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A a E A a E
1
cubo inicial ABDCEFHG e o final IJMLNPRQ. O cubo de dimensão 4 é chamado de
hipercubo.
D M
B J
H C4 ou
R hipercubo
F P
G Q
E
N
L
C
A a I
No desenho aparece um cubo dentro do outro ligado pelos vértices. O cubo “menor”
não está dentro do outro. Parece menor porque está mais ao fundo formando um “túnel” para
a quarta dimensão. Na translação, o ponto A foi parar em I, o B em J, o F em P etc. Assim, no
cubo inicial o quadrado ABDC está à “esquerda” de EFHG, mas, depois da translação, ficou à
“direita”, como se o cubo tivesse virado do avesso. ABDC não teve maior velocidade nem
passou sobre EFHG; ele “passou por cima”. EFHG está mais ao fundo.
No C4 acontece FE⊥EN, FE⊥EG e FE⊥EA, o que é possível, no R4, formando 4 eixos
perpendiculares entre si. Mas, o desenho do C4 representa duas projeções, da quarta dimensão
para a terceira e da terceira para a segunda, e os ângulos ficaram representados agudos. Um
modelo de arame poderia corrigir um desses “defeitos” e teríamos uma única projeção de
quatro dimensões para três. As seis celas (quartinhos) laterais, que no desenho aparecem
como troncos de pirâmide, são também cubos congruentes aos outros dois.
Porém, se esse médico soubesse como ir para a terceira dimensão, poderia, “por cima”,
entrar na sala e, do mesmo modo, atingir o coração sem abrir o paciente. É só dar a volta por
cima, pois a sala e o paciente só estão fechados em duas dimensões. Analogamente,
poderíamos ir para a quarta dimensão e entrar e sair de uma sala fechada em três dimensões.
Certas facções “sabem” fazer isso! Também certas entidades!
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Uma certa garrafa está fechada em três dimensões, exceto por um buraco no fundo e a
boca em cima. Mas o gargalo, elástico, se volta para a quarta dimensão, “entra” na garrafa
sem abrir buraco na parede, volta para a terceira dimensão e se cola ao fundo. Essa é a garrafa
de Klein. (Ver o artigo Topologia)
D M
B F B J
F H
D H R
P
C3 C4
C G E G Q
N L
C
A E A a
a I
No cubo temos 6 quadrados que delimitam uma região do IR3 . O quadrado ABFE não
contém os outros cinco quadrados, que estão em outros planos.
No hipercubo, são 24 planos (espaços de dimensão 2) definidos pelos quadrados (faces)
e são oito hiperplanos (espaços de dimensão 3) definidos pelos cubos (celas). Como o cubo
EFHGNPRQ está mais ao fundo, sobra uma hiper-região entre eles, que forma o hipercubo. O
cubo ABDCIJML não contém, os outros sete cubos, que estão em outros espaços IR3. Se
estivéssemos no interior de um hipercubo, veríamos oito cubos ao nosso redor, todos finos
como um plano, fechando o hipercubo.
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perpendicular ao hiperplano “inicial” porque é perpendicular a três retas dele que passam pelo
ponto F; PF⊥FH, PF⊥FB e PF⊥FE. Portanto, PF é perpendicular a toda reta do hiperplano
(por exemplo, PF⊥FA). Do mesmo modo, com outros hiperplanos, AE⊥EQ, IN⊥NH.
g) o hiperplano “inicial” é paralelo ao hiperplano “final”, pois ambos são
perpendiculares à mesma reta FP;
h) com planos temos: BDHF // JMRP e JMRP // ILQN ⇒ BDHF // ILQN. A relação de
paralelismo entre planos é relação de equivalência, cujas classes de equivalência chamam-se
jazituras (Jazitura é o correlato de direção com retas). No cubo, as 12 arestas determinam 3
direções e as 6 faces determinam também 3 jazituras. No hipercubo, as 32 arestas determinam
4 direções e as 24 faces determinam 6 jazituras.
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