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CORRETIVOS E FERTILIZANTES
CONCEITOS, LEGISLAÇÃO, PROPRIEDADES E ANÁLISES
6ª edição
Autores:
Prof. Dr. Godofredo Cesar Vitti
Prof. Dr. Luís Ignácio Prochnow
Msc. Fernanda Latanze Mendes
Msc. Gean Carlos Silva Matias
Engº Agr. Rodrigo Coqui da Silva
Piracicaba/SP
2010
2
1. INTRODUÇÃO
1.1. Generalidades
1.2. Objetivo
a) 95% da massa seca de uma planta tem origem no ar e na água, através dos
denominados macronutrientes orgânicos: C, H e O, ou seja, carbono (C) do
CO2, hidrogênio (H) da H2O e oxigênio (O2) do CO2 e da H2O, na reação
simplificada da fotossíntese;
luz
6CO2 + 6H2O C6H12O6 + 6O2
2.1. Introdução
2.2.1. Fertilizante
Artigo
Exemplos:
Natural:
Fluorapatita: 3Ca3(PO4)2 CaF2 ou Ca10(PO4)6F2
Sintético:
CO2 + NH3 CO(NH2)2 (45%N)
Uréia
Exemplos:
Natural: Cama de frango, esterco de bovino, torta de mamona
Exemplos:
N - uréia: CO(NH2)2
P2O5 - Superfosfato Simples (SPS): CaH2PO4 CaSO4.2H2O
K2O – Cloreto de potássio: KCl
N - P2O5 - K2O
Ex.: Formulação: 04 - 14 - 08
04kg N
100kg 14kg P2O5
08kg K2O
Ex.:
B - Ácido Bórico: H3BO3 (17%B)
Zn - Sulfato de zinco: ZnSO4 x H2O (20% Zn)
Cu - Sulfato de cobre: CuSO4 x H2O (24% Cu)
Mn - Sulfato de manganês: MnSO4.H2O (26% Mn)
Mo – Molibdato de sódio: Na2MoO4.2H2O (39% Mo)
Uréia - N → CO(NH2)2
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Esterco + Sangue
Esterco + Restos vegetais
Vinhaça + Tortas vegetais
Ex.:
Fosfato natural + Esterco de curral
Gesso agrícola + Cama de frango
Conceito de pH
pH = 7,0 : [H+] = [O H-]
pH > 7,0 : [H+] < [O H-]
pH < 7,0 : [H+] > [O H-]
H2O
CaMg (CO3)2 Ca++ + Mg++ + CO3=
CO3- + H2O ⇔ HCO3- + OH-
HCO3- + H2O ⇔ H2CO3 + OH-
H2CO3 ⇔ H2O + CO2
OH- + H+ ⇔ H2O
3OH- + Al+++ ⇔ Al(OH)3
Ex.:
Enxofre (S):
S + 1,5 O2 + H2O → H2SO4 ⇔ 2H+ + SO4=
H+ (acidez) + OH- (alcalinidade) → H2O
Abaixa o pH
-Na
+ CaSO4 2H2O → Ca + NaSO4-↓
-Na
Solo sódico Solo normal Lixiviação
11
2.2.3. Inoculante
N2 + 3H2 2NH3
Rhizobium
2.2.4. Biofertilizantes
Ex.: Granilha
Areia
2.2.7. Fritas
2.2.8. Contaminantes
3.1. Garantias
a) Fertilizantes simples
- até 10% quando o teor do elemento for superior a 5% e inferior a 40%, sem
exceder 1,0 unidade;
- até 1,5 unidade quando o teor do elemento > 40%.
a) Garantias individuais
Tolerância Garantia
(1) até 15,0% ≤ 5,0%
(2) até 10,0% (sem exceder 1 unidade) 5 a 40,0%
(3) até 1,5 unidade > 40,0%
Ex.:
a) Uréia
CO(NH2)2 : 45,0%N
9,0% N
NH4H2PO4 48,0% P2O5 em CNA + H2O
44,0% P2O5 em H2O
Ex.: 04 - 14 - 08
(1) Nitrogênio = 4%
15% de 04 = 0,6
4 - 0,6 = até 3,4% N
04 - 14 - 08 = Σ N + P2O5 + K2O = 26
26 x 0,05 = 1,3
26,0 - 1,3 = 24,7 (Σ N + P2O5 + K2O)
• sem exceder 2 unidades
26 - 2 = 24,0 (Σ N + P2O5 + K2O)
Obs..: 3,4N + 13P2O5 + 7,2K2O = 23,6 (portanto, fora da legislação), pois não
preenche o critério, mais rígido, isto é, o que apresentar maior valor, o qual foi de
24,7 (ΣN + P2O5 + K2O).
