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Franz Bardon
Dedico esta obra em afetuosa amizade à minha fiel colaboradora e querida aluna,
senhora Otti V.
Prefácio da segunda edição
Maio de 1957
Otti Votavova
Prefácio da primeira edição
Não há dúvida de que todo aquele que se preocupa com o verdadeiro conhecimento já
buscou em vão, durante anos, ou até por toda a sua vida, um método confiável de
aprendizado com o qual pudesse realizar seu maior desejo, o de encontrar o caminho da
plenitude. A ânsia por esse objetivo tão elevado provavelmente estimulou-o a colecionar os
melhores livros a obras sobre o assunto, mas que na maioria das vezes só continham
palavras bonitas e cheias de promessas, a deixavam muito a desejar na prática real. Com
todos esses métodos reunidos ao longo do tempo o buscador provavelmente não conseguiu a
orientação desejada, e o objetivo visado começou a afastar-se cada vez mais. Mesmo quando
alguém, seguindo essa ou aquela orientação, começava a trabalhar na própria evolução, o
seu esforço e a sua boa vontade não apresentavam resultados satisfatórios; além disso
ninguém poderia responder-te a dúvida, sempre presente, se justamente aquele caminho por
ele escolhido seria de fato o caminho correto para a sua individualidade.
A Providência Divina veio ajudar todos esses buscadores pacientes a sinceros, a viu que
justamente agora seria o momento de delegar a um de seus escolhidos a missão de oferecer
a essa humanidade, ansiosa pela verdade divina, os conhecimentos adquiridos a testados por
esse eleito numa prática de longos anos em todos os âmbitos da "mais elevada sabedoria" a
compilados numa obra universal.
Essa tarefa de concretizar os preceitos da Providência Divina foi encarada pelo autor
como um dever sagrado, a com a consciência tranqüila, ele publica na presente obra seus
conhecimentos teóricos a práticos, sem ambicionar a fama e o reconhecimento. Mas ele sabe
que foi uma grande bênção da Providência ter tido, no Oriente, os maiores iniciados do
mundo como seus mestres e professores.
O estilo simples desta obra, escolhido propositalmente, possibilita a todas as pessoas
buscadoras da verdade de qualquer idade a profissão a começar de imediato o trabalho
prazeroso de buscar a própria plenitude a alcançar o seu objetivo, ou seja, a unidade com
Deus.
Assim como a Providência quis que esta obra fosse escrita e publicada, também
deixamos a seu encargo que ela se tornasse disponível a todas as pessoas que têm o desejo
fume de trabalhar na própria elevação espiritual usando métodos confiáveis. Sem qualquer
exagero podemos dizer, com razão, que há muito tempo esta é a primeira vez que uma obra
tão completa é publicada.
Otti Votavova
Índice
Franz Bardon.......................................................................................................................1
O GRANDE SEGREDO DO TETRAGRAMMATON...................................................14
Sobre os Elementos............................................................................................................... 14
O Princípio do Fogo ............................................................................................................... 16
O Princípio da Água............................................................................................................... 16
O Princípio do Ar.................................................................................................................... 17
O Princípio da Terra............................................................................................................... 17
A Luz...................................................................................................................................... 18
O Akasha, ou o Princípio Etérico ........................................................................................... 18
Karma, a Lei de Causa a Efeito ............................................................................................. 18
O Corpo Humano................................................................................................................... 19
Dieta ...................................................................................................................................... 21
Polaridade.............................................................................................................................. 22
O Plano Material Denso ou o Mundo Material Denso ............................................................ 24
A Alma ou o Corpo Astral....................................................................................................... 25
O Plano Astral........................................................................................................................ 28
O Espírito ............................................................................................................................... 30
O Plano Mental ...................................................................................................................... 30
Verdade ................................................................................................................................. 32
Religião .................................................................................................................................. 33
Deus ...................................................................................................................................... 34
Ascese ................................................................................................................................... 35
SEGUNDA PARTE ............................................................................................................37
GRAU I................................................................................................................................37
Instrução Mágica do Espírito (I) .........................................................................................38
Controle do Pensamento, Disciplina do Pensamento, ........................................................... 38
Domínio do Pensamento........................................................................................................ 38
Instrução Mágica da Alma (I) .............................................................................................41
Introspecção ou Auto-Conhecimento..................................................................................... 41
Instrução Mágica do Corpo (I) ............................................................................................43
O Corpo Material ou Carnal ................................................................................................... 43
O Mistério da Respiração....................................................................................................... 43
Assimilação Consciente de Nutrientes................................................................................... 45
A Magia da Água ................................................................................................................... 45
Resumo de Todos os Exercícios do Grau I............................................................................ 48
GRAU II ..............................................................................................................................49
Auto-Sugestão ou o Mistério do Subconsciente .................................................................... 49
Instrução Mágica do Espírito (II) ............................................................................................ 51
Exercícios de Concentração......................................................................................... 51
a) visuais ...................................................................................................................... 51
b) auditivos .................................................................................................................. 52
C) sensoriais................................................................................................................. 52
d) olfativos ................................................................................................................... 53
e) gustativos ................................................................................................................. 53
Instrução Mágica do Alma (II) ............................................................................................54
Equilíbrio Mágico-Astral ou dos Elementos............................................................................ 54
Transformação do Caráter ou Enobrecimento da Alma......................................................... 54
Instrução Mágica do Corpo (II)...........................................................................................56
Respiração Consciente pelos Poros ...................................................................................... 56
O Domínio do Corpo na Vida Prática..................................................................................... 57
Resumo de todos os exercícios do grau II...........................................................................59
GRAU III.............................................................................................................................60
Instrução Mágíca do Espírito (III).......................................................................................61
Concentração do pensamento em duas ou três idéias simultaneamente.............................. 61
Concentração do pensamento em objetos, paisagens e lugares........................................... 61
Concentração do pensamento em animais e pessoas .......................................................... 62
Instrução Mágica da Alma (III)...........................................................................................64
Respiração dos Elementos no Corpo Inteiro.......................................................................... 64
a) fogo .......................................................................................................................... 64
b) ar .............................................................................................................................. 65
c) água.......................................................................................................................... 66
d) terra.......................................................................................................................... 66
Instrução Mágico do Corpo (III) .........................................................................................68
Represamento da Energia Vital ............................................................................................. 68
a) através da respiração pulmonar e pelos poros do corpo inteiro .............................. 68
b) nas diversas partes do corpo.................................................................................... 69
APÊNDICE AO GRAU III. ................................................................................................70
Impregnação de Ambientes ................................................................................................... 70
Biomagnetismo ...................................................................................................................... 71
Resumo de todos os exercícios do grau III............................................................................ 77
GRAU IV.............................................................................................................................78
Instrução Mágica do espírito (IV) .......................................................................................78
Transposição da Consciência para o Exterior........................................................................ 78
a) em objetos................................................................................................................ 78
b) em animais............................................................................................................... 79
c) em pessoas ............................................................................................................... 79
Instrução Mágica do Alma (IV) ..........................................................................................81
Represamento dos Elementos nas Diversas Partes do Corpo .............................................. 81
Instrução Mágica do Corpo (IV) .........................................................................................84
Rituais a as Possibilidades de sua Aplicação Prática ............................................................ 84
Resumo de todos os exercícios do grau IV .........................................................................88
GRAU V ..............................................................................................................................89
Instrução Mágica do Espírito (V)........................................................................................90
Magia em Ambientes ............................................................................................................. 90
Instrução Mágica do Alma (V)............................................................................................93
Projeção dos Elementos para o Exterior................................................................................ 93
a) através do próprio corpo e represados pelo plexo solar...................................... 93
b) represados pelas mãos ............................................................................................. 94
Projeção Externa sem passar pelo Corpo ............................................................................. 95
Instrução Mágica do Corpo (V)...........................................................................................99
Preparação para o Manuseio Passivo do Invisível ................................................................ 99
a) libertação da própria mão ........................................................................................ 99
Manuseio Passivo................................................................................................................ 100
a) com o próprio espírito protetor.............................................................................. 100
b) como os mortos e outros seres............................................................................... 103
Resumo de todos os exercícios do grau v ........................................................................ 105
GRAU VI.......................................................................................................................... 106
Instrução Mágica do Espírito (VI).................................................................................... 106
Meditação Sobre o Próprio Espírito ..................................................................................... 106
Conscientização dos Sentidos no Espírito .......................................................................... 108
Instrução Mágica do Alma (VI) ....................................................................................... 109
Preparação para o Domínio do Princípio do Akasha ........................................................... 109
Provocação Consciente de Estados de Transe Através do akasha..................................... 109
Domínio dos Elementos através de um ............................................................................... 110
Ritual Individual Extraído do Akasha ................................................................................... 110
Instrução Mágica do Corpo (VI) ...................................................................................... 112
Reconhecimento Consciente de Seres de Diversos Tipos .................................................. 112
C) espectros................................................................................................................ 115
Resumo de todos os exercícios do grau VI ...................................................................... 119
GRAU VII ........................................................................................................................ 120
Instrução Mágica do espírito (VII) ........................................................................................ 120
Análise do Espírito em Relação à Prática.................................................................. 120
Instrução mágica da Alma (VII)....................................................................................... 122
O desenvolvimento dos sentidos com a ajuda dos elementos a dos condensadores fluídicos122
a) clarividência........................................................................................................... 122
A Clarividência Mágica ........................................................................................................ 124
b) clariaudiência......................................................................................................... 127
C) sensitividade.......................................................................................................... 128
Instrução Mágica do Corpo (VII) .......................................................................................... 131
Geração ou Criação de Elementares................................................................................... 133
Método 1:................................................................................................................... 133
Método 2:................................................................................................................... 135
Método 3:................................................................................................................... 142
Método 4:................................................................................................................... 144
Vitalização Mágica de Imagens ........................................................................................... 144
Resumo de todos os exercícios do grau VII ........................................................................ 147
GRAU VIII ....................................................................................................................... 148
Instrução Mágica do Espírito (VIII)....................................................................................... 148
Preparação para a Viagem Mental ...................................................................................... 148
A Prática da Viagem Mental................................................................................................. 149
a) em ambientes fechados.......................................................................................... 149
b) em trajetos curtos................................................................................................... 150
C) visitas a conhecidos, parentes, etc. ....................................................................... 151
Instrução Mágica do alma (VIII) ........................................................................................... 153
O Grande "Agora” ................................................................................................................ 153
Sem Apego ao Passado.............................................................................................. 154
Perturbações de Concentração como Compasso do Equilíbrio Mágico .............................. 154
O Domínio dos Fluidos Elétrico a Magnético.................................................................. 155
O Domínio do Fluido ELÉTRICO - Método Indutivo............................................................. 155
O Domínio do Fluido MAGNÉTICO - Método Indutivo......................................................... 156
O Domínio do Fluido ELÉTRICO - Método Dedutivo ........................................................... 157
O Domínio do Fluido MAGNÉTICO - Método Dedutivo ....................................................... 157
lnstrução mágica do Corpo (VIII) .................................................................................... 159
Influência Mágica através dos Elementos............................................................................ 159
A Influência através do Elemento Fogo .................................................................... 160
A Influência através do Elemento Ar ........................................................................ 161
A Influência através do Elemento Água.................................................................... 161
A Influência através do Elemento Terra.................................................................... 161
Condensadores Fluídicos.................................................................................................. 162
a) CONDENSADORES SIMPLES ....................................................................................... 164
b) CONDENSADORES COMPOSTOS ............................................................................... 165
1) Para o elemento fogo:............................................................................................ 166
2) Para o elemento ar: ................................................................................................ 166
Condensadores Fluídicos para Espelhos Mágicos..................................................... 167
d) Preparação de espelhos mágicos ........................................................................... 168
Resumo de todos os exercícios do grau VIII........................................................................ 171
GRAU IX.......................................................................................................................... 172
Instrução Mágica do espírito (IX) ......................................................................................... 172
Grupo 1. Paralisia do Princípio do Fogo ................................................................... 172
Grupo 2. Paralisia do Princípio do Ar ....................................................................... 172
Grupo 3. Paralisia do Princípio da Água ................................................................... 172
Grupo 4. Paralisia do Princípio da Terra ................................................................... 172
A Prática da Clarividência com Espelhos Mágicos .............................................................. 173
a) A visão através do tempo e do espaço................................................................... 173
b) O carregamento do espelho mágico ...................................................................... 175
c) Diversos trabalhos de projeção através do espelho mágico .................................. 175
c.1) O Espelho Mágico como Portal de Passagem a todos os Planos ....................... 175
c.2) O Espelho Mágico como Meio Auxiliar para o Contato com Energias, Entidades,
etc............................................................................................................................... 176
c.3) O Espelho Mágico como Meio de Influência sobre Si Mesmo ou Outras Pessoas
.................................................................................................................................... 177
c.4) O Espelho Mágico como Emissor a Receptor.................................................... 178
c.6) O Espelho Mágico como Instrumento de Irradiação em Impregnações de
Ambientes, Tratamento de Doentes, etc.................................................................... 180
c.7) O Espelho Mágico como Instrumento de Proteção contra Influências Prejudiciais
a Indesejadas .............................................................................................................. 181
c.8) O Espelho Mágico como Instrumento de Projeção de todas as Energias, Seres,
Imagens, etc. .............................................................................................................. 182
c.9) O Espelho Mágico como Instrumento de Visão à Distância.............................. 183
c.10) O Espelho Mágico como um Meio Auxiliar na Pesquisa do Passado, Presente a
Futuro......................................................................................................................... 184
Instrução Mágica da Alma (IX)............................................................................................. 186
A Separação Consciente do Corpo Astral do Corpo Material Denso................................... 186
A impregnação do corpo astral com as quatro características divinas básicas ................... 190
Instrução Mágica do Corpo (IX) ........................................................................................... 191
Tratamento de Doentes através do fluido Eletromagnético ...................................... 191
O Carregamento Mágico de Talismãs, amuletos e Pedras Preciosas ........................ 194
1. Carregamento pela simples vontade, em conexão com a imaginação. ................. 196
2. Carregamento através do represamento da energia vital determinado com a
impregnação do desejo. ............................................................................................. 197
3. Carregamento através do encantamento de elementais, elementares ou outros
seres que deverão produzir o efeito desejado. ........................................................... 198
4. Carregamento através de rituais individuais ou tradicionais. ........................... 198
5. Carregamento através de fórmulas mágicas, mantras, tantras, etc........................ 199
6. Carregamento através do represamento de elementos........................................... 199
7. Carregamento através dos fluidos elétrico ou magnético...................................... 200
8. Carregamento por meio do represamento de energia luminosa. ........................... 200
9. Carregamento por meio de uma esfera eletromagnética - volt.............................. 200
10. Carregamento através de uma operação mágico-sexual...................................... 201
A Realização de Desejos através de Esferas Eletromagnéticas no Akasha, a assim chamada
"Voltização".......................................................................................................................... 202
Resumo de todos os exercícios do grau IX ......................................................................... 204
GRAU X ........................................................................................................................... 205
Instrução mágica do espírito (X) .......................................................................................... 205
A Elevação do Espírito aos Planos mais Elevados.................................................... 205
Instrução mágica da Alma (X).............................................................................................. 211
A Ligação Consciente com seu Deus Pessoal ........................................................... 211
O Relacionamento com as Divindades...................................................................... 215
Instrução mágica do corpo (X) ............................................................................................. 215
Métodos para a Obtenção de Capacidades Mágicas.................................................. 215
BRAHMA e SHAKTI ............................................................................................... 215
Sugestão ..................................................................................................................... 216
Telepatia..................................................................................................................... 217
Hipnose ...................................................................................................................... 217
A Hipnose em Massa dos Faquires............................................................................ 218
Leitura do Pensamento .............................................................................................. 219
Psicometria................................................................................................................. 219
Influência na Memória............................................................................................... 220
A Intervenção no Akasha........................................................................................... 221
Impregnação de Ambientes à Distância .................................................................... 222
Mensagens pelo Ar .................................................................................................... 222
A Exteriorização ........................................................................................................ 223
A Invisibilidade Mágica ............................................................................................ 224
Práticas com Elementos............................................................................................. 226
Fenômenos de Levitação ........................................................................................... 227
Fenômenos da Natureza............................................................................................. 229
O Poder sobre a Vida e a Morte................................................................................. 229
Resumo de todos os exercícios do grau X .......................................................................... 231
Conclusão ......................................................................................................................... 232
O Autor ............................................................................................................................. 234
Introdução
Quem porventura pensa em encontrar nesta obra só uma coleção de receitas com as
quais poderá alcançar fama, riqueza e poder sem nenhum esforço, ou então tenciona derrotar
seus inimigos, com certeza vai se decepcionar a desistir de ler este livro.
Muitas seitas a escolas espirituais vêem no termo "magia" nada além de simples
feitiçaria a pactos com os poderes obscuros. Por isso não é de se admirar quando a simples
menção da palavra já provoca uma espécie de horror em certas pessoas. Os prestigitadores,
mágicos de palco, charlatães, ou como são chamados, fazem um mau use do conceito de
magia, o que até hoje contribuiu muito para que esse conhecimento mágico fosse sempre
tratado com um certo desdém.
Já nos tempos antigos os magos eram considerados grandes iniciados; até a palavra
"magia" provém deles. Os assim chamados "mágicos" não são iniciados, mas só forjadores
de mistérios que geralmente se aproveitam da ignorância a da credulidade de um indivíduo,
ou de todo um povo, para alcançar seus objetivos egoístas através da farsa a da mentira. Mas
o verdadeiro mago despreza esse procedimento.
Na realidade a magia é uma ciência divina. Na verdadeira
acepção da palavra, ela é o conhecimento de todos os conhecimentos, pois nos ensina
como conhecer a utilizar as leis universais.
Não há diferença entre magia a misticismo, ou qualquer outro conceito com esse nome,
quando se trata da verdadeira iniciação. Sem se considerar o nome que essa ou aquela visão
de mundo the dá, ela deve ser realizada seguindo as mesmas bases, as mesmas leis
universais. Levando em conta as leis universais da polaridade entre o bem e o mal, ativo a
passivo, luz a sombra, toda ciência pode ser aplicada para objetivos maléficos ou benéficos.
Como p.e. uma faca que normalmente só deve ser utilizada para cortar o pão, nas mãos
de um assassino pode transformar-se numa arma perigosa. As determinantes são sempre as
particularidades do caráter de cada indivíduo. Essa afirmação vale também para todos os
âmbitos do conhecimento secreto.
Neste livro, escolhi para meus alunos, como símbolo da iniciação a do conhecimento
mais elevados, a denominação "magia". Muitos leitores sabem que o tarô não é só um jogo de
cartas destinado à adivinhação, mas sim um livro simbólico iniciático que contém grandes
segredos. A primeira carta desse livro representa o mago, que configura o domínio dos
elementos a apresenta a chave para o primeiro arcano, o mistério cujo nome é impronun-
ciável, o "Tetragrammaton", o JOD-HE-VAU-HE cabalístico. É por isso que a porta da
iniciação é o mago, e o próprio leitor desta obra poderá reconhecer a grande gama de
aplicações dessa carta e o quanto ela é significativa.
Em nenhuma obra publicada até agora o verdadeiro significado da primeira carta do tarô
foi tão claramente descrito como neste meu livro. Este sistema, montado com o maior cuidado
e a mais extrema ponderação, não é um método especulativo, mas o resultado positivo de
trinta anos de pesquisa, de exercícios práticos e de repetidas comparações com muitos outros
sistemas das mais diversas lojas maçônicas, sociedades secretas a de sabedoria oriental,
acessíveis somente aos excepcionalmente dotados a alguns raros eleitos. Portanto - é bom
lembrar - partindo da minha própria prática a indo de encontro à prática de muitos, que com
certeza ele já foi aprovado, sobretudo pelos meus alunos, a considerado o melhor a mais útil
dos sistemas.
Mesmo assim ainda não foi dito a também não quero afirmar que este livro descreve
todos os problemas da magia ou do misticismo; se quiséssemos escrever tudo sobre esse
conhecimento tão elevado, então teríamos que preencher compêndios inteiros. Mas com toda
a certeza pode-se dizer que esta obra é realmente a porta de entrada para a verdadeira
iniciação, a primeira chave para a utilização das leis universais.
Também não nego que em obras de diversos autores podemos encontrar aqui a ali
alguns trechos explicativos, mas dificilmente o leitor encontrará uma descrição tão precisa da
primeira carta do tarô num único livro.
Não poupei esforços no sentido de ser o mais claro possível em cada etapa do curso
tomando as grandes verdades acessíveis a qualquer um, apesar de ter encontrado
dificuldades para colocá-las em palavras simples, a fim de que fossem compreendidas por
todos. Se esse meu esforço deu resultados, é uma constatação que deixo a critério dos
leitores. Em alguns casos precisei deliberadamente repetir certas afirmações para enfatizar
alguns trechos especialmente importantes a poupar o leitor de um eventual trabalho de
folhear constantemente o livro.
Muitas vezes já ouvi pessoas se queixarem de que interessados a alunos das ciências
ocultas não teriam oportunidade de serem iniciados pessoalmente por um mestre ou guru, a
que por causa disso o acesso ao verdadeiro conhecimento só seria possível para os
excepcionalmente dotados ou abençoados. Muitos dos verdadeiros buscadores seriam
obrigados a consultar pilhas de livros para pelo menos aqui a ali conseguir pescar alguma
pérola de verdade. Portanto, quem se preocupa seriamente com a própria evolução a deseja
obter esse conhecimento sagrado, não só por pura curiosidade ou pela satisfação de suas
paixões mais imediatas, encontrárá nesta obra o guia certo da iniciação. Nenhum iniciado
encarnado, por mais elevado que seja o seu grau de iniciação, pode oferecer ao aluno mais
para o seu começo de aprendizado do que é oferecido neste livro. Caso o aluno sincero a
leitor atencioso encontre neste livro o que ele até hoje procurou em vão, então a obra cumpriu
totalmente a sua missão.
O autor
A figura do Mago
ou
O JOD-HE-VAU-HE Cabalístico.
- Hermes Trimegisto
Por Franz Bardon1
Sobre os Elementos
Nos escritos orientais mais antigos os elementos são definidos pelos Tattwas. Na nossa
literatura européia só lhes damos atenção na medida em que enfatizamos seus bons efeitos
ou apontamos suas influências desfavoráveis, o que quer dizer portanto que sob a influência
dos Tattwas determinadas ações podem ser levadas adiante ou devem ser deixadas de lado.
Não há dúvidas sobre a autenticidade desse fato, mas tudo o que nos foi revelado até hoje
aponta só para um aspecto muito restrito dos efeitos dos elementos. A prova dos efeitos dos
elementos em relação aos Tattwas, para o use pessoal, consta de modo suficientemente
explícito nas obras astrológicas.
Porém eu penetro mais profundamente no segredo dos elementos, a por isso escolho
uma outra chave, aliás análoga à astrológica, mas que não tem nada a ver com ela. Pretendo
ensinar as diversas maneiras de utilizar essa chave até agora desconhecida para o leitor.
Trato cada uma das funções, analogias a efeitos dos elementos, em seqüência e com mais
detalhes, nos capítulos subseqüentes. Além de desvendar o seu lado teórico, também mostro
a sua utilização prática, pois é justamente nela que reside o maior arcano.
Sobre esse grande conhecimento secreto dos elementos já se escreveu no mais antigo
livro da sabedoria esotérica, o Tarot, cuja primeira carta, o mago, representa o conhecimento
e o domínio dos elementos. Nessa primeira carta os símbolos são: a espada, que simboliza o
1
Publicado no livro “Iniciation into hermetics”, ou “Der Weg zum Wahren Adepten” em
português com o nome Magia Prática o caminho do Adepto.
elemento fogo; o bastão, que simboliza o elemento ar; o cálice, o elemento água; a as moedas
o elemento terra.
Aqui podemos perceber que já nos antigos mistérios apontava-se o mago como primeira
carta do Tarot, a assim se escolhia o domínio dos elementos como primeiro ato da iniciação.
Em homenagem a essa tradição quero também dedicar a maior atenção sobretudo a esses
elementos, pois como veremos adiante, a chave para os elementos é um meio universal com
o qual se pode solucionar todos os problemas que surgem. De acordo com os indianos, a
seqüência dos Tattwas é a seguinte:
Ovo negro
• Tejas - o princípio do fogo;
Triângulo Vermelho
• Waju - o princípio do ar;
Círculo Azul
• Apas - o princípio da água;
Crescente Prateado
• Prithivi - o princípio da terra;
Quadrado Amarelo
De acordo com a doutrina hindu os quatro Tattwas mais densos formaram-se a partir do
quinto Tattwa, o princípio akáshico. Por isso o Akasha é o princípio original, e é considerado
como a quinta força, a assim chamada quintessência. Esclarecimentos mais detalhados sobre
o Akasha, o elemento mais sutil de todos, serão apresentados ao leitor no capítulo
correspondente. As características específicas de cada elemento também serão mencionadas
em todos os capítulos subseqüentes, iniciando-se nos planos mais elevados a descendo até a
matéria mais densa, inferior. Como o próprio leitor poderá perceber, não será uma tarefa fácil
analisar um segredo tão grande da criação a colocá-lo em palavras, de modo a dar a todos a
possibilidade de penetrar nesse assunto e construir uma imagem plástica dele.
Mais adiante falarei também sobre a decomposição dos elementos, além de mostrar seu
valor prático, para que cada cientista, seja ele químico, médico, hipnotizador, ocultista, mago,
místico, cabalista, iogue, etc., possa extrair disso a sua utilização na prática. Se eu conseguir
informar o leitor a ponto de pelo menos permitir que ele penetre nesse assunto sabendo
utilizar a chave prática naquele campo do conhecimento que lhe agrada mais, então o objetivo
do meu livro terá sido alcançado.
O Princípio do Fogo
A explosão é inerente ao princípio do fogo, a será definida como fluido elétrico para fins
de formação de uma imagem. Sob esse conceito nominal compreende-se não só a
eletricidade material, densa, apesar de ter com esta uma condição análoga, como veremos a
seguir. Naturalmente torna-se claro para qualquer pessoa que a característica da expansão é
idêntica à da extensão. Esse princípio do elemento fogo é ativo a latente em tudo o que foi
criado, portanto em todo o Universo, desde o menor grão de areia até as coisas visíveis a
invisíveis mais elevadas.
O Princípio da Água
Em comparação com o fogo porém, ele possui características totalmente opostas; suas
características básicas são o frio e a retração. Aqui também se tratam de dois pólos: o pólo
ativo, que é construtivo, doador de vida, nutriente a preservador; e o negativo, igual ao do
fogo, desagregador, fermentador, decompositor, dissipador. Como o elemento água possui
em si a característica básica da retração, ele deu origem ao fluido magnético. Tanto o fogo
quanto a água agem em todas as regiões. Segundo a lei da criação, o princípio do fogo não
poderia existir se não contivesse um pólo oposto, ou seja, o princípio da água. Esses dois
elementos, fogo e água, são aqueles elementos básicos com os quais tudo foi criado. Por
causa disso é que em todos os lugares sempre temos que contar com dois elementos
principais como polaridades opostas, além do fluido magnético a elétrico.
O Princípio do Ar
Outro elemento que se formou a partir do Akasha é o ar. Os iniciados encaram esse
princípio não como um elemento real, mas colocam-no numa posição intermediária entre o
princípio do fogo e o da água; o princípio do ar, como meio, por assim dizer, produz um
equilíbrio neutro entre os efeitos passivo a ativo do fogo a da água. Através dos efeitos
alternados dos elementos passivo a ativo do fogo a da água, toda a vida criada tomou-se
movimento.
Quanto aos elementos citados, devemos acrescentar que não se tratam de fogo, água a
ar comuns - na verdade só aspectos do plano material denso - más sim de características
universais dos elementos.
O Princípio da Terra
Outras explicações mais detalhadas dos efeitos específicos dos elementos nas diversas
esferas a reinos, como no reino da natureza, no reino animal, no reino humano, etc., poderão
ser encontradas no conteúdo subseqüente do livro. O importante é que o leitor consiga ter
uma idéia geral do funcionamento a dos efeitos dos princípios dos elementos em todo o
Universo.
A Luz
O princípio do fogo é a base da luz; sem ele a luz jamais poderia existir. Por isso ela é
um dos aspectos do fogo. Todos os elementos do fogo podem ser convertidos em luz a vice
versa. É por isso que a luz contém todas as características específicas: é luminosa,
penetrante, expansiva. O oposto da luz é a escuridão, que surgiu do princípio da água, a
possui as características específicas opostas às da luz. Sem a escuridão a luz não só seria
irreconhecível, como não poderia existir. Assim podemos perceber que a luz e a escuridão
surgiram a partir da alternância de dois elementos, ou seja, do fogo a da água. Em seu efeito,
a luz possui a característica positiva e a escuridão a negativa. Essa alternância ocorre em
todas as regiões.
Ovo negro
Uma lei imutável que possui seu aspecto característico justamente no princípio do
Akasha, é a lei de causa a efeito. Toda causa provoca um efeito correspondente. Essa lei
vale, em todos os lugares, como a lei suprema; assim toda ação tem como conseqüência um
determinado efeito ou produto. Por isso o Karma deve ser considerado não só uma lei para
nossas boas ações, como prega a filosofia oriental, mas, como podemos perceber nesse
caso, seu significado chega a ser bem mais profundo. Instintivamente, as pessoas sentem que
todo o bem só produz bons frutos a todo o mal tem como conseqüência a produção de coisas
más; ou como diz a boca do povo: "O que o homem semeia, ele colhe!" Essa lei irrevogável
deve ser conhecida a respeitada por todos. A lei da causa e efeito também é inerente aos
princípios dos elementos. Não quero aprofundar-me nos detalhes dessa lei, que aliás podem
ser expressos em poucas palavras, porque eles são claros a lógicos para a mente de qualquer
pessoa. A lei da evolução ou do desenvolvimento também se subordina à lei da causa a
efeito; é por isso que o desenvolvimento é um aspecto da lei do karma.
O Corpo Humano
O homem é a imagem verdadeira de Deus, portanto ele foi criado segundo o retrato do
Universo. Tudo o que se encontra no Universo numa escala maior, reflete-se no homem numa
escala menor É por isso que o homem é definido como um microcosmo, em contraposição ao
Universo como macrocosmo. Ao pé da letra, podemos dizer que no homem está refletida toda
a natureza, e o objetivo desse capítulo é ensinar a observar, conhecer a dominar essa
verdade.
