You are on page 1of 44

Apostila

de

ANATOMIA
PALPATÓRIA

Profa. Ms. Christiana Vargas Ribeiro


Anatomia Palpatória

Definição:

- Utilização do tato para investigar e obter informações ou para completar as


mesmas já obtidas através de outros meios. A palpação é um exame minucioso
que permite que o investigador extraia informações de estruturas abaixo da pele
e da fáscia.

Objetivos:

- Avaliar a ADM.
- Avaliar a simetria da posição das estruturas.
- Perceber alterações na textura e elasticidade tecidual.
- Perceber alterações de contornos ósseos e musculares.
- Perceber alterações na tensão tecidual.
- Temperatura, umidade, movimento, tumefação.
- Dor, crepitação.
- Determinar posicionamentos pós-operatórios e traumáticos de forma
adequada.

Efeito:

- Psicológico.

Princípios da palpação:

- Aprimoramento é atingido por meio da prática e do uso contínuo em


pessoas com biótipos diferentes.
- Paciente e investigador relaxados.
- Comunicar ao paciente o que será feito e delimitar a região a ser
investigada.
- Requerem delicadeza e diplomacia, cuidado, precisão e suavidade.
- Palpações dolorosas devem ser deixadas por último.
- O movimento das mãos é necessário para que as estruturas passem sob os
dedos de maneira controlada.
- A velocidade dos movimentos e a profundidade devem ser ajustadas de
maneira que se perceba o máximo possível de informações.
- Conhecimento prévio de anatomia.
- Fechar os olhos pode ajudar a ter melhor percepção.
- Observar a face do paciente e ouvir seus comentários.
Cuidados com as mãos:

- Para garantir boa mobilidade, sensibilidade e destreza.


- Lavar e secar as mãos.
- Evitar o uso de cremes.
- Unhas cortadas e limpas.
- Não utilizar nada que possa causar limitação de movimento das mãos.
- Utilizar luvas para a realização de tarefas manuais.
- Cuidado na utilização de instrumentos cortantes.

Palpação em tecidos distintos:

- Distinguir diferentes partes dos ossos.


- Diferenciar formas e texturas musculares.
- Rastrear origem e inserções musculares.
- Contar vértebras e palpar estruturas ósseas profundas.
- Palpar pulsos e nervos.
- Determinar anormalidades, diferentes tipos de edema, mau alinhamento e
rupturas.

O que perguntar antes da palpação:

- O que é a estrutura?
- Que aspecto ela apresenta?
- Qual a função da mesma?
- Até onde pode ser modificada?
Coluna Vertebral

Funções:

- Dar sustentação e flexibilidade ao tronco e a cabeça.


- Proteger a medula e os órgãos internos.
- Ser ponto de inserção de músculos e ligamentos.
- Suportar peso da maior parte do corpo e transmiti-lo, através da
sacroilíaca, para os quadris.

Constituição:

- 33 vértebras e 33 discos intervertebrais.


- 7 cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 5 sacrais e 4 coccígeas.

Curvaturas:

- Primárias (torácica e sacral).


- Secundárias (cervical e lombar).

Vértebras:

- Atlas (C1): - não apresenta corpo vertebral.


- não apresenta processo espinhoso.
- apresenta-se em forma de anel.
- possui 4 articulações (2 com o occipital e 2 com o áxis).
- possui articulação com o dente do áxis (fóvea dentis).
- apresenta forame transverso no processo transverso.
- apresenta arco anterior e arco posterior.

- Axis (C2): - apresenta corpo com processo odontóide (“dente do áxis”).


- apresenta processo espinhoso bifurcado.
- apresenta forame transverso nos processos transversos.

- C2-C6: - corpo vertebral pequeno.


- forame vertebral triangular.
- processos espinhosos curtos, bifurcados e horizontais.
- processos transversos com forame transverso.

- C7: - embora com características de vértebra cervical, apresenta aspectos de


torácica.
- processo espinhoso não é bifurcado; é o mais proeminente.
- forame transverso pode não existir.
- Torácicas: - fóveas costais para articulação com as costelas.
- processos espinhosos verticalizados, longos e sobrepõe o da
vértebra subjacente.
- processos transversos com articulação para o tubérculo da costela.
- corpo vertebral com articulação para a cabeça da costela

- Lombares: - corpo vertebral grande (corpo reniforme).


- processo espinhoso curto, quadrilátero e horizontal.
- processos costais.
- processos mamilares.

- Sacrais: - 5 vértebras fundidas.


- osso em formato triangular, com base superior e ápice inferior.
- crista sacral mediana, crista sacral intermédia e crista sacral lateral.

- Coccígeas: - vestígio de cauda.


- ossos irregulares.

Costelas:

- Sete primeiras  verdadeiras.


- oito a., 9a. e 10a.  falsas.
- 11a. e 12a.  flutuantes.
Apresentação Topográfica do Pescoço

 Coluna cervical:

- Situação topográfica geral: localizada entre osso occipital e T1.


- Constituição: 7 vértebras.

- Particularidades da 7a. vértebra:


• Processo espinhoso longo e saliente.
• Paciente sentado, com flexão de cabeça, aponta-se com o dedo
indicador a presença do processo espinhoso proeminente.

- Diferenciação entre os processos espinhosos de C7 e T1 (teste com rotação


da cabeça):
• Paciente sentado, com a cabeça em posição neutra.
• Examinador posiciona os dedos indicador e médio de uma das mãos
sobre os processos espinhosos de C7 e T1.
• Com a outra mão, o examinador prende a cabeça do paciente e
realiza rotação à direita e à esquerda, algumas vezes  será
percebido um movimento discreto no nível de C7 e não ocorrerá
nenhum movimento de T1.

- Diferenciação entre os processos espinhosos de C7 e T1 (teste com


extensão da cabeça):
• Paciente sentado, com a cabeça em posição neutra.
• Examinador posiciona os dedos indicador e médio de uma das mãos
sobre os processos espinhosos de C7 e T1.
• Com a outra mão, o examinador segura a fronte do paciente e
realiza uma hiperextensão da cabeça  será percebido o
desaparecimento do processo espinhoso de C7 durante a lordose
cervical fisiológica, enquanto o processo espinhoso de T1
permanecerá imóvel sob os dedos.

- Processo espinhoso da 6a. vértebra:


• Paciente sentado, com flexão de cabeça, após localizar o processo
espinhoso de C7, localiza-se o processo espinhoso de C6 logo
acima.
• Rotações repetidas da cabeça, para a direita e para a esquerda,
permitirão confirmar sua identificação em relação ao processo
espinhoso de C7.
- Processo espinhoso do áxis:
• Paciente sentado, com a cabeça em posição neutra.
• Examinador com uma das mãos posicionadas sobre a fronte do
paciente.
• Com o dedo polegar da outra mão, encontra-se a estrutura desejada,
após a realização de movimentos delicados de flexo-extensão da
cabeça.

- Processo transverso do atlas:


• Localizar inicialmente o ramo da mandíbula e o músculo
esternocleidomastóideo no paciente.
• Paciente sentado, com a cabeça em posição neutra e em rotação,
apontar com o dedo indicador o interstício entre essas 2 estruturas
citadas acima e encontrar o processo transverso desejado.
• Processo bastante acentuado.

- Processo transverso do áxis:


• Ponto de referência no paciente: ângulo da mandíbula.
• Paciente sentado, com a cabeça em posição neutra e em rotação, é
possível palpar a estrutura desejada, anterior ou posteriormente ao
músculo esternocleidomastóideo.
• Processo pouco acentuado.

- Processo transverso da 3a. a 7a. vértebra:


• Paciente sentado, com a cabeça em posição neutra e em rotação, o
examinador aponta com o dedo indicador, a região entre o músculo
esternocleidomastóideo e o músculo trapézio, onde sua pegada
deverá deslizar para entrar em contato com os processos transversos
pesquisados.

