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Monografia de Conclusão
do Curso de Especialização
em Audiologia Clínica.
Orientadora:
Miriam Goldenberg
GIOVANA VERRI
PORTO ALEGRE
1999
CEFAC
CENTRO DE ESPECIALIZAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA CLÍNICA
AUDIOLOGIA CLÍNICA
GIOVANA VERRI
PORTO ALEGRE
1999
SUMÁRIO
1- INTRODUÇÃO ................................................................................... 1
JUSTIFICATIVA .................................................................................. 3
2-DISCUSSÃO TEÓRICA
4- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
5- ANEXOS
INTRODUÇÃO
mais eficazes.
mais cedo. Nas últimas décadas, os estudos sobre a perda induzida pelo
trabalhadoras gestantes.
estresse e o ruído.
Estes fatores ambientais, comprovadamente nocivos à saúde do
especial para a mãe, que durante nove meses prepara-se para receber
a sua condição e sobre como zelar pelo bem-estar de seu filho, evitando
ambiental a que está exposta, uma vez que este pode potencialmente
DISCUSSÃO TEÓRICA
Efeitos da Exposição Fetal ao Ruído
indivíduo.
útero.
pressão sonora através dos fluídos e tecidos maternos era menor que 5
mães foram expostas por nove meses a variáveis níveis de ruído industrial,
maiores que 10 dbA para 1000 e 4000 Hz, 15 dbA em 500 e 6000 Hz e 20
dbA para 8000 Hz. Usando este critério, 31% das crianças testadas
sonoras intra-útero.
Em 1991, Arulkuman et al utilizaram o teste de estimulação
estas estruturas.
gestante que não excedam o nível de ruído de fundo para o feto: 105 db
para 200 Hz, 110 db para 500 Hz, 125 db para 1 kHz, 135 para 2 kHz e
db para a freqüência de 125 Hz, 19.8db para 250 Hz, 35.3 db para 500
ouvido interno.
para o feto. O autor pôde constatar que as freqüências graves (125 Hz, por
humana.
Existem inúmeros estudos com ovelhas, uma vez que são
intenso quatro horas por dia, cinco dias por semana durante várias
americanos com perda auditiva. Ainda foi possível concluir em 1990, que
exposição que exerça uma média de 90 db SPL por oito horas diárias
comportamentais).
líquido amniótico que age com um filtro para sons graves e que há uma
entre si ”.
db e 140 db.
anexo.
A Relação Mãe x Bebê
outras femininas desde o primeiro dia de vida, tanto por ser a mais ouvida
desde a maturação das vias auditivas, como por ser mais aguda, já que
comprovar que este fato não estava associado a preferência por um ritmo
de sucção mais rápido, a voz feminina foi colocada quando o bebê sugava
do que inibição.
não podem escapar dos estímulos sonoros ambientais, como podem fazer
sonoras captadas por suas orelhas, que vão desde o batimento cardíaco
habitat humano.
nos últimos tempos, pois afeta o organismo do ser humano como um todo,
afete apenas a audição é neste sentido que seus efeitos são mais
percebidos.
O ruído ocupacional ainda é pouco questionado quanto às
auditivo fetal.
seres humanos.
bebê.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
100, nº 4.
nº 4.
(U.S.), 1992.
and Its Syndromes. University Press, Oxford, New York (U.S.), 1995.
1997.
Boston, 1993.
1997, p. 77-99.
Manole, 1989.
NUDELMANN, AA; LACERDA, MN. - Perda Auditiva Induzida pelo Ruído na
º1.
Cortês, 1994.
1997, p. 49-75.
143-151.
organismo humano, e por isso há muito tempo vêm sendo investigado pela
alterações auditivas.