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SISTEMA MUSCULAR

JOSE FERRARI
OBJETIVOS
1 – Definir, morfológica e funcionalmente os músculos.
2 – Conceituar músculo estriado, liso e cardíaco.
3 – Conceituar os componentes anatômicos dos músculos
estriados.
4 – Definir fáscia muscular e citar suas funções.
5 – Definir origem e inserção muscular.
6 – Classificar morfologicamente os músculos esqueléticos.
7 - Classificar funcionalmente os músculos esqueléticos.
8 – Conceituar ação muscular.
9 – Citar exemplos de músculos agonistas, antagonistas e
sinergistas.
- SISTEMA MUSCULAR -
Muscle has a variety of roles that include;

locomotion,

control of thermoregulation,

control of metabolic homeostasis in relation


to carbohydrate and fat metabolism

and protein balance.


The facial muscles allow us to express ourselves without
verbal communication.
MÚSCULO = FORÇA =PODER
Arnold
Swarzenegger
Arnold
Swarzenegger
Arnold
Swarzenegger
Arnold
Swarzenegger
Enzo Perondini
começou a treinar
musculação aos
16 anos de idade.
Uma ultra-
sonografia:
"presença de
múltiplos nódulos
sólidos dispersos
por todos os
segmentos
hepáticos, o maior
deles medindo 5,2
centímetros
INTRODUÇÃO
• CÉLULAS MUSCULARES:
– CÉLULAS ESPECIALIZADAS NA CONTRAÇÃO E NO
RELAXAMENTO
– AGRUPAM-SE EM FEIXES FORMANDO MASSAS
MACROSCÓPICAS CHAMADAS MÚSCULOS
– OS MÚSCULOS ESTÃO FIXOS EM SUAS EXTREMIDADES
– MÚSCULOS SÃO ESTRUTURAS QUE MOVEM OS
SEGMENTOS DO CORPO POR ENCURTAMENTO DA
DISTÂNCIA ENTRE SUAS EXTREMIDADES FIXADAS
– MIOLOGIA: ESTUDO DOS MÚSCULOS
– MÚSCULOS: SÃO OS ELEMENTOS ATIVOS DO MOVIMENTO
Estrutura do músculo esquelético
Propriedades fisiológicas dos
músculos

- Contratibilidade
- Excitabilidade
- Extensibilidade
- Elasticidade
NÚMERO DE MÚSCULOS
De acordo com Sappey, são 501
músculos:

• * Tronco: 190
• * Cabeça: 63
• * Membro Superior: 98
• * Membro Inferior: 104
• * Aparelho da Vida Nutritiva: 46

O peso dos músculos pode chegar a 50% do peso corporal nos atletas e fisiculturistas.
DEFINIÇÕES
• OS OSSOS SÃO OS ELEMENTOS
PASSIVOS
• A MUSCULATURA ASSEGURA NÃO SÓ
A DINÂMICA DO CORPO, COMO
TAMBÉM A ESTÁTICA.
• A MUSCULATURA MANTÉM UNIDAS AS
PEÇAS ÓSSEAS DETERMINANDO A
POSIÇÃO E A POSTURA DO
ESQUELETO.
VARIEDADE DE MÚSCULOS

• A CÉLULA MUSCULAR ESTÁ SOB O CONTROLE DO SISTEMA


NERVOSO (Placa motora)
• CADA MÚSCULO POSSUI O SEU NERVO MOTOR
• O NERVO SE DIVIDE EM MUITOS RAMOS PARA CONTROLAR
TODAS AS CÉLULAS DO MÚSCULO
• AS DIVISÕES MAIS DELICADAS DESTES NERVOS TERMINAM NA
PLACA MOTORA
• IMPULSO-PLACA MOTORA-CONTRAÇÃO
• CONTRAÇÃO VOLUNTÁRIA (MÚSCULOS VOLUNTÁRIOS)
• CONTRAÇÃO INVOLUNTÁRIA (MÚSCULOS INVOLUNTÁRIOS)
•Junção
neuromuscul
ar
Musculoskeletal System
Skeletal Muscle
• Neuromuscular Junction
– impulse conducted along motor
neuron