- Localização do processo articular das vértebras cervicais (abordagem


global):
• Paciente sentado, com a cabeça em posição neutra, o examinador
irá realizar uma pegada polegar-dedos (pegada global),
posicionando seus dedos anteriormente ao músculo trapézio, em
contato com os processos articulares das vértebras cervicais.
• Posteriormente o examinador irá realizar, com o auxílio da outra
mão posicionada sobre a fronte, movimentos alternados de flexão
lateral.
• Obs: o músculo trapézio deve estar relaxado para realizar esta
palpação.
- Localização da cartilagem tireóide (proeminência laríngea):
• Paciente sentado.
• Posicionar a cabeça do paciente em hiperextensão para permitir
uma melhor visualização da estrutura apontada pelo dedo indicador
do examinador.
• Localização da estrutura: entre o osso hióide e a cartilagem
cricóide.

- Localização da cartilagem cricóide:


• Paciente sentado.
• Posicionar a cabeça do paciente em hiperextensão para permitir
uma melhor visualização da estrutura apontada pelo dedo indicador
do examinador.
• Localização: 2 dedos abaixo da proeminência laríngea.

- Localização do osso hióide:


• Paciente sentado, com leve extensão de cabeça.
• Examinador posiciona o dedo indicador sobre a cartilagem tireóide.
• Posteriormente, o examinador desloca o dedo indicador
superiormente, entrando em contato com o corpo do osso hióide.
• Com o auxílio de uma pegada polegar-indicador, deslocar de forma
leve e lateralmente, o osso hióide.
Apresentação Topográfica da Coluna Toracolombar

 Coluna torácica:

- Situação topográfica geral: de T1 a T12 (paciente sentado, com flexão de


tronco).

- Visualização das relações escápula / processo espinhoso:


• Paciente em DL, observa-se que o ângulo superior da escápula se
direciona para o processo espinhoso de T1.
• A extremidade medial da espinha da escápula se direciona para o
processo espinhoso de T3.
• O ângulo inferior da escápula se direciona para o processo espinhoso
de T7.
• O examinador utilizará destas relações para localizar os processos
espinhosos indicados acima, através da pegada polegar-indicador.

- Localização dos processos transversos:


• Paciente sentado, o examinador segura a face anterior dos ombros
com uma pegada em berço.
• Posteriormente, ele procura uma densidade a mais ou menos 2
dedos lateralmente ao processo espinhoso.
• A pegada em berço permite provocar uma rotação do tronco, o que
possibilita uma melhor percepção dessa estrutura de difícil acesso
na maioria dos pacientes, por causa da presença dos músculos
espinhais.

 Coluna lombar:

- Situação topográfica geral: de L1 a L5 (paciente sentado, com flexão de


tronco).

- Localização de L4 e L5:
• Paciente sentado, com flexão de tronco. O examinador posiciona-se
atrás do paciente e, com as mãos espalmadas inferiormente sobre a
crista ilíaca, lateraliza os polegares em direção ao processo
espinhoso de L4.
• Localizando o processo espinhoso de L4, o de L5 encontra-se logo
abaixo.
- Localização dos processos costais das vértebras lombares:
• Paciente em DL, o examinador posiciona seus polegares
lateralmente aos músculos eretores da espinha e direciona a pegada
para a coluna lombar, até localizar uma densidade que é a estrutura
pesquisada.
• O processo costal de L1 é mais curto do que o das demais lombares
e o processo costal de L5 é mais longo do que o das demais
lombares.
• O desenvolvimento exagerado de L5 pode conectar e fundir esta
vértebra ao osso do quadril, constituindo a sacralização de L5.
Apresentação Topográfica do Sacro

- Localização do processo espinhoso de S1 e S2:


• Paciente sentado, com flexão de tronco.
• Após localizar o processo espinhoso de L5, basta o examinador
deslizar o dedo indicador caudalmente para localizar o primeiro
tubérculo ao longo da crista sacral mediana  S1.
• Para localizar S2, utilizam-se como ponto de referência as EIPSs,
que podem ser facilmente identificadas pela pegada polegar-
indicador do examinador. Lateralizando o dedo, encontra-se S2.

- Localização da crista sacral mediana:


• Paciente sentado, o examinador realiza uma pegada larga polegar-
dedos no nível da face posterior do sacro, no ponto central.
• Uma fricção transversal exercida sobre a crista, através da pegada,
permitirá uma melhor percepção da estrutura anatômica.

- Localização do hiato sacral:


• Paciente sentado, o examinador utilizará o dedo indicador para
palpar a estrutura situada superiormente ao sulco interglúteo (uma
depressão no prolongamento da crista sacral mediana).
Apresentação Topográfica do Tórax

 Esterno:

- Apresentação geral:
• Osso plano e ímpar.
• Ocupa a parte anterior e mediana do tórax.
• Identificado a partir dos 2 dedos indicadores do examinador, com o
paciente sentado.

- Localização do manúbrio:
• Identificado a partir dos 2 dedos indicadores do examinador, com o
paciente sentado e os MMSS em abdução acima de 90º.
• Corresponde a um terço do comprimento total do esterno.

- Localização da incisura jugular:


• Identificada a partir do posicionamento do dedo indicador do
examinador, com o paciente sentado.
• Localiza-se sobre a borda cranial do esterno.

- Localização do ângulo esternal (ângulo de Lewis):


• Representa a linha de união entre o manúbrio esternal e o corpo
esternal.
• Ponto de referência para a localização da segunda costela.
• Paciente sentado, com os MMSS em abdução acima de 90º, onde o
examinador aponta a estrutura com o dedo indicador, após deslizar
o dedo sobre o manúbrio e encontrar uma saliência anterior.

- Localização do corpo do esterno:


• Paciente sentado, com os MMSS em abdução acima de 90º, o
examinador posiciona os 2 dedos indicadores da região
compreendida entre o ângulo esternal e o processo xifóide.

- Localização do processo xifóide:


• Paciente sentado, com os MMSS em abdução acima de 90º, o
examinador posiciona o dedo indicador na extremidade inferior do
corpo esternal.
• Termina em um ápice que algumas vezes é bífido e que pode ser
desviado anteriormente, posteriormente ou lateralmente. Portanto,
de acordo com o paciente, a estrutura pode ser de fácil acesso.
- Localização da 1a. cartilagem costal:
• Paciente sentado, o examinador posiciona o dedo indicador
imediatamente inferior a clavícula e em contato com a borda lateral
do manúbrio esternal, permite a percepção da estrutura desejada.
• Em caso de dificuldade, solicitar ao paciente para realizar
inspirações costais altas, rápidas e repetidas.

 Costelas:

- Localização da 1a. costela:


• Paciente sentado, o examinador posiciona o polegar superior e
posterior a clavícula, percebendo uma densidade sob a pegada.

- Localização da 2a. costela:


• Paciente sentado, o examinador localiza o ângulo esternal com o dedo
indicador e lateraliza este dedo para localizar a segunda costela.

- Localização da 7a., 8a., 9a., 10a., 11a., 12a. costelas:


• Paciente em posição ortostática, com os MMSS em abdução acima de
90º e realizando uma inspiração, o examinador posiciona a pegada
polegar-indicador e palpa cada uma das costelas solicitadas.
• Para localizar 7a., 8a., 9a. e 10a., toma-se como referência o processo
xifóide, percebendo-se 2 incisuras: a primeira que corresponde à
junção da 7a. e 8a. cartilagens costais; e a segunda que corresponde à
junção da 9a. e 10a. cartilagens costais.
• Para localizar 11a. e 12a., o examinador posiciona-se atrás do paciente
e após encontrar a décima costela, desloca a pegada polegar-indicador
em direção à crista ilíaca.
Apresentação Topográfica do Ombro

 Clavícula:

- Concavidade ântero-lateral:
• Paciente sentado, o examinador localiza a clavícula e posiciona o dedo
indicador sobre a região anterior e lateral da estrutura pesquisada.
• Esta estrutura recebe a inserção da parte clavicular do músculo
deltóide.

