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CANDIDATURA PAULO FONSECA 2009

Compromisso estratégico com a nossa Terra

Um por todos,
Todos por um!

12 de Setembro de 2009
Estrutura do Documento

Parte I

a) Nota Introdutória.
b) Princípios Orientadores de Acção e Objectivos

Parte II

a) Enquadramento Estratégico do Desenvolvimento do Município

Parte III

a) Medidas de Referência para a Mudança


b) Plano de Acção
PARTE I
a) Nota Introdutória

A elaboração de um programa eleitoral já não pode ser um engodo para apanhar


os eleitores com promessas demagógicas e pouco sérias. Cada vez mais devemos
respeitar a inteligência dos cidadãos e, partindo de um diagnóstico da situação do
município, cumpre-nos apresentar uma visão realista, com propostas credíveis que
respondam às necessidades das populações.

É por isso que queremos ouvir o maior número de pessoas, quer para fazer o
traçado das políticas seguidas, quer para delinear os caminhos do futuro. O convite aos
diferentes agentes que desenvolvem a sua actividade na nossa terra corresponde a um
compromisso solene de fazer da democracia participativa uma prática continuada.

Os candidatos do Partido Socialista que se apresentam a estas eleições têm


experiência do trabalho em equipa, valorizam as outras opiniões e foram dando público
testemunho da importância da cidadania activa, quer no trabalho dos diferentes
órgãos autárquicos, quer no âmbito da vida profissional e pública onde têm exercido
funções. Estamos pois muito à vontade para nos dirigirmos aos cidadãos do município
incentivando-os a que ousem pensar por si e a exercer o direito e o dever da cidadania
responsável.

Este Compromisso estratégico com a nossa terra é o resultado dum profundo e


activo processo de auscultação dos cidadãos e visa construir um amplo consenso em
torno das ideias fundamentais que queremos pôr em prática no município. É também
coerente com um conjunto de posições que o Partido Socialista vem defendendo para
o município ao longo dos últimos anos. Ao Paulo Fonseca se deve ter posicionado o
Partido Socialista como alternativa. Hoje contamos com muitos militantes e
simpatizantes independentes com experiência na vida autárquica a todos os níveis,
respeitados pelas suas posições e com provas dadas.
É pois nosso dever prosseguir neste caminho de responsabilidade que tem
merecido cada vez maior apoio dos munícipes.
Pensamos que a actual maioria, que está em maioria na Câmara Municipal há
longos anos, não tem conseguido afirmar o município, nem promover o seu
desenvolvimento por falta de uma estratégia coerente, por falta de renovação, por
concentrar o poder de decisão num pequeno núcleo de famílias que confunde o partido
e a Câmara Municipal. À falta de soluções, junta-se a intriga e o jogo de influências que
mantém o PSD prisioneiro de clientelas.

Ao invés, o PS aparece com listas renovadas, totalmente aberto à participação


dos cidadãos, independentemente do seu posicionamento político-partidário, com
ambição, com ideias, com espírito de serviço. Vamos fazer uma campanha pela
positiva, porque acreditamos que todos juntos podemos dar um futuro melhor à nossa
terra seguindo o lema: um por todos, todos por um!

b) Princípios orientadores de Acção e Objectivos


IMPERATIVO DE CIDADANIA enquanto oureenses inconformados com o rumo
para que tem sido empurrado este município, culpa duma política irresponsável e
incompetente dos até agora detentores da maioria dos mandatos do poder
autárquico.

DEVOLVER A CONFIANÇA AOS CIDADÃOS, agentes de desenvolvimento,


empresários, associações e autarcas de Freguesia, a qual tem sido fortemente
abalada e posta em causa por opções camarárias de difícil interpretação e de
eficácia ruinosa para a nossa terra.

APOIAR E VALORIZAR A CAPACIDADE EMPREENDEDORA das gentes deste


município sem esquecer o enorme potencial dos nossos emigrantes e de todos
aqueles que querem fazer de Ourém a sua terra de adopção. As próprias equipas
autárquicas devem integrar as pessoas que melhor sirvam e não as que melhor se
sirvam do município.

DIGNIFICAR A IMAGEM DO MUNICIPIO DE OURÉM no contexto regional e


nacional, afirmando-o pela positiva, pelo respeito e pela credibilidade dos seus mais
altos responsáveis e pela divulgação das potencialidades existentes na Terra e nas
suas gentes.
AFIRMAR CONFIANÇA NO FUTURO desafiando todos a participar nas opções de
desenvolvimento, pois é fundamental entender que o futuro passa pela capacidade
de integrar as potencialidades naturais e as dinâmicas sociais e económicas de
forma estratégica, assente na relação com as pessoas e com as instituições,
nomeadamente o poder central, tratando de igual forma todos os cidadãos no
respeito pelos seus anseios e promovendo um apoio rigoroso, transparente e não
discriminatório.

Estes princípios orientadores de acção têm em vista a concretização dos objectivos


seguintes:

1. Um município com qualidade de vida.


2. Um município com afirmação externa.
3. Um município com pujança empresarial.
4. Um município de excelência social.

PARTE II

a) ENQUADRAMENTO ESTRATÉGICO PARA O DESENVOLVIMENTO DO


MUNICIPIO DE OURÉM

Elementos de Diagnóstico

• O modelo de urbanização do Médio Tejo abrange duas realidades diferenciadas,


uma com características vincadamente urbanas e com capacidade de polarização
funcional, onde se incluem os municípios de Abrantes, Alcanena, Entroncamento,
Ourém, Tomar e Torres Novas, e outra com características mais rurais e
impostas pela acção de factores naturais, como o curso dos rios, a floresta ou o
recorte do território, onde se incluem os municípios de Constância, Ferreira do
Zêzere, Sardoal e Vila Nova da Barquinha.
Dimensão de Ourém e do Médio Tejo no contexto regional e nacional

Unidades Rendim.
Unidades Pessoal ao Densidade PIB per
Área População Empres. /10 colectável
empresariais serviço populac. capita
Município / mil hab. per capita
Região Taxa de (Nº estab./ (1.000
(Km2) (Nº habit.) (Nº estab.) (Nº) (Hab./ Km2) (PT=100)
Variação 10 mil hab.) euros/hab)
2005 2005 2001-05 2004 2004 2005 2004 2004 2004

Abrantes 714,7 41.041 -2,8% Æ 1.198 8.823 57,4 289,9 n.d. 70,5
Alcanena 127,3 14.728 0,9% Å 600 5.305 115,7 406,4 n.d. 46,9
Constância 80,4 3.797 -0,5% Æ 95 1.110 47,2 250,3 n.d. 63,5
Entroncam. 13,7 20.475 12,7% Å 620 4.583 1.491,3 309,0 n.d. 115,1
F. Zêzere 190,4 9.264 -1,7% Æ 320 1.917 48,7 342,4 n.d. 25,6
Ourém 416,6 49.763 7,7% Å 2.463 15.354 119,5 499,9 n.d. 48,2
Sardoal 92,1 3.950 -3,8% Æ 132 701 42,9 330,7 n.d. 49,8
Tomar 351,2 42.794 -0,5% Æ 1.316 8.665 121,9 306,2 n.d. 74,9
Torres Novas 270,0 37.206 0,8% Å 1.195 9.623 137,8 321,6 n.d. 74,7
Barquinha 49,6 7.962 4,6% Å 122 631 160,6 154,9 n.d. 74,4
MÉDIO TEJO 2.306,0 230.980 2,2% Å 8.061 56.712 100,2 349,6 12,2 67,4
CENTRO 28.198,7 2.382.448 1,4% Å 81.828 598.799 84,5 344,3 11,7 75,6
REGIÃO
25.964,4 4.146.098 3,9% Å 149.577 1.244.806 159,7 362,9 17,2 137,4
LISBOA
País 92.117,4 10.569.592 2,1% Å 362.898 2.898.671 114,8 344,7 13,7 100,0

MÉDIO TEJO
8,2% 9,7% 149,2 (*) 9,9% 9,5% 118,6 (*) 101,5 (*) 104,0 (*) 89,1 (*)
no Centro
MÉDIO TEJO
2,5% 2,2% 104,9 (*) 2,2% 2,0% 87,3 (*) 101,4 (*) 89,2 (*) 67,4 (*)
no País

Ranking do
M. TEJO nas 15/30 18/30 11/30 16/30 16/30 15/30 9/30 10/30 15/30
NUTS III

• Ourém apresenta uma taxa de urbanização relativamente baixa (28,2%), quando


comparada com o peso de população residente em freguesias com características
urbanas (48,1%), como resultado de um modelo urbano bipolarizado entre as
cidades de Fátima e Ourém;

• Tradição industrial de alguns municípios do Médio Tejo fica patente numa


percentagem de solos urbanos afecta à indústria superior a 10% – Alcanena,
Ourém e Torres Novas.

• Alcanena, Ourém e Sardoal são os municípios do Médio Tejo com maior


percentagem de área condicionada por reserva agrícola e ecológica (superior a
60%).
• A indústria de materiais de construção que atinge relevância à escala nacional
encontra-se essencialmente concentrada em Ourém, Alcanena, Torres Novas,
Tomar e Abrantes.

• A indústria de madeira e papel regista níveis elevados de especialização


produtiva com relevância nacional em Tomar, Ourém, Torres Novas e
Constância.

• Especialização da indústria por factores-chave de competitividade, com base no


VAB, 2003 – Ourém com especialização assente na exploração de recursos
naturais; nível de intensidade tecnológica médio-baixo.

