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Instrumentação Virtual: Uma Ferramenta na

Capacitação do Guerreiro Técnico para a Avaliação


Operacional
Alexandre Camacho Coelho – 1º Ten. Esp. Com.
Div. de Engenharia Eletrônica – Instituto Tecnológico de Aeronáutica – ITA
Pça. Mal. Eduardo Gomes, 50 – Vila das Acácias, CEP 12.228.800, São José dos Campos, SP – Brasil

“ Não morro de entusiasmo pelas guerras, nem pelas verdadeiras, nem pelas fingidas. Ah! Quem dera ao Brasil, e a todo o
planeta, uma era de ouro. Toda civilização e brandura, na qual, por serem impossíveis as guerras, fossem inúteis os exércitos!
Pudessem todos os homens – são milhões e milhões – que hoje empunham espadas e carabinas e manejam em terra e no mar
formidáveis máquinas de extermínio abandonar por desnecessário e ridículo esse ofício, e ir, no amanho das terras ou na
agitação das oficinas, dedicar a sua força, a sua inteligência, a sua boa vontade, aos trabalhos da paz e do amor! ... Isso não
passa, por ora, de um sonho. Ai de nós! As guerras sucedem-se, e quem não se prepara para elas está preparando a sua
própria humilhação e a sua própria ruína! “ (Olavo Bilac)

Resumo  A Avaliação Operacional pode ser entendida como C&T que o torne capaz de compreender e influenciar todas as
um método disciplinado de predizer e de medir, com sabida fases do processo de aquisição e desta forma obter para os
confiança, que um sistema funcionará como pretendido no guerreiros o que eles precisam. Esta classe de militares, que
ambiente operacional previsto. Para atender as demandas desta ele denomina de Guerreiros Técnicos, teria a vantagem sobre
missão, o Guerreiro Técnico deve estar capacitado a fazer a os civis (inclusive os militares da reserva) de fornecer um
aquisição, a análise e a apresentação destas medidas de
performance de forma eficiente. Neste contexto a
contexto imediato e operacional para extrair a máxima
Instrumentação Virtual e a Instrumentação Sintética se utilidade da C&T.
apresentam como ferramentas poderosas, sendo apresentado No contexto da Força Aérea Brasileira, Alves[1]
neste trabalho um projeto em andamento que visa estimular o destaca que o Comando Geral de Operações Aéreas
uso dos Sistemas de Treinamento Radar e de Guerra Eletrônica (COMGAR), órgão central do Sistema de Guerra Eletrônica
em Pesquisa no Curso de Especialização em Análise de da Aeronáutica (SISGEA), identificou a necessidade de
Ambiente Eletromagnético - CEAAE e no Programa de Pós- buscar a formação de excelência nos domínios da guerra
Graduação em Aplicações Operacionais – PPGAO, através do através do ensino acadêmico no nível de pós-graduação. Esta
uso integrado de ferramentas de Instrumentação Virtual. formação deveria permitir ao Guerreiro Técnico, entre outras
realizações, compor equipes técnicas para manter processos
Palavras-chaves  Instrumentação Virtual, Instrumentação
Sintética, Teste e Avaliação Operacional, Ensino de Guerra de aquisição e atualização dos equipamentos de Guerra
Eletrônica. Eletrônica (GE).
O Curso de Especialização em Análise de Ambiente
I. INTRODUÇÃO Eletromagnético (CEAAE) e o Programa de Pós-Graduação
em Aplicações Operacionais (PPGAO), no nível de Mestrado
A Guerra, segundo Alves[1], pode ser vista como uma forma e Doutorado, materializam a resposta encontrada para atender
extrema de condução da política de um Estado e o seu esta demanda. Para apoiar estas iniciativas e permitir o
sucesso defini-se pela consecução dos objetivos políticos e desenvolvimento de atividades de pesquisa em ciência e
não propriamente pela destruição do inimigo. Pode-se tecnologia dentro de um programa de formação de recursos
destacar ainda a dependência da guerra moderna em relação humanos e aprimoramento da base operacional, científica e
aos recursos tecnológicos necessários as tarefas de comando tecnológica do SISGEA foi inaugurado no ITA, no dia 5 de
e controle, concluindo pela imperiosa necessidade do março de 2001, o Laboratório de Pesquisa em Guerra
domínio do espectro eletromagnético. Eletrônica e Vigilância Eletromagnética da Amazônia[3].
Nesta mesma linha de raciocínio, Beason[2] destaca Dentro do processo de consolidação da base de
a presença crescente da Ciência e Tecnologia (C&T) no recursos humanos do SISGEA e visando tornar o ambiente de
campo de batalha, prevendo-se que no futuro consistirá de ensino o mais próximo possível da realidade operacional, este
circuitos globais no rastreamento de alvos; sensores laboratório recebeu do COMGAR um conjunto de
sofisticados; combatentes conectados à informação, equipamentos para ensino de Guerra Eletrônica (Fig. 1) na
plataformas furtivas (stealth) aéreas, terrestres e marítimas; e área de radar, denominado Radar Training System, fabricado
sistemas de armas de alta precisão conectados em rede. pela Lab-Volt System, com um investimento da ordem de
Esta natureza sofisticada de C&T demanda, segundo US$ 200,000.00. O Grupo de Instrução Tática e
Beason[2], a figura de um elemento humano com formação Especializada (GITE) também foi contemplado pelo
especial que concilie o conhecimento e a vivência das COMGAR com o Radar Training System e a Escola de
necessidades do campo de batalha com a competência em Especialistas de Aeronáutica disponibilizou no Galpão do

