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CURSO LUIS FLÁ VIO GOMES

APOSTILA ESTATUTO
DA CRIANÇA E DO
ADOLESCENTE
Lei 8069/90
Estudo para OAB
MARCUS LAXE

I - TRATAMENTO CONSTITUCIONAL (art. 227 a 229, CF)


- art. 227: absoluta prioridade!

a) idade mínima de 16 anos para admissão ao trabalho (7º, X


b) direitos previdenciários e trabalhistas
c) acesso do trabalhador adolescente à escola
d) pleno e formal conhecimento do ato infracional
e) brevidade e excepcionalidade da privação da liberdade
Proteção especial da criança e do adolescente
etc. (227, § 3º, CF)

a) Inimputabilidade dos menores de 18 anos (art. 228, CF)


- data para aferição – momento da conduta

b) Aplica-se a regra da prescrição para as medidas sócio-educativas


Súmula: 338 STJ: “A prescrição penal é aplicável nas medidas sócio-educativas”.
Segundo o STF: “parâmetro é a pena máxima prevista no Código Penal, com redução de
½ por ser menor de 21 anos1”.

c) Aplica-se aos atos infracionais o princípio da insignificância (STF)2


1
“O instituto da prescrição não é incompatível com a natureza não-penal das medidas sócio-educativas.
Jurisprudência pacífica no sentido da prescritibilidade das medidas de segurança, que também não têm
natureza de pena, na estrita acepção do termo. (...) O transcurso do tempo, para um adolescente que
está formando sua personalidade, produz efeitos muito mais profundos do que para pessoa já
biologicamente madura, o que milita em favor da aplicabilidade do instituto da prescrição. O parâmetro
adotado pelo STJ para o cálculo da prescrição foi o da pena máxima cominada em abstrato ao tipo penal
correspondente ao ato infracional praticado pelo adolescente, combinado com a regra do art. 115 do
Código Penal, que reduz à metade o prazo prescricional quando o agente é menor de vinte e um anos à
época dos fatos. Referida solução é a que se mostra mais adequada, por respeitar os princípios da
separação dos poderes e da reserva legal. (...)” (HC 88.788, 2008, Min. Joaquim Barbosa)

2
“A tipicidade penal, portanto, não pode ser percebida como trivial exercício de adequação do fato
concreto à norma abstrata. Além da correspondência formal, para configuração da tipicidade, é
necessária uma análise materialmente valorativa das circunstâncias do caso concreto, no sentido de
verificar a ocorrência de alguma lesão grave, contundente e penalmente relevante do bem jurídico
tutelado. No caso, é de dizer-se que o fato não tem nenhuma importância na seara penal, pois, apesar
de haver lesão a bem juridicamente tutelado pela norma penal, incide, na espécie, o princípio da
insignificância, que reduz o âmbito de proibição aparente da tipicidade legal e, por consequência, torna
atípico o fato denunciado. (...) É manifesta, a meu ver, a ausência de justa causa para a propositura da
ação penal contra o ora recorrente. Com efeito, não há se subestimar a natureza subsidiária,
- dever de sustento, guarda e educação (art. 229, CF e art. 22, ECA)
- pais que não cumprem o dever? Perda do poder familiar (judicialmente e com
contraditório – art. 22 e 24, ECA)

2 – CONCEITO DE CRIANÇA E DE ADOLESCENTE (art. 2º, ECA)


Crianças: com até de 12 anos incompletos. Fez 12 já é adolescente.
Adolescente: de 12 anos até 18 anos de idade.
Obs: O ECA pode ser aplicado excepcionalmente àquele entre 18 e 21 anos de idade,
desde que, seja de maneira excepcional e haja expressa previsão legal.
IPC: A medida de internação é até os 21 anos. Completou 21 ele obrigatoriamente deve
sair.

Conceito de criança e adolescente (“como pode o peixe vivo”)


Criança: menos de 12
A medida é protetiva
Criança: menos de 12
A medida é protetiva
Já de 12 até 18, já de 12 até 18
A medida aplicada é a sócio-educativa

3 – PRINCÍPIOS EM MATÉRIA DE INFÂNCIA E JUVENTUDE

a) Princípio da Prioridade Absoluta: art. 227, CF e Art. 4º, parágrafo único, ECA.
a1) Primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;
a2) Precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;
a3) Preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;
a4) Destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção
à infância e à juventude.

b) Princípio da proteção integral:


Opõe-se ao princípio da situação de risco (antigo Código de Menores).
Toda criança deve ser objeto de proteção por toda a sociedade, independente de estar
em risco ou não.

c) Princípio da Condição Peculiar de Pessoa em Desenvolvimento:


O ECA reconhece que a criança e o adolescente devem ter tratamento diferenciado por
serem pessoas cuja personalidade está em formação.

