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BRIGADA DE COMBATE DE EMERGÊNCIA

ÍNDICE

Apresentação 02
Introdução 03
Teoria do fogo 05
Combustíveis 05
Oxigênio 05
Calor 06
Pontos de temperatura 06
Métodos de transmissão de calor 07
Métodos de extinção de incêndios 08
Classificação dos incêndios 09
Aparelhos extintores 10
Mangueiras de incêndio 12
Transporte e manuseio 12
Cuidados com as mangueiras 13
Hidrante 13
Esguichos 14
Sistema de segurança 15
Tabela padrão dos extintores 17

Conceito de pronto socorrismo 15


Protocolo suporte básico da vida 15
Análise primária 15
Parada respiratória 16
Parada cardíaca 17
Estado de choque 18
Hemorragias 18
Fraturas 18
Queimaduras 19

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APRESENTAÇÃO

Este manual contém informações básicas


necessárias à prevenção e extinção ao princípio de
incêndio, direcionada a todos aqueles que exercem
atividades em qualquer tipo de instalação, tanto
industrial quanto comercial, ou a qualquer outra
modalidade de serviços até mesmo residencial.
Situações que atinjam grandes proporções devem
ser administradas e resolvidas pelo Corpo de
Bombeiros, pois exigem a aplicação de técnicas
especiais sendo necessário inclusive, um plano de
abandono de área.

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INTRODUÇÃO
A fim de primar pela segurança, a proteção geral contra fogo divide-se em
duas partes:

a) A Prevenção de Incêndios;
b) O Combate Eficaz.

A Prevenção é o ato de evitar que ocorra o incêndio e o sucesso se dá


quando a organização e a educação em todos os setores de atividades atuam em
conjunto.
O conhecimento das noções básicas de prevenção, praticadas por todos, é o
único caminho para evitar acidentes como, por exemplo:

¾ Obediência aos avisos colocados nos locais de perigo;


¾ Uso dos locais próprios para as pontas de cigarros e às estopas sujas
de óleo;
¾ Extensões elétricas em condições livres de emendas, de
improvisações, sem isolação e com pinos próprios;
¾ Guarda de líquidos inflamáveis em recipientes adequados, e quando
vazios armazenados em locais estratégicos para evitar o
derramamento de sobras em locais impróprios;
¾ Ordem e limpeza nos locais de trabalho;
¾ Escadas, corredores e saídas de emergência não utilizada como
depósitos de materiais.

Quando, apesar da prevenção, ocorre um princípio de incêndio, é importante


que ele seja combatido de forma eficiente e segura para que sejam minimizadas
suas conseqüências. A fim de que esse combate seja eficaz, deve-se ainda:

9 Conhecer os agentes extintores;


9 Saber utilizar os equipamentos de combate a incêndio;
9 Saber avaliar o quadro: Incêndio ou Princípio de Incêndio;
9 Conhecer a melhor atitude a ser tomada.

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TEORIA DO FOGO importante é não se esquecer que o fogo


é resultado de uma REACÃO QUÍMICA
entre combustível e o oxigênio, com a
A QUÍMICA DO FOGO participação do calor.

Lavoisier, um cientista francês, afirmou e COMBUSTÍVEL


demonstrou que o fogo é resultado de
uma reação Química entre o combustível
e o oxigênio. A essa reação química deu o O COMBUSTÍVEL SÓLIDO queima-se em
nome de COMBUSTÃO. sua superfícIe e em sua profundidade, ou
seja a queima acontece por fora e por
Mas o que é reação química? dentro do material. Quando todo o
Em linguagem bem simples: quando duas combustível for consumido, restarão
substâncias diferentes são misturadas e resíduos (cinzas).
dessa mistura surgem outras substâncias
totalmente diferentes, aí temos a reação O COMBUSTÍVEL LÍQUIDO a combustão
química. só acontece na superfície. Assim se

FOGO: É uma reação química denominada


combustão, onde ocorre a decomposição
de uma substância sólida, líquida ou
gasosa, em presença de um gás colocarmos fogo num copo contendo
comburente (oxigênio), liberando energia álcool ou outro líquido combustível
em forma de luz e calor. qualquer, o fogo irá consumindo o líquido,
de cima para baixo, até que o combustível
se acabe. Dentro do copo não sobrará
O TETRAEDRO DO FOGO nenhum resíduo.

ÁLCOOL

A reação química COMBUSTÃO é


representada por um TETRAEDRO. Cada
lado do tetraedro representa um elemento O GÁS INFLAMÁVEL que se encontrar
indispensável para que haja a combustão: suspenso no ar, em finíssimas gotículas,
na forma de névoa, também está sujeito a
ƒ O COMBUSTÍVEL; entrar em combustão ao simples contato
ƒ O COMBURENTE; com uma fagulha e também de maneira
ƒ O CALOR; explosiva.
ƒ A REAÇÃO EM CADEIA.