- Convexidade póstero-lateral:
• Paciente sentado, o examinador localiza a clavícula e posiciona o
dedo indicador sobre a região posterior e lateral da estrutura
pesquisada.
• Esta estrutura recebe a inserção das fibras claviculares do músculo
trapézio e é uma parte rugosa da clavícula.

- Convexidade ântero-medial:
• Paciente sentado, o examinador localiza a clavícula e posiciona o
dedo indicador sobre a região anterior e medial da estrutura
pesquisada.
• Esta estrutura recebe a inserção do músculo peitoral maior.

- Concavidade póstero-medial:
• Paciente sentado, com elevação de ombros, o examinador localiza a
clavícula e posiciona o dedo indicador sobre a região posterior e
medial da estrutura pesquisada.

- Extremidade esternal:
• Paciente sentado, o examinador posiciona o dedo indicador sobre a
estrutura desejada.
• Essa extremidade é espessa e possui uma superfície articular em
forma de sela, que se articula com o esterno e a primeira cartilagem
costal.

- Extremidade acromial:
• Paciente sentado, o examinador posiciona o dedo indicador sobre a
estrutura desejada.
• Essa extremidade é achatada de cima para baixo e articula-se com o
acrômio da escápula.
 Escápula:

- Abordagem global:
• Paciente sentado, realizando retração de ombros, permite uma pegada
global da escápula por parte do examinador.

- Borda medial:
• É a mais longa das 3 bordas escapulares.
• Paciente sentado, com o cotovelo a 90º e o antebraço posicionado na
região posterior da cintura, acentua a visualização da estrutura que
será apontada pelo examinador com o dedo indicador.

- Borda lateral:
• Paciente sentado, com o MS em abdução a 90º, o examinador palpa a
estrutura utilizando o polegar.

- Borda superior:
• Paciente sentado, o examinador palpa a estrutura desejada com o dedo
indicador.

- Face anterior ou face costal:


• Paciente sentado, o examinador realiza a retração de um dos ombros
do paciente com uma das mãos, e com a outra, através da pegada
polegar-dedos, faz a palpação da estrutura desejada (abordagem
vertebral ou medial).
• Paciente sentado realiza flexão anterior de ombro a 90º, e o
examinador, utilizando uma pegada polegar-dedos, faz a palpação da
estrutura desejada (abordagem lateral ou axilar).

- Espinha da escápula:
• Paciente sentado, com abdução de ombro a 90º, o examinador,
através da pegada entre os 2 dedos indicadores, realiza a palpação
da estrutura desejada.

- Acrômio:
• Paciente sentado, após a localização da espinha da escápula, é
possível visualizar lateralmente, uma estrutura achatada, que é
apontada pelo dedo indicador do examinador.
- Ângulo superior:
• Paciente sentado, o examinador segura com uma das mãos a região
acrômio-umeral do paciente e realiza a retração e elevação do
ombro do mesmo, de modo a salientar a borda medial da escápula.
• O dedo indicador irá, posteriormente, indicar a estrutura desejada.

- Ângulo inferior:
• Paciente sentado, realizando retração de ombros, o examinador
apontará com o dedo indicador a estrutura desejada.

- Fossa supra-espinhal:
• Paciente sentado, após localizar a espinha da escápula, o
examinador desliza superiormente o dedo indicador e localiza a
fossa supra-espinhal, que dará inserção ao músculo de mesmo
nome.

- Fossa infra-espinhal:
• Paciente sentado irá realizar retração de ombro contra a resistência
de uma das mãos do examinador, permitindo a visualização da
estrutura desejada, que será indicada pelo dedo indicador da outra
mão.

- Processo coracóide:
• Localizado medialmente à cabeça do úmero e inferiormente à
clavícula.
• Paciente sentado, o examinador irá identificar a estrutura através do
dedo indicador.

 Úmero:

- Pegada global da cabeça do úmero:


• Paciente sentado, o examinador faz uso de uma pegada “a cavalo”
sobre a extremidade acromial da clavícula e o acrômio, segurando a
cabeça do úmero.
• Solicita-se ao paciente que realize rotações internas e externas do
ombro.
• O cotovelo pode, eventualmente, ficar flexionado a 90º e a cabeça
do úmero deslizará sobre a pegada.

- Tubérculo menor:
• Paciente sentado, com o braço em contato com o tórax, cotovelo
fletido a 90º e antebraço supinado.
• O examinador irá realizar uma pegada larga polegar-dedos sobre o
músculo peitoral maior.
• Com o auxílio da outra mão, o examinador realiza a rotação externa
do MS do paciente. Nessa posição, a pegada do examinador
percebe o processo coracóide sob os dedos e, lateralmente a essa
estrutura, o tubérculo menor. Basta levar o MS em rotação interna
para perceber, lateralmente, o tubérculo maior e o sulco
intertubercular.

- Tubérculo menor, tubérculo maior e sulco intertubercular (outro


método):
• Paciente sentado, com o ombro em abdução de 90º e cotovelo em
flexão de 90º.
• Examinador atrás do paciente realiza uma pegada larga polegar-
dedos no nível do sulco deltopeitoral.
• A outra mão do examinador segura o cotovelo e realiza
movimentos rápidos e alternados, de baixa amplitude, de rotações
internas e externas do ombro.
• A densidade percebida sob os dedos como a mais medial é o
tubérculo menor; a densidade mais lateral é o tubérculo maior e a
depressão entre essas 2 estruturas é o sulco intertubercular.
Apresentação Topográfica do Cotovelo

 Úmero:

- Capítulo:
• Paciente sentado, com flexão total de cotovelo.
• Examinador palpa a estrutura desejada com o dedo indicador.

- Epicôndilo lateral:
• Paciente sentado, com cotovelo fletido a 90º.
• O examinador, após localizar o capítulo, desliza o dedo indicador
superior e lateralmente ao mesmo e encontra a estrutura desejada.

- Epicôndilo medial:
• Paciente sentado, com cotovelo fletido a 90º e flexão anterior de
ombro a 90º.
• Examinador localiza a estrutura que se encontra superior e medial à
tróclea do úmero, através do dedo indicador.

- Fossa do olécrano:
• Paciente sentado, com cotovelo fletido a 130º-140º, com o objetivo
de permitir o relaxamento do tendão tricipital.
• Examinador com o uso do dedo indicador localiza a estrutura
desejada.

- Sulco do nervo ulnar:


• Paciente sentado, com cotovelo fletido a 90º e flexão anterior de
ombro a 90º.
• Examinador realiza uma pegada polegar-indicador, sendo o polegar
posicionado sobre o epicôndilo medial e o indicador sobre o
olécrano, delimitando, desta forma, a estrutura desejada.

 Rádio:

- Cabeça do rádio:
• Paciente sentado, cotovelo fletido a 90º, rotação interna de ombro e
semi-flexão de dedos.
• Examinador, com uma pegada polegar-indicador no nível do capítulo
do úmero, deixa deslizar a pegada distalmente e localiza a estrutura
desejada.
- Colo do rádio:
• Paciente sentado, cotovelo fletido a 90º, rotação interna de ombro e
semi-flexão de dedos.
• Examinador, com uma pegada polegar-indicador na cabeça do
rádio, desliza distalmente cerca de um dedo, encontrando um
“estrangulamento”, que é a estrutura desejada.

 Ulna:

- Olécrano:
• Paciente sentado, com cotovelo a 90º.
• Examinador utilizará o dedo indicador para apontar a estrutura
proeminente solicitada.
Apresentação Topográfica do Punho

 Ulna:

- Cabeça da ulna:
• Paciente sentado, com cotovelo a 90º de flexão, punho em neutro e
semi-flexão de dedos.
• Examinador utiliza o dedo indicador para apontar a estrutura desejada.

