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Introdução
Objectivos
Geral:
Mencionar os factos históricos que marcaram o desenvolvimento da Química
moderna.
Específicos:
Metodologias:
RADIOACTIVIDADE
No século passado, um cientista de nome Bequerel descobriu por acaso que placas
fotográficas que tinham sido guardadas nas proximidades de sais de Urânio
[K2UO2(SO4)2.2H2O – Sulfato Uranila de Potássio], ao revelar tornaram-se pretas, em
como se não tivessem sido expostos a luz.
Tempo depois, esta descoberta foi desenvolvida pelo casal Pierre e Marie Curie, na
tentativa de investigar as causas do comportamento desse efeito, onde descobriu-se que
existiam átomos capazes de emitir um tipo de radiação que é invisível, mas que é capaz de
impressionar material fotográfico, e embora tenha uma grande capacidade de penetração.
Aos átomos capazes de emitir essa radiação chamam-se átomos radiactivos.
Desta feita, definiu-se radioactividade como sendo a propriedade que certos elementos
químicos (como o Rádio, Urânio, Tório, etc.) possuem de se transformarem
espontaneamente em outros elementos emitindo radiações. (Dicionário de Física – TOMO
II).
Ou
Segundo Russel, radioactividade – é a desintegração ou decomposição de núcleos
atómicos.
Em virtude dessas descobertas, três espécies de emissões radioactivas naturais foram
identificadas e caracterizadas, e foi demostrado que todas são emitidas pelo núcleo atómico
provocando mudanças na composição ou estrutura, tais emissões foram chamadas raios
alfa, beta e gama.
Raios Alfa (α) – consistem em um fluxo de partículas (agora chamadas partículas alfa) que
Na antiguidade, uma questão que preocupava a humanidade era se a matéria seria divisível
indefinidamente. Assim sendo os filósofos naturalistas da Grécia antiga interpretavam esta
questão de diferentes maneiras, onde as suas fundamentações baseavam-se em observações
formuladas dedutivamente e sem experimentação indutiva. De entre eles podemos
destacar:
Leucipo de Mileto (500-4350 a.n.e) e Demócrito de Abdera (460-370 a.n.e) que
consideravam que no universo todas substâncias ( incluindo a água, o fogo, a terra e o ar)
eram divisíveis até às partículas ínfimas indivisíveis, os átomos ( do grego: a = não e tomos
= partes; isto é, algo que não se podia dividir em partes mais pequenas).
A descoberta da radioactividade, veio demonstrar que o átomo, tido até então como
indivisível, era constituído por partículas subatómicas. Este facto interessou aos cientistas
de então e, hoje já se conhecem os constituintes fundamentais do átomo que são:
Núcleo – onde encontramos partículas fixas pesadas “nucleões” (os protões com carga
positiva e neutrões com carga nula).
Electrosfera – onde localizam-se partículas móveis de massa muito pequena (os electrões
com carga negativa).
A nova concepção atómica e a sua reprodução modelar formaram a base para a
fundamentação teórica da essência interna das leis básicas da Química, do sistema
periódico dos elementos em adição ao princípio de ordenação trazido por Moseley (1887-
1915). Com base nas relações entre a ocupação electrónica e as respectivas energias
tornava-se possível concluir sobre as relações entre a estrutura fina do átomo e a
periodicidade das propriedades dos elementos químicos.
No modelo mecânico-quântico considera-se que o electrão possui dualidade de
propriedades, nomeadamente; de onda e de partícula.
Devido à grande velocidade que o electrão tem no seu movimento, não é possível
determinar com exactidão o lugar onde se encontra o electrão num átomo, por isso,
determinou-se matematicamente uma zona onde, com grande probabilidade, se pode
encontrar o electrão, a orbital atómica.
Cada átomo apresenta um determinado número de electrões que diferem entre si em
energia, pois ocupam posições diferentes em relação ao núcleo.
A energia de um electrão fica perfeitamente definida através de quatro números quânticos.
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Teoria de valência
Definição de Lavoisier
Lavoisier fazia descrição de compostos químicos formados pela combinação dos elementos
(achava erroneamente que todo ácido contém oxigénio).