TETRAEDRO DO FOGO

CARBURENTE
(AR)

OXIGÊNIO
CALOR

COMBUSTÍVEL
O Oxigênio é o gás COMBURENTE que dá
vida à chama. Com maior quantidade de
oxigênio a combustão também será
REAÇÃO EM maior, isto é, mais intensa, havendo o
CADEIA
consumo mais rápido do combustível e
Mas lembre-se que o tetraedro é apenas mais quente será a chama.
uma figura didática que é usada para
facilitar a compreensão do fenômeno. O
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Para nosso estudo consideraremos apenas No Ponto de Fulgor o combustível já está


a seguinte composição do ar, em números produzindo vapores inflamáveis, mas a
redondos: quantidade é ainda insuficiente para
sustentar a combustão.
* Nitrogênio.......................78,00 % Ao aproximarmos uma chama junto ao
* Oxigênio.........................21,00 % combustível ele queima-se
* Outros Gases.....................1,00 % momentaneamente e, logo a seguir, a
total = 100,00 % chama do combustível se apaga, por falta
do vapor inflamável.
OBS: Estudos demonstram que o
Nitrogênio não participa da combustão e
que o oxigênio é o gás que reage
quimicamente com o gás emanado do
combustível.

CALOR PONTO DE COMBUSTÃO

O calor é responsável pela produção de No Ponto de Combustão o combustível


vapores inflamáveis nos corpos está produzindo vapores inflamáveis em
combustíveis. A temperatura que vai quantidade suficiente para sustentar a
provocar a produção dos vapores combustão.
inflamáveis varia de um combustível para Ao aproximarmos uma chama junto ao
outro. combustível ele queima-se
Maneiras com a qual se adquire o calor: continuamente, mesmo que retiremos a
chama inicial.
- Atrito;
- Reação química;
- Energia elétrica;
- Radioatividade.

O calor é o componente que serve para


dar início ao fogo; que mantém e que
incentiva a propagação. Os combustíveis PONTO DE AUTO-IGNIÇÃO
em geral, precisam ser transformados em
gases para queimar, e a quantidade de
Neste ponto o combustível está
calor necessário para vaporiza-los varia de
produzindo vapores inflamáveis e esses
um corpo para corpo. Assim, a gasolina
vapores estão tão aquecidos que, ao
vaporiza a temperatura bem baixa,
simples contato com o oxigênio do ar
enquanto que a madeira, o carvão, etc...,
entram em combustão, sem necessidade
exigem mais calor, e assim
da chama inicial. (Ex: fósforo branco).
sucessivamente. Variando o calor,
podemos vaporizar quase todos os
combustíveis. Por outro lado, a
temperatura de vaporização do
combustível não é suficiente para queima-
lo, pois, para isto, precisamos após a
vaporização, continuar a aquecê-los até PONTO DE IGNIÇÃO DOS
determinada temperatura variável para COMBUSTÍVEIS SÓLIDOS:
cada corpo.
PONTO DE
PONTOS DE TEMPERATURA SUBSTÂNCIAS
IGNIÇÃO
ALGODÃO/ABSORVENTE 267 °C
PONTO DE FULGOR FIBRAS DE MADEIRA 218 °C
FUMO (TABACO) 240 °C
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PAPEL DE JORNAL 235 °C


CONVECÇÃO:
PAPEL SULFITE 360 °C
CARVÃO DE MADEIRA 140/200 °C
É uma forma característica dos fluídos.
Outro conhecimento, indiscutivelmente Pelo aquecimento, as moléculas
importante para fazer prevenção ou expandem-se e tendem a elevar-se,
combate a incêndios, é conhecer as criando correntes ascendentes a essas
formas de TRANSMISSÃO DE CALOR. moléculas e corrente descendente ás
moléculas mais frias.
MÉTODOS DE POÇO DO ELEVADOR

TRANSMISSÃO DE CALOR

IRRADIAÇÃO:
JANELA
ABERTA

É a transmissão de calor por meio de


ondas. Todo corpo quente emite radiações
INCÊNDIO INCÊNDIO
que vão atingir os corpos frios. O calor do PRIMÁRIO SECUNDÁRIO
sol é transmitido por esse processo. São
radiações de calor as que as pessoas
sentem quando se aproximam de um
forno quente. Ondas caloríficas que se É um fenômeno bastante comum em
transmitem através do espaço. edifícios, pois através de aberturas, como
janelas, poços de elevadores, vãos de
escadas, podem ser atingidos andares
SOL
superiores. Este fenômeno pode ocorrer
tanto no plano vertical como no plano
horizontal.

LUPA É o processo de transmissão de calor, que


PAPEL
se faz através da circulação de um meio
transmissor, gás ou líquido. É o caso da
transmissão do calor, através da massa
de ar ou gases quentes, que se deslocam
CONDUÇÃO: do local do fogo, podendo provocar
incêndios em locais distantes do mesmo.
A proteção contra incêndios, decorrentes
A propagação do calor é feita de molécula de calor transmitido por convecção é feita
para molécula do corpo, por movimento de forma a não deixar acumular ar ou
vibratório. A taxa de condução do calor gases quentes em locais que possuam
vai depender basicamente da combustíveis, principalmente os de baixos
condutividade térmica do material, bem pontos de ignição.
como de sua superfície e espessura. É
importante destacar a necessidade da REAÇÃO EM CADEIA
existência de um meio físico.
O fenômeno químico do fogo é uma
reação que se processa em cadeia. Após a
partida inicial é mantida pelo calor
produzido durante o processamento da
METAL
ALGODÃO
reação. Assim na combustão do Carbono
(C) para a formação de Dióxido de
MATERIAL Carbono (CO2), temos a seguinte reação:
ISOLANTE
A cadeia de reação formada durante o
fogo, propicia a formação de produtos
intermediários instáveis, principalmente

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radicais livres, prontos para combinarem mais do que ele é produzido na


com outros elementos, dando origem a combustão, até que o combustível fique
novos radicais, ou finalmente a corpos abaixo do ponto de fulgor.
estáveis. Conseqüentemente nas áreas de
fogo, sempre temos radicais livres, a
quem cabe a responsabilidade de ABAFAMENTO
transferência de energia química em
calorífica, decompondo as moléculas ainda - Corte do fornecimento de O2
intactas e, desta maneira, provocando a ABAFAMENTO.
propagação do fogo, numa verdadeira
reação. - Ex: Tampar uma vasilha.