Não pretendo aqui descrever os processos físicos do corpo, pois essa descrição pode
ser encontrada em qualquer obra especializada; o que eu quero é ensinar aos leitores como
observar o homem do ponto de vista hermético a como utilizar nele a chave básica, i.e. os
efeitos dos elementos.
Há um famoso ditado que diz: "Num corpo sadio, uma mente sadia". No estudo do
homem veremos como é profunda a verdadeira a afirmação dessa pequena frase. Mas com
certeza vocês perguntarão, o que é afinal a saúde do ponto de vista hermético?
Nem todo mundo terá condições de responder a essa pergunta imediatamente, a maioria
dará uma explicação bastante individual à questão da saúde. Do ponto de vista hermético a
saúde é encarada como uma harmonia total das forças que operam no corpo, relativamente
às características básicas dos elementos. Não há nem mesmo a necessidade da
predominância de uma desarmonia muito grande dos elementos para que o efeito se torne
visível sob a forma de algo que chamamos de doença. A desarmonia em forma de doença já é
uma perturbação importante nas regiões do corpo em que operam os elementos. É por isso
que o futuro iniciado deve considerar como condição básica uma cuidadosa atenção com o
seu corpo. A expressão externa do corpo é como uma bela vestimenta, e, sob todos os
aspectos, tanto no maior quanto no menor, a beleza também é um aspecto da natureza divina.
A beleza não é só aquilo que nos agrada ou nos é simpático, pois a simpatia e a antipatia
dependem dos efeitos recíprocos dos elementos; a saúde efetiva é muito mais uma condição
básica para a elevação espiritual. Se quisermos morar bem, temos que arrumar nossa
moradia, nossa casa; o mesmo acontece com nosso corpo, que deve ser belo a harmonioso.
O princípio da água na sua forma ativa influencia a atividade construtora dos diversos
líquidos no corpo, a na sua forma negativa, a atividade decompositora.
Como foi dito na chave básica sobre as forças do princípio da terra, este último tem a
função de manter agregadas as funções dos outros três elementos. Na forma ativa do
elemento do princípio da terra o efeito é vitalizante, fortalecedor, construtor, mantenedor, etc.,
a na sua forma negativa é o contrário. Ao princípio da terra corresponde tanto o progresso ou
crescimento, quanto o envelhecimento do corpo. Poderíamos ainda apresentar muitas
analogias sobre os efeitos dos elementos no corpo, mas a explicação acima deveria, em
princípio, ser suficiente.
Após uma reflexão mais profunda todos poderão responder a essa pergunta por si
mesmos, isto é, de que o princípio etérico na sua forma material densa está contido no
sangue a no sêmen, a no efeito recíproco destes últimos na matéria vital ou vitalidade.
Com a ajuda de determinados exercícios, assim como através de uma postura correta a
uma observação precisa dessas leis, a capacidade a intensidade de ação desse fluido
eletromagnético, ou Od, poderá aumentar ou diminuir conforme a necessidade. O modo como
isso ocorre será descrito com mais detalhes na parte prática desta obra.
Tanto o fluido elétrico quanto o magnético não têm nenhuma relação direta com a
eletricidade ou o magnetismo que conhecemos, mas lhe são análogos. Essa lei da analogia é
um fator muito importante na ciência hermética, a seu conhecimento possibilita ao iniciado
realizar, com essa chave, grandes milagres.
É por isso que toda vida depende da entrada contínua de material combustível, i.e. do
alimento a da respiração. Para que cada elemento receba seu material de manutenção
necessário, recomenda-se uma alimentação variada, misturada, que contenha todas as
matérias básicas dos elementos. Se por exemplo fossemos obrigados a passar a vida toda
dependendo de um único nutriente, então sem dúvida nosso corpo adoeceria, i.e., tornar-se-ia
desarmônico. Através da decomposição do ar a dos nutrientes os elementos recebem a
matéria que os preserva, mantendo assim o vigor da sua atividade.
Esse é o modo de vida natural do homem. Se houver a falta da assim chamada "matéria
desencadeadora" em qualquer dos elementos, o efeito nas funções correspondentes é
imediato. Por exemplo, quando o efeito do elemento fogo no corpo se intensifica, então
sentimos sede; no caso do elemento ar sentimos fome, no do elemento água sentimos frio, a
no do elemento terra instala-se o cansaço. Da mesma forma, qualquer saturação dos
elementos no corpo provoca reações intensificadas. Com o excesso do elemento fogo instala-
se uma necessidade de movimento a atividade; com o do elemento água intensifica-se o
processo de deterioração. Uma saturação do elemento ar mostra-nos que devemos dosar a
assimilação da nutrição, a uma saturação do elemento terra exerce seus efeitos em aspectos
da vida sexual, mas não se evidencia necessariamente no impulso sexual carnal. Geralmente
em pessoas mais velhas, esse efeito pode também exteriorizar-se através do estímulo a uma
maior atividade no trabalho, a um maior desempenho criativo.
Dieta
Um modo de vida sensato mantém a harmonia dos elementos no corpo. Quando surge
uma desarmonia no efeito dos elementos, isto é, quando há a predominância ou o
enfraquecimento de um ou outro elemento, deve-se tomar algumas providências para
equilibrá-los novamente ou pelo menos interferir favoravelmente nesse sentido. É por isso
que, para casos específicos costumam-se prescrever as mais diversas dietas. Já há muito
tempo pessoas comuns chegaram a essa conclusão através de inúmeras observações, mas
sem conseguir entender as causas precisas desses fenômenos.
Polaridade
Cada método de cura tem como objetivo restaurar o equilíbrio prejudicado dos
elementos. Através do conhecimento dos efeitos dos elementos em nosso corpo, o
magnetopata ou magnetizador tem uma grande possibilidade de conseguir controlar suas
As funções completas do corpo também deveriam ser aqui descritas. Mas, analogamente
aos efeitos dos elementos no corpo, cada parte dele também é influenciada por um elemento
específico que age na sua polaridade. O que é interessante é o fato de alguns órgãos
conterem, no ritmo de seu funcionamento, portanto no seu mecanismo, uma alternância do
fluido elétrico de dentro para fora e do fluido magnético de fora para dentro, o que faz com que
o ritmo a as funções em todo o organismo consigam chegar harmônica a analogamente ao
equilíbrio. Em outros órgãos porém ocorre o contrário: o fluido elétrico age de fora para dentro
e o magnético de dentro para fora. Esse conhecimento da irradiação polarizada é chamado,
na ciência hermética, de "anatomia oculta do corpo". O conhecimento dos processos dessa
anatomia oculta é muito importante para todos os iniciados, caso eles queiram conhecer,
influenciar a controlar o seu corpo.
É por isso que pretendo descrever aqui também a anatomia oculta do corpo humano
relativamente aos fluidos elétrico a magnético, portanto no âmbito dos efeitos positivo a
negativo. O magnetopata poderá extrair uma grande utilidade dessas explicações, pois assim
ele poderá tratar a parte do corpo em questão segundo a origem da enfermidade, com o fluido
elétrico ou o magnético. Esse conhecimento também será muito útil para as outras pessoas.
A CABEÇA:
A parte anterior é elétrica, a posterior magnética. O lado direito é magnético, o esquerdo
elétrico. O interior é elétrico.
OS OLHOS:
A parte anterior é neutra, a parte posterior também é neutra. O lado direito é elétrico, o
lado esquerdo também é elétrico. O interior é magnético.
AS ORELHAS:
A parte anterior é neutra, a parte posterior também é neutra. O lado direito é magnético,
o lado esquerdo é elétrico, o interior é neutro.
BOCA E LÍNGUA:
A parte anterior é neutra, a posterior também é neutra. O lado direito é neutro, o
esquerdo também é neutro. O interior é magnético.
O PESCOÇO:
A parte anterior é magnética, a parte posterior é magnética,
o lado direito é magnético, o lado esquerdo é elétrico, o interior é elétrico.
O TÓRAX:
A parte anterior é eletromagnética, a parte posterior é elétrica, o lado direito é neutro, o
lado esquerdo é elétrico, e o interior é neutro.
O VENTRE:
A parte anterior é elétrica, a parte posterior é magnética; o lado direito é magnético, o
lado esquerdo é elétrico, o interior é magnético.
As MÃos:
A parte anterior é neutra, a parte posterior é neutra, o lado direito é magnético, o lado
esquerdo é elétrico, o interior é neutro.
Os PÉS:
As partes anterior a posterior são neutras, o lado direito é magnético, o lado esquerdo é
elétrico, o interior é neutro.
E aqui termina o capítulo sobre o corpo humano. Não pretendo afirmar que considerei
todos os assuntos ligados ao tema; de qualquer modo creio que mencionei os mais
importantes, aqueles
relativos aos elementos, aos magnetos quadripolares, e desvendei o mistério do
Tetragrammaton aplicado ao corpo.
Nesse capítulo não pretendo descrever o mundo material denso, os reinos mineral,
vegetal a animal, a nem ocupar-me dos processos físicos da natureza, pois com certeza todos
já ouviram falar desses assuntos na escola, como p.e. da existência de um pólo sul a de um
pólo norte, da formação da chuva, das tempestades, etc. Para os futuros iniciados esses
processos têm pouco interesse; na verdade é bem mais útil para eles conhecer o mundo
material por meio dos elementos a de sua polaridade. Não preciso
mencionar que em nosso planeta existem fogo, água, ar a terra, o que é evidente para
todas as pessoas que raciocinam logicamente. Mesmo assim seria bom se o futuro iniciado
conhecesse a origem e o efeito de cada um dos quatro elementos a aprendesse a usá-los
corretamente de acordo com as analogias correspondentes a outros planos. Como podemos
entrar em contacto simultaneamente com os planos mais elevados através do conhecimento
dos elementos materiais densos, é algo que será explicado em um outro capítulo sobre a
aplicação prática da magia. No momento é importante saber que na nossa Terra o trabalho
dos elementos, na sua forma mais sutil, ocorre da mesma maneira que no corpo humano. Se
traçarmos uma analogia com o corpo humano poderemos ver como são determinados os
paralelos relativos aos elementos, e como essa analogia realmente nos parece exata. No
capítulo anterior falamos sobre o modo de vida, a sobre as funções dos elementos em relação
ao corpo; quando o iniciado consegue utilizar os elementos na sua forma mais sutil, ele
consegue realizar verdadeiros milagres no seu próprio corpo, a não só isso, ele pode também
afirmar que sob esse aspecto nada é impossível.
O elemento terra possui em si o magneto quadripolar com sua polaridade, e o efeito dos
outros três elementos. Na natureza o princípio do fogo na sua forma ativa exerce seu efeito
como princípio vitalizador, a na sua forma negativa como princípio destruidor a desagregador.
O princípio da água possui na sua forma ativa o efeito solvente, doador de vida, a na forma
negativa o contrário. O princípio do ar com sua polaridade dupla é também o fator neutro,
equilibrador a preservador da natureza. Em função da sua característica específica de coesão,
o elemento terra tem como base esses dois grandes elementos fundamentais, o fogo e a
água, que junto com a neutralização do princípio do ar fazem com que a terra seja
considerada o elemento material mais denso.
Como já mencionamos no item sobre o corpo, através da ação mútua dos elementos
fogo a água surgem dois fluidos básicos, o elétrico e o magnético, que, exatamente como no
corpo, formaram-se de acordo com as mesmas leis a possuem os mesmos efeitos mútuos.
Por isso esses dois elementos agem, com seus fluidos, sobre tudo o que acontece de material
na Terra, influenciando vários processos químicos no seu interior a exterior, nos reinos
mineral, vegetal a animal. Em vista disso devemos dizer que o fluido elétrico encontra-se no
ponto central da Terra e o magnético na sua superfície. Esse fluido magnético da superfície da
Terra, apesar da característica do princípio da água, ou da coesão, mantém agregado tudo o
que é material ou composto.
Sobre os efeitos dos fluidos magnético a elétrico no plano material denso poderíamos
escrever um livro inteiro bastante abrangente a de conteúdo até emocionante. Mas o leitor
dedicado que decidir trilhar o caminho da iniciação a não se deixa intimidar pelo árduo estudo
das leis básicas, acabará chegando por si mesmo ao conhecimento das variantes dessas
forças a suas características. Os frutos e o conhecimento que ele colherá compensarão
amplamente o esforço empregado nesse trabalho.
O homem foi dotado de cinco sentidos, correspondentes aos elementos, a com a ajuda
desses sentidos corpóreos o corpo astral ou alma assimila as percepções do mundo físico. A
assimilação e a ação dos cinco sentidos por meio do corpo astral a do material denso ocorre
através do nosso espírito imortal (mais adiante explicarei porquê o espírito é imortal). Sem a
atuação do espírito na alma o corpo astral não teria vida a se dissolveria em seus elementos
componentes.
Como o espírito não conseguiria exercer seu efeito sem a intermediação da alma, o
corpo astral torna-se o domicílio de diversas características do espírito imortal. A oscilação
dos fluidos elétrico a magnético no espírito varia de acordo com o seu grau de evolução a
amadurecimento a se exterioriza na alma através dos quatro temperamentos. Segundo seus
elementos predominantes, podemos distinguir os temperamentos colérico, sangüíneo,
melancólico a fleumático natural. O temperamento colérico nasce do elemento fogo, o
sangüíneo do elemento ar, o melancólico do elemento água e o fleumático do elemento terra.
Conforme a força e a oscilação do respectivo elemento, aparecem nas diversas
características também a energia, a força e a expansão das alternâncias fluídicas
correspondentes.
Essa irradiação provoca na alma toda uma certa vibração, que corresponde a uma
determinada cor. Com base nessa cor o iniciado tem a possibilidade de reconhecer, com sua
visão astral, a própria aura ou a de um outro ser. O vidente pode então, com ajuda da aura de
uma pessoa, não só descobrir o seu caráter básico mas também os efeitos da polaridade da
oscilação de sua alma a eventualmente influenciá-la. Esse tema será tratado com mais
detalhes num capítulo à parte, que fala da introspecção. Portanto, vimos aqui que o
temperamento da pessoa influencia seu caráter, e a sua atuação conjunta dá origem à
irradiação da alma, ou aura. Não é à toa que os iniciados a santos são retratados com uma
auréola ao redor da cabeça, que corresponde à aura aqui descrita.
A alma está dividida de acordo com os elementos, de maneira tão precisa quanto o
corpo. As funções, forças a características anímicas têm também sua morada na alma, elas
formam determinados centros, analogamente a todos os elementos, a que a filosofia hindu
chama de "Lotus" (conhecidos também por "chakras", N.T.). Na doutrina hindu o despertar
desses Lotus é chamado de Kundalini-Yoga. Não pretendo fazer aqui um relato detalhado
sobre os lotus ou centros, pois qualquer pessoa poderá conhecê-los na literatura
especializada. (Ver: Gregorius, "Magische Erweckung der Chakras im Ãtherkõrper des
Menschen" = Despertar Mágico dos Chakras no Corpo Astral do Homem.) Vou mencioná-los
rápida a superficialmente dizendo que o centro mais baixo é o assim chamado Muladhara ou
centro da Terra a localiza-se na parte inferior da coluna. O centro seguinte é o da água a
localiza-se na região dos órgãos sexuais, a na terminologia hindu é chamado de Swadhistana.
O centro mais elevado a divino é o lotus das mil folhas, chamado de Sahasara, do qual
nascem a são influenciadas todas as forças dos outros centros. Iniciando-se no centro
superior, mais elevado, descendo ao longo das costas até o centro mais baixo, o da terra,
como se fosse um canal, temos o assim chamado Sushumna, ou nosso já conhecido princípio
do Akasha, que faz a ligação entre todos os centros a os regula. Falarei mais adiante do
despertar da força espiral de cada um dos centros.
Se o aprendiz da iniciação meditar sobre isso com cuidado, terá uma visão clara da
função do corpo a também da alma, e poderá imaginar corretamente as suas interações
mútuas segundo as leis primordiais.
O Plano Astral
É muitas vezes definido como a quarta dimensão; não foi criado a partir dos quatro
elementos, mas é um grau de densidade do princípio de Akasha, portanto de que tudo o que
já aconteceu no passado, acontece no presente a acontecerá no futuro, no mundo material,
enfim, tudo o que contém sua origem, sua regulamentação e sua existência.
Como já referimos, em sua forma mais sutil o Akasha é o nosso velho conhecido éter, no
qual, entre outras coisas, propagam-se as ondas elétricas a magnéticas. Ele é também a
esfera das vibrações, de onde se originam a luz, o som, a cor, o ritmo, e com estes toda a vida
que existe. Como o Akasha é a origem de todo ser, naturalmente nele há o reflexo de tudo,
Le., de tudo o que já aconteceu no passado, acontece no presente a acontecerá no futuro. É
por isso que consideramos o plano astral como a emanação do eterno, sem começo nem fim,
a que portanto é isento de espaço a de tempo. O iniciado que consegue alcançar esse plano
encontra tudo nele, mesmo quando se tratam de fatos ocorridos no passado, que ocorrem no
presente ou ocorrerão no futuro. A amplitude do alcance da sua percepção depende do seu
grau de aperfeiçoamento.
O plano astral é definido pela maioria das religiões, pelos ocultistas a espiritualistas como
o "além". Mas para o iniciado torna-se claro que não existe um aquém ou um além, e é por
isso que ele não teme a morte, cujo conceito lhe é estranho. Se porventura, através do
trabalho de decomposição dos elementos ou de uma súbita ruptura dissolver-se a matriz
astral, que é a matéria aglutinante entre o corpo material denso e o corpo astral, instala-se
aquilo que chamamos geralmente de morte, mas que na realidade é só uma passagem do
mundo terreno ao mundo astral. Baseado nessa lei, o iniciado não conhece o medo da morte,
pois ele sabe que não irá para o desconhecido.
Através do controle dos elementos ele também pode, além de muitas outras coisas,
tentar soltar sua matriz astral a produzir a separação espontânea do corpo astral de seu
invólucro terreno. Desse modo ele consegue visitar, com seu corpo astral, as regiões mais
distantes, viajar aos mais diferentes planos, a muito mais. Quanto a isso existem lendas sobre
santos que foram vistos em vários lugares ao mesmo tempo, onde até exerciam suas
atividades.
O plano astral possui diversos tipos de habitantes. São sobretudo as pessoas que já
deixaram o mundo terreno a que habitam o grau de densidade correspondente ao seu grau de
amadurecimento espiritual, o que de acordo com as religiões é chamado de céu ou inferno,
mas que os iniciados interpretam só simbolicamente. Quanto mais perfeito, nobre a puro o
ser, tanto mais puro a sutil o grau de densidade do plano astral em que ele ficará. O seu corpo
astral vai se dissolvendo aos poucos, adaptando-se ao grau de vibração do respectivo
patamar do plano astral, até tornar-se idêntico a ele. Essa identificação depende portanto do
amadurecimento a da perfeição espirituais alcançados no mundo terreno pelo ser em questão.
Além disso o plano astral é habitado por muitos outros seres, dos quais cito apenas
alguns. Assim temos, por exemplo, os seres elementais, que têm só uma ou algumas poucas
características, de acordo com as oscilações predominantes dos elementos. Eles se mantêm
pelo mesmo tipo de oscilação do homem, que ele envia ao plano astral; dentre esses seres há
inclusive alguns que alcançaram um certo grau de inteligência. Alguns magos utilizam-se
dessas forças inferiores para seus objetivos egoístas. Outro tipo de ser são as chamadas
larvas, atraídas à vida consciente ou inconscientemente pelo pensamento através da matriz
astral.
Na verdade elas não são seres concretos, mas somente formas que se mantêm vivas
pelas paixões do mundo animal, no patamar mais baixo do mundo astral. Seu impulso de
auto-preservação pode trazê-las à esfera daquelas pessoas cujas paixões têm o poder de
atraí-las. Elas querem despertar, direta ou indiretamente, as paixões adormecidas no homem
e atiçá-las. Caso essas formas consigam induzir uma pessoa a essas paixões, então elas se
nutrem, mantêm a fortalecem com a irradiação provocada pela paixão no homem. Uma
pessoa muito carregada por essas paixões traz consigo, na esfera mais baixa de seu plano
astral, todo um exército dessas larvas. A luta contra elas é acirrada, e no campo da magia a
do domínio dos elementos, esse é um componente importante. Sobre isso entrarei em
detalhes no capítulo que trata da introspecção. Além disso, ainda existem elementais a larvas
que podem ser criados por meios mágico-artificiais. Entrarei em detalhes sobre esse assunto
na parte prática do livro.
Mais um tipo de ser com o qual muitas vezes o iniciado poderá se deparar no plano
astral, são os seres dos quatro elementos puros. No elemento fogo eles se chamam
salamandras, no elemento ar, silfos, no elemento água, ninfas ou ondinas, a no elemento
terra, gnomos. Esses seres estabelecem, por assim dizer, a ligação entre o plano astral a os
elementos terrenos. Como se faz a ligação com esses seres, como se pode dominá-los, o que
se pode conseguir através deles, são assuntos que deixaremos para serem tratados na parte
prática desta obra, a aos quais dedicarei um capítulo especial chamado "A Magia dos
Elementos".
Existem ainda vários outros seres, como sátiros, fadas, anõezinhos aguadeiros, etc., que
poderiam ser aqui citados. Por mais que isso tudo possa se parecer aos contos de fadas,
existem, no plano astral, exatamente as mesmas realidades que no plano terreno.
Ao estabelecer a ligação com esses seres, o iniciado, através da sua vidência, consegue
vê-los a qualquer momento que desejar, eliminando assim qualquer dúvida sobre a sua
existência. É por isso que o iniciado deve primeiro amadurecer a aprender a provar as coisas
para depois poder julgar por si mesmo.
O Espírito
muito gratificante que não deve nunca ser desdenhado, porque sempre produz bons
resultados a em pouco tempo, garantindo o domínio e o conhecimento dos elementos.
Nos capítulos sobre o corpo, a alma e o espírito descrevi o homem na sua forma mais
completa. Por ocasião da sua iniciação, e por conseqüência na prática mágica, mística a dos
diversos mistérios, o estudante deve estar ciente da necessidade do conhecimento de seu
próprio pequeno universo. A maioria dos escritores excluiu essa parte tão importante a até
básica dos seus livros, por desconhecê-la ou por outros motivos quaisquer.
O Plano Mental
Assim como o corpo possui o seu plano terreno e o corpo astral ou alma o seu plano
astral, o espírito também possui o seu plano próprio, chamado de esfera mental ou plano
mental. É a esfera do espírito, com todas as suas propriedades.
Ambas as esferas, tanto a material densa quanto a astral, surgiram através dos quatro
elementos, do princípio do Akasha ou das Coisas Primordiais da esfera correspondente. A
esfera mental também se formou dessa maneira, partindo do princípio akáshico do espírito.
O que ocorre com o corpo mental na esfera mental ou espiritual é análogo ao que ocorre
com o corpo astral, isto é, através do trabalho correspondente o espírito forma um magneto
quadripolar dentro de si, a exterioriza o fluido eletromagnético em sua polaridade, como um
fenômeno produzido pelo efeito dos elementos. Assim como o corpo astral forma uma matriz
astral (o assim chamado "astralod") através do fluido eletromagnético do mundo astral, o fluido
eletromagnético do mundo mental também forma uma matriz mental, que liga o corpo mental
ao corpo astral. Essa matriz mental, ou "mentalod", a assim chamada matéria mental, é a
forma mais sutil do Akasha, que regula a mantém a atividade do espírito no corpo astral.
Como já observamos, essa matéria mental é ao mesmo tempo eletromagnética a funciona
como condutora dos pensamentos a das idéias à consciência do espírito, que entra
em atividade através dos corpos astral a material denso. Assim a matriz mental ou
"mentalod" com seu fluido bipolar é a matéria mais sutil que podemos imaginar no corpo.
A esfera mental é ao mesmo tempo a esfera dos pensamentos, que têm sua origem no
mundo das idéias, portanto no Akasha do espírito. Cada pensamento é antecedido por uma
idéia básica que assume uma determinada forma segundo a sua característica e chega à
consciência do "eu" através do princípio etérico, portanto da matriz astral, como forma-
pensamento ou imagem plástica.
De acordo com isso, o homem não é o criador dos pensamentos; a origem de todo
pensamento localiza-se na mais elevada esfera do Akasha ou plano mental. O espírito do
homem é ao mesmo tempo um receptor, uma antena dos pensamentos do mundo das idéias,
conforme o local ou a situação em que ele se encontra. Como o mundo das idéias é o tudo no
todo, cada nova idéia e cada nova invenção, em resumo, tudo aquilo que o homem acredita
ter criado foi extraído desse mundo das idéias. Esse ato de extrair novas idéias depende da
postura a da maturidade do espírito. Cada pensamento possui em si um elemento puro
completo, sobretudo quando ele contém idéias abstratas. Se existirem, no pensamento,
diversas combinações do mundo das idéias, então serão muitos os elementos atuantes entre
si, tanto em sua forma quanto em sua irradiação. Só os pensamentos abstratos possuem
elementos puros, a também irradiações polares puras, pois eles derivam diretamente do
mundo primordial de uma idéia.
Com base nesse conhecimento podemos perceber que existem pensamentos que,
quanto a suas atuações, são puramente magnéticos, indiferentes a neutros. Relativamente à
sua idéia, na esfera mental cada pensamento possui forma a irradiação (vibração) próprias.
Dessa maneira o pensamento chega à consciência através do magneto quadripolar, e é por
ele guiado até a sua realização final. Todas as coisas criadas no mundo material denso têm
portanto sua origem a naturalmente também seu reflexo no mundo das idéias, através do
pensamento a da consciência do espírito. Quando não se trata diretamente de uma idéia
abstrata, então são várias as formas de pensamento que podem alcançar uma expressão.
Esses pensamentos são elétricos, magnéticos ou eletro-magnéticos, conforme as
características dos elementos predominantes.
O plano material denso está ligado ao tempo a ao espaço. O plano astral, a esfera do
espírito passageiro ou imutável, está ligada ao espaço, enquanto a esfera mental é isenta de
espaço a de tempo. A mesma coisa vale para algumas características do espírito. Só a
assimilação de um pensamento no corpo mental através do aglutinante das matrizes mental a
astral, que na sua forma completa estão ligadas ao tempo a ao espaço, é que precisa de um
certo tempo para chegar à consciência. O curso dos pensamentos se dá de modo diferente
em cada pessoa, de acordo com a maturidade de seu espírito; quanto mais madura a
espiritualizada a pessoa, tanto mais rápidos serão os seus pensamentos no espírito.
Assim como o plano astral possui seus habitantes, o plano mental também os tem. Além
das formas pensamento, eles são sobretudo os falecidos, cujos corpos astrais se dissolveram
através dos elementos, devido à sua maturidade, a que mantêm suas moradias nas regiões
da esfera mental correspondentes a seus graus de evolução.
Além disso a esfera mental é também a esfera dos elementares, que são seres criados
consciente ou inconscientemente pelos homens, em função de um pensamento intenso a
constantemente repetido. O ser elementar ainda não é suficientemente denso a ponto de
poder construir ou assumir um invólucro astral. Sua atuação portanto limita-se à esfera
espiritual.
Verdade
Abandonaremos agora o microcosmo, portanto o homem com seus corpos terreno, astral
a mental, a passaremos a tratar de outras questões, cuja solução também preocupa o futuro
iniciado. Um desses problemas é sobretudo o problema da, verdade. Inúmeros filósofos já se
ocuparam a ainda se ocupam, e a nós também cabe essa tarefa.
Ninguém duvidará da existência de uma vida, uma vontade, uma memória a uma razão;
ninguém contestará tais coisas tão evidentes. Nenhum verdadeiro iniciado forçará alguém que
não está suficientemente maduro a aceitar a sua verdade, pois a pessoa em questão só
passaria a encará-la de seu próprio ponto de vista. É por isso que seria inútil conversar sobre
as verdades supremas com os não-iniciados, a menos que se tratem de pessoas que desejam
muito conhecê-las, a que portanto estão começando a amadurecer para elas. Todo o resto
seria profanação, a incorreto do ponto de vista mágico. Lembrem-se das palavras do grande
mestre do cristianismo: "Não joguem pérolas aos porcos!"
À verdade pertence também a distinção correta entre a capacidade, o conhecimento e a
sabedoria. Em todos os campos da existência humana o conhecimento depende da
maturidade, da capacidade de assimilação da memória, da razão a da inteligência, sem
considerar se esse conhecimento foi enriquecido através da leitura, da comunicação ou de
outro tipo qualquer de experiência.
Entre conhecimento a sabedoria existe uma diferença imensa, e é muito mais fácil obter
conhecimento do que sabedoria. A sabedoria não depende nem um pouco do conhecimento,
apesar de ambos serem, numa certa medida, até idênticos. A fonte da sabedoria está em
Deus, a portanto no princípio das coisas primordiais (no Akasha), em todos os planos do
mundo material denso, do astral a do mental.
Já tomamos conhecimento de uma dentre muitas dessas leis, a primeira chave principal,
ou seja, o mistério do Tetragrammaton ou do magneto quadripolar, em todos os planos. Como
se trata de uma chave universal, ele pode ser empregado na solução de todos os problemas,
em todas as leis a verdades, em tudo enfim, sob o pressuposto de que o iniciado saberá usá-
lo corretamente. Com o passar do tempo, à medida em que ele for evoluindo a se
aperfeiçoando na ciência hermética, ele passará a conhecer outros aspectos dessa chave e a
assimilá-los como leis imutáveis. Ele não terá que tatear na escuridão a no desconhecido,
mas terá uma luz em suas mãos com a qual poderá romper todas as trevas da ignorância.
Esta breve descrição deve ser suficiente para que o futuro iniciado saiba como se
posicionar diante do problema da verdade.
Religião
O mago principiante professará uma religião universal. Ele aprenderá que cada religião
possui seus lados bons, mas também seus lados obscuros. Ele conservará para si o melhor
dela a não dará atenção às suas fraquezas. Com isso não queremos dizer que ele deva
adotar todas as religiões, mas que deve dar a devida atenção a cada uma delas, pois cada
uma possui seu próprio princípio divino, quer se trate do cristianismo, do budismo, do
islamismo, etc.
