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1) Colectores – têm por finalidade assegurar a condução das águas pluviais provenientes das
edificações ou da via pública a destino final adequado (Art. 131º - “Regulamento”)
– designam-se por colectores visitáveis os que têm altura interior igual ou superior
a 1.60 m (Art. 131º - “Regulamento”)
Sequência das secções – Pode haver diminuição de secção do colector para jusante nas redes
unitárias ou separativas pluviais desde que a capacidade de
transporte se mantenha (Art. 135º - “Regulamento”)
Implantação – Em geral no eixo da via pública. Em vias largas com arruamentos de grande largura
e amplos espaços livres e passeios, os colectores podem ser implantados fora das
faixas de rodagem, respeitando a distância mínima de 1 m em relação aos limites
das propriedades. (Art. 136º - “Regulamento”)
Implantação (cont.) – Poderá igualmente, se tal for mais económico, fazer-se a implantação de um
sistema duplo de colectores, colocados um em cada lado do arruamento
- A implantação dos colectores relativamente à rede de distribuição de água e gás
deverá ser feito de acordo com o nº3 do art. 24º do “Regulamento”
No caso de redes separativas, para evitar riscos de ligações indevidas, o colector
doméstico deve estar à direita do colector pluvial, no sentido do escoamento.
- Os colectores não deverão ser implantados sob edificações, caso tal aconteça
por razões imperativas, dever-se-á garantir a sua estanqueidade e acessibilidade
durante a extensão do atravessamento
Profundidade superior Largura mínima deverá ser aumentada em função de: tipo de
a 3.00 m terreno, nível freático e processo de escavação
Nota: segundo o mesmo artigo este espaçamento poderá ser aumentado ou diminuído em
função dos meios de limpeza no primeiro caso e em situações excepcionais no segundo
4. As soleiras devem ter uma inclinação mínima de 10% e máxima de 20% no sentido das caleiras.
5. Em zonas em que o nível freático se situe, de forma contínua ou sazonal, acima da soleira da câmara de visita,
deve garantir-se a estanqueidade a infiltrações das suas paredes e fundo.
6. No caso de a profundidade das câmaras de visita exceder 5 m, devem ser construídos, por razões de segurança,
patamares espaçados no máximo de 5 m, com aberturas de passagem desencontradas.
7. Em sistemas de águas residuais pluviais e para quedas superiores a 1 m, a soleira deve ser protegida de forma
a evitar a erosão.
Nota: actualmente existem no mercado soluções alternativas utilizando outros materiais tais como
o polietileno de alta densidade PEAD como apresentado na figura seguinte (exemplares deste
tipo de câmara de visita podem ser vistos no Laboratório de Hidráulica)
f) A inclinação dos colectores não deve ser em geral, inferior a 0.3% nem superior a 15%
g) Admitem-se inclinações inferiores a 0.3% desde que sejam garantidos a regra de
nivelamento, a estabilidade de assentamento e o poder de transporte
h) Quando houver necessidade de inclinação superior a 15%, devem prever-se dispositivos
especiais de ancoragem dos colectores
“as durações a considerar são as equivalentes ao tempo de concentração que é a soma do tempo
de percurso com o tempo inicial, podendo este variar entre cinco minutos, nas zonas inclinadas e
de grande densidade de sarjetas e quinze minutos, em zonas planas com pequena densidade
destes elementos acessórios”
Então:
T – período de retorno
a, b
I = a tp b
f região do país
tp - tempo de precipitação
tp = tc = ti + t perc
ti – varia, vulgarmente entre 5 a 15 minutos (como já referido)
Lc comprimento do colector
t perc
v velocidade do escoamento no colector
A3
- Caudal na secção 2 do troço 1-2
Q = CIA
2d 2e
- Área a drenar pelo troço 1-2: A = A1 + A2 + A3
2
c 1A 1 c 2 A 2 c 3 A 3
-Coeficiente de escoamento: c
A1 A 2 A 3
ou segundo o “Regulamento”
Nota: várias medições são necessárias. Para o troço seguinte, com início na câmara de visita 2, o Comparação de y e v com
tempo de concentração deverá entrar em consideração com o tper do troço anterior 1-2. valores regulamentares
Mª Fernanda Proença | 2010-2011 | 19
Sistemas de Drenagem de Águas Pluviais
1’’
- Caudal na secção 1 do troço 1-1’
2d 2e
Q = CIA
2 - Área a drenar através da secção 1 do troço 1-1’ – A = A1
2’d 2’e - Coeficiente de escoamento – C1 de A1
2’
- No troço 1’-1’’ o caudal na secção 1’ é o mesmo que na secção 1’’, antes das confluências dos
caudais provenientes das sarjetas/sumidouros 1’’d e 1’’e
A2
1
- Caudal na secção 1’ do troço 1’-1’’ 1’d 1’e
Q = CIA
1’ A3
- Área a drenar pela secção 1’ do troço 1’-1’’ – A1 + A2 1’’d 1’’e
c 1A 1 c 2 A 2
- Coeficiente de escoamento c
1’’
ou segundo o “Regulamento”
A1 A 2 2d 2e
2
- Intensidade de precipitação I = atp b
2’d 2’e
- Não poderá haver mudança de diâmetro ou inclinação nos troços 1-1’, 1’-1’’ e 1’’-2