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Alexandre Camacho Coelho, acamacho@ita.br, Tel +55-12-39476896.


Curso de Eletrônica praticamente todo o pacote da área de III. INSTRUMENTAÇÃO VIRTUAL
radar, bem como outros sistemas da área de telecomunicações
e eletrônica adquiridos junto à empresa Lab-Volt. Um sistema de instrumentação virtual (Fig. 2) é um
software de computador com o qual é possível desenvolver
um sistema automático de teste que controle dispositivos
externos (hardware) de medida, colete dados, processe e
apresente os resultados dos testes na tela do computador.

Fig. 1. Ensino de Guerra Eletrônica no ITA.

Um guerreiro necessita de armas adequadas e no


campo técnico-científico estas armas podem e devem ser
forjadas de forma integrada ao seu processo de formação
acadêmica. Neste contexto, o computador pode se tornar uma
ferramenta pedagógica de amplas aplicações. Sua rápida
evolução, nas últimas décadas, tem provocado mudanças Fig. 2. Instrumento Virtual [6].
significativas nos processos utilizados pelos profissionais de
diferentes áreas na busca de soluções para os seus problemas A Instrumentação Virtual tem seus primórdios na
fazendo uso da imensa capacidade e flexibilidade que o criação do Hewlett-Packard Instrument Bus (HP-IB) no final
mesmo proporciona [4]. A partir desta constatação cria-se a dos anos 60[7], que através de um cabo padrão para
seguinte expectativa: Como extrair o máximo destas comunicações digitais de curto alcance conecta dispositivos
máquinas como ferramenta de trabalho do Guerreiro eletrônicos de teste e medida com dispositivos de controle
Técnico? como computadores. O barramento passou a ser copiado por
Neste artigo mostraremos um projeto em outros fabricantes com nome de General Purpose
desenvolvimento no Laboratório de Guerra Eletrônica do ITA Instrumentation Bus (GPIB). O barramento foi padronizado
como parte de um Plano de Estudos de Mestrado do PPGAO pelo Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE)
e que denominamos de “Instrumentação Virtual Aplicada no como Interface Digital Padrão para Instrumentação
Ensino de Guerra Eletrônica”. Programável do IEEE em 1975 (IEEE-488-1975) e foi
atualizado em 1978, sendo hoje conhecido como IEEE 488.1.
II. AVALIAÇÃO OPERACIONAL Nos anos 90, a instrumentação programável baseada
nos barramentos GPIB e VXI (VME eXtensions for
Segundo Giadrosich [5], o Teste é uma maneira Instrumentation) alcançou uma grande expansão, permitindo
sistemática de coletar dados que podem ser analisados e o projeto de sistemas que combinam simulação e automação
usados para formular indicadores sobre a performance de um de medidas (Fig. 3), difundindo o conceito de Instrumento
componente, sistema ou conceito dentro de certos limites de Virtual [7-8].
erro. A Pesquisa Operacional seria, então, um método
científico usando uma abordagem formalmente estruturada
com modelos qualitativos e métodos estatísticos que ajudam
a avaliar os resultados dos testes. E a Avaliação seria o
processo pelo qual são examinados os dados dos testes e
indicadores, bem como quaisquer outros fatores de influência
para que se possa chegar a um julgamento sobre a relevância
ou valor do componente, sistema ou conceito.
Atender estas demandas exige do Guerreiro Técnico
habilidades no uso de ferramentas que incorporem
flexibilidade na aquisição, análise e apresentação dos
resultados das medidas de performance dos componentes ou
sistemas.

