte da sua história... que outra pessoa agora ocupa o nosso lugar.
Ou alguém que escolhemos como modelo digno de ser
seguido e que vemos escorregando nas valas da mentira ou da traição, desdita que nos infelicita e nos arranca lágrimas quentes e doloridas, como chama que queima sem consumir.
Enfim, só os nossos amores são capazes de nos ferir com
a espada da decepção, pois os estranhos não têm esse trágico poder, já que seus atos não nos causam nenhuma impressão.
Assim, vale a pena algumas reflexões a esse respeito para
que não nos deixemos atingir pela cruel espada da desilusão.
Para tanto, podemos começar levando em conta que,
assim como nós, nossos amores também não são perfeitos.
E que, geralmente, não nos prometem santidade ou
eterna fidelidade. Nunca nos disseram que seriam eternamente a mesma pessoa e que jamais nos causariam decepções.
Nós é que queremos que sejam como os idealizamos.
Assim nos iludimos. Mas só se desilude quem está
iludido.
Importante que pensemos bem a esse respeito,
imunizando a nossa alma com o antídoto eficaz do entendimento.
Importante que usemos sempre o escudo do perdão para
impedir que os atos infelizes dos outros nos causem tanto sofrimento.
Importante, ainda, que façamos uso dos óculos da
lucidez, que nos permitem ver os fatos em sua real dimensão e importância, evitando dores exageradas.
A ilusão é como uma névoa que nos embaraça a visão,
distorcendo as imagens e os fatos que estão à nossa frente.
E a decepção nada mais é do que perceber que se estava
iludido, enganado sobre algo ou alguém.
Assim, se você está amargando a dor de uma desilusão,
agradeça a Deus por ter retirado dos seus olhos os empecilhos que lhe toldavam a visão.
Passe a gostar das pessoas como elas são e não como você gostaria que elas fossem.
Considere que você também já deve ter ferido alguém
com o punhal da decepção, mesmo não tendo a intenção, e talvez sem se dar conta disso.
Por todas essas razões, pense um pouco mais e espante
essa tristeza do olhar... Enxugue as lágrimas e siga em frente... sem ilusões.
*** Aprenda a valorizar nas pessoas suas marcas positivas.
Lembre-se de que cada um dá o que tem, o que pode
oferecer.
Uns oferecem o ácido da traição, o engodo da hipocrisia,
o fel da ingratidão, pois é o que alimentam na alma.
Mas, seja você a cultivar em seu jardim interior as flores
da lealdade, do afeto, da compreensão, da honestidade, para ofertar a todos aqueles que cruzarem o seu caminho.