Professional Documents
Culture Documents
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 1
1. INTRODUÇÃO
14
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
– ENQUADRAMENTO GERAL
14
CAPÍTULO 1
que torna muito difícil fazer convergir múltiplos pontos de vista sem um adequado suporte
técnico.
Fig. 2 – Peso dos diferentes tipos de edifícios consoante a época de construção [1]
14
CAPÍTULO 1
Fig. 4 – Peso da reabilitação no total do sector da construção nos diferentes países europeus [1]
Em 2005, dez anos depois, verifica-se que Portugal apresentava um aumento de apenas
19%, em relação a 1995, o que quer dizer que em 2005, se aplicava 25% do investimento
total na reabilitação de edifícios. E observa-se que é ultrapassado por apenas 3 países,
num total de 19.
Fig. 5 – Gráficos
representativos da evolução da produção de engenharia civil, do segmento não residencial e do segmento
residencial [1]
DETERMINAÇÃO DE CUSTOS DE REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS E ESTUDO DA SUA VARIABILIDADE
14
CAPÍTULO 1
Estes números demonstram que, embora se fale muito em reabilitação e ela se encontre
consignada na Estratégia Nacional para o Desenvolvimento Sustentável, este segmento
de actividade tem ainda uma expressão reduzida no nosso país, com inconvenientes
graves para a boa gestão do património edificado, para o bom ordenamento do território
e, de forma indirecta, para a salvaguarda do património arquitectónico e do património
natural do nosso país.
– CONCEITOS DE REABILITAÇÃO
14
CAPÍTULO 1
fachadas principais com todos os seus elementos não dissonantes e das quais não
resulte edificação com cércea superior à das edificações confinantes mais elevadas;
A reabilitação pode ser considerada em sentido lato, para todo o edifício ou em sentido
restrito, para determinados elementos ou partes da construção.
A reabilitação pode ser classificada de acordo com o custo por m2 ou com percentagens.
Estas são referentes aos custos das obras de reabilitação em relação ao custo total do
edifício construído de novo, como se pode verificar na tabela 1.
Reabilitação média – os trabalhos poderão ser da mesma natureza, mas com maior
profundidade. É comum ter lugar a criação de locais para instalações sanitárias;
14
CAPÍTULO 1
Fica-se com uma primeira ideia de que a reabilitação excepcional poderá ser, em termos
médios uma operação de maior custo que a construção de habitação corrente, sendo no
entanto de referir que não se trata de valores comparáveis em termos de aceitação ou de
rejeição da operação de reabilitação, visto a motivação entre uma e outra operação
apresentar diferenças importantes.
14
CAPÍTULO 1
- ESTRUTURA DO TRABALHO
Finalmente, no capítulo 6, é feita uma breve conclusão geral onde são descritas as
considerações finais, referidas as dificuldades sentidas no desenvolvimento do trabalho e
anotadas as intenções de desenvolvimento futuro.
14
CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 2
DETERMINAÇÃO DE CUSTOS
14
CAPÍTULO 2
2. DETERMINAÇÃO DE CUSTOS
24
CAPÍTULO 2
DETERMINAÇÃO DE CUSTOS
Todos os documentos existentes sobre este assunto contêm dados de outros autores,
pelo que a precisão destes depende da qualidade das informações disponíveis.
O orçamento traduz todas as despesas que a empresa prevê ter com determinada obra,
acrescidos da previsão de lucro. As despesas ou custos, existem de acordo com
componentes diferentes e são divididos em custos directos, custos de estaleiro; custos
indirectos e Lucro.
30
CAPÍTULO 2
Mão-de-obra do estaleiro:
Apontadores;
Ferramenteiros;
DETERMINAÇÃO DE CUSTOS DE REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS E ESTUDO DA SUA VARIABILIDADE
30
CAPÍTULO 2
Guardas;
Mecânicos e electricistas;
Cozinheiros e ajudantes;
Enfermeiros.
Aluguer de Equipamento:
30
CAPÍTULO 2
30
CAPÍTULO 2
Custos fixos são aqueles que não variam em função das oscilações na actividade de
produção. Poder-se-ia citar os salários do pessoal administrativo, telefone e aluguer.
Custos variáveis são os que têm seu valor determinado pela oscilação do volume de
produção ou dimensão do produto. Em obra, são os materiais, a mão-de-obra e os
impostos e taxas, entre outros.
Custos semi-variáveis são os que possuem componentes das duas naturezas - fixos e
variáveis - não variando de maneira proporcional ao volume de produção. Alguns autores
argumentam serem estes os custos predominantes na construção civil (Camenerini, 1991
et Fernandez, 1993), visto que, segundo Mascaró (1975), aumentos ou diminuições na
área construída não apresentam o correspondente aumento ou diminuição proporcional
no custo total.
30
CAPÍTULO 2
30
CAPÍTULO 2
Para além destes aspectos, a necessidade de meios humanos e materiais para recolha e
tratamento de informação credível agravam aquelas dificuldades.
30
CAPÍTULO 2
Custos das sondagens e estudos prévios necessários, quer para a execução dos
projectos quer para a elaboração das estimativas iniciais do custo das obras;
30
CAPÍTULO 2
Informação agrupada sobre índices globais diversos: estruturas de custos por tipos de
reabilitação (tendo em atenção os índices de qualidade inicial e final), custos de
reabilitação/m2 de área bruta, relativos a elementos de construção ou ao edifício total
(tipos de reabilitação), custos de reabilitação/fogo (por tipologias), etc., que servirão
sobretudo às entidades que terão de decidir sobre a efectivação das operações de
reabilitação, e sobre a profundidade destas. [6]
Numa fase inicial do projecto, permite conhecer valores globais estimados, em que os
projectos específicos não estão executados, dominando valores que permitem o
desenvolvimento da operação de enquadramento financeiro. Ainda durante a execução
sob o ponto de vista do controle de execução, permite a avaliação simples, do grau de
realização.
30
CAPÍTULO 2
Muitas vezes, estes trabalhos são feitos, retomando técnicas e materiais ancestrais,
outras vezes recorrendo a tecnologias e materiais sofisticados, o que tem uma óbvia
repercussão na composição dos respectivos custos.
30
INVESTIGAÇÃO DESENVOLVIDA SOBRE O TEMA
CAPÍTULO 3
35
INVESTIGAÇÃO DESENVOLVIDA SOBRE O TEMA
3.3.2 - FRANÇA
3.3.4 - ÁUSTRIA
35
INVESTIGAÇÃO DESENVOLVIDA SOBRE O TEMA
Quanto aos edifícios que constituem património de interesse cultural ou histórico, quem
toma a decisão da realização da intervenção são as entidades políticas, resultando de
opções políticas e culturais, não interessando como conclusão a análise económica ou de
rentabilidade.
Sabemos que existe um número elevado de edifícios com apenas alguns anos que
apresentam um conjunto muito vasto de patologias. Isso é consequência da aplicação de
materiais menos adequados, da ausência de pormenorização construtiva adequada e da
não compatibilização das múltiplas exigências a que os materiais estão sujeitos. Não é
possível escolher uma solução que satisfaça uma das exigências, mas que esqueça
completamente as outras.
35
INVESTIGAÇÃO DESENVOLVIDA SOBRE O TEMA
A estimação de custos, tão aproximada quanto possível do valor real, é uma das
dificuldades mais significativas, encontradas no processo da Reabilitação Urbana, pela
sua importância na tomada de decisões no Planeamento Financeiro das operações de
intervenção [11].
É muito importante ter a noção que diferentes soluções têm custos diferentes, por isso, é
necessário definir uma estratégia de faseamento por parte do Dono de Obra, caso haja
uma incapacidade financeira para uma intervenção global. Pode justificar-se também a
intervenção de um especialista em economia da construção, no sentido de fazer uma
análise económica mais detalhada e elaborar o plano de financiamento dos trabalhos.