– axon of motor neuron branches to


connect with every muscle fibre
(motor end-plate)

– Acetylcholine (Ach) released at


synapse to stimulate contraction

– Cholinesterase inactivates ACh


TIPOS DE MÚSCULOS
• MÚSCULOS VOLUNTÁRIOS:
– DISTINGUEM-SE HISTOLÓGICAMENTE DOS
INVOLUNTÁRIOS POR APRESENTAR ESTRIAÇÕES
TRANSVERSAIS.
TRANSVERSAIS POR ESTA RAZÃO SÃO CHAMADOS
ESTRIADOS OU ESQUELÉTICOS E OS INVOLUNTÁRIOS
SÃO CHAMADOS MÚSCULOS LISOS.

O MÚSCULO CARDÍACO: ASSEMELHA-SE COM O


ESTRIADO (HISTOLÓGICAMENTE)
PORÉM FUNCIONA COMO UM MÚSCULO
INVOLUNTÁRIO
TIPOS DE MÚSCULOS
– OS MÚSCULOS VOLUNTÁRIOS ESTÃO
LIGADOS PELO MENOS POR UMA
EXTREMIDADE AO ESQUELETO (DAI
SEREM CHAMADOS TAMBÉM DE
MÚSCULOS ESQUELÉTICOS).

– O MÚSCULO LISO É ENCONTRADO NA


PAREDE DAS VÍSCERAS DE DIVERSOS
SISTEMAS DO ORGANISMO
Smooth Muscle

Figure 9.24
cardiac muscle

Músculo Cardíaco
T
nucleus
I Núcleo
P
striations
O Estriações
S
smooth muscle

D Músculo Liso
E nucleus
Núcleo

M
Ú
S skeletal muscle
C Músculo Esquelético
U
L Núcleo
striations

O Estriações
S
TIPOS DE MÚSCULOS
COMPONENTES ANATÔMICOS DOS
MÚSCULOS ESTRIADOS
ESQUELÉTICOS
MÚSCULO ESQUELÉTICO TÍPICO :
PORÇÃO MÉDIA
EXTREMIDADES

PORÇÃO MÉDIA:
CARNOSA, VERMELHA NO VIVENTE (VULGARMENTE CHAMADA
CARNE) RECEBE O NOME DE VENTRE MUSCULAR.
NA PORÇÃO MÉDIA PREDOMINAM AS FIBRAS MUSCULARES
QUE SÃO A PARTE ATIVA OU A PARTE CONTRÁTIL DO
MÚSCULO
COMPONENTES ANATÔMICOS DOS
MÚSCULOS ESTRIADOS
ESQUELÉTICOS
• EXTREMIDADES:
– SÃO CILINDRÓIDES
– QUANDO TÊM FORMA DE FITA CHAMAM-SE TENDÕES
– QUANDO SÃO LAMINARES SE DENOMINAM APONEUROSE

– TENDÕES E APONEUROSES
• FUNÇÃO DE PRENDER OS MÚSCULOS NO ESQUELETO
• SÃO ESBRANQUIÇADAS E BRILHANTES
• MUITO RESISTENTES
• PRATICAMENTE INEXTENSÍVEIS
• CONSTITUIDO POR TECIDO CONJUNTIVO DENSO
COMPONENTES ANATÔMICOS DOS
MÚSCULOS ESTRIADOS
ESQUELÉTICOS
• OS TENDÕES OU APONEUROSES NEM SEMPRE SE PRENDEM AO
ESQUELETO, PODEM SE PRENDER A :
– CARTILAGENS
– CÁPSULAS ARTICULARES
– SEPTOS INTERMUSCULARES
– DERME
– TENDÃO DE OUTROS MÚSCULOS
• EM UM GRANDE NÚMERO DE MÚSCULOS, AS FIBRAS DOS
TENDÕES TÊM DIMENSÕES TÃO REDUZIDAS QUE SE TEM A
IMPRESSÃO DE QUE O VENTRE MUSCULAR SE PRENDE
DIRETAMENTE AO OSSO
• EM UNS POUCOS MÚSCULOS, APARECEM TENDÕES INTERPOSTOS
A VENTRES DE UM MESMO MÚSCULO
FÁSCIA MUSCULAR