Peso dos 5 maiores estabelecimentos


por município no respectivo emprego total

Peso dos 5 maiores


Localização Sectores de Actividade estabelecimentos no
emprego do município
Abrantes Material Transporte; Serviços Empresariais; Educação, Saúde e Cultura 14,3%

Alcanena Distrib. e Comércio; Têxtil, Vest. e Calçado 18,1%

Constância Químicas; Papel e Publicações; Educ., Saúde e Cultura 60,1%

Transp., Logíst. e Comunic.; Material Transporte; Distribuição e Comércio;


Entroncamento 34,0%
Educação, Saúde e Cultura

F. Zêzere Alimentares; Agric., Silvic. e Pesca; Educação, Saúde e Cultura 22,2%

Ourém Educação, Saúde e Cultura; Construção; Serv. Empresariais 6,5%

Químicas; Educação, Saúde e Cultura; Administrações Públicas; Agric.,


Sardoal 33,7%
Silv. e Pesca; Alimentares

Construção; Madeira, Cortiça e Mobiliário; Educação, Saúde e Cultura;


Tomar 13,2%
Alimentares

Papel e Publicações; Mat. Construção; Serv. Empresariais; Têxtil, Vest. e


Torres Novas 17,7%
Calçado; Alimentares

Barquinha Construção; Educação, Saúde e Cultura; Alimentares 26,8%

• Peso do turismo religioso induzido pelo município de Ourém destaca-se


claramente na região do Médio Tejo (o peso do turismo nos demais é
praticamente residual).

• Em termos globais, os municípios de Abrantes, Tomar, Ourém e Torres Novas


constituem os 4 principais pólos de aglomeração de pessoas e, ainda que entre
1991 e 2005 não se tenha praticamente alterado o peso que estes representam
na população total da região (75,3% em 1991 e 74,5% em 2005), faz-se notar que
a população de Ourém representa em 2005 um peso ligeiramente mais
expressivo do que representava em 1991 no contexto do Médio Tejo, por
contrapartida do ligeiro decréscimo evidenciado por Abrantes, Tomar e Torres
Novas.

• Os municípios do Entroncamento e de Ourém são os mais jovens do Médio Tejo,


destacando-se, por um lado, pelo reduzido peso da população idosa (17% e 19%,
respectivamente) e por outro lado, por uma elevada proporção de população
jovem, menos de 25 anos, (27% e 29%, respectivamente).

“Saídas de Mão-de-Obra” “Entradas de Mão-de-Obra”


[Saídas do município para trabalhar, por ordem [Entradas no município para trabalhar, por ordem
Âmbito decrescente de importância no fluxo total de saída] decrescente de importância no fluxo total de entrada]
Geográfico
Principais
Principais sectores de Principais municípios Principais sectores de
municípios de
destino de origem entrada
destino
Comércio por grosso; Construção; Comércio por grosso; Construção;
Lisboa, Constância, Entroncamento, Sardoal, Constância, Tomar,
Abrantes Ponte Sôr, Sardoal, Tomar
Administração Pública; Educação;
Entroncamento, Torres Novas, Mação
Administração pública; Saúde e Acção
Saúde e Acção Social Social; Educação

Indústria do couro e dos produtos do Indústria do couro e dos produtos do


Santarém, Torres Novas, Lisboa, Torres Novas, Santarém, Porto de
Alcanena Porto de Mós, Ourém
couro; Comércio por grosso; Indústria
Mós, Entroncamento
couro; Comércio por grosso; Indústria
Têxtil; Construção Têxtil; Construção

Administração pública; Indústrias de


Abrantes, Lisboa, Entroncamento, Administração Pública; Comércio por Abrantes, Entroncamento, Pombal,
pasta, papel, cartão e seus derivados;
Constância Vila Nova da Barquinha, Torres grosso; Construção; Indústrias de pastas Vila Nova da Barquinha, Tomar, Torres
Fabricação de artigos de borracha e
Novas, Tomar e papel Novas
material de plástico

Administração Pública; Comércio por


Torres Novas, Lisboa, Tomar, Vila Torres Novas, Vila Nova da Transporte, armazenagem e
grosso; Construção, Indústrias de pastas
Entroncamento Nova da Barquinha, Santarém,
e papel; Transporte, Armazenagem e
Barquinha, Tomar, Abrantes, Ourém, Comunicações; Comércio por grosso;
Constância Golegã, Chamusca Administração pública; Construção
Comunicações; Educação

Construção; Comércio por grosso;


Construção; comércio por grosso;
Tomar, Alvaiázere, Lisboa, Ourém, Agricultura, produção animal, caça e
F. Zêzere Coimbra
Agricultura, produção animal, caça e Tomar, Alvaiázere, Sertã
silvicultura; Educação; Saúde e Acção
silvicultura; Administração pública
Social

Leiria, Lisboa, Batalha, Tomar, Comércio por grosso; Construção; Comércio por grosso; Construção;
Ourém Entroncamento, Pombal Alojamento e restauração
Leiria, Torres Novas, Tomar, Batalha
Alojamento e restauração; Educação

Administração pública; Construção;


Construção; Administração pública;
Sardoal Abrantes, Lisboa, Mação
Comércio por grosso
Abrantes, Mação, Vila de Rei Educação; Comércio por grosso; Saúde
e Acção Social

Torres Novas, Entroncamento, Ferreira Comércio por grosso; Construção;


Comércio por grosso; Construção;
Tomar Ferreira do Zêzere, Abrantes
Educação; Administração Pública
do Zêzere, Ourém, Vila Nova da Administração pública; Educação;
Barquinha, Abrantes Saúde e Acção Social

Entrocamento, Tomar, Vila Nova da


Alcanena, Entroncamento, Lisboa, Comércio por grosso; Construção; Comércio por grosso; Administração
Torres Novas Tomar, Ourém, Santarém Educação; Administração Pública
Barquinha, Golegã, Chamusca,
pública; Construção; Educação
Santarém

Administração pública; Comércio por


Entroncamento, Torres Novas, grosso; Transportes, Armazenagem e Entroncamento, Tomar, Torres Novas, Administração pública; Comércio por
Barquinha Tomar, Lisboa, Constância, Abrantes Comunicações; Construção; Abrantes, Constância, Seixal grosso; Construção; Educação
Educação

• Os municípios de Abrantes, Ourém, Tomar e Torres Novas são as principais


bolsas de força de trabalho do Médio Tejo concentrando, conjuntamente, 73,9%
da população residente empregada, e são, também, os principais pólos de criação
de emprego (concentram 71,7% dos postos de trabalho gerados na região). Os
municípios de Ferreira do Zêzere, Abrantes e Ourém revelam uma elevada
autosuficiência laboral, com relativo equilíbrio entre população residente
empregada e emprego gerado, evidenciando uma reduzida proporção de postos
de trabalho (abaixo dos 16%) ocupados por população não residente no
município. Nos municípios de Alcanena e Ourém, mais de 80% da população
residente que se encontra a trabalhar é absorvida por postos de trabalho gerados
no município, não precisando, como tal, de sair do município para trabalhar.

• Os municípios de Tomar, Ferreira do Zêzere, Vila Nova da Barquinha e Ourém,


este último com especial destaque, revelam, para 2005, índices de desemprego
inferiores à média do Médio Tejo.

• Ourém (14%), Entroncamento (13%) e Tomar (13%) destacam-se por


apresentarem as situações mais gravosas em termos de desemprego de
bacharéis e licenciados.

Elementos de Estratégia

A realidade da região Médio Tejo foi por vezes apreendida, de forma redutora e
simplificada, pela imagem de um “triângulo urbano”, com vértices nas cidades de
Abrantes, Tomar e Torres Novas”. Uma imagem facilitada pela “separação” mais ou
menos vincada das áreas de afirmação de cada uma destas cidades – inovação e
tecnologia, ensino superior e cultura, indústria –, exponenciada pelos modelos típicos
de governança local que colocavam a rivalidade municipal à frente de interesses que
só fazem sentido se projectados a uma escala superior, e também influenciada por
afinidades de ordem histórica e funcional, como as que mantiveram Ourém (com uma
dimensão populacional equiparada à destes três municípios) numa zona de influência
mais polarizada pelo distrito de Leiria.

Mas se o caminho encontrado para a construção da imagem do Médio Tejo


actualmente projectada no exterior foi o resultante de uma afirmação desigual dos seus
centros urbanos, para o futuro torna-se imprescindível equacionar o desafio
conducente à afirmação de cada um dos seus pólos urbanos e à capacidade de
construir uma realidade mais densa, coesa e atractiva à fixação de pessoas, que faça
sobressair o espaço de afirmação da atractividade de cada município numa conjugação
estruturada em torno das possibilidades de afirmação de uma rede de pólos urbanos
do Médio Tejo que acentue o modelo urbano polinucleado já existente, ainda que
embrionário.

Esta opção deve potenciar a projecção nacional e internacional da dimensão


religiosa de Fátima, no município de Ourém, que tem contribuído para o
desenvolvimento expressivo das actividades turísticas no município e às quais
importa dar densidade (apontando-se a requalificação do espaço urbano e a melhoria
das condições de visita, por via da acção integrada de valorização urbana de Fátima,
como factores potenciadores do aumento de visitantes, da duração da sua estadia e do
seu nível de satisfação) e, também, a consolidação da afirmação do município na
área do turismo de eventos (facilitada pela dimensão crítica hoteleira induzida pelo
seu turismo religioso).