- Processo estilóide da ulna:


• Paciente sentado, com cotovelo a 90º de flexão, punho semifletido
e semi-flexão de dedos.
• Examinador utiliza o dedo indicador e palpa a estrutura desejada.

 Rádio:

- Processo estilóide do rádio:


• Paciente sentado, com cotovelo a 90º de flexão, punho em ligeira
extensão e dedos fletidos.
• Examinador apontará com o dedo indicador a estrutura desejada.
Apresentação Topográfica da Mão

 Mão:

- Escafóide:
• Paciente sentado, com a mão neutra, o examinador irá localizar a
tabaqueira anatômica, e seu dedo indicador irá deslizar no fundo desta
depressão, encontrando a estrutura desejada.
• Posteriormente, pode-se realizar o desvio ulnar da mão do paciente,
com o auxílio da outra mão do examinador, tornando-se mais nítida a
palpação.
• Abordando este osso anteriormente, basta realizar a extensão total do
punho do paciente e palpar a estrutura formada com o dedo indicador.

- Semilunar:
• Paciente sentado, com o punho fletido, permite a localização da
estrutura por parte do examinador, com o auxílio do dedo indicador.

- Piramidal:
• Paciente sentado, antebraço supinado, punho fletido, dedos fletidos,
polegar em extensão.
• Examinador encontrará o processo estilóide da ulna e, distalmente, a
primeira proeminência óssea que dá continuidade ao mesmo, será a
estrutura desejada.

- Pisiforme:
• Paciente sentado, antebraço supinado, punho em neutro ou fletido,
dedos fletidos ou semi-fletidos.
• Examinador utilizará pegada polegar-indicador e segurará a
estrutura em questão.

- Trapézio:
• Paciente sentado, com punho em neutro.
• Examinador localiza a tabaqueira anatômica e com o auxílio do
polegar no fundo desta estrutura, onde está o escafóide.
• Posteriormente, desliza distalmente o polegar e encontra a estrutura
desejada, segurando com a outra mão, os dedos do paciente, em
extensão.
- Trapezóide:
• Paciente sentado, com punho em flexão.
• Examinador localiza a base do segundo metacarpo, que é a
proeminência óssea aparente, com o uso do dedo indicador.
• Após a localização do metacarpo, desliza-se o dedo indicador em
uma depressão, proximalmente, encontrando a estrutura desejada.

- Capitato:
• Paciente sentado, com punho em flexão.
• Examinador localiza a base do terceiro metacarpo, que é a
proeminência óssea aparente, com o uso do dedo indicador.
• Após a localização do metacarpo, desliza-se o dedo indicador
em uma depressão, proximalmente, encontrando a estrutura
desejada.

- Hamato:
• Paciente sentado, com antebraço supinado, punho em neutro,
mão espalmada.
• Examinador localiza inicialmente o pisiforme, situado na
base da eminência hipotenar.
• Posteriormente, desliza-se o polegar distalmente em direção
ao dedo indicador do paciente e localiza-se a estrutura
desejada.

- Cabeças dos metacarpos:


• Paciente sentado, punho em neutro e antebraço pronado.
• Examinador realiza a flexão dos dedos do paciente na altura
das articulações metacarpofalangeanas e aponta com o dedo
indicador as 5 cabeças proeminentes.

- Metacarpo I:
• Paciente sentado, antebraço pronado, punho em neutro.
• Com os 2 polegares, o examinador localiza a estrutura
desejada.

- Metacarpos II, III, IV e V:


• Paciente sentado, antebraço pronado, ligeira flexão de punho
e dedos.
• Examinador com o auxílio de uma pegada polegar-indicador
localiza cada um dos metacarpos citados.
• O polegar posiciona-se na base do metacarpo e o indicador,
na cabeça do mesmo.
Apresentação Topográfica do Quadril

 Crista ilíaca:
- Paciente em DL.
- Examinador irá segurá-la com a pegada polegar-indicador.

 Espinha ilíaca ântero-superior (EIAS):


- Paciente em DD, MI em abdução e para fora da maca.
- Examinador palpará a estrutura com a pegada polegar-indicador.

 Espinha ilíaca ântero-inferior (EIAI):


- Examinador palpará a estrutura deslizando o dedo indicador, 2 dedos
abaixo da EIAS.

 Tubérculo ilíaco:
- Paciente em DD, MI em abdução e para fora da maca.
- Examinador palpará a estrutura, após percorrer a crista ilíaca de anterior
para posterior, localizando uma saliência no ápice da curvatura anterior,
acima da EIAS.

 Tubérculo púbico:
- Paciente em DD, MMII em extensão sobre a maca.
- Examinador com as mãos espalmadas ao nível do trocânter maior,
posiciona os polegares horizontalmente para o interior da região pubiana.
- Nos homens, tomar cuidado ao palpar esta estrutura devido à presença
do funículo espermático.

 Espinha ilíaca póstero-superior (EIPS):


- Paciente em DL, flexão de quadril e joelhos sobre a maca.
- Examinador realiza uma pegada pulpar bidigital e localiza uma fosseta
mais ou menos visível em todos os indivíduos.
- Situada anterior a articulação sacroilíaca.

 Espinha ilíaca póstero-inferior (EIPI):


- Examinador palpará a estrutura deslizando o dedo indicador, 2 dedos
abaixo da EIPS.
 Túber isquiático:
- Paciente em DL, ligeira flexão de quadril (liberando a estrutura do m.
glúteo máximo).
- Examinador palpará a estrutura com uma pegada pulpar bidigital.
Apresentação Topográfica do Fêmur

 Cabeça do fêmur (abordagem posterior):


- Paciente em DV, joelho fletido e rotação interna do quadril.
- Examinador posiciona uma das mãos sobre o tornozelo do paciente e
com a outra, em uma pegada pulpar bidigital, realiza movimentos de
rotação interna e externa do quadril para melhor percepção da estrutura
analisada.

 Cabeça do fêmur (abordagem anterior):


- Paciente em DL.
- Examinador se posiciona atrás do paciente e estabiliza, com o seu
quadril, a pelve a ser examinada.
- Com uma das mãos, o examinador realiza uma pegada pulpar bidigital
na região ântero-lateral do quadril.
- Com a outra mão, em uma pegada em berço, sustenta a região ântero-
medial da coxa e leva, lentamente, o MI em extensão.
- A mão com a pegada pulpar bidigital percebe progressivamente uma
saliência que se projeta anteriormente quando realizado o movimento, é a
cabeça do fêmur.

 Trocânter maior:
- Paciente em DL.
- Examinador palpa uma natural saliência na região lateral do quadril.

Outra abordagem: - paciente em DD, MI em abdução e para fora da maca.


- Examinador observará uma depressão cutânea formada a partir da
abdução do quadril, sendo o local onde se encontra o trocânter maior.

 Trocânter menor:
- Paciente em DD, flexão de quadril e joelho do lado avaliado.
- Examinador realiza uma pegada em berço com a parte dorsal de uma
das mãos na face lateral do MI do paciente, e com a outra mão realiza
uma rotação externa de quadril e palpa a estrutura desejada com o uso do
polegar.
Apresentação Topográfica do Joelho

 Fossa suprapatelar do fêmur:


- Paciente sentado, com flexão de quadril e joelho.
- Examinador localiza a estrutura situada superiormente à face patelar
com o dedo indicador.
- Recebe a parte superior da patela durante a extensão de joelho.

 Base patelar:
- Paciente sentado, com flexão de quadril e joelho.
- Examinador localiza a estrutura anteriormente a fossa suprapatelar com
o dedo indicador.
- É o local de fixação do tendão do m. quadríceps.

 Face anterior patelar:


- Paciente sentado, com flexão de quadril e joelho.
- Examinador localiza uma estrutura convexa e perfurada com numerosos
orifícios vasculares na região anterior do joelho, de superfície desigual,
com rugosidades e depressões moldadas pela passagem do tendão do m.
quadríceps.