4 – DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS

a) Direito à vida e à saúde (art. 10 ECA):

a1) Obrigações do hospital ou do estabelecimento de saúde:


- Manter registro das atividades desenvolvidas, através de prontuários individuais, pelo
prazo de dezoito anos. Violar este dever é crime;

fragmentária de que se reveste o Direito Penal, que só deve ser acionado quando os outros ramos do
direito não sejam suficientes para a proteção dos bens jurídicos envolvidos” (HC96.520-2, 2010, Min.
Cármen Lúcia).
- identificar o recém-nascido mediante o registro de sua impressão plantar e digital e da
impressão digital da mãe, sem prejuízo de outras formas normalizadas pela autoridade
administrativa competente;
- Proceder a exames visando ao diagnóstico e terapêutica de anormalidades no
metabolismo do recém-nascido, bem como prestar orientação aos pais;
- Fornecer declaração de nascimento onde constem necessariamente as intercorrências
do parto e do desenvolvimento do neonato;
- Manter alojamento conjunto, possibilitando ao neonato a permanência junto à mãe.
a2) Fixa identificação mínima digital e plantar do bebe e digital da mãe sem prejuízo de
outras formas.

b) Art. 13, ECA.


- Comunicação de maus-tratos.

c) Direito à Liberdade (art. 16, IV)


- É assegurado o direito de brincar.

5 - DIREITO À CONVIVÊNCIA FAMILIAR (Art. 19, ECA)

a) Modalidades de Família:
- Natural: Composta pelos pais (ou um deles) e seus descendentes.
- Família extensa ou ampliada (art. 25) = Criança e adolescente tem que conviver e
manter o vínculo de afinidade e afetividade com parentes próximos.

b) Direito à Família por Consangüinidade.


Exceção: é a família substituta.
Modos de colocação em família substituta:
• Guarda;
• Tutela;
• Adoção.
Obs: Para o estrangeiro a adoção é a única forma possível de colocação de família
substituta.

6 - RECONHECIMENTO DE FILHOS (PATERNIDADE).

a) Tem basicamente três modalidades de reconhecimento:


- ECA
- CC
- Lei 8560/92

b) Formas de Reconhecimento:
b.1) Voluntário:

→ Administrativo: Registro de Nascimento


Escritura Publica / Particular
Testamento (incidental)
Manifestação do Juiz
→ Judicial
b.2) Forcado: Judicial.

b.3) Lei 8.560/92 – Regula a investigação de paternidade.

Art. 1º, III: Ainda que o testamento seja revogado ele continua a produzir efeitos do que
se refere ao reconhecimento.

Atenção:
a) Filho maior de 18 anos: precisa consentir para ser reconhecido.
b) Ação negatória de paternidade.
c) Só pode ser promovida a ação negatória de paternidade, caso o reconhecimento tenha
sido obtido com vício de consentimento.

IPC1: Nasce no Cartório de Registro Civil e vai para forma. É marcada a audiência. Na
audiência ou reconhece ou vai fazer o exame de DNA. Se o pai faltar no dia do exame
ocorre um procedimento administrativo.
Atenção: O reconhecimento de filho morto só ocorre se este deixar descendentes.
IPC2: O reconhecimento é irrevogável

b.4) Ação Negatória de Paternidade


O STJ só pode ser promovida ação negatória se o sujeito reconheceu o filho baseado em
vício do consentimento. Se reconheceu sabendo que não era o pai não pode promover a
ação.

7 - COLOCAÇÃO EM FAMÍLIA SUBSTITUTA (Art. 25, ECA)


Regra: Família natural é a comunidade formada pelos pais ou qualquer deles ou seus
descendentes.
Exceção: Família Substitutiva.
Modalidades: A colocação em família substituta ocorre por:
• Guarda;
• Tutela; e,
• Adoção.
→ A guarda e a tutela são revogáveis
→ A adoção é irrevogável.

a) Oitiva do Menor (art. 28, § 1 e 2)


a1) Se for menor de 12 anos será ouvido sempre que possível.
a2) Se for maior de 12 anos é necessário o seu consentimento.
IPC: Os irmãos serão colocados preferencialmente na mesma família.

Obs: Em relação aos quilombos e os índios cada um tem que ser adotado pelo mesmo
tipo. Quilombos com quilombos e índios com índios (art. 28, § 6).

* GUARDA

a) Noção:
Modalidade de colocação em família substituta que não necessariamente implica em
perda do poder familiar.
- Art. 33, ECA.
Implica na prestação de assistência moral, educacional e material.
b) Modalidades de Guarda:
• Provisória (art. 33, § 1º, ECA);
• Definitiva ou Permanente (art. 33, § 2º, ECA);
• Previdenciária (art. 33, § 3º, ECA);
• Especial (art. 34, ECA).

