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Toxicologia
Tópicos
1. Importância / Histórico
2. Conceitos gerais
3. Classificação
4. Áreas de atuação
5. Toxicologia de alimentos
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1. Importância / Histórico
Alimentos podem conferir características de
segurança ou de risco para a ingestão humana.
1. Importância / Histórico
Importante:
conhecer as substâncias tóxicas presentes nos
alimentos e
evitar que essas sejam ingeridas em níveis que
imponham risco à saúde.
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1. Histórico
A Toxicologia é uma ciência muito antiga.
1º documento sobre agentes tóxicos ⇒ 1500 a.C.
≅ 800 ingredientes)
(≅
No século XX (2ª G.M.) ⇒ avanços área de síntese
química ⇒ surgimento de diversos novos compostos
para fins farmacêuticos, alimentares e agrícolas.
⇓
Inúmeros novos casos de intoxicação
⇓
Desenvolvimento da Toxicologia (avaliação da
segurança e do risco)
2. Conceitos gerais
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2. Conceitos gerais
Droga ⇒ é toda substância capaz de modificar ou
explorar o sistema fisiológico ou estado patológico,
utilizada com ou sem intenção de benefício do
organismo receptor.
2. Conceitos gerais
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2. Conceitos gerais
2. Conceitos gerais
Toxicidade X Risco: Risco é o termo que traduz a
probabilidade estatística de uma substância química
provocar efeitos nocivos em condições definidas de
exposição.
Obs.: Tds os medicamentos possuem, em menor ou
maior grau, propriedades tóxicas, provocando efeitos
adversos, sendo a dose um dos fatores
preponderantes que determinam a intoxicação. À
medida que aumenta a dose, os efeitos adversos dos
medicamentos se acentuam.
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2. Conceitos gerais
Toxicidade
A Comunidade Européia classifica as substâncias químicas em 3
categorias:
nociva: substâncias com 200 < DL50 < 2000 mg/kg p/ ratos
2. Conceitos gerais
Fatores que influem na toxicidade
Relacionados
1. ao agente químico
propriedades físico-química;
impurezas e contaminantes;
formulação (veículo, adjuvantes).
2. ao organismo
espécie, linhagem, fatores genéticos;
fatores imunológicos, estado nutricional, dieta;
sexo, estado hormonal, idade, peso corpóreo;
estado emocional, estado patológico.
3. à exposição
via de introdução;
dose ou concentração.
4. ao ambiente
temperatura, pressão, radiações, luz, umidade, etc.
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3. Classificação da Toxicologia
Toxicologia Analítica: métodos exatos, precisos, de
sensibilidade adequada p/ a identificação do
toxicante
Toxicologia Clínica: atendimento do paciente
exposto ao toxicante
Toxicologia experimental: estudos para a elucidação
dos mecanismos de ação dos agentes tóxicos sobre
o sistema biológico e avaliação dos efeitos
decorrentes dessa ação.
Toxicologia ambiental
Toxicologia ocupacional
Toxicologia social
Toxicologia de alimentos
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5. Toxicologia de alimentos
5. Toxicologia de alimentos
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5. Toxicologia de alimentos
5.1. Efeitos tóxicos
- Efeito Agudo ⇒ ↑ qdade/ [C] X ↓ frequência
⇓
Severos e Letais
- Efeito Crônico ⇒ ↓ qdade/ [C] X ↑ frequência
⇓
Leves e Moderados
Reversíveis
5. Toxicologia de alimentos
5.2. Exposição humana a agentes tóxicos (AT)
presentes em alimentos
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5. Toxicologia de alimentos
5.3. Casos de intoxicação
- Grande parte dos acidentes tóxicos ocorrem quando há
a ingestão de alimentos contaminados
intencionalmente ou incidentalmente
⇓
Única refeição ou porção do alimento com alta
concentração do AT: Agudo/Curto prazo
ou
Várias refeições ou porções do alimento com baixa
concentração do AT: Crônico/Longo prazo → efeito
tóxico desapercebido
5. Toxicologia de alimentos
5.4. Efeito crônico
* Ocorre em populações onde:
- A qualidade dos alimentos deixam a desejar
- Dietas monótonas/repetitivas
* Cinética dos efeitos do AT
- Velocidade de eliminação do AT ingerido com o
