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Professor(a): Msc.

Adriana Meireles Macedo Abreu

Plano de Curso Cálculo Integral e Diferencial

FUNÇÕES DE UMA VARIÁVEL REAL


- Gráficos
  LIMITE E CONTINUIDADE
- O limite de uma função
- Definição de limite
- Limites laterais
- Continuidade de uma função em um ponto
  - Limites no infinito
       - Limites fundamentais
  DERIVADAS
-   Taxa de variação
- Definição de derivada
-  Derivada de uma função em um ponto
- Derivada de uma função
- Regras de derivação
- A derivada de uma função composta- regra da cadeia
- Derivadas de funções exponenciais
- Derivadas de funções logarítmicas e trigonométricas
- Aplicações das Derivadas
 
INTEGRAIS
- Integrais Indefinidas – Antidiferencias
- Método de Integração por substituição
- Método de Integração por partes
-Integrais Definidas
- Teorema fundamental do cálculo
- Área
- Volume de sólidos de revolução

1
FUNÇÕES DE UMA VARIÁVEL REAL

Tipos particulares de funções

1 FUNÇÃO CONSTANTE
Uma função é dita constante quando é do tipo f(x) = k , onde k
não depende de x .
Exemplos:
a) f(x) = 5
b) f(x) = -3
Nota : o gráfico de uma função constante é uma reta paralela
ao eixo dos x .
Veja o gráfico a seguir:

2 FUNÇÃO DO 1º GRAU
Uma função é dita do 1º grau , quando é do tipo y = ax + b ,
onde a  0 .
Exemplos :
f(x) = 3x + 12 ( a = 3 ; b = 12 )
f(x) = -3x + 1 (a = -3; b = 1).
Propriedades da função do 1º grau :
1) o gráfico de uma função do 1º grau é sempre uma reta .

2
2) na função f(x) = ax + b , se b = 0 , f é dita função linear e se
b  0 f é dita função afim .

3) o gráfico intercepta o eixo dos x na raiz da equação f(x) = 0


e, portanto, no ponto de abcissa x = - b/a .

4) o gráfico intercepta o eixo dos y no ponto (0 , b) , onde b é


chamado coeficiente linear .

5) o valor a é chamado coeficiente angular e dá a inclinação


da reta .

6) se a  0 , então f é crescente .
7) se a  0 , então f é decrescente .

8) quando a função é linear, ou seja, y = f(x) = ax , o gráfico é


uma reta que sempre passa na origem.

Exercícios:

1 - Determine a função f(x) = ax + b, sabendo-se que f(2) = 5 e


f(3) = -10.

2 - A função f é definida por f(x) = ax + b. Sabe-se que f(-1) = 3 e


f(3) = 1, então podemos afirmar que f(1) é

3
3 FUNÇÃO DO 2º GRAU

Uma função é dita do 2º grau quando é do tipo f(x) =


ax2 + bx + c , com a  0 .

Exemplos: f(x) = x2 - 2x + 1 ( a = 1 , b = -2 , c = 1 ) ;
y = - x2 ( a = -1 , b = 0 , c = 0 )
Gráfico da função do 2º grau y = ax2 + bx + c : é sempre
uma parábola de eixo vertical .

Propriedades do gráfico de y = ax2 + bx + c :

1) se a  0 a parábola tem um ponto de mínimo .


2) se a  0 a parábola7)tem
ymaxum  / 4ade
= -ponto 0)
( amáximo
3) o vértice da parábola é o ponto V(xv , yv) onde:
8) ymin = -  /4a ( a  0 )
xv = - b/2a

yv = -  /4a , onde  = b2 - 9)
4acIm(f) = { y  R ; y  -  /4a } ( a  0 )
4) a parábola intercepta o eixo dos x nos pontos de abcissas x' e
10) Im(f) = { y  R ; y  -  /4a} ( a  0)
x'' , que são as raízes da equação ax2 + bx + c = 0 .
5) a parábola intercepta
11)o Forma
eixo dos y no ponto
fatorada (0 , xc)1 e
: sendo . x2 as raízes de f(x) = ax2 + bx + c
6) o eixo de simetria da parábola é uma reta vertical de equação
, então ela pode ser escrita na forma fatorada a seguir :
x = - b/2a.
y = a(x - x1).(x - x2)

4
Exercícios

1 - Sabe-se que -2 e 3 são raízes de uma função quadrática. Se o


ponto
(-1 , 8) pertence ao gráfico dessa função, então:

a) o seu valor máximo é 1,25


b) o seu valor mínimo é 1,25
c) o seu valor máximo é 0,25
d) o seu valor mínimo é 12,5
e) o seu valor máximo é 12,5.

SOLUÇÃO:

Sabemos que a função quadrática, pode ser escrita na forma


fatorada:
y = a(x - x1)(x - x2) , onde x1 e x2, são os zeros ou raízes da
função.
Portanto, poderemos escrever:
y = a[x - (- 2 )](x - 3) = a(x + 2)(x - 3)
y = a(x + 2)(x - 3)

Como o ponto (-1,8) pertence ao gráfico da função, vem:


8 = a(-1 + 2)(-1 - 3)
8 = a(1)(-4) = - 4.a
Daí vem: a = - 2

5
A função é, então: y = -2(x + 2)(x - 3) , ou y = (-2x -4)(x - 3)
y = -2x2 + 6x - 4x + 12
y = -2x2 + 2x + 12

Temos então: a = -2 , b = 2 e c = 12.


