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I – A IRIDOLOGIA

A Iridologia significa estudo da íris com finalidade de se conhecer a


pessoa como um todo, física, mental e psicológicamente, através de mapas
topográficos expressos na íris, que é a parte colorida dos olhos, onde estão
representados todos os órgãos do corpo humano, conforme a seguir:

A íris direita representa o lado direito do corpo. Por sua vez a íris
direita representa o lado esquerdo. Trata-se portanto de uma imagem em
espelho uma da outra.
II – COMO SURGIU A IRIDOLOGIA

A Iridologia surgiu na Hungria há aproximadamente 200 anos,


quando um menino chamado Ignatz Von Peczely quebrou acidentalmente a
perninha de uma coruja e viu que naquele exato momento apareceu um
sinal nas íris da coruja, marcando para sempre o olho da ave.
Ignatz formou-se médico e observou que existia uma relação entre as
doenças com as áreas da íris onde acham-se representados todos os órgãos
do corpo humano e elaborou o 1.º mapa da íris.

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III – DIAGNÓSTICO PELA ÍRIS?

Muito embora a íris indique que um órgão é frágil, a Iridologia não


pode, em hipótese alguma fazer diagnóstico.
O órgão frágil ou de choque é aquele que nasceu mais sensível,
como se fosse um elo mais fraco de uma corrente, que se for tracionada
fortemente vai quebrar.

IV – PRÉ-DIAGNÓSTICO

Nem sempre é fácil elaborar o diagnóstico clínico, entretanto,


quando se conhece o órgão de choque, Calcanhar de Aquiles, fica mais
fácil pedir os exames para se chegar ao referido diagnóstico.
Como, por exemplo, caso se observe que na área do fígado existe um
sinal pode-se pensar que aquele órgão é frágil, porém não dá para dizer que
é um câncer, uma cirrose ou uma hepatite, entre outras. O que vai firmar
ou não o diagnóstico são os exames de imagem ou laboratoriais.
Na minha vida médica nunca me arrependi de pedir exames, muito
pelo contrário, porque os exames clínicos ajudam, sobremaneira, não só o

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diagnóstico, como também se o médico está na direção correta frente ao
tratamento instituído.
Depreende-se portanto que a Iridologia, em hipótese alguma,
substitui os exames laboratoriais, no entanto facilita muito a elaboração do
referido diagnóstico.

V – NINGUÉM FICA DOENTE DO QUE QUER E SIM DO QUE PODE

Quem já não ouviu uma história: “fulano ficou diabético depois de


um desgosto”?
Isto significa que o pâncreas era um órgão de choque, por isso
mesmo mais suscetível de adoecer frente a um estímulo desta ou daquela
natureza.
Um outro indivíduo poderia, pelo contrário, fazer uma úlcera de
estômago, ou mesmo ser acometido por um derrame cerebral, porque tudo
depende de qual é ou de qual são os seus órgãos de choque.

VI – PREVENÇÃO

O conhecimento prévio da constituição do indivíduo possibilita saber


quais são os órgãos sensíveis e como estão funcionando, podendo-se atuar
preventivamente procurando-se estabelecer o diagnóstico clínico
precocemente ou mesmo adotando-se medidas profiláticas para se evitar
que a pessoa adoeça.

Foto de um Arco Senil

O referido sinal na área cerebral indica que é necessário melhorar a


circulação cerebral desta pessoa, que pode ser incrementada com
caminhadas diárias, até porque reza um ditado italiano: “Quem anda não
fica com o miolo mole”.
Veja que nem sempre são necessárias medidas heróicas para se
manter a saúde.