O conhecimento correcto do custo das obras de reabilitação só poderá ser obtido, tal
como nas obras novas, através do controlo das despesas durante a execução das obras,
dadas as dificuldades imprevistas que as obras de reabilitação apresentam.
35
INVESTIGAÇÃO DESENVOLVIDA SOBRE O TEMA
35
INVESTIGAÇÃO DESENVOLVIDA SOBRE O TEMA
Factores macro-económicos:
Um parque reabilitado deve ser apreciado não só pelo seu contributo funcional,
mas também pelos benefícios económico-financeiros que acarreta ao nível da
indústria do turismo, das rendas habitacionais e da fiscalidade;
Um novo alojamento pode exigir cerca de cinco vezes mais energia para a sua
construção do que a reabilitação de um edifício antigo com uma área similar;
35
INVESTIGAÇÃO DESENVOLVIDA SOBRE O TEMA
Factores micro-económicos:
A reabilitação é uma valorização do património e tem que ser gerida com rigor e
conhecimento da realidade em todas as suas dimensões, para que seja
económica e fiável;
Há assim, que elaborar um modelo global de análise e decisão que possa comparar as
maiores valias resultantes dos diversos valores comerciais dos imóveis, após análise de
Módulo Operacional:
– Terciarização parcial;
Módulo económico:
– Empréstimos normais;
– Empréstimos bonificados;
35
INVESTIGAÇÃO DESENVOLVIDA SOBRE O TEMA
– Donativos.
- MÉTODOS TÉCNICO-ECONÓMICOS
A estrutura de custos resulta de uma análise prévia da organização dos orçamentos dos
projectos que tem presentes os seguintes critérios:
De acordo com a definição podemos ter análises de custo sob os seguintes pontos de
vista:
Da execução da obra;
35
INVESTIGAÇÃO DESENVOLVIDA SOBRE O TEMA
Nos casos mais correntes, o procedimento a adoptar passa por duas fases: fase prévia,
em que se opta ou não pela reabilitação, para um certo nível de qualidade e fase
posterior, após decisão de realizar reabilitação, onde se pode estudar em pormenor as
várias alternativas possíveis do projecto de reabilitação.
35
INVESTIGAÇÃO DESENVOLVIDA SOBRE O TEMA
não realizar a reabilitação do edifício, em relação aos custos que acarretaria uma nova
construção e demolição. Este método serve também para determinar a vida útil esperada
do edifício.
[11]
Para José António Pereira Pontes o elemento “Envolvente Exterior” se revela como o
mais importante do ponto de vista global, representando cerca de metade dos custos
totais, tendo no entanto uma dispersão menos que os trabalhos interiores.
Fazendo uma análise de custos por classes, segundo o número de pisos (3 a 6), afirma-
se que a “Envolvente Exterior” e “cobertura” representam, num contexto global, uma
percentagem nunca inferior a 64%.
Sabe-se também que a envolvente exterior é responsável por cerca de 20% do total dos
custos de conservação, reparação e exploração, em face dos trabalhos exigidos ao longo
do tempo. Há uma influência directa nos encargos de energia, sendo um aspecto com
certo significado em alguns tipos de edifícios, bem como a qualidade em termos de
conforto e aspecto.
35
INVESTIGAÇÃO DESENVOLVIDA SOBRE O TEMA
Análises de custo/eficácia;
Análises de custo/benefício;
Análises multicritério.
Onde:
Há alguns factores específicos que deverão ser tidos em conta na análise de custo de
construção, e que muitas vezes já estão incluídos de forma implícita no próprio custo.
Trata-se de comparação de certos índices técnico-económicos, que poderão ter
importância variável com o ponto de vista segundo o qual é feita a análise: índices de
industrialização ou abertura económica dos componentes da envolvente, consumos
energéticos respectivos, etc.
35
INVESTIGAÇÃO DESENVOLVIDA SOBRE O TEMA
A Análise de custo/eficácia é uma técnica de apoio à decisão, que poderá ser aplicada na
escolha entre soluções alternativas da envolvente dos edifícios, e que consiste
fundamentalmente na aplicação de um critério de comparação de relações entre os
valores de “Eficácia” e de “Custo” associados a cada solução em confronto.
O indicador de Eficácia será um valor que deverá exprimir de forma relativa (ou absoluta)
o grau em que é alcançado um certo e único objectivo (ou vários objectivos, mas só no
caso em que os correspondentes vários valores de eficácia possam ser traduzidos
através de um único indicador).
35
INVESTIGAÇÃO DESENVOLVIDA SOBRE O TEMA
Para realizar um projecto de reabilitação tem que haver uma grande disciplina, para que
seja o mais explícito possível, de forma a ser fácil de entender. Este tem que respeitar a
tipologia do próprio edifício e exige-se aos projectistas, além do respeito pela “ética da
conservação”, um grande conhecimento do contexto, dos materiais, das
interdependências e pluralidade de funções de cada elemento nas construções
tradicionais e ainda o cumprir das restrições de âmbito urbano, normativo e regulamentar
eventualmente aplicáveis.
35
INVESTIGAÇÃO DESENVOLVIDA SOBRE O TEMA
Esta via sendo uma hipótese de trabalho a explorar para obras de conservação, para
obras de reabilitação ligeira, média e eventualmente profunda em edifícios de habitação
corrente, já não será uma via adequada em edifícios com características de património de
interesse histórico-cultural, dada por um lado a dificuldade de sistematização de
operações em que cada operação é específica e portanto de tipificação difícil.
DETERMINAÇÃO DE CUSTOS DE REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS E ESTUDO DA SUA VARIABILIDADE
35
INVESTIGAÇÃO DESENVOLVIDA SOBRE O TEMA
Por outro não é fácil “criar” um edifício padrão em termos de orçamentação equivalente
ao edifício que vai ser intervencionado quer porque não são conhecidos custos de
mercado por ausência de experiência recente na construção de edifícios com
características iguais – (a prática de construção de vigamentos e pavimentos de madeira
tal como a execução de paredes resistentes de alvenaria de granito entre outros
elementos são já práticas longínquas), quer porque qualquer tentativa de orçamentação
não teria uma realidade presente e seria um exercício caro em termos de tempo e custos.
Poderia considerar-se que para além das dificuldades indicadas seria preciso definir
vários edifícios padrão o que representaria a elaboração de um trabalho prévio de
tipificação e orçamentação.
Parece ser mais interessante relacionar os custos com os da habitação corrente em que
se verifica maior conhecimento e prática permanente, com os custos obtidos de
operações de reabilitação urbana, relacionando-os de modo a obter previsões de custo
mais ajustadas à realidade.
Na fase prévia do processo em que os estudos são ainda muito sumários e a variação
associada ao orçamento está dependente de muitos factores, interessa dispor de
métodos e critérios mais simplificados para a estimativa dos custos que permitam apesar
da variação associada dispor da informação capaz de apoiar as decisões básicas do
processo de reabilitação. É esta base mais directa de estimativa que é proposta neste
ponto.
Numa análise mais detalhada, este método acarreta, uma análise da ligação entre a
estrutura de elementos de construção padrão, a estrutura de custos padrão
correspondentes e a análise de tipologias, o processo específico de diagnóstico do grau
de deterioração dos edifícios a analisar e a associação dos níveis de degradação física
dos diferentes elementos, a níveis correspondentes de degradação económica.
35
INVESTIGAÇÃO DESENVOLVIDA SOBRE O TEMA
1. Selecção das tipologias das estruturas de custos mais próximas das do edifício
em estudo;
35
INVESTIGAÇÃO DESENVOLVIDA SOBRE O TEMA
11. Estimação do custo total para a operação, isto é, o custo total de todos os
elementos a reabilitar.
Com este método pretendia-se que o utilizador compare o edifício a estudar e escolha a
tipologia padrão mais próxima. Poderá também, dar ponderação de aproximação a duas
ou mais tipologias de forma a obter-se a estrutura de custos de cálculo como ponderação
das estruturas das tipologias próximas.