Fig. 3. Simulação e Instrumentação Virtual no Projeto de Radar [8].


O Comando da Aeronáutica, consciente da
necessidade de suprir os Guerreiros Técnicos com
ferramentas adequadas para auxiliar na avaliação de
desempenho e calibração de sensores eletrônicos embarcados
nas aeronaves utilizadas na vigilância do espaço aéreo
adquiriu em 1999, a um custo aproximado de U$ 860 mil, o
Emulador de Ameaças TS-100+ (Fig. 4) fabricado pela
empresa canadense Excalibur[9]. Este equipamento incorpora
o conceito de instrumentação virtual na geração de estímulos,
emulando ambiente eletromagnético denso na faixa entre 0.5
e 18 GHz. O sistema é composto de uma Estação de Trabalho
baseada em um computador IBM compatível, um emulador
TS100+, um sistema de calibração, quatro amplificadores de
alta potência e três antenas tipo corneta. Fig. 5. Diagrama de Blocos Genérico de um Instrumento Sintético[13].

V. INSTRUMENTAÇÃO VIRTUAL APLICADA NO


ENSINO DE GUERRA ELETRÔNICA

Em 2003, no Trabalho Individual do CEAAE


intitulado: “Estudo das Potencialidades do Lab-Volt Radar
Training System no Ensino de Guerra Eletrônica no CEAAE”
foi identificada a necessidade de prover o Laboratório de GE
(LAB-GE) do ITA de recursos de Instrumentação Virtual
visando estimular o uso dos Sistemas de Treinamento Radar e
de Guerra Eletrônica em Pesquisa no âmbito do CEAAE e
PPGAO (Programa de Pós-graduação em Aplicações
Operacionais). O TI destacava como fator favorável o
aproveitamento da infra-estrutura existente no LAB-GE
(Instrumentos com interface GPIB, Placa de Aquisição de
Sinais, Placa Controladora PCI-GPIB, Cabos GPIB e
Fig. 4. TS100+ Excalibur [9].
Software de Desenvolvimento em Linguagem Gráfica –
LabVIEW) para a implementação de experimentos de Guerra
IV. INSTRUMENTAÇÃO SINTÉTICA Eletrônica assistidos por computador. A experiência
adquirida na aplicação de instrução prática de GE no ITA e
Pela definição do Synthetic Instrument Working no GITE (Fig. 6) permite vislumbrar ganhos significativos
Group (SIWG) do Departamento de Defesa Americano para a formação dos Guerreiros Técnicos.
(DoD)[10], um instrumento sintético é um sistema
reconfigurável que une uma série de componentes
elementares de hardware e software, com interfaces
padronizadas, para gerar sinais ou realizar medidas usando
técnicas de processamento numérico.
A Instrumentação Sintética compartilha com a
Instrumentação Virtual o conceito de sistema definido por
software, onde a funcionalidade do hardware genérico de
medida é definida pelo software baseado nos requisitos do
usuário[11]. Pela descrição de SI definida pelo SIWG (Fig. 5)
seus principais componentes são: condicionadores de sinal,
conversores de freqüência, conversores de dados e
processadores numéricos.
O conceito de instrumentação sintética tem suas
raízes nas bem aceitas tecnologias e técnicas por trás dos
rádios definidos por software, telefonia móvel e outros
sistemas de comunicação projetados atualmente[12].
Segundo o SIWG, seus principais objetivos são:
 redução do custo total de aquisição dos Sistemas Fig. 6. Instrução Prática de Guerra Eletrônica no GITE.
Automáticos de Teste;
 reduzir o tempo de desenvolvimento e incorporação Baseado nesta idéia se encontra em desenvolvimento
destes sistemas; um Plano de Estudos de Mestrado em Guerra Eletrônica no
 prover flexibilidade através da interoperabilidade; PPGAO cujo objetivo é estudar os conceitos e técnicas
 reduzir a logística dos sistemas de teste; envolvidas com Instrumentação Virtual e Sintética e aplicá-
 incrementar a qualidade dos testes. los no contexto da instrução prática de Guerra Eletrônica no