* TUTELA

a) Cabimento:
- art. 36, ECA e art. 1.728, CC.
Nota: só até 18 anos será a tutela de acordo com o novo CC.
Atenção: Pressupõe anuência do poder familiar.
Obs: Os pais podem se retratar do consentimento oferecido até a publicação da
sentença.

b) Modalidades de tutela:
• Testamentária: art. 1.729, CC.
• Legítima: art. 1.731, CC.
• Dativa: art. 1.732, CC.

c) Vedações ao Exercício da Tutela:


- art. 1.735, CC

d) Escusa da Tutela:
- art. 1.736, CC.

e) Funções decorrentes da tutela:


- Art. 1.740, CC.

8. ADOÇÃO

a) Idade mínima do adotante: No mínimo com 18 anos (art. 1.618, CC / art. 40, ECA)
Atenção: Casal em que apenas um dos cônjuges possui 18 anos poderá adotar desde
que, comprovada a estabilidade da família.
Obs1: A diferença de idade entre o adotante e o adotado é de 16 anos (art. 42, § 3º,
ECA).
Obs2: Não há previsão expressa se, sendo casal, basta que um deles tenha a diferença
de 16 anos.

b) Vedações para Adoção:


b1) Não pode haver adoção por procuração – (art. 39, parágrafo único, ECA).
b2) Ascendente não pode adotar descendente (art. 42, § 1º, ECA).
b3) Tutor só pode adotar após dar conta de sua administração e saldar seus débitos (art.
1.620, CC + art. 44, ECA).
b4) Irmãos não podem adotar irmãos.

c) Modalidades de Adoção:

c1) Adoção Unilateral (art. 41, §1):


- É possível um cônjuge adotar o filho do outro.
- É a adoção feita por um cônjuge do filho do outro.
Obs: Pro casal adotar eles devem viver em união estável ou serem casados.

c2) Adoção por Casais Separados ou Divorciados art. 42, § 4º, ECA:
- É Preciso haver acordo quanto à guarda e visitas e, além disso, o estágio de
convivência deve ter se iniciado na constância da união ou casamento.

c3) Adoção post mortem art. 42, § 5º, ECA:


- Se o adotante vier a falecer no curso do procedimento.
- Continua a adoção desde que tenha havido expressa manifestação do desejo de adotar
pelo adotante.

c4) Concordância do adotado art. 45, § 2º, ECA:


- Se for maior de 12 anos, será necessário seu consentimento.
- Art. 45, ECA + art. 1.621, CC + art. 1.624, CC.

c5) Adoção por Homossexual:


- Não há previsão legal (nem para vedar nem para permitir)
- Juízes tem deferido.

c6) Adoção por Estrangeiro (adoção internacional) art. 50, 51 e 52 ECA:


- É possível. É uma modalidade excepcional.
- O adotante é residente ou domiciliado fora do Brasil.
IPC: Se um brasileiro disputar uma adoção internacional com um estrangeiro, terá a
preferência.

c7) Consentimento dos pais Biológicos:


Regra: É necessário que os pais biológicos concordem. O consentimento pode ser
retirado até a publicação da sentença.
Exceção: Quando os pais não precisam do consentimento. Se eles perderem o poder
familiar ou se eles forem desconhecidos.

c8) Estágio de Convivência Diferenciado (art. 46 ECA):


- O prazo é fixado pelo juiz.
- Se for menor de um ano o adotando, é dispensado o estágio de convivência.
- Seja qual for à idade, é dispensável o estágio de convivência se já convivia tempo
suficiente com a criança ou adolescente.
- Se for por brasileiro não existe prazo fixado pelo ECA
- Estágio de convivência na adoção internacional, será sempre em território nacional.
• Crianças de até dois anos: mínimo de 15 dias de estágio.
• Crianças acima de dois anos: mínimo de 30 dias de estágio.

c9) Origem Biológica (art. 48 ECA:


- Se o adotado for maior de doze anos ele pode discordar da mudança do seu pré-nome.

c10) Assento de Nascimento (art. 47, § 3 e 5 ECA):


- O adotante pode pedir para ser lavrado o assento de nascimento no seu domicílio.

c11) Procedimento da adoção:


- Criança ou adolescente sem poder familiar definido: jurisdição voluntária.
- Criança ou adolescente com poder familiar definido: jurisdição contenciosa (precisa
destituir do poder familiar).

