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10 Setembro 2004
Alexandre Beraldi
Alexberaldi@ibest.com.br
Especialista e Estudioso em Armas Leves
Histórico
Este cenário fez com que certas armas fossem modificadas para
adaptarem-se à nova realidade, como ocorreu com as metralhadoras:
como forma de aumentar sua agilidade no campo de batalha, ganharam
reparos do tipo bipé e coronhas, deixando os até então exclusivamente
utilizados reparos tripé para situações específicas; por outro lado, outras
armas já existentes tomaram uma posição de destaque, como foi o caso
da submetralhadora que, a exemplo das MP38/40 alemãs e das
Thompson americanas, viram-se extremamente favorecidas por suas
características inerentes: fogo supressivo instantâneo, grande
capacidade de munição e pequenas dimensões – tornando-as ideais
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Porém a situação ainda não era vista como ideal: os fuzis Garand e BAR
eram grandes, pesados e desajeitados para o uso nas cidades e nas
florestas, além de sua munição extremamente potente não permitir
rápidas seqüências de tiro com a precisão desejada. Já o problema da
submetralhadora era o oposto: sua extrema mobilidade era tida como
ideal, porém sua munição não tinha o poder destrutivo necessário para
o combate em áreas edificadas, para o fogo a médias distâncias ou para
deter o inimigo com um só disparo. É justamente para sanar os defeitos
e unir as qualidades destas armas que surge o fuzil de assalto:
primeiramente o FG-42 (que demonstrou que não bastava diminuir o
peso e aumentar a capacidade de tiro: a munição de então, o
7,92x57mm, era super-dimensionada para a tarefa, tornando o fogo
automático preciso impraticável), seguido pelos MP-43 e MP-44 (“MP”
ainda de MachinenPistole – Submetralhadora), finalmente denominado
Stg.44 (“Stg.” de SturmGewehr – Fuzil de Assalto), de fato o primeiro
fuzil de assalto, que tinha como características a compaticidade, a
grande capacidade de tiro, a possibilidade de fogo automático e um
calibre intermediário, o 7,92x33mm.
Fuzil Stg.44
Fuzil FG-42
A Evolução
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A segunda geração, nascida nos anos 60, buscou uma maior economia e
facilidade de produção, além da redução de peso, caracterizando-se pela
construção em aço estampado ou ligas metálicas leves, como o
alumínio, e pelo uso de guarnições plásticas. São exemplos desta
geração: o AR-15/M-16 norte-americano, que foi além, buscando
também uma munição mais leve e barata, e o AKM russo.
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Fuzil FAMAS
Fuzil XM-29
Versão Atual do Fuzil PAPOP
O Caso do Brasil
Crédito Fotos
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