A diversidade e complementaridade do património do Médio Tejo são mais-valias


inegáveis na construção de um produto turístico atractivo e substancial, que valoriza a
sua herança templária [conjunto do Castelo e Convento de Cristo em Tomar
(património mundial reconhecido pela UNESCO) e do Castelo do Almourol em Vila
Nova da Barquinha], que investe na integração das margens ribeirinhas dos seus rios
em "cidades e vilas com rio" [Abrantes (rio Tejo), Constância (Tejo e Zêzere), Tomar
(Nabão), Torres Novas (Almonda) e Vila Nova da Barquinha (Tejo)], que oferece uma
alternância bem conseguida entre padrões de vivência urbanos e rurais, patentes nas
suas 6 cidades [Abrantes, Entroncamento, Fátima, Ourém, Tomar e Torres Novas] e
nas suas 5 vilas [Alcanena, Constância, Ferreira do Zêzere, Sardoal e Vila Nova da
Barquinha], que combina a riqueza patrimonial e cultural intrínseca aos seus 5 castelos
[Abrantes, Almourol, Ourém, Tomar e Torres Novas], que é banhada por 5 rios
[Almonda em Torres Novas, Alviela em Alcanena, Nabão em Tomar, Tejo em Abrantes,
Constância e Vila Nova da Barquinha e Zêzere em Ferreira do Zêzere e Constância] e
que oferece condições naturais e ambientais de excelência à prática de actividades
desportivas e ao ar livre, seja em habitats naturais protegidos [Parque Natural das
Serras de Aire e Candeeiros em Alcanena, Ourém e Torres Novas, Paúl do Boquilobo
em Torres Novas e Sítio de Sicó-Alvaiázere em Ferreira do Zêzere, Ourém e Tomar]
seja em ambiente aquático [ao longo dos rios e na Albufeira de Castelo do Bode, em
Ferreira do Zêzere].
Os projectos mais relevantes de Ourém
no Plano Territorial de Desenvolvimento do Médio Tejo/Pinhal Interior SUL

Acção integrada de valorização urbana – Fátima 2017 B.01.04 B


A implementação de uma acção integrada de Área de Prioridades
Prioridade da
valorização urbana, global e coerente, da cidade Operação:
Influência: Intra-Operação
de Fátima, visa aumentar a atractividade da cidade, Regional ou (projectos):
quer para os seus habitantes quer para os seus
 Superior 0% 50% 100%

inúmeros visitantes. Elevada


Horizonte Custo
Esta intervenção será desenvolvida pela SRU da Temporal:
Média
Estimado:
Cova da Iria (Sociedade de Reabilitação Urbana da 2007-2013
Baixa
64.306.187€*
Cova da Iria, E.M.) e incorpora iniciativas de Nº Pr oject os Eur os

requalificação da envolvente da Igreja da Santíssima


Trindade (em fase de desenvolvimento), recuperação do centro urbano, reestruturação da circulação
viária da cidade, requalificação das vias de acesso, criação e ampliação de zonas pedonais,
requalificação dos parques de estacionamento, melhoria do mobiliário urbano e iluminação pública,
requalificação da aldeia de Aljustrel e a sua ligação pedonal ao Santuário de Fátima.

A operação está dividida em 5 áreas de intervenção:


Requalificação da Avenida D. José Alves Correia da Silva;
Requalificação da aldeia de Aljustrel;
Requalificação do centro urbano de Fátima;
Requalificação das vias de entrada em Fátima;
Outras requalificações.

Promotor/Parceiros: Município de Ourém e Outras Entidades Públicas e Privadas


Regulamentos do PO Regional aplicáveis: Parcerias para a regeneração urbana; Equipamentos para a
coesão local
Acção integrada de valorização dos espaços centrais dos pólos
urbanos de Ourém
B.01.05 B
A implementação de uma acção de valorização e Área de Prioridades
Prioridade da
requalificação do espaço urbano da Sede do Operação:
Influência: Intra-Operação
município de Ourém envolve, essencialmente, Regional ou (projectos):
acções que privilegiam:
 Superior 0% 50% 100%

a valorização do edificado; Elevada


Horizonte Custo Média
a pedonização de algumas artérias; Temporal: Estimado: Baixa
2007-2013 7.500.000 €
a construção de áreas verdes de lazer; Nº Project os Eur os

a melhoria do mobiliário urbano e iluminação


pública e reforço do estacionamento urbano.

Entre as áreas de intervenção prioritária previstas na operação de


reabilitação urbana de Ourém encontra-se a requalificação da Rua
Castela, a requalificação Urbana da EN 113 até ao limite urbano da
cidade de Ourém e a requalificação Urbana da EN 349 até ao limite
urbano da cidade de Ourém.

Promotor/Parceiros: Município de Ourém e Outras Entidades Públicas e Privadas

Regulamentos do PO Regional aplicáveis: Parcerias para a regeneração urbana; Equipamentos para a


coesão local
Centro de Congressos de Fátima B.07.01 B
O Centro de Congressos de Fátima foi projectado Área de Prioridades
Prioridade da
com o objectivo de ser uma infra-estrutura apta a Operação:
Influência: Intra-Operação
acolher grandes eventos, contribuindo para o Regional ou (projectos):
desenvolvimento económico da região, com relevo
 Superior 0% 50% 100%

particular para o sector turístico, quer directamente Elevada


através do acolhimento de grandes eventos, quer Horizonte Custo Média
pela melhor organização qualitativa e promocional Temporal: Estimado: Baixa
de resposta à procura individual e de actividades pré 2007-2013 9.500.000 €
Nº Pr oject os Eur os
e pós eventos, direccionados para públicos como,
jovens, estudantes, investigadores e idosos, entre outros.

Desta forma, pretende-se assegurar o aumento da taxa


de ocupação hoteleira na região (atenuando o efeito de
sazonalidade) e ainda qualificar a oferta dos serviços
complementares às visitas de carácter religioso, no
âmbito histórico, cultural e comercial.
O projecto prevê a criação de um pavilhão multiusos
com capacidade para 7.000 a 10.000 pessoas, auditório
multifuncional, bloco de salas, foyers de entrada e de
ligação entre as diferentes áreas funcionais, bloco de
lojas, centro exposicional e diversos equipamentos de
apoio. Trata-se de uma parceria com a AIP e Empresas
Privadas.
Projecto do Centro de Congressos de Fátima

Promotor/Parceiros: Município de Ourém e Outras Entidades públicas e Privadas

Regulamentos do PO Regional aplicáveis: Rede de equipamentos culturais; Equipamentos para a


coesão local
Parque Tecnológico de Materiais de Construção / Centro Tecnológico de
Design do Mobiliário
B.05.03 B
Criação de um parque de exposições e centro de Área de Prioridades
Prioridade da
negócios com 30.000 m2 de área coberta, 70.000 m2 Operação:
Influência: Intra-Operação
de área descoberta e uma frente de 300m para a A1 Regional ou (projectos):
- Auto Estrada do Norte.
 Superior 0% 50% 100%

Entre 450 a 600 expositores, irão constituir um centro Elevada


Horizonte Custo
logístico, de soluções multidisciplinares, que suportem Temporal:
Média
Estimado:
de forma integrada e evolutiva, toda a inter- 2007-2013
Baixa
16.100.000€*
actividade relacionada com a construção civil. Nº Pr oject os Eur os

Este Parque Tecnológico irá abranger também a criação de um Centro Tecnológico de Design do Mobiliário
de apoio à inovação e desenvolvimento da indústria de mobiliário da Região e que preste serviços de I&D e
apoio técnico em áreas em que as empresas apresentam lacunas, tais como o design e a industrialização
do produto, e de um Centro de Competências de Materiais de Construção, em parceria com o Instituto
Superior Técnico.

“O Projecto Mactónica – Parque Tecnológico de Materiais


de Construção”
A lógica subjacente à articulação entre um parque de
exposições, um centro de negócios e um Parque
Tecnológico, incorpora, como objectivo estratégico, a
obtenção das mais-valias decorrentes da sua
concentração num espaço que fomente a interacção e
a comunicação, nomeadamente a economia e
eliminação de riscos que se pode obter, acedendo a
toda a informação recolhida pelo Parque Tecnológico,
sobre a fiabilidade, não aplicabilidade ou condições de
aplicabilidade dos materiais às circunstâncias concretas.
Esta concentração espacial foi projectada com o Projecto do Parque Tecnológico de Materiais de
objectivo de atingir uma concentração funcional, com Construção / Centro Tecnológico de Design do Mobiliário
capacidade de colocar ao serviço do mercado e
público em geral, uma capacidade tecnológica só possível de atingir se articulada com instituições com
capacidade e mérito científico para realizar investigação.
Apoiado pela Universidade, a Mactónica vai desenvolver trabalhos de pesquisa, desenvolvimento de
métodos e produtos, estudos de mercado, procura de soluções para os problemas colocados por técnicos
e empresários, assumindo-se como um centro de conhecimento, dinamizador do sector. Entre os objectivos
assumidos pelo Parque Tecnológico encontram a pesquisa e recolha de informação, antecipada e
postecipada, o acompanhamento da aplicação dos materiais, a síntese de todo o conhecimento
recolhido em bases de dados, livros e folhetos de instruções, e a procura de soluções para problemas
concretos.
Está previsto que o Centro tenha uma equipa de especialistas, cuja missão deve ser “olhar para fora”,
visitando as Feiras e Exposições relevantes a nível mundial, recolhendo informação sobre novos produtos,
novos processos, novas tecnologias e difundindo internamente o conhecimento obtido (aos expositores, às
equipas de investigação, aos próprios consumidores, etc.). Da mesma forma, serão promovidas
conferências, reuniões, congressos e outras formas de manifestações e divulgação do conhecimento.

