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27 de abril de 2011

Temos acompanhado na midia estes últimos dias, verdadeiras "obras do demo" que são e
stas mulheres que jogam seus filhos no lixo, nos riachos, nos lagos, enfim, desc
artam uma vida com total indiferença e frieza.
Na sequencia destas notícias vem a público, inclusive, que a grande dama do cinema E
lizabeth Taylor entregou uma filha para adoção para uma família irlandesa. Segundo a n
otícia ela teve esta atitude pois 3 homens poderiam ser o pai da criança. Link da no
tícia - http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/907786-elizabeth-taylor-deu-filha-p
ara-adocao-diz-confidente-da-atriz.shtml
Não cabe aqui um juízo de valor e muito menos uma crítica moralista. No que eu creio,
que é o espiritismo kardecista há uma frase no evangelho que diz " a cada qual segun
do suas obras", ou seja, mais dia menos dia, acabaremos respondendo por nossos a
tos.
O que quero abrir para discussão, aos que estão lendo, é que a sociedade precisa discu
tir e exigir uma postura menos cínica por parte dos legisladores. Proibir a esteri
lização humana é caminho aberto ao aborto e ao descarte de bebês indesejados. Gostemos o
u não, concordemos ou não, a proibição da esterilização é a causa para tanta barbárie.
E os políticos, regra geral, não querem discutir este assunto pois a eles interesse
a manutenção dos currais eleitorais.
E, por favor, não vamos agir por preconceito e dizer que eles estão na parte superio
r do mapa brasileiro, acima de Minas Gerais. A questão da gravidez indesejada está p
or todo o país e precisa ser combatida e encarada de frente, sem subterfúgios e sem
discursos moralistas.
Dizer que existem métodos preventivos também não funciona.Estamos ainda sob o jugo das
religiões ( todas) que condenam o aborto, e isto é um fato.Como também é fato que a igr
eja católica ainda condena o controle de natalidade.
E, também inegável, que a maioria dos casos de abandono de bebês recém nascidos, se dá em
mulheres que não queriam engravidar e pronto! Senão recorreram aos métodos preventivos
, é porque lhes faltou a cultura adequada ou o "momento de lucidez e responsabilid
ade" de interromper a vontade pelo sexo, em prol do controle de natalidade.
E há casos, como o desta mulher que jogou a criança em uma caçamba e que, aparentement
e já teve outras três crianças que entregou para adoção. Uma mulher nesta condição deveria
sido esterilizada há muitos anos atrás.
Quem garante que ela já não teve outros episódios de descarte de bebês recém nascidos ?
Fazendo um paralelo, inaceitável por muitas pessoas, porisso que na proteção animal qu
em quer trabalhar com responsabilidade, trata de esterilizar todos os animais qu
e passam por suas mãos.Sabemos que os animais não tem discernimento e agem por puro
instinto. Eu poderia ficar aqui relatando casos e mais casos de machos que trans
põe obstáculos incríveis, para poder cobrir uma fÊmea no cio.Quando sentem o feromônio de
uma fêmea no cio, quase não há obstáculos físicos que impedirão os machos de se aproximarem
das fêmeas.
E certas mulheres, como esta que jogou a criança na caçamba, agem somente com o inst
into em não pensar nas consequências de ter seu desejo sexual atendido. A estas, o P
oder Público, a Justiça, deveria conceder o direito da esterilização. Conceder ? Não ! EXI
GIR, IMPOR, a retirada da possibilidade de gerar novas vidas. Ela não tem nem a co
ndição física, financeira e muito menos, a condição MORAL de gerar uma nova vida, pois não
e responsabilizará por ela.
Em um país onde a cultura e formação de valores não é colocada como prioridade como no nos
so Brasil, é uma irresponsabilidade cívica permitir que somente mulheres acima de 29
anos e com dois filhos possa ser esterilizada pelo sistema SUS. Este direito de
veria ser dado a toda mulher, com capacidade de reprodução, independente da idade.
Não vamos esquecer que o número de adolescentes grávidas também ultrapassou, e muito, do
que seria razoável e estatísticamente aceitável.
Novamente recorro a comparação com o trabalho de proteção animal. Procuramos esterilizar
as fêmeas antes do primeiro cio.
Acho que está na hora de pensarmos o mesmo para a população humana, mesmo porque, os r
ecursos naturais do planeta não comportarão por muito tempo o crescimento populacion
al atual.

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