VII – INTESTINO: 2.º CÉREBRO

Em algum momento do desenvolvimento embriológico o ser humano


se assemelha a uma caneta, onde a carga da caneta corresponde ao intestino

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primitivo, o corpo da caneta ao restante do corpo e, finalmente, o prendedor
da caneta ao cérebro e coluna vertebral.
O mapa da íris é como se fosse um corte transversal de uma caneta,
conforme a seguir:

Notar que o intestino ocupa uma posição central com relação a todos
os demais órgãos, de tal maneira manter relações com todas as estruturas
do corpo humano.
Os intestinos funcionam quase que independentemente da demais
estruturas do organismo e sabe-se que a quase totalidade de serotonina,
“hormônio da alegria”, bem como a dopamina são produzidas nos
intestinos e a seguir são transportadas até o cérebro.

VIII – QUEM NÃO EVACUA FICA ENFEZADO

Diz o ditado italiano: “Quem não evacua fica enfezado”.


A palavra enfezado (em=dentro; fezado=cheio de fezes), reflete bem
o real significado dos intestinos sobre a saúde humana, sendo que 60% das

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toxinas produzidas pelo organismo são eliminadas através das fezes, daí a
importância de manter um hábito intestinal saudável, afim de se evitar ficar
enfezado, isto é, cheio de fezes, condição esta que propicia situações de
mal humor, enxaquecas e toda sorte de desconforto físico e mental.
A representação topográfica central do intestino na íris reflete muito
bem a importância e o cuidado que tem que se ter com este órgão, que
relegado muito comumente é desprezado e relegado à segundo plano.

IX – ALIMENTAÇÃO: “UM SEGREDO DA SAÚDE”

Com todas estas informações pode-se depreender a importância de


uma alimentação saudável que forneça todos os nutrientes necessários para
manter a saúde, bem como que faça o intestino funcionar regularmente.
Neste sentido importa saber não só o que se ingere, como também como se
elimina os resíduos alimentares através das fezes, por meio de hábitos
intestinais saudáveis.
Afinal, quem quer ficar enfezado?

X – TABELA NUTRICIONAL

Um dos aspectos práticos da Iridologia é detectar qual é ou quais são


os órgãos de choque e fornecer através dos alimentos os nutrientes
indispensáveis para que este órgão possa ser fortalecido, conforme tabela a
seguir:

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Como pode ser observado, em assim procedendo, pode-se atuar
preventivamente, podendo-se evitar o adoecimento.

XI - ALGUMAS CONSIDERAÇÕES ETMOLÓGICAS

Para melhorar a compreensão do significado das palavras, bem como


do seu conceito, se reportará a algumas definições sobre o que seja a
Homeopatia, a Alopatia e a Enantiopatia, expressas no livro: “A Teoria e a
Técnica da Homeopatia”, do Dr. Henry Duprat.
A Enantiopatia (enanthios=contrários; pathos=sofrimento), consiste
em dar ao paciente a substância capaz de determinar um estado contrário ao
distúrbio que constitui a própria doença.
-Exemplo químico: emprego de um alcalino contra perturbações
produzidas por um meio estomacal hiperácido.