Promotor/Parceiros: Município de Ourém e outras entidades públicas e privadas

Regulamentos do PO Regional aplicáveis: Sistemas de apoio a parques de ciência e tecnologia e


incubadoras de empresas de base tecnológica; Sistemas de apoio a infraestruturas científicas e
tecnológicas

Dinamização e Promoção da Rede de Parques Empresariais do Município


de Ourém
B.04.05 B
A operação integra as iniciativas do município de Ourém no
âmbito da disponibilização de espaços ordenados e qualificados Área de Prioridades
Prioridade da
Influência: Intra-Operação
para a fixação de empresas e indústrias. Operação:
Regional ou (projectos):
Está projectado o desenvolvimento, tal como previsto no Plano  Superior 0% 50% 100%
Directo Municipal (PDM) do município, de cinco novas zonas
industriais, em Gondemaria, Urqueira, Freixianda, Espite e Elevada
Alburitel, inseridas no espírito de captação e acolhimento Horizonte Custo Média
empresarial numa base articulada com as iniciativas promovidas Temporal: Estimado: Baixa
pela região, no seu todo. 2007-2013 11.500.000 €
Nº Pr oject os Eur os

“Zona Industrial de Ourém”


O Município detém na sua área, zonas industriais que confirmam a
sua dinâmica empresarial. As zonas industriais de Casal dos Frades
(Seiça), Vilar dos Prazeres e Caxarias mostram o potencial do
Município enquanto espaço disponível para a recepção de
investimento nas novas áreas entretanto projectadas.
Para além destas zonas industriais já existentes, estão previstos no
Plano Director Municipal (PDM) outros espaços que se pretendem
implementar num futuro próximo:
Zona Industrial de Gondemaria;
Zona Industrial da Urqueira;
Zona Industrial de Freixianda;
Zona Industrial de Espite;
Zona Industrial de Alburitel.
Neste sentido, pretende-se dinamizar e promover as zonas industriais
previstas no PDM, com vista ao desenvolvimento de novas infra- Vista global da Zona Industrial de Ourém
estruturas necessárias, nomeadamente, arruamentos, rede eléctrica,
rede de águas, saneamento e telefones.

Zonamento da Zona Industrial de Ourém

Promotor/Parceiros: Município de Ourém e Outras Entidades Públicas e Privadas

Regulamentos do PO Regional aplicáveis: Sistemas de apoio a áreas de acolhimento empresarial e


logística
Listagem dos Projectos de Ourém a desenvolver no âmbito do PDT Médio Tejo
EIXO OBJ AI ACÇÃO_INTEGRADA ID_MTPIS Designação
EIXO
B.01.04 Acção Integrada de Valorização Urbana de Fátima - Outras Requalificações
I 1 a)
Acção Integrada de Valorização Urbana de Fátima - Requalificação da Aldeia de
Aljustrel
Acção Integrada de Valorização Urbana de Fátima - Requalificação da Av. D. José
Alves Correia da Silva, Tunel e Laterais ao Santuário
a) Requalificação e
Acção Integrada de Valorização Urbana de Fátima - Requalificação das vias de
Revitalização dos Espaços entradda em Fátima
Centrais dos Pólos Urbanos Acção Integrada de Valorização Urbana de Fátima - Requalificação do Centro Urbano
de Fátima
B.01.05 Reabilitação urbana de Ourém - Requalificação da Rua Castela
Reabilitação urbana de Ourém - Requalificação Urbana da EN 113 até ao limite
urbano da cidade de Ourém
Reabilitação urbana de Ourém - Requalificação Urbana da EN 349 até ao limite
urbano da cidade de Ourém
c) D.01.19 Complexo Desportivo de Fátima
Complexo Desportivo de Ourém
c) “Vida Activa” – Rede de Pavilhão Gimnodesportivo em Olival
Equipamentos e Serviços Canil Municipal
Desportivos, Culturais e de
Edifício Multiusos de Caxarias
Lazer, Infra-estruturas
Ambientais e “Espaços Edifício Multiusos de Fátima
D.01.21
Verdes” Edifício Multiusos de Vilar dos Prazeres
Remodelação do Cine-Teatro Municipal de Ourém
Remodelação do Edifício dos Paços do Município
a) Serviços, Redes e
Equipamentos Sociais e de D.02.02 Quartel dos Bombeiros de Fátima
2 a) Saúde
c) Qualificação e
Monitorização da Rede e
Sistema de Saneamento Pluvial e Doméstico de Ourém, Fátima, Caxarias e
Serviços de Saneamento C.02.12
Freixianda
Básico e Abastecimento de
c) Água Potável
3 b) C.03.04 Variante de Fátima
E.03.10 Construção do IC9
b) Organização das E.03.11 Beneficiação da EN 113-1
Conexões Exteriores
Estruturantes da Região Beneficiação da EN 360
Beneficiação da ER 356
Variante de Ourém (Beltroa)
c) Redes de Mobilidade Intra-
D.03.20 Rede Viária Municipal
c) Regional (infra-estruturas)
EIXO b) Sistema pró-activo de
B.04.05 Rede de Parques Empresariais
II 4 b) Promoção, Captação e
Acolhimento de Investimento
Empresarial e promoção do
C.04.10 Área de Localização Empresarial de Fátima
Empreendedorismo

a) Mobilização do
Conhecimento e da Parque Tecnológico de Materiais de Construção / Centro Tecnológico de Design do
B.05.03
Tecnologia para a Inovação Mobiliário
5 a) Empresarial
b) Desenvolvimento do
Capital Humano e Formação A.05.04 Escola de hotelaria e Turismo de Fátima
b) Avançada de Competências
EIXO a) Património Histórico, B.07.01 Centro de Congressos de Fátima
III 7 a) Arquitectónico e Religioso
D.07.08 Dinamização e Valorização do Castelo e Paço do Conde
c) c) Museologia em Rede D.07.23 Readaptação da Casa do Administrador a Núcleo Museológico
d) Dinamização de Parcerias
para a Expansão da Oferta de D.07.26 Parque de Caravanas de Fátima
d) hotelaria e Serviços Turísticos
e) Modernização de Zonas
D.07.32 Requalificação do Agroal
e) Balneares
EIXO a) Promover a oferta de um Reordenamento do Parque Escolar - EB1 Atouguia: Ampliação do edifício existente
D.09.03
IV 9 a) Ensino Básico de Excelência com sala polivalente.
Reordenamento do Parque Escolar - EB1 Bairro: Ampliação do edifício existente com
espaços complementares
Reordenamento do Parque Escolar - EB1 Boleiros/Fátima: Ampliação do edifício
existente com mais uma sala e espaço polivalente
Reordenamento do Parque Escolar - EB1 Espite: Ampliação do edifício existente com
espaços complementares
Reordenamento do Parque Escolar - EB1 Lomba D'Égua: Ampliação do edifício
existente com espaços complementares
Reordenamento do Parque Escolar - EB1 Maxieira: Construção de Sala Polivalente
Reordenamento do Parque Escolar - EB1 Moita Redonda: Construção de sala
polivalente
Reordenamento do Parque Escolar - EB1 Pisões n.º1/ Caxarias:Ampliação do edifício
existente com mais uma sala e espaços complementares
Reordenamento do Parque Escolar - EB1 Vale da Perra/ Atouguia: Ampliação do
edifício existente com 2 salas EB1 e espaços complementares
Reordenamento do Parque Escolar - EB1 Vilar dos Prazeres: Ampliação do edifício
existente com espaços complementares
Reordenamento do Parque Escolar - EB1/ Cova de Iria: Ampliação do edifício
existente com mais 3 salas JI e sala polivalente
Reordenamento do Parque Escolar - JI Atouguia: Construção de um novo JI com 2
salas
Reordenamento do Parque Escolar - JI Bairro: Ampliação com mais uma sala
Reordenamento do Parque Escolar - JI Cercal: Construção de duas salas JI no novo
edifício Multiusos
Reordenamento do Parque Escolar - JI Sandoeira - Construção de uma sala
polivalente
Reordenamento do Parque Escolar - JI Vilar dos Prazeres: Construção de um novo
edifício com 2 salas a localizar no edifício multiusos
Reordenamento do Parque Escolar - JI/EB1 Sobral: Construção de sala polivalente
Reordenamento do Parque Escolar - JI/EB1 Alburitel:Construção de um novo edifício
com 3 salas EB1, 2 salas JI e sala polivalente
Reordenamento do Parque Escolar - JI/EB1 Caridade/ Ourém: Construção de um
edifício com 6 salas JI e 6 salas EB1,salas ATL e espaços complementares
Reordenamento do Parque Escolar - JI/EB1 Casa Velha: Ampliação do edifício
existente com mais 2 salas e espaços complementares
Reordenamento do Parque Escolar - JI/EB1 Casal dos Bernardos: Ampliação do
edifício existente com 1 sala e espaços complementares
Reordenamento do Parque Escolar - JI/EB1 Cidral/Gondemaria: Construção de um
novo edifício junto à eb1 com 3 salas JI e espaços complementares sendo
reconvertido em JI/EB1
Reordenamento do Parque Escolar - JI/EB1 Fátima-Sede: Construção de um novo
edifício com 3 salas JI e 4 salas EB1 acrescido de espaços complementares
Reordenamento do Parque Escolar - JI/EB1 Formigais: Construção de sala
polivalente
Reordenamento do Parque Escolar - JI/EB1 Freixianda: Ampliação da EB1 com 3
salas JI e espaços complementares, convertendo-a em JI/EB1
Reordenamento do Parque Escolar - JI/EB1 Olival: Ampliação do Edifício existente
com 3 salas JI, 1 sala EB1 e espaços complementares
Reordenamento do Parque Escolar - JI/EB1 Pisão - Matas: Construção de um novo
edifício com 2 salas JI, 3 salas EB1 e espaços complementares
Reordenamento do Parque Escolar - JI/EB1 Ribeira do Fárrio: Construção de um
edifício novo com 2 salas JI e 3 salas EB1
Reordenamento do Parque Escolar - JI/EB1 Rio de Couros: Ampliação do edifício
existente com mais 2 salas Pré-Escolar e espaços complementares
Reordenamento do Parque Escolar - JI/EB1 Rua das Covinhas/Fátima: Construção
de um novo edifício com 3 salas JI e 4 salas EB1 acrescida de espaços
complementares
Reordenamento do Parque Escolar - JI/EB1 São Jorge: Ampliação de o edifício
existente com 1 sala p´re-escolar, 1 sala EB1 e espaços complementares
Reordenamento do Parque Escolar - JI/EB1 Seiça: Construção de um edifício novo
com 2 salas JI, 2 de EB1, 1 sala de rserva e espaços complementares
Reordenamento do Parque Escolar - JI/EB1 Urqueira Norte (Amieira): Ampliação de
um edifício existente com mais 1 sala
Reordenamento do Parque Escolar - JI/EB1 Urqueira: Amplição do JI
Reordenamento do Parque Escolar - JI/EB1 Vale Travesso: Ampliação da EB1 de
forma a conter o JI e espaços complementares
Elementos da VISÃO para o MÉDIO TEJO no horizonte 2020
mais relevantes para o desenvolvimento de OURÉM