Conhecido o "TETRAEDRO DO FOGO", - Obs: É um dos métodos mais


concluímos que são 4 as condições para difíceis: necessita de aparelhos e produtos
que haja fogo. Portanto, basta retirar um específicos.
dos lados do tetraedro do fogo e ele se
extinguirá. Portanto são 04 (quatro) os
métodos de extinção de incêndios. RETIRADA DO MATERIAL

- Corte do fornecimento do
COMBATE AO FOGO
combustível:

Compreende o emprego da técnica e - Ex: corte do gás do fogão.


tática corretas no momento que surgir o
incêndio. - OBS: É o método mais simples,
exigido força física, meios de fortuna, não
Técnica: Uso do equipamento correto. precisando de aparelho especializados.

Tática: obter maior proveito do


EXTINÇÃO QUIMICA:
equipamento.

Os pós-químicos utilizados na extinção de


EXTINÇÃO DO FOGO
incêndios eram considerados como
abafantes, devido ao CO2 gerado quando
O fogo se extinguirá quando são retirados de sua modificação na presença do calor.
uns dos seus elementos. Mas não era satisfatoriamente explicada
esta ação de abafamento, porque as
experiências indicam que os pós são mais
MÉTODOS DE EXTINÇÃO
eficientes que o próprio CO2.
DE INCÊNDIOS
CLASSIFICAÇÃO DOS
a. RESFRIAMENTO INCÊNDIOS:
b. ABAFAMENTO
c. RETIRADA DO MATERIAL
d. EXTINÇÃO QUÍMICA CLASSE “A”

RESFRIAMENTO - Materiais Sólidos / fibrosos


- madeira, tecido, algodão, estopa, etc.

- Corte no fornecimento de calor:


RESFRIAMENTO.

- Ex: sopro sobre uma vela.


CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS:
- Obs: É o método de extinção mais
empregado. Consiste em roubar calor - Deixam resíduos quando queimados.
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- Queimam em superfície e profundidade

MÉTODOS DE EXTINÇÃO: Resfriamento.

CLASSE “B”
MÉTODO DE EXTINÇÃO: Abafamento ou
Extinção Química.
- Liquido inflamável e Combustível
- gasolina, óleos, tintas, graxas, parafina.
Obs: a classificação acima e também
adotada pela TSIB - Taxa de Seguro
CARACTERISTICAS PRINCIPAIS:
Incêndios do Brasil - circular N° 19188.
- Queimam em superfície – nunca
em profundidade CLASSE “E”
- Não deixam resíduos quando
queimados
- Substâncias radioativas:
- urânio, césio, cobalto, rádio...
ÁLCOOL

MÉTODOS DE EXTINÇÃO: Abafamento

Obs: também os gases inflamáveis estão


incluídos nesta classe, mas só se deve
apagá-los se for possível cortar o
fornecimento de combustível. MÉTODO DE EXTINÇÃO: Extinção
química PQS especial.
Ex: Botijão de gás.
OBS: os bombeiros devem estar munidos
de EPI's especiais para radioatividade.
CLASSE C
APARELHOS EXTINTORES
- São equipamentos elétricos quando
energizados.
AGENTES EXTINTORES
- O risco maior está na presença da
corrente elétrica:
- motor elétrico, transformador. Agente Extintor é todo material que
aplicado ao fogo, interfere em sua reação
química, provocando uma descontinuidade
de um ou mais lados do tetraedro do fogo,
alterando as condições para que haja
fogo.

MÉTODOS DE EXTINÇÃO: Desligar a Os agentes extintores podem ser


energia elétrica e tratá-los como classe A encontrados nos estados líquidos, gasosos
e B, Resfriamento ou Abafamento. ou sólidos. Existe uma variedade muito
grande de Agentes Extintores. No nosso
estudo, citaremos apenas os mais
CLASSE “D” comuns.

São os que possivelmente teremos que


- Metais pirofóricos: utilizar em caso de incêndios:
- Alumínio em pó Magnésio, Selênio,
Antimônio, Lítio, Cádmio, Potássio, Zinco, - Água;
Titânio, Sódio e Zircônio.
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- Espuma (química e mecânica);


- Gás Carbônico (CO2);
CLASSIFICAÇÃO
- Pó Químico Seco; DOS EXTINTORES
- Agentes Halogenados;
- Agentes improvisados (areia, cobertor,
ÁGUA PRESSURIZADA:
tampa de vasilhame, etc).