10. AUTORIZAÇÃO PARA VIAGEM

a) Viagem Nacional (art. 83):


- Sem a presença dos pais precisa de autorização judicial, salvo:

a1) de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado documentalmente


o parentesco;
a2) de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável.

b) Viagem Internacional (art. 84):


Regra: Necessária a autorização judicial.
Exceção: Se acompanhado de ambos os pais. Se viajar na companhia de um dos pais,
autorizado pelo outro em documento com firma reconhecida.

11. APURAÇÃO DE ATO INFRACIONAL

a) Ato Infracional (Art. 103, ECA):


- Conduta descrita como crime ou contravenção.

b) Procedimento do Ato Infracional:


- Ver quadro expositivo.

Observações:
a) Medida Sócio Educativa (internação):
- Internação Definitiva: 183 a 185, ECA./ 121 a 125, ECA.
- Internação Provisória: art. 452, ECA. (45 dias, no máximo).

b) art. 182, § 2º, ECA:


- Na provisória, pode o adolescente ficar em estabelecimento para adultos no prazo
máximo de cinco dias

c) Cabimento da Internação:
- Art. 122, ECA:
I - tratar-se de ato infracional cometido mediante grave ameaça ou violência a pessoa;
II - por reiteração no cometimento de outras infrações graves;
III - por descumprimento reiterado e injustificável da medida anteriormente imposta.

d) Prazo de Internação:
- Não tem prazo determinado;
- Reavaliação a cada seis meses no máximo;
- Desinternação compulsória aos 21 anos completos;
- Duração máxima de três anos;
- Art. 122, ECA – prazo máximo de três meses.
Súmulas STJ 342 e 338

Procedimento para apuração de ato infracional (ECA)

1° Apreensão do adolescente em flagrante (art. 172/173);


2° Encaminhamento ao MP (art. 174/175);
3° O MP pode designar para:
- Ouvir o adolescente, os pais e as testemunhas,
- Remissão (art. 180),
- Arquivar, e
- Pode mandar para representação (art. 182);
4° Indo para representação o juiz tem que receber (art. 184);
5° Audiência de apresentação (art. 186);
6° Defesa Previa (art. 186, § 3°);
7° Ocorre à audiência em continuação (art. 186,§1°);
8° Serão ouvidas as testemunhas de acusação, defesa e debates;
9° Sentença; e,
10° Apelação (art. 198).

10 - CRIMES CONTRA A CRIANÇA E O ADOLESCENTE

Crimes de pornografia infantil:

a) Conceito de pornografia:
- Art. 241-e, ECA;
b) Possuir fotos no PC:
- Art. 241-b, ECA;
c) Publicar fotos na Internet:
- Art. 241-a, ECA;
d) Crime no MSN:
- Art. 241-d, ECA;
e) Simulação de sexo:
- Art. 241-c, ECA.

11. ASPECTOS PENAIS


Estão elencados nos artigos 227, 228 e 229 da CF.
- Art. 227. Direitos Constitucionais como pleno conhecimento do ato infracional que
lhe é imposto (tem o direito de saber o motivo pelo qual ele esta sendo processado).
→ A brevidade e a excepcionalidade da privação da liberdade.
- Art. 228. O menor de 18 anos é penalmente inimputável, a ele é aplicado uma lei
especial (ECA)
Obs: para a maioria da doutrina o art. 228 traz um direito fundamental para os menores
de 18 anos (clausula pétrea).
IPC1: É no momento da conduta que conta para a aferição da imputabilidade.
IPC2: A prescrição também se aplica aos atos infracionais (STF e STJ)
Pela Súmula 339 STJ, a pena máxima do crime é aplicada pela tabela do art. 109 CP e
por fim a redução do prazo se dá pela metade (art. 115 CP).
Atenção: Existe uma jurisprudência pacífica que relata que segundo o STF, o princípio
da insignificância também se aplica aos atos infracionais. Porem, se o adolescente tiver
maus antecedentes, poderá ser processado.
CRIANÇA ADOLESCENTE
Menor de 12 anos De 12 anos até 18 anos incompletos
Ato Infracional Ato Infracional
Medida Protetiva (art. 101 ECA) Medida Socioeducativa (art. 112 ECA)

12 – ATOS INFRACIONAIS (art. 103)


→ É a conduta praticada pela criança / adolescente definida na lei penal como crime ou
como contravenção
→ Se criança pratica ato infracional, aplicam-se as medidas protetivas do art. 101 e 105,
ECA.