Fundamentalmente ele pode permanecer fiel à sua própria religião. Mas na verdade ele
não se sentirá satisfeito com os dogmas oficiais da sua Igreja, a tentará penetrar mais
profundamente no reino de Deus. Esse é o objetivo da nossa iniciação. O mago deverá criar
sua própria visão de mundo de acordo com as leis universais, a esta será sua verdadeira
religião. Ele deverá observar que todo defensor da própria religião, apesar das fraquezas da
mesma, está sempre empenhado em apresentá-la como a melhor de todas. Mas toda verdade
religiosa é relativa, e a sua compreensão depende da maturidade de cada indivíduo.
É por isso que sob esse aspecto o iniciado deve aceitar o direito de cada um, e também
não tentar desviá-lo de sua verdade, criticá-lo ou até julgá-lo. No âmago de sua alma ele
poderá até apiedar-se dos fanáticos ou dos ateus, mas não deverá demonstrá-lo
externamente. Cada um deve agarrar-se àquilo em que acredita a que o deixa feliz a
satisfeito. Se todos adotassem essa prescrição não existiria ódio nem intolerância religiosa, a
não haveria realmente nenhum motivo para as divergências de opinião. Todas as linhas
espiritualistas poderiam conviver tranqüilamente, lado a lado.
Mas é diferente quando um buscador, que não se satisfaz com o materialismo nem com
os dogmas religiosos a anseia pelo alimento espiritual, pede conselhos a instruções a um
iniciado. Nesse caso o iniciado tem o dever de esclarecer esse buscador, levando em conta a
sua capacidade de compreensão. O mago não deve poupar tempo nem esforço para
transmitir seus tesouros espirituais ao buscador a guiá-lo em direção à luz.
Deus
Aqui porém estudaremos a idéia de Deus do ponto de vista do mago. Para o homem
comum a idéia de Deus serve como um ponto de apoio ou um suporte para o seu espírito,
para que este não permaneça no desconhecido, ou não se perca nele. Para ele esse Deus é
incompreensível, abstrato a inimaginável. Mas para o mago as coisas não são desse modo;
ele conhece o seu Deus sob todos os aspectos. E não é só porque dedica a essa divindade
toda a veneração, pois sabe que foi criado à sua imagem, portanto é parte dela, mas também
porque seu maior ideal, seu maior dever a seu objetivo mais sagrado é tomar-se uno com ela,
tornar-se um homem-deus. A ascensão a esse objetivo sublime será descrita adiante.
Como podemos ver, na verdadeira iniciação não existe uma senda mística, a também
nenhuma mágica. Existe somente uma única iniciação verdadeira que liga ambos os
conceitos, em contraposição à maioria das escolas místicas a espiritualistas que se ocupam
de imediato dos problemas mais elevados através da meditação ou outros exercícios
espirituais, sem antes terem trabalhado os patamares inferiores. É exatamente como alguém
que quer começar com os estudos universitários sem antes ter passado pelos cursos
elementares. Em muitos casos as conseqüências de uma instrução tão unilateral podem ser
muito graves, a às vezes até drásticas, dependendo do grau de envolvimento de cada um.
Muitas vezes o erro pode ser encontrado no fato de que grande parte do material provém
do Oriente, onde o mundo material a astral é encarado como "maya" (ilusão) a quase não é
considerado. Não é possível aqui entrar em detalhes, pois esse tema extrapolaria os limites
desta obra. Num desenvolvimento adequadamente planejado a escalonado, não há desvios
nem fracassos, nem conseqüências graves, pois o amadurecimento é lento a gradual, mas
seguro. Se o iniciado escolhe Cristo, Buda, Brahma, A1á ou outro qualquer como seu conceito
de divindade, é uma questão individual; no caso da iniciação o que importa é a idéia em si. O
místico puro vai querer nutrir-se somente no amor abrangente de seu Deus. Geralmente o
iogue também segue só um aspecto divino: o Bhakti Iogue segue o caminho do amor a da
doação; o Raja e o Hatha Iogue seguem o caminho do domínio a da vontade, o Jnana Iogue
segue o caminho da sabedoria a da compreensão.
Ascese
Para o seu desenvolvimento mágico-místico o mago deve somente manter uma certa
moderação na comida a na bebida a ter um modo de vida sensato. Não há a determinação de
prescrições exatas nesse caso, pois a escolha do modo de vida mágico é totalmente
individual. Cada um deve saber o que é mais adequado para si e o que pode prejudicá-lo, e é
seu dever sagrado manter tudo em equilíbrio. Existem três tipos de ascese: 1) A ascese
mental ou espiritual; 2) A ascese anímica ou astral; 3) A ascese material ou corporal. À
primeira cabe a disciplina do pensamento, a segunda o enobrecimento da alma através do
domínio das paixões a dos instintos, e a terceira a harmonização do corpo através de uma
vida moderada a natural. Sem esses três tipos de ascese que devem ser desenvolvidos
simultânea e paralelamente, não se pode nem pensar numa evolução mágica correta.
Nenhum desses três tipos deve ser negligenciado, nenhum deve suplantar o outro, para que o
desenvolvimento não se tome unilateral. O método para a realização de todos eles será por
mim descrito com mais detalhes na parte prática deste livro.
Antes de finalizar essa primeira parte, que mostrou todos os fundamentos teóricos da
arte mágica, aconselho a todos a não se limitarem a sua simples leitura, mas a fazer de tudo o
que foi descrito um patrimônio espiritual através da reflexão a da meditação intensivas. O
futuro mago conseguirá compreender que a ação dos elementos nos diversos níveis a esferas
condiciona a vida. Podemos ver que as forças trabalham a atuam tanto no pequeno quanto no
grande, portanto no micro a no macrocosmo, no passageiro a no eterno. Sob esse ponto de
vista não existe morte, na verdadeira acepção da palavra, mas tudo continua a viver, a se
transformar e a se completar de acordo com as leis primordiais. É por isso que o mago não
teme a morte, pois a morte física é só uma passagem a uma esfera bem mais sutil, que é o
plano astral, e de lá ao plano espiritual.
Ele não deverá acreditar num céu nem num inferno. Quem se prende a essas crenças
são os sacerdotes das diversas religiões, para manter seus fiéis sob a sua tutela. Suas
pregações morais servem para despertar o temor diante do inferno, do fogo eterno, e
prometer o céu às pessoas boas. Para o homem comum, na
medida em que ele se sente estimulado pela religião, essa visão também tem seus lados
bons, porque pelo menos o temor do castigo no inferno faz com que ele se esforce em praticar
o bem.
Por outro lado, para o mago as leis morais servem para enobrecer a alma e o espírito. Só
numa alma enobrecida é que as forças universais podem agir, principalmente quando o corpo,
a alma e o espírito estão instruídos a desenvolvidos.
SEGUNDA PART E
P R AT I CA
Instrução Mágica do Espírito, da Alma a do Corpo
GRAU I
Vamos agor a entr ar na par te pr ática da iniciação. Não devemos es quecer nunca
que o cor po, a alma e o es pír ito devem s er ins tr uídos s imultaneamente, s enão não
s er ia pos s ível obter mos a manter mos o equilíbr io mágico. Na par te teór ica eu j á
indiquei vár ias vez es os per igos de uma ins tr ução unilater al. Não é acons elhável
apr es s ar - s e, tudo tem o s eu tempo. Paciência, per s ever ança a deter minação s ão
condições bás icas par a o des envolvimento. O es for ço empr egado na pr ópr ia
evolução s er á mais tar de amplamente r ecompens ado. Quem quis er tr ilhar os
caminhos da magia, deve as s umir o dever s agr ado de ex er citar - s e r egular mente.
Não é neces s ár io per manecer hor as tomando cer vej a na companhia de pes s oas
que não têm nada a diz er . O tempo es cor r e feito água a não volta nunca.
Devemos definir um deter minado per íodo de tempo par a tudo is s o, mas es te
dever á s er mantido de qualquer maneir a; as ex ceções s ó dever ão s er aceitas em
cas os totalmente inevitáveis . O homem é uma es pécie muito apegada aos s eus
hábitos , a quando s e acos tuma a um cer to hor ár io de ex er cícios , automaticamente
s er á impelido a cumpr i- lo s empr e. As s im como s e es tabelece nele a neces s idade
de comer , beber a dor mir , também os ex er cícios acabar ão por tor nar - s e um
hábito. S ó as s im ele poder á ter a cer tez a de s er bem s ucedido. S em es for ço não
há r ecompens a. Ao agr upar as ins tr uções des s a maneir a, minha intenção foi
cons ider ar as pes s oas que es tão s empr e muito ocupadas , mas quem tiver uma
dis ponibilidade maior de tempo poder á ex ecutar dois ou mais ex er cícios
s imultaneamente.
I nstrução Mágica do Espírito (I )
Domínio do Pensamento
S ente- s e confor tavelmente numa cadeir a ou deite- s e num divã. Relax e todo o
cor po, feche os olhos dur ante cinco minutos e obs er ve o cur s o dos pens amentos
que você tenta fix ar . No início ir á per ceber que uma gr ande quantidade des s es
pens amentos pr ecipitar - s e- ão em s ua mente, na s ua maior ia pens amentos
r elativos a cois as a s ituações do dia- a- dia, às s uas atividades pr ofis s ionais , s uas
pr eocupações em ger al. I magine- s e na pos ição de um obs er vador s ilencios o,
totalmente livr e a independente. Confor me o es tado de ânimo e a s ituação em que
você s e encontr ar no momento, es s e ex er cício s er á mais ou menos difícil de
r ealiz ar . Não s e tr ata de per der o cur s o do pens amento ou de es quecê- lo, mas de
acompanhá- lo com atenção. Devemos s obr etudo evitar pegar no s ono dur ante o
ex er cício. Ao nos s entir mos cans ados , devemos inter r omper o ex er cício
imediatamente a adiá- lo par a uma outr a ocas ião, quando então as s umir emos o
compr omis s o de não nos deix ar mos dominar pelo cans aço. Par a não per der o s eu
tempo pr ecios o, os indianos , por ex emplo, bor r ifam ou es fr egam água fr ia no r os to
a no peito, a as s im cons eguem per manecer des per tos . Algumas r es pir ações
pr ofundas antes do ex er cício também eliminam e pr evinem o cans aço e a
s onolência.
Com o tempo, o apr endiz des cobr ir á por s i mes mo es s as a outr as pequenas
medidas aux iliar es . Es s e ex er cício de contr ole do pens amento dever á s er feito de
manhã e à noite, e a cada dia o s eu tempo dever á s er pr olongado em um minuto,
par a que em uma s emana pos s amos acompanhar a contr olar o cur s o de nos s os
pens amentos por no máx imo dez minutos s em nos dis per s ar mos . Es s e per íodo de
tempo foi deter minado par a o homem mediano, comum. Quem achá- lo
ins uficiente pode pr olongá- lo de acor do com a pr ópr ia avaliação.
De qualquer modo deve- s e avançar com pr udência, pois não há motivos par a
pr es s a; em cada pes s oa o des envolvimento ocor r e de for ma bas tante individual.
Mas não s e deve de j eito nenhum s eguir adiante antes de dominar totalmente o
ex er cício anter ior .
O apr endiz atencios o per ceber á como inicialmente os pens amentos vão
s obr es s altá- lo, pas s ando por s ua mente em gr ande velocidade a dificultando a s ua
captação. Mas de um ex er cício a outr o ele cons tatar á que o caos inicial ir á
des apar ecendo aos poucos a eles ficar ão mais or denados , até que s ó uns poucos
s ur gir ão na s ua mente como que vindos de muito longe.
Devemos dedicar a máx ima atenção a es s e tr abalho de contr ole do pens amento,
pois ele é ex tr emamente impor tante par a a evolução mágica, o que mais tar de s e
evidenciar á por s i mes mo.
Pr es s upondo- s e que o ex er cício em ques tão foi s uficientemente elabor ado a que
todos j á cons eguem dominar a s ua pr ática, podemos pr os s eguir com mais uma
ins tr ução, que é a ins tr ução mental.
Já apr endemos a contr olar nos s os pens amentos . O ex er cício s eguinte cons is te em
não per mitir que pens amentos ins is tentes e indes ej ados aflor em em nos s as
mentes . Por ex emplo, ao r etor nar mos à nos s a vida pr ivada a familiar , devemos
es tar em condições de evitar as pr eocupações ligadas ao nos s o tr abalho
pr ofis s ional. T odos os pens amentos que não per tencem à nos s a vida pr ivada
devem s er des ligados , a devemos imediatamente nos tr ans for mar em outr as
pes s oas . E vice- ver s a, na nos s a atividade pr ofis s ional devemos dir ecionar nos s os
pens amentos ex clus ivamente ao tr abalho a não per mitir que s e des viem par a
outr os locais , como o ambiente domés tico ou pr ivado, ou qualquer outr o. I s s o
deve s er ex er citado até tr ans for mar - s e num hábito.
Devemos s obr etudo habituar - nos a ex ecutar nos s as tar efas , no tr abalho ou na
vida pr ivada, com a máx ima cons ciência, s em levar em conta o fato de s e tr atar
de algo gr ande, impor tante, ou de uma cois a ins ignificante, pequena. Es s e
ex er cício deve s er cultivado ao longo de toda a vida, pois ele aguça a mente a
for talece a memór ia e a cons ciência.
Depois de obter mos uma cer ta pr ática na ex ecução des s e ex er cício, podemos
pas s ar ao pr óx imo, que cons is te em fix ar uma única idéia por um cer to per íodo de
tempo, a r epr imir com fir mez a outr os pens amentos que vêm s e j untar a ela na
mente, com violentos s obr es s altos . Es colha um pens amento ou uma idéia
qualquer de s ua pr efer ência, ou então uma imagem. Fix e- a com toda a for ça, a
r ej eite ener gicamente todos os outr os pens amentos que não tenham nada a ver
com os do ex er cício. No início, você s ó cons eguir á faz er is s o por alguns s egundos ,
a pos ter ior mente, por alguns minutos . Você tem que cons eguir fix ar um único
pens amento a acompanhá- lo por no mínimo dez minutos s eguidos .
S e for bem s ucedido em s eu intento, es tar á madur o par a mais um ex er cício, que
cons is tir á no apr endiz ado do es vaz iamento total da mente. Deite- s e
confor tavelmente num s ofá ou numa cama, ou então s obr e uma cadeir a r eclinável,
a r elax e o cor po inteir o. Feche os olhos . Rej eite ener gicamente todos os
pens amentos emer gentes . Em s ua mente não deve haver nada, s omente o vaz io
total. Fix e es s e es tado de vaz io total, s em s e des viar ou s e dis tr air . No início você
s ó cons eguir á manter is s o dur ante alguns s egundos , mas ex er citando- s e
cons tantemente cons eguir á um melhor des empenho. O obj etivo do ex er cício s er á
alcançado quando você cons eguir manter - s e nes s e es tado dur ante dez minutos
completos , s em s e dis tr air ou ador mecer .
Em nos s a cas a, as s im como em nos s o cor po a nos s a alma, pr ecis amos s empr e
s aber o que faz er a como faz e- lo. Por is s o nos s a pr imeir a tar efa é nos
conhecer mos a nós mes mos . T odo s is tema iniciático, de qualquer tipo, s empr e
impõe es s a condição. S em o auto- conhecimento não ex is te uma es calada
ver dadeir a.
Nos pr imeir os dias da ins tr ução da alma pr etendemos ocupar nos com a par te
pr ática da intr os pecção, ou auto- conhecimento. Adote um diár io mágico a tome
nota de todas as facetas negativas de s ua alma. Es s e diár io deve s er de s eu us e
ex clus ivo a não deve s er mos tr ado a ninguém; é um as s im chamado livr o de
contr ole, s ó s eu. No autocontr ole de s eus defeitos , hábitos , paix ões , impuls os a
outr os tr aços des agr adáveis de car áter , você deve s er r ígido e dur o cons igo
mes mo. Não s ej a condes cendente cons igo pr ópr io, não tente embelez ar nenhum
de s eus defeitos a deficiências . Medite a r eflita s obr e s i mes mo, des loque- s e a
diver s as s ituações do pas s ado par a lembr ar como você s e compor tou aqui ou ali,
quais os defeitos a deficiências que s ur gir am nes s a ou naquela s ituação. T ome
nota de todas as s uas fr aquez as , nas s uas nuances a var iações mais s utis . Quanto
mais você des cobr ir , tanto melhor . Nada deve per manecer oculto ou velado, quer
s ej am defeitos a fr aquez as mais evidentes ou mais s utis . Apr endiz es
es pecialmente dotados cons eguiam des cobr ir centenas de defeitos nos matiz es
mais tênues ; dis punham de uma boa capacidade de meditação a de penetr ação
pr ofunda na pr ópr ia alma. Lave a s ua alma até que s e pur ifique, dê uma boa
var r ida em todo o s ua lix o.
Es s a auto- anális e é um dos tr abalhos mágicos pr évios mais impor tantes . Muitos
s is temas ocultos negligenciam- no, a por is s o também têm pouco s uces s o. Es s e
tr abalho pr évio na alma é a cois a mais impor tante par a o equilíbr io mágico, pois
s em ele não há pos s ibilidade de uma es calada r egular nes s a evolução. Devemos
dedicar alguns minutos de nos s o tempo, na par te da manhã a também à noitinha,
ao ex er cício de nos s a autocr ítica. Dedique- lhe também alguns ins tantes livr es de
s eu dia; us e es s e tempo par a r efletir intens amente s e ainda há alguns defeitos
es condidos , a ao des cobr i- los coloque- os imediatamente no papel, par a que
nenhum deles fique es quecido. S empr e que topar com algum defeito, " Não hes ite,
anote- o imediatamente!"
Cas o você não cons iga des cobr ir todos os s eus defeitos em uma s emana, pr os s iga
por mais uma s emana com es s as pes quis as até que o s eu as s im chamado
" r egis tr o de pecados " es tej a definitivamente es quematiz ado. Depois de cons eguir
is s o em uma ou duas s emanas pas s e par a o ex er cício s eguinte. Atr avés de uma
r eflex ão pr ecis a, tente atr ibuir cada um dos defeitos a um dos quatr o elementos .
Ar r anj e uma r ubr ica, em s eu diár io, par a cada um dos elementos , a anote abaix o
dela os defeitos cor r es pondentes . Coloque aqueles defeitos s obr e os quais você
tiver alguma dúvida, s ob a r ubr ica " indifer ente" . No decor r er do tr abalho de
des envolvimento, você ter á condições de deter minar o elemento cor r es pondente a
cada um de s eus defeitos .
As s im por ex emplo, você atr ibuir á ao elemento fogo os s eguintes defeitos :
ir r itação, ódio, ciúme, vingança, ir a. Ao elemento ar atr ibuir á a leviandade, a
fanfar r onice, a s uper valor iz ação do ego, a bis bilhotice, o es banj amento; ao
elemento água, a indifer ença, o fleugmatis mo, a fr iez a de s entimentos , a
tr ans igência, a negligência, a timidez , a teimos ia, a incons tância. Ao elemento
ter r a atr ibuir á a s us ceptibilidade, a pr eguiça, a falta de cons ciência, a lentidão, a
melancolia, a falta de r egular idade.
Na s emana s eguinte, r eflita s obr e cada uma das r ubr icas e divida- a em tr ês
gr upos . No pr imeir o gr upo coloque os defeitos mais evidentes , que o influenciam
com mais for ça, a que s ur gem j á na pr imeir a opor tunidade, ou ao menor es tímulo.
No s egundo gr upo coloque aqueles defeitos que s ur gem mais r ar amente a com
menos for ça. E no ter ceir o, na última coluna, coloque finalmente aqueles defeitos
que chegam à ex pr es s ão s ó de vez em quando e em menor es cala. I s s o deve s er
feito des s e modo também com todas as outr as r ubr icas de elementos , inclus ive
com os defeitos indifer entes . T r abalhe s empr e es cr upulos amente, a você ver á que
vale a pena!
É ex atamente des s e modo que devemos pr oceder com as car acter ís ticas boas de
nos s a alma. Elas também dever ão s er clas s ificadas s ob as r es pectivas r ubr icas dos
elementos ; a não es queça das tr ês colunas . As s im, por ex emplo, você atr ibuir á ao
elemento fogo a atividade, o entus ias mo, a deter minação, a ous adia, a cor agem.
Ao elemento ar atr ibuir á o es for ço, a alegr ia, a agilidade, a bondade, o pr az er , o
otimis mo, a ao elemento água a s ens atez , a s obr iedade, o fer vor , a compaix ão, a
s er enidade, o per dão, a ter nur a. Finalmente, ao elemento ter r a atr ibuir á a
atenção, a per s ever ança, a es cr upulos idade, a s is tematiz ação, a s obr iedade, a
pontualidade, o s ens o de r es pons abilidade.
Atr avés des s e tr abalho você obter á dois es pelhos as tr ais da alma, um negr o com
as car acter ís ticas anímicas r uins , a um br anco com os tr aços bons a nobr es do s eu
car áter . Es s es dois es pelhos mágicos devem s er cons ider ados dois autênticos
es pelhos ocultos , e afor a o s eu pr opr ietár io, ninguém tem o dir eito de olhar par a
eles . Devemos obs er var mais uma vez que o s eu pr opr ietár io deve es tar motivado
a tr abalhar de modo pr ecis o a cons ciencios o no s eu es pelho mágico ver dadeir o.
Cas o lhe ocor r a, ao longo de s eu tr abalho de evolução, mais uma ou outr a
car acter ís tica boa ou r uim, ele ainda poder á incluí- la s ob a r ubr ica cor r es pondente.
Es s es dois es pelhos mágicos dão ao mago a pos s ibilidade de r econhecer , com
bas tante pr ecis ão, qual dos elementos é o pr edominante em s eu cas o, no es pelho
br anco ou no negr o. Es s e r econhecimento é neces s ár io par a s e alcançar o
equilíbr io mágico, a mes mo a evolução pos ter ior do apr endiz s er á s empr e guiada
por ele.
I nstrução Mágica do Corpo (I )
O Corpo Material ou Carnal
O des envolvimento do invólucr o ex ter ior , is to é, do cor po, também deve andar de
mãos dadas com o des envolvimento do es pír ito a da alma. Nenhuma par te de
nos s o eu deve deix ar a des ej ar , ou s er negligenciada. Logo pela manhã, ao
des per tar , es cove o cor po com uma es cova macia até que a pele fique levemente
aver melhada. Com is s o abr em- s e os por os a você cons eguir á r es pir ar melhor .
Além dis s o os r ins s er ão em gr ande par te aliviados de s ua s obr ecar ga. Depois ,
lave r apidamente o cor po inteir o, ou pelo menos a s ua par te de cima com água
fr ia enx ugando- o bem com uma luva ou uma toalha ás per a, até que fique mor no.
Pr incipalmente nas es tações mais fr ias , as pes s oas mais s ens íveis poder ão utiliz ar
água tépida ou mor na. Es s e pr ocedimento dever á tor nar - s e um hábito diár io a s er
mantido por toda a vida. O s eu efeito é r efr es cante a elimina o cans aço.
Além dis s o, deve- s e pr aticar diar iamente uma ginás tica matinal, pelo menos por
alguns minutos , par a que o cor po fique flex ível. Não pr etendo aqui des cr ever
ex er cícios es peciais de ginás tica, pois cada um deve es colher aqueles que s e
adaptar em melhor à s ua idade a pr efer ência. Nes s e cas o, o obj etivo pr incipal é
obter um cor po elás tico a s audável.
O Mistério da Respiração
Devemos também dar a devida atenção à r es pir ação. Nor malmente, todo s er vivo
r es pir a; s em a r es pir ação não há vida. Natur almente o mago pr ecis a s aber mais
do que s ó is s o, ele pr ecis a s aber que ins pir a ox igênio com nitr ogênio, que é
abs or vido pelo pulmão a ex pir ado depois em for ma de nitr ogênio. S em r es pir ação
e alimentação o pulmão não s obr evive. T udo o que pr ecis amos par a a vida a tudo
o que a mantém, por tanto a r es pir ação e a nutr ição, é quadr ipolar a
quadr i- elementar , s omado ao quinto elemento ou o pr incípio do Akas ha, confor me
des cr ito na par te teór ica s obr e os elementos . O ar que r es pir amos pos s ui um gr au
de dens idade mais s util do que aquele da nutr ição dens a, mater ial. Por ém,
s egundo as leis univer s ais ambos s ão da mes ma natur ez a, i.e. quadr ipolar es , a
s er vem par a manter o cor po vivo. Ex aminemos a r es pir ação:
Com is s o nós elucidamos o mis tér io da r es pir ação do ponto de vis ta mágico.
Muitas linhas es otér icas us am uma r es pir ação cons ciente ins tr uída, como por
ex emplo o s is tema da Hatha I oga, até mes mo s em conhecer o pr oces s o com
ex atidão. Muitos j á pr ej udicar am a s aúde com s eus ex er cícios r es pir atór ios
ex tr emados , pr incipalmente ex ecutando es s as pr áticas s em a or ientação de um
mes tr e ex per iente (um gur u).
Leitor es inex per ientes podem ter s e deix ado induz ir por es s as pr áticas , talvez por
ter em vis lumbr ado nelas uma conquis ta r ápida dos poder es ocultos . Por ém es tes
podem s er conquis tados pelo mago com muito mais facilidade a r apidez , s e ele
as s im o des ej ar ,atr avés do s is tema iniciático univer s al des cr ito em detalhes nes ta
obr a.
Como podemos ver , não s e tr ata nes s e cas o da quantidade de ar ins pir ado, mas
s im da qualidade da idéia que tr ans fer imos ao mater ial aér eo. Por is s o não é
neces s ár io, a nem mes mo acons elhável, bombear muito ar aos pulmões
s obr ecar r egando- os inutilmente. Você deve r ealiz ar s eus ex er cícios r es pir atór ios
s em qualquer pr es s a, devagar a tr anqüilamente.
S ente- s e confor tavelmente, r elax e o cor po todo a r es pir e pelo nar iz . I magine que
j unto com o ar ins pir ado es tão s endo tr ans fer idos ao s eu cor po, atr avés dos
pulmões a do s angue, bas tante s aúde, paz , s er enidade, s uces s o, ou qualquer
outr a cois a que você des ej a muito alcançar . A imagem deve s er tão intens a e o ar
ins pir ado tão impr egnado com o des ej o, que es te deve s er quas e r eal. Você não
pode ter a mínima dúvida a es s e r es peito.
Par a não ar r efecer , é s uficiente começar com s ete r es pir ações pela manhã e s ete à
noite, a dentr o das pos s ibilidades , aumentá- las gr adativamente em uma pela
manhã a uma à noite, a cada dia que pas s a. Nunca s e apr es s e, a também não
ex ager e, pois tudo tem o s eu tempo. De qualquer modo, s ó pas s e a imaginar
outr o des ej o quando o pr imeir o for totalmente r ealiz ado.
A as s imilação de nutr ientes pelo cor po ocor r e do mes mo modo que a as s imilação
do ar . S ão os mes mos pr oces s os , s ó que na as s imilação de nutr ientes os efeitos
s ão mais palpáveis e dens os . Os des ej os tr ans fer idos à alimentação têm um efeito
par ticular mente for te a nível mater ial, pois es tão s uj eitos às ir r adiações dens as a
mater iais dos elementos . Por is s o, s e o mago quis er alcançar algo em r elação ao
s eu cor po ou tiver outr os des ej os mater iais , dever á levar em conta es s e as pecto.
S ente- s e diante de um pr ato com o alimento que você pr etende inger ir naquele
momento, a concentr e s eu pens amento o mais intens amente que puder ,
mater ializ ando o s eu des ej o no alimento com toda a for ça, como s e es s e des ej o j á
tives s e s e r ealiz ado. S e você es tiver s oz inho, s em ninguém que o obs er ve ou
per tur be, poder á manter as mãos pos tas s obr e o alimento, abençoando- o. S e não
houver es s a pos s ibilidade, então concentr e na comida o s eu des ej o ou feche os
olhos . I s s o poder á cr iar a impr es s ão de que você es tá r ez ando diante do alimento,
o que não lhe acar r etar á maior es pr oblemas ; a na ver dade, é is s o mes mo o que
acontece. Então comece a comer devagar mas cons cientemente, com a convicção
inter ior de que efetivamente o des ej o, j unto com o alimento, es tá penetr ando em
s eu cor po até o último de s eus ner vos . O que par a os cr is tãos r epr es enta a
comunhão, deve s er par a você a as s imilação do alimento, por tanto, um ato
s agr ado.
O mais conveniente é pens ar mos s empr e no mes mo des ej o, dur ante a r es pir ação
a também dur ante a r efeição, par a não pr ovocar os cilações opos tas de ir r adiações
em nos s o cor po. Nes s e cas o vale o ditado: " Quem tenta caçar dois coelhos de uma
s ó vez , acaba não pegando nenhum." Quem s e concentr a no Mis tér io da Eucar is tia
dur ante a as s imilação cons ciente do alimento encontr ar á aqui uma conex ão
análoga. As palavr as de Cr is to: " T omai a comei, es s a é minha car ne; tomai e
comei, es s e é meu s angue" , mos tr ar - s e- ão em s eu s ignificado mais ver dadeir o a
pr ofundo.
A Magia da Água
Não é s ó na vida diár ia que a água r epr es enta um dos papéis mais impor tantes ,
por ex emplo, par a beber , par a a pr epar ação dos alimentos , par a lavar , par a a
pr epar ação de vapor nas fábr icas , mas também em nos s o des envolvimento
mágico, onde o elemento água pode s e tor nar um fator es s encial. Como
mencionamos na par te teór ica, atr ibui- s e ao elemento água o magnetis mo, ou a
for ça de atr ação. É j us tamente es s a car acter ís tica que pr etendemos utiliz ar no
nos s o des envolvimento.
Nos livr os s obr e a cur a pelo magnetis mo, ir r adiações de " od" , etc., j á s e menciona
o fato da água poder s er car r egada magneticamente com es s e " od" . Mas pouco s e
conhece s obr e o modo como es s a car acter ís tica pode s er ampliada ou utiliz ada de
outr a for ma. Não s ó a água, mas todos os líquidos têm a pr opr iedade es pecífica da
atr ação, a por caus a da contr ação, eles r etêm as influências boas a também as
más .