O sistema informático realizado com base neste estudo foi considerado capaz e
adequado para uma avaliação dos edifícios após a sua reabilitação, como forma de
manutenção.
Capítulo Sub-Capítulo %
1.1 Fundações e muros de suporte 3,40
1.1.1. Fundações propriamente ditas 3,40
1 1.1.2 Muros de suporte -
Elementos 1.2 Estrutura portante vertical 20,55
Estruturais 1.2.1 Estruturas reticuladas -
1.2.2 Paredes resistentes (Tôsco) 20,55
1.3 Estruturas de escadas e pavimentos 8,32
1.3.1 Lajes (estrutura de) 7,51
Capítulo Sub-Capítulo %
1.3.2 Escadas (estrutura de) 0,81
2
2.1 Pavimento térreo 1,13
Elementos não
2.2 Revestimento de paredes exteriores 0,82
Estruturais
2.3 Vãos 12,38
2.3.1 Caixilhos e vidros 8,02
2.3.2 Elementos de ocultação 4,36
DETERMINAÇÃO DE CUSTOS DE REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS E ESTUDO DA SUA VARIABILIDADE
35
INVESTIGAÇÃO DESENVOLVIDA SOBRE O TEMA
35
INVESTIGAÇÃO DESENVOLVIDA SOBRE O TEMA
Nos casos mais correntes de reabilitação e em operações de uma certa dimensão temos
duas fases importantes de decisão:
Fase prévia – em que opta pela realização ou não da reabilitação, para um certo
nível de qualidade e em caso negativo, se estudam as alternativas de demolição e
construção nova, de manutenção do estado actual ou venda;
É na fase prévia que a estimativa por m 2 de área bruta tem significado. A base do método
de cálculo consiste na definição de uma estrutura tipo da operação de reabilitação, do
conhecimento da área bruta total do edifício a reabilitar (é dada pela soma das áreas de
todos os pavimentos do edifício, medidas pelo perímetro exterior das paredes exteriores
e eixos das paredes separadoras do edifício, sem qualquer dedução para as áreas das
paredes ou caixas de escadas), da utilização de um referencial de custo base e de um
índice de actualização de custos.
67
INVESTIGAÇÃO DESENVOLVIDA SOBRE O TEMA
das áreas por piso, a utilidade para o dono de obra e para o projectista em conhecer um
valor aproximado de custo na fase em que os projectos ainda não existem.
Fazendo uma análise nacional, verifica-se que os estudos efectuados nesta área são
mais virados para os edifícios antigos, o que não ajuda muito na forma de como estimar
os custos de uma reabilitação e manutenção de edifícios recentes. Portanto a
necessidade actual é estudar uma amostra de edifícios recentes em que se identifiquem
os vários elementos a rectificar e daí criar um programa que permita chegar ao objectivo
com relativa facilidade, como já referido anteriormente.
67
INVESTIGAÇÃO DESENVOLVIDA SOBRE O TEMA
Zona opaca;
Envidraçados;
Elementos singulares;
67
INVESTIGAÇÃO DESENVOLVIDA SOBRE O TEMA
Nº Valor Desvio
Descrição dos trabalhos Unidades Mínimo Máximo
respostas médio padrão
Isolamento térmico de fachadas pelo
m2 15 32,36 9,32% 16,89 48,09
exterior - ETICS
Regeneração e pintura de superfícies de
m2 16 29,69 13,95% 12,50 68,00
betão à vista
Capeamento de platibandas em zinco m 14 26,73 12,84% 11,20 49,18
Tratamento de juntas de dilatação m 10 26,73 10,39% 11,72 46,04
Fornecimento e colocação de tubos de
m 24 28,23 10,99% 14,96 54,24
queda em zinco Diam. 100 mm
2
Tratamento de fachada rebocada e pintada m 10 47,87 15,83% 19,50 82,00
Desmontagem de caixilharia existente e
colocação de caixilharia de alumínio com m2 7 250,62 97,43% 124,70 433,95
corte térmico e vidro duplo incolor (8+6)
67
INVESTIGAÇÃO DESENVOLVIDA SOBRE O TEMA
67
INVESTIGAÇÃO DESENVOLVIDA SOBRE O TEMA
Com a realização deste trabalho, foi possível reunir outro tipo de intervenções de
reabilitação em fachadas e respectivos custos praticados no país. Assim, a introdução
dos novos trabalhos neste programa torná-lo-ia mais completo, preciso e com valores
mais actualizados relativamente aos valores já utilizados.
Todos estes métodos têm como objectivo a determinação rápida dos custos de
intervenção definindo o grau de exigência da reabilitação e inclusivamente ser preferível
a demolição do edifício.
- Discretização do edifício;
67
INVESTIGAÇÃO DESENVOLVIDA SOBRE O TEMA
Cálculo do custo do edifício no estado novo, baseado num edifício tipo com
possibilidades de algum ajustamento em cada caso;
– FRANÇA
67
INVESTIGAÇÃO DESENVOLVIDA SOBRE O TEMA
Este método, que poderá ter interesse apenas em termos globais, para opção entre
programas de reabilitação a nível nacional, resultou de trabalhos de investigação em
França, no ‘Centre Scientifique et Technique du Bâtiment’.
Foi possível, nesses estudos, obter fórmulas de regressão linear múltipla, que explicam o
custo de construção em função de códigos de complexidade dos trabalhos de reabilitação
e de certas variáveis geométricas.
Este tipo de método foi baseado num método inglês, em que a pontuação total obtida a
partir da inventariação do estado da degradação do edifício permite sugerir o tipo de
acção a empreender – demolição, manutenção no estado actual ou reabilitação. Neste
último caso, permite prever de que tipo de reabilitação se tratará – ligeira, média,
profunda ou excepcional.
67
INVESTIGAÇÃO DESENVOLVIDA SOBRE O TEMA
– ÁUSTRIA
A estimação do custo de reabilitação poderá ser feita de forma manual, com base no
preenchimento de impressos apropriados, ou a partir de um programa de cálculo
automático.
67
INFORMAÇÃO DE APOIO À DETERMINAÇÃO DE CUSTOS DE REABILITAÇÃO
CAPÍTULO 4
71
CAPÍTULO 4
4.2.1.1 – FRANÇA
4.2.1.2 - ESPANHA
4.2.1.3 - INGLATERRA
4.2.1.4 - EUA
4.2.1.5 - BRASIL
72
CAPÍTULO 4
Não existem ainda em Portugal publicações com valores sobre os custos dos trabalhos
de reabilitação. Entre nós, tem-se realizado essencialmente estimativas necessárias
baseadas na previsão aproximada dos trabalhos necessários e seu custo total, definidas
empiricamente com base no conhecimento adquirido em obras anteriores. Estes
raciocínios combinam ou “multiplicam” uma avaliação simplificada da complexidade dos
trabalhos com a estimativa da sua extensão, reunindo os trabalhos por grandes grupos.
O LNEC iniciou a elaboração de fichas de composição de custos deste tipo de trabalhos
não se conhecendo um prazo para a sua apresentação pública. Entretanto, para a
estimativa e orçamentação das obras, os técnicos têm de recorrer à elaboração directa,
caso a caso, dos custos, ou de fichas próprias similares àquelas, ou ainda de recorrer a
outro tipo de informação como a seguir se descreve:
São fichas em que se determina com algum rigor e pormenor a composição do custo de
um determinado trabalho padrão. A mudança de um dos materiais ou mesmo a dimensão
do produto principal origina a elaboração de outra ficha. Cada ficha descreve a
DETERMINAÇÃO DE CUSTOS DE REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS E ESTUDO DA SUA VARIABILIDADE
72
CAPÍTULO 4
Este tipo de informação, pode depois ser aplicada em métodos mais ou menos expeditos
de estimativa orçamental em que os valores unitários são afectados:
• Pela profundidade da reabilitação, isto é, pela extensão das obras em cada grupo
de trabalhos, ou conjunto de elementos afins e pelo grau de reabilitação exigido
pelo estado de conservação ou as exigências regulamentares;
• Por índices de actualização dos preços quando aqueles calores unitários não são
os do momento. [12]
72
CAPÍTULO 4
Assim, com base nas descrições dos trabalhos existentes no ProNIC, são levantados os
custos unitários dos trabalhos de reabilitação de edifícios e a respectiva composição de
recursos.