13 – DOS DIREITOS INDIVIDUAIS

a) Privação da Liberdade:
→ Existem duas hipóteses:
a1) Flagrante de Ato Infracional (apreensão); e,
a2) Ordem judicial (art. 106).
- Direito à identificação dos responsáveis (autoridade policial) pela apreensão (art. 106,
parágrafo único);
- Assim que apreendido deve comunicar o juiz e a família, ou pessoa indicada (art.
107);
- O adolescente não pode ser transportado em local fechado de viaturas policias;
- O uso de algemas é só em último caso (súmula 11 STF); e,
- O civilmente identificado não será submetido à identificação compulsória, salvo no
caso de dúvida sobre a identidade (art. 109 ECA).

b) Internação Provisória (art. 108 ECA):


- Ela é decretada pelo juiz;
- Requisitos: Sua decisão tem que ser fundamentada em indícios de autoria e
materialidade mais necessidade da internação (art. 108, parágrafo único);
- O prazo máximo é de 45 dias;
- O local tem que ser apropriado para adolescente e no caso de na Cidade não ter o
infrator poderá ficar até cinco dias na delegacia em cela separada dos presos adultos.

14 – DIREITOS E GARANTIA PROCESSUAIS DO ADOLESCENTE


INFRATOR

- Devido processo legal (art. 110);


IPC: O juiz não pode dispensar as provas em razão da confissão do adolescente (súmula
342 STJ)
- Outras garantias (art. 111);
a) pleno e formal conhecimento da atribuição do ato infracional
b) igualdade na relação processual
c) defesa técnica de advogado
d) assistência judiciária gratuita
e) direito de ser ouvido pessoalmente
* f) direito de solicitar a presença de seus pais ou responsável
15 – MEDIDAS SÓCIOEDUCATIVAS (art. 112 ECA)

a) modalidades (art. 112)

a1) Advertência
a2) Obrigação de reparar o dano
a3) Prestação de serviços à comunidade
Modalidades de medidas sócio-educativas
a4) Liberdade assistida
a5) Inserção em semi-liberdade
a6) internação
a7) Qualquer das medidas do art. 101, I a VI

a1) Advertência (art. 115)


- admoestação verbal, reduzida a termo e assinada.

a2) Obrigação de reparar o dano (art. 116)


- quando houver reflexos patrimoniais. Só será aplicada se for possível a reparação.

a3) Prestação de Serviços à Comunidade (art. 117)


- máximo de seis meses
- jornada máxima de 8 horas semanais (sábados, domingos, feriados ou dias úteis que
não prejudiquem escola ou trabalho)

a4) Liberdade Assistida (art. 118 e 119)


- designação de pessoa capacitada (art. 118, § 1º)
- prazo mínimo de seis meses (mas pode revogar, prorrogar ou substituir, ouvido o
orientador, o MP e o defensor) – art. 118, § 2º.
- encargos do orientador (orientação, inserção em programa assistencial, acompanhar
desenvolvimento escolar, buscar a profissionalização, fazer relatório) - (art. 119).
- esse orientador nomeado pelo juiz acompanhara o adolescente e fará relatórios
periódicos

a5) Regime de Semiliberdade (art. 120)


- Pode ser aplicado em duas hipóteses:
1° decretado desde o início ou como meio de transição para a liberdade, ou seja, depois
internação como forma de “progressão”.
2° de forma autônoma.
- aplicam-se as mesma regras da internação, mais haverá atividades externas
independem de autorização judicial

a6) Internação (art. 121 a 125)


- características: brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa
em desenvolvimento (art. 121)

Brevidade
- a internação não comporta prazo determinado, devendo ser reavaliada no máximo a
cada seis meses (art. 121, § 2º)
- período máximo de três anos (art. 121, § 3º)
- terminados os três anos, o adolescente é liberado, colocado em semiliberdade ou
liberdade assistida (art. 121, § 4º)
- liberação compulsória aos 21 anos (art. 121, § 5º), ou seja, ele pode ficar preso até por
três anos mais se no meio do cumprimento da pena ele completar 21 ele esta livre.
- a desinternação depende de autorização judicial, ouvido o MP (art. 121, § 6º)

Excepcionalidade
- É a última medida a ser aplicada
- O ECA prevê três hipóteses de internação:
a) ato infracional com grave ameaça ou violência à pessoa;
b) reiteração de atos infracionais graves
c) descumprimento injustificado e reiterado da medida anteriormente imposta (nesse
caso não pode ser superior a três meses)

Outras Regras
- são possíveis atividades externas, salvo determinação judicial em contrário (art. 121 §
1º).
- Súmula: 265 STJ: É necessária a oitiva do menor infrator antes de decretar-se a
regressão da medida sócio-educativa.
- local específico para adolescentes (art. 123)
- são obrigatórias atividades pedagógicas (art. 123, parágrafo único)
- direitos do adolescente internado (art. 124).
- não haverá incomunicabilidade (art. 124, § 1º)
- o juiz pode suspender o direito de visita, dos pais inclusive se for nocivo ao
adolescente (art. 124, § 2º)