Como a é negativo, concluímos que a função possui um valor
máximo.
Isto já elimina as alternativas B e D.

Vamos então, calcular o valor máximo da função.


 = b2 - 4ac = 22 - 4 .(-2).12 = 4+96 = 100
Portanto, yv = - 100/4(-2) = 100/8 = 12,5
Logo, a alternativa correta é a letra E.

6
4 FUNÇÃO LOGARÍTIMICA E EXPONENCIAL

Considere a função y = ax , denominada função


exponencial, onde a base a é um número positivo e diferente
de 1, definida para todo x real.
Observe que nestas condições, ax é um número positivo,
para todo x  R, onde R é o conjunto dos números reais.
Denotando o conjunto dos números reais positivos por R+*
, poderemos escrever a função exponencial como segue:
f: R  R+* ; y = ax , 0 < a  1
Vamos determinar a função inversa da função y = ax , onde
0 < a  1.
Permutando x por y, vem:
x = ay  y = logax
Portanto, a função logarítmica é então:
f: R+*  R ; y = logax , 0 < a  1.

7
Gráficos das funções exponencial ( y = ax ) e logarítmica
( y = logax ), para os casos a > 1 e 0 < a  1. Observe que, sendo
as funções, inversas, os seus gráficos são curvas simétricas em
relação à bissetriz do primeiro e terceiro quadrantes, ou seja,
simétricos em relação à reta y = x.

Da simples observação dos gráficos, podemos concluir


que:
1 - para a > 1, as funções exponencial e logarítmica são
CRESCENTES.
2 - para 0 < a  1, elas são DECRESCENTES.
3 - o domínio da função y = logax é o conjunto R+* .
4 - o conjunto imagem da função y = logax é o conjunto R dos
números reais.
5 - o domínio da função y = ax é o conjunto R dos números reais.
6 - o conjunto imagem da função y = ax é o conjunto R+* .
7 - observe que o domínio da função exponencial é igual ao
conjunto imagem da função logarítmica e que o domínio da
função logarítmica é igual ao conjunto imagem da função
exponencial. Isto ocorre porque as funções são inversas entre si.

8
Função Modular

Pela definição de módulo temos que:


 x, se x  0
f ( x)  x  
 x , se x  0

Exemplos:

1) f ( x)  x  1

2) f ( x)  x  1

9
Exercício:

1) Construa o gráfico e dê o conjunto imagem das seguintes funções de IR em IR

a) y  x3

b) y  x 2  5x  6

c) y  x  2 1

3 x  1, se x  0

d) y 

4,
x 2
  1
se
se
x
x


0
0

x 2 , se x  0
e) y  
 x  2, se x  0

 x  2, se x  3
f) y  
x
2
 4, se x  3

LIMITE E CONTINUIDADE

A Fórmula da Distância

Pelo teorema de Pitágoras, em um triângulo retângulo de hipotenusa de


comprimento c e catetos de comprimentos a e b, temos

a2  b2  c2

c
a

b
Suponha que queiramos determinar a distância entre dois pontos P  x1 , y1  e

Q ( x 2 , y 2 ) no plano. Com esses dois pontos, podemos formar um triângulo retângulo,

conforme a figura abaixo. O comprimento do lado vertical do triângulo é y 2  y1 ,e

10
o comprimento do lado horizontal é x 2  x1 . Pelo teorema de Pitágoras, podemos
escrever

2 2
d 2  x 2  x1  y 2  y1

2 2
d  x 2  x1  y 2  y1

d  x2  x1  2   y 2  y1  2 (FÓRMULA DA DISTÂNCIA)

Exemplo 1: Ache a distância entre os pontos (-2, 1) e (3, 4)

A Fórmula do Ponto Médio

O ponto médio do segmento que une os pontos P  x1 , y1  e Q ( x 2 , y 2 )

 x  x y  y2 
Ponto Médio =  1 2 , 1 
 2 2 

Exemplo 2: Ache o ponto médio do segmento que une os pontos (-5, -3) e (9, 3).
Represente no plano cartesiano.

Determinação do coeficiente angular de uma reta

Significado geométrico do coeficiente angular: O coeficiente angular de uma reta é


o valor da tangente do ângulo alfa que a reta faz com o eixo das abscissas. Se o

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ângulo está no primeiro quadrante ou no terceiro quadrante, o sinal do coeficiente
angular é positivo e se o ângulo está no segundo quadrante ou no quarto quadrante, o
sinal do coeficiente angular é negativo.