O ProNIC fornece uma base de informação que contempla, para além dos trabalhos
correntes em obra nova, trabalhos específicos realizados em obras de reabilitação e de
reforço.
72
CAPÍTULO 4
apresentada de uma forma diferente. A principal diferença entre as duas bases está na
maior variedade de possibilidades de realização de um mesmo trabalho que o ProNIC
permite.
Outras bases analisadas neste estudo são a publicada pela DEI (Tipografia del Genio
Civile) em Itália e a Laxton´s de Inglaterra. Ambas são bases de custos de trabalhos
genéricos em que são apresentados os custos totais de cada trabalho considerado,
fazendo apenas referência aos custos unitários de mão-de-obra e de alguns materiais
bem como da relação em percentagem para cada uma das componentes (equipamentos,
materiais e mão-de-obra) verificada para cada um dos trabalhos.
Este programa conterá informação retirada das fichas publicada pelo LNEC, relativas a
trabalhos de obras novas. Como este tem poucas fichas que se possam adequar a
trabalhos de reabilitação, estudaram-se dos que melhor se poderiam adequar a trabalhos
praticados em Portugal, do ITEC, visto haver proximidade entre os países e muitos dos
materiais a serem usados, serem semelhantes.
Contudo, se for analisado o artigo, podemos observar que se torna um estudo, pouco
consistente, uma vez que é realizado, principalmente, com base em trabalhos executados
em Espanha, que nem sempre se poderão adequar a Portugal. Há também, a questão do
custo que é praticado em Espanha, que será, sempre, diferente do de Portugal, e mesmo
que haja um coeficiente de transformação, nunca se terá um valor exacto, de forma a
poder ser usado na prática de orçamentação.
72
CAPÍTULO 4
Para desenvolver este artigo, foi realizada uma pesquisa junto de empresas nacionais,
não esquecendo a informação de custos de alguns trabalhos praticados noutros países.
Desde 1892, data da sua fundação, a AICCOPN tem assumido, de forma permanente,
como principal objectivo a promoção e desenvolvimento do sector e a defesa dos
interesses dos seus associados, sem nunca ceder em face das contrariedades
decorrentes das conjunturas políticas que historicamente enfrentou. [27]
Fig. 9 – Excerto de base de dados on-line com preços de referência na construção [20]
72
CAPÍTULO 4
– França [21]
Seguir a evolução dos custos dos trabalhos por meio de índices de custos
sintéticos.
72
CAPÍTULO 4
(difusos, OPAH, PST e PIG) e por tipo de processo (trabalhos sobre o alojamento, sobre
o edifício, ou sobre os dois), tais como o volume físico (metros lineares, metros
quadrados, metros cúbicos), a despesa global fora de taxa correspondente e o custo
médio fora de taxa associado.
Existe uma grande diversidade geográfica do volume das intervenções. Tendo isso por
base, é apresentado um quadro com alguns resultados de estudos efectuados em
diversas zonas de França, onde se pode observar a relação entre eles, tendo em conta
diferentes tipos de trabalhos.
Apresentam-se de seguida, alguns custos médios dos principais trabalhos que permitiram
ser definidos (preços isentos de impostos):
Há que ter em atenção que estes custos, são apenas representativos do mercado e têm
somente um valor indicativo. No entanto, estes podem sofrer grandes variações (até
72
CAPÍTULO 4
cerca de 50%), conforme se trate de uma localidade pequena ou grande, em zona urbana
ou rural.
Fig. 10 – Exemplo de ficha com os custos de reabilitação de referência para substituição de caleiras de tubo
de queda.
72
CAPÍTULO 4
72
CAPÍTULO 4
Fig. 11 – Exemplo de ficha com os custos de reabilitação de referência para reparação de paredes de
fachada com pintura.
72
CAPÍTULO 4
– Espanha
72
CAPÍTULO 4
– Inglaterra
Fig. 13 – Exemplo de valor de trabalhos de reabilitação com amostras do Rebuilding Costs Guide [22]
72
CAPÍTULO 4
Fig. 14 – Exemplo de valor de trabalhos de reabilitação com amostras do Rebuilding Costs Guide [22]
72
CAPÍTULO 4
Fig. 15 – Exemplo de valor de trabalhos de reabilitação com amostras do Rebuilding Costs Guide [22]
72
CAPÍTULO 4
– Brasil
No Brasil, foi realizado um estudo efectuado em São Paulo, Salvador e Rio de Janeiro foi
concluído que quase não há desenvolvimento de novas técnicas construtivas e novos
materiais voltados para reabilitação, o que poderia reduzir os custos. Para redução dos
custos são adoptadas soluções e materiais de baixa qualidade, não há uma referência de
índices e valores de intervenção de reabilitação no Brasil. Nos empreendimentos
estudados os valores apresentados não incluem preço de aquisição do imóvel e gastos
com processos legais, logística complexa para obras em áreas centrais, com dificuldade
de acesso de veículos pesados, estaleiros com dimensões reduzidas, etc e a tipologia
das unidades habitacionais semelhantes entre as cidades.
Como pontos distintos às três cidades tem-se que os sistemas prediais e os serviços de
revestimento e pintura correspondem a 50% do valor total da reabilitação, os serviços
mais significativos incidentes sobre o valor total da obra são: alvenarias; pintura,
revestimentos internos, demolições e remoção de entulho, obras de Infra-estrutura e
superstrutura e instalações mecânicas – elevadores, com cerca de 30% do custo total em
média de cada obra. No Rio de Janeiro e São Salvador, a tipologia das edificações são
caracterizados por casarões e edificações em ruínas. No Rio e Salvador, as unidades
habitacionais apresentam valor unitário alto, visto que há uma limitação de projecto a fim
72
CAPÍTULO 4
Em relação a Inglaterra, existe apenas um portfólio geral, que pouco informa acerca de
preços e trabalhos de reabilitação realizados em Inglaterra. Por outro lado, os EUA dão
um maior contributo e ajuda no cálculo e na obtenção de orçamentos, permitindo ao dono
da habitação, com necessidades de reabilitar, a autonomia e facilidade de gerir os
orçamentos.
- CONCLUSÕES GLOBAIS
72
ESTUDO DA VARIABILIDADE DE CUSTOS DE REABILITAÇÃO
CAPÍTULO 5
91
ESTUDO DA VARIABILIDADE DE CUSTOS DE REABILITAÇÃO
91
ESTUDO DA VARIABILIDADE DE CUSTOS DE REABILITAÇÃO
Uma vez que não existem em Portugal, documentos ou bases de dados de apoio para a
determinação de custos de reabilitação, foi decidido analisar a situação e tentar conhecer
a variabilidade dos custos práticos e assim contribuir para a difusão do conhecimento.
• A idade da obra.
Numa primeira fase foi efectuada uma lista de trabalhos de reabilitação, e distribuída às
empresas para que nos fossem dados os custos de cada trabalho numa unidade pré-
definida. Porém, houve dificuldade no preenchimento desta listagem e por isso se optou,
numa segunda fase, por pedir orçamentos de obras de reabilitação já executadas, com
objectivo de fazer um tratamento adequado dos dados.
A tabela a que se apresenta de seguida contém a listagem final dos tipos de custos
considerados neste estudo. Esta está organizada com subcategorias gerais – Custos
gerais, Zona Opaca, Envidraçados, Cobertura, Pontos singulares, Varandas e terraços,
Drenagem de águas pluviais – que contém diversos trabalhos de reabilitação que podem
ser feitos na envolvente exterior.
