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Hidrologia e Recursos Hídricos

Prof. Mª Fernanda Proença

Sistemas de drenagem de águas pluviais


Rede de colectores

Ano lectivo 2010-2011


Sistemas de Drenagem de Águas Pluviais

Componentes de ligação dos órgãos de captação do escoamento superficial à


rede principal de colectores

Colectores e caixas de ligação


 Estabelecem a ligação entre os órgãos de captação (sarjetas e sumidouros) e a rede de
colectores principais.
 A ligação é feita directamente a caixas de visita ou a uma caixa, enterrada, de pequenas
dimensões, chamada “caixa de ligação”.
 O dimensionamento hidráulico e a ligação dos colectores pode ser feita tendendo ao
disposto nos artigos 146º a 154º do “Regulamento”.
 O diâmetro mínimo do colector de ligação da sarjeta/sumidouro à rede de drenagem pública
é de 125 mm (Art. 149º - “Regulamento”)

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Rede principal de colectores de drenagem de águas pluviais

1) Colectores – têm por finalidade assegurar a condução das águas pluviais provenientes das
edificações ou da via pública a destino final adequado (Art. 131º - “Regulamento”)
– designam-se por colectores visitáveis os que têm altura interior igual ou superior
a 1.60 m (Art. 131º - “Regulamento”)

Diâmetro mínimo – 200 mm (Art. 134º - “Regulamento”)

Sequência das secções – Pode haver diminuição de secção do colector para jusante nas redes
unitárias ou separativas pluviais desde que a capacidade de
transporte se mantenha (Art. 135º - “Regulamento”)

Implantação – Em geral no eixo da via pública. Em vias largas com arruamentos de grande largura
e amplos espaços livres e passeios, os colectores podem ser implantados fora das
faixas de rodagem, respeitando a distância mínima de 1 m em relação aos limites
das propriedades. (Art. 136º - “Regulamento”)

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Rede principal de colectores de drenagem de águas pluviais

Implantação (cont.) – Poderá igualmente, se tal for mais económico, fazer-se a implantação de um
sistema duplo de colectores, colocados um em cada lado do arruamento
- A implantação dos colectores relativamente à rede de distribuição de água e gás
deverá ser feito de acordo com o nº3 do art. 24º do “Regulamento”
No caso de redes separativas, para evitar riscos de ligações indevidas, o colector
doméstico deve estar à direita do colector pluvial, no sentido do escoamento.
- Os colectores não deverão ser implantados sob edificações, caso tal aconteça
por razões imperativas, dever-se-á garantir a sua estanqueidade e acessibilidade
durante a extensão do atravessamento

Profundidade de assentamento - Não deverá ser inferior a 1 m medido entre o extradorso do


colector e o pavimento da via pública. Em condições particulares, tais como
condições de trânsito, implantação de ramais ou necessidade de implantação de
outras infra-estruturas, aquele valor pode ser aumentado. Pode igualmente ser
diminuído, se houver necessidade, devendo os colectores ser devidamente
protegidos (Art. 134º - “Regulamento”)

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Condições de assentamento - (Art. 138º - “Regulamento”)


A largura das valas de assentamento e aterro deverá estar de acordo
com o disposto nos artigos 26º a 28º do “Regulamento”

Largura mínima L = De + 0.50 (para diâmetros até 0.50 m)


Profundidade até
3.00 m = De + 0.70 (para diâmetros superiores a 0.50 m)
De - Diâmetro exterior do colector
Art. 26º

Profundidade superior Largura mínima deverá ser aumentada em função de: tipo de
a 3.00 m terreno, nível freático e processo de escavação

Art. 27º (“Regulamento”) – indicação sobre o assentamento de colectores


Art. 28º (“Regulamento”) – indicação sobre o aterro de valas

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Rede principal de colectores de drenagem de águas pluviais

2) Câmaras de visita – São órgãos que permitem a inspecção e limpeza da rede

Localização – Utilizam-se obrigatoriamente câmaras de visita em (Art. 155º - “Regulamento”):


a) Confluência de colectores
b) Pontos de mudança de direcção, de inclinação e de diâmetro dos colectores
c) Alinhamentos rectos com afastamento máximo de 60 m ou 100 m, respectivamente, em
colectores não visitáveis e visitáveis.