Devido ao conhecimento sobre ácidos fortes, a definição de Lavoisier era restrito
principalmente aos oxácidos, os quais tendem a conter átomos centrais em altos estados de
oxidação cercados por oxigénio, tal como o HNO3 e H2SO4, e dado que ele não dispunha
da composição verdadeira dos ácidos hidroalogénicos, HCl, HBr, e HI, definiu ácidos em
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termos de seus conteúdos de oxigénio, o qual de fato recebeu seu nome das palavras gregas
significando "formador de ácido" (do grego (oxys) significando "ácido" ou "afiado" e
(geinomai) ou "gerar/formar"). A definição de Lavoisier foi mantida como absoluta
verdade por mais de 30 anos, até o artigo de 1810 e subsequente abordagens por Sir
Humphry Davy nas quais ele provou a ausência de oxigénio em H2S, H2Te, e nos ácidos
hidroalogênicos.
Definição de Liebig
Um ácido é uma substância contendo hidrogénio na qual este pode ser substituído por um
metal. Esta definição foi proposta por Justus von Liebig em torno de 1838, baseado em
seus extensos trabalhos sobre a composição química de ácidos orgânicos. Esta finalizou a
doutrina estabelecida sobre ácidos baseados em oxigénio a ácidos baseados em hidrogénio,
iniciada por Davy. A definição de Liebig, enquanto completamente empírica, permaneceu
em uso por quase 50 anos até a adopção da definição de Arrhenius.
Definição de Arrhenius
Para Arrhenius bases ou hidróxidos são compostos que, por dissociação iónica, libertam,
como íon negativo, apenas o ião hidróxido (OH-), também chamado de oxidrila ou
hidroxila.
Caracterização
• Ácido: qualquer espécie química que exiba tendência a doar protões (iões H+);
• Base: qualquer espécie química que exiba tendência a receber protões (iões H+).
na qual H2O doa um próton a NH3, próton que se liga por covalência dativa ao grupo (:)
NH3, dado que o átomo de nitrogénio dispõe dum par de electrões em seu último nível;
esse par electrónico vem a ser o par ligante da coordenovalência.
A água mostra, dessa forma, ser anfótera: hábil a actuar tanto como um ácido como uma
base, na estrita dependência da espécie química que lhe é conjugada.
base, NH2-. No solvente SO2 um ácido produz SO2+, e uma base produz SO 32 −.
2NH3 → NH4+ + NH2-
2SO3 → SO2+ + SO 32 −
2H2SO4 → H3SO4+ + HSO4-
−
+
N2O4 → NO + NO
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Reacções Nucleares
A reacção nuclear é a modificação da composição do núcleo atómico de um elemento,
podendo transformar-se em outro ou em outros elementos. Esse processo ocorre
espontaneamente em alguns elementos; em outros deve-se provocar a reacção mediante
técnicas de bombardeamento de neutrões ou outras.
Quando dois núcleos se movem um em direcção ao outro e, apesar da repulsão
colombiana, se aproximam o suficiente para que haja interacção entre as partículas de um
com as partículas do outro pela força nuclear, pode ocorrer uma redistribuirão de núcleos e
diz-se que aconteceu uma reacção nuclear. Usualmente, as reacções nucleares são
produzidas bombardeando-se um núcleo alvo com um projéctil que pode ser algum tipo de
partícula ou núcleo pequeno, de modo que a repulsão colombiana não se torne um
obstáculo muito grande.
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As reacções que envolvem energias não muito grandes ocorrem em duas fases. Na primeira
fase, o núcleo alvo e o projéctil se agrupam, formando o que se chama de núcleo composto
num estado altamente excitado. Na segunda fase, o núcleo composto decai por qualquer
processo que não viole os princípios de conservação.
Por exemplo, uma partícula “a” com uma energia cinética de cerca de 7 MeV colide com
um núcleo de nitrogénio 14. O resultado é um núcleo composto que consiste de todos os
núcleos da partícula “a” e do nitrogénio 14 num estado altamente excitado. Esse núcleo
composto, sendo constituído de 9 protões, é um núcleo de flúor. Como esse núcleo
composto está num estado altamente excitado, pode-se esperar que ele emita uma partícula
(ou um fotão) no processo de passagem a um estado menos excitado ou ao estado
fundamental do núcleo filho. Se o núcleo filho é o oxigénio 17, a reacção é a seguinte:
14 4 18 17 1
7 N + 2 He → [ 9 F] → 8 O+ 1 H
O núcleo composto persiste como entidade única por um intervalo de tempo muito
pequeno (menos de 10-19 s), decaindo para um estado mais estável com a emissão de um
protão ( 1
1 H).
14 4 18 17 1
7 N + 2 He → [ 9 F]→ 8 O+ 1 H
59 1 60 56 4
27 Co + 0 n→[ 27 Co ] → 25 Mn + 2 He
Isto acontece também com o núcleo de cobre 63 que é estável e não radioactivo, que ao
captar um neutrão transforma-se num núcleo Cobre 64 que é isótopo não estável:
63 1 64
29 Cu + 0 n→ 29 Cu
Energia Nuclear
A energia nuclear provém da fissão nuclear do urânio, do plutónio ou do tório ou da fusão
nuclear do hidrogénio. Actualmente utiliza-se quase somente o urânio. O factor básico é
que da fissão de um átomo de urânio são produzidos 10 milhões de vezes a energia
produzida pela combustão de um átomo de carbono do carvão ou do petróleo.