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-Exemplo físico: injeção de água fisiologicamente salgada, para
fazer subir a pressão arterial, que uma hemorragia profusa fez baixar
exageradamente.
-Exemplo farmacodinâmico: emprego do ópio contra a insônia, pois
o ópio provoca, no homem são, um sono artificial.
A opoterapia pode ser considerada um processo enantiopático,
quando faz o enfermo absorver o órgão animal correspondente ao que nele
é diferente ou foi suprido. A transfusão de sangue pertence também à
enantiopatia, posto que substitui, parcialmente, o sangue viciado,
biologicamente falando negativo, por outro sadio positivo, ou então,
compensa, quantitativamente, uma perda hemorrágica.
Dessa terapêutica enantiopática, fazem parte alguns processos que se
denomina de terapêutica higiênica, porque desempenham no momento
exato do ato patológico, o que a higiene realiza com o objetivo de prevenir
tal ato, isto é, lutam contra a causa mórbida.
É a parte mais lógica, talvez a mais completa e mais prática da
Enantiopatia.
-Exemplos: anti-sepsia interna para a destruição dos agentes
microbianos em atividade patogênica no corpo. Purgação e Sangria, esta
eliminando as substâncias tóxicas de que o sangue se acha carregado
(uremia), aquela provocando a expulsão do bolo alimentar
quantitativamente e qualitativamente nocivo.
A Homeopatia (homeo=semelhantes; pathos=sofrimento), é o oposto
do processo enantiopático. Consiste em dar ao doente uma substância
medicamentosa capaz de produzir, no organismo sadio, um estado
semelhante ao da doença que se quer curar. Esta terapêutica funciona do
ponto de vista físico e, principalmente, farmacodinâmico.
-Exemplo físico: bebidas quentes em caso de queimaduras de
mucosa estomacal.
-Exemplos farmacodinâmicos: ópio administrado contra um estado
de sonolência doentia comatosa, Ipeca prescrita contra vômitos porque os
provoca no homem sadio.
A Homeopatia se relaciona à Isopatia (isos=idênticos;
pathos=sofrimento), que se vale de uma semelhança mais perfeita levada
até a identidade (vírus mórbidos, secreções e excreções mórbidas, produtos
microbianos, proteínas e alérgenos diversos), contra as enfermidades
causadas por esses mesmos vírus micróbios e proteínas.
Na escola oficial, o método é praticado e tem nomes de
vacinoterapia, proteinoterapia etc.
A Alopatia (allos=diferente; pathos=sofrimento), emprega um
medicamento que visa produzir um estado diferente daquele que constitui o
estado mórbido.
É ela que introduz o sistema de derivação.

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-Exemplo: a purgação no caso de congestão cerebral a fim de desviar
para a mucosa intestinal o fluxo sangüíneo que aflige o cérebro, o abscesso
de fixação, que, por meio de introdução de um corpo estranho num tecido
vegetativamente inútil (os músculos da coxa) se destina a fixar naquele
ponto o esforço microbiano que perigosamente se desenvolve num órgão
importante.
Essas foram as três formas terapêuticas universalmente utilizadas no
tempo e no espaço.
Logicamente que hodiernamente existem métodos mais modernos e
adequados para se realizar tais técnicas terapêuticas. O que se expôs foi tão
somente os princípios que as regem.
É, portanto, a Enantiopatia que representa o oposto da Homeopatia.
O uso, porém, consagrou a substituição do termo enantiopatia pelo de
alopatia, que designa e reúne todos os processos de ação contrária e de
derivação utilizados na medicina oficial. E para evitar prejudicar a clareza,
contrariando velhos hábitos de linguagem, se continuará a empregar, neste
trabalho, a palavra alopatia, em seu sentido corrente.
Como já se salientou, a cirurgia deriva da palavra chiro (mãos),
sendo, a rigor, nem Homeopatia nem Alopatia, trata-se de procedimentos
manuais para fins terapêuticos.
A clínica cirúrgica visa estudar as mudanças fisiológicas ocorridas
antes, durante e após a cirurgia, e o modo de se corrigir estas alterações, no
sentido de se beneficiar os pacientes.
A Homeopatia é a favor da cirurgia. Quem pode se opor a uma
cirurgia de apendicite aguda (apendicectomia), a uma cesariana, a um
cálculo de vesícula (colecistopatia crônica calculosa), a uma correção
ortopédica e outras. O próprio Hahnemann, no seu “Organon da Arte de
Curar”, diz: “o que é cirúrgico deve ser resolvido com cirurgia”. Neste
ponto é que entra o médico da família para orientar o paciente sobre todos
estes aspectos.
E parece que a Homeopatia, que vê o indivíduo como um todo, isto
é, holisticamente, está reabilitando este profissional médico que, embora
nem um pouco infalível, serve de fulcro entre ambas as partes, sabendo dar
o peso exato à questão, seguindo o princípio de Hipócrates - “Primum non
nocerum”, isto é, primeiro não fazer mal ou primeiro não lesar.
Existia, no entender de Hahnemann, um outro método de cura que
foi chamado Isopatia, ou seja, “o idêntico é curado pelo idêntico”. É a
própria causa mórbida que cura a enfermidade que ela produz”.
A Escola Alopática de Pasteur adotou o nome de Vacinoterapia,
Proteinoterapia e outros.