Nota: segundo o mesmo artigo este espaçamento poderá ser aumentado ou diminuído em
função dos meios de limpeza no primeiro caso e em situações excepcionais no segundo

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Tipos – (Art. 156º - “Regulamento”)
- As câmaras de visita podem ser
de planta rectangular ou circular
com cobertura plana ou tronco-
cónica, simétrica ou assimétrica
com geratriz vertical.
- As câmaras de visita podem ainda
ser centradas ou descentradas em
relação ao alinhamento de
colectores, sendo este último tipo
que permite melhor acesso pelo
pessoal da exploração.

Figura: Câmaras de visita - tipo


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Elementos constituintes – (Art. 157º - “Regulamento”)

As câmaras de visita são


constituídas por:
a) Soleira, formada em geral
por uma laje de betão que
serve de fundação às
paredes;
b) Corpo, formado pelas
paredes, com disposição em
planta normalmente
rectangular ou circular;

Figura: Câmaras de visita sem queda.


Pormenores construtivos. Corpos
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Elementos constituintes – (Art. 157º - “Regulamento”)

As câmaras de visita são constituídas por:


c) Cobertura, plana ou tronco-cónica assimétrica, com uma
geratriz vertical na continuação do corpo para facilitar o
acesso;
d) Dispositivo de acesso, formado por degraus encastrados
ou por escada fixa ou amovível, devendo esta última ser
utilizada somente para profundidades iguais ou
inferiores a 1,7 m;
e) Dispositivo de fecho resistente.

Figura: Câmaras de visita sem queda.


Pormenores construtivos. Coberturas

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Regras de implantação – (Art. 158º - “Regulamento”)
1. A inserção de um ou mais colectores noutro deve ser feita no sentido do escoamento, de forma a assegurar a
tangência da veia líquida secundária à principal.
2. Nas alterações de diâmetro deve haver sempre a concordância da geratriz superior interior dos colectores, de
modo a garantir a continuidade da veia líquida.
3. As mudanças de direcção, diâmetro e inclinação de colectores, que se realizam em câmaras de visita, devem
fazer-se por meio de caleiras semicirculares construídas na soleira, com altura igual a dois terços do maior
diâmetro, de forma a assegurar a continuidade da veia líquida.

4. As soleiras devem ter uma inclinação mínima de 10% e máxima de 20% no sentido das caleiras.
5. Em zonas em que o nível freático se situe, de forma contínua ou sazonal, acima da soleira da câmara de visita,
deve garantir-se a estanqueidade a infiltrações das suas paredes e fundo.
6. No caso de a profundidade das câmaras de visita exceder 5 m, devem ser construídos, por razões de segurança,
patamares espaçados no máximo de 5 m, com aberturas de passagem desencontradas.
7. Em sistemas de águas residuais pluviais e para quedas superiores a 1 m, a soleira deve ser protegida de forma
a evitar a erosão.

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Regras de implantação – (Art. 158º - “Regulamento”)

8. Em sistemas unitários ou de águas


residuais domésticas é de prever uma
queda guiada à entrada da câmara de
visita, sempre que o desnível a vencer
for superior a 0,5m, e uma
concordância na caleira, sempre que o
desnível for inferior a este valor.

Figura: Câmaras de visita com queda.


Pormenores construtivos.

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Natureza dos materiais – (Art. 160º - “Regulamento”)

1. A soleira, o corpo e a cobertura podem ser de betão simples ou armado consoante os


esforços previsíveis.
2. Os dispositivos de fecho e de acesso fixos podem ser de ferro fundido, de grafite lamelar
ou esferoidal, ou de outro material que garanta eficaz protecção contra a erosão.
3. A tampa pode ainda ser de betão armado ou de uma combinação de betão com um dos
materiais referidos no número anterior, devendo, neste caso, existir uma perfeita
aderência entre eles.

Nota: actualmente existem no mercado soluções alternativas utilizando outros materiais tais como
o polietileno de alta densidade PEAD como apresentado na figura seguinte (exemplares deste
tipo de câmara de visita podem ser vistos no Laboratório de Hidráulica)

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Dimensão mínima – (Art. 158º - “Regulamento”)

1. A dimensão mínima, em planta, ou o diâmetro, respectivamente,


da câmara de visita rectangular ou circular não deve ser menor
que 1 m ou 1,25 m, consoante a sua profundidade seja inferior a
2,5m ou igual ou superior a este valor.
2. A relação entre a largura e a profundidade das câmaras de visita
deve ter sempre em consideração a operacionalidade e a
segurança do pessoal da exploração.