3.2.2. Micronutrientes
a) Tolerâncias mínimas
Ex.: 04 - 14 - 08 + 0,5%B
ZnSO4.H2O : 20% Zn
• 10% de 20 = 2
• 20 - 1,0 = 19,0%Zn
b) Tolerâncias máximas
1. para Boro (B), até 1,5 (uma e meia) vez o teor declarado, quando produzido ou
comercializado em misturas, e até ¼ (um quarto) do valor declarado quando
produzido ou comercializado isoladamente;
Em misturas
Ex.: 04 - 14 - 08 + 0,5%
Comercialização isolado
17 ÷ 4 = 4,25
2. para Cobre (Cu), Manganês (Mn) e Zinco (Zn), até 3 (três) vezes o teor declarado
desses nutrientes, quando produzidos ou comercializados em misturas com
macronutrientes primários e/ou em misturas de micronutrientes e/ou em misturas de
micronutrientes com macronutrientes secundários e até ¼ (um quarto) do valor
declarado, quando produzido ou comercializados isoladamente;
Ex.: 4 - 14 - 8 +3,0%Zn
2,0%Mn
1,0%Cu
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Produtos Simples
22 ÷ 4 = 5,5
(1) Sólido: os fertilizantes sólidos, de acordo com sua utilização podem ser
empregados: via solo, via foliar, fertirrigação e hidroponia.
1.1. Via solo: a classificação dos fertilizantes sólidos via solo são:
b) Mistura de grânulos;
c) Microgranulado;
d) Pó;
e) Farelado fino;
f) Farelado;
g) Farelado grosso.
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ESPECIFICAÇÃO GRANULOMÉTRICA
NATUREZA FÍSICA
Peneira Passante Retido
GRANULADO E MISTURA 4 mm (ABNT nº 5) 95% mínimo 5% máximo
GRANULADA: produto 1 mm (ABNT nº 18) 5% máximo 95% mínimo
constituído de partículas em que
cada grânulo contenha os
elementos declarados ou
garantidos do produto.
MISTURA DE GRÂNULOS: 4 mm (ABNT nº 5) 95% mínimo 5% máximo
produto em que os grânulos 1 mm (ABNT nº 18) 5% máximo 95% mínimo
contenham, separadamente ou
não, os elementos declarados ou
garantidos do produto.
Microgranulado 2,8 mm (ABNT nº 7) 90% mínimo 10% máximo
1 mm (ABNT nº 18) 10% máximo 90% mínimo
Pó 2,0 mm (ABNT nº 10) 100% 0%
0,84 mm (ABNT nº 20) 70% mínimo 30% máximo
0,3 mm (ABNT nº 50) 50% mínimo 50% máximo
Farelado Fino 3,36 mm (ABNT nº 6) 95% mínimo 5% máximo
0,5 mm (ABNT nº 35) 75% máximo 25% mínimo
5% máximo
25% mínimo
Farelado 3,36 mm (ABNT nº 6) 95% mínimo 5% máximo
0,5 mm (ABNT nº 35) 25% máximo 75% mínimo
Farelado Grosso 4,8mm (ABNT nº 4) 100% 0%
1,0 mm (ABNT nº 18) 20% máximo 80% mínimo
(*)
Os fertilizantes sólidos destinados a aplicação foliar, fertirrigação e hidroponia ficam dispensados de
apresentar garantia granulométrica.
5% (no máximo)
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= SPS
= KCl
= Uréia
N •
Misturador
P2O5 •
K2O •
Fertilizantes em grânulos
Qualitativa
• Segregação
Quantitativa
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H2O N
N Misturador
Pó P2O5 Granulador
Adubos em Reator
Processos Tecnológico
diferentes estados Granulador
físicos Secador
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Reator N
N (NH3)
Granulador
P2O5 (H2PO4)
K2O (KCl) Secador
P2O5 K2O
c) Microgranulado:
d) Pó
100%
e) Farelado fino
f) Farelado
g) Farelado grosso
100%
4.1.2. Granulometria
a) Tamanho
b) Forma das partículas
c) Densidade dos grãos
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Problemas da segregação:
1. Desuniformidade na quantidade de adubo aplicada;
2. Mistura de grânulos: quantidade e qualidade.
Solução: produto com granulometria uniforme ⇒ Problema da indústria
↓ Fatores
* Taxa de aplicação
* Simetria
* Segregação
Segregação
* Tamanho
* Densidade
* Forma das partículas
Mole: Quando o grão pode ser rompido ao ser comprimido entre os dedos
indicador e polegar;
Duro: Quando não se rompe, mesmo comprimido sobre uma superfície dura e
com o dedo indicador.