 Ápice patelar:
- Paciente sentado, com flexão de quadril; e flexão ou extensão de joelho.
- Examinador localiza a estrutura na extremidade distal do MI, onde se
insere o ligamento patelar.

 Margem lateral patelar:


- São 2.
- Paciente sentado, com flexão de quadril e joelho.
- Examinador utiliza os 2 dedos indicadores e palpa a estrutura desejada.

 Tuberosidade da tíbia:
- Paciente sentado, com flexão de quadril e joelho.
- Examinador localiza a estrutura com o dedo indicador, inferior ao ápice
patelar.
É o local onde se insere o ligamento patelar.
 Face articular superior da tíbia:
- Paciente sentado, com flexão de joelho a 90o.
- Examinador posiciona os polegares na interlinha articular femorotibial
(de cada lado do ligamento patelar) e movimenta estes dedos
inferiormente para entrar em contato com a estrutura desejada.

 Superfícies articulares dos côndilos femorais:


- Paciente sentado, com flexão de joelho a 90o.
- Examinador posiciona os polegares na interlinha articular femorotibial
(de cada lado do ligamento patelar) e movimenta estes dedos
superiormente para entrar em contato com a estrutura desejada.
- Caso esteja difícil a palpação da estrutura, o paciente deve ser solicitado
a realizar uma flexão mais considerável do joelho, facilitando o acesso.

 Epicôndilo medial do fêmur:


- Paciente sentado, com semiflexão de joelho.
- Examinador palpará a estrutura desejada com o dedo indicador, sendo
uma saliência óssea proeminente, da face medial rugosa do côndilo
medial do fêmur.

 Epicôndilo lateral do fêmur:


- Paciente sentado, com semiflexão de joelho.
- Examinador palpará a estrutura desejada com o dedo indicador, sendo
uma saliência óssea mais proeminente do que o epicôndilo medial, na
face lateral do côndilo lateral do fêmur.

 Cabeça da fíbula:
- Paciente sentado, com semiflexão de joelho e rotação interna da perna.
- Examinador palpará a estrutura desejada com o dedo indicador.
- O ápice da cabeça da fíbula é uma saliência que se eleva posteriormente
e lateralmente à sua superfície articular.

 Colo da fíbula:
- Paciente sentado, com semiflexão de joelho e rotação interna da perna.
- Examinador palpará a estrutura desejada com o dedo indicador.
- Estrutura que se interpõe entre a extremidade superior da fíbula e o
corpo da fíbula.
Músculos da Região do Pescoço

• Músculo Esternocleidomastóideo: *
- Paciente sentado.
- Examinador solicita a rotação contralateral da cabeça do paciente,
juntamente com uma ligeira flexão lateral homolateral.
- Com uma pegada polegar-indicador, o examinador realiza a palpação do
músculo desejado.

• Músculos Escalenos (anterior médio e posterior): *


- Paciente sentado.
- Examinador solicita a realização de inspirações breves e repetidas para
mobilizar a porção alta da caixa torácica do paciente e com o dedo
indicador aponta a massa muscular em contração.

• Músculo Platisma:*
- Paciente sentado.
- Examinador solicita a tração dos ângulos da boca lateral e inferiormente
para a visualização da estrutura desejada.

• Músculo Milo-hióideo: *
- É o principal músculo do assoalho bucal.
- Paciente sentado.
- Examinador realiza a extensão da cabeça do indivíduo e solicita que o
mesmo abra a boca ou degluta, posicionando os dedos indicadores e
médios de ambas as mãos, inferiormente ao mento do paciente.

• Músculo Digástrico (ventre anterior):


- Paciente sentado.
- Examinador posiciona o dedo indicador inferiormente ao mento do
paciente e solicita que o mesmo, abaixe a mandíbula para que haja a
contração do músculo desejado e percepção da estrutura por parte do
examinador.

• Limites Musculares da Região Lateral da Cabeça:


- Músculo Trapézio e Esternocleidomastóideo em evidência.
- Paciente sentado.
- Examinador exerce uma dupla resistência sobre a face lateral da cabeça
e, ao mesmo tempo, sobre a região acrômio-umeral.
- Examinador solicita que o indivíduo eleve a região acrômio-umeral,
executando, ao mesmo tempo, uma flexão homolateral da cabeça,
opondo-se a esses 2 movimentos e salientando os limites desta região.
• Músculo Trapézio (fibras superiores): *
- Paciente sentado ou em DL.
- Examinador exerce uma dupla resistência sobre a face lateral da cabeça
e, ao mesmo tempo, sobre a região acrômio-umeral.
- Examinador solicita que o indivíduo eleve a região acrômio-umeral,
executando, ao mesmo tempo, uma flexão homolateral da cabeça,
opondo-se a esses 2 movimentos e permitindo a visualização da contração
do músculo desejado.

• Músculo Levantador da Escápula:*


- Paciente sentado.
- Examinador solicita a retropulsão do ombro e elevação da escápula,
prendendo o músculo solicitado entre seus 2 dedos indicadores.
Músculos do Tronco

• Músculo Trapézio (fibras médias): *


- Paciente em DL, MMSS fletidos a 90o de ombro.
- Examinador aplica uma resistência na face lateral do braço, superior ao
cotovelo, e solicita uma abdução horizontal de ombro, opondo-se a este
movimento com uma resistência e, conseqüentemente, evidenciando o
músculo pesquisado.

• Músculo Trapézio (fibras inferiores):*


- Paciente em DL, ombro e cotovelo fletidos a 90o de ombro.
- Examinador aplica uma resistência na face lateral do braço, superior ao
cotovelo, e solicita uma abdução horizontal de braço, opondo-se a este
movimento com uma resistência e, conseqüentemente, evidenciando o
músculo pesquisado.

• Músculo Grande Dorsal (em DV ou DL)*


- Paciente em DL, braço em abdução de 90o.
- Examinador exerce uma resistência na face medial do braço, acima do
cotovelo, dificultando a tentativa de adução do MS, solicitada ao paciente.

Músculo Rombóide Maior: *


- Paciente em DL.
- Examinador localiza previamente as fibras inferiores do músculo
trapézio e, posteriormente, leva a escápula em rotação externa, liberando
o músculo rombóide maior, situado neste nível.
- A palpação é realizada pelos dedos indicador e médio entre a coluna
torácica e a borda medial da escápula.
• Músculos Eretores da Espinha:*
- Paciente em DV, com o dorso das mãos apoiados na testa.
- Examinador solicita uma extensão do tronco, palpando com os
polegares, a massa muscular em contração.

• Músculo Íliocostal Lombar e Músculo Longo do Tórax – Parte Lombar:


- 2 músculos intimamente intricados, dividindo caudalmente as mesmas
inserções.
- Paciente em DV, com MMSS paralelos ao tronco.
- Examinador solicita a extensão do tronco, evidenciando a massa
muscular apontada pelo dedo indicador.

• Músculo Íliocostal do Tórax e Músculo Longo do Tórax:


- Paciente em DV, com MMSS paralelos ao tronco.
- Examinador solicita a extensão do tronco, evidenciando a massa
muscular apontada pelo dedo indicador, superiormente ao músculo
íliocostal lombar.

• Músculo Quadrado Lombar: *


- Paciente em DL.
- Examinador posiciona uma mão na crista ilíaca e a outra na 12a costela.
- Examinador solicita a aproximação das 2 estruturas, enquanto impõe
resistência contra este movimento.
- A contração do músculo será percebida após sob a mão do examinador
posicionada na direção da 12º costela.
Músculos do Tórax e Abdome

• Músculos Intercostais Externos:


- Paciente sentado ou em posição ortostática, com os MMSS em abdução
acima de 90º.
- Examinador irá palpar com o dedo indicador os ¾ dorsais do espaço
intercostal.