Nota construtiva (Câmaras de visita tradicionais)

3. A altura H´ em cada caso, deverá ser tal que, consideradas as alturas


do aro, do dispositivo de fecho de ferro fundido da cobertura e dos
anéis, se empregue um número exacto de anéis com as dimensões
normalizadas.
4. Os materiais constituintes, as características gerais e as formas e as
dimensões respectivas são as indicadas na norma portuguesa NP-
882.
5. O betão constitutivo das câmaras será B15 e o aço das armaduras
será S235.
6. As soleiras devem ser rebocadas com argamassa de 400kg de
cimento por metro cúbico (1:3 em volume), sendo a espessura do
reboco, no mínimo, de 0,02m.
Figura: Câmara de visita (LNEC, 1990)

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Análise do escoamento nos colectores

1) Dimensionamento hidráulico – Art. 132º - “Regulamento”

No dimensionamento hidráulico devem ser adoptadas as seguintes regras:


a) Velocidade máxima do escoamento não deve exceder 5 m/s nos colectores unitários e
separativos pluviais
b) A velocidade de escoamento não deve ser inferior a 0.9 m/s para colectores unitários e
separativos pluviais
c) Sendo inviável o limite referido na alínea b), como acontece nos colectores de cabeceira,
devem estabelecer-se declives que assegurem esses limites para o caudal de secção cheia
d) Nos colectores unitários e separativos pluviais a altura da lâmina líquida para a velocidade
máxima, referida na alínea a) deve ser igual à altura total

f) A inclinação dos colectores não deve ser em geral, inferior a 0.3% nem superior a 15%
g) Admitem-se inclinações inferiores a 0.3% desde que sejam garantidos a regra de
nivelamento, a estabilidade de assentamento e o poder de transporte
h) Quando houver necessidade de inclinação superior a 15%, devem prever-se dispositivos
especiais de ancoragem dos colectores

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Análise do escoamento nos colectores


2) Caudais de cálculo – Art. 132º (2) - “Regulamento”
Nos sistemas de drenagem de água pluviais, os caudais de cálculo obtêm-se a partir das
precipitações médias máximas mas com uma duração igual ao tempo de concentração da bacia
e com um determinado período de retorno, afectados do factor de redução em conformidade com
o método utilizado
 Q = CIA
Em que:
C – coeficiente de escoamento (Art. 129º - “Regulamento”), anteriormente referido e considerado
na análise o escoamento superficial
A – área a drenar, considerada na análise o escoamento superficial
I – intensidade de precipitação (Art. 128º - “Regulamento”), já referido e cujo parágrafo 2 refere:

“as durações a considerar são as equivalentes ao tempo de concentração que é a soma do tempo
de percurso com o tempo inicial, podendo este variar entre cinco minutos, nas zonas inclinadas e
de grande densidade de sarjetas e quinze minutos, em zonas planas com pequena densidade
destes elementos acessórios”

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Análise do escoamento nos colectores


2) Caudais de cálculo – Art. 132º (2) - “Regulamento”

Então:
T – período de retorno
a, b
I = a tp b
f região do país
tp - tempo de precipitação

- Período de retorno T – Art. 130º - “Regulamento”- vulgarmente 5 a 10 anos (já referido)


- Tempo de precipitação, tp = tempo de concentração tc
- Tempo de concentração tc= tempo inicial, ti + tempo de percurso no colector, tperc

tp = tc = ti + t perc
ti – varia, vulgarmente entre 5 a 15 minutos (como já referido)

Lc comprimento do colector
t perc  
v velocidade do escoamento no colector

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Análise do escoamento nos colectores


Resolução do problema
Alternativa A
Análise do escoamento entre câmaras de visita

- Entre câmaras de visita (troço 1-2 da figura), o diâmetro


D da conduta mantém-se inalterado
A1
1d 1e

A2 - Verificação de escoamento na secção de jusante, isto é,


1
secção 2 do troço 1-2, de comprimento Lc

A3
- Caudal na secção 2 do troço 1-2
Q = CIA

2d 2e
- Área a drenar pelo troço 1-2: A = A1 + A2 + A3
2
c 1A 1  c 2 A 2  c 3 A 3
-Coeficiente de escoamento: c
A1  A 2  A 3
ou segundo o “Regulamento”

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Análise do escoamento nos colectores


Resolução do problema
Alternativa A - Análise do escoamento entre câmaras de visita
- Intensidade de precipitação I = atpb

 Período de retorno – T, Região A / B / C  a, b


 Tempo de precipitação tp = tc = ti + t perc = ti + Lc
v
ti, Lc  valores conhecidos
v  velocidade de escoamento v = ? (como proceder?)
- Arbitrar valor de v, velocidade de escoamento
- Definido Q e dados D, diâmetro do colector, característica do material K e inclinação do colector i,
proceder por iteração:
Lc Q = CIA y – profundidade
v tp Características do escoamento
D, i, K vc – velocidade calculada
v
Comparação com valor arbitrado
vc se v – vc ≠ 0 se v – vc = 0 Ok!