1) CAPACIDADE: 10 a 75 litros;
APARELHOS EXTINTORES
2) APLICAÇÃO: incêndios de classe "A";
Os aparelhos extintores são vasilhames
fabricados com dispositivo que 3) PRINCÍPIO DE OPERAÇÃO: pressão
possibilitam a aplicação do Agente interna - CO2, N2 no próprio cilindro
Extintor sobre os focos de incêndio. metálico, arrasta a água quando o gatilho
Normalmente os Aparelhos Extintores é acionado;
recebem o nome do Agente Extintor que
neles contém. Os Aparelhos Extintores 4) MODO DE USAR:
destinam-se ao combate imediato de - levar o extintor ao local do fogo;
pequenos volumes. São de grande - colocar-se à distância segura;
utilidade, pois podem combater a maioria - retirar o pino de segurança;
dos incêndios, cujo princípio são pequenos - empunhar a mangueira e dirigir o
focos, desde que, manejados jato à base do fogo (observar sempre a
adequadamente e no momento certo. direção do vento);
O êxito no emprego dos extintores
depende dos seguintes fatores: 5) ALCANCE DO JATO: 12 a 14 metros;

a) De uma distribuição adequada dos 6) ÁREA APROXIMADA DE EXTINÇÃO:


aparelhos pela área a proteger; 1,5 a 2,0 metros quadrados;
- de manutenção adequada e eficiente;
- de pessoa habilitada a manejar 7) TEMPO DE USO: 1 minuto.
aparelhos na extinção de incêndios;
ÁGUA PRESSÃO INJETADA
- Quanto ao tamanho, os extintores
podem ser: 1) CAPACIDADE: 10 litros;
- portáteis;
- sobre-rodas (carretas); 2) APLICAÇÃO: incêndios de classe “A”;

Quanto o sistema de funcionamento eles 3) PRINCÍPIO DE OPERAÇÃO: ao ser


podem ser: aberto o cilindro auxiliar, o CO2
- químicos; Impulsiona a água quando o gatilho é
- pressurizados (pressão interna); acionado;
- pressurizáveis (pressão injetada).
4) MODO DE USAR:
Os extintores são equipamentos que, - levar o extintor ao local do fogo;
contendo uma limitada quantidade de um - colocar-se à distância segura;
determinado Agente Extintor, não devem - abrir a válvula da ampola;
ser considerados como infalíveis e, como - empunhar a mangueira e dirigir o
tal capaz de realizar milagres. Desde que jato à base do fogo (observar sempre a
fabricados e mantidos de acordo com as direção do vento);
normas técnicas brasileiras, distribuídos
racionalmente e operados tecnicamente, 5) ALCANCE DO JATO: 15 a18 metros;
funcionam satisfatoriamente.
6) TEMPO DE DESCARGA: 1 minuto;

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ESPUMA MECÂNICA OBS: ABNT - EB17 - ATUALMENTE NÃO


ESTÃO SENDO FABRICADOS.

1) CAPACIDADE: 10 litros; 5) MÉTODO DE OPERAÇÃO:


- Verificar se o bico está entupido;
2) APLICAÇÃO: incêndios de classe "A" e - Levar o extintor ao local do fogo;
“B”; - Coloque se a uma distância segura;
- Atacar o fogo invertendo o extintor e
3) PRINCÍPIO DE OPERAÇÃO: pré- dirigindo o jato contra um anteparo;
mistura passa pelo difusor, succionando - Após o uso, deixe-o de tampa para
ar para a formação de espuma; baixo;

4) TIPOS: Pressurizados e pressão


injetada; PÓ QUÍMICO SECO

5) TAXA DE EXPANSÃO: 1 x 8 - 80 litros 1) CAPACIDADE: 1,2, 4, 6,8, 12, 20 kg;


de espuma;
2) APLICAÇÃO: classes "B", “C";
6) TEMPO DE DESCARGA: 1 minuto;
3) TIPOS: pressurizados e pressão
7) ÁREA DE EXTINÇÃO: injetada;
aproximadamente 3 metros quadrados;
4) PRINCÍPIOS DE OPERAÇÃO: pó
8) MODO DE USAR: expelido pelo gás contido no recipiente ou
- levar o extintor ao local do fogo; na ampola;
- colocar-se à distância segura;
- abrir o registro de propelente 5) MODO DE USAR:
(pressão injetada); - levar o extintor ao local do fogo;
- puxar o pino de segurança e retirar o - abrir a válvula da ampola;
esguicho proporcionador do porta- - retirar o pino de segurança;
esguicho, empunhando-o; - Pulverizar a área de combustão.
- acionar o gatilho, dirigindo à base OBS: Antes de usar o extintor, verificar o
do fogo (sendo classe "B": anteparo). manômetro, observando se ele indica que
o extintor está carregado.
ESPUMA QUÍMICA
GÁS CARBÔNICO
1) CAPACIDADE: 10 litros;
1) CAPACIDADE: 2, 4, 6, kg;
2) APLICAÇÃO: classes "A" e "B";
2) APLICAÇÕES: classes "B” e “C”;
3) CARGA:
a) CÂMARA EXTERNA: água + 600 3) CARGA: C02 liquefeito sob pressão;
gramas de bicarbonato de sódio + 70
gramas de estabilizador (saponina, 4) PRINCÍPIO DE OPERAÇÃO: C02
alcaçus); expelido pela própria pressão interna que
exerce (870 lbs/pol2);
b) CÂMARA INTERNA: 1,5 litros de
solução: água + 800 gramas de sulfato de 5) MÉTODO DE OPERAÇÃO:
alumínio. - levar o extintor ao local do fogo;
- retirar o pino de segurança;
4) PRINCÍPIO DE OPERAÇÃO: com a - retirar o difusor;
inversão do extintor as soluções se - segurar na empunhadura, dirigir o
misturam e reagem quimicamente jato à base do fogo, movimentando o
formando espuma; difusor em leque.