É por is s o que o elemento água, pr incipalmente o mater ial dens o, pode s er vis to
como um acumulador . Quanto mais fr ia a água, tanto maior a s ua capacidade de
acumulação; ela s e tor na mais r eceptiva, no s eu pes o es pecífico total, quando es tá
a 4 gr aus centígr ados acima de z er o.
Atenção! Aqui s e tr ata s omente da car acter ís tica es pecífica da for ça de atr ação a
s eu s ignificado pr ático r elativamente ao magnetis mo, o que também s e evidencia
no conhecimento dos efeitos mútuos dos elementos a que é aceito como algo
natur al.
A impr egnação (de qualquer cois a atr avés do pr incípio do Akas ha a as s im também
da água fís ica) com um des ej o pode s er feita em qualquer obj eto e a qualquer
temper atur a. Um pedaço de pão, a s opa quente, uma x ícar a de café ou chá, tudo
pode s er car r egado magicamente. Por ém es s a car ga não depende da capacidade
acumulativa do elemento água, mas ela ocor r e atr avés do pr incípio pr imor dial da
quinta for ça dos elementos a age atr avés do fluido eletr omagnético do elemento
cor r es pondente.
Es s a difer ença deve s er cons ider ada, s e quis er mos evitar er r os . As s im, por
ex emplo, um pr ato de s opa quente pode não s er magnetiz ado, pois a capacidade
de acumulação do elemento água pode es tar neutr aliz ada ou aumentar demais em
função da for ça de ex pans ão do calor contido na água, cas o a temper atur a s uba a
mais de 37 gr aus centígr ados . No entanto, mes mo as s im a s opa ainda poder á s er
impr egnada com o des ej o cor r es pondente.
T odas as vez es em que lavamos as mãos , devemos imaginar intens amente que,
com a água, lavamos não s ó a s uj eir a do cor po, mas também a da alma. Devemos
imaginar , por ex emplo, que o fr acas s o, a ans iedade, a ins atis fação e a doença s ão
lavados também a tr ans fer idos à água. Por is s o é melhor você s empr e s e lavar s ob
uma tor neir a, par a que a água s uj a es cor r a imediatamente, e imaginar que j unto
com a água es tão es cor r endo também os s eus pr oblemas a fr aquez as .
S e você tiver s omente uma bacia à s ua dis pos ição, então j ogue for a a água logo
depois de us á- la, par a que nenhuma outr a pes s oa a toque. Você poder á também
mer gulhar as mãos por algum tempo na água fr ia a concentr ar - s e no pens amento
de que todas as fr aquez as de s eu cor po a de s ua alma s er ão atr aídas pela for ça de
atr ação magnético- as tr al da água. Convença- s e de que todos os fr acas s os s er ão
tr ans fer idos à água; depois de pouco tempo você ficar á s ur pr es o com a eficácia
des s e ex er cício.
Es s a água também dever á s er des pej ada logo depois de us ada. O ex er cício
tor na- s e ex cepcionalmente eficaz quando r ealiz ado no ver ão, num banho de r io,
ao s e s ubmer gir o cor po inteir o na água (com ex ceção da cabeça).
As mulher es têm mais uma ter ceir a pos s ibilidade, além das duas j á mencionadas ,
is to é, concentr ar o s eu magnetis mo na idéia de que a água tor na a cútis de s eu
r os to mais fr es ca, j ovem, elás tica e atr aente. Par a is s o é conveniente não s ó lavar
o r os to, mas também mer gulhá- lo na água por alguns s egundos . Es s e
pr ocedimento deve s er r epetido pelo menos s ete vez es s eguidas ; pode s er
acr es centado à água também uma pitadinha de bór ax .
O mago tem mais uma pos s ibilidade a s er cons ider ada, que é o banho magnético
dos olhos . Ele deve mer gulhar o r os to, pela manhã, num r ecipiente cheio até a
metade com água amanhecida ou fer vida no dia anter ior , abr indo os olhos dentr o
dele. Deve r olar os olhos par a todos os lados , r epetindo o ex er cício s ete vez es .
O ar dor inicial dos olhos logo pas s a, as s im que eles s e acos tumam à água. S e o
apr endiz s ofr e de algum tipo de fr aquez a vis ual, é conveniente acr es centar à água
uma cocção de chá de eufr ás ia (Her ba Euphr as ia). Es s es banhos ocular es tor nam
os olhos mais r es is tentes contr a as mudanças climáticas , eliminam a fr aquez a
vis ual, for talecem a vis ão, tor nando os olhos clar os a luminos os . Não devemos
es quecer de impr egnar a água a s er utiliz ada par a tal fim, com o nos s o
pens amento ou des ej o, a magnetiz á- la. Os apr endiz es mais evoluídos , que es tão
apr endendo a ar te da clar ividência, também têm a pos s ibilidade de des envolver
es s a habilidade atr avés des s a técnica.
Resumo de Todos os Exercícios do Grau I
Antes de pas s ar à des cr ição de cada um dos ex er cícios do s egundo gr au, tentar ei
ex plicar o mis tér io do s ubcons ciente a s eu s ignificado pr ático. As s im como a
cons ciência nor mal, que pos s ui s ua mor ada na alma a age no cor po, ou melhor , na
cabeça atr avés do cér ebr o, o s ubcons ciente também é uma car acter ís tica da alma
e encontr a- s e no cer ebelo, is to é, na par te pos ter ior da cabeça. Cons ider ando a
s ua utiliz ação pr ática na magia, es tudar emos pr incipalmente a função ps icológica
do cer ebelo, por tanto, do s ubcons ciente.
Em toda pes s oa cons ciente de s eus cinco s entidos a es fer a da cons ciência nor mal
es tá intacta, is to quer diz er que a pes s oa es tá em condições de faz er us e contínuo
das funções de s ua cons ciência nor mal. Como cons tatado pelas nos s as pes quis as ,
não ex is te uma única for ça no Univer s o, as s im como no homem, que não
apr es ente o s eu opos to. É por is s o que podemos cons ider ar a s ubcons ciência como
o opos to da cons ciência nor mal. Aquilo que na cons ciência nor mal entendemos
como pens amento, s entimento, vontade, memór ia, r az ão, compr eens ão, r eflete- s e
no nos s o s ubcons ciente como um efeito opos to. Do ponto de vis ta pr ático
podemos encar ar nos s o s ubcons ciente como nos s o oponente. A for ça ins tintiva, ou
o impuls o a tudo aquilo que não quer emos , como por ex emplo, nos s as paix ões
incontr oláveis , nos s os defeitos a fr aquez as , nas cem j us tamente des s a es fer a da
cons ciência. Na intr os pecção, a tar efa do apr endiz é decompor o tr abalho des s a
s ubcons ciência de acor do com a chave dos elementos ou do magneto quadr ipolar .
É uma tar efa gr atificante, por que ele cons egue uma s egur ança total atr avés da
pr ópr ia r eflex ão ou meditação.
A s ubcons ciência é também a for ça impuls ionador a de tudo aquilo que não
quer emos . Por is s o devemos apr ender a mudar es s e as pecto, de cer ta for ma hos til
do nos s o eu, par a que ele não s ó ces s e de nos pr ej udicar , mas pelo contr ár io,
aj ude- nos a r ealiz ar nos s os des ej os . Par a a s ua r ealiz ação no mundo mater ial o
s ubcons ciente pr ecis a de tempo a de es paço, dois pr incípios bás icos neces s ár ios a
todas as cois as que devem s er tr ans fer idas do mundo das or igens à r ealidade
concr eta. Quando tir amos o tempo e o es paço do s ubcons ciente, a polar idade
opos ta ces s a de ex er cer a s ua influência em nós , a podemos então r ealiz ar nos s os
des ej os atr avés des s e s ubcons ciente. É nes s e s eu des ligamento s úbito que r es ide
a chave par a o us e pr ático da auto- s uges tão. Quando, por ex emplo, s uger imos ao
s ubcons ciente que amanhã, ou num outr o ins tante qualquer , não nos
s ubmeter emos mais a alguma de nos s as paix ões , como fumar ou beber (inger ir
álcool), então o s ubcons ciente ter á tempo s uficiente, até o pr az o pr é- deter minado,
de colocar obs táculos dir etos ou indir etos em nos s o caminho. Na maior ia dos
cas os , pr incipalmente numa vontade fr aca ou pouco des envolvida, o s ubcons ciente
quas e s empr e cons egue nos pegar de s ur pr es a ou pr ovocar um fr acas s o. S e ao
contr ár io, na impr egnação do s ubcons ciente com um des ej o nós lhe s ubtr air mos o
conceito de tempo a es paço, o que pas s a a agir em nós é s ó a s ua pane pos itiva; a
cons ciência nor mal também entr a na conex ão e a impr egnação do des ej o
apr es enta o s uces s o es per ado. O conhecimento dis s o e a pos s ibilidade da s ua
ocor r ência s ão muito s ignificativos , a devem s er cons ider ados por ocas ião da
auto- s uges tão.
A fór mula es colhida par a a auto- s uges tão deve s er obr igator iamente mantida na
for ma pr es ente a no imper ativo. Por tanto, não s e deve diz er : " Eu pr etendo par ar
de fumar , de beber " , mas s im, " Eu não fumo, eu não bebo" , ou então: " Não tenho
vontade de fumar , ou de beber " , confor me aquilo que s e pr etende lar gar ou obter
pela s uges tão. A chave par a a auto- s uges tão r es ide na for ma pr es ente ou
imper ativa. I s s o deve s er obs er vado s ob todos os as pectos a em todos os
momentos s e quis er mos conquis tar o poder da influência s obr e nós mes mos
atr avés do s ubcons ciente, com a auto- s uges tão.
O s ubcons ciente tr abalha com mais eficácia a intens idade à noite, quando a
pes s oa dor me. No es tado de s ono, o tr abalho da cons ciência nor mal é s us pens o, a
pr edomina o tr abalho do s ubcons ciente. Por is s o, o momento mais pr opício par a a
as s imilação de uma fór mula de s uges tão é aquele em que o cor po es tá s onolento
na cama, pouco antes de ador mecer , mas também logo depois de des per tar ,
quando nos encontr amos ainda numa es pécie de meio- s ono. Com is s o não
quer emos diz er que não há outr os momentos pr opícios à auto- s uges tão, mas os
dois acima citados s ão os mais convenientes , pois neles o s ubcons ciente tor na- s e
mais aces s ível. É por is s o que o mago não deve nunca ador mecer com
pens amentos depr es s ivos a pr eocupações que influenciem negativamente o s eu
s ubcons ciente, pois es te continua a tr abalhar no mes mo cur s o de pens amento com
o qual a pes s oa ador mece. Por tanto, é bom obs er var : ador meça s empr e com
pens amentos pos itivos a har mônicos , de s uces s o, s aúde a paz .
Antes de s e decidir pela aplicação pr ática da auto- s uges tão, faça um pequeno
colar de contas de madeir a ou vidr o, com cer ca de 30 ou 40 contas (ver H.
Jür gens , " Die T es bihs chnur " ). S e tiver dificuldades em cons eguir o colar de contas ,
então us e um cor dão s imples no qual poder á faz er uns 30 ou 40 nós ; as s im o
pequeno obj eto aux iliar da auto- s uges tão es tar á pr onto. Ele s er ve bas icamente
par a que não s e pr ecis e contar o númer o de r epetições dur ante a for mulação da
auto- s uges tão, a as s im des viar a atenção do ex er cício. Es s e pequeno obj eto
aux iliar também s er ve par a des cobr ir mos quantas per tur bações s ur gir am dur ante
os ex er cícios de concentr ação a meditação num deter minado inter valo de tempo;
par a is s o devemos pas s ar de uma conta a outr a ou de um nó a outr o a cada
inter r upção.
A aplicação pr ática da auto- s uges tão é muito s imples . Depois de for mular aquilo
que des ej a numa pequena fr as e, levando em conta a for ma pr es ente a imper ativa,
como por ex emplo: " Eu me s into melhor a cada dia que pas s a" , ou então: " Não
tenho vontade de beber , ou de fumar " , ou: " T enho s aúde, es tou s atis feito a feliz " ,
você poder á pas s ar à pr ática em s i. Um pouco antes de dor mir , pegue o s eu
cor dão de contas ou de nós a r epita a fór mula es colhida a meia voz , bem baix inho
ou s ó em pens amento, como achar melhor , ou como lhe for mais adequado no
momento, e a cada r epetição pule par a a conta ou nó s eguinte, até chegar ao final
do cor dão.
Então você s aber á ex atamente que r epetiu a fór mula quar enta vez es . O
impor tante nes s e cas o é vis ualiz ar ou mater ializ ar plas ticamente o s eu des ej o, is to
é, imaginá- lo como s e j á es tives s e concr etiz ado. S e depois de per cor r er pela
s egunda vez todos os nós ou as contas de s eu cor dão você ainda não es tiver com
s ono, continue imaginando que s eu des ej o j á s e r ealiz ou, até ador mecer com es s e
pens amento. Você pr ecis a tentar levar o des ej o par a o s ono. S e ador mecer
dur ante a r epetição da fór mula, s em chegar ao final do cor dão pela s egunda vez ,
mes mo as s im ter á alcançado totalmente o s eu obj etivo.
De manhã, quando ainda não des per tamos completamente e ainda temos um
pouco de tempo dis ponível, por ter mos acor dado muito cedo, devemos pegar o
cor dão a r epetir a ex per iência. Ex is tem pes s oas que s e levantam vár ias vez es da
cama dur ante a noite, par a ur inar ou por outr os motivos ; as s im elas poder ão
r epetir a ex per iência vár ias vez es a alcançar ão os r es ultados com mais r apidez .
Dever íamos ainda mencionar quais os des ej os que podem s er r ealiz ados atr avés
da auto- s uges tão. Nes s e cas o vale uma r egr a ger al: podemos r ealiz ar qualquer
des ej o r efer ente ao es pír ito, à alma ou ao cor po, por ex emplo, o aper feiçoamento
do car áter , o combate às car acter ís ticas negativas , às fr aquez as , às des ar monias ,
pedir a obtenção da s aúde, o afas tamento ou a atr ação de s ituações diver s as , o
des envolvimento de habilidades . De qualquer for ma, não há a pos s ibilidade da
r ealiz ação de des ej os que não tenham nada a ver com a per s onalidade, como por
ex emplo, ganhar pr êmios na loter ia, etc.
S ó devemos es colher outr a fór mula quando es tiver mos plenamente s atis feitos com
o s uces s o da pr imeir a. Quem s e dedicar s is tematicamente aos ex er cícios poder á
r apidamente convencer - s e da influência favor ável da auto- s uges tão a pr aticar es s e
método ao longo de toda a s ua vida.
Na ins tr ução mágica do es pír ito, do pr imeir o gr au, nós apr endemos a contr olar e a
dominar nos s os pens amentos . Agor a pr os s eguir emos , apr endendo a concentr ar
nos s o pens amento atr avés do aumento da capacidade de concentr ação e o
for talecimento da for ça de vontade.
Exercícios de Concentração
a) visuais
Coloque alguns obj etos à s ua fr ente, por ex emplo, um gar fo, uma faca, uma
cigar r eir a, um lápis , uma caix a de fós for os , a fix e o pens amento em um deles ,
dur ante algum tempo. Memor iz e ex atamente s ua for ma a s ua cor . Depois feche os
olhos a tente imaginar es s e mes mo obj eto tão plas ticamente quanto ele é, na
r ealidade. Cas o ele lhe fuj a do pens amento, tente chamá- lo de volta. No início
você s ó cons eguir á lembr ar - s e dele por alguns s egundos , mas com alguma
per s ever ança e a r epetição cons tante, de um ex er cício a outr o o obj eto tomar - s e- á
cada vez mais nítido, e a fuga e o r etor no do pens amento tor nar - s e- ão cada vez
mais r ar os .
Não devemos as s us tar - nos com alguns fr acas s os iniciais , a s e nos cans ar mos ,
devemos pas s ar ao obj eto s eguinte. No começo não s e deve pr aticar o ex er cício
por mais de dez minutos , mas depois deve- s e aumentar a s ua dur ação
gr adativamente até chegar a meiahor a. Par a contr olar as per tur bações devemos
us ar o cor dão de contas ou de nós des cr ito no capítulo s obr e a auto- s uges tão. A
cada per tur bação devemos pas s ar par a a conta ou nó s eguinte, as s im s aber emos
pos ter ior mente quantas per tur bações s ur gir am dur ante o ex er cício. Es te s er á bem
s ucedido quando cons eguir mos fix ar um obj eto no pens amento, s em inter r upções ,
dur ante cinco minutos .
b) auditivos
Depois da capacidade de concentr ação vis ual, vem a capacidade auditiva. Nes s e
cas o a for ça de auto- s uges tão tem no início uma gr ande impor tância. Não s e pode
diz er dir etamente: " I magine o tic- tac de um r elógio" ou algo as s im, pois s ob o
conceito " imaginação" entende- s e nor malmente a r epr es entação de uma imagem,
o que não pode s er dito par a os ex er cícios de concentr ação auditiva. Colocando
es s a idéia de um modo mais clar o, podemos diz er : " I magine es tar ouvindo o
tic- tac de um r elógio" . Par a fins elucidativos us ar emos es s a ex pr es s ão; por tanto,
tente imaginar es tar ouvindo o tic- tac de um r elógio de par ede. I nicialmente você
s ó cons eguir á faz ê- lo dur ante alguns s egundos , mas com alguma per s is tência es s e
tempo ir á melhor ando gr adativamente e as per tur bações diminuir ão. O cor dão de
contas ou de nós também dever á s er us ado par a o contr ole. Depois , você dever á
tentar ouvir o tic- tac de um r elógio de bols o ou de puls o, a ainda, o badalar de
s inos , nas mais diver s as modulações . Faça outr as ex per iências de concentr ação
auditiva, como toques de gongo, pancadas de mar telo a batidas em madeir a;
r uídos diver s os , como ar r anhões , ar r as tamento dos pés , tr ovões , o bar ulho s uave
do vento s opr ando a até o vento mais for te de um fur acão, o mur múr io da água
de uma cachoeir a, a ainda, a mús ica de ins tr umentos como o violino e o piano.
Nes te ex er cício o impor tante é concentr ar - s e s ó auditivamente a não per mitir a
inter fer ência da imaginação plás tica. Cas o is s o aconteça, a imagem deve s er
imediatamente afas tada; no badalar dos s inos , por ex emplo, não deve apar ecer a
imagem dos s inos , a as s im por diante. O ex er cício es tar á completo quando s e
cons eguir fix ar a imaginação auditiva por no mínimo cinco minutos .
C) sensoriais
O ex er cício s eguinte é a concentr ação na s ens ação. A s ens ação es colhida pode s er
de fr io, calor , pes o, levez a, fome, s ede, e deve s er fix ada na mente até s e
cons eguir mantê- la, s em nenhuma imaginação auditiva ou vis ual, dur ante pelo
menos cinco minutos . Quando for mos capaz es de es colher a de manter qualquer
s ens ação, então poder emos pas s ar ao ex er cício s eguinte.
d) olfativos
e) gustativos
A última concentr ação nos s entidos é a do paladar . S em pens ar numa comida ou
bebida ou imaginá- la, devemos concentr ar nos em s eu gos to. No início devemos
es colher as s ens ações de paladar mais bás icas , como o doce, o az edo, o amar go e
o s algado. Quando tiver mos cons eguido fir má- las , poder emos pas s ar ao paladar
dos mais diver s os temper os , confor me o gos to do apr endiz . Ao apr ender a fix ar
qualquer um deles , s egundo a vontade do aluno, por no mínimo cinco minutos ,
então o obj etivo do ex er cício ter á s ido alcançado.
Cons tatar emos que es ta ou aquela concentr ação s er á mais ou menos difícil par a
um ou outr o apr endiz , o que é um s inal de que a função cer ebr al do s entido em
ques tão é deficiente, ou pelo menos pouco des envolvida, ou atr ofiada. A maior ia
dos s is temas de apr endiz ado s ó leva em conta uma, duas , ou no máx imo tr ês
funções . Os ex er cícios de concentr ação r ealiz ados com os cinco s entidos
for talecem o es pír ito e a for ça de vontade; com eles nós apr endemos não s ó a
contr olar todos os s entidos e a des envolvê- los , como também a dominá- los
totalmente. Eles s ão de ex tr ema impor tância par a o des envolvimento mágico, a
por is s o não devem s er des denhados .
I nstrução Mágica do Alma (I I )
Equilíbrio Mágico-Astral ou dos Elementos
No pr imeir o gr au o aluno apr endeu a pr aticar a intr os pecção. Ele tomou nota de
s uas car acter ís ticas boas a más s egundo os quatr o elementos a dividiu- as em tr ês
gr upos . Des s a maneir a ele pode montar dois es pelhos da alma, um bom (br anco),
a outr o r uim (negr o). Es s es dois es pelhos da alma s ão o s eu car áter anímico.
Nes s a configur ação ele dever á s aber dis tinguir as for ças dos elementos
pr edominantes , tanto no pos itivo quanto no negativo, a deve es for çar - s e par a
es tabelecer , a qualquer pr eço, o equilíbr io no efeito dos elementos . S em a
compens ação dos elementos no cor po as tr al ou na alma não há pos s ibilidade de
pr ogr es s o mágico, ou evolução.
2) T r ans mutação ou tr ans for mação das paix ões em car acter ís ticas opos tas ,
pos itivas , o que pode s er alcançado atr avés da auto- s uges tão ou da meditação
fr eqüente (ou r es pectiva autocons cientiz ação contínua das boas car acter ís ticas ).
3) Obs er vação atencios a a for ça de vontade. Atr avés des s e método podemos
impedir o impuls o das paix ões a combatê- lo na s ua or igem. Es s e método é na
ver dade o mais difícil, e é ger almente indicado s omente par a aqueles que têm
uma enor me for ça de vontade, ou que pr etendem adquir i- la atr avés da luta contr a
es s es impuls os .
S ente- s e confor tavelmente em uma poltr ona ou deite- s e num divã, r elax ando toda
a mus culatur a do cor po. Então, a cada ins pir ação, imagine que não é s ó o pulmão
que es tá r es pir ando, abs or vendo o ar , mas também o cor po todo. Convença- s e de
que j unto com os pulmões , cada por o de s eu cor po também es tá as s imilando a
for ça vital a conduz indo- a ao cor po todo. Você deve imaginar s e como uma es ponj a
s eca, que ao s er mer gulhada na água abs or ve- a com s ofr eguidão.
Deve tentar ex per imentar es s a mes ma s ens ação ao ins pir ar ó ar . As s im a for ça
vital do pr incípio etér ico a do ambiente penetr a em você. Confor me as
cir cuns tâncias , cada um de nós ex per imentar á a abs or ção da for ça vital pelos
por os de uma maneir a difer ente. Depois de r epetir vár ias vez es o ex er cício e
cons eguir r es pir ar s imultaneamente atr avés dos pulmões a de todo o cor po,
conj ugue ambos os métodos em s ua ins pir ação do des ej o, por ex emplo, de paz ,
de s aúde a de s uces s o, de domínio das paix ões , o que for mais neces s ár io par a
você.
A for mulação de s eus des ej os (dis tr ibuídos nas for mas pr es ente a indicativa) deve
s er as s imilada não s ó pelos pulmões a pela cor r ente s angüínea, mas por todo o
cor po. S e você obtiver uma cer ta habilidade nes s e ex er cício, então poder á
também influenciar magicamente a ex pir ação, imaginando que a cada ex pir ação
você es tar á eliminando o opos to do s eu des ej o, como os fr acas s os , as fr aquez as ,
as intr anqüilidades , etc. Quando você cons eguir ins pir ar a ex pir ar com os pulmões
a com todo o cor po, então o ex er cício es tar á completo.
O Domínio do Corpo na Vida Prática
Então feche os olhos a acompanhe mentalmente todo o s eu cor po. No início você
per ceber á como os mús culos es tão intr anqüilos por caus a da ex citação dos ner vos .
Obr igue a s i mes mo, com toda a ener gia, a per manecer s entado tr anqüilamente e
a r elax ar . Por mais que es s e ex er cício par eça fácil, par a o iniciante ele é muito
difícil. Cas o os j oelhos ins is tam em s e s epar ar , podemos , no início, amar r ar as
duas per nas com uma toalha ou um cor dão. S e você cons eguir per manecer
s entado dur ante os cinco minutos s em nenhum tique ner vos o, por tanto s em
per tur bações , então acr es cente um minuto no tempo de cada novo ex er cício.
Es te es tar á completo quando você cons eguir per manecer s entado tr anqüila a
confor tavelmente, s em per tur bações , dur ante meia hor a. Ao alcançar es s a meta,
você per ceber á que em nenhuma outr a pos ição do cor po poder á des cans ar a
r ecuper ar as for ças tanto quanto na acima des cr ita.
Mas ela não ex plica s e es s es poder es s ão des per tados ex clus ivamente por es s as
pos tur as cor por ais (as anas ). Par a nos s o des envolvimento mágico pr ecis amos de
uma pos tur a do cor po, não impor ta qual; a mais s imples é a des cr ita
anter ior mente. Ela s er ve par a aquietar o cor po a for talecer a for ça de vontade.
Mas além do cor po, é s obr etudo o es pír ito e a alma que pr ecis am de um tr abalho
s em per tur bações , o que des cr ever emos em detalhes nos capítulos es peciais
s ubs eqüentes .
S e nos s entir mos muito cans ados , então devemos nos obr igar a r ealiz ar algum
pequeno s er viço ou dar um pequeno pas s eio. S e es tiver mos com fome, devemos
adiar a r efeição por cer ca de meia hor a, a s e tiver mos s ede não devemos beber
imediatamente, mas deix ar pas s ar um pouco de tempo. Na pr es s a cos tumeir a
devemos nos for çar a uma atitude mais lenta a vice- ver s a; quem for uma
tar tar uga, deve adotar um compor tamento mais ágil. Fica a cr itér io do apr endiz
us ar a s ua for ça de vontade par a dominar o s eu cor po a os s eus ner vos a for çá- los
a faz er o que for deter minado.
Resumo de todos os exercícios do grau I I
O s aber mágico pode s er adquir ido por qualquer um atr avés de um es tudo intens o,
e o conhecimento de s uas leis pos s ibilita ao apr endiz alcançar , gr adativamente, o
es tágio mais elevado da s abedor ia.
Ous ar : Quem não teme s acr ifícios nem obs táculos , a também não dá atenção às
opiniões dos outr os , mas mantém o obj etivo s empr e à s ua fr ente s em s e impor tar
s e ter á s uces s o ou fr acas s ar á, r eceber á a melhor das r ecompens as .
Calar : Quem gos ta de s e gabar a s e pr omover ex ibindo s ua s abedor ia, não poder á
nunca s er um ver dadeir o mago. Um mago não pr ecis a as s umir ar es de autor idade,
muito pelo contr ár io, ele s e es for ça em não apar ecer . Calar é our o! Quanto mais
ele s e calar s obr e as pr ópr ias ex per iências a conhecimentos , s em s e is olar das
outr as pes s oas , tanto mais poder es ele obter á da fonte pr imor dial. Por tanto, quem
quis er obter o conhecimento e a s abedor ia dever á empenhar - s e em adotar es s as
quatr o qualidades bás icas , s em as quais ninguém cons eguir á alcançar as cois as
es s enciais da magia s agr ada.
I nstrução Mágíca do Espírito (I I I )
Concentração do pensamento em duas ou três idéias simultaneamente
A pr ática cr ia o mes tr e! Repita es s a ex per iência com algum outr o obj eto
s emelhante, talvez um gongo, a além de tentar ouvir os s eus golpes , tente
também ver a pes s oa que o es tá golpeando. Depois tente ver um r egato a ouvir o
mur múr io das águas . I magine um campo de tr igo a tente ouvir o s om do vento
que o var r e. Par a var iar , tente montar s oz inho algumas ex per iências s emelhantes ,
que cons ider em dois ou até tr ês s entidos ao mes mo tempo. Outr as ex per iências
com imaginações vis uais ou auditivas também podem s er feitas , cons ider ando- s e
por ex emplo a vis ão e a s ens ação do toque (tato). T odos os s entidos devem s er
des envolvidos de modo vital e concentr ativo.
Deve- s e confer ir um valor es pecial à vis ão, à audição a ao tato, que s ão muito
impor tantes par a qualquer Pr ogr es s o na magia. Volto s empr e a enfatiz ar o gr ande
s ignificado des s es ex er cícios par a o pr ogr es s o em todo o caminho mágico; é por
is s o que devemos pr aticá- los todos os dias com per s ever ança. Quando
cons eguir mos fix ar s imultaneamente duas ou tr ês concentr ações de s entidos por
no mínimo cinco minutos , então o ex er cício es tar á completo. S e o cans aço
inter fer ir no ex er cício, devemos inter r ompe- lo a adiá- lo par a um momento mais
pr opício, quando o es pír ito es tiver mais aler ta. Além dis s o devemos evitar
ador mecer dur ante a pr ática do ex er cício. S abe- s e que as pr imeir as hor as da
manhã s ão as mais pr opícias par a os tr abalhos de concentr ação.
Depois de alcançar um cer to gr au de concentr ação nes s es ex er cícios , fix ando dois
ou tr ês s entidos ao mes mo tempo por no mínimo cinco minutos , podemos
pr os s eguir .
Escolha novament e uma posição confor t ável como nos out r os t r abalhos de
concent r ação. Feche os olhos a imagine plast icament e um lugar bem f amiliar ,
como por exemplo uma r egião, uma casa, uma r elva, um jar dim, um campo, um
bosque, et c. Fixe essa imagem. T odos os det alhes, como cor , luz a for ma devem ser
memor izados. A imagem deve ser muit o palpável plast icament e, como se você
est ivesse pessoalment e naquele local; nada deve escapar -lhe ou ser omit ido. S e a
imagem lhe fugir do pensament o ou ficar embaçada, chame-a de volt a t or nando-a
nít ida novament e. O exer cício est ar á complet o quando você conseguir fixar a
mant er a imagem plást ica na ment e por no mínimo cinco minut os.
Então ex per imente acr es centar à mes ma imagem uma concentr ação auditiva.
