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SUMÁRIO
RESUMO EM LÍNGUA VERNÁCULAc cc
RESUMO EM LINGUA ESTRAGEIRAc cc
INTRODUÇÃOc cc
HISTÓRICO RESPONSÁVEL PELA CRIAÇÃO DA LEGISLAÇÃO DO ³S URDO´ NO BRASILc cc
O ³SURDO´ NA ESCOLAc cc
OS PNE¶S NA SOCIEDADEc cc
PESQUISA DE CAMPOc cc
CONCLUSÃO c cc
R EFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASc c c
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RESUMO EM LÍNGUA VERNÁCULA


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O artigo consiste de uma analise quanto a alguns conteúdos, considerados pelo grupo
como ³polêmicos´, apresentados na disciplina de LIBRAS. Os temas abordados foram as
dificuldades encontradas por Portadores de Necessidades Especiais no seu meio social,
educacional e trabalhista para tanto usamos como base além um livro apresentado pela
orientadora, algumas apresentações que ocorreram em sala e documentos publicados por meio
eletrônico.

Palavras chave: DIFICULDADES, SOCIAL, EDUCACIONAL e TRABALHISTA.


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RESUMO EM LINGUA ESTRAGEIRA


The article consists of a review regarding certain content, considered by the group as
"controversial", presented in the discipline of LIBRAS. The topics discussed were the
difficulties faced by Persons with Special Needs in their social, educational andlabor
for both use as a base beyond the book presented by the teacher, some presentations that
occurred in class and published documents via electronic means.

eywords: DIFFICULTIES, SOCIAL, EDUCATIONAL AND LABOR.


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INTRODUÇÃO
A analise realisada neste documento tem o intuito de trazer às pessoas que a ele tiverem
acesso informações que dizem respeito as dificuldades enfrentadas pelos PNE¶s ( Portadores
de Necessidades Especiais), em especial pessoas com deficiência auditiva ³surdo´, tanto no
meio social como no meio educacional e trabalhista.
Foi utilizado para este, como referência, o livro ³p  
 
  
  
     de Rossana Ramos, onde foi possível tomar
conhecimento de alguns projetos existentes em escolas, e com a experiência da autora tem
uma base para falar sobre a escola inclusiva. Outro documento utilizado foi um relatório
realizado pelos membros deste grupo com PNE¶s do Distrito Federal, onde através do mesmo
puderam-se inferir alguns dados quanto ao tema abordado no artigo, foi utilizado como base
para tratar da questão do trabalho para PNE¶s um documento eletrônico cujo titulo é
³p     
        
        das
autoras EliSouza e Janete Ribeiro de Macêdo.
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MISTÓRICO RESPONSÁVEL PELA CRIAÇÃO DA LEGISLAÇÃO DO ³SURDO´ NO


BRASIL
O processo de evolução da educação do surdo no Brasil iniciou-se no século passado, na
década de 50, baseado na Lei nº 839 de 26 de janeiro, assinada por D. Pedro I quando
aconteceu a fundação do Imperial Instituto dos Surdos. A fundação deste instituto deve-se ao
surdo chamado Ernesto Huet, francês, professor e diretor do Instituto. Ao chegar ao nosso
país, foi apresentado ao imperador, que facilitou a fundação do Instituto Santa Terezinha em
15 de abril de 1829, oferecendo atendimento sócio pedagógico.
Um dos responsáveis por esse processo foi o Presidente Médici, que priorizou a
melhoria do atendimento ao deficiente, logo em seguida foi criado o (CENESP) Centro
Nacional de Educação Especial, extinguindo-se a Campanha Nacional da Educação dos
Surdos. Houve uma reestruturação dos Ministérios e, como consequência, a reestruturação da
(SEESP) Secretaria de Educação Especial como órgão específico do Ministério da Educação e
do Desporto. A partir desse tópico, o povo brasileiro depara-se com um novo paradigma o da
Inclusão Social dos Portadores de Necessidades Especiais (PNE¶s). Reivindicava-se uma
escola para todos, sem distinção de sexo, raça, classe social, e assim surgia a Escola Inclusiva,
com a intenção de minimizar o impacto causado pelas diferenças existentes entre os PNE¶s e
os cidadãos ditos ³normais´, modificando, dessa forma, o cenário brasileiro.
Desde o Brasil Império, ficou estabelecido, na Constituição de 1824, esse direito e
assim começou uma nova jornada. A Declaração Universal dos Direitos Humanos em 1948
foi aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, a qual afirma o princípio da não
discriminação e proclama o direito de todas as pessoas à Educação. É dentro deste contexto
que a educação no Brasil abre ³um leque´ de encaminhamento, para assegurar a todos o
direito à educação. Com isso as Constituições Brasileiras de 1967 e 1969, também levaram
em consideração os princípios da declaração citada.
A Declaração de Salamanca, documento resultante da Conferência Mundial sobre
necessidades educativas especiais (1994), ocorrida na cidade de Salamanca na Espanha
promoveu uma plataforma que afirma o princípio e a discussão da prática garantindo a
inclusão de crianças especiais nestas iniciativas, bem como a jornada de seus lugares de
direito perante a sociedade a qual estão inseridos.