Curso de Especialização em Análise de Ambiente integrada no ambiente de instrumentação virtual está sendo
Eletromagnético – CEAAE. necessário o desenvolvimento de um VI (software).
Algumas das metas previstas neste projeto são: O primeiro passo do projeto foi uma pesquisa na
 desenvolver interface (hardware) para controle por área de sensores de infravermelho para identificar qual
computador do Módulo Interferidor do Sistema de dispositivo deveria ser utilizado para os trabalhos de
Treinamento de Guerra Eletrônica da Lab-Volt; decodificação dos Sinais de IR. O próximo passo foi montar
 aproveitar a infra-estrutura existente no Laboratório de um circuito com o sensor escolhido e na saída deste foi
Guerra Eletrônica para a implementação de experimentos inserido um osciloscópio digital. A partir da análise dos
de Guerra Eletrônica assistidos por computador; sinais capturados foi possível obter algumas características
 desenvolver ferramentas (software) em Linguagem básicas do sinal transmitido, tais como: o protocolo; taxa de
Gráfica (Instrumentos Virtuais – VI) que permitam o transmissão de dados e a quantidade de bytes enviados de
controle do Módulo Interferidor do Sistema de Guerra uma vez para estabelecer uma determinada
Eletrônica, do Sistema de Posicionamento de Alvos e dos configuração(quadro de comando) do Interferidor Radar.
Instrumentos de Medida, bem como a coleta, A grande extensão do quadro de comando (quatorze
processamento e visualização dos dados dos bytes), tornou inviável a sua decodificação(identificação do
experimentos; bit e do byte do quadro de comando que corresponderia a
 estimular o uso dos Sistemas de Treinamento Radar e de determinada configuração do Interferidor Radar) utilizando o
Guerra Eletrônica em Pesquisa no âmbito do CEAAE e osciloscópio. Para tornar está tarefa exeqüível, foi projetado
PPGAO através do uso integrado das ferramentas de um sistema composto de um receptor e um condicionador de
Instrumentação Virtual desenvolvidas. sinais (Fig. 8a). Os sinais disponibilizados na interface serial
Dentro do Plano de Estudos proposto está sendo foram adquiridos com o auxílio de um Instrumento Virtual
cursada a disciplina EA253 – Projeto de Eletrônica Aplicada, padrão para comunicação serial(Fig. 8b). Neste Instrumento
onde está sendo desenvolvida uma interface para Controle Virtual foi realizada uma adaptação para facilitar a
Remoto Infravermelho do Módulo Interferidor Radar através interpretação da informação contida no quadro de comando
de Instrumento Virtual no ambiente LabVIEW. transmitido. Para testar a consistência dos sinais
A maioria dos módulos do Sistema de Treinamento decodificados(os sinais que chegam ao computador após a
Radar é baseada em eletrônica discreta, ou seja, não são passagem pelo receptor IR e conversor TTL/RS232) foi
disponibilizadas interfaces que permitam o controle dos projetado um sistema transmissor (Fig. 8c) que recebe os
parâmetros de operação utilizando um computador, sendo comandos do VI Serial adaptado e envia os sinais IR para o
necessário a modificação do hardware interno para permitir Interferidor Radar, alterando a sua configuração. A Fig. 8d
esta atuação. Apenas o módulo Interferidor Radar (Fig. 7), a apresenta o dispositivo experimental desenvolvido em proto-
Mesa de Posicionamento de Alvos e o Processador Digital o-board para a decodificação e teste dos comandos.
MTD possuem unidades de processamento atuando sobre
suas funções internas. O Interferidor Radar foi escolhido em
virtude de sua importância, flexibilidade e por permitir o
desenvolvimento de uma interface não intrusiva.