Cas o você tenha imaginado um belo bos que, então ouça o canto dos pás s ar os , o
mur múr io do r egato, o s opr ar do vento, o z umbido das abelhas , etc. Ao cons eguir
is s o, pas s e par a a pr óx ima imagem, de modo s emelhante. O ex er cício es tar á
completo quando você cons eguir imaginar cada local, r egião ou pais agem com dois
ou tr ês s entidos s imultaneamente, dur ante no mínimo cinco minutos . Ao alcançar
es s e gr au de concentr ação, tente r ealiz ar es s es mes mos ex er cícios com os olhos
aber tos , fix ando o olhar num ponto deter minado ou no vaz io. O ambiente fís ico ao
r edor deve deix ar de ex is tir par a você, e a imagem es colhida deve flutuar diante
de s eus olhos como uma mir agem. Ao cons eguir fix ar uma imagem pelo tempo de
cinco minutos , pas s e par a a pr óx ima.
O ex er cício pode s er cons ider ado completo quando você cons eguir chamar
qualquer imagem des ej ada, com os olhos aber tos , a fix á- la dur ante cinco minutos
j unto com um ou mais s entidos difer entes . As s im como as imagens de um
acontecimento que pas s am diante de nós depois da leitur a de um r omance, es s as
imagens também dever ão s er vis ualiz adas em qualquer ex er cício de concentr ação.
Dos obj etos inanimados , locais , r egiões , cas as a bos ques pas s ar emos aos entes
vivos . I maginemos diver s os animais como cães , gatos , pás s ar os , cavalos , vacas ,
bez er r os , galinhas , tão plas ticamente quanto na concentr ação dos obj etos .
I nicialmente dur ante cinco minutos com os olhos fechados , a depois com os olhos
aber tos . Dominado es s e ex er cício, devemos imaginar os animais em s eus
movimentos : um gatinho s e lavando, caçando um camundongo, bebendo leite; um
cão latindo, cor r endo; um pás s ar o voando, bicando a comida no chão, etc. Es tas a
outr as combinações s emelhantes devem s er es colhidas à vontade pelo aluno,
pr imeir o com os olhos fechados a depois com eles aber tos . Ao cons eguir mos faz ê-
lo dur ante cinco minutos s em per tur bações , então o ex er cício es tar á completo, a
poder emos pas s ar adiante.
Em todos os ex er cícios devemos ter muita paciência, per s ever ança, cons tância e
tenacidade, par a dominar os mais difíceis . Aqueles alunos que cons eguem
dis pender o es for ço ex igido, ficar ão muito s atis feitos com as for ças obtidas atr avés
dos ex er cícios de concentr ação e poder ão apr ofundá- las no gr au s eguinte. Os
ex er cícios de concentr ação des s a etapa for talecem não s ó a for ça de vontade e a
capacidade de concentr ação, mas todas as for ças em conj unto, intelectuais a
es pir ituais , des per tam a capacidade mágica do es pír ito e s ão impr es cindíveis como
pr é- ex er cício par a a tr ans mis s ão do pens amento, a telepatia, a viagem mental, a
clar ividência, a vidência à dis tância a outr os . S em es s as capacidades o futur o
mago não pr ogr edir á. Por is s o, devemos empenhar todos os nos s os es for ços em
tr abalhar com cuidado a cons tância.
I nstrução Mágica da Alma (I I I )
Antes de iniciar a ins tr ução des s e gr au, par a que não nos pr ej udiquemos devemos
ter cer tez a de que em nos s a alma pr evalece o equilíbr io as tr al dos elementos , o
que pode s er obtido pela intr os pecção e o auto- domínio. Diante da cer tez a de não
haver nenhum elemento pr edominante, devemos , no decur s o da evolução,
continuar a tr abalhar no aper feiçoamento do car áter ; mas mes mo as s im, j á
podemos pas s ar ao tr abalho com os elementos , no cor po as tr al.
Nes s a etapa, a tar efa é a adequação de s i mes mo às car acter ís ticas bás icas dos
elementos , tomando- os pr edominantes ou neutr aliz ando- os novamente. Já
conhecemos a teor ia dos efeitos dos elementos a conectar emos a ela a pr ática,
como s egue:
a) fogo
O fogo, com s ua ex pans ão ou dilatação em todas as dir eções pos s ui como
car acter ís tica es pecífica o calor , por is s o ele tem a for ma es fér ica. Por tanto
devemos adequar - nos s obr etudo a es s a car acter ís tica, de acor do com a nos s a
cons tatação, a s er mos capaz es de evocá- la a qualquer momento, na alma a no
cor po. No domínio do cor po es colhemos uma pos ição na qual podemos
per manecer confor tavelmente a s em per tur bações . Os hindus chamam es s a
pos ição de as ana. Par a fins elucidativos , daqui em diante nós também us ar emos
es s a ex pr es s ão. Por tanto, as s uma es s a pos içãoas ana, a pens e no ponto centr al do
elemento fogo que envolve todo o Univer s o, de for ma es fér ica. I magine que tudo à
s ua volta, inclus ive todo o Univer s o, é feito de fogo. Então comece a ins pir ar es s e
elemento com o nar iz a com todo o cor po (r es pir ação pelos por os ) ao mes mo
tempo; r es pir e r egular a pr ofundamente s em pr es s ionar o ar ou for çar o pulmão.
O cor po mater ial dens o e o cor po as tr al devem as s emelhar - s e a um r ecipiente
vaz io no qual o elemento é ins pir ado, ou melhor , abs or vido, a cada ins pir ação. A
cada ins pir ação o calor do elemento deve s er aumentado a compr imido no cor po,
tomando- s e cada vez mais incandes cente. O calor e a for ça de ex pans ão devem
s er cada vez mais for tes e a pr es s ão ígnea cada vez maior , até finalmente nos
s entir mos totalmente incandes centes e ar dendo em fogo. T odo o pr oces s o de
ins pir ação do elemento ígneo atr avés do cor po inteir o é natur almente s ó
imaginár io, a deve s er r ealiz ado em conj unto com a imaginação plás tica do
elemento. No início devemos faz er s ete ins pir ações do elemento fogo,
acr es centando mais uma a cada novo ex er cício. Em média, s ão s uficientes 20 ou
30 ins pir ações . S ó os alunos mais for tes fis icamente e com maior for ça de vontade
cons eguir ão s uper ar es s e limite. Par a não ter que contar o númer o de ins pir ações
devemos us ar o cor dão de contas ou de nós , pas s ando um nó ou uma conta
adiante a cada nova ins pir ação. No começo o calor imaginado é s entido s ó pela
alma, mas a cada nova ex per iência a incandes cência tor na- s e mais per ceptível,
tanto na alma quanto no cor po; ela pode aumentar a temper atur a de s eu cor po
(eventualmente pr ovocando a tr ans pir ação) até ao nível da febr e. S e enquanto
is s o o aluno tiver es tabelecido o equilíbr io dos elementos na alma, então es s a
acumulação de um elemento no cor po não pr ovocar á maior es danos .
b) ar
Agor a s eguem- s e os ex er cícios do elemento ar , que devem s er r ealiz ados do
mes mo modo que os do elemento fogo, s ó que com a imaginação de uma
s ens ação difer ente. Coloque- s e na mes ma pos ição confor tável do cor po, feche os
olhos a imagine encontr ar - s e no meio de um es paço aér eo que pr eencha todo o
Univer s o. Nada do que es tiver em volta deve s er cons ider ado, e não deve ex is tir
nada par a você além des s e es paço pleno de ar que envolve todo o Univer s o. Você
dever á ins pir ar es s e elemento aér eo par a o r ecipiente vaz io da alma a do cor po
mater ial dens o atr avés da r es pir ação total do cor po (pelos por os a pelos pulmões ).
A cada r es pir ação o cor po todo vai s endo pr eenchido com mais ar . Você deve fix ar
a imaginação de que a cada r es pir ação o s eu cor po s e pr eenche de ar de tal for ma
a par ecer um balão. Ao mes mo tempo imagine que s eu cor po vai s e tor nando cada
vez mais leve, tão leve quanto o pr ópr io ar ; a s ens ação de levez a deve s er tão
intens a a ponto de você mes mo não s entir mais o pr ópr io cor po. Do mes mo modo
que no ex er cício do elemento fogo, o do elemento ar deve s er iniciado com s ete
ins pir ações a ex pir ações cada. Depois de concluído o ex er cício devemos ter
novamente a s ens ação de que não s obr ou nada do elemento ar em nos s o cor po, a
que nos s entimos tão nor mais quanto antes do ex er cício. Par a não pr ecis ar contar ,
podemos us ar novamente o cor dão de nós ou de contas . De um ex er cício a outr o
devemos aumentar o númer o de ins pir ações a ex pir ações , mas s em ultr apas s ar o
númer o quar enta.
Atr avés do tr einamento cons tante, alguns iniciados cons eguem até levitar , andar
s obr e a s uper fície da água, flutuar no ar , des locar o cor po, etc., pr incipalmente
quando o iniciado s e concentr a em um único elemento. Mas nós magos não nos
s atis faz emos com fenômenos unilater ais , pois não é es s e nos s o obj etivo. Nos s a
vontade é penetr ar mais pr ofundamente na s ua des cober ta e s eu domínio par a
evoluir mos cada vez mais .
c) água
S egue- s e a des cr ição da pr ática com o elemento água. As s uma novamente aquela
pos ição habitual do cor po, feche os olhos e es queça todo o ambiente ao r edor .
I magine que todo o Univer s o s e par ece ao oceano infinito a que você s e encontr a
em s eu ponto centr al. Com cada r es pir ação de cor po inteir o, o s eu cor po s e
pr eenche com es s e elemento. Você deve s entir o fr io da água em todo o cor po, a
quando ele es tiver cheio do elemento, depois de s ete ins pir ações , então ex pir e- o
por s ete vez es . Em cada ex pir ação você dever á eliminar es s e elemento água do
cor po, de modo que na última delas não s obr e mais nada. Nes s e cas o também o
cor dão de nós ou de contas lhe s er á muito útil. A cada novo ex er cício faça uma
r es pir ação a mais . Quanto mais fr eqüente for a r ealiz ação de s uas ex per iências ,
tanto mais nítida s er á a s ua per cepção do elemento água, com toda a s ua fr iez a
car acter ís tica. Você deve imaginar - s e na for ma de um cubo de gelo. Cada um dos
ex er cícios não deve ultr apas s ar os vinte minutos . Com o tempo, você dever á
cons eguir es fr iar s eu cor po também quando es tiver faz endo muito calor , num
ver ão dos mais quentes .
d) terra
Agor a r es ta- nos des cr ever ainda o último elemento, o da ter r a. As s im como nos
ex er cícios anter ior es com os elementos , as s uma aquela s ua pos ição confor tável.
Des ta vez imagine o Univer s o inteir o como ter r a, a você no s eu ponto centr al. Não
imagine a ter r a como um punhado de bar r o, mas s im como matér ia dens a; a
car acter ís tica es pecífica da matér ia do elemento ter r a é a dens idade e o pes o. Com
a aj uda da r es pir ação de cor po inteir o, você deve pr eencher o s eu cor po todo com
es s a matér ia pes ada. No início s ete vez es , e a cada ex er cício s uplementar , uma
r es pir ação a mais . Você deve concentr ar em s i mes mo tanta matér ia a ponto do
cor po ficar pes ado como uma bola de chumbo, a par ecer quas e par alis ado. A
ex pir ação é a mes ma dos outr os elementos . No final do ex er cício você dever á
s entir - s e tão nor mal quanto no início dele, e a s ua dur ação não deve ultr apas s ar o
tempo máx imo de vinte minutos .
Es s e ex er cício (S adhana) é r ealiz ado por muitos lamas tibetanos ; eles começam a
meditar s obr e um punhado de lama, des locam- no a meditam novamente s obr e
ele. O ver dadeir o mago cons egue captar a dominar o elemento de um modo mais
s imples , dir etamente na s ua r aiz , a por tanto não pr ecis a des s es pr oces s os
complicados de meditação. A cor dos diver s os elementos pode s er vir como
imaginação aux iliar , ou s ej a: o fogo ver melho, o ar az ul, a água az ul- es ver deada,
a ter r a amar ela, cinz a ou pr eta. A imaginação da cor é uma es colha totalmente
individual mas não es tr itamente neces s ár ia. S e alguém achar que ela facilita o
tr abalho então pode us á- la, logo no início. Em nos s os ex er cícios tr atas e
bas icamente de uma imaginação s entida. Depois de um tr einamento mais longo
cada um deve, por ex emplo atr avés do elemento fogo, cons eguir pr oduz ir um
calor tão gr ande a ponto dele poder s er cons tatado num ter mômetr o como uma
temper atur a de febr e. Es s e pr é ex er cício do domínio dos elementos é
impr es cindível, por is s o deve s er alvo da máx ima atenção.
O pr imeir o gr au do apr endiz ado em ques tão j á deve ter - s e tor nado um hábito a
deve s er pr aticado ao longo de todo o cur s o. O s egundo gr au s er á agor a ampliado;
o tempo da pos ição tr anqüila do cor po deve s er ex pandido até chegar a meia hor a.
Nes te gr au a r es pir ação pelos por os do cor po todo pas s ar á a s er es pecífica de
deter minados ór gãos individuais . O aluno dever á s er capaz de deix ar r es pir ar
pelos por os qualquer par te de s eu cor po, à s ua livr e es colha. Devemos começar
pelos pés a ter minar na cabeça.
Você deve s entar - s e na pos ição habitual a fechar os olhos . Com a cons ciência,
tr ans fir a- s e a uma de s uas per nas ; pode s er a es quer da ou a dir eita, tanto faz .
I magine que a s ua per na, como s e fos s e um pulmão, ins pir a a ex pir a a for ça vital
do Univer s o, ao mes mo tempo da s ua r es pir ação pulmonar nor mal. A ener gia vital
é ins pir ada (abs or vida) a par tir de todo o Univer s o a atr avés da ex pir ação j ogada
de volta (eliminada) a ele. Ao cons eguir r ealiz ar is s o por s ete vez es , pas s e par a a
outr a per na, a depois r es pir e pelas duas per nas s imultaneamente. Depois faça a
mes ma cois a com as mãos , pr imeir o com uma delas a depois com a outr a, a
finalmente tente r es pir ar com as duas mãos s imultaneamente. Cons eguindo is s o,
pas s e par a a fr ente faz endo o mes mo com os outr os ór gãos , como os s ex uais , os
intes tinos , o es tômago, o fígado, o baço, os pulmões , o cor ação, a lar inge e a
cabeça.
O ex er cício es tar á completo quando você cons eguir com que cada ór gão de s eu
cor po, até o menor deles , r es pir e por s i s ó. Es s e ex er cício é muito s ignificativo,
pois ele nos per mite dominar cada uma das par tes do cor po, car r egá- la com
ener gia vital, tor ná- la s audável a vivaz . S e cons eguimos alcançar is s o em nós
mes mos então não s er á difícil atuar em outr os cor pos também atr avés da
tr ans pos ição da cons ciência, que r epr es enta um papel impor tante na tr ans mis s ão
magnética de ener gia, ou s ej a, na ar te mágica de cur ar . É por is s o que devemos
dar toda a atenção a es s e ex er cício. Outr o ex er cício da ins tr ução mágica do cor po
é o r epr es amento da ener gia vital. Atr avés da r es pir ação de cor po inteir o, pelos
por os , nós apr endemos a ins pir ar e a ex pir ar a ener gia vital do Univer s o. Em
s eguida apr ender emos a faz er o r epr es amento des s a ener gia vital.
O tempo de cada ex er cício não deve ultr apas s ar o limite máx imo de vinte minutos .
Es s es ex er cícios devem s er r ealiz ados pr incipalmente naqueles tr abalhos a
ex per iências que ex igem uma quantidade a uma penetr ação gr andes de ener gia
vital, como o tr atamento de doentes , a ação à dis tância, a magnetiz ação de
obj etos , etc. Quando a ener gia vital ar maz enada des s a maneir a não for mais
neces s ár ia, o cor po deve s er tr az ido de volta à s ua tens ão or iginal, pois não é
acons elhável per manecer com uma tens ão s uper dimens ionada no dia- a- dia. Os
ner vos ficar iam muito ex citados , pr ovocar iam tens ões anor mais a outr as
cons eqÜências nefas tas .
A ex per iência é finaliz ada ao devolver mos a ener gia r epr es ada ao Univer s o,
ex pir ando- a do cor po atr avés da imaginação. Então devemos ins pir ar s ó ar pur o a
ex pir ar a tens ão da ener gia vital até chegar mos ao equilíbr io. Com a pr ática, o
mago cons eguir á tr ans fer ir a ener gia vital ao Univer s o de uma s ó vez ,
ex plos ivamente, como o es tour o de um pneumático cheio de ar . Es s a eliminação
br us ca s ó pode s er feita depois de muito tr eino a quando o cor po j á s e tomou
s uficientemente auto- defens ivo.
O ex er cício des s e gr au es tar á completo quando cons eguir mos conter a ener gia
vital não s ó em todo o cor po mas também em cada par te dele a pr oj etar a
ir r adiação da ener gia r epr es ada dir etamente par a o ex ter ior . Ao dominar es s e
ex er cício, es tar emos ter minando a ins tr ução mágica do ter ceir o gr au.
APÊNDI CE AO GRAU I I I .
Cas o o aluno es for çado a empenhado na s ua evolução mágica tenha cons eguido
chegar até aqui, então ele poder á notar uma mudança ger al no s eu s er . S uas
capacidades mágicas ter ão cr es cido, em todas as es fer as .
Na es fer a MENT AL ele ter á cons eguido uma maior for ça de vontade, maior
capacidade de defes a, uma memór ia melhor a uma capacidade mais aguda de
obs er vação, as s im como uma compr eens ão mais clar a das cois as .
Na es fer a AS T RAL ele per ceber á que s e tomou mais tr anqüilo, mais equilibr ado, a
confor me a s ua pr edis pos ição, poder á até ver des per tar em nele capacidades
ador mecidas .
No mundo MAT ERI AL dens o, ele per ceber á que s e tomou mais s audável, ágil a
j ovial. S ua ener gia vital é bem s uper ior à de muitos contempor âneos s eus , a na
vida pr ática ele obter á muita cois a atr avés de s eu poder de ir r adiação. Atr avés
dele, o mago poder á por ex emplo liber tar o ambiente em que s e encontr a das
influências negativas a pr eenchê- lo com s ua ener gia vital. Cons eguir á até tr atar as
doenças , à dis tância, enviando s eu poder de ir r adiação a uma dis tância de
quilômetr os .
Ele também ter á adquir ido o dom de car r egar os obj etos com os s eus des ej os ,
atr avés des s a for ça de ir r adiação. T udo is s o s er ve s ó como ex emplo, pois o aluno
logo apr ender á por s i mes mo como, onde e quando ele poder á aplicar
favor avelmente as s uas capacidades mágicas . Mas uma cois a ele não deve per der
de vis ta; é o fato des s as capacidades mágicas poder em s er us adas tanto par a fins
benéficos quanto maléficos . Por tanto, ele deve s empr e obedecer ao ditado: " O
homem colhe aquilo que s emeia" . O s eu obj etivo deve s er s empr e o bem s upr emo,
a nada mais .
O tr abalho com o magnetis mo tem inúmer as var iações . Par a ter mos uma vis ão
mais ampla de todas es s as pos s ibilidades , apr es entar emos alguns ex emplos .
Impregnação de Ambientes
I ns pir e a ener gia vital atr avés da r es pir ação pelos pulmões e pelos por os do cor po
todo a pr es s ione- a em s eu cor po com toda a for ça de s ua imaginação até chegar a
ir r adiá- la dinamicamente. S eu cor po é ao mes mo tempo uma ener gia luminos a,
um ponto de incandes cência, ou mes mo um s ol individual. A cada ins pir ação você
for talecer á a ener gia vital compr imida, as s im como a ener gia de luz , a pr eencher á
com elas todo o ambiente em que você s e encontr a.
Com a aj uda des s a ener gia de ir r adiação o ambiente dever á liter almente
iluminar - s e com uma luz s emelhante à do s ol. Com ex er cícios cons tantes a
r epetidos é pos s ível até iluminar - s e o ambiente na es cur idão, por tanto à noite, de
modo a tor nar os obj etos vis íveis não s ó pelo aluno mas também pelos não- inicia-
dos , pois a luz da ener gia vital pode mater ializ ar - s e numa luz diur na r eal. Mas na
ver dade ela é s ó fr uto do tr einamento da for ça de imaginação.
Natur almente o mago não s e dar á por s atis feito s ó com es s e fenômeno, pois ele
s abe muito bem que a ener gia vital tem um car áter univer s al; ela não é s ó
por tador a de s eus des ej os , idéias e pens amentos , mas também a mater ializ ador a
de s ua imaginação. Atr avés des s a ener gia vital ele cons egue tudo. A concr etiz ação
dis s o é função da imaginação plás tica.
Os magos mais avançados cons eguem pr oteger s eus ambientes contr a pes s oas
não bem vindas , faz endo com que es tas não s e s intam tr anqüilas ao entr ar em no
local a não queir am per manecer ali. Es s e ambiente es tar á car r egado com idéias de
pr oteção ou de temor . O ambiente também pode s er car r egado s olidamente, i.e,
qualquer pes s oa que entr e no ambiente s em autor iz ação pode s er atir ada par a
tr ás , a ficar como que par alis ada. Ao mago s ão ofer ecidas pos s ibilidades
ilimitadas , a munido des s as ins tr uções ele poder á até inventar outr os métodos .
Com a ex pir ação o mago pode devolver a ener gia vital r epr es ada, a com aj uda de
s ua imaginação deix ar no ambiente s ó a ener gia de ir r adiação ou de iluminação.
Mas ele pode também, atr avés de s ua ener gia de ir r adiação, tr ans fer ir a ener gia
vital dir etamente do Univer s o ao ambiente, s em que ela tenha que s er r epr es ada
antes em s eu cor po, pr incipalmente quando ele j á cons eguiu obter uma cer ta
ex per iência nes s a técnica. Des s a for ma ele pode até mes mo impr egnar o ambiente
com s eus pr ópr ios des ej os .
A imaginação, j unto com a for ça de vontade, a cr ença a uma for te convicção, não
conhece limites . Nes s es tr abalhos o mago não depende s ó de um ambiente
limitado, mas pode impr egnar dois ou mais ambientes de uma s ó vez a até
car r egar uma cas a inteir a com s ua ener gia vital a de ir r adiação atr avés de s i
mes mo ou então dir etamente do Univer s o atr avés do método des cr ito. Como a
for ça da imaginação não conhece tempo nem es paço, ele pode r ealiz ar es s e
tr abalho até mes mo a uma gr ande dis tância. Com o tempo e o tr einamento
cons tante ele ter á condições de car r egar qualquer ambiente, por maior que s ej a,
pr óx imo ou longínquo. Quanto à s ua evolução, s uas intenções s er ão s ó boas a
nobr es , a as s im s eu poder s er á ilimitado. O tr einamento cr ia o mes tr e!
Biomagnetismo
Vamos conhecer agor a outr a car acter ís tica es pecífica da ener gia vital,
es pecialmente impor tante par a o tr abalho mágico. Como j á s abemos , qualquer
obj eto, animal, homem, for ma de pens amento, pode s er car r egado com ener gia
vital a com o r es pectivo des ej o de r ealiz ação ou de concr etiz ação. Mas a ener gia
vital também pos s ui a car acter ís tica de aceitar , de s e deix ar influenciar ou de s e
ligar a qualquer pens amento (mes mo es tr anho) ou s entimentos es tr anhos . As s im
a ener gia vital concentr ada pode s e mis tur ar a outr os pens amentos , o que
enfr aquecer ia ou afas tar ia o efeito do pens amento impr egnado cas o o mago não
es timulas s e uma tens ão for talecida atr avés da r epetição intens iva, vitaliz ando o
des ej o ou a idéia.
Na es fer a mental oper amos com o tempo; na es fer a as tr al com o es paço (for ma,
cor ) a no mundo mater ial dens o com tempo e es paço s imultaneamente.
Por meio de alguns ex emplos pr etendo tomar compr eens ível o tr abalho com o
biomagnetis mo. Com a aj uda da ener gia vital car r egue um es paço com o des ej o
de s entir - s e bem a s audável nele. Você encanta, ou melhor diz endo, atr ai a
ener gia do des ej o de que a influência per maneça no ambiente enquanto você
es tiver nele ou habitá- lo a também s e es tabiliz e quando você tiver que deix á- lo a
talvez ficar por mais tempo longe dele. S e alguma outr a pes s oa entr ar em s ua
cas a s em s aber que ali ex is te uma concentr ação de ener gia vital, ela também s e
s entir á à vontade. De vez em quando você poder á for talecer a dens idade e a
ener gia da ir r adiação em s ua cas a atr avés da r epetição do des ej o. Quando você
es tiver dentr o de uma cas a influenciada des s e modo, a ener gia vital atr aída ter á
uma influência pos itiva cons tante s obr e s ua s aúde e por tanto s obr e o s eu cor po.
N es s e am bien t e a en er gia vit al pos s u i a vibr ação do des ej o da s aú de.
Mas s e você por ex emplo tiver a intenção de r ealiz ar , nes s e ambiente, pr áticas
ocultas que não têm nada a ver com a s aúde a pos s uem vibr ações - imaginações
difer entes , então não ter á os benefícios que ter ia em um ambiente não car r egado
ou car r egado pr eviamente com s uas idéias ou des ej os . Por is s o é s empr e melhor ,
quando você quis er car r egar o ambiente com aquelas vibr ações - imaginações ,
cons ider ar s eus tr abalhos a ex er cícios momentâneos .
Você também pode, por ex emplo car r egar um anel, uma pedr a, etc. com o des ej o
de que o s eu pr opr ietár io tenha muita s or te a s uces s o. Nes s e cas o ex is tem duas
pos s ibilidades de encantamento a impr egnação. A pr imeir a cons is te em atr air a
ener gia vital à pedr a ou ao metal com a for ça da imaginação e a concentr ação no
des ej o, a t er m in ar diz en do qu e a en er gia dever á per m an ecer lá
con s t an t em en t e a at é at r air m ais en er gia do U n iver s o, f or t alecen do-s e
s em pr e a t r az en do f el icidade a s u ces s o à pes s oa em qu es t ão, pelo tempo
em que ela us ar o obj eto. S e as s im o des ej ar mos , podemos também car r egar o
obj eto es colhido s ó por pouco tempo, i.e. par a que a influência ter mine quando o
obj etivo almej ado tiver s ido alcançado.
S e um talis mã ou um obj eto car r egado es pecialmente par a uma deter minada
pes s oa cair em mãos es tr anhas , ele não ex er cer á s eu efeito nes s a outr a pes s oa.
Mas s e o pr opr ietár io or iginal cons eguir r ecuper á- lo, o s eu efeito r etoma
automaticamente (ver também Winckelmann, " Das Geheimnis der T alis mane and
Amulette" = O S egr edo dos T alis mãs a dos Amuletos ).
A s eguir pas s ar ei a des cr ever outr o tipo de tr abalho com a ener gia vital, o do
magnetis mo de cur a. Quando o mago tr ata de um doente pes s oalmente atr avés
de pas s es magnéticos ou da impos ição das mãos , ou à dis tância, Le., atr avés da
imaginação a da vontade, ele ter á que obs er var a lei do tempo, s e quis er s er bem
s ucedido em s eu intento.
O tipo us ual de magnetiz ação é aquele em que o magnetiz ador , com a aj uda da
imaginação, deix a fluir a ener gia vital de s eu cor po, ger almente das mãos , par a o
doente. Es s e método pr es s upõe que o magnetiz ador es tej a totalmente s ão a tenha
um cer to ex ces s o de ener gia vital, cas o não queir a pr ej udicar a pr ópr ia s aúde.
I nfeliz mente j á pr es enciei cas os tr is tes em que o magnetiz ador , atr avés de uma
doação muito gr ande de s ua pr ópr ia ener gia vital, s ofr eu danos tão gr aves em s ua
s aúde que chegou per to de um colaps o ner vos o total, além de começar a s entir
outr os efeitos colater ais , como palpitações , as ma, a outr os . Es s as cons eqüências
s ão inevitáveis quando o magnetiz ador dis pende mais ener gia do que é capaz de
captar , pr incipalmente quando tr ata de muitos pacientes de uma s ó vez .
Por ém s e o magnetiz ador tiver um paciente com um car áter pior do que o s eu,
então ele cor r e o r is co de atr air indir etamente es s as influências negativas par a s i,
o que s ob todos os as pectos é uma gr ande des vantagem par a ele. S e ele for uma
pes s oa ins tr uída nas ciências ocultas , então dar á ao paciente a ener gia vital de s eu
pr ópr io cor po, mas ex tr aindo- a do Univer s o par a canaliz á- la atr avés das mãos ao
cor po do doente, com a concentr ação do des ej o de s aúde. Em ambos os métodos
as magnetiz ações devem s er , r epetidas vár ias vez es , cas o s e queir a alcançar um
s uces s o r ápido, pois a des ar monia, a doença ou o foco da doença abs or vem a
us am r apidamente a ener gia tr ans fer ida. Ela tor na- s e faminta por mais ener gia, a
as s im cr ia a neces s idade da r epetição do tr atamento par a que o es tado do
paciente não pior e.
Par a o mago o cas o é difer ente. O paciente s ó s ente um alívio quando o mago
abr e a s ua alma, i.e. quando r epr es a a ener gia vital dinâmica em s eu pr ópr io
cor po a lhe envia r aios de luz des s a ener gia. Par a is s o o mago pode empr egar
diver s os métodos , mas s em deix ar de manter a imaginação do des ej o de que o
paciente melhor e a cada hor a a dia que pas s a. Em s eguida apr es entar ei alguns
métodos que o mago poder á us ar no tr atamento de doentes .
Ele deve, antes de mais nada, es tar bem familiar iz ado com o r econhecimento das
doenças a de s eus s intomas . Es s e tipo de conhecimento pode s er adquir ido
atr avés de um es tudo por menor iz ado da liter atur a es pecializ ada no as s unto.