- Resistência à compressão
- Resistência à abrasão
- Resistência ao impacto
α
•
•
β
ÂNGULO DE REPOUSO = α
a
•
α
Produto a b a/b α
Uréia 14,4 22,8 0,63 32,28
Gesso 16,9 18,6 0,91 42,26
Calcário 13,8 16,7 0,83 39,57
NPK: 6-12-6 14,3 19,8 0,72 35,84
Umidade % ∝
0,0 35,03
2,1 41,53
6,4 45,73
6,9 46,55
8,4 47,53
Fonte: LUZ, 1991.
4.1.5. Densidade
b) Adubos fluidos;
4.2.1. Solubilidade
4.2.2. Higroscopicidade
4.2.3. Empedramento
Efeito químico
H+
(NH4)2 HPO4 + Ca(H2PO4)2 H2O 2NH4 H2PO4 + CaHPO4 + H2O
DAP SPT H2O cristais de MAP Água
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Efeito Físico
16 100
x = 100 = 6,25
16
1 x
* IS (NH4)2SO4 = 69
%N = 21
69/21 = 3,28
Fórmula: 5 – 10 – 10
a) Solução amoniacal
1 N ⇒ 1,93 IS
30 N ⇒ y
y = 57,9 IS/t = 5,79 IS/100 kg formula
b) Sulfato de amônio
100kg SA ⇒ 21,2kg N
97kg SA ⇒ x
x = 20,56kg N
1 N ⇒ 3,25 IS
20,56 ⇒ y
y = 66,83/t = 6,68 IS / 100 kg
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1 P2O5 ⇒ 0,39
103 P2O5 ⇒ y
y = 40,17/t = 4,0/100kg
1 K2O ⇒ 1,936
100 K2O ⇒ y
y = 193,6/t ou 19,36/100 kg
Cálculos:
CE produto
x 100 = índice de salinidade
CE NaNO3
4.3.1. Origem
a) Minerais ou orgânicos
b) Naturais ou artificiais
a) Minerais
Objeção: possível presença de compostos nocivos às plantas, aos animais e
ao meio ambiente, conforme Tabela 9.
calor
2CO (NH2)2 NH2 - CO - NH - CO - NH2 + NH3
Biureto
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b) Orgânicos
(1) Pobreza em nutrientes
(2) Efeito melhorador das propriedades físicas e físico-químicas do solo
(3) Também apresentam a possibilidade de conterem compostos nocivos às
plantas, aos animais e ao meio ambiente.
a) Teor total
Ex.: nitrogênio
b) Teor solúvel em água
Ex.: Potássio (K2O)
c) P2O5
Água
Água + Citrato neutro de amônio (CNA + H2O)
Ácido Cítrico a 2,0% (1:100) (HCi)
Total
Obs.: No mínimo 30% do P2O5 Total dos fosfatos reativos deve ser solúvel em HCi a
2,0%.
d) Micronutrientes
+ -
2NH4 + 3O 2 2NO2 + 4H+ + 2H2O
Calcários
CaCO3 → Ca++ + CO3=
CO3= + H+ → HCO3-
HCO3- + H+ → H2CO3 → H2O + CO2
OH- + H+ → H2O ou
OH- + Al+++ → Al(OH)3
Termofosfato
H2O
CaSiO3.MgSiO3 → Ca2+ + Mg2+ 2SiO32-
SiO32- + H2O ⇔ HSiO3- + OH-
HSiO3- + H2O ⇔ H2SiO3- + OH-
H2SiO3 ⇔ H2O + SiO2
4.4.1. Compatibilidade
Compatíveis
Semi compatíveis
Incompatíveis
H2O
CO(NH2)2 NH3 + CO2
Portanto, devido ao termofosfato liberar OH- (item 3.3.4), haverá a reação com
NH4 (amônio), formando NH3 (amônia), que será perdida por volatilização.