XII - LEI DE HERING

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Constantine Hering era na sua época, talvez o mais brilhante dos
médicos europeus. Devido à isto foi chamado para desbancar a
Homeopatia.
Para tanto passou a estudá-la a fundo e Hering nunca
desbancou a Homeopatia como, através do seu espírito crítico e
observador, trouxe uma contribuição incomensurável, para a Homeopatia e
para a Medicina em geral, para um correto entendimento de como deve se
proceder a cura no organismo humano. Esta contribuição foi denominada
Lei de Hering.
Reza a Lei de Hering que “a cura deve ocorrer de cima para
baixo, de dentro para fora e na ordem inversa ao aparecimento dos
sintomas”.
De cima para baixo, isto é, do mental para o físico, ou seja, primeiro
melhoram os sintomas mentais, ou ainda, se tiver uma lesão de pele, por
exemplo, num lugar qualquer, se esta lesão descer para regiões inferiores
do corpo trata-se de um bom prognóstico, e quanto mais esta suposta lesão
se localizar nas extremidades, melhor. Hoje sabe-se que, em Medicina
Ortomolecular, o órgão primeiramente afetado pelos Radicais Livres é
justamente o cérebro.
De dentro para fora, isto é, dos órgãos mais nobres, para os
menos vitais. Sabe-se que a asma brônquica, a Rinite alérgica e o Eczema
atópico, constituem uma mesma entidade nosológica, porém com
manifestações diferentes. Para o equilíbrio homeostásico é preferível que
esta manifestação ocorra na pele que um órgão apto a receber esta
manifestação do que, por exemplo, um pulmão que trata-se de um órgão
vital. Neste sentido o organismo numa tentativa de auto-proteção lança
mão para eliminar a sua descarga tóxica de cinco canais de eliminação de
toxinas, que são Pele, Aparelho Respiratório, Aparelho Urinário, Cólon e
Sistema Linfático.
Na Medicina Chinesa existe uma citação de que o Imperador
Amarelo deu a seguinte ordem para os médicos: colocar agulha nos
pacientes para transformar a sua dor em coceira, que muitos consideram
como sendo uma modalidade de dor, numa clara alusão de que a cura deve
ocorrer de dentro para fora.
Na ordem inversa ao aparecimento dos sintomas. É clássico em
Pediatria que ao passar-se pomadas que fazem desaparecer um eczema
atópico, a criança pode apresentar asma brônquica, que melhora após o
reaparecimento do referido eczema atópico. O organismo tenta trazer de
volta aquele sintoma que foi suprimido. Supressão é o desaparecimento do
sintoma sem que ocorra verdadeiramente uma cura efetiva, como pode ser
visto no esquema abaixo:

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Eczema atópico pomadas

supressão

Rinite alérgica corticóide nasal

supressão
Asma brônquica

Para que haja a cura deve-se fazer o caminho inverso, como


demonstra o esquema a seguir:
Eczema atópico
 cura
Rinite alérgica

 cura
Asma brônquica

Para que ocorra realmente a cura deve ocorrer de dentro para fora,
eliminando o fator causal e, conseqüentemente, a sua manifestação externa.
É interessante retomar o capítulo de Alergia para melhor
acompanhar o que vai ser explicado a seguir, porque na evolução das
diáteses é mister que se compreenda o significado de supressão que pode
ser iatrogênica, espontânea ou causada por um fator psíquico qualquer, ou
mesmo por influência do meio.