O espaço sub-regional formado pelas realidades do Médio Tejo e do


Pinhal Interior Sul permite a partilha, nas suas diferenças e
complementaridades, de um vasto conjunto de problemas, necessidades e
desafios, particularmente expressivo na zona de confluência dos territórios de
baixa densidade populacional que se alinham no cruzamento da bacia do Tejo
com a grande mancha florestal do centro de Portugal, tal como comporta,
sobretudo, um significativo potencial de equilíbrio estratégico mútuo na
prossecução de objectivos de desenvolvimento urbano e modernização rural,
por um lado, e de coesão social e competitividade económica, por outro lado,
bem como, na construção de vantagens duradouras de localização
empresarial, na articulação entre intervenções a montante (valorização de
recursos endógenos) e a jusante (proximidade dos mercados alavancada por
facilidades logísticas).
A dimensão das oportunidades, por um lado, e das fraquezas, por outro
lado, exige a ambas as realidades territoriais um esforço significativo de
concentração temática e financeira nos seus esforços de desenvolvimento
de forma a alcançar a massa crítica necessária para “agarrar” as primeiras e
“vencer” as segundas.
O Médio Tejo e o Pinhal Interior Sul conhecem, no presente, um
conjunto de transformações que se integram numa dinâmica mais vasta de
transformação da configuração territorial dos processos de localização
empresarial e residencial, onde se destacam a consolidação e alargamento
de uma grande região-capital em torno da cidade de Lisboa e a drástica
aceleração das relações entre as economias, as sociedades e os Estados
ibéricos, por um lado, e numa nova restrição global sobre a gestão dos
recursos naturais que vai alterando duradouramente modelos e práticas de
produção e consumo, onde se destacam as pressões crescentes favorecendo
a adopção de elementos de sustentabilidade na relação economia-tecnologia-
ambiente e de eficiência e racionalidade energética acrescidas, por outro lado.
O espaço sub-regional do Médio Tejo e do Pinhal Interior Sul constitui,
no presente, um território onde despontam novas oportunidades de
desenvolvimento económico e social alimentadas por movimentos
institucionais, sociais, económicos e empresariais envolvendo quer as políticas
estruturais (a possibilidade de valorizar e optimizar no ciclo 2007-2013 os
investimentos realizados no ciclo 2000-2006 e a necessidade de melhorar o
“diálogo” entre coesão e competitividade, garantindo um efectiva convergência
regional à escala europeia), quer os territórios onde elas actuam (a
intensificação das relações entre o Norte e o Sul de Portugal e entre as regiões
do Centro e de Castilla y Léon, no quadro mais geral, da intensificação da
formas de integração económica na península ibérica), quer os grandes
elementos que suportam a sustentabilidade de umas e de outros (a
conservação dinâmica da natureza e da biodiversidade e a valorização racional
dos recursos endógenos “chave” onde se incluem as grandes manchas de
água (“azul”) e floresta (“verde”) unidas no seu potencial de racionalização
energética).
A adopção de uma estratégia comum de desenvolvimento permitirá ao
Pinhal Interior Sul “oferecer” ao Médio Tejo uma base mais alargada para o
reforço do peso dos elementos de “natureza”, “ruralidade” e
“sustentabilidade” na sua trajectória e ao Médio Tejo “oferecer” ao Pinhal
Interior Sul uma maior proximidade dos elementos de “cidade” e “empresa”
alargando a difusão dos respectivos efeitos.
As oportunidades que o Médio Tejo pode “agarrar” no horizonte da
próxima década são, em primeiro lugar, originadas, em grande medida, no
exterior do próprio território, seja no quadro da consolidação e expansão
territorial da região de polarização de Lisboa como grande região-capital na
Europa alargada, seja no quadro, mais vasto, da reorganização das actividades
empresariais polarizadas por cadeias de valor que exigem mercados
alargados, supra-regionais e supra-nacionais, e acesso a serviços logísticos
que reduzam o “time to market”, abrindo, no entanto, diferentes possibilidades
à região na construção e exploração de formas de intermediação económica
e social, entre esses territórios e mercados, que lhe permitam alcançar uma
posição mais relevante, menos periférica e, sobretudo, mais qualificada no
conjunto das regiões portuguesas.
As oportunidades que o Médio Tejo pode “agarrar” no horizonte da
próxima década exigem, em segundo lugar, para serem devidamente
aproveitadas, a “conquista” de novos e mais exigentes “patamares”, seja na
escala e dimensão das capacidades da região, seja como espaço de “cidade”,
seja como espaço de “criação de valor”, isto é, na massa crítica da sua
atractividade para viver, trabalhar e investir.
A visão subjacente à estratégia é sustentada por uma vontade pró-activa
de construção de situações e realidades que se querem e podem alcançar e
de realidades e situações que se querem e podem evitar, traduzida na
focalização num conjunto limitado e realista de grandes prioridades de acção,
isto é, por um novo entendimento:
● Da posição específica e complexa do espaço sub-regional do Médio
Tejo/Pinhal Interior Sul na sua relação com a grande região de Lisboa,
que se vai afirmando como região-capital com dimensão e competitividade
europeias, caminhando, ao mesmo tempo, para pertencer ao espaço
“interior” dos seus fluxos de polarização, embora fora da área
metropolitana, e para ser uma fronteira no seu relacionamento “exterior”,
nomeadamente, com as regiões Centro e Norte, apostando
determinadamente quer na internacionalização, quer na captação e
concentração de recursos, alargando a dimensão da cadeia de valor das
suas actividades económicas e a sua própria dimensão populacional;
● Da posição relevante que o espaço sub-regional do Médio Tejo/Pinhal
Interior Sul pode e deve assumir como “espaço-charneira” de valorização
da bacia do Tejo superior, estreitando relações e desenvolvendo novas
formas de cooperação política, económica e cultural no seio de um
vastíssimo território partilhado com várias regiões portuguesas (Lezíria,
Norte Alentejano, Beira Interior Sul) e espanholas (Extremadura, Castilla y
Léon), apostando determinadamente na “redescoberta” do “Tejo” como
jazida decisiva de desenvolvimento e criação de riqueza, sobretudo numa
época onde a sustentabilidade é incontornável;
● Do modelo de atractividade residencial dos pólos urbanos mais
densamente povoados do Médio Tejo, agarrando a oportunidade de
construção de uma verdadeira “cidade-média” original e multi-polar,
sob a forma de uma relevante constelação urbana de pólos especializados
e complementares, dotada de massa crítica suficiente, seja nos elementos
que dão dimensão ao “mercado”, seja nos elementos que dão corpo e
dinamismo à “cidade”, percebendo a importância decisiva:
● Da disponibilidade, em quantidade e qualidade dos serviços às
famílias (nomeadamente os relativos à saúde, à educação, ao lazer e
à promoção da vida activa) e das iniciativas de valorização e fruição
do património (em articulação como a cultura, as artes, os
espectáculos e as actividades criativas), privilegiando a resposta às
necessidades mais directamente associadas à juventude e ao
envelhecimento no ciclo de vida familiar;
● Da oferta de “habitat” (“casas” de habitação em espaços integradores
das principais valências da qualidade de vida) diferenciado pela
qualidade dos projectos de regeneração urbana, pela adequação das
tipologias de novas construções, pela proximidade de comércios e
serviços especializados e pela articulação com os eixos de fruição
de natureza conservada (água, ambiente, paisagem);
● Da construção de uma mobilidade global, articulando infraestrututuras
e serviços de transporte, seja facilitando o acesso externo, na relação
com a grande região de Lisboa (especialmente relevante para o
desenvolvimento turístico), seja, sobretudo, facilitando a mobilidade
interna, como alavanca de materialização da complementaridade dos
principais pólos, incrementando, em especial, a mobilidade de
estudantes e trabalhadores;

● Dos caminhos diversificados de aprofundamento da especialização, um


mais centrado em funções de intermediação qualificadas polarizadas
por cadeias de valor alargadas englobando pólos de produção e consumo
exteriores (nos seus espaços mais “centrais”), outro mais centrado na
valorização dos recursos endógenos agilizando e diversificando
produtos e canais de comercialização (nos seus espaços mais
“periféricos”), exigindo, ambos, no entanto, espaços de acolhimento
empresarial competitivos, com dimensão, serviços de apoio e qualidade
de gestão geradores de vantagens efectivas de eficiência colectiva.