Natur almente ele também dever á ter bons conhecimentos anatômicos . Com
cer tez a ele não s er á tão impr udente a ponto de tentar cur ar doenças que ex igem
alguma inter venção cir úr gica, a nem aquelas doenças infeccios as que não podem
s er cur adas s ó pela s ua inter fer ência.
Mas nes s es cas os ele ter á pos s ibilidade de aceler ar o pr oces s o da cur a, pr ovocar o
alívio das dor es , tudo is s o par alelamente ao tr atamento convencional. I s s o pode
até s er feito à dis tância. Um fato bas tante pr omis s or é a pr ópr ia es pecializ ação dos
médicos nes s e campo, que ao lado da ar te médica convencional também s aber ão
utiliz ar a pr ática mágica. Por is s o o mago s ó deve tr atar daqueles doentes
dir etamente r ecomendados pelo médico par a es s e tipo de tr atamento, ou então
tr abalhar em conj unto com es s e pr ofis s ional, par a não s er chamado de cur andeir o
ou char latão.
Mas acima de tudo o mago deve almej ar a cur a e o bem es tar do doente s em vis ar
r ecompens as ou pagamentos . Deve também r ej eitar o des ej o de fama a
r econhecimento. S e ele s e mantiver fiel ao ideal elevado de pr aticar o bem, com
cer tez a alcançar á a gr aça divina. Magos que têm pens amentos altr uís tas aj udam
os que s ofr em s em que es tes s aibam dis s o. Es s e tipo de aj uda é a mais
abençoada. Em s eguida, apr es ento alguns dos métodos mais utiliz ados que o
mago poder á empr egar s em cor r er o r is co de pr ej udicar s ua s aúde a s eus ner vos .
Antes de s e apr ox imar do leito do doente faça pelo menos s ete r es pir ações
pulmonar es a pelos por os , concentr e uma enor me quantidade de ener gia vital em
s eu cor po ex tr aindo- a do Univer s o a deix e- a ir r adiar em for ma de luz , uma luz
quas e tão for te quanto a do s ol. Atr avés de r epetidas ins pir ações de ener gia vital
tente pr ovocar uma ir r adiação de pelo menos dez metr os ao r edor de s eu cor po, o
que cor r es ponde a uma ener gia vital de dez pes s oas nor mais . Você deve ter a
s ens ação de que a ener gia vital r epr es ada ir r adia de s eu cor po em for ma de luz
como s e fos s e um s ol. Ao apr ox imar - s e do paciente, você pr ovocar á nele uma
s ens ação de bem es tar que o envolver á totalmente, a s e não tiver uma doença
muito dolor os a, ele s entir á também um alívio imediato nas s uas dor es .
Es s a ener gia de ir r adiação luminos a, r epr es ada, deve s er tr ans mitida ao doente
individualmente, a fica a s eu cr itér io manej á- la como lhe apr ouver . Um mago
ins tr uído não pr ecis a efetuar pas s es mágicos nem inpôr as mãos , pois es tas s ão s ó
manipulações aux iliar es , s upor tes da ex pr es s ão da s ua vontade. É s uficiente que o
mago pegue uma ou as duas mãos do paciente a tr abalhe com a imaginação. Os
olhos podem per manecer aber tos ou fechados ; s e ele quis er pode olhar par a o
paciente, mas não pr ecis a faz ê- lo dir etamente. Nes s e cas o o tr abalho pr incipal
cabe à imaginação. Mas dur ante toda a tr ans mis s ão, o mago também pode
s entar - s e j unto ao paciente, s em tocá- lo. Você dever á imaginar que a ener gia de
ir r adiação luminos a ao s eu r edor flui par a o cor po do paciente, é pr es s ionada pela
imaginação par a dentr o dele, penetr ando em todos os s eus por os a iluminando- os .
Com a s ua vontade, você dever á induz ir a ener gia as s im pr ens ada a cur ar o mal.
Ao mes mo tempo dever á imaginar que o doente es tá melhor ando a cada hor a a
dia que pas s a, adquir indo uma apar ência cada vez mais s audável, a des ej ar que a
ener gia de ir r adiação luminos a não abandone o cor po do paciente até que es te
es tej a totalmente cur ado.
Quando você car r ega quantitativamente o cor po do paciente com uma ener gia de
ir r adiação, que no homem s audável cor r es ponde a um metr o de ir r adiação, então,
confor me o tipo de doença, você s er á capaz de pr ovocar a cur a r apidamente.
Nes s e método o mago notar á que a s ua ener gia de ir r adiação luminos a tr ans mitida
ao paciente não diminuiu, mas pelo contr ár io começou a br ilhar tão intens amente
quanto antes . I s s o pode s er atr ibuído ao fato da ener gia vital compr imida no cor po
r enovar - s e automaticamente, como nos vas os comunicantes , a s ubs tituir
imediatamente a ener gia de ir r adiação doada. As s im o mago poder á tr atar de
centenas de doentes s em que s eus ner vos a s ua for ça es pir itual s ej am de alguma
for ma afetados .
Outr o método é aquele em que o mago pr es s iona a ener gia vital com a imaginação
dir etamente ao cor po do doente, ou s ó àquela par te doente do cor po, atr avés dos
por os . Es ta ener gia dever á s er cons tantemente r enovada a par tir do Univer s o, até
a cur a total. Nes s e cas o também a imaginação do des ej o é uma ques tão de tempo
e es paço, até a cur a total. No entanto es s e método s ó pode s er us ado naqueles
pacientes cuj a ener gia ner vos a ainda não es tá totalmente es gotada, a por is s o
ainda s upor ta uma cer ta pr es s ão de r epr es amento da ener gia vital. No mago
ins tr uído o r epr es amento da ener gia vital é uma ener gia mater ializ ada, i.e.
mater ial dens a, que pode s er compar ada à eletr icidade. Es s e método é melhor que
o anter ior por s er muito s imples a bas tante eficiente.
Outr o método bas tante peculiar é deix ar o doente ins pir ar a nos s a ener gia de
ir r adiação luminos a com a aj uda da imaginação. S e o doente es tiver em condições
de s e concentr ar , ele mes mo poder á faz ê- lo, s enão, o mago poder á cr iar a
imaginação por ele. O pr oces s o que s e s egue é dos mais pr áticos .
S ua ener gia de ir r adiação alcança mais ou menos dez metr os ao s eu r edor . Como
você s e encontr a pr óx imo ao paciente, es te pr aticamente imer ge na luz des s a
ir r adiação, impr egnada com o des ej o de cur a. O paciente capaz de concentr ar - s e
es tá plenamente convencido de que a cada r es pir ação es tá ins pir ando a s ua
ener gia de ir r adiação a com ela a cur a. Ele dever á imaginar com intens idade que o
poder de cur a per manecer á nele, a que a s ua s aúde ir á melhor ando cada vez
mais , mes mo quando o mago não es tiver mais ao s eu lado.
Nes te cas o podemos nos r efer ir àquela citação da B íblia em que Cr is to foi tocado
por uma mulher doente em bus ca da cur a. Ele s entiu a evas ão de s ua ener gia vital
a comentou com s eus dis cípulos : " Eu fui tocado" .
Em todos os tr abalhos com a ener gia vital e o magnetis mo, o tempo e o es paço
devem s er cons ider ados . Relativamente a es s e as pecto, mencionei aqui alguns
ex emplos de tr atamento de doenças a poder ia ainda mencionar muitos outr os
métodos que s e utiliz am do magnetis mo par a a cur a. O mago pos s ui, por
ex emplo, a pos s ibilidade de s e conectar ao es pír ito do paciente dur ante o s ono
des te último a us ar qualquer dos métodos de tr atamento no cor po do doente.
Além dis s o, afor a a ener gia vital, ele pode us ar os elementos , o magnetis mo, a até
a eletr icidade par a tr atar magicamente dos doentes . Uma des cr ição pr ecis a de
vár ios des s es métodos e pos s ibilidades de tr atamento pr eencher iam por s i s ó um
livr o inteir o. T alvez eu até tenha o opor tunidade, mais tar de, de publicar um livr o
s obr e os métodos ocultos de cur a do ponto de vis ta mágico, a colocá- lo à
dis pos ição dos magos inter es s ados no as s unto. Mas por enquanto is s o fica
r es er vado par a o futur o. Nes ta obr a eu s ó indico alguns pr oces s os de tr atamento
r elativos ao tempo e ao es paço, por tanto ao magnetis mo. Os gr andes iniciados a
s antos , cuj a imaginação er a tão des envolvida que todas as s uas idéias logo s e
r ealiz avam, em todos os planos , não tinham mais neces s idade de us ar es tes
métodos . Eles s ó pr ecis avam ex pr es s ar um des ej o ou uma vontade, que eles logo
s e concr etiz avam. O mago deve es tar s empr e empenhado em alcançar es s e
es tágio tão elevado.
Resumo de todos os exercícios do grau III
Apêndice ao gr au iii:
3. I mpr egnação do ambiente.
4. B iomagnetis mo.
F im do t er ceir o gr au
GRAU I V
Antes de começar a des cr ever es s es ex er cícios um pouco mais difíceis do Gr au I V
volto a enfatiz ar que o aluno não deve s e pr ecipitar em s eu des envolvimento. Ele
deve gas tar o tempo que for pr ecis o par a alcançar um s uces s o abs oluto em s eu
caminho mágico. Deve ter o domínio total de todos os ex er cícios das etapas
anter ior es , antes de pas s ar aos s ubs eqüentes .
a) em objetos
Nes te capítulo mos tr ar ei a vocês como s e tr ans põe a cons ciência par a o ex ter ior .
Devemos apr ender a tr ans pôr a nos s a cons ciência par a qualquer obj eto, animal, a
s er humano. Coloque algumas cois as à s ua fr ente, daquelas que você us a todos os
dias . S entado na pos ição cos tumeir a, fix e o pens amento num dos obj etos por
algum tempo, a r egis tr e com for ça em s ua mente a s ua cor , for ma a tamanho.
Então imagine- s e tr ans for mado no obj eto em ques tão. Você dever á, por as s im
diz er , s entir - s e, per ceber - s e como o tal obj eto, as s imilando todas as s uas
car acter ís ticas . Você deve s entir - s e como s e es tives s e pr es o naquele local em que
o obj eto foi colocado, s ó podendo liber tar - s e atr avés de uma inter venção ex ter na.
Pens e também que agor a você pas s ou a ex er cer , imaginar iamente, as funções
daquele obj eto.
Atr avés de uma concentr ação intens a você dever á também obs er var o ambiente
em volta a par tir do ponto de vis ta do obj eto a captar a r elação des te com o
obj eto viz inho. S e por ex emplo o obj eto es tiver s obr e a mes a, então você dever á
tentar s entir a s ua r elação com es s e outr o obj eto s obr e a mes a as s im como com
todos os demais que es tiver em ali, a depois com o ambiente em ger al. Depois de
r ealiz ar es s e ex er cício com um dos obj etos , vá pas s ando ao s eguinte a as s im por
diante. O ex er cício es tar á completo quando você cons eguir ligar cada obj eto
es colhido com a s ua pr ópr ia cons ciência, de modo a as s umir a s ua for ma, s eu
tamanho a car acter ís ticas mantendo- s e as s im por pelo menos cinco minutos , s em
qualquer inter r upção. Nes s e cas o o pr ópr io cor po deve s er totalmente es quecido.
Par a es s a tr ans pos ição concentr ativa da cons ciência pr efir a obj etos maior es como
flor es , plantas , ar bus tos , ár vor es , a outr os . A cons ciência não conhece o tempo
nem o es paço, por tanto ela é um pr incípio akás hico.
Com r elação a is s o, podemos nos lembr ar daquelas lendas de lobis omens a outr as
his tór ias s emelhantes , onde feiticeir os s e tr ans for mam em animais . Par a o mago,
es s as lendas a his tór ias fantás ticas pos s uem um s ignificado bem mais pr ofundo.
Nes s es cas os tr ata- s e s em dúvida dos as s im chamados magos negr os , que par a
não s er em r econhecidos em s eus tr abalhos per ver s os , as s umem a for ma de
qualquer tipo de animal no mundo invis ível. O bom mago s empr e avalia es s as
atitudes , a s uas capacidades es pir ituais per mitem- lhe olhar atr avés des s es s er es a
r econhecer a s ua for ma or iginal ver dadeir a. Nos s os ex er cícios pr epar atór ios não
têm o pr opós ito de levar o aluno às más ações , mas s im pr epar á- lo par a a alta
magia, onde em cer tos tr abalhos ele ter á de as s umir for mas divinas mais elevadas
par a as quais tr ans por á a s ua auto- cons ciência. Ao atingir o ponto de cons eguir
as s umir , com a pr ópr ia cons ciência, qualquer tipo de animal a per manecer nes s a
imaginação s em inter r upções ao longo de cinco minutos , então poder emos r ealiz ar
a mes ma cois a com s er es humanos .
c) em pessoas
No início devemos es colher conhecidos , par entes , amigos , pes s oas das quais nos
lembr amos bem, s em difer enciar os s ex os ou as idades . Devemos apr ender a
tr ans por a nos s a cons ciência ao cor po do outr o de modo a s entir a pens ar como a
pes s oa imaginada. Das pes s oas conhecidas podemos pas s ar às es tr anhas , aquelas
que nunca vimos antes , a que por tanto s ó podemos imaginar . Finalmente, como
obj eto da ex per iência devemos es colher pes s oas de outr as r aças a cor es . O
ex er cício es tar á completo quando cons eguir mos tr ans por nos s a cons ciência a um
cor po imaginado, por no mínimo cinco minutos . Quanto mais tempo cons eguir mos
mantê- lo as s im, tanto melhor .
Atr avés des s e ex er cício o mago adquir e o poder de s e ligar a qualquer pes s oa; ele
não s ó pas s a a conhecer os s entimentos e pens amentos da pes s oa imaginada, s eu
pas s ado a s eu pr es ente, como ela pens a, s ente a age, mas também cons egue
influenciá- la à vontade. Por ém nunca s e es queça do ditado: " O homem colhe
aquilo que s emeia!" Por is s o o mago nunca us ar á s ua influência par a o mal, ou
par a obr igar as pes s oas a agir em contr a a s ua vontade.
O gr ande poder que ele adquir e s obr e as pes s oas dever á s er us ado s ó par a o bem;
as s im ele nunca per der á o s eu dom. O mago s aber á então por que no Or iente o
aluno admir a tanto o s eu mes tr e, ou gur u. Atr avés des s e s entimento de admir ação
pelo s eu mes tr e o aluno liga- s e ins tintivamente à cons ciência dele, que as s im
pas s a a influenciá- lo indir etamente, pos s ibilitando- lhe uma evolução mais r ápida a
s egur a. É por is s o que os métodos or ientais de apr endiz ado s empr e cons ider am
um mes tr e, ou gur u, como fator es s encial par a o des envolvimento do aluno. O
famos o Ankhur do T ibet apoia- s e no mes mo pr incípio, por ém numa s eqüência
inver s a, em que o mes tr e s e liga à cons ciência do aluno e as s im lhe tr ans mite o
poder e a iluminação. É o mes mo cas o dos mís ticos , em que a tr ans fer ência é da
as s im chamada " pneuma" .
I nstrução Mágica do Alma (I V)
Nes s e capítulo ampliar emos o nos s o tr abalho com os elementos . Atr avés da
r es pir ação pelos pulmões a pelos por os nós apr endemos a as s imilar um elemento
e a s entir a s ua car acter ís tica es pecífica em todo o cor po. Agor a car r egar emos
cada uma das par tes do cor po, o que pode s er feito de duas maneir as ; de
qualquer for ma, o mago deve dominar ambos os métodos . O pr imeir o é o
s eguinte:
Você deve ins pir ar o elemento par a dentr o de s eu cor po atr avés da r es pir ação
pulmonar a pelos por os a r epr es á- lo, is to é, ex pir ando o ar s em a imaginação. Na
ins pir ação, a s ua imaginação s ens or ial dever á acompanhar - s e da car acter ís tica
es pecífica do elemento: no cas o do fogo o calor , da água o fr io, do ar a levez a, e
da ter r a o pes o. Deve- s e começar com s ete ins pir ações .
Do mes mo modo que o vapor , compr imido par a s e obter uma maior pr es s ão, a
car ne, os os s os e a pele des s a par te do cor po devem ficar bem impr egnados pelo
elemento. Por tanto, quando você s entir com muita for ça a car acter ís tica es pecífica
do elemento na par te do cor po car r egada, deix e- a es palhar - s e por todo o cor po
com aj uda da imaginação, a fluir novamente par a o Univer s o atr avés da ex pir ação,
como ex plicamos no Gr au I I I . Es s e ex er cício deve s er feito com cada um dos
elementos , alter nadamente em um ór gão ex ter no a outr o inter no, com ex ceção do
cér ebr o a do cor ação. O mago não deve faz er o r epr es amento nes s es dois ór gãos ,
nem em .s i mes mo nem nos outr os , par a não pr ovocar danos .
S ó um mes tr e muito ex per iente no domínio dos elementos pode faz er um cer to
r epr es amento também no cor ação a no cér ebr o, s em s e pr ej udicar . Ele conhece o
pr ópr io cor po a cons egue dominá- lo. Qualquer ór gão (entr e os quais o cor ação e o
cér ebr o) é apr opr iado à as s imilação dos elementos com s uas car acter ís ticas
es pecíficas , por ém s em o r epr es amento. Um iniciante deve evitar r epr es ar o
cor ação e o cér ebr o com os elementos ou com a ener gia vital, pr incipalmente
quando ele ainda não cons egue obs er var a função dos ór gãos atr avés da vidência.
Quando s e faz um r epr es amento dos elementos ou da ener gia vital em todo o
cor po, o cér ebr o e o cor ação também s e habituam ao r epr es amento ger al, pois a
for ça de ex pans ão não s e concentr a num s ó ór gão, mas s e es palha pelo cor po
todo. É pr incipalmente nos pés a nas mãos que s e deve dominar a técnica do
r epr es amento dos elementos a da ener gia vital, pois eles s er ão muito neces s ár ios
na aplicação pr ática da magia. Nes s e cas o, deve s er dada uma atenção es pecial
aos dedos .
Outr a pos s ibilidade de es vaz iamento de um elemento de uma par te do cor po
cons is te em, ao invés de conduz ir o elemento r epr es ado pr imeir o de volta ao cor po
par a depois devolvê- lo ao Univer s o atr avés da r es pir ação pelos por os , nós
podemos , com a aj uda da imaginação, devolver todo o elemento dir etamente da
par te em ques tão ao Univer s o, atr avés da ex pir ação. Es te pr oces s o é mais r ápido.
Natur almente um mago deve conhecer bem ambas as técnicas a us á- las confor me
a s ua vontade.
O s egundo método do r epr es amento dos elementos numa par te qualquer do cor po
cons is te em tr ans por a cons ciência a es s a par te deix ando- a ins pir ar a ex pir ar
(como a r es pir ação pelos por os ). A cada r es pir ação o elemento é ins pir ado a
ex pir ado. Ao s entir que o elemento es colhido foi r epr es ado numa quantidade
s uficiente na pane do cor po vis ada, devemos liber á- lo novamente atr avés da
ex pir ação, Le., devolvê- lo ao Univer s o do qual foi ex tr aído. Es s e pr oces s o é r ápido
a s imples , mas ex ige uma boa tr ans pos ição de cons ciência. A técnica do
r epr es amento da ener gia vital numa deter minada par te do cor po também deve s er
dominada. Depois de nos tor nar mos mes tr es nes s a pr ática, podemos dar um
pas s o adiante.
As s uma a s ua pos ição pr efer ida do cor po (as ana). Atr avés da r es pir ação pelos
pulmões a pelos por os ins pir e o elemento ter r a, com s ua car acter ís tica es pecífica
do pes o, à r egião do cor po cor r es pondente à ter r a - dos pés ao cóccix , pas s ando
pelos ór gãos genitais .
Você deve ins pir ar o elemento ter r a por s ete vez es a ex pir ar o ar vaz io, par a que
es s a r egião s ej a pr eenchida com o elemento que a influencia. Mantenha o
elemento ter r a na r egião da ter r a a ins pir e o elemento água à r egião da água,
por tanto o ventr e, mas s em ex pir a- lo, par a que es s a r egião também fique
pr eenchida com s eu pr ópr io elemento. Depois pas s e par a o pr óx imo elemento,
ins pir ando o elemento ar por s ete vez es par a pr eencher o tór ax a deix ando- o em
s ua pr ópr ia r egião, s em ex pir á- lo. S egue- s e a r egião da cabeça, que é pr eenchida
também atr avés de s ete ins pir ações do elemento fogo; a ex pir ação que s e s egue é
vaz ia, par a que es s e elemento per maneça na r egião.
As s im que todas as r egiões for em car r egadas com s eus r es pectivos elementos ,
tente per manecer nes s a condição de dois até cinco minutos , a depois comece com
a dis s olução deles . Deve- s e começar no lugar onde s e ter minou, por tanto em
nos s o cas o começar emos com o elemento fogo da cabeça, ins pir ando- s e s ete
vez es o ar s em o elemento, a ir r adiando- o em dir eção ao Univer s o a cada
ex pir ação (ao todo s ete vez es ). As s im que a r egião da cabeça es tiver livr e de s eu
elemento pas s ar emos à r egião s eguinte, a do ar , depois à da água a finalmente à
da ter r a, até que o cor po todo es tej a livr e do r epr es amento dos elementos .
Ao cons eguir mos obter uma cer ta pr ática nes s e ex er cício, poder emos ampliá- lo,
não s ó pr eenchendo as r egiões do cor po com os elementos , mas também
r epr es ando- os ali. O pr oces s o é o mes mo que j á des cr evemos , i.e. começamos
novamente com o elemento ter r a a ter minamos com o elemento fogo. O pr oces s o
de dis s olução é o mes mo do ex er cício anter ior .
Agor a pas s ar emos a um capítulo pouco conhecido, r efer ente às pos ições do cor po,
ges ticulações a pos ições dos dedos nos r ituais em ger al. O pr incípio bás ico dos
r ituais cons is te em confir mar uma idéia, um pens amento atr avés de uma
ex pr es s ão ex ter ior , ou então o contr ár io, evocar uma idéia ou um pens amento
atr avés de um ges to ou uma ação. Es s e pr eceito bás ico vale par a toda a magia
r itual. Com is s o quer emos diz er que não é s ó toda a idéia (ou todo o s er ) que pode
s er ex pr es s o atr avés de uma ação ex ter ior , mas eles também podem s er
conectados a uma tar efa es pecífica. Aquilo que não pos s ui ou não contém um
nome es pecífico, um s ímbolo ou algum s inal ex ter no, não tem s ignificado.
É nes s a tes e pr imor dial que s e bas eiam todos os pr oces s os ou r ituais mágicos ,
as s im como todos os s is temas r eligios os , que pos s uem des de tempos pr imor diais ,
os s eus pr ocedimentos es pecíficos de culto. A difer ença cons is te s omente no fato
das mas s as s empr e ter em tido aces s o apenas a uma pequena par te dis s o, pois a
maior par te des s es pr ocedimentos er a guar dada em s egr edo a utiliz ada s ó por
altos s acer dotes a iniciados . Cada r itual tem um obj etivo es pecífico par a a pes s oa
a quem ele s er ve, s em levar em conta s e é um feitiço tibetano ou uma pos tur a de
dedos dos s acer dotes de B ali, em cultos or ientais ou r ituais de maldição dos
magos negr os . A s íntes e é s empr e a mes ma. Nas ações j udiciais , quando a pes s oa
j ur a que es tá diz endo a ver dade a s ó a ver dade, ela er gue a mão mos tr ando tr ês
dedos , o que também é cons ider ado um ges to mágico.
Nes s e quar to gr au o mago apr ende a ar te de cr iar os s eus pr ópr ios r ituais , cultos ,
ges tos , pos ições de dedos . T udo is s o depende s ó da s ua individualidade e
capacidade de as s imilação. Às vez es um mago cons egue muito mais com os r ituais
mais pr imitivos , do que um es peculador filos ófico com os cultos mais complicados .
Nes s es cas os não s e pode tr açar uma dir etr iz ex ata; o aluno deve agir
intuitivamente a ex pr es s ar cada idéia a pens amento, as s im como aquilo que ele
quer ver concr etiz ado, atr avés de um ges to, uma pos ição dos dedos ou um r itual
que têm a ver com ele. Com cer tez a ele não ex pr es s ar á um ges to de bênção com
o punho cer r ado, ameaçador . Confor me o local e a s ituação em que s e encontr a,
ele dever á compor o s eu r itual individual e dis cr eto, que dever á s er utiliz ado em
s egr edo quando não houver ninguém obs er vando.
Ex is tem magos que pr aticam a s ua magia r itual s em que ninguém per ceba, com
movimentos dos dedos no bols o do paletó ou do cas aco, até mes mo com muita
gente em volta deles . Eles us am os cinco dedos em analogia aos elementos ; o
dedo indicador cor r es ponde ao fogo, o polegar à água, o dedo médio cor r es ponde
ao Akas ha, o anular à ter r a e o mínimo ao ar , s endo que a mão dir eita s e r efer e
aos elementos pos itivos e a es quer da aos negativos . Es s e pequeno ex emplo deve
s er s uficiente par a um es clar ecimento s us cinto.
Você deve apr ender também a atr ibuir s inais es pecíficos às s uas idéias . Mas não
fale s obr e is s o a ninguém, pois s e outr a pes s oa us ar o mes mo s inal que o s eu,
par a a mes ma idéia, poder á enfr aquecê- la atr avés do des vio de s ua ener gia.
Conecte a amar r e aquele s eu des ej o pes s oal, que você quer ver r ealiz ado
r apidamente, ao s eu pr ópr io r itual ou ges to, de pr efer ência às ges ticulações dos
dedos , a imagine que atr avés des s e ges to o s eu des ej o logo s e r ealiz ar á, ou
melhor , que ele j á s e r ealiz ou.
A lei da for ma pr es ente e imper ativa também s e aplica nes s e cas o. A imaginação
da concr etiz ação, em conj unto com o ges to ou o r itual devem, no início, conter um
s entimento intens o de s egur ança, cer tez a a confiança, além de uma cr ença
inabalável na s ua r ealiz ação efetiva.
Pr imeir o nós devemos utiliz ar ambos , tanto a imaginação quanto o r itual. Mais
tar de, quando nos ocupar mos s ó da imaginação do des ej o a de s ua concr etiz ação,
então, s em per ceber a s em ter cons ciência do fato, s er emos induz idos a us ar o
r itual ou o ges to. Quando chegamos ao ponto de automatiz ar o des ej o na nos s a
imaginação, o pr oces s o s e inver te; faz emos o ges to ou r ealiz amos o r itual, e a
imaginação ou a s ua ener gia cor r es pondente automaticamente liber a o s eu efeito.
Es s e é o obj etivo em s i do r itual ou da ges ticulação, do pos icionamento do cor po
ou dos dedos .
Quando o r itual com a imaginação tor na- s e automático, bas ta r ealiz ar o r itual par a
s e obter o efeito ou a influência des ej ados . Podemos faz er uma compar ação
apr ox imada com uma bater ia car r egada, na qual bas ta faz er o contacto cor r eto
par a s e obter a cor r ente elétr ica neces s ár ia, a qualquer hor a. Repetindo- s e
cons tantemente a imaginação com o ges to ou r itual es colhido for mas e um
r es er vatór io de ener gia na es fer a das cois as pr imor diais do pr incípio do Akas ha,
que as s imila a vibr ação neces s ár ia (fluido eletr o- magnético), cor , s om a outr as
analogias cor r es pondentes ao des ej o ou obj etivo. Podemos diz er , com r az ão, que
s ão até por çõez inhas de s angue, em s ua natur ez a. Quando es s e r es er vatór io de
ener gia é car r egado atr avés da r epetição fr eqüente, o r itual atua no s entido de
des car r egar uma par te do r es er vatór io a pr omover o efeito neces s ár io. Por is s o é
que acons elhamos o mago a não falar com ninguém s obr e is s o s enão uma outr a
pes s oa poder ia, s em es for ço, ex tr air a ener gia acumulada atr avés do mes mo r itual
e obter o mes mo efeito, tudo is s o às cus tas do s eu autor or iginal.
Ex is tem s ociedades s ecr etas que deix am os s eus iniciantes r ealiz ar em r ituais com
os quais es s es r es er vatór ios de ener gia s ão car r egados automaticamente. Os
iniciados mais gr aduados têm então um meio fácil de r epor o s eu pr ópr io
r es er vatór io, podendo então tr abalhar com ele s em es for ço. Mas à medida em que
o aluno pr ogr ide, cons eguindo abas tecer - s e s oz inho nes s e r es er vatór io, então lhe
é acons elhado que us e o r itual o menos pos s ível.
Muitas pes s oas s e lembr ar ão que os movimentos a par tidos políticos pr omovem
uma ação mágica indir eta em s eu ges to de s audação, conduz indo pequenas
por ções adicionais de ener gia vital dinâmica ao r es er vatór io ger al, atr avés da
r epetição cons tante. Por ex emplo, no par tido nacional- s ocialis ta alemão (par tido
naz is ta), a mão er guida que acompanhava a s audação er a uma es pécie de ges to
de poder .
Mas quando um r es er vatór io coletivo de ener gia que s e tor na tão poder os o é
us ado par a fins maléficos a ganancios os , es s a ener gia es pir itual volta- s e contr a
s eus cr iador es (por caus a da polar idade) a pr ovoca a des tr uição e o
aniquilamento. Apes ar dis s o, as pr agas r ogadas pelos inúmer os pr es os , em par te
inocentes condenados à mor te ou s acr ificados nos campos de batalha, acabam
pr ovocando uma polar idade contr ár ia que também contr ibui par a uma
decompos ição des s e r es er vatór io de ener gia negativa.
O mago cor r eto s empr e encontr a a única ver dadeir a ex plicação par a es s es a
outr os fenômenos , bas eando- s e nas leis univer s ais . S e ele quis es s e, em função do
s eu conhecimento des s as leis , pr incipalmente das leis da polar idade, ele poder ia
atr air par a s i es s a ener gia do r es er vatór io cor r es pondente a com ela r ealiz ar es s as
cur as ou s upos tos " milagr es " . Mas o mago que pos s ui um elevado s ens o de ética
cons ider ar ia es s e pr ocedimento uma malver s ação a por is s o j amais s e utiliz ar ia
dele, pois afinal ele dis põe de outr as pos s ibilidades . Es s e é s ó um comentár io
mar ginal; em s eguida r etor nar emos ao as s unto dos r ituais .