49
• Formar uma única amostra e quartear esta amostra até se obter uma
quantidade de aproximadamente 250 gramas.
• Enviar esta amostra para o laboratório em embalagem plástica.
d) Produtos a granel
• Também usar uma sonda.
• Enfiar a sonda no lote de adubo de cima para baixo, no sentido do prumo.
• Retirar 10 porções em locais diferentes para cada 100 toneladas do produto
escolhido ao acaso.
• Em lotes superiores a 100 toneladas, deverão ser retiradas 10 porções mais 1
(uma) para cada 100 toneladas no caso de fertilizantes simples, complexos,
mistura granulada e corretivos de acidez, salinidade e sodicidade; ou 10
porções mais 3 para cada 100 toneladas no caso de fertilizantes minerais
mistos, quando em mistura de grânulos, pó e farelados, no caso de
fertilizantes orgânicos e substratos.
• Misturar bem as porções fazendo uma única amostra. Quartear até se obter
uma porção de 250 gramas.
• Enviar esta porção ao laboratório em embalagem de plástico.
• Proteger bem a embalagem para não ocorrer vazamento durante o transporte.
a) Manual
• Depositar o material coletado em um local liso e limpo. Com uma régua dividir
o monte em quatro partes iguais.
• Escolher duas partes e desprezar as outras duas.
• Juntar as duas partes escolhidas e misturar bem. Repetir a operação,
dividindo os montes em quatro partes até se obter, na última mistura, a
amostra de 250 gramas.
● Deve ser feita com frascos amostradores ou outro instrumento que viabilize a
amostragem, estas frações retiradas serão reunidas, homogeneizadas e divididas
em 4 partes.
● Acondicionar em frascos de vidro ou polietileno com fechamento hemético.
● Amostragens em linhas de descargas com produto já homogeneizado é
necessário desprezar o primeiro litro para recolher a amostra. O uso dos
amostradores (Figura 11) é necessário quando não houver condições de
homogeneização do liquido no depósito.
● No caso de produtos fluidos embalados, usar as seguintes normas apresentadas
na Tabela 16.
6.1. Introdução
(P - G) x 100
Umidade (U%) =
P
onde:
P = peso, em g, da amostra natural;
G = peso, em g, da amostra seca.
química e deve ser reduzida por quarteação a aproximadamente 50g, massa que
deverá ser totalmente moída e passada em peneira com abertura de malha de
0,3mm (ABNT n.º 50).
6.4.1. Determinação
Equipamentos:
a) Conjunto de peneiras com aro de 20 cm de diâmetro, 5 cm de altura e
aberturas de malha de 2 mm (ABNT no 10), de 0,84 mm (ABNT no 20) e de
0,3 mm (ABNT no 50), mais o coletor.
b) Agitador mecânico vibratório.
Procedimento:
a) Encaixar as peneiras uma sobre a outra, em ordem decrescente de
abertura de malha, ficando embaixo o fundo;
b) Transferir integralmente a fração da amostra seca para a primeira peneira;
c) Tampar e agitar durante 5 minutos no agitador mecânico, com reostato ao
máximo.
d) Pesar as frações retidas em cada peneira com aproximação de 0,01g;
e) Calcular os resultados, de acordo com as fórmulas:
R1 x 100
% da amostra retida na peneira no 10 =
G
R2 x 100
% da amostra retida na peneira no 20 =
G
R3 x 100
% da amostra retida na peneira no 50 =
G
onde:
G = peso, em g, da amostra analisada
R1 = peso, em g, do material retido na peneira 10
R2 = peso, em g, do material retido na peneira 20
R3 = peso, em g, do material retido na peneira 50
onde:
%F10-20 = % passante na peneira 10 e retida na 20
%F 20-50 = % passante na peneira 20 e retida na 50
60
6.4.3. Exercícios
• Retido na peneira 10 = 4%
• Retido na peneira 20 = 6%
• Retido na peneira 50 = 10%
6.5.1. Introdução
6.5.2. PN determinado
f) Cálculos:
Adicionados 50 mL de HCl 0,5 mol L-1 para neutralizar o CaCO3 presente
50 mL HCl 0,5 mol L-1 = 25 mmol HCl adicionados (em 250 mL)
Retirou 50 mL do extrato ⇒ 5 mmol HCl
l) Cálculos:
Adicionados 50 mL de HCl 0,5 mol L-1 para neutralizar o CaCO3 presente
50 mL HCl 0,5 mol L-1 = 25 mmol HCl adicionados (em 250 mL)
Retirou 50 mL do extrato ⇒ 5 mmol HCl
6.5.3. PN calculado
6.5.4.1. Introdução
d) Cálculos
250 mL contém 0,5 g de calcário
5 mL contém x
x = 10 mg de calcário na alíquota
% CaO = V . 11,2
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d) Cálculos
Como já demonstrado para o cálcio:
x = 10 mg de calcário na alíquota
PRNT = PN x RE
100
Logo, PRNT expressa o potencial da pureza que exerce sua ação num
período de 3,0 meses. Assim, por exemplo, um calcário com as seguintes
características:
PN = 90%
RE = 80%
terá um PRNT de 72%, isto é, 80% (RE) de seu potencial de neutralização (PN =
90%) será exercido em 3,0 meses, ou seja 72%, enquanto que, 90-72 = 18%, agirá
posteriormente.