• LÂMINA DE TECIDO CONJUNTIVO QUE


ENVOLVE CADA MÚSCULO

• BAINHA ELÁSTICA DE CONTENÇÃO

• PERMITE O FÁCIL DESLOCAMENTO DOS


MÚSCULOS ENTRE SI
Fascia
• Superficial fascia
– Fatty subcutaneous tissue
– Also known as tela subcutanea
or hypodermis

• Deep fascia
– Formed by dense, organized connective tissue
– “Invests” (i.e., surrounds) deep structures
such as muscles
– Creates compartments that contain/direct
spread of infection or tumor
– Limits outward expansion of muscles so that
veins are compressed, moving blood toward
heart (“musculovenous pump”)
MECÂNICA MUSCULAR

• A CONTRAÇÃO DO VENTRE
MUSCULAR PRODUZ TRABALHO
MECÂNICO
• O TRABALHO É REPRESENTADO
PELO DESLOCAMENTO DE UM
SEGMENTO DO CORPO
• O VENTRE MUSCULAR NÃO SE
PRENDE NO ESQUELETO (CONTRAI
LIVREMENTE)
MECÂNICA MUSCULAR

• AS EXTREMIDADES DO MÚSCULO PRENDEM-


SE EM PELO MENOS DOIS OSSOS
• O MÚSCULO CRUZA A ARTICULAÇÃO
• A CONTRAÇÃO DO VENTRE MUSCULAR
PROVOCA O ENCURTA/ DO COMPRIMENTO
DO MUSCULO O CONSEQUENTE
DESLOCAMENTO DA PEÇA ESQUELÉTICA
• AS FIBRAS MUSCULARES PODEM REDUZIR
SEU COMPRIMENTO, EM RELAÇÃO AO
ESTADO DE REPOUSO, CERCA DE UM
TERÇO OU METADE.
ORIGEM E INSERÇÃO
• ORIGEM (PONTO FIXO):
– A EXTREMIDADE DO MÚSCULO QUE SE
PRENDE À PEÇA ÓSSEA QUE NÃO SE
DESLOCA
• INSERÇÃO (PONTO MÓVEL):
– É A EXTREMIDADE DO MÚSCULO PRESA
À PEÇA ÓSSEA QUE SE DESLOCA
O Bíceps Braquial tem duas origens: a cabeça curta se origina no Processo
Coracóide da Escápula e a cabeça longa se origina no Tubérculo Supraglenoidal da
Escápula. O BB se insere na Tuberosidade do Rádio.

Origin

Insertion
O MÚSCULO DELTÓIDE SE ORIGINA
nos 2/3 laterais da borda anterior
da clavícula, acrômio e espinha
da escápula e SE INSERE na
Tuberosidade Deltóidea
(1/2 da diáfise do úmero)
CLASSIFICAÇÃO DOS MÚSCULOS
• QUANTO À FORMA : músculos longos
(esternocleidomastoideo), largos (glúteo)
• QUANTO À DISPOSIÇÃO DAS FIBRAS : disposição
paralela, disposição oblíqua
• QUANTO À ORIGEM : quanto ao número de tendões,
bíceps, tríceps, quadríceps.
• QUANTO À INSERÇÃO : quanto ao número de tendões,
bicaudados, policaudados. Ex. flexores e extensores da
mão.
• QUANTO AO VENTRE MUSCULAR : quanto ao ventre
muscular, digástricos, poligástricos.
• QUANTO À AÇÃO : adutor, abdutor, flexor, supinador, etc
CLASSIFICAÇÃO DOS
MÚSCULOS
• QUANTO À FORMA DO MÚSCULO E ARRANJO
DE SUAS FIBRAS
– A FUNÇÃO DO MÚSCULO CONDICIONA SUA FORMA
• DE UM MODO GERAL OS MÚSCULOS TÊM SUAS FIBRAS
– PARALELAS À DIREÇÃO DE TRAÇÃO
– OBLÍQUAS À DIREÇÃO DE TRAÇÃO
– A) DISPOSIÇÃO PARALELA DAS FIBRAS
• MÚSCULOS LONGOS:
– CONVERGÊNCIA DAS FIBRAS MUSCULARES EM DIREÇÃO
AOS TENDÕES DE ORIGEM E INSERÇÃO
– NA PARTE MÉDIA O MÚSCULO TEM MAIOR DIÂMETRO QUE
NAS EXTREMIDADES. POR SEU ASPECTO SÃO CHAMADOS
FUSIFORMES. Ex. BÍCEPS BRAQUIAL
SISTEMA MUSCULAR