16 - INTERNAÇÃO PROVISÓRIA
- não pode ser em estabelecimento prisional (art. 185)
- se não houver na localidade adequada, transfere para local mais próximo (§ 1º)
- enquanto isso fica em repartição policial, isolada dos adultos, no máximo cinco dias
(§ 2º)

17 - REMISSÃO (perdão) (ART. 126 ao 128, ECA)


- o MP pode conceder a remissão – art. 126 (mas não pode cumular com medidas sócio-
educativas, ou seja, o MP só pode conceder o perdão. Súmula 108 do STJ).
- Durante o processo, quem concede é o juiz e implica em suspensão ou extinção do
processo (126, parágrafo único)
- não consiste em maus antecedentes e pode aplicar medidas sócio-educativas, exceto
semiliberdade e internação (art. 127)
- a medida aplicada com a remissão pode ser revista a qualquer tempo (pedido do
adolescente, representante legal ou MP) – art. 128

18 - ACESSO À JUSTIÇA
- direito à assistência judiciária gratuita – 141, § 1º, ECA
- as ações que tramitam na justiça da Infância e Juventude são isentas de custas, salvo
litigância de má-fé (art. 141, § 2º, ECA)
- sigilo dos atos judiciais, policiais e administrativos – art. 143 e parágrafo único
19 - COMPETÊNCIA
- ato infracional – lugar da ação ou omissão (art. 147, § 1º).
- execução das medidas pode ser delegada à autoridade competente da residência dos
pais ou do local da entidade (147, § 1º)
- outras ações – domicílio dos pais ou responsáveis (se não houver, lugar onde está à
criança e adolescente) – art. 147, I e II
- continência com maior de 18 anos – separação obrigatória (79, II, CPP)

20 - APURAÇÃO DE ATO INFRACIONAL


- adolescente apreendido por ordem judicial é levado à autoridade judiciária – art. 171
- adolescente apreendido em flagrante é levado para a autoridade policial – art. 172
- ato infracional sem violência ou grave ameaça – boletim de ocorrência
circunstanciada (art. 173, parágrafo único)
- ato infracional com violência ou grave ameaça – auto de apreensão, com
testemunhas e oitiva do adolescente (art. 173)
- comparecendo pais ou responsáveis, será liberado (com compromisso de levar ao MP),
salvo se houver necessidade de internação provisória (art. 174)
- se for caso de não liberação, leva ao MP (art. 175) no prazo máximo de 24 horas
(art.175,§ 1º)
- sempre é remetida cópia para o MP – art. 176
- não pode ser conduzido em compartimento fechado de veículo policial – art. 178
- no mesmo dia, o MP ouvirá o adolescente e, se possível, dos pais ou responsável,
testemunhas e vítima (art. 179).
- se o adolescente não comparecer, condução coercitiva (art. 179, parágrafo único).

21 - OPÇÕES DO MP:
a) arquivamento dos autos
b) conceder remissão
c) representar à autoridade judiciária

- arquivamento ou remissão / remissão


- encaminha para o juiz para homologação (art. 181)
- se o juiz concorda, arquiva-se (art. 181, § 1º)
- se o juiz discordar, remete os autos ao Procurador-Geral (art. 181, § 2º)

- representação
- requisitos da representação (art. 182, § 1º): resumo dos fatos, classificação do ato
infracional, rol de testemunhas.
- representação INDEPENDE de prova pré-constituída da autoria e materialidade (art.
182,§ 2º)
- prazo máximo do procedimento se estiver internado provisoriamente: 45 dias (art.
183)

22 - PROCEDIMENTO
- recebida a representação, o juiz designa audiência de apresentação e decide sobre a
internação (art. 184)
- se o adolescente não for encontrado, expede mandado de busca e apreensão e suspende
o processo (184, § 3º)
- na audiência, ouve o adolescente e pais e pode conceder a remissão, ouvido o MP (art.
186, § 1º, caput)
- não sendo caso de remissão (fato grave), designa nova audiência (art. 186, § 2º)
- advogado oferece defesa prévia em três dias e rol de testemunhas (art. 186, § 3º)
- na audiência (ouve testemunhas da representação, da defesa prévia, debates orais –
20m + 10m) – art. 186, § 4º
- se o adolescente não comparecer, condução coercitiva – art. 187
- pode ser aplicada remissão ANTES DA SENTENÇA – art. 188
- não aplica qualquer medida (como uma absolvição) – art. 189:
a) estar provada a inexistência do fato;
b) não haver prova da existência do fato.
c) não constituir o fato ato infracional;
d) não existir prova do adolescente de ter participado do ato

- intimação (art. 190)


a) internação ou semiliberdade – adolescente e defensor (se não encontrar adolescente:
responsáveis e defensor).
b) outra medida aplicada – somente o defensor
- o adolescente é indagado se quer recorrer da sentença (art. 190, § 2º).