O prosseguimento destes dois grandes caminhos de aprofundamento da


especialização económica no espaço sub-regional do Médio Tejo e do
Pinhal Interior Sul, comportando sinergias e complementaridades, não
dispensa uma focalização em objectivos e instrumentos relativamente
diferenciados em cada um dos dois casos, isto é:

● apostando, nos espaços mais “centrais” e “ligados”, em actividades


económicas e factores competitivos sustentáveis, desenvolvendo
vantagens de localização empresarial associadas aos serviços
logísticos e à estruturação espacial da distribuição moderna,
captando, também, segmentos industriais capazes de gerar
produtos diferenciados, percebendo a importância decisiva da
obtenção de uma massa crítica de serviços empresariais
avançados (suporte à gestão, informação, tecnologia, e
marketing);
● apostando, nos espaços menos “centrais” e “ligados”, em
actividades económicas capazes de chegarem a mercados
compensadores, seja a partir de recursos endógenos (como a
agricultura e a floresta), seja a partir da mobilização pragmática do
conhecimento no desenvolvimento de formas inovadoras de
turismo (patrimonial e cultural, de natureza, em espaço rural).
Estratégia de Desenvolvimento Territorial do Médio Tejo e Pinhal Interior
Sul

Eixo I Afirmar uma rede urbana atractiva e diversificada, seja organizando


a constelação urbana do Médio Tejo como “cidade média” relevante
à escala nacional, seja cuidando da qualidade de vida nos pólos de
menor dimensão e mais baixa densidade, suportada por uma efectiva
“mobilidade policêntrica”, de residentes, trabalhadores, empresários,
profissionais, estudantes e visitantes, capaz de acelerar a
disseminação e o usufruto de ofertas de equipamentos, serviços e
actividades resultantes da prioridade concedida à densificação de
espaços de consumo valorizadores da cultura e da criatividade, à
dinamização de propostas inovadoras de vida activa e de convívio com
uma natureza conservada e à garantia de acesso aos serviços de
interesse geral.

Eixo II Construir “vantagens de localização empresarial”, como alavanca


duradoura da competitividade regional, organizando uma rede
hierarquizada e racional de parques e pólos dotados de adequados
serviços empresariais e geridos para a sustentabilidade e a eficiência
colectiva, seja para conquistar funções de intermediação em cadeias
de valor alargadas, com base no cruzamento de vantagens logísticas
com o acesso a actividades e serviços de inovação e conhecimento,
seja para alavancar a valorização económica de recursos naturais e
endógenos, com base na abertura a novos produtos e canais de
comercialização, acolhendo e promovendo, numa base económica em
diversificação, um tecido empresarial mais forte e competitivo.

Eixo III Promover activamente na região o cruzamento e “casamento” dos


factores de atractividade e diferenciação associados a actividades
culturais e valores patrimoniais diversificados e também a um
património natural cuja riqueza advém da sustentabilidade
incutida aos seus recursos endógenos, nas suas dimensões
materiais e imateriais, e nas suas dinâmicas de criação, programação e
fruição, para viabilizar um desenvolvimento turístico baseado em
produtos qualificados e sustentáveis, capaz de servir o reforço da
sua articulação com a região de Lisboa e a sua competitividade
residencial e urbana, alargando, ao mesmo tempo, os elementos de
maior universalidade na projecção externa da sua identidade.

Eixo IV Valorizar a região pela organização e qualidade dos serviços


educativos, conferindo uma prioridade determinante à disponibilização
de uma educação básica de excelência e investindo, complementar e
selectivamente, no desenvolvimento de serviços de educação e
formação mais avançados, em valências focalizadas de ensino
profissional, tecnológico e universitário orientadas por critérios de
resposta efectiva às necessidades das empresas, isto é, cuidando
globalmente das condições de aquisição de competências pela
população como alavanca de atractividade para o crescimento
populacional.

Eixo V Assumir a transversalidade de uma governança regional no espaço


sub-regional formado pelo Médio Tejo e pelo Pinhal Interior Sul nos
domínios adoptados como estruturantes para o desenvolvimento da
região, em articulação com a optimização concertada das decisões
locais, garantindo, ao mesmo tempo, uma maior qualidade
democrática no processo de tomada de decisões, e uma maior
capacidade de realização nos processos de operacionalização
dessas mesmas decisões.
Eixos Estratégicos, Objectivos e Acções Integradas
para o Médio Tejo e Pinhal Interior Sul

– Requalificação e Desenvolvimento Complementar de Centros Urbanos


a) Requalificação e Revitalização dos Espaços Centrais dos Pólos Urbanos
b) Consolidação e Desenvolvimento de Parques Urbanos em torno dos rios e seus afluentes
c) “Vida Activa” – Rede de Equipamentos e Serviços Desportivos, Culturais e de Lazer, Infra-estruturas
Ambientais e “Espaços Verdes”
d) Dinamização da Atractividade dos pólos Urbanos de Baixa Densidade
EIXO I – Rede de Equipamentos e Qualidade de Vida
Afirmar uma Rede a) Serviços, Redes e Equipamentos Sociais e de Saúde
urbana Atractiva b) Promoção de Ofertas Equilibradas e diversificadas de Habitação
c) Qualificação e Monitorização da Rede e Serviços de Saneamento Básico e Abastecimento de Água Potável
– Mobilidade Regional como suporte da complementaridade e do policentrismo da Rede de Pólos
Urbanos
a) Mobilidade Intra-Regional (Operadores e Serviços)
b) Organização das Conexões Exteriores Estruturantes da Região
c) Redes de Mobilidade Intra-Regional (infra-estruturas)
EIXO II – Vantagens de Localização Empresarial na estruturação do território e na dinamização das actividades
Afirmação das económicas
Vantagens de a) Estruturação da “Porta Norte” da Grande Região de Lisboa
Localização b) Sistema pró-activo de Promoção, Captação e Acolhimento de Investimento Empresarial e promoção do
Empresarial como empreendedorismo
alavanca de – Rede Regional de Conhecimento e Formação Avançada
Competitividade a) Mobilização do Conhecimento e da Tecnologia para a Inovação Empresarial
Regional b) Desenvolvimento do Capital Humano e Formação Avançada de Competências
– Desenvolvimento das Actividades de Valorização Económica do Património Natural
a) Gestão, exploração e valorização dos recursos ambientais e florestais
b) Gestão, Monitorização e Assistência à Prevenção de Riscos
EIXO III c) Limpeza e conservação dos cursos de água
d) Promoção do escoamento de produtos e montagem de redes de distribuição
Valorização
Turística do – Valorização e Alargamento do(s) Produto(s) Turístico(s) centrados no Património
Património e a) Património histórico, Arquitectónico e Religioso
Sustentabilidade b) Património Natural e Turismo de Natureza (Parques Temáticos e Rotas Turísticas)
dos Recursos c) Museologia em Rede
Endógenos d) Dinamização de Parcerias para a Expansão da Oferta de hotelaria e Serviços Turísticos
e) Modernização de zonas balneares
– Dinamização integrada das Actividades Culturais (Oferta e Procura, Criação e Fruição)
a) Parcerias para o Empreendedorismo de Base Cultural

EIXO IV – Redes de Equipamentos e Serviços Urbanos Atractivos


Educação Básica a) Promover a oferta de um Ensino Básico de Excelência
de Excelência b) Criação de uma Geração muito competente na utilização das TIC aprofundando o “Médio Tejo Digital”
EIXO V – Montagem de um Sistema de Governança Regional
Sistema de a) Capacitação institucional e marketing Territorial
Governança
Regional b) Eficiência e Simplificação Administrativa
Estratégia de Desenvolvimento Territorial
do Médio Tejo e Pinhal Interior Sul

Os Grandes Objectivos e Interacções

ACÇÕES DE ÂMBITO
ACÇÕES CONCERTADAS REGIONAL
Rendibilização Equipamentos um modelo de Captação de Iniciativas
desenvolvimento Empresariais
territorial com
Património EIXO 1 EIXO 2 Logística
prioridades claras
Animação Afirmação de uma Rede Afirmação Vantagens Serviços
Lazer urbana Relevante e Empresas
Localização Empresarial como
Atractiva Alavanca Competitiv. Regional

