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1. CÁLCULO DE ILUMINAMENTO
Segundo Mamede Filho (2002), existe três métodos para se determinar o número de luminárias
necessárias para produzir determinado iluminamento que são: métodos dos lumens; métodos de cavidades
zonais; método do ponto por ponto. O mais usado e objeto desta apresentação será o método de lumens.
Para iniciar um projeto Luminotécnico é necessário ter os seguintes dados e sob posse dos dados serão
a) Definições do ambiente:
A - comprimento do recinto, em m;
B - largura do recinto, em m;
K - índice do recinto:
A× B
K=
H lp × ( A + B)
E - Nível de iluminamento (iluminância) mínimo para determinado ambiente, em lux. Esta etapa depende da
definição da tabela a ser utilizada, se “grupo de tarefa” ou “tipo de atividade”. Caso seja escolhido o tipo de
atividade devem ser analisadas as características da tarefa e do observador (idade; velocidade e precisão
ΦL - fluxo luminoso emitido pela Lâmpada individual escolhida para ser instalada no ambiente, em lúmens;
φL - fluxo luminoso emitido pela Luminária, em lumens, com a(s) lâmpada(s). Podendo uma luminária conter
Fu - fator de utilização ou coeficiente de utilização (com base nos valores de K índice do recinto e RM
Peso Percentagem
Branco 7 70%
Claro 5 50%
Médio 3 30%
Escuro 1 10%
Fonte: Camilo (2006)
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2. ILUMINAÇÃO DE INTERIORES
De acordo com Mamede Filho (2002), no estudo de um projeto de iluminação industrial, devem seguir
critérios apurados para cada tipo de função das atividades desenvolvidas pela indústria, os detalhes de arquitetura
Em geral as construções industriais têm um pé direito que pode variar de 3,5 m até 9 m. É comum a
utilização de projetores de facho de abertura média com lâmpadas a vapor de mercúrio ou de
luminária com pintura difusora com lâmpadas fluorescentes. As luminárias fluorescentes podem ser
dispostas em linha, de maneira continua ou espaçada. Os projetores são fixados em pontos mais
elevados, a fim de se obter uma uniformidade desejada no plano de trabalho. As luminárias fluorescentes,
em geral, são fixadas em pontos de altura inferior. (MAMEDE FILHO, 2002).
interiores como:
b) utilizar lâmpadas incandescentes em que é exigida pouca iluminância, em iluminação localizada em certos
d) relação entre as iluminâncias dos pontos de menores e maiores iluminamento, preferencialmente superior
a 0,70;
f) em prédios com pé direito superior a 6 m empregar lâmpadas de descarga de alto fluxo luminoso;
Pode ser utilizado, juntamente com o método de lumens apresentado no item 1, sempre escolhendo a
situação mais crítica, sob os olhos de maior potência instalada ou maior número de lâmpadas, o seguinte critério
na determinação das cargas de iluminação em residências; Em cômodos ou dependências com área igual ou
inferior a 6 m2 deve ser prevista uma carga mínima de 100 VA; Em cômodos ou dependências com área superior
a 6 m2 deve ser prevista uma carga mínima de 100 VA para os primeiros 6 m2, acrescida de 60 VA para cada
3. ILUMINAÇÃO DE EXTERIORES
Há que diferenciar entre iluminação interior e exterior. Ao contrário do que acontece num espaço fechado,
normalmente na iluminação de exteriores não existe luz refletida por paredes ou tetos.
De acordo com Mamede Filho (2002), “[...] as áreas externas das instalações industriais em geral são
iluminadas através de projetores fixados em postes ou nas laterais do conjunto arquitetônico da fábrica”.
O método mais adequado para essa aplicação é o método do ponto por ponto. A tabela indica os níveis de
4. ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
suficiente e adequada para permitir a saída fácil e segura do público para o exterior. No caso de interrupção da
alimentação normal, como também, a execução das manobras de interesse da segurança e intervenção do
socorro e garante a continuação do trabalho naqueles locais onde não pode haver interrupção da Iluminação. As
áreas importantes que necessitam de serem dotadas de iluminação de emergência são, corredores, salas de
reunião, auditórios, salas de emergência, setores de produção de materiais combustíveis ou gasosos, sala de
maquinas, em geral.
Segundo a NBR 10898 (1998), a iluminação de emergência iluminar áreas escuras de passagens,
horizontais e verticais, incluindo áreas de trabalho e áreas técnicas de controle de restabelecimento de serviços
essenciais e normais, na falta de iluminação normal. A iluminação de emergência ainda deverá garantir uma
intensidade de iluminamento adequado para evitar acidentes e garantir a evacuação das pessoas, levando em
O sistema de iluminação de emergência deve permitir o controle visual das áreas abandonadas para
localizar pessoas impedidas de locomover-se; manter a segurança patrimonial para facilitar a localização
de estranhos nas áreas de segurança pelo pessoal da intervenção; sinalizar inconfundivelmente as rotas
de fuga utilizáveis no momento do abandono do local; sinalizar o topo do prédio para a aviação comercial.
Em casos especiais, a iluminação de emergência deve garantir, sem interrupção, os serviços de primeiros
socorros, de controle aéreo, marítimo, ferroviário e outros serviços essenciais instalados. O tempo de
funcionamento do sistema de iluminação de emergência deve garantir a segurança pessoal e patrimonial
de todas as pessoas na área, até o restabelecimento da iluminação normal, ou até que outras medidas de
segurança sejam tomadas.
No caso do abandono total do edifício, o tempo da iluminação deve incluir, além do tempo previsto para a
evacuação, o tempo que o pessoal da intervenção e de segurança necessita para localizar pessoas
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perdidas ou para terminar o resgate em caso de incêndio. Este tempo deve ser respaldado pela
documentação de segurança do edifício aprovada pelo usuário e do poder público.
Devem ser respeitadas as limitações da visão humana, com referência às condições fisiológicas da visão
diurna e noturna e o tempo de adaptação para cada estado. A variação da intensidade de iluminação não
pode ser superior ao valor de 20:1. (NBR 10898).
A tabela a seguir mostra os valores mínimos de iluminâncias adotadas para diferentes ambientes, e ainda
4.1 AUTONOMIA
O sistema com iluminação de emergência deverá garantir a intensidade luminosa conforme projetado. O
sistema deve ter autonomia superior ou igual a 1h de funcionamento, com uma perda maior que 10% de sua
luminosidade inicial. Em casos específicos, esse tempo de funcionamento poderá ser prolongado, respeitando os
critérios impostos pelos órgãos competentes para cumprir com as exigências de segurança a serem atingidas.
4.2 PROJETO
b) desligamento voluntário em caso de incêndio na área afetada ou em todas as áreas com materiais
combustíveis.
4.3 SIMBOLOGIA
Para o projeto do sistema de iluminação de emergência, recomenda-se a utilização dos símbolos da NBR
14100.
que garantem resistência a uma temperatura de 70 ºC, no mínimo uma hora, conforme laudo técnico nº 40.823 do
IPT (Instituto de Pesquisa Tecnológicas), decreto n 4.909 de 18 de outubro de 1994 (normas de segurança contra
incêndio).