• Músculo Oblíquo Externo do Abdome*


- Este músculo apresenta relação estreita com o músculo serrátil anterior e
o grande dorsal.
- Paciente sentado, com flexão anterior total de ombro.
- Examinador irá palpar com o dedo indicador as digitações deste
músculo, que se dirige obliquamente em direção às 7 ou 8 últimas
costelas.

• Músculo Reto Abdominal:*


- Paciente sentado ou em DD.
- Examinador solicita a flexão de tronco por parte do paciente, permitindo
a contração e visualização dos ventres musculares deste músculo.

• Músculo Psoas Maior:


- Paciente em DD.
- Examinador posiciona a pegada polegar-indicador, sendo o polegar
colocado sobre a EIAS e o indicador sobre a cicatriz umbilical.
- Imagina-se uma linha fictícia traçada por esta pegada. Considerar o meio
desta linha, posicionando o dedo indicador sobre a borda lateral do reto
abdominal.
- Após essa abordagem, o examinador irá penetrar suavemente a parede
abdominal, sendo que se o paciente realizar uma flexão da coxa sobre a
pelve, aumentará a percepção do músculo desejado, por sua contração.

Músculos do Membro Superior

• Músculo Peitoral Maior:*


- Paciente sentado, com braço em abdução de 90o, cotovelo em igual abdução
e antebraço direcionado para cima.
- Examinador impõe uma resistência, com uma das mãos, sobre a parte
medial do braço do paciente e solicita que o mesmo realize uma adução
horizontal deste braço, ressaltando o músculo a ser avaliado.

• Músculo Subclávio:
- Paciente sentado.
- Músculo quase imperceptível à palpação, que atua nos diferentes
movimentos da clavícula.
- Examinador, com o dedo indicador, palpa a face inferior da parte medial da
clavícula.

Músculo Peitoral Menor:*


- Paciente sentado ou em DD.
- Examinador, com o auxílio de uma pegada em berço, posicionada sob o
antebraço do indivíduo, sustenta o MS em questão.
- O cotovelo do paciente é fletido a 90º e repousa sobre o antebraço do
examinador.
- Essa pegada de sustentação é destinada a conduzir o ombro superior e
medialmente, de modo a distender ao máximo o músculo peitoral maior.
- Obtendo-se o relaxamento, basta deslizar com o auxílio de uma pegada
polegar-dedos, sob o músculo peitoral maior, em busca de um cordão
muscular que é o músculo pesquisado.
- Para ter uma percepção melhor deste músculo, deve-se solicitar ao paciente
que realize inspirações curtas e repetidas com o intuito de mobilizar a 3º, 4º e
5º costelas.

• Músculo Serrátil Anterior:*


- Paciente sentado ou em posição ortostática.
- Examinador solicita que o paciente realize inspirações curtas e repetidas,
com flexão anterior total de ombro, para que seja possível a percepção das
digitações musculares deste
E músculo.

• Músculo Subescapular:*
- Paciente sentado, com flexão anterior de ombro a 90o e protusão do mesmo,
com o intuito de liberar a escápula do gradil costal.
- Examinador realiza a palpação do músculo internamente à região axilar.

• Músculo Supraespinhal: *
- Paciente sentado.
- Examinador solicita a abdução do ombro, sendo possível perceber a
contração deste músculo, que repousa sobre a fossa supraespinhal da
escápula.

• Músculo Infraespinhal:*
- Paciente sentado.
- Examinador sustenta o MS do paciente, com ombro em abdução de 90o e
flexão de cotovelo a 90o.
- Nesta posição, o examinador solicita ao paciente que realize a rotação
externa do ombro, onde é possível perceber a contração do músculo na fossa
infraespinhal.

Músculo Redondo Menor*


- Paciente sentado.
- Examinador, com o auxílio de uma pegada de sustentação, mantém o MS
do paciente (abdução de ombro a 90o e flexão de cotovelo a 90o), com o
antebraço pronado, repousando sobre o braço do examinador.
- Com uma pegada bidigital, o examinador solicita movimentos sucessivos
de rotação externa do ombro e localiza o músculo desejado.

Músculo Redondo Maior:*


- Paciente sentado ou em DV, com o dorso da mão e a face posterior do
antebraço repousando sobre o sacro.
- Examinador realiza uma resistência sobre a face medial do braço, na altura
do cotovelo, e dificulta a retropulsão.
- O músculo em questão irá salientar-se sobre o dedo indicador do
examinador.

• Músculo Deltóide:*
- Paciente sentado.
- Examinador posiciona o ombro do paciente em abdução de 90º e o cotovelo
é fletido.
- Examinador impõe uma resistência sobre a parte posterior e inferior do
braço, acima do cotovelo e solicita ao indivíduo que realize uma adução do
ombro.

• Músculo Bíceps Braquial:*


- Paciente sentado, com antebraço em supinação.
- Examinador solicita a flexão do antebraço sobre o braço e impõe uma
resistência com uma das mãos posicionadas sobre o antebraço supinado do
paciente, enquanto a outra mão, através de uma pegada bidigital, localiza o
músculo desejado.

• Músculo Coracobraquial:
- Paciente sentado.
- Examinador realiza uma pegada bidigital sobre a face medial o braço e
posterior a cabeça curta do músculo bíceps braquial.
- Examinador solicita ao paciente uma flexão e adução de ombro, com o
cotovelo previamente fletido, e realiza uma resistência contra o movimento
solicitado, evidenciando o músculo desejado.

• Músculo Braquial:
- Paciente sentado, com antebraço pronado.
- Examinador realiza uma pegada polegar-indicador sobre as faces medial e
lateral do braço, posterior ao músculo bíceps braquial.
- Examinador solicita uma flexão de cotovelo e resiste a este movimento,
evidenciando o músculo a ser examinado.

• Músculo Tríceps Braquial:*


- Paciente sentado.
- Examinador solicita a extensão do antebraço e impõe resistência a este
movimento, evidenciando o músculo analisado.

• Músculo Braquiorradial:
- Paciente sentado, com flexão de cotovelo e o punho em neutro.
- Examinador solicita uma flexão do antebraço e impõe resistência a este
movimento no terço inferior do rádio, evidenciando o músculo a ser avaliado.

• Músculo Extensor Radial Longo do Carpo:*


- Paciente sentado, com flexão de cotovelo e o punho em neutro.
- Examinador solicita uma extensão e inclinação radial de punho,
percebendo-se nitidamente a contração do músculo avaliado.

• Músculo Supinador:
- Paciente sentado.
- Examinador localiza inicialmente o colo do rádio com o dedo indicador.
- Examinador posiciona o cotovelo do paciente a 45º de flexão e o antebraço
em supinação.
- Partindo desta posição, o examinador solicita ao pacientes movimentos
breves, rápidos e repetidos de supinação, sendo a contração percebida sobre o
dedo indicador.

• Músculo Extensor dos Dedos:*


- Paciente sentado, com cotovelo em extensão, punho em neutro e flexão de
dedos.
- Examinador solicita extensões repetidas do punho e dedos para evidenciar o
músculo.
- Obs: pode-se solicitar que o paciente posicione a mão em garra ou que o
examinador realize uma resistência sobre as falanges proximais dos dedos
em extensão para evidenciar os tendões deste músculo.

• Músculo Extensor Ulnar do Carpo:*


- Paciente sentado.
- Examinador solicita extensões repetidas de punho e inclinação ulnar,
percebendo-se nitidamente a contração do músculo avaliado.

• Músculo Abdutor longo do Polegar:*


- Paciente sentado, com punho em neutro.
- Examinador solicita a abdução do polegar repetidamente para a
visualização da contração do músculo no antebraço.

• Músculo Extensor Curto do Polegar:*


- Paciente sentado, com punho em neutro.
- Músculo de difícil visualização por estar junto com o músculo abdutor
longo do polegar.
• Músculo Extensor Longo do Polegar: *
- Paciente sentado, com punho em neutro.
- Examinador solicita a extensão do polegar, evidenciando o tendão do
músculo em questão.