alimento < velocidade de absorção ⇒ AT acumula-se
no organismo
- Se essa velocidade de eliminação for muito baixa ⇒
Efeito do AT pode tornar-se agudo
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5. Toxicologia de alimentos
5.5. Índices de Toxicidade
* As Boas Práticas de Fabricação controlam a
contaminação de alimentos
* Tipos de não nutrientes:
- Naturalmente presentes
- Adicionados diretamente c/ propósitos definidos
- Contaminantes controláveis
- Contaminantes inevitáveis
5. Toxicologia de alimentos
Classificação dos não-nutrientes
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5. Toxicologia de alimentos
Classificação dos não-nutrientes
2. adicionados aos alimentos
A possibilidade de contaminação durante o processamento,
conservação e armazenamento pode ocorrer por:
contaminação direta
incontrolável
- produção de toxina por microrganismos
- geração de compostos tóxicos nos alimentos
- incorporação de metais tóxicos
dosagem excessiva de aditivos
5. Toxicologia de alimentos
Classificação dos não-nutrientes
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5. Toxicologia de alimentos
Exemplos dos não-nutrientes
Contaminação direta
5. Toxicologia de alimentos
Exemplos dos não-nutrientes
Contaminação indireta
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5. Toxicologia de alimentos
5. Toxicologia de alimentos
Legislação
Resolução nº 17, de 30 de abril de 1999. Regulamento técnico que
estabelece as diretrizes básicas para avaliação de risco e segurança dos
alimentos. MS/Anvisa.
Para efeito deste regulamento, considera-se:
Perigo: agente biológico, químico ou físico, ou propriedade de um
alimento, capaz de provocar um efeito nocivo à saúde.
Risco: função da probabilidade de ocorrência de um efeito adverso à
saúde e da gravidade de tal efeito, como conseqüência de um perigo ou
perigos nos alimentos.
Análise de risco: processo que consta de três componentes: avaliação
de Risco, gerenciamento de risco e comunicação de risco.
Avaliação de risco: processo fundamentado em conhecimentos
científicos, envolvendo as seguintes fases: identificação do perigo,
caracterização do perigo, avaliação da exposição e caracterização do
risco.
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5. Toxicologia de alimentos
Como avaliar a exposição humana à contaminantes e os riscos à saúde?
5. Toxicologia de alimentos
Avaliação de risco
Processo no qual dados relativos a toxicidade e
exposição são combinados para produzir uma
estimativa quantitativa ou qualitativa do efeito
adverso resultante de um determinado agente
1. Identificação do dano
2. Avaliação da relação dose/resposta
3. Avaliação da exposição
4. Caracterização do risco
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5. Toxicologia de alimentos
Identificação do dano
5. Toxicologia de alimentos
Avaliação da relação dose/resposta
Parâmetros toxicológicos de segurança
Toxidade crônica (não carcinogênicos)
IDA – ingestão diária aceitável (aditivos, pesticidas, drogas
veterinárias)
PTWI – ingestão semanal provisória tolerável (metais)
PMDTI – ingestão diária provisória máxima tolerável
Quantidade que pode ser ingerida através da dieta durante um longo
período ou por toda a vida sem que nenhum efeito adverso ocorra.
Toxidade aguda
Dose de referência aguda – ARfD
Quantidade que poder ser ingerida através do consumo de uma porção
do alimento, ou no período de 24 horas sem que nenhum efeito
adverso ocorra.
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5. Toxicologia de alimentos
Relação dose-resposta
NOAEL: nível onde não se observa efeito adverso.
Maior dose administrada num estudo de toxicidade na
qual não se observa nenhum efeito adverso.
5. Toxicologia de alimentos
Curva de dose x resposta
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5. Toxicologia de alimentos
Parâmetros de segurança
IDA representa a quantidade máxima de resíduo de produto que
pode ser ingerida diariamente por um indivíduo de uma
população, com um risco assumido.
IDA= NOAEL
FS
NOAEL: maior dose onde não se observa efeito tóxico nos animais
de experimentação.