12 Aplicação de argamassa m2
Picagem e retirar todas as argamassas do reboco, com limpeza dos granitos
13 m2
e enchimento das juntas
Aplicação de uma argamassa com polímeros armada e pintura acrílica sobre
14 m2
superfícies de betão
15 Aplicação de barramento e pintura em superfícies de betão m2
16 Lavagem a jacto de água e reparação de fissuração m2
17 Repintura de paredes rebocadas com tinta texturada m2
Aplicação de revestimento de chapa lacada com isolamento térmico sobre
18 m2
paredes rebocadas
19 Tratamento de fachada com tijolo de face à vista m2
Tratamento de fachadas com revestimento em placa de
20 m2
pedra/ladrilhos/azulejos
21 Tratamento de zonas rebocadas e pintadas ligeiramente fissuradas m2
22 Tratamento de zonas rebocadas e pintadas fortemente fissuradas m2
Nº do
Descrição Un.
trabalho
Betão da classe C16/20, bem vibrado, armado com aço A400NR, cofragens e
97 descofragens, incluindo, cortes, desperdícios, dobragens e amarrações das m3
armaduras, em cimalhas/cornijas em betão armado à vista
98 Reparação de pavimentos m2
Varandas e 99 Limpeza e tratamento dos chapins das varandas, em pedra m.l.
100 Impermeabilização de varandas m2
terraços
101 Reparação/substituição de guardas em alvenaria rebocada m.l.
102 Reparação/substituição/pintura de gradeamentos metálicos m.l.
103 Substituição de gradeamento m varandas das fachadas, em ferro decapado e m.l.
metalizado, pintado a esmalte
104 Reparação de gradeamento em escadarias exteriores m.l.
105 Impermeabilização e isolamento térmico de terraço m2
Reparação das superfícies interiores das guardas dos terraços em alvenaria
106 m2
rebocada e pintada
Reparação/substituição de guarda interior constituída por tubo estrutural,
107 m.l.
barra de chapa de ferro, decapada, metalizada e pintada com esmalte
Reparação/substituição de guarda exterior em ferro oxidado com corrimão e
108 m.l.
prumo vertical de ferro
Nº do
Descrição Un.
trabalho
109 Reparação de tectos exteriores rebocados e pintados a tinta plástica m2
110 Recuperação de terraço com cubo de granito m2
111 Envernizamento de tectos exteriores em madeira m2
Varandas e
Remoção de entulho e posterior enchimento com material para aplicação de
terraços
112 malhasol, assentamento de mosaico, incluindo cola de cimento de 1ª m2
qualidade
Substituição de pavimento cerâmico anti-derrapante 40x40, além de todos os
113 m2
cortes e remates necessários
Para além destes dados, foram efectuadas quatro questões, para tentar perceber quais
as maiores dificuldades encontradas por estas entidades e qual a sua opinião sobre esta
temática. As questões colocadas foram:
2. Quais os aspectos que em seu entender diferenciam estes preços dos relativos a
trabalhos novos?
– ANÁLISE DE DADOS
Aos trabalhos apresentados em ‘g’ (medidos em m2) foram dados 9 valores de diferentes
orçamentos, e os trabalhos apresentados em ‘j’ (onde o trabalho número 2 é medido em
V.g. e os restantes em m2) tiveram 6 respostas.
Os restantes trabalhos, não referidos neste gráfico, tiveram sempre um número inferior
de valores conseguidos nos orçamentos das várias empresas.
Trabalhos:
a) 1- Custos de montagem, manutenção e desmontagem de estaleiro;
4- Demolição de parte do edifício existente.
b) 13- Picagem e retirar todas as argamassas do reboco, com limpeza dos granitos e enchimento das
juntas.
c) 63- Aplicação da cobertura em telha cerâmica;
98-Reparação de pavimentos.
d) 10- Tratamento das superfícies e aplicação de pintura elástica;
62- Desmontagem de revestimento de cobertura inclinada em telha cerâmica.
e) 20 -Tratamento de fachadas com revestimento em placa de pedra/ladrilhos/azulejos.
f) 121- Revestimento de rufos com zinco nº 14.
g) 3- Andaimes tubulares metálicos dotados de tela de protecção;
21- Tratamento de zonas rebocadas e pintadas ligeiramente fissuradas;
23- Reparação / substituição de revestimentos pétreos;
71- Impermeabilização de coberturas, incluindo limpeza e preparação da superfície.
h) 38- Substituição de vãos;
102- Reparação/substituição/pintura de gradeamentos metálicos.
i) 6- Aplicação de sistema de isolamento térmico pelo exterior com fixação mecânica ao suporte em
parede rebocada e pintada;
12- Aplicação de argamassa ;
25- Impermeabilzação de paredes e platibandas exteriores com argamassas hifrófugas;
66- Aplicação de isolamento térmico com 4 cm;
92- Tratamento de juntas de dilatação.
j) 2- Implementação de Plano de Segurança e Saúde;
26- Execução de reboco hidrofugado;
32- Limpeza e reparação de paredes existentes em alvenaria de pedra rebocada e pintada, prontas
a receber pintura constituido por: tratamento de fissuras e outras anomalias existentes, reposição de
reboco em zonas de tapamento ou abertura de vãos;
49- Siliconagem das vedações das caixilharias .
Por forma a ter uma melhor visão dos trabalhos efectuou-se o cálculo da média e do
desvio-padrão dos valores de custos apresentados por cada uma das empresas.
Nº do Desvio
Subcategorias Descrição Un. Média Total
trabalho Padrão Total
Custos Gerais Custos de montagem, manutenção e
1 Un. 14.757,36 € 16.030,81 €
desmontagem de estaleiro
2 Implementação de Plano de Segurança e Saúde V.G. 1.019,97 € 594,55 €
Andaimes tubulares metálicos dotados de tela
3 m2 9,02 € 8,17 €
de protecção
4 Demolição de parte do edifício existente un. 3.912,17 € 2.859,56 €
Montagem, exploração e desmontagem de
5 meios de acesso, para permitir a execução dos m2 7,89 € 0,63 €
trabalhos da empreitada
Nº do Desvio
Subcategorias Descrição Un. Média Total
trabalho Padrão Total
escada em granito
31 Impregnação de pedra m2 7,50 € 0,00 €
Limpeza e reparação de paredes existentes em
alvenaria de pedra rebocada e pintada, prontas
a receber pintura constituído por: tratamento de
32 m2
fissuras e outras anomalias existentes,
reposição de reboco em zonas de tapamento ou
abertura de vãos 7,89 € 1,59 €
Fornecimento e execução de paredes duplas de
alvenaria de tijolo cerâmico furado 30x20x15 +
33 m2
30x20x11 cm, incluindo caixa de ar e isolamento
com 3 cm. 20,43 € 6,07 €
Fornecimento e execução de paredes simples
34 de alvenaria de tijolo cerâmico furado 30x20x15 m2
cm 14,73 € 4,09 €
Fornecimento e execução de paredes duplas de
35 alvenaria de tijolo cerâmico furado 15+11 cm, m2
incluindo caixa de ar e isolamento com 3 cm. 34,05 € 12,67 €
Quanto aos trabalhos com maior variabilidade entre eles, são os correspondentes ao
número 10 – ‘Tratamento das superfícies e aplicação de pintura elástica’ – e o trabalho
número 12 – ‘Aplicação de argamassa’ [m2] – e o trabalho número 24 – ‘Reparação da
superfície exterior de padieiras degradadas’ [un.].