23 - RECURSOS
- sistema recursal do CPC (art. 198, caput), com algumas adaptações:
a) não tem preparo (art. 198, I)
b) prazo dos recursos – 10 dias (salvo embargos de declaração – 5 dias – CPC <art.
536> e agravo de instrumento – 10 dias – 522, CPC)
c) preferência de julgamento
d) a apelação ou agravo de instrumento com juízo de retratação, em cinco dias (198,
VII).

24 - DO ADVOGADO
- nenhum adolescente será processado sem defensor – art. 207, caput
- se não tiver defensor, o juiz nomeia – art. 207, § 1º
- se o defensor faltar, nomeia substituto (ad hoc) – art. 207, § 2º
- não precisa de mandato quando (art. 207, § 3º):
a) for defensor nomeado
b) for indicado através de ato formal na presença do juiz

25 - CRIMES E INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS

- Todos os crimes são de ação pública incondicionada – art. 227


- Súmula: 338, STJ: A prescrição penal é aplicável nas medidas sócio-educativas.

26 - CRIMES EM ESPÉCIE (art. 228 a 244-A, ECA)

- 228 – crime omissivo – deixar de manter registro sobre atividades desenvolvidas


durante gravidez (18 anos) ou deixar de fornecer declaração de nascimento, com as
intercorrências do parto. Pode ser culposo.
Menor potencial ofensivo

- 229 – crime omissivo – deixar de identificar o neonato e a parturiente. Pode ser


culposo
Menor potencial ofensivo
- 230 – privar a liberdade do adolescente sem estar em flagrante ou ordem judicial
Menor potencial ofensivo

- 231 – a autoridade responsável pela apreensão não comunica juiz ou a família


Menor potencial ofensivo

- 232 – submeter criança sob autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou


contrangimento
Menor potencial ofensivo

- 234 – deixar o juiz de ordenar a liberação, quando apreensão é irregular


Menor potencial ofensivo

- 235 – descumprir, injustificadamente, prazo legal


Menor potencial ofensivo

- 236 – impedir ou embaraçar ação do Conselho Tutelar, MP ou juiz


Menor potencial ofensivo

- 237 – subtrair criança para colocar em lar substituto


Pena máxima 6 anos
Crime formal (basta à subtração, não precisa colocar em lar substituto)

- 238 – prometer ou efetivar a entrega de filho ou pupilo a terceiro, mediante paga ou


recompensa.
Pena máxima quatro anos
Crime formal (prometer) ou material (efetivar)

- 239 – promover ou auxiliar ato destinado ao envio de criança para o exterior


Pena máxima seis anos (se houver violência oito anos)
Crime formal (não precisa do envio, que é mero exaurimento)

Crimes de “pedofilia”
“cena de sexo explícito ou pornográfica” (241-E) – atividades sexuais explícitas, reais
ou simuladas, ou exibição de órgãos genitais para fins primordialmente sexuais.

- 240 – produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar, cena de sexo explícito ou


pornográfica
Pena máxima oito anos
O agenciador também responde (240, § 1º)
- a pena aumenta de 1/3 se houver função pública, relações domésticas ou parentesco
(240,§ 2º)

- 241 – vender ou expor à venda material contendo cena de sexo explícito ou


pornográfica
Pena máxima oito anos

- 241-A – divulgar esse material


Pena máxima seis anos
O provedor também responde, quando comunicado, não retira do ar (art. 241-A, §§ 1º e
2º)

- 241-B – possuir ou armazenar esse material


Pena máxima quatro anos
Se houver pequena quantidade – diminui de 1/3 a 2/3 (241-B, § 2º)
Não é crime se a finalidade for comunicar à autoridade (§ 2º)

-241-C – adulteração, montagem ou modificação de fotografia


Pena máxima três anos
Também responde quem vende, distribui, publica ou armazena esse material

- 241-D – aliciar, assediar criança com o fim de praticar ato libidinoso (normalmente
pela internet)
Pena máxima três anos
Também pratica quem mostra material à criança ou induz criança a se exibir de forma
pornográfica.

- 242 – fornecer à criança ou adolescente arma ou munição


Pena máxima seis anos

- 243 – vender ou fornecer produtos que causam dependência


Pena máxima quatro anos

244 – vender ou fornecer fogos de artifício


Pena máxima dois anos

244-A – submeter criança ou adolescente à exploração sexual ou prostituição


Pena máxima 10 anos
O proprietário, gerente ou responsável do local também responde

244-B – corrupção de menores de 18 anos


Pode ser por meio da internet
A pena aumenta de 1/3 se for crime hediondo.