5. Toxicologia de alimentos
PROGRAMAS DE INTERESSE DE SAÚDE PÚBLICA
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5. Toxicologia de alimentos
PARA - Programa de Análise de Resíduos
de Agrotóxicos em Alimentos
Objetivo geral
avaliar continuamente os níveis de resíduos de
agrotóxicos nos alimentos in natura que chegam
à mesa do consumidor, fortalecendo a
capacidade do Governo em atender a segurança
alimentar, evitando, assim, possíveis agravos à
saúde da população.
5. Toxicologia de alimentos
PAMVet - Programa Nacional de Análise de Resíduos de
Medicamentos Veterinários em Alimentos Expostos ao Consumo
Objetivo
Avaliar o potencial de exposição do consumidor a
resíduos de medicamentos veterinários pela ingestão de
alimentos de origem animal adquiridos no comércio.
Âmbito de aplicação
O Programa aplica-se aos resíduos de medicamentos
veterinários em alimentos de origem animal disponíveis no
comércio.
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5. Toxicologia de alimentos
5. Toxicologia de alimentos
Conclusão
A noção de Segurança absoluta é
ilusória, o termo segurança pode ser
definido com uma certeza razoável, desde
que a substância seja utilizada na
quantidade e maneira corretas
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Bibliografia
Absorção, distribuição e
excreção de compostos tóxicos
pelo organismo humano
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Tópicos
Maior parte
da digestão e
absorção dos
nutrientes
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1.1. Digestão do alimento
* Sucos digestivos:
Suco salivar
Suco gástrico
Suco biliar
Suco pancreático
Suco entérico
Sistema Porta
Fígado
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1.2. Absorção do alimento
Associação c/
ptnas sintetizadas Quilomícrons
Célula intestinal na cel. intestinais Pinocitose
reversa
Sistema Linfático
Sítios de absorção
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2. Absorção do Agente tóxico (AT)
Ingestão do alimento c/ o AT
Passagem do meio
Absorção no TGI externo p/ o meio
interno
Substância tóxica
Metabolismo dos
lipídeos
Substâncias de
Biotransformação nos
maior ou menor
hepatócitos
toxicidade
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3. Distribuição do Agente tóxico (AT)
Deslocamento para os diferentes órgãos e tecidos:
AT na corrente sanguínea
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3. Distribuição do Agente tóxico (AT)
O acúmulo de AT é maior onde houver maior afinidade
entre AT- tecido
deposito de AT nos tecidos
Sangue
se liga a ptnas
(transporte ativo)
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4. Redistribuição do Agente tóxico (AT)
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5. Remoção do Agente tóxico (AT)
5.2. Excreção fecal / secreção biliar
6. 1. Reações de Fase I
Inserção ou exposição de um grupamento funcional,
aumentando a intrasolubilidade da molécula
reações de hidrólise, oxidação e redução (enzima P-
450)
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6. Biotransformação do Agente tóxico (AT)
Excreção
Fase I Fase II
Excreção Excreção
Bibliografia
- Artigos de periódicos
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Toxicocinética,
toxicodinâmica e alterações
clínicas
Tópicos
1. Fases de intoxicação
2. Toxicocinética
3. Toxicodinâmica
4. Fase clínica
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1. Fases de Intoxicação
Fase de Exposição: contato c/ agente tóxico – via de
introdução, freqüência, duração da exposição,
propriedades físico-químicas, dose, concentração,
susceptibilidade individual
1. Fases de Intoxicação
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2. Toxicocinética
3. Toxicodinâmica
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3. Toxicodinâmica
3. Toxicodinâmica
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4. Fase Clínica
Mutação ⇒ é uma alteração súbita do material genético que
é transmitida à descendência. Dependendo do tipo celular
em que ocorra, germinativa ou somática, a mutação passará,
respectivamente, à novas gerações ou ás células filhas.
Carcinogênese ⇒ o processo envolve interações complexas
entre vários fatores, tanto exógenos (ambientais) quanto
endógenos (genéticos, hormanais).
Teratogênese ⇒ São malformações congênitas que podem
ser causadas por agentes tóxicos, sobretudo quando
administrados no período da organogênese (entre a 2ª e 10ª
semana de gestação).
4. Fase Clínica
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Bibliografia
- Artigos de periódicos
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