XIII - LEI DE ARNDT SCHULTZ

Muitas vezes torna-se difícil compreender porque um organismo


com uma constituição forte possa de desequilibrar, mesmo porque, segundo
Menetrier é, comumente, a diátese I que caminha para as diáteses mais
velhas, com menos capacidade responsiva como a Distônica e a Anérgica.
Isto sem levar em consideração o fato do indivíduo ser “tão forte quanto o
seu órgão de menor resistência”, ou seja, pode-se ter uma constituição no
geral boa, entretanto, pode ter um órgão de choque tão comprometido, que
funciona como um elo mais fraco de uma corrente, fato este que torna o
organismo vulnerável justamente neste ponto.

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Outro fato, porém, que leva um órgão ou um sistema dos órgãos a se
desequilibrar é com relação ao estímulo externo sobre os mesmos.
A Lei de Arndt Schultz rege que um organismo submetido a um
estímulo fraco, esboça uma reação forte no futuro. Ao contrário, se
submetido a um estímulo forte, ocorre reação fraca no futuro. É como uma
luta de boxe entre peso-pesados que a despeito de serem extremamente
fortes, se ocorrer um cruzado no queixo a pessoa vai a nocaute, ou seja, um
estímulo demasiadamente forte e nocivo.
Vale a pena lembrar ainda dos mecanismos de compensação e
adaptação apresentados no início deste livro, onde foi referido que uma
doença pode estar presente desde o nascimento, somente que deixa de se
manifestar em decorrência destes mecanismos.
Sabe-se que é possível se detectar por intermédio da IrisDiagnose,
qual ou quais são os órgãos que eventualmente sejam a sede de uma
determinada doença e tratá-la adequadamente. O exame iridológico
permite ainda se constatar os órgãos ou sistemas locoregionais, ou mesmo à
distância que estejam colaborando no sentido de se manter a Homeostasia,
favorecendo os referidos mecanismos de compensação e adaptação, da
mesma forma fortalecendo este conjunto simultâneo de esforço em prol do
organismo através de vitaminas, minerais e aminoácidos específicos, assim
como medidas de ordem geral, que somente a Iridologia-IrisDiagnose
possibilita realizar, porque vê o indivíduo como um todo sinérgico e
harmônico.
Este raciocínio pode valer para a terapêutica que se adota, devendo-
se agir com cautela com os convalescentes e pacientes idosos, com um
estímulo terapêutico menor do que o habitual empregado para pessoas
jovens e mais ou menos hígidos.

XIV - OS VÁRIOS SISTEMAS E SUAS FUNÇÕES

Esquema

O entendimento dos vários sistemas orgânicos é essencial para que


se possa compreender o que se passa com o organismo e tratá-lo
corretamente por intermédio destas observações. São descritas conforme a
seguir:

O sistema de eliminação desintoxica o organismo das toxinas por


ele mesmo produzidas (endógenas) e as oriundas do meio externo
(exógenas) provenientes da poluição, alimentação ou medicamentos.
Compreende o intestino grosso com: cólon, sigmóide, reto e ânus; o
aparelho respiratório formado pelos pulmões com alvéolos, bronquíolos,

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brônquios e pelo nariz; o aparelho urinário, composto de rins e bexiga, a
pele e o sistema linfático, com o baço.

O sistema digestivo é encarregado de digerir os alimentos, retirando


e assimilando os nutrientes e eliminando seu produto tóxico final pelas
fezes. É formado pela boca, com os maxilares superior e inferior, pelo
esôfago, estômago, o pâncreas, o fígado, a vesícula biliar, o intestino
delgado, a placa de Peyer e o cólon.
O sistema nervoso é mais desenvolvido no ser humano. Sua função
é de receber, integrar e interpretar os estímulos internos (endógenos) e
externos (exógenos) agindo como efetor do organismo. Compreende a
banda do sistema nervoso autônomo, o plexo solar, o sistema nervoso
central (cérebro e medula espinhal) e o sistema nervoso periférico.