Quando à disposição das fibras


Pennate muscles

An example of a bi-pennate muscle:

Rectus
femoris
Parallel muscles

An example of a parallel muscle:

Rectus abdominis
Circular muscles

An example of a circular muscle

Orbicularis oculi
Convergent muscles

Two examples of a convergent muscle:

Deltoid

Pectoralis major
There are other muscle types but these fall into
one of the four categories described earlier.
Fibras Paralelas
CLASSIFICAÇÃO DOS
MÚSCULOS
• A) DISPOSIÇÃO PARALELA DAS FIBRAS
– MÚSCULOS LARGOS:
• AS FIBRAS CONVERGEM PARA UM TENDÃO EM UMA DAS
EXTREMIDADES, TOMANDO O ASPECTO DE LEQUE. Ex. m.
PEITORAL MAIOR
• B) DISPOSIÇÃO OBLÍQUA DAS FIBRAS
– MÚSCULOS CUJAS FIBRAS SÃO OBLÍQUAS EM RELAÇÃO
AOS TENDÕES DENOMINAM-SE PENIFORMES
• UNIPENADO: OS FEIXES MUSCULARES SE PRENDEM NUMA
SÓ BORDA DO TENDÃO. Ex. m. EXTENSOR LONGO DOS
DEDOS DO PÉ
• BIPENADO: OS FEIXES SE PRENDEM NAS DUAS BORDAS DO
TENDÃO. Ex. m. RETO DA COXA
CLASSIFICAÇÃO DOS
MÚSCULOS

A, fusiforme; B, unipenado; C, bipenado; P.C.S., physiological cross-section


CLASSIFICAÇÃO DOS
MÚSCULOS
• QUANTO À ORIGEM:
– É O CRITÉRIO QUE SE BASEA NO NÚMERO DE TENDÕES
(CABEÇA DE ORIGEM) QUE O MÚSCULO POSSUI EM SUA
ORIGEM.
• DUAS CABEÇAS DE ORIGEM = BÍCEPS
• TRÊS CABEÇAS DE ORIGEM = TRÍCEPS
• QUATRO CABEÇAS DE ORIGEM = QUADRÍCEPS
• QUANTO À INSERÇÃO:
– DO MESMO MODO, OS MÚSCULOS PODEM INSERIR-SE
POR MAIS DE UM TENDÃO.
• DOIS TENDÕES DE INSERÇÃO = BICAUDADOS
• TRÊS OU MAIS TENDÕES = POLICAUDADOS
CLASSIFICAÇÃO DOS
MÚSCULOS
• QUANTO AO VENTRE MUSCULAR:
– ALGUNS MÚSCULOS APRESENTAM MAIS DE UM VENTRE
MUSCULAR, COM TENDÕES INTERMEDIÁRIOS ENTRE
ELES.
• SÃO DIGÁSTRICOS OS QUE APRESENTAM DOIS VENTRES
• SÃO POLIGÁSTRICOS OS QUE APRESENTAM MAIS DE DOIS
VENTRES
• QUANTO À AÇÃO:
– DEPENDENDO DA AÇÃO PRINCIPAL RESULTANTE DA
CONTRAÇÃO DO MÚSCULO:
• m. FLEXOR. m. EXTENSOR
• m. ADUTOR m. ABDUTOR Etc.
AÇÃO MUSCULAR

• COORDENAÇÃO MOTORA: NOME DADO À AÇÃO


DOS VÁRIOS MÚSCULOS QUE SÃO ACIONADOS
PARA A REALIZAÇÃO DE UM DETERMINADO
MOVIMENTO.