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PROCESSO ADUCHADA:
MANGUEIRA
A aduchada deve ser transportada sobre o
ombro (do lado direito para profissionais
O QUE É MANGUEIRA DE INCÊNDIO?
destros e do lado esquerdo para
profissionais sinistros) ou sob o braço
Mangueira de incêndio é o nome dado ao
junto ao corpo.
condutor flexível utilizado para conduzir a
água sob pressão da fonte de suprimento
1) SOBRE O OMBRO:
ao lugar onde deva ser lançada. Flexível
porque resiste a pressões relativamente
OBS: Empatação bem junto ao corpo.
altas.
2) JUNTO AO CORPO:
1) QUANTO AO DIÂMETRO:
OBS: A empatação deverá ficar junto
As mangueiras de incêndio mais usadas
à mão e voltada para trás
são as de diâmetro 38 milímetros (1 ½¨),
63 milímetros (2 ½¨) e 75 milímetros
(3¨). O diâmetro refere-se à medida LANÇAMENTO DE MANGUEIRAS
interna das mangueiras.

2) COMPRIMENTO: Lançar ou estender mangueiras de


incêndio consiste em coloca-la em
Por conveniência de transporte e condições de trabalho na ocorrência. Você
manuseio as mangueiras de incêndio são lança a mangueira aduchada e estende
utilizadas em comprimentos de 15 metros, mangueira em espiral.
sendo este o ideal para as mangueiras de
dupla lona, 20 metros para mangueiras 1) Para lançar mangueira aduchada:
revestidas de borracha e 25 metros para
as mangueiras de lona simples, com a) segure com a mão direita a união que
diâmetros de 38 milímetros ou 63 está por dentro, protegida pela última
milímetros. dobra, junto à união, contra o solo;

3) ACONDICIONAMENTO: b) impulsiona-se vigorosamente para


frente, de modo a imprimir movimento
As mangueiras de incêndio devem ser rotativo mantendo firme cada
acondicionadas, visando os serviços de extremidade (com a mão e o pé), que a
bombeiros, de quatro maneiras: mangueira se desenrolará por completo:

c) acopla-se a união que estava mantida


ZIG-ZAG
ZIG-ZAG
EM PÉ
DEITADA pelo pé, e de posse da outra extremidade,
caminha.se na direção em que deva ser
estendida a mangueira:

ACOPLAMENTO DE MANGUEIRAS
ESGUICHO

MANGUEIRA MANGUEIRA 1) Método de acoplamento de mangueira


ESPIRAL ADUCHADA
de incêndio por um homem sobre o
joelho:

EMPATAÇÃO 2) Método de acoplamento de mangueiras


por um homem usando os pés:

3) Método de acoplamento de mangueira


TRANSPORTE E MANUSEIO: por dois homens:

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4) Método para descarga de mangueiras: O forro quando de borracha deve ser


conservado com talco industrial, e as
uniões lubrificadas com talco ou grafite,
CUIDADOS COM evitando-se o uso de óleo ou graxa.
AS MANGUEIRAS
HIDRANTE
1) CONSERVAÇÃO ANTES DO USO:

- As mangueiras novas devem ser Os hidrantes são dispositivos existentes


retiradas das embalagens fornecidas pelo em redes hidráulicas, que possibilitam a
fabricante e armazenadas em local captação de água para emprego nos
arejado livre de mofo e umidade, serviços de bombeiros, principalmente no
protegido da incidência de raios solares. combate a incêndios.

2) CONSERVAÇÃO DURANTE O USO: HIDRANTE DE PAREDE:

- As mangueiras não devem ser


São aqueles utilizados nas empresas
arrastadas sobre o piso, bordas cortantes
particulares em instalações de proteção
de muros, caixilhos, etc, nem deve ficar
contra incêndios, embutido em paredes
em contato com o fogo, óleos, gasolina,
(ou encostados a elas), a cerca de um
ácidos ou outras substâncias que possa
metro do piso, podendo ser disposto em
atacá-las. As superfícies aquecidas
abrigo especial, onde também se acham
danificam as lonas das mangueiras de
os lances de mangueiras, esguichos e
fibra sintética.
chaves de mangueiras:
3) CONSERVAÇÃO DEPOIS DO USO:
Elementos que compõe o hidrante:
- Ao serem recolhidas após o uso, devem
- Reservatório, canalizações;
ser testadas hidraulicamente (isto é
- Registro, Junta de União (engate
colocadas em um hidrante pressurizando-
rápido);
as com água para ver se não há furos),
- Caixa de mangueira;
além de sofrerem severa inspeção visual,
- Esguichos;
quanto ao estado da lona e das uniões.
- Chave de mangueira;
Após, as mangueiras aprovadas serão
lavadas cuidadosamente com água pura e,
se necessário, com sabão neutro. Escovas
de fibras longas e macias podem ser
usadas para remover a sujeira e os
resíduos do sabão impreguinado.