O ³SURDO´ NA ESCOLA
Independentemente da sua perda auditiva, o aluno surdo é capaz de realizar ações
inteligentes desde que lhe propicie um contexto interativo partindo de situações significativas.
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Buscando e efetuando através de suas próprias experiências, é que o aluno surdo efetivará o
seu real aprendizado.
A inclusão do aluno surdo no ensino regular é, portanto, determinante para o seu
desenvolvimento quanto sua participação em um contexto sociocultural, pois valida o
comprometimento do real propósito escolar. Sabemos que o aspecto fundamental para o
desenvolvimento do homem, principalmente quando reporta déficits como o caso em questão,
já que implica grandes dificuldades de interação devido à perda auditiva, pois esta acarreta em
pouca ou nenhuma socialização com as pessoas do seu meio social e, portanto, necessita-se,
em boa parte dos casos, que se haja intervenções pedagógicas no âmbito familiar, pois é a
família a principal responsável pela inclusão do ³Surdo´ na sociedade que o cerca.
Quanto a este tópico salienta-se ainda que seja de suma importância contextualizar
conhecimentos com todas as escolas, seres docentes, técnicos e profissionais, que diretamente
fazem uma inter-relação dinâmica no funcionamento continuado existente na evolução
histórica das nossas escolas: conhecimentos tais, acerca da deficiência auditiva, que possuem
implicações e restrições para a comunicabilidade oral e escrita, suas possibilidades e
intervenções psicopedagógicas com propostas de currículos viáveis ao aprendizado destes
portadores de necessidades especiais, como por exemplo, a língua de sinais, bilinguismo,
metodologias a que vem contribuir em sua inserção acadêmica de fato, e de efeito a se
perceber etapas e\ou ciclos de aprendizado, com direitos de ler e escrever, expressar-se no
tipo de linguagem por estes escolhidos no momento de sua inclusão.
A inclusão representa, portanto um grande desafio para as escolas que estão sendo
chamadas para levar em conta a ampla diversidade das características e necessidades dos
alunos, adotando um modelo nele centrado e não no conteúdo, com ênfase na aprendizagem e
não apenas no ensino de disciplinas massivas.
O princípio fundamental da escola inclusiva é de que os alunos sempre que possível
devem aprender juntos independentemente de suas dificuldades ou diferenças. A ideia
subjacente nesse princípio é a de que as escolas devem adequar-se a todos os alunos, qualquer
que seja sua condição física, social, emocional, linguística ou de outro tipo.
Nessa perspectiva, vários países, estão realizando uma profunda revisão dos paradigmas
que até então tem orientado a atenção dos alunos. Assim tem-se reconhecido um novo
conceito para as necessidades educativas especiais, que embora esteja diretamente ligado a
educação especial, não mais pode ser olhada como um sistema paralelo à educação geral e
sim como uma parte do conjunto de recursos pedagógicos e de serviço de apoio, que facilitem
a aprendizagem de todos esses alunos incluídos no ensino regular.
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Em algumas escolas ainda existem pais que ao tomarem conhecimento de que há uma
criança portadora de necessidade especial na sala de seu filho acabam por (algumas vezes
quando a escola não tem um psicopedagogo preparado para tratar isto junto aos pais) tirar
seus filhos da escola partindo para outra instituição de ensino onde não haja tal ³empecilho´.
Com tudo o novo processo de inclusão escolar causou uma espécie de revolução, de um
lado se orienta para a prática inclusiva de outro ocorreram equívocos, mesmo com a
capacitação de alguns professores para a ³educação especial´, atualmente apesar de todo
conhecimento disponível ainda é evidente a deficiência do sistema educacional brasileiro em
geral.