• NO MOVIMENTO VOLUNTÁRIO, HÁ UM NÚMERO


ENORME DE AÇÕES QUE SÃO AUTOMÁTICAS OU
SEMI-AUTOMÁTICAS.
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DOS
MÚSCULOS
• AGONISTA: É O MÚSCULO QUE É O AGENTE
PRINCIPAL DA AÇÃO.
• ANTAGONISTA: É O NOME DADO AO MÚSCULO
QUE SE OPÕE AO TRABALHO DE UM AGONISTA,
SEJA PARA REGULAR A RAPIDEZ OU A POTÊNCIA
DE AÇÃO DESTE.
• SINERGISTA: É O NOME DADO AO MÚSCULO QUE
ATUA NO SENTIDO DE ELIMINAR ALGUM
MOVIMENTO INDESEJADO QUE PODERIA SER
PRODUZIDO PELO AGONISTA.
Elbow Joint
• The best known example of antagonistic
muscles are the bicep & triceps muscles
E l b o w j o i n t f l Ee lx b e o d w j o i n t e x t e n d e d
F l e x o r m u s c l e E s x ct e o n n s t or a r c m t e u d s c l e s c o n t r a
E x t e n s o r m u s c F l el e s x ro e r l am x u e s d c l e S s e r c e t l i a o x n e td h

F l e x o r
b ic e p s m u s c le s
H u m e r u s
B o n e
E x t e n s o r
m u s c le s
t r i c e p s
Prime movers and synergist muscles
INERVAÇÃO E NUTRIÇÃO

• A ATIVIDADE MUSCULAR É CONTROLADA PELO


SISTEMA NERVOSO CENTRAL
• SECÇÃO DO NERVO = ATROFIA MUSCULAR
• NECESSIDADE DE CONSIDERÁVEL
QUANTIDADE DE ENERGIA PARA REALIZAR A
ATIVIDADE MUSCULAR
• MUSCULOS POSSUEM UM EFICIENTE
SUPRIMENTO DE SANGUE
• NERVOS E ARTÉRIAS PENETRAM NOS
MÚSCULOS PELA FACE PROFUNDA, ASSIM
FICAM MELHOR PROTEGIDOS
OBSERVAÇÕES
1 - CRESCIMENTO E REGENERAÇÃO
MUSCULAR

2 – TESTE MUSCULAR (Eletromiografia)

3 – MÚSCULO CARDÍACO ( Hipertrofia e infarto )

4 – MÚSCULO LISO ( Hipertrofia )


Organização do músculo
esquelético
Estrutura do músculo esquelético
A CONTRAÇÃO MUSCULAR
• A Membrana Celular da fibra muscular é chamada de
Sarcolema
• O citoplasma da célula muscular é chamado
Sarcoplasma
• Cada fibra muscular esquelética é composta por outras
milhares de fibras esqueléticas dispostas paralelamente
• Cada fibra esquelética contém em sua extensão
milhares de miofibrilas, também com disposição
paralela
• Cada miofibrila, por sua vez, contém milhões de
filamentosa moleculares de actina e miosina
• A actina e a miosina são as responsáveis pela
Contração Muscular
Estrutura celular
ACTINA E MIOSINA
• Os filamentos de actina e miosina estão
dispostos de forma alternada
• As extremidades dos filamentos de actina
e miosina se sobrepõem e em presença
de cálcio são capazes de interagir (física
e química/) e as extremidades dos
filamentos de actina são “tracionados” em
direção ás extremidades dos filamentos
de miosina : este é o mecanismo da
contração muscular
Deslizamento dos filamentos
O SARCÔMERO
• Os pontos médios dos filamentos de actina
estão fixados a uma membrana intracelular, a
Membrana Z
• A Membrana Z está fixada à membrana celular
da fibra muscular
• O Sarcômero é a parte da fibra muscular que
está situada entre duas Membranas Z
• Quando os filamentos de actina e miosina
deslizam entre si o Sarcômero se contrai
• O SARCÔMERO é a unidade contrátil da fibra
muscular
O Sarcômero
A CONTRAÇÃO MUSCULAR