ESGUICHOS

ESGUICHO AGULHETA ESGUICHO REGULÁVEL

É um esguicho com o corpo cilindro Esse tipo de esguicho é utilizado quando


cônico, em cuja extremidade de diâmetro se deseja jato em forma de chuveiro, jato
maior é incorporado uma junta de união em forma de neblina e jato compacto. A
(engate rápido) e na extremidade oposta, mudança de ângulo é obtida, girando-se a
de menor diâmetros, podem ser parte anterior do esguicho, que se
adaptadas e substituídas várias "bocas movimenta para frente e para trás, na
móveis" ou "requintes" de diversos medida em que é girado.
diâmetros.

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*GUARNIÇÃO DE HIDRANTES
COM TRÊS BOMBEIROS*

BOMBEIRO BOMBEIRO BOMBEIRO


NÚMERO 1: NÚMERO 2: NÚMERO 3:

a) FUNÇÃO: operador da a) FUNÇÃO: armador da a) FUNÇÃO: operador do


linha de ataque; linha de ataque; registro.

b) MISSÃO: transporta e b) MISSÃO: faz o b) MISSÃO: é responsável


acopla o esguicho na lançamento da mangueira pelo abastecimento da linha
mangueira, após o sistema (1 ½¨ ou 2 ½¨) e leva de mangueira, através da
montado, pede água e uma das extremidades ao abertura do registro;
direciona o jato ao foco de Bombeiro número 1, após devendo ficar sempre atento
incêndio. auxilia na operação da linha em caso de fechamento, se
de ataque. houver muita pressão na
rede de hidrantes, depois de
aberto o registro deverá
auxiliar também na
operação da linha de
ataque.

Montagem de Linha Direta

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SISTEMA DE SEGURANÇA

ALARME SPRINKLER

Manual: É um equipamento que informa É um sistema de proteção através de


um princípio de incêndio quando acionado chuveiros automáticos instalados ao longo
por uma pessoa. de tubulações dotados de dispositivos
especiais que funcionam por elevação de
Automático: Este equipamento opera temperatura.
quando é influenciado por determinados Possui um bulbo de vidro no qual se
fenômenos físicos, químicos que encontra determinado volume de fluído
acompanham o incêndio. especial, controlado com precisão. O
aumento da temperatura sobre esse bulbo
Ex: fumaça, calor. irá fazer com que o liquido se expanda e
rompa a ampola, dando assim, passagem
DETECTORES à água que atua somente sobre as áreas
afetadas.
Térmico: Atua numa escala de Esse sistema é controlado por meio de
temperatura pré-determinada. uma válvula que, ao ser acionada, Dará
um alarme mecânico local, remoto ou por
De Fumaça: Sensível às variações da indicação em painéis de comando.
composição da atmosfera pela percepção
dos gases formados na combustão.

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AREIA E GRAFITE
TIPO DE FINO E SECO

EXTINTORES

PORTÁTEIS
ÁGUA GÁS E PÓ QUÍMICO SECO
ÁGUA PRESSURIZADA ESPUMA MECÂNICA GÁS CARBÔNICO P.Q.S PRESSURIZADO

EM CASOS

A SIM SIM SIM PEQUENOS, DE

SIM EM CASOS EM CASOS


SUPERFÍCIE,
PORÉM
MADEIRA, BOM QUANDO EXCELENTE P/
PAPEL EXCELENTE PEQUENOS, DE PEQUENOS, DE
DE SUPERFÍCIE ALGODÃO
TECIDOS, ETC. SUPERFÍCIE SUPERFÍCIE
INCÊNDIOS

SOLTO

B NÃO
SIM SIM SIM
SIM
LÍQUIDOS E GASES O LÍQUIDO EM CASOS
INFLAMÁVEIS
INCENTIVA O EXCELENTE BOM EXCELENTE PEQUENOS, DE
GASOLINA ÓLEOS
TINTAS FOGO SUPERFÍCIE

C NÃO NÃO SIM SIM NÃO


EQUIPAMENTOS
DE

ELÉTRICOS LIGADOS CONDUTOR CONDUTOR BOM, DANIFICA DANIFICA O


EXCELENTE
TRANSFORMADORES ELÉTRICO ELÉTRICO O EQUIPAMENTO EQUIPAMENTO
MOTORES, ETC

D
CLASSES

METAIS
NÃO NÃO NÃO SIM SIM
COMBUSTÍVEIS: PROVOCA PROVOCA PROVOCA
MAGNÉSIO, EXCELENTE EXCELENTE
TITÂNIO,
EXPLOSÃO EXPLOSÃO EXPLOSÃO
CARBURETO

E NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO


MATERIAIS
RADIOTIVOS: AFASTE-SE AFASTE-SE AFASTE-SE AFASTE-SE AFASTE-SE
CÉSIO, COBALTO, DO LOCAL DO LOCAL DO LOCAL DO LOCAL DO LOCAL
URÂNIO, ETC.