69
ER = PN - PRNT
O nitrogênio nos fertilizantes é garantido pelo seu teor total presente (Brasil,
1982). É avaliado pelo método de Kjeldahl (Kane, 1995), como amônia oriunda da
formas nitrogenadas orgânicas ou minerais. A metodologia permite considerar três
etapas: digestão, destilação e volumetria do nitrogênio.
A digestão consiste na transformação do N da amostra em amônio, com a
eliminação do carbono como CO2 dos produtos orgânicos e solubilização de
compostos devido a ação do ácido sulfúrico e catalisadores.
Cu
CO(NH2)2 + H2SO4 NH4+ + SO4= + CO2 + H2O
- + indicadores(*)
H2BO3 + H H3BO3
H2SO4
Padrão
(*)
Indicadores: Bromocresol verde + vermelho de metila
Verde Róseo
7.3.1. Micro método da liga de Raney (Apostila: Legislação: Anexo IX: Manual de métodos
analíticos oficiais para fertilizantes minerais, orgânicos, organominerais e corretivos, páginas 11 a 13).
a) Princípio e aplicação
b) Materiais
b.1) Equipamentos
Padronização:
a) Pesar exatamente 1,0000g de carbonato de sódio, Na2CO3, padrão
primário, secado por 2h a 280-12 290 ºC em forno elétrico, resfriado e mantido em
dessecador;
b)Transferir para um balão volumétrico de 200 mL, completar o volume com
água destilada e agitar até completa solubilização;
c) Transferir 10 mL da solução de carbonato de sódio para erlenmeyer de 250
mL;
d) Adicionar 50 mL de água destilada e 5 gotas do indicador alaranjado de
metila 1 g/L;
e) Titular com a solução de H2SO4 até começar a variar a cor do indicador em
relação a uma solução de referência (usar uma solução de 80 mL de água fervida
por dois minutos acrescidos de 3 gotas de alaranjado de metila);
f) Interromper a titulação, ferver por 2 a 3 minutos, esfriar e prosseguir a
titulação até variação definitiva da cor do indicador para um tom laranja-
avermelhado; anotar o volume final, em mL;
g) Repetir este procedimento de titulação por três vezes e calcular o volume
médio gasto (V);
h) Calcular a molaridade da solução pela expressão;
M = 0,47175 , onde :
V
V = média dos volumes, em mL, da solução de H1SO4, gastos nas titulações
c) Procedimento
c.1) Extração/Digestão
c.2) Determinação
d) Cuidados especiais
g) Cálculo:
em 500 mL contém 0,5 g do material
em 10 mL contém x g do material
x = 0,01 g de material
N% no adubo = 14 . V
77
Fase amoniacal
% de N ≈ NH4 no adubo = 7 . V
78
Fase nítrica
% de N ≈ NO3- no adubo = 7 . V
79
8.1. Introdução
a. teor total
b. teor solúvel em ácido cítrico a 2%, relação 1:100
(3) para os fosfatos naturais (reativos)
a. teor total
b. teor solúvel em ácido cítrico a 2%, relação 1:100
8.5. Determinações
8.5.1.2. Determinação
Teor de P2O5 = L x F
Onde:
L = Leitura da amostra obtida no colorímetro
F = Fator de conversão da reta padrão
9.1. Introdução
9.2.1 Princípio
9.2.3. Extração
9.2.4. Determinação
LVb L*Vb
(%) K 2 O = ou (%) K 2 O =
1000 G 200 G
88
onde :