O sistema respiratório é encarregado, basicamente, de promover


trocas gasosas ao nível pulmonar e celular, oxigenando os tecidos e
retirando o gás carbônico deles. Compreende o bulbo, a tireóide, os
brônquios, a linfa, os pulmões, o nariz, as costelas, a pele, o diafragma, a
laringe e a faringe.

O sistema circulatório é um sistema fechado, constituído pelo


coração (bomba) e por ductos – artérias, veias e linfáticos - , por onde
circulam o sangue venoso e sangue arterial, além da linfa. Esses elementos
nutrem os tecidos e retiram as toxinas provenientes do seu metabolismo.

O sistema estrutural e de deambulação é encarregado de múltiplas


funções, tais como deambulação, equilíbrio, produção de células
sangüíneas pela medula óssea. Serve de suporte para diferentes estruturas
como músculos e tendões, protegendo órgãos vitais como pulmão, cérebro
e coração. É formado por coluna vertebral, nariz, ouvido, olhos, membros
superiores e inferiores, costelas, maxilares e crânio.

Os órgãos primários são tomados como referência para se analisar a


íris e compreendem estômago, intestinos, pulmões, vesícula, rins, membros
inferiores, pâncreas, ovários e testículos, brônquios, baço, coração, adrenais
e tireóides.

O sistema glandular exerce uma função bastante especializada no


organismo. Divide-se em glândulas de secreção interna (endócrina) e
secreção externa (exócrina). As endócrinas secretam os hormônios. Esses
mensageiros do corpo são lançados diretamente na circulação sangüínea.
As glândulas exócrinas secretam as substâncias através de ductos,
diretamente no local em que vão agir. Compreende a glândula Hipófise,

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Epífise, Tireóide, Paratireóide, Ovários e Testículos, Mamas, Suprarenal,
Pâncreas, Baço, Fígado, Útero e Próstata, Timo e Plexo coróide.

XV - O QUE A IRIDOLOGIA PODE REVELAR

• Os nutrientes principais que o organismo necessita;


• Órgãos, glândulas e tecidos inerentemente fracos do
organismo;
• A resistência ou a debilidade da constituição do indivíduo;
• Qual o órgão que necessita primordialmente de reparo e
reconstituição;
• O grau de toxidade instalado nos órgãos, glândulas e tecidos;
• O estágio de atividade e inflamação dos tecidos;
• Onde a inflamação está localizada no organismo;
• A hipoatividade do intestino;
• A condição espástica do intestino;
• Hiperatividade ou hipoatividade dos órgãos, tecidos e
glândulas;
• Prolapso do cólon transverso;
• A condição nervosa ou a inflamação do intestino;
• As áreas potencialmente doentes do organismo;
• O nível da circulação sangüínea nos vários órgãos;
• Força e depleção nervosa;
• A influência de um órgão sobre outro. A contribuição de um
órgão para a condição de outra parte do organismo, através dos
mecanismos de adaptação e compensação;
• Congestão do sistema linfático;
• Deficiente assimilação de nutrientes;
• Depleção de minerais em algum órgão, glândula ou tecido;
• Habilidade relativa de um órgão ou tecido em assimilar
nutrientes;
• Resultados de fadiga física e mental ou stress no organismo;
• Alta ou baixa excitabilidade sexual;
• A carga genética inerentemente debilitada e sua influência em
outros órgãos, glândulas e tecidos;
• Efeito das condições iatrogênicas;
• Estágios pré-clínicos do diabetes, condições cardiovasculares e
outras doenças;
• Miasmas;