OS PNE¶S NA SOCIEDADE
Nos últimos anos há uma intensa discussão quanto às características que permeiam a
busca de uma sociedade igualitária nos moldes das reais necessidades de uma clientela cada
vez mais exigentes quanto aos seus direitos e seus potenciais de realizações, que tem por
finalidade a busca, não apenas de se auto gerir, como também de colocar o sujeito (cidadão)
dentro do contexto escolar regular, passando por todo um processo, onde o objetivo é a
aceitação deste cidadão na sociedade na qual está inserido e, sobretudo, buscar soluções, com
a participação de todos, para só então alcançar uma educação de qualidade, deixando de lado
o preconceito que é uma atitude desumana.
A partir do século XX os olhares em relação aos deficientes auditivos têm avançado
positivamente, contudo toda positividade se encaminha para uma concepção patológica,
marcada, sobretudo a partir da ideia de que o deficiente auditivo é ³doente´. Uma questão
sobre essa perspectiva é a que Amaral (1991) classifica com ³generalização indevida´, onde a
criança com deficiência física é tida também como deficiente mental e suas deficiências são
ignoradas, ou quando passam por uma série de terapias muitas vezes desnecessárias, assim
desconsiderando suas capacidades de poder atingir suas metas e objetivos.
Falar de PNE¶s é um assunto delicado uma vez que com tantos avanços, as pessoas que
possuem alguma deficiência sofrem com os preconceitos existentes na sociedade e até mesmo
na própria família. Embora ultimamente a atenção dada aos PNE¶s venha avançando
consideravelmente, para muitos quando o assunto é PNE¶s é o mesmo que falar de uma
doença contagiosa. Com o surgimento dos institutos e das escolas especiais, pode-se dizer que
a deficiência é exatamente o que a sociedade atual não quer, porque não combina com os
padrões biológicos e sociais estabelecidos pela humanidade.
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As ações de conscientização devem ser continuas e devem abranger toda a comunidade,


funcionários, professores, alunos e suas famílias de modo a esclarecer para todos estes
sujeitos a importância de que se haja a inclusão dos PNE¶s na sociedade para que possamos
conviver de forma mais humana e igualitária, porém felizmente hoje já é possível observar
que os portadores de necessidades especiais, mesmo com todas as dificuldades encontradas ao
longo da história estão conquistando e ganhando o seu espaço dentro da sociedade.
WEINER em (1976) têm demonstrado que as características do fator causal onde se
atribui o sucesso ou o fracasso influem sobremaneira na emoção experimentada e na
expectativa do comportamento, onde podemos considerar nesse fato, a exclusão de um PNE
por parte de seus colegas ou até mesmo de sua família. Assim com retrata o filme ³E seu
nome é Jonas´, onde seu pai por não aceitar que o filho tenha a deficiência auditiva abandona
sua família.

PESQUISA DE CAMPO
Atualmente, o quadro da educação brasileira retrata altos índices de evasão, mas em
uma pesquisa quantitativa feita com 31 PNE¶s do Distrito Federal, observou-se que a grande
maioria está satisfeita com o ensino adquirido na escola regular, mas também se deve avaliar
as condições do ensino que, a educação para muitos não está com uma qualidade devida, e por
isso parte dos governantes e especialistas da educação, dentre outros, buscam uma explicação
para justificar as causas que têm levado ao fracasso na educação brasileira em um contexto
geral.
De acordo com os PNE¶s pesquisados a educação está boa (qualidade), embora a
sociedade tenha pouco ou nenhum conhecimento da linguagem brasileira de sinais (LIBRAS).
Em uma das questões uma parte dos PNE¶s deixa transparecer que possuem certa dificuldade
em se relacionar com outros alunos (que não PNE¶s) devido, muitas vezes, à falta de
paciência e/ou despreparo das outras pessoas para com o conhecimento da LIBRAS.
Outro fator de grande relevância são as perspectivas de trabalho para uma pessoa com
deficiência, seja ela qual for, nas grandes empresas e em até mesmo nos órgãos públicos
existe uma ³cota´ reservada para PNE¶s e isso implica em uma boa oportunidade de ascensão
profissional e inclusão social, onde aqui inferimos nas questões 4 e 5 do questionário no que
se relata às oportunidades de emprego e qualificação profissional dessas pessoas. Mas esse
sucesso é dado pelo desempenho educacional de cada um onde é influenciado pelas causas de
sucesso ou fracasso na realização de suas tarefas, assim podendo dizer, que se o PNE teve
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sucesso profissional é por que ele obteve sucesso na escola e quando ocorre um fracasso é por
que ainda não está ³adaptado´ à sociedade ou ao ambiente de trabalho no qual esta inserido.

CONCLUSÃO
Para que se haja uma real inclusão dos PNE¶s, faz-se necessário o compromisso por
parte de toda a comunidade, a qual eles estão inseridos, além de um grande esforço por parte
das escolas, para que se consiga adequar à sociedade não só os PNE¶s, mas também
conscientizar a própria sociedade de que é preciso aceitar e compreender que os PNE¶s são
pessoas comuns, capazes de conviver com outros normalmente sem a necessidade de estar
discriminando o que é diferente aos olhos de quem vê.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Ramos, Rossana. p  



   
  São
Paulo: SUMMUS, 2010.

Souza, Eli e Macêdo, Janete Ribeiro. p  


  

    . 2002. Endereço eletrônico:
<http://www.nead.unama.br/site/bibdigital/monografias/inclusao_social_do_surdo.pdf>. Data
de acesso: 07/06/2011.

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