Dada a equação de uma reta, podemos achar o coeficiente angular escrevendo


a equação na forma y  mx  b . Mesmo que não seja dada uma equação, ainda assim
podemos achar o coeficiente angular de uma reta. Suponha, por exemplo, que

queiramos achar o coeficiente angular da reta que passa pelos pontos  x1 , y1  e

( x 2 , y 2 ) , mostrada na figura abaixo. Na medida que nos deslocamos da esquerda

para direita, uma variação de ( y 2  y1 ) unidades na direção vertical correspondente a


uma variação de ( x 2  x1 ) unidades na direção horizontal. Essas duas variações se
representam pelos símbolos

y  y 2  y1 = variação de y

x  x 2  x1 = variação de x

A razão de y para x representa o coeficiente angular da reta que passa


pelos pontos  x1 , y1  e ( x 2 , y 2 )

12
y y 2  y1
coef .ang.   , ou seja,
x x 2  x1

o coeficiente angular m da reta que passa pelos pontos  x1 , y1  e


( x2 , y 2 ) é

y y 2  y1
m  com x1  x 2
x x 2  x1

Exercício: 1) Determine o coeficiente angular da reta que passa pelos pares de pontos

a) (-2, 0) e (3, 1)
b) (-1, 2) e (2, 2)
c) (0, 4) e (1, -1)
d) (3, 4) e (3, 1)

2) Determine a equação da reta de coeficiente angular 3 e que passa pelo ponto (1, -2)

NOÇÃO INTUITIVA DE LIMITE

A idéia de limite é fácil de ser captada intuitivamente. Por exemplo, imagine


uma placa metálica quadrada que se expande uniformemente porque está sendo
aquecida. Se x é o comprimento do lado, a área da placa é dada por A  x 2 .
Evidentemente, quanto mais x se avizinha de 3, a área A tende a 9 centímetros.
Expressamos isto dizendo que quando x se aproxima de 3, x 2 se aproxima de 9
como um limite. Simbolicamente, escrevemos

lim x 2 = 9
x3

Exemplo : 1) Se f ( x)  x 2 mostre graficamente que lim x 2 =9


x3

2) Determine lim (5 x  7)
x 4

13
3x 2  4 x  4
3) Determine lim
x 2 x2

x 1 1,25 1,50 1,75 1,90 1,99 1,999


F(x)= 5 5,75 6,5 7,25 7,7 7,97 7,997
3x 2  4 x  4
x2

x 3 2,75 2,50 2,25 2,10 2,01 2,001


F(x)= 11 10,25 9,50 8,75 8,30 8,03 8,003
3x 2  4 x  4
x2

Fatoração/Simplificação:

y  a x  x1  x  x 2 

4) Determine o limite das seguintes funções quando x tende a 2:

a) f ( x)  x  2

x2  4
b) f ( x) 
x2
 x  2, se x  2
c) f ( x)  
6, se x  2

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PROPRIEDADES DOS LIMITES DE FUNÇÕES

15
Exercícios

16
CONTINUIDADE

Dizemos que uma função f é contínua em um número a se e somente se as


seguintes condições forem válidas

(i ) f (a ) está definido,
(ii ) lim f ( x) existe, e
x a

(iii ) lim f ( x)  f (a )
x a

Exercício

1) Mostre que a função f é contínua para o número a indicado .

a) f ( x)  x 2  3, a  0

 2 x 2  3x  1
 se x  1
b) f ( x)   x 1 , a  1
3 se x 1

c)
3 x  2
f ( x)  
5  x
se
se
x  3
x  3 ,a3

Devemos saber que osó existe se os limites laterais e existirem e


tiverem o mesmo valor, ou seja, o limite existe se todos os três limites
tem o mesmo valor.

2) Trace o gráfico das funções das funções dadas, ache os limites laterais das funções
quando x  a  e x  a  , determine o limite da função quando x tende a a (se o
limite existe) e use a definição de continuidade e diga se a função dada é contínua em
a.

a)
2 x  1
f ( x)  
10  x
se
se
x  3
x  3 ;a3

b)
 x  2
f ( x)  
1 se
se x  2
x  2
;a2

17

3  x x  1
; a 1
2
se
c) f ( x)  

1  x
2
se x  1

Exercícios

LIMITES ENVOLVENDO INFINITO

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1
Considere a função f ( x ) 
e analise seu domínio e os valores de f(x)
x2
quando x se aproxima de 0. (preencha a tabela abaixo)

x 1 0,5 0,25 0,1 0,01 0,001 0,0001


1
f ( x) 
x2

1
Observando o gráfico acima calcule o valor de lim .
x 0 x2

4
Agora considere a função f ( x )  , observe o gráfico e calcule seus
2x  3
limites laterais. Existe o limite dessa função ? Onde ocorre a descontinuidade ?

19
LIMITES NO INFINITO

Considere a função f ( x)  1 lim 1 lim 1


x para calcular o x  x e x x , (observe o
gráfico)

É bastante útil também, ao se trabalha com limites no infinito de funções


racionais dividir o numerador e o denominador pela variável
independente elevada à maior potência que apareça na fração.

5x 2
Exemplos: 1) lim
x   2 x 2  3

x3  1
2) lim
x   x2 1

5x
3) xlim
  3
7x3  3

20
ANTENADOS ?????
VAMOS FAZER OS
EXERCÍCIOS !!

P.77 E 78

21

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