• Músculo Pronador Redondo:


- Paciente sentado, com semiflexão de cotovelo e antebraço supinado.
- Examinador posiciona os 2 polegares medialmente ao tendão do músculo
bíceps braquial e solicita ao paciente uma pronação do antebraço com o punho
cerrado, percebendo-se nitidamente a contração do músculo avaliado.

• Músculo Flexor Radial do Carpo:*


- Paciente sentado, com cotovelo em flexão.
- Examinador solicita uma flexão de punho associada a uma inclinação
radial, evidenciando o tendão muscular.

• Músculo Flexor Ulnar do Carpo:*


- Paciente sentado, com flexão de cotovelo.
- Examinador solicita uma flexão e inclinação ulnar do punho, com os dedos
fletidos, evidenciando o tendão muscular.

• Músculo Flexor Superficial dos Dedos:


- Paciente sentado, com flexão de cotovelo.
- Examinador solicita ao paciente que cerre a mão e realize flexões curtas e
repetidas do punho, percebendo-se nitidamente no antebraço, a contração do
músculo avaliado.
- Obs: para visualizar os tendões deste músculo na palma da mão, basta
solicitar ao paciente que realize uma hiperextensão das articulações
metacarpofalangeanas e uma flexão das falanges proximais e médias.

• Músculo Flexor Longo do Polegar:


- Paciente sentado, com semiflexão de cotovelo e o punho em neutro.
- Examinador realiza uma pegada bidigital, lateralmente ao músculo flexor
radial do carpo e solicita ao paciente que realize flexões breves e repetidas da
falange distal do polegar, percebendo-se nitidamente a contração do músculo
avaliado.

• Músculos Lumbricais e Músculos Interósseos Palmares:


- Paciente sentado, com punho em neutro.
- Examinador solicita uma flexão das articulações metacarpofalangeanas e
uma extensão das falanges médias e distais dos 4 últimos dedos e, utilizando o
polegar, realiza a palpação destes músculos intrínsecos da palma da mão.

• Músculos Interósseos Palmares e Músculos Interósseos Dorsais:


- Paciente sentado, com punho em neutro.
- Examinador solicita uma abdução e adução dos dedos, sendo possível
perceber a contração destes músculos durante a execução destes movimentos.

Músculos do Membro Inferior

• Músculo Tensor da Fáscia Lata:*


- Paciente em DD, com uma perna estendida sobre a maca e a outra em
ligeira flexão de quadril e rotação externa.
- O examinador deve solicitar a realização de uma abdução isométrica do
quadril, com o MI elevado, e impor resistência superiormente ao maléolo
lateral.
- Duas massas musculares na porção proximal da coxa se tornarão evidentes.
A mais lateral é o músculo analisado.

• Músculo Reto Femoral:*


- Paciente em DD, com uma das pernas em leve flexão de quadril e joelho, e
rotação externa, e a outra estendida sobre a maca.
- A mão do examinador posiciona-se em berço na face ântero-medial da coxa
e, após solicitar a contração isométrica do quadríceps, observa-se uma
depressão entre o músculo tensor da fáscia lata e o músculo sartório,
caracterizando o músculo solicitado.

• Músculo Sartório:*
- Paciente em DD.
- O examinador solicita ao paciente que mantenha, de forma isométrica, uma
extensão de joelho associada a uma discreta flexão de quadril.
- Examinador deve posicionar a perna em leve rotação externa e aplicar uma
resistência na extremidade ínfero-medial do pé, após solicitar ao indivíduo
que realize uma adução do quadril, permitindo a contração e visualização do
músculo desejado.

• Músculo Adutor Longo:


- Paciente em DD, uma perna estendida sobre a maca e a outra em flexão de
joelho e quadril, rotação externa de quadril e abdução.
- Com uma das mãos posicionada na face medial da coxa, o examinador
solicita ao paciente a adução da perna e impõe resistência a este movimento,
permitindo a contração do músculo desejado.

• Músculo Pectíneo:
- Paciente em DD, uma perna estendida sobre a maca e a outra em flexão de
joelho e quadril.
- Examinador deve resistir ao movimento de adução do quadril com uma das
mãos, enquanto utiliza os dedos médio e indicador para localizar lateralmente
ao músculo adutor longo, o músculo desejado.
- Este músculo representa a parte medial do assoalho do trígono femoral.

• Músculo Grácil:*
- Paciente em DD, com os 2 MMII sobre a maca, sendo que um deles
encontra-se em flexão de quadril e rotação externa.
- Examinador solicita a realização de uma adução horizontal do quadril e
impõe resistência a este movimento, posicionando uma de suas mãos na face
medial do joelho e utilizando uma pegada polegar-indicador para palpar o
músculo solicitado.

• Músculo Íliopsoas (porção distal):


- Paciente em DD, uma perna estendida sobre a maca, outra perna em flexão
de joelho e quadril, rotação externa de quadril e abdução.
- Com uma das mãos, o examinador impõe resistência à flexão de quadril
executada pelo paciente, enquanto posiciona a outra mão, medialmente ao
trajeto do músculo sartório, localizando a estrutura desejada.

• Músculo Íliopsoas (porção proximal):


- Paciente em DD, com as duas pernas sobre a maca, em flexão de quadril e
joelho.
- O examinador solicita ao paciente a flexão de tronco e impõe resistência a
este movimento, segurando a fronte do mesmo com uma das mãos.
- Em seguida, o examinador posiciona a outra mão sobre o abdome em
contração, onde o polegar está localizado sobre a cicatriz umbilical, o dedo
médio sobre a EIAS, e o indicador entre ambos, na margem lateral do
músculo reto abdominal.
- Após localizar o ponto específico na margem lateral do músculo reto
abdominal, a cabeça do paciente deve repousar sobre a maca para relaxar a
musculatura abdominal e permitir que se penetre a mesma, com precaução,
para localizar o músculo desejado.

• Músculo Glúteo Máximo*


- Paciente em DV, uma perna estendida sobre a maca, outra perna em flexão
de joelho.
- Examinador solicita ao paciente a elevação da parte anterior da coxa,
mantendo a flexão do joelho, e impõe resistência a esse movimento com o
uso de uma das mãos posicionada na região póstero-inferior da coxa.
- Com a outra mão, o examinador observa a contração do músculo desejado.

• Músculo Glúteo Médio:*


- Paciente em DL, com extensão de joelho e quadril, e com dorsoflexão do
pé.
- Examinador posiciona uma das mãos espalmadas sobre a região lateral e
inferior da coxa do paciente, superiormente ao joelho, e solicita a abdução da
perna, impondo resistência contra este movimento.
- Mantida a abdução do quadril, o examinador solicita ao paciente que realize
rotações internas sucessivas rapidamente, permitindo a percepção mais
adequada do músculo desejado, que é palpado através da pegada polegar-
indicador, com o uso da outra mão.

• Músculo Glúteo Mínimo*


- Paciente em DL, com flexão de joelho e quadril a 90º, e com dorsoflexão
do pé.
- Examinador posiciona uma das mãos entre o trocânter maior e a EIAS,
delimitando o músculo desejado.
- A outra mão do examinador sustenta a perna do paciente através de uma
pegada em berço.
- A partir da posição inicial, é solicitado ao paciente que realize uma rotação
interna de quadril, permitindo a percepção do músculo desejado.

• Músculo Piriforme:*
- Paciente em decúbito contralateral, com flexão de joelho a 90º e quadril a
45º.
- Examinador com uma pegada em berço, posiciona o MI a ser avaliado
contra seu ombro ou tórax. A partir desta posição, o examinador solicita ao
paciente que realize uma abdução horizontal, contra a qual é exercida uma
resistência, destacando-se a presença do músculo glúteo médio em contração.
- A depressão que se forma imediatamente posterior ao músculo glúteo
médio é o local onde se terá acesso ao músculo piriforme.