Nº do Desvio
Subcategorias Descrição Un. Média Total
trabalho Padrão Total
36 Reparação das ligações caixilharia/fachada Un. 256,67 € 285,32 €
Envidraçados Substituição das lâminas de estore incluindo
37 substituição das calhas de estore por elementos m2 99,00 € 80,41 €
de características análogas
38 Substituição de vãos Un. 234,42 € 202,21 €
Reparação de peitoris e soleiras em pedra
39 m2 24,32 € 809,55 €
calcária com 35 cm de espessura
40 Desmontagem de soleira de granito m2 24,85 € 0,00 €
Reparação de soleiras lisas, com 0,04 m de
41 m2 38,50 € 6,50 €
espessura e 0,40 m de largura aproximada
42 Aplicação de soleiras em granito m.l. 38,54 € 7,30 €
Retirar caixilharia degradada e armazenamento
43 m2 8,75 € 6,25 €
no local da obra
44 Colocação de caixilharia em alumínio lacado m2 380,71 € 231,07 €
45 Substituição de peitoris com 3 cm de espessura m2 31,33 € 5,10 €
Nº do Descrição Un. Média Total Desvio
trabalho Padrão Total
O trabalho que tem maior variância é o número 49 – ‘Aplicação de silicone nas vedações
das caixilharias’ [m2] – é o que apresenta valores mais parecido.
Nesta subcategoria é natural que os valores mais elevados sejam os referidos acima,
uma vez que a substituição ou substituição/reparação de vãos ou elementos
pertencentes a estes, são de difícil execução e tem que haver uma elevada disciplina na
sua aplicação, uma vez que quando tiverem que aplicar o elemento interior – seja este, o
vidro, ou um elemento de madeira, entre outros – as guarnições e os restantes elementos
constituintes dos vãos têm que estar colocados correctamente para não haver problemas
com o funcionamento do vão.
Nº do Desvio
Subcategorias Descrição Un. Média Total
trabalho Padrão Total
Desmontagem de revestimento de cobertura
62 m2 13,35 € 17,40 €
Cobertura inclinada em telha cerâmica
63 Aplicação da cobertura em telha cerâmica m2 32,80 € 14,07 €
64 Execução de Beirados argamassados m.l. 39,54 € 16,86 €
Fornecimento e aplicação de Telha cerâmica
de aba e canudo, incluindo revestimento
65 térmico "Roofmate" e remates com beirado, m2 31,79 € 9,55 €
cumeeiras, remates a chaminés com rufos em
chapas zincadas
66 Aplicação de isolamento térmico com 4 cm m2 151,80 € 352,84 €
Aplicação de chapas metálicas termolacadas
67 m2 44,64 € 34,80 €
com 4 cm de espessura
Execução de cobertura tipo "invertida" em
68 m2 34,63 € 9,12 €
coberturas em terraço
Aplicação de chapas onduladas de fibrocimento
69 m2 18,20 € 9,02 €
com isolamento térmico
Aplicação de chapa metálica termolacada com
70 m2 25,33 € 3,89 €
isolante térmico de 4cm
Impermeabilização de coberturas, incluindo
71 m2 17,47 € 9,68 €
limpeza e preparação da superfície
Remoção de chapas de fibrocimento e sua
72 m2 20,55 € 10,47 €
substituição por chapas lacadas tipo sanduíche
Tratamento das ligações da cobertura com os
73 m.l. 26,67 € 13,98 €
elementos emergentes
Tratamento de revestimentos degradados em
74 chaminés (revestidas com elementos pétreos, m2 107,82 € 163,82 €
metal, “pastilha” cerâmica)
Nº do Desvio
Descrição Un. Média Total
trabalho Padrão Total
Substituição de chaminé, incluindo trabalho de
75 un. 471,90 € 325,46 €
toscos e acabamentos de pintura plástica
Cobertura
76 Substituição das clarabóias degradadas. un. 173,11 € 98,94 €
O trabalho que tem valores com maior discrepância é o trabalho número 66 – ‘Aplicação
de isolamento térmico com 4 cm’ [m2].
Reparação/substituição de guardas em
101 m.l. 214,01 € 322,25 €
alvenaria rebocada
Reparação/substituição/pintura de
102 m.l. 80,34 € 100,44 €
gradeamentos metálicos
Substituição de gradeamento m varandas das
103 fachadas, em ferro decapado e metalizado, m.l. 70,15 € 49,85 €
pintado a esmalte
Reparação de gradeamento em escadarias
104 m.l. 109,09 € 0,00 €
exteriores
Impermeabilização e isolamento térmico de
105 m2 46,75 € 14,25 €
terraço
Reparação das superfícies interiores das
106 guardas dos terraços em alvenaria rebocada e m2 23,33 € 8,11 €
pintada
Reparação/substituição de guarda interior
constituída por tubo estrutural, barra de chapa
107 m.l. 70,15 € 49,85 €
de ferro, decapada, metalizada e pintada com
esmalte
Reparação/substituição de guarda exterior em
108 ferro oxidado com corrimão e prumo vertical de m.l. 120,00 € 0,00 €
ferro
Reparação de tectos exteriores rebocados e
109 m2 7,85 € 2,36 €
pintados a tinta plástica
110 Recuperação de terraço com cubo de granito m2 145,83 € 144,80 €
2
Envernizamento de tectos exteriores em m
111 15,56 € 8,70 €
madeira
Remoção de entulho e posterior enchimento m2
com material para aplicação de malhasol,
112 28,93 € 11,32 €
assentamento de mosaico, incluindo cola de
cimento de 1ª qualidade
Substituição de pavimento cerâmico anti- m2
113 derrapante 40x40, além de todos os cortes e 26,96 € 11,10 €
remates necessários
Este trabalho pode ser executado numa altura baixa, com maior facilidade, ou numa
altura mais elevada e neste caso acarretar maiores custos pela maior dificuldade de
execução dos trabalhos necessários. Há que ter em atenção, que o tipo de obra e a
existência de espaço para montar estaleiro (neste caso andaimes) é muito condicionante,
uma vez que pode haver dificuldade na execução desta tarefa.
Tabela 8 – Média e desvio-padrão de custo dos trabalhos da subcategoria “Drenagem de águas pluviais”
Nº do Desvio
Subcategorias Descrição Un. Média Total
trabalho Padrão Total
Colocação de tubos de queda em PVC
114 m.l. 24,22 € 24,83 €
Drenagem de pintado, diâmetro 90 mm
águas pluviais 115 Colocação de tubos de queda em zinco m.l. 23,17 € 11,42 €
Reparação, substituição e pintura de tubos
116 m.l. 13,45 € 1,43 €
de queda em zinco
Aplicação de tubos de protecção em ferro
117 m.l. 30,43 € 0,57 €
fundido, diâmetro 90 mm
Remoção dos tubos de queda inseridos no
118 interior das “courettes” por tubos exteriores un. 57,60 € 42,28 €
em zinco, diâmetro 90 mm
119 Execução de algeroz m.l. 43,32 € 23,23 €
120 Caleira em zinco nº 14 m.l. 34,33 € 7,68 €
121 Revestimento de rufos com zinco nº 14 m.l. 56,82 € 52,46 €
Ligação à rede geral em tubagem de PVC
122 diâmetro 110 mm, incluindo escavação, un. 165,43 € 184,52 €
assentamento e aterro
Aplicação de capitéis de tubos de queda,
123 Un. 35,50 € 4,50 €
em zinco
O trabalho com maior discrepância de custos é o número 122 – ‘Ligação à rede geral em
tubagem de PVC diâmetro 110 mm, incluindo escavação, assentamento e aterro’ [un.] –,
já referido em cima e o que apresenta valores de custo mais semelhantes é o número
117 – ‘Aplicação de tubos de protecção em ferro fundido, diâmetro 90 mm’ [m.l.].