A Energia nuclear baseia-se no princípio (demonstrado por Albert Einstein) que nas
reacções nucleares ocorre uma transformação de massa em energia. Existem duas formas
de aproveitar a energia nuclear para convertê-la em calor: A fissão nuclear, onde o núcleo
atómico se subdivide em duas ou mais partículas, e a fusão nuclear, na qual ao menos dois
núcleos atómicos se unem para produzir um novo núcleo.
A fissão nuclear do urânio é a principal aplicação civil da energia nuclear. Baseia-se no
princípio (demonstrado por Albert Einstein) que nas reacções nucleares ocorre uma
transformação de massa em energia. Existem duas formas de aproveitar a energia nuclear
para convertê-la em calor: A fissão nuclear, onde o núcleo atómico se subdivide em duas
ou mais partículas, e a fusão nuclear, na qual ao menos dois núcleos atómicos se unem para
produzir um novo núcleo.
A fissão nuclear do urânio é a principal aplicação civil da energia nuclear.
Em apenas 30 anos, a energia nuclear aumentou a sua participação na produção total de
energia eléctrica partindo de um valor extremamente pequeno, 0.1%, para um valor
substancial de 17%. Para se dar a perspectiva deste desenvolvimento importante a energia
hidroeléctrica cuja tecnologia vem sendo empregue há cerca de um século na participação
do balanço eléctrico mundial com cerca de 18%, e as perspectivas de um aumento deste
valor são limitadas a nível mundial. www.ufsm.br.
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Os factos históricos relatam também que as centrais nucleares foram projectadas para uso
duplo: civil e militar. A primazia na produção de plutónio nestas centrais propiciou o
surgimento de grandes quantidades de resíduos radioactivos de longa vida que devem ser
enterrados convenientemente, sob fortes medidas de segurança, para evitar a contaminação
radioactiva do meio ambiente.
A energia nuclear é uma das formas de se obter energia eléctrica em larga escala. Com o
esgotamento dos recursos hídricos próximos aos principais centros consumidores, com as
dificuldades para o licenciamento ambiental dos aproveitamentos hídricos remanescentes,
e o constante crescimento da demanda de energia, a participação da energia nuclear na
produção de energia eléctrica é fundamental na medida em que contribui para a melhoria
na qualidade de vida da população e para o desenvolvimento económico do país. O Brasil
possui a 6ª maior reserva mundial de urânio, assegurando uma excelente reserva e a
garantia do suprimento de combustível.
Bomba atómica
Uma bomba atómica é uma arma explosiva cuja energia deriva de uma reacção nuclear e
tem um poder destrutivo imenso — uma única bomba é capaz de destruir uma cidade
grande inteira. Bombas atómicas só foram usadas duas vezes em guerra, ambas pelos
Estados Unidos contra o Japão, nas cidades de Hiroshima e Nagasaki, durante a Segunda
Guerra Mundial (consistindo em um dos maiores ataques a uma população civil, quase 200
mil mortos, já ocorridos na história). No entanto, elas já foram usadas centenas de vezes
em testes nucleares por vários países.
Norte, porém assinou um acordo com a ONU para se desarmar, devido a embargos
económicos e a forte pressão norte americana.
Existe uma diferença genérica entre "bomba atómica" e “um aparato de fissão”. Por bomba
atómica, entende-se um artefacto nuclear passível de utilização militar via meios aéreos
(caças ou bombardeiros). Enquanto que, Por aparato de fissão, entende-se as armas
nucleares passíveis de utilização em mísseis. Já os artefactos nucleares não são passíveis de
utilização militar, servindo portanto, somente para a realização de testes, como foi o caso
do artefacto de Trinity (o primeiro detonado) ou o caso do artefacto nuclear norte-coreano
testado em 9 de Outubro de 2006.
Fonte: www.ufsm.br.