• O corpo tem 3 tipos


diferentes de fibras
musculares : o
músculo
esquelético, o
músculo cardíaco
(estriados) e o
músculo liso
• O músculo liso não
é dividido em
Sarcômeros
A Contração Muscular
• A Contração Muscular é causada por um Potencial de
Ação que se propaga ao longo da membrana da fibra
muscular
• Este PA atinge o interior da fibra muscular por meio dos
diminutos Túbulos T (transversos) que podem
atravessar toda a espessura da fibra muscular em cada
sarcômero
• A corrente elétrica do PA faz com que o RE libere íons
Ca no Sarcoplasma
• Os íons Ca é que iniciam a contração muscular
• Um quinto a um centésimo de segundo após a
contração muscular uma Bomba de Ca situada na
membrana do RE transporta o Ca de volta ao RE
CONTRAÇÃO:

•Túbulo transverso
(despolarização);

•Proximidade do
retículo
endoplasmático;

•Liberação de cálcio
para o citoplasma;

RELAXAMENTO:
•Repolarização

•Retorno do cálcio
para o retículo;
A “ATRAÇÃO” ENTRE A ACTINA E A MIOSINA

• Existem várias teorias para explicar o mecanismo de


atração entre a actina e a miosina
• Uma destas teorias é a Teoria da Catraca
• A ME tem demonstrado que os filamentos de miosina
possuem múltiplas projeções que são as Pontes
Cruzadas dirigidas para os filamentos de actina
• Na extremidade de cada Ponte Cruzada existe uma
cabeça que pode ser movida de um lado para outro e
esta cabeça se fixa ao filamento de actina e o puxa
para trás
• Em determinado ponto a cabeça de miosina se solta do
filamento de actina e se fixa num ponto mais adiante
como uma “catraca”
• Este mecanismo contrátil requer o consumo de ATP
Contração muscular

Teoria dos
filamentos
deslizantes
(Huxley,
1964)
Ciclo das pontes cruzadas
Ciclo das pontes cruzadas
Miologia do Couro Cabeludo

Epicrânio
Temporoparietal
Gálea Aponeurótica
O Epicrânio é uma vasta lâmina
musculotendinosa que reveste o vértice e as
faces laterais do crânio, desde o osso occipital
até a sobrancelha. É formado pelo ventre
occipital e pelo ventre frontal e estes são
reunidos por uma extensa aponeurose
intermediária: a gálea aponeurótica.
Miologia do Couro Cabeludo

* Ventre Occipital
– Origem: 2/3 laterais da linha nucal superior do
osso occipital e processo mastóide
– Inserção: Gálea aponeurótica
– Inervação: Ramo auricular posterior do nervo
facial
– Ação: Trabalhando com o ventre frontal traciona
para trás o couro cabeludo, elevando as
sobrancelhas e enrugando a fronte
Miologia do Couro Cabeludo
* Ventre Frontal
– Origem: Não possui inserções ósseas. Suas
fibras são contínuas com as do prócero,
corrugador e orbicular do olho
– Inserção: Gálea aponeurótica
– Inervação: Ramos temporais
– Ação: Trabalhando com o ventre occipital
traciona para trás o couro cabeludo, elevando
as sobrancelhas e enrugando a fronte. Agindo
isoladamente, eleva as sobrancelhas de um ou
de ambos os lados
Miologia do Couro Cabeludo
• O Temporoparietal é uma vasta lâmina muito
delgada.
Origem: Fáscia temporal
• Inserção: Borda lateral da gálea aponeurótica
• Inervação: Ramos temporais
• Ação: Estica o couro cabeludo e traciona para trás a
pele das têmporas. Combina-se com o occipitofrontal
para enrugar a fronte e ampliar os olhos (expressão
de medo e horror)