ESTRATÉGIA
uma actuação REGIONAL
uma cooperação
+
Valorização concentrando
recursos para
DO MÉDIO TEJO intermunicipal +
Factores
Territorial E PINHAL alargada para Competitivos
alcançar
INTERIOR SUL vivificar
resultados

EIXO 3
uma EIXO 4
Valorização Turística do
Recursos verdadeira Educação Básica de
Património e dos Recursos Inovação
Naturais e comunidade Excelência
Endógenos Conhecimento
Património regional
COORDENAÇÃO ACÇÕES CONCERTADAS
REGIONAL DE INICIATIVAS Ensino e Conhecimento,
EIXO 5 Centros Competência,
Rios, Floresta, Energia
Montagem de um Sistema Transferência Tecnologia
de Governança Regional

Coesão Ensino
Actividades Criativas Económica Modelo Educativo
Produção e Distribuição
e Emprego
Social
PTD do Médio Tejo / Pinhal Interior Sul
(listagem dos Projectos intermunicipais)

Constelação Urbana do Médio Tejo e Pinhal Interior Sul - Reforçar a


A.01.01 representatividade da Sub-Região do Médio Tejo pela Valorização dos
Centros Urbanos
Criação de uma rede de centros de acolhimento e de ocupação dos
A.02.01 tempos livres para pessoas carenciadas ou com algum tipo de limitação
física
A.03.01 Melhoria da Mobilidade Intra-Regional
Plataforma de Actividades ao serviço da Logística Global “Norte”-“Sul” e
A.04.01
“Portugal”-“Espanha” (A1-A23)
Montagem e dinamização de um sistema de gestão integrada das
actividades de apoio à captação de investimento privado, a aplicar em
A.04.02
função de uma especialização nivelada do conjunto das zonas de
localização empresarial do Médio Tejo e do Pinhal Interior Sul
A.04.03 Centro de apoio a pequenas e microempresas de alta tecnologia
A.04.04 Edifício multiuso de serviço e apoio às empresas
Formação avançada de competências orientada para a atractividade de
A.05.04
população qualificada
A.06.01 Reordenamento e Gestão Sustentável da Floresta
Infra-estruturas de apoio aos serviços de protecção civil, emergência médica
A.06.04
e acções de combate a incêndios florestais
Plataforma tecnológica para monitorização, gestão e assistência à
A.06.05
prevenção de riscos
A.06.13 Rede de cooperação e promoção dos produtos regionais tradicionais
A.06.14 Matadouro Regional (ruminantes e suínos)
A.09.01 Educação de Excelência
A.09.05 GEFOR – Gestão da Formação (Munícipes)
A.10.01 Agência Regional
A.10.02 Agenda 21
Promover a identidade Turística do Médio Tejo e elaboração do
A.10.03
correspondente Plano Estratégico de Promoção do Turismo
Projecto de concepção de uma imagem de qualidade, homogénea e de
A.10.04
identidade do Pinhal Interior Sul sem descurar as especificidades concelhias
A.10.05 Promoção de produtos regionais (artesanato e gastronomia)
A.10.06 Médio Tejo – Gestão em SIG
A.10.07 Médio Tejo Digital II
A.10.08 GEFOR – Gestão da Formação (Funcionários das Autarquias)
A.10.09 Médio Tejo – Racionalização da Energia
Notas Finais

¾ O parque urbano concretizado (Parque Linear) foi bem


conseguido (referências e prémios em revistas internacionais de
arquitectura);
¾ Existem problemas com as candidaturas às parcerias com as
regenerações urbanas (a especificidade do município com duas cidades,
Ourém e Fátima, é mal acolhida nos regulamentos que obrigam a que só
uma se possa candidatar, a outra cidade tem de ficar obrigatoriamente
de fora, nesse concurso).
¾ A viragem em relação à actual gestão do município deve ser
concretizada em torno dos seguintes eixos:

• Consolidar a dimensão e qualidade urbana do pólo


Ourém/Fátima no quadro da rede de cidades do Médio Tejo,
prestando muito maior atenção aos elementos de modernidade e
animação cultural, às estruturas de comércio e serviços às famílias e
à qualidade dos espaços e equipamentos públicos;

• Participar activamente na construção da Grande Porta Norte


logística da região de Lisboa, fortalecendo as relações de parceria
com Torres novas e Alcanena, para ganhar maior atractividade de
localização empresarial, por via da requalificação e lançamento de
novos Parques Industriais no nosso Concelho;

• Agarrar com maior ambição a sua vocação turística, num quadro


de diversificação e densificação dos seus produtos turísticos,
alavancando a sua capitalidade como turismo religioso em Portugal
através do alargamento da sua articulação com outros pólos de
turismo patrimonial e promovendo um forte programa de
requalificação e modernização competitiva das infra-estruturas
turísticas para se tornar efectivamente um lugar central no turismo
de eventos em Portugal.
PARTE III

a) Medidas de Referência para a Mudança

1. Revisão profunda do PDM;

2. Decisão de Projectos em 90 dias;

3. Balcão Móvel de Atendimento;

4. Ouvir os cidadãos;

5. Criar o Provedor do Município;

6. Pelo menos um lar de idosos por Freguesia;

7. Apoio domiciliário com serviço de saúde;

8. Valorização da Rede Social;

9. Centro de Congressos de Fátima;

10. Ninho de empresas no Centro de Negócios;

11. Nova Zona Industrial de Atouguia/Gondemaria/IC9;

12. Regularização/legalização das zonas industriais;

13. Transportes Públicos gratuitos para alunos do 1º ciclo;

14. Construção de novos parques escolares;

15. Rede Escolar interactiva;

16. Ligação IC9/Norte do Município;

17. Variante à Freixianda;

18. Variantes a Ourém/Fátima.


19. Piscinas Municipais em Fátima.

20. Parque de Lazer em Fátima.

21. Delegação da Câmara Municipal em Fátima.

22. Parque de Estacionamento junto à Igreja Matriz em Ourém.

23. Requalificação do espaço do actual terminal Rodoviário em Ourém


com a instalação do Fórum Cultural e Casa da Juventude.

b) Plano de Acção

1. Um Município com Qualidade de Vida.

Planeamento e Ordenamento do Território

¾ Avançar com a revisão profunda do PDM, garantindo a equidade no


tratamento dos cidadãos na revisão do PDM, reorganizando os
perímetros urbanos previstos no PDM, com vista à sua consolidação e
concluir e implementar o Plano de Urbanização de Ourém

¾ Incentivar a participação dos cidadãos e instituições na definição das


estratégias de desenvolvimento e no planeamento municipal: PDM,
Planos de Urbanização e Planos de Pormenor.
¾ Decisão de Projectos em 90 dias.

¾ Garantir a rápida construção do IC9.

¾ Corrigir o traçado da Estrada Nacional 356, melhorando a ligação do


Norte do Município a Ourém e a Fátima.

¾ Coordenar a ligação do IC9 à A1, à estação de Caxarias e ao IC3.

¾ Estabelecer e aprofundar uma rede de relações e realizações com os


municípios limítrofes.
¾ Incrementar a Agenda XXI local, para tratar das questões do ambiente:
esgotos, água, poluição de rios, despejos de lixo, etc.

¾ Instituir um Fórum Ambiental permanente, para atender as questões


colocadas pelos cidadãos.

¾ Promover a ligação das habitações à rede de saneamento,


rentabilizando o investimento feito nas ETAR.

¾ Eliminar barreiras arquitectónicas em locais públicos: passeios e


acessos a edifícios públicos.

¾ Criar alternativas ao trânsito que atravessa a cidade de Ourém.

Proximidade ao Cidadão

¾ Criar o estatuto de Provedor do Munícipe.

¾ Reorganizar e tornar mais eficazes os serviços do município, para evitar


a descoordenação entre os intervenientes.

¾ Articular os serviços da Câmara Municipal com as Juntas, as Empresas


Municipais e outros serviços públicos, para servir os cidadãos.

¾ Desenvolver relações de trabalho e cooperação entre a Câmara e as


Juntas de Freguesia, sem discriminações políticas.

¾ Facilitar o acesso dos presidentes de Junta aos serviços da Câmara e


aos Vereadores.

¾ Descentralizar os serviços da Câmara, com pólos de atendimento em


Fátima e na Freixianda.

¾ Descentralizar competências da Câmara e os meios correspondentes,


para as Juntas de Freguesia.

¾ Permitir o acesso a serviços camarários através da Internet, com


formulários electrónicos, requerimentos e consulta de processos.

¾ Simplificar os processos administrativos.

¾ Criar um gabinete de apoio a empresários emigrantes.

¾ Promover a criação do Julgado de Paz em Ourém.


¾ Implementar o orçamento Participativo.

Associativismo, Cultura e Desporto

¾ Apoiar os órgãos directivos das associações ao nível administrativo e


organizativo, para um melhor aproveitamento dos apoios
Governamentais.

¾ Promover a realização de cursos e colóquios para a formação de


dirigentes associativos e público em geral.

¾ Dinamizar a coordenação de actividades promovidas pelas


associações.

¾ Reforçar a oferta cultural com uma agenda regular em todo o município,


de modo a fomentar hábitos e a aumentar públicos.

¾ Apoiar iniciativas culturais nas freguesias, principalmente as semanas


culturais.

¾ Divulgar a agenda cultural do município, incluindo as iniciativas das


associações e das escolas.

¾ Redefinir os critérios para atribuição dos subsídios aos clubes e


associações.