MOLHA E ABAFA E
EFEITOS ABAFAMENTO ABAFAMENTO ABAFAMENTO
RESFRIA RESFRIA
FUNCIONAMENTO VIRAR O ABRIR O REGISTRO
ABRIR O REGISTRO TIRAR A E APERTAR O
DA AMPOLA APARELHO TIRAR A
TRAVA E GATILHO
DOS EXTINTORES COM A TAMPA E
TIRAR A TRAVA E APERTAR O TIRAR A TRAVA E
APERTAR O TAMPA PARA APERTAR O APLICAR
MANUAIS GATILHO
GATILHO BAIXO GATILHO
12 A 14 METROS 1 A 3 METROS 3 A 6 METROS
ALCANCE DO JATO JATO 8 A 10 METROS JATO JATO 3 METROS
INTERMITENTE INTERMITENTE INTERMITENTE
RECARGA ANUAL ANUAL ANUAL ANUAL APÓS O USO
PESO DA AMPOLA PESO DA AMPOLA CADA SEIS MESES
POR PESO CADA
CONTROLE PELA DATA VERIFICAR
PELO MANÔMETRO 6 MESES PELO MANÔMETRO ÚMIDADE
PARA INCÊNDIOS CARRETAS DE 10-25- CARRETAS DE 20-50- CARRETAS DE 20-50-
CARRETAS DE 75-150 CARRETAS DE 75-150
DE MAIORES LITROS SOBRE RODAS LITROS SOBRE RODAS
50-100 KG SOBRE 70-100 KG SOBRE 70-100-200 LITROS
RODAS RODAS SOBRE RODAS
PROPORÇÕES

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BRIGADA DE COMBATE DE EMERGÊNCIA

b) PULSO: braquial no bebê:


CONCEITO DE PRONTO SOCORRISMO:
4) LOCALIZAR GRANDES hemorragias:
• É o tratamento imediato e provisório
dado a um paciente de acidente ou - Realizar exame da vítima da cabeça aos
enfermidade imprevista, normalmente se pés.
presta no local do acidente, até que se HEMORRAGIA
possa colocar o paciente aos cuidados de DO CRÂNIO
SANGRAMENTO DA
um médico. AORTA

RUTURA DO RUTURA DO
FIGADO BAÇO

TRAUMA (FRATURA
DE FÊMUR E PELVIS)

PARADA RESPIRATÓRIA
OBJETIVO:

• Evitar o agravamento das lesões e a • É a interrupção dos movimentos


morte do paciente. involuntários da respiração.

CAUSAS: sufocamento, afogamento,


obstrução, traumas.
PROTOCOLO
SUPORTE BÁSICO O TEMPO É ESSENCIAL :
“RESPIRAÇÃO ARTIFICIAL”
DA VIDA
• O oxigênio, que está presente na
atmosfera em uma concentração de cerca
de 21%, é essencial para a vida de todas
as células. O cérebro, o órgão principal
para a vida consciente, começa a morrer
(informações objetivas e subjetivas). se for privado de oxigênio por até cerca
de quatro minutos. Na liberação de
• A análise primária começa a caminho oxigênio da atmosfera para as células
da ocorrência. A partir desse momento nervosas, existem dois componentes
você receberá informações subjetivas do necessários:
despachado, das testemunhas ou de seu
próprio exame da cena da ocorrência. - a respiração e a circulação. A respiração
Estas informações ajudarão a você (recebe oxigênio através da vias aéreas
determinar o principal problema do do corpo) e a circulação de sangue
paciente ou o mecanismo da lesão. enriquecido com oxigênio são ambas
necessárias. Qualquer distúrbio das vias
1) CONSTATAR INCONSCIÊNCIA (CHAMAR aéreas, da respiração, ou da circulação
A VÍTIMA): pode produzir imediatamente morte
cerebral,
2) CONSTATAR RESPIRAÇÃO (VER, O TEMPO É ESSENCIAL
OUVIR, SENTIR):
3) CONSTATAR CIRCULAÇÃO

a) PULSO: carótida do adulto.


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0 ~ 4 MINUTOS 4 ~ 6 MINUTOS 6 ~ 10 MINUTOS
LESÃO CERERAL LESÃO CERERAL LESÃO CERERAL
IMPROVÁVEL POSSÍVEL MUITO PROVÁVEL
BRIGADA DE COMBATE A INCÊNDIO

PROTOCOLO DA
RESPIRAÇÃO ARTIFICIAL: PARADA CARDÍACA

1- Verifique inconsciência - SE ESTIVER;


• É a cessão dos batimentos normais do
2- Deite a vítima de costa e chame coração.
auxílio;
Causas: choque elétrico, traumas
violentos, infartos.

PROTOCOLO DA
PARADA CARDÍACA:

1º Verifique inconsciência - se estiver;


2º Deite a vítima de costa e chame
auxílio;
3º Libere as vias aéreas;
3- Libere as vias aéreas; 4º Verifique a respiração - se não respira;
5º Efetue duas ventilações;
6º Verifique o pulso - se não têm pulso.

LOCALIZAÇÃO DO
APÊNDICE XIFÓIDE:
obstruída desobstruída
4- Verifique a respiração se não respira,
efetue duas ventilações; MASSAGEM CARDÍACA

MASSAGEM COM 01 SOCORRISTA

- Faça 15 massagens no osso externo;


- Faça 02 ventilações;

5- Verifique o pulso, se tem pulso


continue ventilando:

* uma ventilação a cada 05 segundos


adultos;

* uma ventilação a cada 04 segundos


crianças; Obs: após quatro ciclos, verifique o pulso,
* uma ventilação a cada 03 segundos - se não houver reinicie.
bebê.
MASSAGEM COM 02 SOCORRISTAS
Obs: verifique o pulso a cada minuto
ou 12 ventilações. Faça 05 massagens – primeiro socorrista;
Faça 01 ventilação – segundo socorrista;

SEGURANÇA & SAÚDE - 16


BRIGADA DE COMBATE A INCÊNDIO

Observações:
- Náuseas e vômitos;
1º após dez ciclos verifique o pulso;
2º antes de remover a vítima faça no - Tremores de frio;
mínimo 15 minutos de RCPC;
3º só devemos desistir da RCPC após 01 - Tontura e desmaio;
hora de tentativa;
4º massagem em criança, utilize uma das - Sede, temor e agitação (choque
mãos; hipovolêmico);
5º massagem em bebê, utilize dois dedos;
6º a RCPC não poderá ser paralisada por - Rosto e peito vermelhos, coçando,
mais de 10 segundos. queimando e inchados (choque
anafilático).