A nuvem em forma de cogumelo deixada pela bomba atómica que explodiu a 550 m. de
altitude no centro de Hiroshima, Japão, a 6 de agosto de 1945, atingiu 18 km de altura.
O dano produzido pelas três formas iniciais de energia liberada difere de acordo com o
tamanho da arma. A energia liberada na explosão segue a equação de Einstein, E=mc²,
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Fonte:
www.cq.ufam.edu.br
Após a explosão duma bomba atómica, a sua chama apresenta aspecto de um cogumelo
( ver nos anexos).
Como fazer:
Esta transformação surge da introdução de novos conceitos como núcleo atómico, número
atómico, electrosfera, isotopia, ressonância, etc. a partir dessas teorias foi possível
esclarecer as causas da radioactividade química.
Após a segunda guerra mundial, isto é, depois de 1945, com os avanços da revolução
industrial, a industria química deu um desenvolvimento considerável desde os meados do
século XX, através da produção macia de plásticos, firas simpáticos e elásticos. Adubos,
corantes, produtos farmacêuticos e outros produtos químicos, impulsionando profundas
mudanças em algumas áreas da vida social.
Conclusão
A Bomba Atómica foi um progresso tecnológico muito grande no mundo. Mostrou que o
homem estava capacitado a fazer grandes descobertas, que poderíamos ter hoje cura para
várias doenças e também soluções para todo tipo de problemas. Mas ela acabou causando
uma forte influência negativa. Além de representar um grande feito científico, ela também
representou o símbolo de uma grande vergonha. A vergonha de usar o conhecimento para
construir uma bomba que acabou matando milhares de pessoas.
A teoria de Lewis não depende de protões, nem de reacções com solvente. Amplia a
definição para todas reacções químicas.
O conceito electrónico de Lewis, por outro lado embora mais generalista e de ampla
utilidade científica nem sempre encontra semelhante identificação com as concepções
comuns, empíricas e ordinárias concedidas aos ácidos e às bases. Nesse sentido, pode-se
dar que "quase sempre um ácido (ou base) de Brönsted-Lowry será também um ácido (ou
base) de Lewis, mas o inverso nem sempre será verdadeiro".
A energia nuclear é uma das formas de se obter energia eléctrica em larga escala. A
participação da energia nuclear na produção de energia eléctrica é fundamental na medida
em que contribui para a melhoria na qualidade de vida da população e para o
desenvolvimento económico dum país. O urânio embora tenha sido usado na produção da
bomba atómica, assegura uma excelente reserva e a garantia do suprimento de
combustível.
A Química, a ciência da transformação da matéria e o desenvolvimento do modo e das
condições de vida humanas relacionam-se intrinsecamente, pois, ao longo de um percurso
tão pequeno de cerca de 150 anos, não existiu ainda uma outra disciplina que não a
tecnologia química que tenha trazido tantos benefícios para a humanidade.
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Bibliografia
De Boni, L. A & Goldani, E. Introdução geral à Química geral. “Tchê Química” Porto-
Alegre-RS, S.d.
DIAS, F. M. L, Mundo da Química II, “9ª Classe”, Edições ASA, Porto, 1990.
www.ufsm.br.
www.cq.ufam.edu.br
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Índice Pág.
Introdução......................................................................................................................1
Objectivos......................................................................................................................2
Metodologias: ................................................................................................................2
RADIOACTIVIDADE .................................................................................................3
O Átomo ( Concepção actual) .......................................................................................4
Teoria de valência .........................................................................................................5
TEORIAS ÁCIDO-BASE COMUNS...........................................................................5
Definição de Lavoisier.......................................................................................................5
Definição de Liebig........................................................................................................6
Definição de Arrhenius..................................................................................................6
Caracterização....................................................................................................................7
Nesse proposto sistema (e é isso o que precisamente o caracteriza, em essência), chama-
se:.......................................................................................................................................7
Água como base de Brønsted.........................................................................................7
Água como ácido de Brønsted.......................................................................................7
Reacções Nucleares........................................................................................................8
Radioactividade Artificial e as primeiras reacções nucleares........................................9
A Energia Nuclear e Bomba Atómica..........................................................................10
Produção de uma bomba atómica................................................................................13
A diferenciação progressiva na Química.....................................................................14
Conclusão.....................................................................................................................16
Bibliografia..................................................................................................................17
MONJANE, A. A. R, et al. Química no contexto. 11ª Classe, Diname, Maputo, S.d.
......................................................................................................................................17
RUSSEL. John B. Química geral “Makron Books”, São Paulo, 1994........................17
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