¾ Separar os apoios financeiros para actividades recreativas e culturais


dos apoios para actividades desportivas.

¾ Apoiar preferencialmente as actividades de formação promovidas pelas


colectividades.

¾ Criar um plano desportivo concelhio e respectivo Gabinete de Desporto


na Divisão de Educação e Cultura, para a sua articulação.

¾ Seleccionar, para atribuição de apoios, as modalidades desportivas


mais relevantes para a imagem do município.

¾ Requalificar os recintos desportivos degradados, onde se pratica


desporto devidamente orientado e acompanhado.

¾ Rever as normas de funcionamento dos equipamentos desportivos,


alargando a sua disponibilidade para os cidadãos.
¾ Criar ciclos temáticos de cinema, de modo a alargar a oferta nesta área
na cidade de Ourém, construindo sala mais pequena no Fórum Cultural.

¾ Organizar exposições regulares e diversificadas.

¾ Promover a identidade cultural do município.

¾ Implementar a animação da zona histórica, promovendo o Castelo de


Ourém.

¾ Promover actividades de animação de rua: teatro, música, dança, feiras


temáticas.

¾ Reinstalar na zona histórica de Ourém um núcleo museológico.

¾ Requalificação do espaço do actual terminal Rodoviário em Ourém com


a instalação do Fórum Cultural e Casa da Juventude.

¾ Apoiar publicações com interesse concelhio, nos diferentes domínios.

¾ Editar uma revista municipal em novos moldes, com relevo para a


informação e divulgação cultural.

¾ Revitalizar o funcionamento das bibliotecas municipais e do arquivo


histórico, como verdadeiros centros de recursos.

Juventude

¾ Implementar o Conselho Municipal da Juventude.

¾ Criar a semana da Juventude.

¾ Dar continuidade ao Fórum Estudante, alargando a oferta de


actividades.

¾ Definir descontos de Cartão Jovem nos equipamentos municipais.

¾ Estimular a participação dos jovens na vida cívica, incentivando formas


de associativismo e voluntariado.

¾ Apoiar as actividades das associações de estudantes.

¾ Apoiar jovens promessas do desporto e da cultura.

¾ Criar campos de ténis.


¾ Melhorar as estruturas para prática de desporto, diversificando as
modalidades.

¾ Promover as férias desportivas e campos de férias.

¾ Criar uma incubadora de empresas, com apoio técnico,


telecomunicações e espaço para a sua instalação.

2. Um Município com Afirmação Externa.

¾ Estabelecer e aprofundar uma rede de relações e realizações com os


municípios limítrofes.

¾ Criar condições de peregrinação a pé em segurança e definir pontos de


apoio ao peregrino.

¾ Recuperar os percursos tradicionais usados pelos peregrinos,


instalando sinalização adequada.

¾ Apoiar a fixação dos emigrantes de segunda geração que desejem


regressar.

¾ Dignificar o espaço urbano de Fátima: estradas, passeios, iluminação


pública, edifícios degradados, etc.

¾ Apostar num portal electrónico de qualidade, com conteúdos de


qualidade e afirmativos na divulgação do Município com versão
trilingue.(Port, Fran, Ing).

¾ Criar um espaço de divulgação de actividades económicas do município


com impacte Regional e Nacional.

¾ Criar nos serviços do Município um Gabinete de Comunicação de


qualidade e eficaz.
3. Um Município com Pujança Empresarial.

Desenvolvimento Económico e Inovação

¾ Melhorar o ambiente urbano: ordenar o trânsito, as obras públicas, o


comércio, zonas pedonais.

¾ Criar ciclovias em Fátima e Ourém.

¾ Promover a melhoria dos terminais rodoviários, em especial o de


Fátima, pelo número elevado de utentes e destinos que serve.

¾ Reforçar a importância da estação de Caxarias como nó de ligação de


transportes públicos.

¾ Melhorar a oferta de transportes públicos nas freguesias do norte do


município, com três ligações diárias a cada uma das freguesias.

¾ Apoiar a consolidação do aeródromo de Fátima, como ponto de apoio


no combate aos fogos e actividades de recreio.

¾ Reforçar as medidas de prevenção e combate aos incêndios florestais,


colaborando na melhoria de condições e equipamentos à disposição
dos bombeiros.

¾ Valorizar o espaço rural do município, em termos paisagísticos e


ecológicos, tornando-o mais atractivo.

¾ Incentivar medidas de revitalização da agricultura tradicional e


ordenamento florestal.

¾ Conservar e valorizar o património natural e construído.

¾ Articular o turismo religioso com outras formas de turismo, ligado ao


património natural e construído, nomeadamente no castelo de Ourém e
no Agroal.

¾ Criar um parque de campismo e caravanismo em Fátima.

¾ Estimular o crescimento do turismo sénior e de segunda habitação em


Fátima.

¾ Promover a criação de um centro de congressos em Fátima.


¾ Promover Fátima junto de novos mercados, atraindo companhias
aéreas de baixo custo.

¾ Incentivar a oferta de eventos que combatam a sazonalidade de Fátima.

¾ Criar em Fátima uma montra das actividades do município, com um


centro de comércio e divulgação de produtos da região.

¾ Criar uma rede de produção e promoção de produtos locais de


qualidade: artesanato, gastronomia, produtos agrícolas, mobiliário, etc.

¾ Revitalizar uma mostra anual das actividades económicas e culturais do


município.

¾ Aproveitar as potencialidades do município na produção de energia,


nomeadamente eólica.

¾ Promover a fixação de jovens qualificados no município, através da


criação de uma bolsa de estágios.

¾ Dar prioridade às empresas do município na compra de materiais e


atribuição de obras municipais, respeitando os condicionalismos legais.

¾ Implementar as zonas industriais de Rio de Couros/Freixianda e de


Fátima.

¾ Projectar uma nova zona industrial na área do Escandarão/Gondemaria,


aproveitando as novas acessibilidades do IC9.

¾ Qualificar as zonas industriais do Casal dos Frades e Vilar dos


Prazeres.

4. Um Município de Excelência Social.

Acção Social e Saúde

¾ Apoiar as corporações de bombeiros existentes Município.

¾ Criar o dia municipal do bombeiro.

¾ Reforçar a oferta de uma rede de amas, creches, jardins de infância e


ATL.
¾ Apoiar a criação de uma unidade de acamados para idosos.

¾ Criar um sistema de apoios a deslocações aos centros de saúde, para


os utentes mais necessitados.

¾ Insistir na criação de uma unidade hospitalar de cuidados continuados


de saúde.

¾ Melhorar as condições de atendimento e conforto dos doentes nos


centros de saúde.

¾ Propor a reorganização do sistema de encaminhamento de doentes,


reduzindo os tempos de viagem.

¾ Promover campanhas junto dos jovens e outros, para práticas e estilos


de vida saudáveis.

¾ Incentivar a reconstrução de habitação em espaço rural e a habitação


social para apoio à fixação de jovens.

¾ Apoiar os programas de trabalho em voluntariado.

¾ Criar o cartão sénior, com acesso a reduções nas taxas municipais e


nos ingressos em equipamentos municipais.

¾ Implementar um sistema de viagens e férias em regime de custos


controlados para turismo sénior.

¾ Apoiar a integração das comunidades de imigrantes.

Educação

¾ Reanalisar a Carta Escolar, como instrumento fundamental para


orientar os investimentos e reorganização da rede escolar.

¾ Garantir o aquecimento em todas as escolas, promovendo o uso de


energias seguras e limpas.

¾ Construir um complexo escolar de ensino pré-escolar e 1.º ciclo em


Fátima.

¾ Construir uma escola de ensino pré-escolar em Ourém.


¾ Melhorar as condições de funcionamento dos edifícios do ensino pré-
escolar.

¾ Eliminar as barreiras arquitectónicas nas escolas do município.

¾ Melhorar as condições de segurança no interior e exterior dos edifícios


escolares, principalmente junto das estradas, com passadeiras,
sinalização, vedações, etc.

¾ Renovar o mobiliário escolar degradado.

¾ Negociar com os Agrupamentos de Escolas as soluções para o


fornecimento de refeições nos graus de ensino da responsabilidade da
Câmara.

¾ Diligenciar para a criação de serviços de psicologia nos Agrupamentos


de Escolas.

¾ Assegurar e fiscalizar um nível mínimo de conforto e qualidade de


serviço dos transportes escolares.

¾ Renegociar com os operadores de transportes escolares, em


articulação com as escolas, os horários, percursos, transbordos e
qualidade dos autocarros.

¾ Apoiar a expansão da EPO nas vertentes mais úteis às empresas do


município.

¾ Dinamizar a criação de uma escola de hotelaria em Fátima.

¾ Apoiar os estudantes do município, em áreas definidas como prioritárias


para as empresas.

¾ Colaborar com instituições de formação profissional, de ensino superior


e de formação de adultos para ofertas educativas adequadas ao
mercado de trabalho.

¾ Apoiar a divulgação de trabalhos das escolas.

¾ Estimular o uso das novas tecnologias nas escolas, atribuindo prémios


para as melhores práticas.

¾ Facilitar o acesso das escolas aos equipamentos municipais: piscinas,


pavilhões e outros.
¾ Apoiar o desenvolvimento de uma rede integrada de bibliotecas
escolares.

¾ Articular e apoiar acções conjuntas com associações e escolas.

¾ Promover a cultura oureense por meio de materiais pedagógicos para


professores e alunos.

¾ Apoiar a Universidade Sénior.

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