• A Gálea Aponeurótica reveste a parte superior do


crânio entre os ventres frontal e occipital do
occipitofrontal.
Miologia da Face : Boca
1- Levantador do Lábio Superior
2 -Levantador do Lábio Superior e da Asa do N
3 - Levantador do Ângulo da Boca
4 - Zigomático Menor
5 - Zigomático Maior
6 - Risório
7 - Depressor do Lábio Inferior
8 - Depressor do Ângulo da Boca
9 - Mentoniano
10 - Transverso do Mento
11 - Orbicular da Boca
12 - Bucinador
Miologia da Face : Boca
1 - Levantador do Lábio Superior:
Origem: Margem inferior da órbita
acima do forame infra-orbital, maxila e
zigomático
• Inserção: Substância muscular do lábio
superior e asa do nariz
• Inervação: Ramos bucais do nervo facial
• Ação: Levanta o lábio superior e leva-o
um pouco para frente
Miologia da Face : Boca
2 - Levantador do Lábio Superior e da Asa
do Nariz:
Origem: Processo frontal da maxila
• Inserção: Se divide em dois fascículos.
Um se insere na cartilagem alar maior e
na pele do nariz e o outro se prolonga
no lábio superior
• Inervação: Ramos bucais do nervo facial
• Ação: Dilata a narina e levanta o lábio
superior
Miologia da Face : Boca
3 - Levantador do Ângulo da Boca:
Origem: Fossa canina (maxila)
• Inserção: Ângulo da boca
• Inervação: Ramos bucais do nervo
facial
• Ação: Eleva o ângulo da boca e
acentua o sulco nasolabial
Miologia da Face : Boca
4 - Zigomático Menor:
Origem: Superfície malar do osso
zigomático
• Inserção: Lábio superior (entre o
levantador do lábio superior e o
zigomático maior
• Inervação: Ramos bucais do nervo facial
• Ação: Auxilia na elevação do lábio
superior e acentua o sulco nasolabial
Miologia da Face : Boca
5 - Zigomático Maior:
Origem: Superfície malar do osso
zigomático
• Inserção: Ângulo da boca
• Inervação: Ramos bucais do nervo
facial
• Ação: Traciona o ângulo da boca
para trás e para cima (risada)
Miologia da Face : Boca
6 - Risório:
Origem: Fáscia do masseter
• Inserção: Pele no ângulo da boca
• Inervação: Ramos mandibular e bucal
do nervo facial
• Ação: Retrai o ângulo da boca
lateralmente (riso forçado)
Miologia da Face : Boca
7 - Depressor do Lábio Inferior:
Origem: Linha oblíqua da mandíbula
• Inserção: Tegumento do lábio inferior
• Inervação: Ramos mandibular e bucal
do nervo facial
• Ação: Repuxa o lábio inferior
diretamente para baixo e lateralmente
(expressão de ironia)
Miologia da Face : Boca
8 - Depressor do Ângulo da Boca:
Origem: Linha oblíqua da mandíbula
• Inserção: Ângulo da boca
• Inervação: Ramos mandibular e bucal
do nervo facial
• Ação: Deprime o ângulo da boca
(expressão de tristeza)
Miologia da Face : Boca
9 - Mentoniano:
Origem: Fossa incisiva da mandíbula
• Inserção: Tegumento do queixo
• Inervação: Ramos mandibular e bucal
do nervo facial
• Ação: Eleva e projeta para fora o lábio
inferior e enruga a pele do queixo
Miologia da Face : Boca
10 - Transverso do Mento:
Origem: Linha mediana logo abaixo do
queixo
• Inserção: Fibras do depressor do ângulo
da boca
• Inervação: Ramos mandibular e bucal
do nervo facial
• Ação: Auxilia na depressão o ângulo da
boca

• Não é encontrado em todos os corpos.