27 - INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS (art. 245 a 258)

SÚMULAS DO STJ
Súmula: 108
A APLICAÇÃO DE MEDIDAS SOCIO-EDUCATIVAS AO ADOLESCENTE, PELA
PRATICA DE ATO INFRACIONAL, E DA COMPETENCIA EXCLUSIVA DO
JUIZ.

Súmula: 265
É necessária a oitiva do menor infrator antes de decretar-se a regressão da medida sócio-
educativa.

Súmula: 338
A prescrição penal é aplicável nas medidas sócio-educativas.
Súmula: 342
No procedimento para aplicação de medida sócio-educativa, é nula a desistência de
outras provas em face da confissão do adolescente.

ARTIGOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL


Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao
adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à
educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e
à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de
negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
§ 1º - O Estado promoverá programas de assistência integral à saúde da criança e do
adolescente, admitida a participação de entidades não governamentais e obedecendo os
seguintes preceitos:
I - aplicação de percentual dos recursos públicos destinados à saúde na assistência
materno-infantil;
II - criação de programas de prevenção e atendimento especializado para os
portadores de deficiência física, sensorial ou mental, bem como de integração social do
adolescente portador de deficiência, mediante o treinamento para o trabalho e a
convivência, e a facilitação do acesso aos bens e serviços coletivos, com a eliminação
de preconceitos e obstáculos arquitetônicos.
§ 2º - A lei disporá sobre normas de construção dos logradouros e dos edifícios de
uso público e de fabricação de veículos de transporte coletivo, a fim de garantir acesso
adequado às pessoas portadoras de deficiência.
§ 3º - O direito a proteção especial abrangerá os seguintes aspectos:
I - idade mínima de quatorze anos para admissão ao trabalho, observado o disposto
no art. 7º, XXXIII;
(houve alteração do artigo 7º, XXXIII, CF, e agora a idade é 16 anos)
II - garantia de direitos previdenciários e trabalhistas;
III - garantia de acesso do trabalhador adolescente à escola;
IV - garantia de pleno e formal conhecimento da atribuição de ato infracional,
igualdade na relação processual e defesa técnica por profissional habilitado, segundo
dispuser a legislação tutelar específica;
V - obediência aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição
peculiar de pessoa em desenvolvimento, quando da aplicação de qualquer medida
privativa da liberdade;
VI - estímulo do Poder Público, através de assistência jurídica, incentivos fiscais e
subsídios, nos termos da lei, ao acolhimento, sob a forma de guarda, de criança ou
adolescente órfão ou abandonado;
VII - programas de prevenção e atendimento especializado à criança e ao
adolescente dependente de entorpecentes e drogas afins.
§ 4º - A lei punirá severamente o abuso, a violência e a exploração sexual da criança
e do adolescente.
§ 5º - A adoção será assistida pelo Poder Público, na forma da lei, que estabelecerá
casos e condições de sua efetivação por parte de estrangeiros.
§ 6º - Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os
mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias
relativas à filiação.
§ 7º - No atendimento dos direitos da criança e do adolescente levar-se- á em
consideração o disposto no art. 204.
Art. 228. São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às
normas da legislação especial.

Art. 229. Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos
maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade.
RESOLUÇÃO DE QUESTÕES PARA PROVA DA OAB

1. (OAB/CESPE 2008.3) À luz do ECA, assinale a opção correta.

a) A internação constitui medida privativa de liberdade e, dada essa condição, não é


permitida ao adolescente interno a realização de atividades externas, como trabalho e
estudo.
b) A medida de internação poderá ser aplicada, ainda que haja outra medida adequada,
se o MP assim requerer.
c) Poderá ser decretada a incomunicabilidade do adolescente, a critério da autoridade
competente, quando ele praticar atos reiterados de indisciplina.
d) Em caso de internação, a autoridade judiciária poderá suspender temporariamente a
visita, inclusive de pais ou responsável, se existirem motivos sérios e fundados de
prejudicialidade aos interesses do adolescente.

2. (OAB/CESPE 2008.3) Acerca do ECA, assinale a opção correta.

a) Nos casos de ato infracional, a competência jurisdicional, em regra, será determinada


pelo domicílio dos pais ou responsável pelo adolescente.
b) O adolescente a quem se atribua autoria de ato infracional não poderá ser conduzido
ou transportado em compartimento fechado de veículo policial, sob pena de
responsabilidade.
c) A representação feita pelo MP em face de adolescente dependerá de prova pré-
constituída da autoria e materialidade do ato infracional.
d) O adolescente apreendido por força de ordem judicial será, desde logo, encaminhado
à autoridade policial competente, para oitiva e qualificação.

GABARITO:
1.D; 2.B;

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