Como j á foi mencionado, toda idéia, des ej o a imaginação podem s er concr etiz ados
atr avés de um r itual, s em levar em conta o plano a s er cons ider ado, o mater ial
dens o, o as tr al ou o es pir itual. O momento de qualquer concr etiz ação depende em
pr imeir o lugar da matur idade es pir itual, a em s egundo lugar do empenho na
ex ecução do r itual.
O mago deve es colher aqueles r ituais que ele poder á utiliz ar dur ante toda a s ua
vida, tomando como bas e os r ituais de car áter univer s al. Quanto menos des ej os
ele tiver tanto mais r ápido s er á o s eu pr ogr es s o. Enquanto os pr imeir os r ituais
es colhidos não s ur tir em o efeito des ej ado, não s e deve adotar outr os . No início
s er á s uficiente um único r itual, ou no máx imo tr ês . Ao chegar a es s e gr au de
evolução, o mago j á ter á apr endido a manter a medida cor r eta, e também a s aber
quanto cons eguir á car r egar .
Resumo de todos os exercícios do grau I V
I . I NS T RUÇÃO MÁGI CA DO ES PÍ RI T O:
T r ans pos ição da cons ciência par a o ex ter ior :
a) em obj etos .
b) em animais .
c) em pes s oas .
2. Pr omoção da har monia dos elementos nas r es pectivas r egiões do cor po:
a) fogo - cabeça.
b) ar - tór ax .
c) água - es tômago.
d) ter r a - cóccix , genitais , pés .
F im do qu ar t o gr au
GRAU V
O sábio Ar quimedes disse uma vez: " Most r e-me um pont o no Univer so a eu t ir ar ei
a T er r a de seus eixos" . S ó muit o poucos sabem que essa f r ase cont ém um gr ande
mist ér io ocult o, que é just ament e aquele da quar t a dimensão. Na escola nós
apr endemos que t udo possui uma for ma; a pedr a, a plant a, o animal, o homem,
enfim, t odos os cor pos t êm um compr iment o, uma lar gur a a uma alt ur a
conhecidos.
S e imaginar mos um cr uzament o duplo no meio de uma f or ma, como por exemplo
uma esfer a, ent ão se pr oduzir á um pont o no local da int er secção, o assim chamado
pont o de pr ofundidade. Foi nesse pont o que Ar quimedes pensou ao for mular a
fr ase, pois t r at a-se t ant o de um pont o de par t ida quant o de chegada.
Ele é o núcleo de t odas as for mas. Do pont o de vist a desse pont o, t odas as for mas
são r egular ment e objet ivas, por exemplo, encont r am-se em seu ver dadeir o
equilíbr io. É nisso que r eside o segr edo da quar t a dimensão, por t ant o do conceit o
de t empo a de espaço, ou da ausência deles, a com isso t ambém do mist ér io da
magia em ambient es. R ecomenda-se ao aluno que medit e sobr e isso, assim ele
poder á alcançar pr ofundidades insuspeit adas a adquir ir uma gr ande int uição como
r ecompensa. Dedicar emos a inst r ução mágica do espír it o do quint o gr au à magia
em ambient es.
I nstrução Mágica do Espírito (V)
Magia em Ambientes
Nos ex er cícios anter ior es o aluno adquir iu uma cer ta capacidade de concentr ação a
apr endeu a tr ans por a s ua cons ciência ou a adaptá- la a qualquer for ma. Com is s o
ele ter á condições de enx er gar mais longe a mais pr ofundamente. As ins tr uções do
quinto gr au nos mos tr ar ão como tr ans por a cons ciência ao ponto centr al de uma
for ma qualquer , des de o menor átomo até o Univer s o mais amplo.
Atr avés dis s o o aluno apr ende não s ó a entender , as s imilar a captar a for ma a
par tir de s eu ponto centr al, mas também a dominá- la. As capacidades que ele
poder á adquir ir atr avés da as s imilação dos ex er cícios que s eguem têm um gr ande
s ignificado par a a magia, pois s ó atr avés deles ele s er á capaz de pr omover o
equilíbr io es pir itual. Es s e equilíbr io es pir itual é a car acter ís tica es pecífica bás ica do
pr incípio do Akas ha ou pr incípio pr imor dial do es pír ito. Mas vamos agor a voltar aos
ex er cícios pr áticos .
As s uma s ua pos ição cos tumeir a. Coloque à s ua fr ente alguns obj etos maior es ,
eventualmente uma gr ande es fer a, um dado, etc. No início, s er ia conveniente
s elecionar alguns obj etos bem compactos .
Fix e um des s es obj etos por algum tempo, feche os olhos a tr ans ponha a s ua
cons ciência ao ponto de pr ofundidade, por tanto ex atamente ao meio do obj eto.
I magine- s e a s inta- s e no ponto centr al des s e obj eto. A tr ans pos ição da cons ciência
deve s er tão for te a ponto de faz er com que você s e es queça do pr ópr io cor po.
A cada vez você ter á de tr ans por a s ua cons ciência ao meio do obj eto a s entir - s e
tão pequeno quanto uma s ementinha de papoula, ou mes mo um átomo. Depois de
cons eguir faz ê- lo s em per tur bações , pas s e a outr o ex er cício, que cons is te em
as s imilar a dimens ão e a for ma do obj eto a par tir de s eu ponto de pr ofundidade.
Quanto menor você s e imaginar ali a quanto mais á s ua cons ciência encolher ,
tanto maior lhe dever á par ecer o entor no ou a amplitude des s e obj eto. Par a você,
es s e obj eto es colhido deve s er todo um univer s o, a es s a s ens ação deve s er
mantida o máx imo de tempo pos s ível. Ao cons eguir is s o s em per tur bações , tanto
com um obj eto s imétr ico quanto as s imétr ico, então pas s e par a outr o ex er cício.
O ex er cício anter ior pode s er cons ider ado como bem as s imilado quando você tiver
tido s uces s o com cada um dos obj etos igualmente. Depois de ex er citar - s e
bas tante na tr ans pos ição ao ponto de pr ofundidade você s er á capaz de olhar
atr avés de qualquer obj eto a conhecer intuitivamente a s ua es tr utur a mater ial a
es pir itual. Ao mes mo tempo você também s er á capaz de influenciar qualquer
obj eto a par tir des s e ponto de pr ofundidade, por tanto do núcleo, car r egá- lo
magicamente e impr egnar a s ua es fer a mental com um des ej o. No quar to gr au
nós apr endemos a dominar is s o atr avés do r epr es amento da ener gia vital de for a
par a dentr o; es s e gr au nos ens ina como faz er o mes mo de for ma mais penetr ante,
por ex emplo, de dentr o par a for a.
Um mago deve cons eguir r ealiz ar a mes ma cois a com animais a pes s oas . Ele
também deve s er capaz de faz e- lo com aqueles obj etos que não s e encontr am
dir etamente diante de s eus olhos . Não há limites par a a cons ciência, ela pode s e
tr ans por tar a qualquer dis tância, por maior que s ej a. Ao chegar a es s e ponto o
aluno dever á pas s ar aos ex er cícios s eguintes , cuj a finalidade é tr ans por a
cons ciência ao.pr ópr io cor po, Por ex emplo, à quar ta dimens ão do cor po, ao
pequeno univer s o ou micr ocos mo, por tanto ao pr incípio do Akas ha do pr ópr io s er .
A pr ática é a s eguinte:
As dificuldades iniciais não devem intimidar o aluno. No início talvez ele s ó cons iga
r ealiz ar o ex er cício por alguns s egundos , mas com o tr eino cons tante es s es
s egundos s e tr ans for mar ão em minutos . O aluno dever á s er capaz de manter a
s ua cons ciência nes s e ponto de pr ofundidade por pelo menos cinco minutos .
O es tado mágico de tr ans e não deve s er confundido com aquele que é evocado
pelos médiuns es pír itas , cas o s e tr ate de uma mediunidade es pir itual ver dadeir a.
Na maior ia das vez es é cr iada uma gr ande far s a par a enganar os cr édulos . Os
ver dadeir os médiuns es pír itas induz em os s eus es tados de tr ans e atr avés da
or ação, do canto, ou de alguma meditação, ou mes mo inver s amente atr avés da
pas s ividade (vaz io mental) do es pír ito, s obr e a qual evocam um des locamento
es pontâneo da cons ciência. Nes s e es tado tor na- s e pos s ível a indução do cor po
as tr al a do cor po mater ial dens o, por elementar es , des encar nados a outr os s er es
infer ior es , a manifes tações a compor tamentos es tr anhos .
Do ponto de vis ta her mético es s as ex per iências s ão encar adas como pos s es s ões ,
mes mo quando s e tr atam de s er es de boa índole. Por ex emplo: o ver dadeir o mago
não duvida des s es fenômenos , quando s ão ex per iências es pir itualis tas autênticas ,
mas no máx imo ele lamentar á a s ina des s es inter mediár ios - médiuns . O mago age
de outr a maneir a, conectando- s e aos s er es cons cientemente. Des cr ever emos mais
detalhes s obr e is s o num capítulo es pecial.
I nstrução Mágica do Alma (V)
As indicações pr áticas do quar to gr au nos ens inar am a atr air os quatr o elementos
do Univer s o ao nos s o cor po, r epr es á- los no cor po inteir o a depois em cada par te
dele individualmente, pr omovendo as s im uma tens ão dos elementos , ou melhor ,
uma dinâmica des s es elementos . Devido a es s a tens ão, o cor po a cada ex er cício
foi s e tor nando mais elás tico a r es is tente à pr es s ão s ofr ida. Es s e gr au nos leva
mais adiante, ao nos ens inar a pr oj etar os elementos par a o ex ter ior e a
dominá- los , pois s em es s a pr oj eção ex ter na o tr abalho com a magia pr ática é
impens ável. Es s e é o motivo por que, devemos nos empenhar bas tante em
dominar es s a pr ática com maes tr ia.
Por ém nes s a etapa ainda não ter emos a pos s ibilidade de pr oduz ir um calor fís ico
que pos s a s er captado por um ter mômetr o. Mas s e um mago tiver bas tante
inter es s e em agir fenomenologicamente nes s a dir eção, então, de pos s e das
ins tr uções per tinentes ele poder á es pecializ ar s e nis s o, na medida em que pas s ar a
concentr ar - s e no ex er cício com es s e elemento em par ticular . Mas o ver dadeir o
mago não s e s entir á s atis feito s ó com um fenômeno tão pequeno, a com cer tez a
vai pr efer ir tr abalhar em s ua evolução, pois es tá convencido de que com o tempo
poder á chegar bem mais longe.
Devemos ainda lembr ar que cas o o mago es tej a tr abalhando ao ar livr e, por tanto
num ambiente s em limites , então, com a aj uda da imaginação, ele deve delimitar
um cer to es paço de qualquer tamanho, à s ua es colha. A imaginação não deve ter
limites , em qualquer cas o. Do mes mo modo que com o elemento fogo, você
dever á r ealiz ar es s e mes mo ex er cício com os outr os tr ês elementos , is to é, depois
do fogo o ar , a água, a por último a ter r a.
A or ganiz ação dos ex er cícios fica a cr itér io do aluno, pois ela depende das s uas
pos s ibilidades a da s ua dis ponibilidade de tempo. Ele poder á r epr es ar um
elemento num dia, outr o elemento no dia s eguinte, etc., ou então o pr imeir o
elemento de manhã, o s egundo à tar de, o ter ceir o à noite e o quar to na manhã
s eguinte. Os alunos que dis põem de bas tante tempo a muita for ça de vontade
poder ão ex er citar - s e nos quatr o elementos em s eguida. Es s es alunos dar ão
gr andes pas s os no domínio dos elementos , a ao dominá- los todos , poder ão
pr os s eguir em s ua caminhada.
A dis s olução no Univer s o, no infinito, ocor r e do mes mo modo des cr ito no ex er cício
anter ior . Ao dominar totalmente es s e ex er cício, o aluno poder á pr os s eguir ,
r ealiz ando es s e ex er cício com as diver s as par tes do cor po. Na magia s ão
nor malmente us adas as mãos a os dedos , aos quais o aluno deve dedicar a
máx ima atenção.
Atr avés da r es pir ação pelos por os ele dever á r epr es ar o elemento em ques tão em
uma das mãos ou em ambas , de tal maneir a que, com um s imples movimento, ele
poder á ins tantaneamente j ogar o elemento da mão ao ambiente es colhido,
impr egnando- o. Atr avés da r epetição cons tante dos ex er cícios nós nos tor nar emos
mes tr es nis s o. O aluno dever á r ealiz ar a dominar es s es ex er cícios com todos os
elementos , a depois poder á s eguir adiante.
S ente- s e na s ua pos ição habitual. I ns pir e o elemento fogo com a r es pir ação
pulmonar a dos por os de todo o cor po, r epr es ando- o no cor po inteir o até começar
a s entir calor . Então imagine que o elemento fogo r epr es ado na caix a tor ácica, no
plex o s olar , for ma uma es fer a de fogo compacta, com um diâmetr o de cer ca de 10
a 20 cm.
Es s a es fer a compacta deve s er tão clar a a incandes cente, a ponto de par ecer um
s ol br ilhante. Então imagine que ela s e liber ta de s eu envoltór io s olar a pas s a a
flutuar livr emente no es paço. Mes mo flutuando as s im no es paço a es fer a deve s er
imaginada br anca, incandes cente, ir r adiando calor . Cons er ve es s a imagem na
mente o máx imo que puder . Ao apr ox imar as mãos des s a es fer a, você dever á
s entir o calor ir r adiado. T er mine o ex er cício com a dis s olução lenta da es fer a no
Univer s o, ou até mes mo s úbita, deix ando- a ex plodir no nada. Ambas as
pos s ibilidades dever ão tor nar - s e cor r iqueir as par a o mago. Do mes mo modo deve-
mos pr oceder com o elemento ar , com o elemento água, a por último com o
elemento ter r a. Par a imaginar melhor o elemento ar , confir a à es fer a compactada
a cor az ul.
A água dever á s er mais fácil de imaginar ; mas s e for difícil par a você, então tente
imaginá- la, no início, como um pedaço de gelo es fér ico. Com cer tez a não s er á
difícil imaginar o elemento ter r a como uma es fer a de bar r o. As s im que você
cons eguir r ealiz ar a dominar es s e ex er cício com todas as quatr o es fer as dos
quatr o elementos , tente r ealiz á- lo, us ando o mes mo método, em outr as for mas de
elementos . No início es colha for mas s imples , como dados , cones , pir âmides , etc. O
ex er cício pode s er cons ider ado completo quando você cons eguir adens ar cada um
dos elementos que for am r epr es ados em s eu cor po, numa for ma qualquer ,
pr oj etando- a par a o ex ter ior .
S ó quando o ex er cício anter ior for dominado totalmente é que devemos pas s ar
par a o s eguinte, que des cr eve a pr oj eção dos elementos dir etamente do Univer s o.
I magine que o elemento fogo é o mais etér ico, o mais s util da fonte pr imor dial, a
quanto mais você o apr ox ima de s i, tanto mais dens o, mater ial a quente ele fica.
Nes s e ex er cício, você dever á s entir o calor em s eu pr ópr io cor po. Quanto mais o
elemento compr imido for adens ado no ambiente, tanto maior s er á o calor . Você
dever á s entir - s e como em um for no. Depois , dis s olva es s e elemento novamente
no infinito, atr avés da for ça de vontade a da imaginação.
Repita a mes ma cois a com o elemento ar , que também dever á s er atr aído de
todos os lados do Univer s o es fér ico, par a depois pr eencher o ambiente
adens ando- s e nele.
Nes s e ex er cício você dever á ter a s ens ação de flutuar num mar infinito de ar ,
totalmente livr e de pes o a da for ça da gr avidade. S e es s e ex er cício tiver s ido bem
r ealiz ado, você s e s entir á, nes s e ambiente as s im pr eenchido, tão leve quanto um
balão.
O elemento ar adens ado deve s er dis s olvido em s ua s ubs tância pr imor dial da
mes ma for ma que o elemento fogo des cr ito no ex er cício anter ior . Pr oceda da
mes ma for ma com o elemento água. I magine- s e atr aindo es s e elemento de um
oceano infinito, pr imeir o na for ma de um vapor fr io, que você ir á adens ando cada
vez mais à medida em que for apr ox imando- o de você a do ambiente.
Como podemos ver , nes s e pr oces s o a ex tr ação e a mater ializ ação dos elementos
dir ige- s e ex atamente àquele local em que nós os concentr amos , s em que o
elemento com o qual es tamos tr abalhando no momento pas s e pelo cor po.
Por tanto, tudo acontece for a de nos s o cor po. O mago deve dominar ambos os
métodos per feitamente, por que em alguns tr abalhos mágicos ele pr ecis a de um
elemento mater ializ ado atr avés de s eu cor po, como por ex emplo, na cur a de
doentes , na pr odução de es pír itos s er viçais a elementar es ; em outr os cas os ele
pr ecis a do elemento univer s al adens ado, de for ma dir eta. Dominando bem es s a
pr ática, ele es tar á apto a s eguir adiante.
O aluno tem a pos s ibilidade de contr olar também fis icamente o adens amento
mater ial de um elemento, na medida em que j oga a for ma adens ada des s e
elemento num copo de água pur a, ou melhor , des tilada, r epetindo a oper ação
vár ias vez es . Ele per ceber á que com o elemento fogo a água ter á um gos to meio
az edo, com o ar ele s er á meio adocicado, com a água o gos to s er á acr e, a com a
ter r a mofento. Es s e pr oces s o pode até s er pr ovado quimicamente, ao molhar mos
com es s a água impr egnada uma pequena tir a de papel de tor nas s ol. Numa
impr egnação fume a bem feita cons tatar emos que com os elementos ativos , fogo
a ar , ocor r e uma r eação ácida no papel, a com a água e a ter r a ocor r e uma r eação
alcalina.
Quem não s e lembr a daquela pas s agem des cr ita pela B íblia, as B odas de Canaã,
em que Cr is to tr ans for ma a água em vinho? S ó um gr ande iniciado como Cr is to
poder ia ter r ealiz ado es s e milagr e; não atr avés da influência dos elementos a
par tir do ex ter ior , mas atr avés do domínio do pr incípio do Akas ha da água a s er
tr ans for mada, de dentr o par a for a.
Mas quem cons eguir as s imilar bem um ex er cício atr ás do outr o, poder á s eguir
adiante com a cons ciência tr anqüila, tr abalhando em s ua evolução mágica a todo
vapor .
I nstrução Mágica do Corpo (V)
Preparação para o Manuseio Passivo do Invisível
Nes s a etapa eu apr es ento ex er cícios que pos s ibilitam a r elação pas s iva cons ciente
com o invis ível, do ponto de vis ta mágico. Os métodos têm alguma s emelhança
com os dos es pír itas , mas como o pr ópr io mago ver á, ele não s e tr ans for mar á
num ins tr umento s em vontade pr ópr ia, como é o cas o do médium es pír ita. O
mago não deve s er um br inquedo de ener gias incontr oláveis , mas pelo contr ár io,
dever á induz ir as s uas ener gias cons cientemente e apr ender a us á- las também
com cons ciência. Par a is s o ele levar á em conta as leis do mundo invis ível as s im
como as do mundo fís ico. Par a a r elação pas s iva com o invis ível apr es entamos
pr imeir o os ex er cícios de levitação, que têm o obj etivo de pr epar ar qualquer par te
do cor po magicamente a fim de que qualquer s er pos s a. s e manifes tar com a s ua
aj uda.
Depois de cons eguir faz er o dedo indicador da mão dir eita levitar atr avés da
vontade, devemos pr oceder do mes mo modo com os outr os dedos . O ex er cício de
levitação es tar á concluído quando você cons eguir er guer a abaix ar todos os dedos
da mão dir eita atr avés da s ua pr ópr ia vontade. O pr ocedimento é o mes mo par a a
mão es quer da a os s eus r es pectivos dedos . Depois de cons eguir mos is s o
poder emos tentar er guer toda a mão da mes ma maneir a, pr imeir o a dir eita a
depois a es quer da, a s e tiver mos s uces s o nis s o também poder emos pr os s eguir
er guendo todo o br aço, não s ó da mão até o cotovelo, mas também até o ombr o.
S ente- s e novamente j unto a uma mes a, pous ando as mãos s obr e ela
tr anqüilamente. Então imagine, vis ualmente, que a mão dir eita es pir itual s e
des liga da mão fís ica. Coloque a mão ps íquica ao lado da mão fís ica ou deix e- a
des liz ar até os j oelhos , atr avés da mes a. Encar e a mão es pir itual que es tá à s ua
fr ente como a mão ver dadeir a. Na mão car nal for ma- s e um es paço livr e mental
que pos s ui a for ma ex ter na da mão. Pens e que es s a mão car nal é inofens iva a
encontr as e na quar ta dimens ão, no pr incípio do Akas ha.
Ao cons eguir faz er is s o por alguns momentos volte novamente com a s ua mão
mental à mão car nal a encer r e o ex er cício. Repita- o algumas vez es até cons eguir
ex ter ior iz ar a mão, da for ma acima des cr ita, por no mínimo cinco minutos . Você
poder á tr abalhar des s a for ma também com a outr a mão. Depois de cons eguir
r ealiz ar is s o com s uces s o, es tar á pr epar ado par a as s umir a r elação pas s iva com o
invis ível.
Manuseio Passivo
Como podemos ver , es ta pr epar ação mágica é difer ente daquela dos es pír itas , que
s e compor tam pas s ivamente ao pegar um lápis a começar a es cr ever e a pintar .
S e as comunicações que os es pír itas chamam de es cr ita ou pintur a mediúnica s ão
r ealmente pr ovenientes da quar ta dimens ão, ou como diz em, do além, ou mes mo
s ó do incons ciente do médium em ques tão, é uma afir mação que deix ar emos o
mago j ulgar por s i mes mo. Uma mão ex ter ior iz ada atr avés do nos s o método é
r ealmente tr ans pos ta à quar ta dimens ão a pode s er vis ta como um s er daquela
es fer a, que s e s er ve dela a tr ans mite mens agens ao nos s o mundo mater ial dens o.
O mago tem a pos s ibilidade de s e comunicar com o s eu guia e atr avés dele s aber
tudo o que quer a pr ecis a s aber . Ele deve ter a cer tez a de que cas o tenha a
intenção s incer a de enobr ecer s eu car áter e tr abalhar com afinco, inter es s e e
per s is tência, então s eu guia s er á o pr imeir o a tentar manifes tar - s e par a ele.
Por tanto, o aluno deve empenhar - s e s obr etudo em es tabelecer um contacto
cons ciente com o s eu es pír ito pr otetor . Eis a pr ática ex igida par a is s o:
Pegue um pêndulo s idér ico (ver S pies ber ger , " Der Er folgr eicher Pendelpr aktiker " =
O us uár io bem s ucedido do pêndulo). Não pr ecis a s er um pêndulo es pecial, bas ta
s er um anel ou um obj eto pequeno, ou num cas o ex tr emo um pr ego pr es o a um
fio de s eda. Enr ole a ex tr emidade do fio no dedo indicador , dando muitas voltas ; o
pêndulo os cilar á livr e no ar por cer ca de 20 a 25 cm.
S ente- s e confor tavelmente j unto a uma mes a colocando s uas mãos s obr e ela, a
apoiando nela o cotovelo da mão que s egur a o pêndulo. Es te começa a os cilar livr e
s obr e o tampo cer ca de 2 a 3 centímetr os . O cotovelo continua apoiado, e a mão
deve s er mantida no alto. A cer ca de 5 ou 7 centímetr os na later al, ou atr ás do
pêndulo coloque um copo de água, um vas o ou qualquer outr o obj eto que emita
um s om. As s im que es tiver tudo pr epar ado, de acor do com es s as indicações ,
ex ter ior iz e a s ua mão mental s epar ando- a daquela que s egur a o pêndulo a deix e- a
pous ar ao lado da mão car nal.
Então deix e- s e levar por alguns momentos ao es tado de tr ans e, como ens inamos
na ins tr ução mental, tr ans pondo s ua cons ciência ao meio do umbigo; as s im você
pas s ar á à quar ta dimens ão. Nes s a condição você poder á chamar o s eu guia a
pedir lhe, em pens amento, que ele s e ex pr es s e atr avés de s ua mão magicamente
pr epar ada. Fique tr anqüilo a obs er ve o pêndulo, pedindo ao guia que r es ponda
" não" com um toque do pêndulo s obr e o copo, " talvez " com dois toques , a " s im"
com tr ês toques . Você ficar á es pantado ao ver o pêndulo começar a s e mex er e a
dar as r es pos tas atr avés dos toques s olicitados . As pes s oas mais s ens íveis até
notar ão que a mão que s egur a o pêndulo é movida por uma outr a mão, es tr anha a
ela.
T alvez você também tenha a s ens ação de que a s ua mão é s ó uma luva, dentr o da
qual há uma mão es tr anha que movimenta o pêndulo. Mas as outr as pes s oas
podem nem per ceber tudo is s o a ter em a s ens ação de que indir etamente o
pens amento é dir igido pelo des ej o a move os mús culos da mão pr ovocando os
movimentos do pêndulo. I s s o é totalmente individual a depende do dom de cada
um. Cas o a ligação com o guia es pir itual não ocor r a na pr imeir a tentativa, não
devemos des animar com um eventual fr acas s o.
A per s ever ança s empr e leva ao s uces s o! Depois de algumas tentativas todos os
alunos cons eguir ão efetuar es s a ligação com o s eu guia es pir itual, ao qual
poder emos depois faz er per guntas atr avés do es pír ito, ou mes mo em voz alta,
obtendo as r es pos tas s im , não , e talvez . As per guntas dever ão s er s obr etudo
r elativas ao pr ópr io guia, por ex emplo, s e ele es tá dis pos to a s e manifes tar , s e ele
j á es teve encar nado nes s e planeta, etc.
Depois de cons eguir mos es tabelecer es s e contacto com o pêndulo podemos , ao
invés de tocar no copo, utiliz ar um tabuleir o r edondo. Es te é uma placa cir cular
dividida em campos dis tintos ; em cada um des s es campos es tá es cr ita uma letr a
do alfabeto, a no meio é deix ado um pequeno es paço livr e, cir cular , par a s e j ogar .
O pêndulo indicar á as letr as , a atr avés da s oletr ação obter emos infor mações mais
detalhadas de nos s o guia. Depois de cons eguir mos is s o podemos montar um
tabuleir o maior com o alfabeto inteir o, com todos os númer os , campos com as
palavr as S I M, NÃO a T ALVEZ , além dos dias a das hor as . No meio haver á um
campo livr e do qual poder emos par tir . Nes s e tabuleir o maior devemos abandonar
o pêndulo e s ubs tituí- lo por um pequeno copo de licor .
Com tinta ou com uma caneta devemos des enhar uma s eta no pé do copo, par a
s er vir de indicador . Devemos s egur ar a par te infer ior do copinho entr e os dedos
indicador a médio a deix ar que a mão do guia movimente- o indicando alguma letr a
atr avés da s eta. Par a que o copinho des liz e mais facilmente podemos colocar o
tabuleir o s ob um vidr o. O pr ópr io aluno poder á depois cr iar es s e a outr os meios
aux iliar es ; além dis s o poder á encontr ar também diver s as r efer ências na liter atur a
es pír ita (ver Roes er müller , " Die Pr ax is des Jens eits ver kehr " = A pr ática dos
contatos com o além). Mas tudo is s o s ão s ó meios aux iliar es iniciais que poder ão
s er eliminados mais tar de.
Par a o mago es s e método s er á bem vindo, pois as s im a s ua r elação pas s iva com o
mundo invis ível, s ej a com o s eu guia ou com um des encar nado, também poder á
s er ativada em ocas iões em que ele não puder us ar um lápis ou um tabuleir o,
como por ex emplo numa r eunião s ocial, na natur ez a, etc. Podemos até deix ar a
mão no bols o a obter r es pos tas " s im" ou " não" até mes mo no meio do maior
aglomer ado de gente, pr incipalmente quando j á alcançamos uma cer ta pr es tez a
nis s o.
A finalidade do anel é faz er com que você não tenha que s e concentr ar
es pecialmente no lápis que es tá s egur ando. Em s eguida você dever á tr ans por - s e
ao tr ans e, evocar o s eu guia es pir itual a pr epar ar - lhe magicamente a mão dir eita
do modo des cr ito, pedindo- lhe que es cr eva com a aj uda des s a mão. No início
s er ão s ó alguns tr aços tor tos , palavr as ilegíveis , mas depois de algumas tentativas
j á apar ecer ão palavr as inteir as a fr as es . Quando a folha de papel es tiver
pr eenchida devemos tr ocá- la por outr a, j á pr epar ada anter ior mente; des s e modo
podemos obter todas as r es pos tas dir etamente.
2. O método ins pir ador . É o método mais comum; nes s e cas o as comunicações
par ecem- s e a um pens amento ex pr es s o or almente, inter na ou ex ter namente à
pes s oa. Quas e que j á pr es s entimos o que o s er pr etende es cr ever . Atr avés da
r epetição fr eqüente, es s a ins pir ação, na r elação pas s iva, tor na- s e um
pens amento e uma audição ex pr es s os . Então pas s amos a s entir as
comunicações do fundo da alma ou ex ter ior mente a nós mes mos .
3. O método intuitivo - no qual temos a s ens ação de que nós mes mos é que
vamos es cr ever ; as per guntas for muladas s ão imediatamente r es pondidas .
Par ece que nós mes mos j á s abemos as r es pos tas . É um tipo de conhecimento
clar ividente. A mão es cr eve cons cientemente palavr as a fr as es s em que
tivés s emos ouvido algum s om ou tivés s emos s ido ins pir ados por algo.
Os métodos também podem s ur gir mis tur ados , por ex emplo, meio automático a
meio ins pir ado ou intuitivo, ou então j untos , ins pir ado a intuitivo. S ó depois de
muito tempo de ex er cício é que poder emos s aber qual o método pr edominante.