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• Recuperação das habilidades e da estabilidade da saúde do
organismo;
• Formação de material tóxico, antes da manifestação da doença;
• Debilidade genética afetando os nervos, suprimento sangüíneo
e mineralização óssea;
• Influência genética em alguns sintomas presentes;
• Sinais de cura que indicam o desenvolvimento de resistência
nos órgãos, glândulas e tecidos;
• Problemas ósseos;
• Veias varicosas potencial demonstráveis, dor, debilidade nos
membros inferiores;
• O desbalanço nutricional positivo ou negativo conforme as
necessidades orgânicas;
• Origem da infecção;
• Acidez do corpo ou formação de catarro (muco), demonstrada
por sinais agudos na íris;
• Supressão de eliminação de muco ou catarro, indicada pelas
lesões subagudas ou crônicas da íris;
• Condição tecidual em partes isoladas ou em todo o organismo
ao mesmo tempo;
• Clima ou altitude adequadas ao paciente;
• Potencial de sensibilidade individual;
• Efeitos das condições dos poluentes ambientais;
• Exaustão da glândula supra-renal, indicada por baixa pressão
arterial, falta de energia, dificuldades de reparação tecidual, deficiência de
vitamina C e adrenalina;
• Resistência às doenças, demonstradas pela presença de
depósitos tóxicos no organismo;
• Relação dos sintomas com a condição dos órgão, glândulas e
tecidos;
• A diferença entre a crise de cura e a crise de doença;
• A manifestação da lei de Hering;
• Se a terapia usada está deixando de surtir efeito;
• A qualidade da força nervosa do organismo;
• A resposta ao tratamento e em que proporção se dá a cura;
• Necessidade de repouso para melhorar o sistema imunológico;
• Estágios pré-clínicos do Diabetes mellitus, de doenças
cardiovasculares e outras doenças;
• Áreas teciduais ocorrentes de sintomas suprimidos;
• A saúde global do organismo, como um todo unificado
(holístico).

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XVI – O QUE A IRIDOLOGIA NÃO PODE REVELAR

• Níveis de pressão arterial, de glicemia ou outros testes


laboratoriais;
• Medicamentos ou drogas que o paciente usa ou usou no
passado;
• Quais as intervenções cirúrgicas sofridas pela pessoa;
• Os alimentos que a pessoa come ou não come;
• O nível de uricemia ( níveis sangüíneos ou plasmáticos de
ácido úrico);
• Quando e quem causou agressão ao organismo;
• Correlacionamento de inflamação teciduais com doenças ou
sintomas específicos de doenças, ou seja, não faz diagnóstico;
• O sexo pelo exame da íris;
• Se os depósitos tóxicos no organismo são silicose ou
asbestose;
• O número de órgãos com os quais a pessoa nasceu;
• A presença de Candida albicans, embora possa indicar
condições predisponentes ao seu aparecimento;
• Os dentes que causam problemas;
• Se a pessoa usa anticoncepcionais;
• Se a mulher está grávida e se a gravidez é normal;
• A necessidade da cirurgia;
• O diagnóstico de tumores e suas características;
• A presença de hemorragias e sua localização;
• A diferença entre sintomas provocados por drogas e os
inerentes às doenças em curso;
• Se a tireóide é causa de ciclos menstruais irregulares;
• Se há esclerose múltipla, doenças de Parkinson ou Peste
bubônicas;
• Se os sinais de cura indicam elevação do estado geral de
saúde;
• Se há sífilis, gonorréia ou qualquer doença sexualmente
transmissível, como a AIDS;
• Homossexualidade;
• Cálculos renais ou biliares;
• O diagnóstico de coronariopatia obstrutiva.

CONCLUSÃO

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Apesar de não fazer diagnóstico, a Iridologia pode, como nenhum
outro método observacional, ajudar a manter a saúde do ser humano, seja
atuando preventivamente, seja facilitando a elaboração do diagnóstico
através de exames laboratoriais ou de imagens, muito embora não seja uma
especialidade médica.
A Iridologia é multidisciplinar e multiprofissional, isto é, a Íris é o
Universo e quanto mais se souber a respeito do Universo, maior
aplicabilidade se encontra no estuda da íris.

Celso Battello

BIBLIOGRAFIA

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