ESTADO DE CHOQUE TRATAMENTO:

• É o colapso do sistema cardiovascular. 9 Posicione a vítima deitada, pernas


- caracteriza-se por uma deficiência de elevadas +/- 30 cm, com a cabeça virada
circulação e oxigenação inadequada dos para o lado;
tecidos do corpo, por diminuição do
volume do sangue ou por deficiência do 9 Afrouxe suas vestes (melhora a
sistema vascular. circulação)

CAUSAS: 9 Mantenha a vítima aquecida


(temperatura corpórea);
- Hemorragias graves;
9 Ministrar oxigênio ou respiração
- envenenamento por produtos químicos. artificial.

- choque elétrico;

- Ataque cardíaco

- dor intensa de qualquer origem;

- infecção grave;

- Queimaduras graves;
RECONHECIMENTO:
(SINAIS E SINTOMAS) HEMORRAGIAS

- Pele pálida, úmida e fria;


• É definida como a perda aguda de
- Pulso fraco e rápido; sangue circulante,

- queda de pressão; RECONHECIMENTO:


(SINAIS E SINTOMAS)
- Pupilas dilatadas e opacas;
- Saída de sangue pela ferida ou orifícios
- Perfusão capilar lenta ou nula; naturais do corpo;

- Respiração curta e rápida; - Presença de hematoma, (pele


arroxeada);
- Lábios arroxeados; (descorados);
SEGURANÇA & SAÚDE - 17
BRIGADA DE COMBATE A INCÊNDIO

- Queixa principal da vítima; FRATURA FECHADA:

- Natureza do acidente; * Manter o membro na posição mais


natural;
- Sinais e sintomas do estado de choque.
* Imobilizar com talas rígidas ou
improvisadas (deve atingir uma
TRATAMENTO articulação acima e outra abaixo da
lesão), não amarre no local da fratura;
- Pressão direta no ferimento;
* Usar maca para remoção.
- Elevação do membro;

- Compressão arterial;

- Último recurso "torniquete" (no caso de


amputação ou avulsão do membro);

- Colocar a vítima na posição deitada com


a cabeça virada para o lado; FRATURA EXPOSTA:

- Afrouxar a roupa; * Não tente colocar o osso no lugar;

- Manter a vítima agasalhada; * Curativo com gases, ou pano limpo no


local do rompimento;
- Se necessário, aplicar respiração
artificial. * Colocar a tala para imobilização (uma
articulação acima e abaixo);

* Remover a vítima com maca.


FRATURA

• É a ruptura total ou parcial da estrutura


óssea. Pode ser classificada em exposta
ou fechada.

RECONHECIMENTO:

- Dor local;
QUEIMADURAS
- Hematoma; (pele arroxeada);

- deformidade ou inchaço; As queimaduras podem ser provocadas


- Incapacidade ou limitação de por acidentes com agentes físicos,
movimentos; químicos e por eletricidade lesionando a
pele em extensão e profundidade.
- Crepitação óssea (atrito entre as partes
fraturadas);
Classificação das queimaduras

TRATAMENTO 1º Grau
• Dor e vermelhidão local
SEGURANÇA & SAÚDE - 18
BRIGADA DE COMBATE A INCÊNDIO

O que nunca fazer!


2º Grau
• Dor,vermelhidão e bolhas • Furar bolhas;
• Remover vestes aderidas à
3º Grau queimadura;
• Necrose dos tecidos; • Passar sobre a queimadura quaisquer
• Carbonização; tipos de substâncias;
• Formação de escaras; • Utilizar gelo sobre a queimadura;
• Ausência de dor no local da lesão; • Dar líquidos para a vítima beber.
• Queimaduras de 1º e 2º ao redor,
causando dor intensa na vítima. Queimaduras nos olhos

Queimaduras térmicas • Irrigar a lesão com soro fisiológico ou


água limpa;
Fogo nas vestes • Cobrir os dois olhos com gaze seca
estéril.
• Não permitir que a vítima corra, pois
pode aumentar as chamas. Neste caso
deve-se aplicar o abafamento com um
tecido de algodão.

Queimaduras químicas

Ácidos, Álcalis (corrosivos),


substancias desconhecidas.

Irrigar a área afetada em água


corrente no mínimo:
• 05 minutos para ácidos;
• 15 minutos para álcalis ou produtos
• Irrigar a área queimada com água químicos desconhecidos.
limpa, na temperatura ambiente, para
eliminar o calor e cessar a queimadura.
• Remover as vestes que estejam
queimadas.
• Remover imediatamente adornos
(anéis, pulseira, etc.) da área atingida;
• Cobrir o ferimento com compressa de
gaze estéril ou plástico estéril.
• Prevenir a hipotermia nas grandes
queimaduras.

SEGURANÇA & SAÚDE - 19

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