Fig. 8. a) Dispositivo Experimental utilizado na Decodificação dos Sinais de


IR. b) Painel Frontal do VI Serial Adaptado. c) Diagrama de Blocos do
Sistema de Aquisição dos Sinais de Comando. d) Diagrama de Blocos do
Sistema de Teste dos Sinais Decodificados.

Fig. 7. Interferidor Radar. Está em desenvolvimento o Instrumento Virtual que


será responsável por enviar os comandos de controle do
O Interferidor Radar recebe os comandos de Interferidor Radar através da interface de comunicação serial.
configuração através de um sensor infravermelho, o que abriu A Fig. 9 apresenta a aparência inicial do Painel Frontal do VI.
a oportunidade para o desenvolvimento de um Transmissor Serão necessários maiores estudos sobre a Programação em
de Controle Remoto Infravermelho (hardware) que se Linguagem Gráfica usando software de desenvolvimento
comunicasse com o computador através da porta serial disponível (LabVIEW).
(RS232). Para que o controle seja realizado de forma
Osciloscópio Digital e o Frequencímetro Digital. O Scanner
Programável com interface GPIB permite que de forma
totalmente integrada ao ambiente de instrumentação virtual,
dezoito pontos de tomada de sinal possam ser monitorados
por quatro diferentes instrumentos de medida.