Miologia da Face : Boca
11 - Orbicular da Boca:
Origem: Parte marginal e parte labial
• Inserção: Rima da boca
• Inervação: Ramos bucais do nervo facial
• Ação: Fechamento direto dos lábios
Miologia da Face : Boca
12 - Bucinador:
Origem: Superfície externa dos processos
alveolares da maxila, acima da mandíbula
• Inserção: Ângulo da boca
• Inervação: Ramos bucais do nervo facial
• Ação: Deprime e comprime as bochechas
contra a mandíbula e maxila. Importante para
assobiar e soprar

• Importante músculo acessório na mastigação, mantendo


o alimento sob a pressão direta dos dentes.
Miologia da Face : Nariz

Prócero

Nasal (Transverso do Nariz)

Depressor de Septo
Miologia da Face : Nariz
1 - Prócero:
Origem: Fáscia que reveste a parte mais
inferior do osso nasal e a parte superior
da cartilagem nasal lateral
• Inserção: Pele da parte mais inferior da
fronte entre as duas sobrancelhas
• Inervação: Ramos bucais do nervo facial
• Ação: Traciona para baixo o ângulo
medial da sobrancelha e origina as
rugas transversais sobre a raiz do nariz
Miologia da Face : Nariz
2 - Nasal (Transverso do Nariz):
Origem:
• Porção Transversal - Fosseta mitriforme e
eminência canina da maxila
• Porção Alar - Asa do nariz
• Inserção:
• Porção Transversal - Dorso do nariz
• Porção Alar - Imediações do ápice do nariz
• Inervação: Ramos bucais do nervo facial
• Ação: Dilatação do nariz
Miologia da Face : Nariz
3 - Depressor de Septo:
Origem: Fossa incisiva da maxila
• Inserção: Septo e na parte dorsal da asa
do nariz
• Inervação: Ramos bucais do nervo facial
• Ação: Traciona para baixo as asas do
nariz, estreitando as narinas
Miologia da Face : Pálpebras

Orbicular do Olho

Corrugador do Supercílio
Miologia da Face : Pálpebras
1 - Orbicular do Olho:
Este músculo contorna toda a circunferência
da órbita. Divide-se em três porções: palpebral,
orbital e lacrimal.

• Origem: Parte nasal do osso frontal (porção


orbital), processo frontal da maxila, crista
lacrimal posterior (porção lacrimal) e da
superfície anterior e bordas do ligamento
palpebral medial (porção palpebral)
• Inserção: Circunda a órbita, como um esfíncter
• Inervação: Ramos temporal e zigomáticos do
nervo facial
• Ação: Fechamento ativo das pálpebras
Miologia da Face : Pálpebras
2 - Corrugador do Supercílio:
Origem: Extremidade medial do arco
superciliar
• Inserção: Superfície profunda da pele
• Inervação: Ramos temporal e
zigomáticos do nervo facial
• Ação: Traciona a sobrancelha para
baixo e medialmente, produzindo rugas
verticais na fronte. Músculos da
expressão de sofrimento.
Miologia da Face : Orelha

Auricular Anterior

Auricular Superior

Auricular Posterior

Miologia da Face : Orelha
1 - Auricular Anterior:
Origem: Porção anterior da fáscia
na zona temporal
• Inserção: Saliência na frente da
hélix
• Inervação: Ramos temporais
• Ação: Traciona o pavilhão da
orelha para frente e para cima
Miologia da Face : Orelha
2 - Auricular Superior:
Origem: Fáscia da zona temporal
• Inserção: Tendão plano na parte
superior da superfície craniana do
pavilhão da orelha
• Inervação: Ramos temporais
• Ação: Traciona o pavilhão da orelha
para cima
Miologia da Face : Orelha
3 - Auricular Posterior:
Origem: Processo mastóide
• Inserção: Parte mais inferior da
superfície craniana da concha
• Inervação: Ramo auricular posterior do
nervo facial
• Ação: Traciona o pavilhão da orelha
para trás
UM BEIJO CARINHOSO PARA TODOS INDISTINTAMENTE.....

Do seu velho e sábio Professor FERRARI

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