• Músculo Gêmeo Superior e Gêmeo Inferior, e Músculo Obturador Interno:


- Paciente em DL, com flexão de joelho e quadril.
- Examinador posiciona uma pegada pulpar bidigital no nível da incisura
isquiática menor, permitindo um contato com os 3 músculos a serem
avaliados, através da massa muscular do músculo glúteo máximo.

• Músculo Quadrado Femoral:


- É um músculo cuja investigação direta não é possível, pois ele está
localizado sob o músculo glúteo máximo.
- Pontos de referência ósseos essenciais: tuberosidade isquiática e trocânter
maior.
- Paciente em DL, com ligeira flexão de quadril.
- Examinador aplica uma resistência à rotação externa e abdução do quadril
do paciente, a partir de uma das mãos espalmadas sobre a face lateral do
joelho do mesmo.
- O ventre muscular avaliado irá se retesar sob os dedos da outra mão do
examinador, através da massa muscular do glúteo máximo, que deve estar
relaxado.
• Músculo Obturador Externo:
- Paciente em DD, com flexão de joelho e quadril a 90º.
- Examinador posiciona o polegar da mão que realiza a palpação, entre os
músculos adutor longo e grácil.
- A outra mão do examinador opõe-se à rotação externa do quadril do
paciente, que é solicitada sob a forma de “contração-relaxamento”. Essa ação
muscular tenciona o músculo envolvido, que é então percebido sob o polegar.

• Músculo Vasto Medial:*


- Paciente em DD, com os MMII sobre a maca.
- Examinador posiciona uma de suas mãos sob o joelho do paciente (onde o
dorso da mão está em contato com a fossa poplítea), e solicita ao mesmo que
realize uma extensão deste joelho, pressionando a mão do examinador contra
o plano da mesa.
- Com a outra mão, em uma pegada polegar-indicador, o músculo
investigado é palpado.

• Músculo Vasto Lateral:*


- Paciente em DD, com os MMII sobre a maca.
- Examinador posiciona uma de suas mãos sob o joelho do paciente (onde o
dorso da mão está em contato com a fossa poplítea), e solicita ao mesmo que
realize uma extensão deste joelho, pressionando a mão do examinador contra
o plano da mesa.
- Com a outra mão, em uma pegada polegar-indicador, o músculo
investigado é palpado.

• Músculo Reto Femoral:*


- Paciente em DD, com os MMII sobre a maca e uma das pernas em discreta
flexão de quadril e joelho, e extensão incompleta.
- Examinador posiciona a mão espalmada sob o calcanhar do MI avaliado, a
fim de modular essa dupla ação.
- Examinador solicita ao paciente que realize uma contração isométrica do
músculo quadríceps, permitindo a visualização do músculo em questão, entre
o vasto medial e o vasto lateral.

• Músculo Semitendinoso (ou Semitendíneo):*


- Paciente em DV, com o joelho em flexão.
- Examinador com uma das mãos posicionada sobre o calcanhar e a margem
medial do pé, solicita flexão de joelho e rotação interna, enquanto impõe
resistência a este movimento e, com uma pegada bidigital, palpa o músculo
requisitado.

• Músculo Semimembranoso (ou Semimembranáceo):*


- Paciente em DD, com os MMII sobre a maca.
- Examinador posiciona um dos MMII em rotação externa e flexão de joelho.
- Examinador solicita flexão de joelho e rotação interna, enquanto impõe
uma resistência na face medial do pé e sobre o calcanhar, permitindo a
visualização do tendão do músculo avaliado.

• Músculo Bíceps Femoral:


- Paciente em DV, com flexão de um dos MMII.
- Examinador com uma das mãos posicionada sobre o calcanhar e a margem
lateral do pé, solicita uma flexão de joelho e rotação externa, enquanto impõe
uma resistência para este movimento, permitindo a visualização do tendão do
músculo avaliado.

• Músculo Tibial Anterior:*


- Paciente sentado, com o pé pendente, normalmente relaxado.
- Examinador solicita que o paciente realize adução, supinação e dorsoflexão
do pé, sendo perceptível a contração do músculo solicitado.

• Músculo Tibial Posterior:*


- Paciente em DD, posiciona o pé em flexão plantar e o examinador solicita
uma adução do pé com resistência desse movimento. O tendão muscular será
visível posterior ao maléolo medial.

• Músculo Extensor Longo dos Dedos:


- Paciente em DD, examinador solicita que o mesmo realize abdução,
pronação e dorsoflexão do pé, sendo perceptível os tendões do músculo
solicitado.

• Músculo Extensor Curto dos Dedos:


- É o único músculo que faz parte da região dorsal do pé.
- Paciente sentado, examinador solicita a extensão das falanges proximais do
2º ao 5º dedo, com ou sem resistência, para perceber o músculo desejado,
anterior ao maléolo medial e lateral ao tendão do músculo flexor longo dos
dedos.

• Músculo Fibular Longo:*


- Paciente em DL, examinador solicita que o mesmo realize abdução em
flexão plantar do pé, sendo perceptível a contração do músculo solicitado.

• Músculo Fibular Curto:*


- Paciente em DL, exainador solicita abdução do pé, sendo visível a
contração muscular inferior ao maléolo lateral.

• Músculo Extensor Longo do Hálux:*


- Paciente em DD, o examinador solicita extensão total do hálux com
resistência aplicada com o uso do polegar de uma das mãos, sendo
perceptível o tendão do músculo solicitado.

• Músculo Gastrocnêmio:*
- Paciente em DV, mão do examinador no calcâneo e antebraço repousando
sobre a planta do pé, resistindo à flexão de joelho.
- Posteriormente, solicita a contração-relaxamento do músculo através da
flexão plantar.

• Músculo Sóleo:*
- Paciente em DV, mão do examinador no calcâneo e antebraço repousando
sobre a face plantar do pé para resistir à flexão plantar realizada pelo
paciente.

• Músculo Flexor Longo dos Dedos:*


- Paciente em DD, examinador solicita a realização de flexões rápidas e
alternadas dos dedos dos pés, com o tornozelo em posição neutra, e aplica
uma resistência durante a execução do movimento com uma das mãos.
- Com a outra mão, o examinador apóia a face plantar do pé, na borda
medial.

• Músculo Flexor Curto dos Dedos:


- Paciente em DD, examinador realiza uma pegada pulpar na porção medial e
plantar do pé.
- Em seguida, solicita flexões repetidas dos dedos sobre os ossos metatarsais
para perceber a contração muscular.

• Músculo Abdutor do Dedo Mínimo:


- Paciente sentado, examinador realiza uma pegada pulpar na borda lateral do
pé e solicita abduções repetidas do dedo mínimo.

• Músculo Flexor Curto do Dedo Mínimo:


- Paciente em DD, com pé apoiado sobre superfície, examinador realiza
pegada pulpar bidigital na face plantar do pé na direção do V metatarso e
solicita a flexão do dedo mínimo, com resistência.

• Músculo Abdutor do Hálux:


- Paciente sentado, examinador realiza uma pegada pulpar bidigital na borda
medial do pé e solicita abdução do hálux sobre o 1º metatarso.

• Músculo Adutor do Hálux:


- Paciente em DD, examinador utiliza o polegar no 1º espaço metatarsal, na
face plantar, e solicita flexão do hálux sobre o 1º osso metatarsal para
perceber a contração muscular sob os dedos.

• Músculo Flexor Curto do Hálux:


- Paciente em DD, com pé apoiado sobre superfície, examinador realiza
pegada pulpar bidigital na face plantar do pé na direção do I metatarso e
solicita a flexão do hálux, com resistência.

• Músculo Flexor Longo do Hálux:


- Paciente em DD, examinador solicita flexões alternadas e rápidas do hálux,
com o tornozelo em posição neutra, enquanto resiste a esse movimento com
uma das mãos.
- Com a outra mão, apóia sobre a face plantar do 1º metatarso para melhor
percepção da contração.

You might also like