141,37 €/m2
Envidraçados Substituição de caixilharia em alumínio lacado
750 €/m2
6,51 €/m2
Execução de betonilha de regularização em
Cobertura 2,95 €/m2
argamassa
48,63 €/m2
Referente à zona opaca temos um trabalho que é apenas a aplicação de telha cerâmica e
outro em que esta é fornecida, aplicada e ainda é feito revestimento térmico e remates
em elementos da cobertura. Verifica-se que este último trabalho tem um custo médio
mais baixo que o primeiro trabalho, o que não previsível e lógico.
Sub-
Trabalhos Custo médio
categorias
Como análise das respostas que nos foram dadas, podem salientar-se as mais
importantes.
A análise muito pouco detalhada sobre o estado dos elementos que irão ser
objecto de intervenção, para se poder utilizar a melhor solução na aplicação dos
materiais;
Dificuldade nos acessos aos locais das empreitadas com espaço limitado
para implementação do estaleiro;
Excesso de burocracia;
Esta observação e intervenção directa das obras de reabilitação permite identificar, para
as intervenções mais significativas através do levantamento das técnicas praticadas -, os
rendimentos dos recursos utilizados e as principais dificuldades de execução.
Este tem sido o método utilizado pelo LNEC para divulgar o conhecimento dos custos dos
trabalhos das obras novas e que, também se deve aplicar aos trabalhos em obras de
reabilitação.
Normalmente, os registos das observações são efectuados sobre uma ficha tipo para
cada trabalho de construção. Os elementos, assim registados, são objecto de diversos
tratamentos que permitem obter:
Dada a grande dificuldade de colaboração das pessoas que têm este conhecimento, só
foi possível obter um número muito reduzido de fichas.
Para a realização dos trabalhos descritos nestas fichas são necessários os seguintes
equipamentos:
Plaina eléctrica;
Túpia manual;
Máquina de parafusos.
Os equipamentos referidos têm em geral, uma utilização de 0,25 horas, cada um, durante
a execução dos trabalhos.
As seguintes tabelas apresentam os dados detalhados para o cálculo dos custos directos.
Há que referir, que para complementar estas fichas é necessário incluir uma
percentagem para custos indirectos e uma percentagem para lucro.
Não são apresentados valores totais e finais de alguns dos trabalhos, uma vez que os
dados que foram cedidos relativamente ao material “Cola de vedação” depende do
tamanho do vão. Como existe uma vasta diversidade de dimensões, ter-se-á que
adequar a cada situação específica.
Substituição de janelas de abrir em vãos exteriores de 1 folha, com todos os trabalhos e materiais
TAREFA:
necessários para o seu correcto funcionamento.
Substituição de janelas de abrir em vãos exteriores de 2 folhas, com todos os trabalhos e materiais
TAREFA:
necessários para o seu correcto funcionamento.
Substituição de janelas de correr em vãos exteriores, com 2 folhas, com todos os trabalhos e materiais
TAREFA:
necessários para o seu correcto funcionamento.
DESCRIÇÃO QUANTIDADE Un. CUSTO UNITÁRIO Un. PARCIAL Un
Jogos de carros 4 Un. 0,50 €/Un. 2,00 €
Varetas 2 un. 5,00 €/Un. 10,00 €
MATERIAIS
Conchas 2 Un. 1,00 €/Un. 2,00 €
Fecho Piston 1 Un. 10,00 €/Un. 10,00 €
MÃO-DE-OBRA Carpinteiro de 1ª 3 h 7,66 €/h 1618,50 €
TOTAL 1.640,50 €
Substituição de janelas de correr em vãos exteriores, com 1 folha, com todos os trabalhos e materiais
TAREFA:
necessários para o seu correcto funcionamento.
DESCRIÇÃO QUANTIDADE Un. CUSTO UNITÁRIO Un. PARCIAL Un
Jogos de carros 2 Un. 0,50 €/Un. 1,00 €
Varetas 2 un. 5,00 €/Un. 10,00 €
MATERIAIS
Conchas 2 Un. 1,00 €/Un. 2,00 €
Fecho Piston 1 Un. 10,00 €/Un. 10,00 €
MÃO-DE-OBRA Carpinteiro de 1ª 3 h 7,66 €/h 1618,50 €
TOTAL 1.641,50 €
Substituição de portas de correr em vãos exteriores, com todos os trabalhos e materiais necessários
TAREFA:
para o seu correcto funcionamento.
DESCRIÇÃO QUANTIDADE Un. CUSTO UNITÁRIO Un. PARCIAL Un
Jogos de carros 4 Un. 0,50 €/Un. 2 €
Varetas 2 Un. 5,00 €/Un. 10 €
MATERIAIS
Conchas 2 Un. 1,00 €/Un. 2 €
Fecho Piston 1 Un. 10,00 €/Un. 10 €
MÃO-DE-OBRA Carpinteiro de 1ª 3 h 7,66 €/h 1618,5 €
TOTAL 1.642,50 €
Substituição de janelas exteriores do tipo oscilobatente , com 1 folha, com todos os trabalhos e
TAREFA:
materiais necessários para o seu correcto funcionamento.
DESCRIÇÃO QUANTIDADE Un. CUSTO UNITÁRIO Un. PARCIAL Un
MATERIAIS Ferragem da Wurt 4 Un. 2,50 €/Un. 10,00 €
Substituição de janelas oscilobatente exteriores, com 2 folhas, com todos os trabalhos e materiais
TAREFA:
necessários para o seu correcto funcionamento.
DESCRIÇÃO QUANTIDADE Un. CUSTO UNITÁRIO Un. PARCIAL Un
MATERIAIS Ferragem da Wurt 8 Un. 2,50 €/Un. 20,00 €
MÃO-DE-OBRA Carpinteiro de 1ª 3,5 h 7,66 €/h 1.888,25 €
TOTAL 1.908,25 €
Substituição de portas exteriores, com 1 folha, com todos os trabalhos e materiais necessários para o
TAREFA:
seu correcto funcionamento.
Substituição de portas exteriores, com 2 folhas, com todos os trabalhos e materiais necessários para o
TAREFA:
seu correcto funcionamento.
DESCRIÇÃO QUANTIDADE Un. CUSTO UNITÁRIO Un. PARCIAL Un
Dobradiças de
4 Un. 3,50 €/Un. 14,00 €
segurança
Fechadura de
segurança ou de 2 Un. 15,00 €/Un. 30,00 €
MATERIAIS caixão
Puxador 2 Un. 7,00 €/Un. 14,00 €
2 Un. 1,00 €/Un. 2,00 €
Torniquete
0,25 h €/h - €
MÃO-DE-OBRA Carpinteiro de 1ª 3 h 539,5 €/h 1.618,50 €
TOTAL 1.678,50 €
A lista de trabalhos deve ser uma base constantemente enriquecida e actualizada, para
que exista cada vez mais fiabilidade na definição de bases de licitação para o lançamento
de concursos e de todo o trabalho que os precede, nomeadamente para a elaboração de
orçamentos e o estabelecimento de estimativas, ou valores de referência, para obras de
DETERMINAÇÃO DE CUSTOS DE REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS E ESTUDO DA SUA VARIABILIDADE
110
CAPÍTULO 5
Daí, o objectivo inicial, ser conseguir o maior número de fichas possível e de diferentes
empresas ou na observação de realização do mesmo trabalho em diferentes obras.
Porém, tal não foi possível realizar, no prazo de execução da dissertação, pelo que, o
objectivo terá de ser concluído futuramente.
Uma vez que Espanha apresenta uma página de internet com custos relativos a trabalhos
de reabilitação que constam da lista elaborada neste trabalho, houve a curiosidade de
fazer uma comparação com os resultados das empresas que colaboraram com o estudo.
Assim, conclui-se que em geral, todos os trabalhos em Espanha, têm um custo mais
elevado do que a média de Portugal, facto que se pode dever à diferença de nível de
economia entre os dois países.