Nota: várias medições são necessárias. Para o troço seguinte, com início na câmara de visita 2, o Comparação de y e v com
tempo de concentração deverá entrar em consideração com o tper do troço anterior 1-2. valores regulamentares
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Análise do escoamento nos colectores


Resolução do problema
Alternativa B
Análise do escoamento entre secções de
confluência de colectores de ligação de sarjetas/ sumidouros,
troços (1-1’), (1’-1’’) e (1’’-2)

A1 - No troço 1-1’ o caudal na secção 1 é o mesmo que o da


1d 1e secção 1’ antes de confluências dos caudais provenientes
das sarjetas/sumidouros 1´d e 1’e
A2
1
1’d 1’e

1’ A3 - Então, far-se-á a verificação do escoamento na secção 1


1’’d 1’’e do troço 1-1’

1’’
- Caudal na secção 1 do troço 1-1’
2d 2e
Q = CIA
2 - Área a drenar através da secção 1 do troço 1-1’ – A = A1
2’d 2’e - Coeficiente de escoamento – C1 de A1

2’

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Análise do escoamento nos colectores


Resolução do problema

Alternativa B - Análise do escoamento entre secções de confluência de colectores de ligação de


sarjetas/ sumidouros, troços (1-1’), (1’-1’’) e (1’’-2)

- Intensidade de precipitação I = atpb

 Período de retorno – T, Região A / B / C  a, b


 Tempo de precipitação tp = tc = ti + t perc

nota: neste troço e dado se considerar a secção 1  tperc = 0

- Definido Q e dados D, diâmetro do colector, característica do material K e inclinação do colector i

- Características do escoamento y, profundidade do escoamento e velocidade de escoamento

Q = CIA y – profundidade de escoamento


D, i, K v – velocidade de escoamento

Comparação com valores


regulamentares
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Análise do escoamento nos colectores


Resolução do problema
Alternativa B - Análise do escoamento entre secções de confluência de colectores de ligação de
sarjetas/ sumidouros, troços (1-1’), (1’-1’’) e (1’’-2)

- No troço 1’-1’’ o caudal na secção 1’ é o mesmo que na secção 1’’, antes das confluências dos
caudais provenientes das sarjetas/sumidouros 1’’d e 1’’e

- Então, far-se-á a verificação do escoamento na secção 1’ do troço 1’-1’’ A1


1d 1e

A2
1
- Caudal na secção 1’ do troço 1’-1’’ 1’d 1’e
Q = CIA
1’ A3
- Área a drenar pela secção 1’ do troço 1’-1’’ – A1 + A2 1’’d 1’’e

c 1A 1  c 2 A 2
- Coeficiente de escoamento c 
1’’
ou segundo o “Regulamento”
A1  A 2 2d 2e

2
- Intensidade de precipitação I = atp b
2’d 2’e

 Período de retorno – T, Região A / B / C  a, b 2’

 Tempo de precipitação tp = tc = ti + t perc comprimento do troço anterior 1  1'


t perc 
velocidade no troço anterior 1  1'
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Análise do escoamento nos colectores


Resolução do problema

Alternativa B - Análise do escoamento entre secções de confluência de colectores de ligação de


sarjetas/ sumidouros, troços (1-1’), (1’-1’’) e (1’’-2)

- Definido Q e dados D, diâmetro do colector, característica do material K e inclinação do colector i

- Características do escoamento y, profundidade do escoamento e velocidade de escoamento

Q = CIA y – profundidade de escoamento


D, i, K v – velocidade de escoamento

Comparação com valores


regulamentares

Nota: um procedimento análogo deverá ser seguido para o troço 1’’-2

- Não poderá haver mudança de diâmetro ou inclinação nos troços 1-1’, 1’-1’’ e 1’’-2

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Análise do escoamento nos colectores

 Quadro de apresentação de resultados


Sugere-se o seguinte quadro para apresentação de resultados de verificação de colectores

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Análise do escoamento nos colectores

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