VI. CONCLUSÃO

Este artigo procurou evidenciar a importância de


disponibilizar ao Guerreiro Técnico um ambiente de
formação acadêmica com ferramentas tecnológicas que lhe
forneçam flexibilidade na aquisição, processamento e
apresentação de sinais representativos das variáveis de
performance de Sistemas de Guerra Eletrônica. Foram
também apresentadas as primeiras realizações bem sucedidas
direcionadas a atender este objetivo. Esperamos que o
domínio destas habilidades aumente a confiança dos
Fig. 9. Painel Frontal do VI do Controle Remoto: Versão Preliminar. Guerreiros Técnicos na sua capacidade para unir a teoria e a
prática na pesquisa em Guerra Eletrônica.
Estão sendo realizados também estudos sobre
programação de microcontroladores PIC visando o projeto do REFERÊNCIAS
hardware e firmware do Controle Remoto.
Além do controle direto do Interferidor Radar, existe [1] ALVES, Fabio D. P. Pós Graduação Strictu Sensu em Guerra Eletrônica
a possibilidade de desenvolvimento de Instrumentos Virtuais no ITA: Proposta de Implantação. Spectrum, Brasília, n. 1, 2000.
Disponível em: < http://www.ele.ita.br/ceaae/Artigo%20do%20Maj
com comandos adaptados para o controle do instrumental .%20Durante%20_%20Spectrum01_Janeiro_2000.pdf>. Acesso em: 10
disponível no Laboratório de GE e que de forma indireta jan. 2005.
permitiriam o controle de parâmetros de operação dos [2] BEASON, J. Douglas. A necessidade de Guerreiros Técnicos. Airspace
Sistemas de Treinamento. O Controlador do Sistema de Power Journal: Em Português. 2001. Disponível em: < http://www
.airpower.maxwell.af.mil/apjinternational/apj-p/3tri01/beason.htm>.
Posicionamento de Alvos, por exemplo, possui duas entradas Acesso em: 20 mai. 2003.
de tensão (eixos X e Y) que permitem determinar a posição [3] Inaugurado Laboratório de Pesquisa em Guerra Eletrônica e Vigilância
do alvo em função da tensão aplicada, o que abre a Eletromagnética da Amazônia: Página da Internet. Disponível em:
perspectiva de integração do controle de posição do alvo no <http://www.sivam.gov.br/INFO/un_10.htm> . Acesso em: 20 mai.
2003.
sistema de instrumentação virtual utilizando as fontes [4] CAVALCANTE, Marisa Almeida et al. Proposta de um Laboratório
programáveis com interface GPIB disponíveis no laboratório. Didático em Microescala Assistido por Computador para o Estudo de
O Sistema de Treinamento de Radar de Rastreio Mecânica. Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 21, n. 2, São Paulo.
(Fig. 10) disponibiliza em seus módulos vários pontos de 1998. P. 127-135. Disponível em: <http://www.sbfisica.org.br/rbef/
Vol21/Num1/v21_127.pdf> . Acesso em: 20 fev. 2004.
tomada de sinal que permitem que sejam avaliados os efeitos [5] GIADROSICH, Donald L. Operations Research Analysis in Test and
das técnicas de MAE (Medidas de Ataque Eletrônico) Evaluation. Washington: American Institute of Aeronautics and
aplicados pelo Sistema Interferidor, bem como os efeitos das Astronautics, 1985. 367 p.
técnicas de MPE (Medidas de Proteção Eletrônica) realizadas [6] LAB-VOLT. Catálogo de Produtos. 2001
[7] NATIONAL INSTRUMENTS. History of GPIB: Página da Internet.
pelo processamento de sinais no Radar de Rastreio. Disponível em: <http://zone.ni.com/devzone/conceptd.nsf/webmain/
1DF3ADFEBDFB9F77862567C300782C11>Acesso em: 17 out. 2005.
[8] LEISS, David. Microwave chirp radar design: combining virtual and
physical hardware performance analysis. RF Design. Aug. 2003.
Disponível em: <http://rfdesign.com/images/archive/308RF_Leiss14.pdf
>. Acesso em: 17 out 2005.
[9] Ensino e Pesquisa em Defesa Eletrônica no ITA: Página da Internet.
Disponível em: <http://www.ita.br/online/2003/noticias03/excalibur/
defesaeletronica.htm>. Acesso em: 17 out 2005.
[10] STRATTON, John. Surveying Synthetic Instruments for Defense.
Microwaves & RF. Feb. 2005. Disponível em: <www.mwrf.com/
Articles/ArticleID/9795/ 9795.html> . Acesso em: 17 out 2005.
[11] NATIONAL INSTRUMENTS. Virtual Instrumentation and Traditional
Instruments. Página da Internet. Disponível em: <http://zone.ni.com/
devzone/conceptd.nsf/webmain/446E90868BEE72DD86256FEE003FF
6F4 > . Acesso em: 17 out 2005.
[12] ROZNER, Marvin. NxTest and the development of synthetic
instrumentation. Defense Electronic. Feb. 2005. pp. 6-10. Disponível
em: <http://rfdesign.com/ar/0205rfdefensef1.pdf>. Acesso em: 17 out
2005.
[13] QUINNELL, Richard A. Choosing a PXI digitizer. PXI TEST
REPORT. Sep. 2005. Disponível em: <http://www.reed-electronics
com/tmworld/contents/pdf/90105ptr.pdf> . Acesso em: 17 out 2005.
Fig. 10. Sistema de Treinamento de Radar de Rastreio e Instrumentação.

Para coleta de dados os instrumentos básicos com


interface GPIB disponíveis são o Analisador de Espectro, o

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