121
ESTUDO DA VARIABILIDADE DE CUSTOS DE REABILITAÇÃO
Trabalhos:
6- Aplicação de sistema de isolamento térmico pelo exterior com fixação mecânica ao suporte em
parede rebocada e pintada;
14- Aplicação de uma argamassa com polímeros armada e pintura acrílica sobre superfícies de betão;
20- Tratamento de fachadas com revestimento em placa de pedra/ladrilhos/azulejos;
54- Pintura sobre superfícies de madeira dos caixilhos envidraçados;
63- Aplicação da cobertura em telha cerâmica;
76- Reparação/Substituição das clarabóias degradadas;
78 - Execução de betonilha de regularização em argamassa;
83- Reparação de coberturas em telhado, incluindo limpeza e reparação de elementos estruturais,
substituição de elementos deteriorados, pintura e tratamento de protecção necessária;
95- Restauração das cornijas em pedra;
103-Substituição de gradeamento m varandas das fachadas, em ferro decapado e metalizado, pintado
a esmalte;
108- Reparação/substituição de guarda exterior em ferro oxidado com corrimão e prumo vertical de
ferro;
113- Substituição de pavimento cerâmico anti-derrapante 40x40, além de todos os cortes e remates
Em termos gerais, o trabalho que tem valor de custo mais elevado corresponde ao
‘Custos de montagem, manutenção e desmontagem de estaleiro’, medido em valor
global, e
pertencente à subcategoria dos Custos Gerais, uma vez que a dimensão das obras a
que correspondem os orçamentos disponibilizados pelas empresas são de dimensões
diferentes e provavelmente acarretam determinados aspectos que outros não contêm.
Há que referir que os custos dos trabalhos, em geral, dependem das condições em
que são executados, tais como a altura, as condições atmosféricas, os materiais que
são necessário utilizar, da sua especificidade, entre outros já referidos ao longo do
DETERMINAÇÃO DE CUSTOS DE REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS E ESTUDO DA SUA VARIABILIDADE
121
ESTUDO DA VARIABILIDADE DE CUSTOS DE REABILITAÇÃO
121
CONCLUSÕES
CAPÍTULO 6
CONCLUSÕES
123
CONCLUSÕES
6. CONCLUSÕES
6 - CONCLUSÕES
123
CONCLUSÕES
- CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em relação aos resultados obtidos, pode concluir-se que há realmente uma notável
variação de custos entre trabalhos na mesma empresa, e entre diferentes empresas.
Ao tempo que o trabalho leva a realizar, visto que um trabalho nunca é isolado,
Há ainda que referir a situação dos custos de trabalhos que comparativamente e pelo
senso comum, em termos de lógica, seria esperado terem valores mais elevados ou mais
baixos, dependendo do caso. Como estes valores são custos médios, o que quer dizer
que podem estar a ser influenciados por um desvio-padrão elevado, não se considera
que haja uma grande importância. Porém, é um factor minimamente preocupante.
Analisando as respostas ao inquérito feito às empresas, pode referir-se que estas foram
de encontro ao esperado e reflectem a análise previamente efectuada.
123
CONCLUSÕES
Há que referir que alguns destes métodos são de origem estrangeira, servem de exemplo
e podem ser a base à introdução deste assunto em Portugal, uma vez que não há muita
informação desenvolvida neste âmbito.
Sendo assim, o estudo efectuado e apresentado pode ser objecto de crítica, mas deve
ser encarado como um início e um incentivo à continuação de um estudo que parece
muito útil, nesta área.
- DESENVOLVIMENTOS FUTUROS
(…)
- Continuar a estabelecer fichas de custos de realização de trabalhos de
reabilitação, baseadas nos rendimentos de mão-de-obra, materiais e
equipamentos, obtidos a partir de observação directa ou de bases de dados,
recolhidas em empresas especializadas neste tipo de trabalhos, por forma a
conseguir publicá-las;
123
CONCLUSÕES
123
ANEXOS
137
ANEXOS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
137
ANEXOS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[4] Neto, Fernando S.; Bezelga, Artur A.; “Custo e rentabilidade das intervenções”;
L.N.E.C, Lisboa, 1985
[7] Aguiar, José; Cabrita, A.M.Reis; Appleton, João; “Guia de apoio à reabilitação de
edifícios habitacionais”; Volume 1; 6ª Edição; D.G.O.T. e L.N.E.C., Lisboa, 2002
[9] Paiva, José Vasconcelos; Aguiar, José; Pinho, Ana; “Guia técnico de reabilitação de
edifícios”
[10] Abrantes, Vitor; Freitas, Vasco Peixoto; Sousa, Marília; “Reabilitação de Edifícios –
Estudo do Comportamento e Análise técnico-económica das soluções utilizadas nas
obras de construção e reabilitação”; Instituto de Gestão e Alienação do Património
Habitacional do Estado; 1999
137
ANEXOS
[12] Aguiar, José; Cabrita, A.M.Reis; Appleton, João; “Guia de apoio à reabilitação de
edifícios habitacionais”; Volume 2; 6ª Edição; D.G.O.T. e L.N.E.C., Lisboa, 2002
[13] Ravara A.; “1º Encontro sobre conservação e Reabilitação de edifícios de habitação
– Documentos Introdutórios”, L.N.E.C, Lisboa, 1985
[17] Lamego, Paula; Couto, Paula; Lourenço, Paulo B.; “Análise de custos em obras de
reabilitação de edifícios”; Fórum Internacional de Gestão da Construção - GESCON;
[18] Pinheiro, Elsa; Sousa, Carina; Lanzinha, João Carlos; “Variabilidade de custos de
reabilitação na envolvente exterior de edifícios de habitação”; 3º Encontro Nacional sobre
Patologia e Reabilitação de Edifícios – PATORREB 2009, F.E.U.P. - DEC, Porto, Março
2009
[19] http://prc.aiccopn.pt/
[20] http://www.construmatica.com/bedec/f/5902/1/K121_02
[21] http://www.anah.fr/pdf/Fiches-de-prix.pdf
[22] http://www.bcis.co.uk/RebuildingCosts/
[23] http://abi.bcis.co.uk/index.cfm#calculatornotes
[24] http://secure.cordell.com.au/valuer_residential/index.php?p=69
[25] Cabrita, A.M. Reis; Oliveira, Carlos S.; “1º Encontro sobre conservação e
Reabilitação de edifícios de habitação – Tipificação do parque habitacional”, L.N.E.C,
Lisboa, 1985
137
ANEXOS
[30] Pinho, Ana; Aguiar, José; “Reabilitação em Portugal – A mentira denunciada pela
verdade dos números!”; Arquitecturas; Lisboa; 2005
[33] Cóias, Vitor; “Reabilitação dos Centros Urbanos: Menos intrusividade na concepção
= Menos impactos na intervenção”; Seminário – Argamassas Fabris: Contribuição na
Construção para a malha urbana; GECoRPA; 2007
[34] http://www.aecops.pt/pls/daecops2/pnews.build_page?text=26743122
[35] http://www.aiccopn.pt/cpage.php?page=23
[36]http://engenhariacivil.wordpress.com/2008/12/25/aiccopn-quer-para-2009-a-
recuperacao-do-sector-da-construcao/
[37] http://www.portaldahabitacao.pt/pt/portal/reabilitacao/apoios/recria.html
[38]http://www.cmviseu.pt/portal/page?
_pageid=402,3350490,402_1374171&_dad=portal&_schema=PORTAL
[39] http://www.hiscox.com/Downloads/0aca8f37-46de-45e9-b67322f6eadce1d9.pdf
[40] http://www.itic.pt/pt/%252Fa-participacao-no-euroconstruct
DETERMINAÇÃO DE CUSTOS DE REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS E ESTUDO DA SUA VARIABILIDADE
137
ANEXOS
[42] http://www.oracle.com/global/pt/customers/aecops.html
[43] http://dn.sapo.pt/inicio/interior.aspx?content_id=598918
[44]http://reabilita.pcc.usp.br/Textos_tecnicos/QUADRO_SINTESE_EQUIPE_REABILITA.
pdf
137