Quando é empr egado cor r eta a hones tamente, qualquer método é bom a
confiável. " O tr einamento é que pr oduz o mes tr e!"
Ainda gos tar ia de obs er var algo em r elação às per guntas dir igidas aos s er es a às
comunicações que podemos obter deles : o mago j amais dever á vanglor iar - s e de
s eus ex er cícios ou de s eus s uces s os . Quanto mais ele s e calar s obr e o s eu
r elacionamento com o invis ível, tanto melhor par a ele.
Além dis s o, ao es colher as per guntas devemos lembr ar que s e tr atam de s er es
r egidos por leis muito difer entes das nos s as leis humanas , do plano fís ico; os s er es
que j á viver am antes nes s a ter r a es tão des or ientados , pois nos s o plano fís ico é
tr idimens ional, is to é, dependente do tempo a do es paço, o que não ocor r e na
es fer a da quar ta dimens ão. S ó os s er es altamente evoluídos es tão em condições
de dar infor mações cor r etas s obr e o tempo, os acontecimentos , o futur o, etc.
Por is s o o mago deve per guntar aos s er es algo s obr e s ua pátr ia, s eu lar , e par a
s eu pr ópr io apr endiz ado obter r es pos tas s obr e a quar ta dimens ão. Mais tar de,
quando o aluno tiver des envolvido s eus s entidos es pir ituais ele não pr ecis ar á mais
do r elacionamento com o invis ível, por que j á ter á condições de s aber por s i
mes mo o que um s er poder ia lhe diz er . O r elacionamento pas s ivo s ó deve s er vir
par a que a pes s oa s e convença da ex is tência de outr o mundo, que s er á vis itado e
habitado por todos depois do final da vida.
Resumo de todos os exercícios do grau v
I. I NS T RUÇÃO MÁGI CA DO ES PÍ RI T O:
Magia no ambiente.
F im do qu in t o gr au
GRAU VI
Nes s e gr au nós es tudar emos a meditação s obr e o es pír ito. Na par te teór ica des te
livr o eu j á des cr evi em detalhes o que é a es fer a mental e o cor po mental,
por tanto o es pír ito. A mis s ão des s e gr au é efetuar um r etr ato do pr ópr io es pír ito
com s uas funções , r elativamente aos quatr o elementos , além de difer enciar es s as
funções entr e s i, o que pode s er r ealiz ado atr avés de uma meditação es pecial. As
car acter ís ticas do es pír ito r elativas aos quatr o elementos s ão as s eguintes : a
vontade, que es tá s ubor dinada ao pr incípio do fogo; o intelecto, com todos os s eus
as pectos par alelos , como a r az ão e a memór ia, s ubor dinado ao pr incípio do ar ; a
s ens ibilidade com todos os s eus as pectos , s ubor dinada ao pr incípio da água, e a
cons ciência, também com todos os s eus as pectos , como inter ligação dos tr ês
elementos , s ubor dinada ao pr incípio da ter r a.
Da mes ma for ma deve s er s entido todo o cor po es pir itual; você dever á s entir s eu
es pír ito no cor po as tr al s util a es te por s eu lado no cor po mater ial dens o. Es s a
s ens ação é o es pír ito. Medite s obr e is s o em todas as ocas iões . Quando você tiver
cer tez a de que o s eu es pír ito impr egna o cor po anímico e o cor po mater ial dens o,
capta- os a movimenta- os , a que todas as ações s ão r ealiz adas por ele atr avés
des s es dois envoltór ios , então você poder á pr os s eguir .
T odas as pes s oas agem de for ma cons ciente, meio cons ciente ou quas e
incons ciente, obedecendo a um impuls o inter ior ou ex ter ior , s em que elas
per cebam.
O ex er cício s eguinte as ens inar á a agir de for ma cons ciente, no início em pequenas
cois as , depois nas maior es , a s empr e tentando es tender a dur ação de cada ação
cons ciente. Com a ex pr es s ão cons ciente não quer emos diz er que es tamos
envolvidos na ação com o pens amento ou com toda a nos s a atenção, mas com a
imaginação e a s ens ação de que é o es pír ito que age, com a aj uda da alma a do
cor po mater ial dens o.
Por ex emplo, ao caminhar na r ua eu não devo ficar pens ando que s ou eu quem
caminha, mas que é o meu es pír ito que o faz , movimentando meus pés as tr ais e
mater iais . A mes ma cois a ocor r e com os br aços a as outr as par tes do cor po. Você
dominar á totalmente es s e ex er cício depois de cons eguir is s o por no mínimo dez
minutos . Quanto mais tempo você agüentar , s em manifes tações colater ais como
tontur as , s ens ações de cans aço e de fr aquez a, des equilíbr io, tanto melhor . Por
is s o o ideal é começar mos pr imeir o com pequenas ações de pouca dur ação e
aumenta- las gr adativamente até nos acos tumar mos com es s a s intonia a
cons eguir mos es tendê- la s empr e que quis er mos .
Es s e ex er cício é muito impor tante pois ele pos s ibilita ao aluno r ealiz ar uma ação
tanto es pir itual quanto as tr al em conex ão com o cor po mater ial, no cas o dele
tr abalhar com a es fer a mental ou as tr al, r es pectivamente. Uma ação des s e tipo é
chamada de ação mágica. Agor a com cer tez a o aluno entender á por que os r ituais
mágicos r ealiz ados por não- iniciados a pes s oas s em o conhecimento da magia não
s ur tem efeito, pois elas não pos s uem a habilidade de r ealiz ar o r itual de for ma
mágica, por ex emplo, não es tão pr epar adas a s intoniz adas a tr abalhar de for ma
mental a as tr al em conex ão com a matér ia dens a.
Quando por ex emplo um magnetiz ador de cur a faz a impos ição das mãos ou
tr ans mite vibr ações magnéticas a um paciente, mas s em ir r adiá- lo ao mes mo
tempo com as mãos es pir itual a as tr al, e s em imaginar que a for ça es pir itual es tá
influenciando a ir r adiando o es pír ito, a for ça as tr al influenciando a ir r adiando o
cor po as tr al e a for ça mater ial influenciando a ir r adiando o cor po mater ial do
paciente, então s eu s uces s o s er á s ó par cial, pois o paciente é cons tituído des s as
tr ês par tes indis s olúveis , o cor po, a alma e o es pír ito. Par a o mago é óbvio que o
cor po mental s ó influencia a es fer a mental ou o es pír ito, o cor po as tr al s ó
influencia a es fer a as tr al, por tanto a alma, e o cor po mater ial s ó influencia o
mundo mater ial. Es s a lei deve s empr e s er r es peitada. Por es s e motivo é pr ecis o
que o mago apr enda a s e s intoniz ar tanto es pir itual quanto animicamente a aj a
s empr e em conex ão com o es pír ito ou com a alma. Depois de ter apr endido a
entendido bem es s e as s unto, a dominar a s ua pr ática ele poder á pr os s eguir em
s ua evolução.
Conscientização dos Sentidos no Espírito
Quanto mais você agüentar , tanto melhor . Repetindo bas tante es s e ex er cício, você
s e tor nar á mes tr e! Ao cons eguir r ealiz á- lo com os olhos , tente faz e- lo com os
ouvidos , imaginando que não s ão os ouvidos mater iais que captam as ondas
s onor as , mas os ouvidos es pir ituais , que com a aj uda dos ouvidos as tr ais a
mater iais captam tudo ao r edor .
Obtendo o mes mo s uces s o que cons eguiu com os olhos , faça o mes mo com o tato,
imaginando que o es pír ito, atr avés do cor po as tr al a es te por s eu lado com a aj uda
do cor po mater ial s ente os obj etos , o calor , o fr io, etc. Pr atique bas tante es s es
ex er cícios , até chegar a r ealiz á- los com os olhos , os ouvidos ou o tato num tempo
igualmente longo. S e você quis er des envolver - s e mais ainda, poder á r ealiz á- los
também com os outr os dois s entidos , o olfato e o paladar .
Por ém deve- s e dar uma impor tância maior aos tr ês s entidos mencionados
anter ior mente, ou s ej a, a vis ão, a audição e o tato, que s ão os mais úteis na
magia pr ática. Ao obter o s uces s o cor r es pondente nes s a cons cientiz ação es pir itual
dos s entidos , tente, da mes ma for ma que na concentr ação dos s entidos , s intoniz ar
dois s entidos ao mes mo tempo em s eu es pír ito. Em pr imeir o lugar os olhos a os
ouvidos . T ente r ealiz á- lo por no mínimo cinco minutos s em inter r upções ; depois
s intoniz e tr ês s entidos ao mes mo tempo, ou s ej a, os olhos , os ouvidos e o tato. Ao
cons eguir is s o, você ter á feito um enor me pr ogr es s o na evolução mágica. Es s e
ex er cício pr epar atór io tem um gr ande s ignificado par a a clar ividência, a
clar iaudiência e a s ens itividade, a deve s er bem dominado.
As s uma aquela pos ição habitual do cor po (as ana) a feche os olhos . I magine- s e
num es paço infinito, no qual você é o ponto centr al. Lá não ex is te em cima nem
embaix o, nem later ais . Es s e es paço infinito es tá pr eenchido com o mater ial
ener gético mais s util, o éter univer s al, que na ver dade não tem cor , mas que
apar ece aos s entidos como ultr avioleta tendendo ao violeta bem es cur o; é as s im
que nós o imaginar emos . I ns pir e es s e mater ial etér ico atr avés da r es pir ação
pulmonar a conduz a- o cons cientemente ao s angue.
Ao cons egui- lo, efetue a r es pir ação cons ciente pelos pulmões a pelos por os da
mes ma maneir a que o r epr es amento da ener gia vital, com a difer ença de que ao
invés des ta última você es tar á ins pir ando o éter na cor mencionada p pr eenchendo
todo o s eu cor po com ele ex emplo Nes s e ex er cício você dever á manter a s ens ação
de conex ão com todo o es paço infinito. Deve: nos nos des ligar totalmente do
mundo a nos acos tumar mos com es s a s ituação inus itada ao longo de todo o
ex er cício. De qualquer maneir a, devemos evitar per der a cons ciência ou
ador mecer . S e nos s entir mos cans ados , devemos inter r omper o ex er cício a
es colher um outr o momento par a r ealiz á- lo, em que pos s amos es tar mais aler tas .
Ao obter mos êx ito na ins pir ação do Akas ha atr avés dos por os do cor po todo, então
poder emos pr os s eguir . Como j á dis s emos antes , o Akas ha é o mundo da or igem
de todas as cois as . Quando é evocada uma cois a pr imor dial nes s a es fer a, como
um des ej o, um pens amento ou uma imaginação, com as r es pectivas concentr ação
dinâmica da vontade, cr ença fir me a convicção deter minada, então com cer tez a
ela vai s e r ealiz ar atr avés dos elementos , independentemente do plano ou da
es fer a em que dever á s er concr etiz ada. Es s e é um dos maior es s egr edos mágicos ,
a par a o mago é uma chave univer s al, de cuj a abr angência ele s ó s e convencer á
ao longo de s eu apr endiz ado. O aluno não deve per der de vis ta o s eu
des envolvimento ético, que o aj udar á a s ó pr aticar as cois as boas a nobr es . Nos s o
pr óx imo ex er cício cons is te em obter o poder abs oluto s obr e os elementos nos tr ês
r einos , atr avés do pr incípio do Akas ha.
S ente- s e na pos ição habitual a ins pir e um flux o de Akas ha atr avés da r es pir ação
pulmonar a dos por os , pr eenchendo com ele o s eu cor po todo. A pr opós ito, devo
lembr ar - lhe que o Akas ha não pode s er r epr es ado como a ener gia vital. Já na
ins pir ação você dever á imaginar que des per ta o poder s obr e os quatr o elementos
e que j á pos s ui a habilidade de dominá- los ; eles s atis faz em todos os s eus des ej os
a or dens , independentemente do plano em que a r ealiz ação de s eu des ej o deva s e
concr etiz ar .
A cada ins pir ação que fiz er nes s a condição, você dever á s entir o poder s obr e os
elementos . A cr ença e a convicção do poder s obr e os elementos deve s er
inabalável; nelas não deve haver es paço par a a mínima dúvida. Quem fiz er todos
os ex er cícios de todos os gr aus com cons ciência, obter á, depois de algum tempo
de tr eino, o poder total s obr e os elementos . Aquele mago que conquis tou o
equilíbr io mágico em r elação aos elementos , a em função dis s o equilibr ou a
enobr eceu s eu car áter , com a melhor das intenções a ideais mais elevados , poder á
logo alcançar es s e poder .
Ele s entir á uma fé muito fir me, uma total convicção dentr o de s i, além de uma
s egur ança abs oluta que ex cluir á qualquer dúvida. Mas ao contr ár io, aquele aluno
que não tr abalhou com o es for ço neces s ár io, ex cluiu algumas etapas , ex er cícios ,
ou mes mo negligenciou- os , ver á s ur gir em dúvidas diver s as , e a influência do
elemento que o atr apalha mais não per mitir á que s ej a dominado. Agor a o aluno
pode ver por que damos tanto valor à cons ciencios idade e à per s ever ança nos
ex er cícios . No des envolvimento es pir itual não deve per manecer nenhuma lacuna,
s enão o aluno fica par a tr ás ; as cois as então s ó poder ão s er r ecuper adas com
muita dificuldade, às vez es até s ob as condições mais adver s as , pois os obs táculos
s er ão bem maior es .
Ao us ar es s es r ituais , uma pes s oa que não pos s ui matur idade mágica s ofr er á
gr andes danos , a poder á também tr az er a des gr aça par a as outr as pes s oas ,
invocadas no r itual. Por is s o devemos ter muito cuidado a es colher aqueles r ituais
que puder em s er utiliz ados também numa s ituação s ocial, com muitas pes s oas em
volta, como por ex emplo, uma pos ição de dedos que poder á s er feita no bols o da
calça. O ver dadeir o mago vai cons ider ar es s a adver tência como totalmente j us ta.
O mago deve s obr etudo tentar cr iar um r itual par a um elemento da es fer a as tr al,
com o qual ele colocar á em ação o efeito des s e elemento, a ao mes mo tempo us ar
outr o r itual par a dis s olver es s a for ça imediatamente no momento em que as s im o
des ej ar . Do mes mo modo ele dever á pr oceder com os outr os tr ês elementos ;
as s im ele ter á cr iado, atr avés de s eu poder , oito r ituais par a a es fer a as tr al a ao
mes mo tempo oito r ituais par a a pr odução mater ial. Quando, depois de muitas
r epetições a muitos ex er cícios os r ituais tor nar em- s e automáticos , s er á s uficiente
ex ecutá- los par a que o elemento entr e imediatemente em ação, confor me a
finalidade que s e quer dar a ele. Quando o mago quis er s upr imir o s eu efeito, s er á
s uficiente us ar o r itual de s upr es s ão. Es s e método dever á s er ex er citado até que
pos s a s er r ealiz ado s em es for ço e s em qualquer imaginação.
Já mencionei aqui que o mago poder á cons eguir tudo o que des ej ar atr avés do
efeito dos elementos no mundo as tr al a mater ial dens o. Par a que es s a condição de
matur idade s ej a alcançada, ele dever á ter paciência, per s ever ança a ex er citar - s e
muito, apr ofundando- s e cada vez mais . Mes mo depois , quando o aluno atingir
etapas s uper ior es , ele dever á continuar tr abalhando no domínio dos elementos ,
até tor nar - s e um mes tr e nis s o. S e ele tiver ideais elevados a es tiver empenhado
em pr aticar o bem aj udando a humanidade, a Pr ovidência Divina o abençoar á e o
pr over á com talentos ins us peitados , que o aj udar ão a alcançar um gr ande
s uces s o.
I nstrução Mágica do Corpo (VI )
Nes s a etapa não s er á mais neces s ár ia uma ins tr ução es pecial do cor po, pois
aplicar emos na pr ática todas aquelas for ças ocultas que o aluno as s imilou ao longo
dos ex er cícios , cons ider ando- s e que ele acompanhou a compr eendeu todos eles a
que s ua pr ática j á s e tomou um hábito. Os ex er cícios pr es cr itos podem s er mais
apr ofundados , a fim de s e alcançar um êx ito mais concr eto. Não s er á pos s ível
des cr ever todas as pr áticas da magia que o aluno poder ia dominar , pois eu
pr ecis ar ia es cr ever mais um livr o inteir o. Es colher ei s ó as mais inter es s antes .
Enquanto is s o o aluno j á amadur eceu tanto, que é capaz de r ealiz ar s em
pr oblemas as pr áticas da magia mais elementar , pr incipalmente quando s eu
obj etivo é nobr e a elevado.
a) elementais
Ao contr ár io dos pens amentos , que com s uas for mas habitam as es fer as mental
ou es pir itual, os elementais s ão s er es com um cer to gr au de inteligência cr iados
pelo mago cons cientemente. Es s es elementais r ealiz am deter minadas tar efas no
plano mental, e por is s o podemos cons ider á- los como s er vos obedientes do mago.
Es te poder á cr iar toda uma equipe des s es s er vidor es , confor me aquilo que
pr etende obter . Atr avés da cr iação dos elementais da as s im chamada magia dos
elementais , o mago poder á obter tudo o que des ej a, quer s e tr ate de uma es fer a
pr ópr ia ou de uma outr a, es tr anha. Em função da diver s idade, citar ei s ó alguns
ex emplos .
Atr avés dos elementais o mago poder á influenciar o pens amento de uma outr a
pes s oa, for talecer ou enfr aquecer as ener gias es pir ituais a intelectuais dela,
pr oteger a s i mes mo a aos outr os de influências es tr anhas , tr ans for mar amiz ades
em inimiz ades a vicever s a, pr oduz ir um clima favor ável no tr ato com as outr as
pes s oas e dominar com a s ua vontade qualquer pes s oa com pouca for ça de
vontade a es pír ito não evoluído. O negociante poder á aumentar s ua clientela, a
em outr as cois as mais os elementais poder ão pr es tar bons s er viços . O mago
autêntico por ém s ó vis ar á o bem, o altr uís mo e o motivo mais nobr e, s e quis er
galgar os degr aus mais elevados da matur idade mágica. A pr ática da ger ação dos
elementais é muito s imples a depende da imaginação do mago. Mas devemos
obedecer cer tas r egr as :
1. Devemos dar ao elemental uma for ma deter minada, cor r es pondente ao des ej o
que quer emos ver r ealiz ado. Es s a for ma é cr iada atr avés da imaginação intens iva.
3. A tar efa deve s er atr ibuída ao elemental atr avés da vontade a da for ça de
imaginação, por tanto, devemos lhe comunicar qual o efeito que dever á
des encadear . Par a is s o deve s er utiliz ado o modo pr es ente a imper ativo, como foi
ens inado no capítulo s obr e o s ubcons ciente.
S uponhamos que o mago tenha a intenção de for talecer , atr avés dos elementais , a
memór ia ou alguma outr a capacidade intelectual de alguém. Par a is s o, ele dever á
faz er o s eguinte: imaginar um enor me mar de luz univer s al, de cuj a matér ia
luminos a ele cr ia uma enor me es fer a de luz . Depois es s a es fer a dever á s er
compr imida, por tanto r epr es ada atr avés da imaginação até atingir uma dimens ão
de cer ca de 30 a 40 centímetr os de diâmetr o. Atr avés da compr es s ão da luz , es s a
es fer a pas s a a s e as s emelhar a um s ol r adiante.
O mago dever á impr egnar es s a es fer a com o des ej o e a fir me convicção de que ela
obtenha a mes ma ener gia a capacidade que a far á des per tar , for talecer a melhor ar
na r es pectiva pes s oa a des ej ada capacidade mental, como a memór ia, a ar te da
or atór ia, etc.
Depois que o mago cr iou es s e s ol - es fer a - mental, ele dever á lhe dar um nome
adequado, como por ex emplo Lucis , ou algo as s im. Além dis s o ele dever á
deter minar por quanto tempo a es fer a dever á agir na es fer a mental da pes s oa em
ques tão, como por ex emplo " Você dever á agir na es fer a mental até que es s a
pes s oa adquir a totalmente a capacidade des ej ada a es ta s e tome um hábito
per manente" . Depois de fix ar o tempo, o mago dever á tr ans mitir a or dem par a
que o.elemental, depois de cumpr ida a tar efa, s e dis s olva novamente no mar de
luz . As s im, de acor do com a ex pr es s ão mágica, fica deter minado o nas cimento e a
mor te do elemental, como no cas o do des tino de um s er humano ou de qualquer
outr o s er vivo.
Como o elemental não tem noção do tempo nem do es paço, podemos enviá- lo à
es fer a mental ou do pens amento da pes s oa em ques tão. O envio ocor r e
s ubitamente, como s e r ompês s emos uma cor da entr e nós e o elemental; então
devemos nos ocupar com outr as cois as a não pens ar mais nes s e elemental
r ecém- cr iado.
b) lar vas
Nas pes s oas mais s ens íveis ou mais es timuláveis , magicamente ins tr uídas ou não,
a matér ia mental s e des pr ende mais facilmente, por is s o as lar vas s ur gem com
mais fr eqüência a maior intens idade. Es s as pes s oas s e pr ej udicam a s i mes mas ,
tanto em s ua s aúde, ou s ej a, em s ua ener gia ner vos a, quanto também no as pecto
es pir itual, atr aíndo outr as pes s oas que s e deix am influenciar facilmente, por
piedade. Es s a é a or igem de todas as for mas de ps icos e de mas s a. Não pr ecis o
des cr ever aqui o quanto es s as ps icos es podem s er eficaz es , pois cada um de nós
j á deve ter feito s uas obs er vações ou ter tido s uas ex per iências pr ópr ias s ob es s e
as pecto.
Podemos então concluir que a lar va s e tor na tão mais for te quanto mais
r etor namos à or igem do es tímulo ps íquico a quanto mais lhe damos atenção. S e
uma lar va chega a s e adens ar muito, ela adquir e um ins tinto de auto pr es er vação
a tenta pr olongar a s ua vida o máx imo pos s ível. Em qualquer opor tunidade ela
pr ovoca o es pír ito da pes s oa em ques tão par a tr az er de volta a s ua atenção à
or igem do es tímulo a r eavivá- lo. Uma lar va tão bem nutr ida pode s e tor nar um
tor mento par a uma pes s oa mais s ens ível ou es timulável, a pr ovocar muitas
per tur bações mentais , como a mania de per s eguição, e outr as . Quantas pes s oas
vivem com medo de s er em per s eguidas ou eliminadas por magos negr os , a com
is s o acabam s endo vítimas de s ua pr ópr ia fantas ia, ou melhor , de s ua pr ópr ia
lar va, cr iada por elas mes mas . Nor malmente es s as pes s oas s ó per cebem is s o
depois de deix ar em o s eu invólucr o car nal.
Apenas uma per centagem muito pequena é de fato per s eguida pelos magos
negr os . É s ó lembr ar mos das muitas vítimas inocentes do pas s ado, que
s ucumbir am à inquis ição. Par a a humanidade em ger al é uma vantagem que a
cr ença nas leis es pir ituais tenha diminuído com a mudança dos tempos , mas com
is s o, s em ex aminar as leis s uper ior es a s em faz er uma dis tinção cor r eta, nós
j ogamos for a tanto o j oio quanto o tr igo.
O mago per ceber á por que, j á no início da par te pr ática des ta obr a, nós confer imos
um pes o tão gr ande à impor tância da intr os pecção, do contr ole a do domínio do
pens amento. S e dur ante o apr endiz ado ele não tives s e cons eguido s ubmeter o
pens amento à s ua vontade, poder ia incons cientemente cr iar lar vas que cedo ou
tar de s e tor nar iam um tor mento.
C) espectros
A difer ença entr e uma lar va a um es pectr o é que uma lar va, em função de um
es tímulo ps íquico s empr e r epetido na es fer a mental, as s ume incons cientemente
uma for ma condiz ente com o motivo, enquanto que o es pectr o pos s ui uma for ma
deter minada, s ur gida da fantas ia da pes s oa. As s im como no cas o das lar vas , os
es pectr os também s ão for talecidos , animados a adens ados atr avés de evocações
r epetidas da imagem, qualquer que s ej a ela. Eles podem s e tor nar tão for tes que
s ua influência pode s er ex er cida não s ó no plano mental ou as tr al, mas também no
plano mater ial. A s eguir des cr evo dois ex emplos dis s o:
Quando uma pes s oa s ens ível a facilmente influenciável, enfim, impr es s ionável, por
alguma r az ão s e depar a com um tipo des s es , no s eu tr abalho ou em qualquer
outr a ocas ião, ela s ente imediatamente uma antipatia muito gr ande por ele. Pode
acontecer também que es s e tipo s ombr io, s em quer er , até cr ie um es tr anho az ar
naquele mes mo dia, par a a outr a pes s oa. Es ta s em dúvida pens ar á que s e tr ata de
um mago negr o. Por algum motivo ela pens ar á mal des s e tipo de pes s oa, a com
is s o dar á o pr imeir o pas s o par a s e auto impr es s ionar .
Ela s e confr ontar á com algumas pequenas contr ar iedades do dia- a- dia a não
inves tigar á a ver dadeir a caus a delas , s imples mente vai atr ibuí- las ao encontr o
com o tipo s ombr io. A atenção é des viada, a pes s oa s e obs er va, e a imagem
daquele tipo humano tor na- s e cada vez mais nítida. Ela j á s e s ente per s eguida. Os
olhos tor nam- s e cada vez mais br ilhantes , o tipo pas s a a apar ecer em s onhos , s ua
imagem é cada vez mais vívida a às vez es apar ece também dur ante o dia;
finalmente a pes s oa s e s ente s eguida, pas s o a pas s o. Atr avés da imaginação a
imagem poder á adens ar - s e tanto que até s er á vis ta por outr as pes s oas , mais
s ens íveis .
A pes s oa per s eguida pas s a a acr editar em todas as cois as r uins que pos s am lhe
acontecer , a vê aquela imagem diante de s i o tempo todo. Pr ocur a aj uda, r ez a, a
faz tudo o que é pos s ível par a afas tar aquela influência; chega a ter um colaps o
ner vos o, um des equilíbr io mental a finalmente pode até tentar o s uicídio, ou então
ter minar s eus dias num hos pício. O es pectr o cumpr iu s ua mis s ão. Mas como deve
s er gr ande o s us to de um es pír ito des s e tipo quando ele per ceber , na es fer a
mental, que r ealiz ou um bem s ucedido s uicídio mágico! Que decepção amar ga!
Nos s o tipo s inis tr o evidentemente não tem a mínima noção de tudo o que
aconteceu, de que ele afinal foi s ó um meio par a um fim. S eu r os to, s eu
compor tamento, for am s ó as for mas , os modelos us ados pela pes s oa que cr iou
aquele s er des tr utivo, o as s im chamado es pectr o, do qual s e tor nou uma vítima.
Es s es a outr os ex emplos tr is tes ocor r em com muito mais fr eqüência do que s e
imagina; mais r ápida e dr as ticamente com um, a com o outr o mais devagar ,
infiltr ando- s e mais lenta e s ubr epticiamente (?). S e no entanto ous ar mos diz er a
ver dade a es s a pes s oa, ela não vai acr editar de j eito nenhum, pois o es pectr o vai
agir do modo mais s util pos s ível par a não per der a s ua vítima.
S egue- s e o s egundo ex emplo, que s egue o mes mo pr oces s o, mas com outr a
caus a. T r ata- s e nes te cas o de um ES PECT RO ERóT I CO. O nas cimento dele (s e
puder mos us ar aqui o ter mo nas cimento), é um r os to, um belo cor po de uma
pes s oa viva ou mes mo um r etr ato, uma ação, um des enho por nogr áfico ou algo
s emelhante, que es timule os s entidos , o impuls o s ex ual de um s er do s ex o
mas culino ou feminino. Quando a pes s oa enamor ada não tem a pos s ibilidade de
s atis faz er s eus ans eios pes s oais , a vontade tor na- s e cada vez mais pr emente, o
es pectr o s e for talece a toma- s e cada vez mais penetr ante, pois ele s e alimenta
dos s entimentos de ans iedade.
Quanto mais a pes s oa s e defende contr a es s a paix ão ins atis feita, tanto mais
ins is tente toma- s e o es pectr o. No início ele s ur ge nos s onhos a pr ovoca na s ua
vítima as mais delicios as s ens ações amor os as . Depois , ele atiça nela o impuls o
s ex ual a per mite que ela r ealiz e o ato s ex ual com ele. As poluções dali r es ultantes
aj udam o es pectr o a s e dens ificar , a aumentar cada vez mais a s ua influência na
vítima, pois o es per ma é ener gia vital concentr ada, s ugada pelo es pectr o como s e
es te fos s e um vampir o. Não s e tr ata nes s e cas o do es per ma mater ial, mas da
ener gia vital animal contida nele.
Munido des s es dois ex emplos o mago poder á obs er var o modo de agir dos
es pectr os , a poder á até cr iá- los ; mas devemos adver ti- lo de que cor r e o r is co de
s er influenciado a dominado por eles . Ele conhece o pr oces s o que ocor r e com as
pes s oas nor mais , as s im como a cons tatação cons ciente do ponto de vis ta mágico,
mas ele não deve s e deix ar convencer a tes tar es s a pr ática s oz inho; deve s empr e
s e lembr ar da fr as e mágica: " O amor é a lei, mas deve s er cons ciente!"
d) fantas mas
Fantas mas s ão for mas vivas imaginadas , de pes s oas j á falecidas . Dar ei uma
atenção es pecial a es s e as s unto par a dis s ipar as muitas dúvidas que ele des per ta,
as s im todos poder ão s epar ar o j oio do tr igo. Quando uma pes s oa s e des faz de s eu
invólucr o car nal, ela pas s a imediatamente à quar ta condição agr egada, o que
nor malmente é des ignado como além. S em uma s ubs tância de inter mediação, não
é pos s ível par a um s er agir em nos s a es fer a tr idimens ional, as s im como o peix e
não cons egue viver s em a água. O mes mo vale par a aqueles s er es que j á for am
par a o além. Atr avés da imaginação a de lembr anças , s ej a admir ação, dedicação,
luto, etc. s ão cr iadas a vitaliz adas for mas imaginár ias do mor to, que pas s am a ter
vida longa quando s ão cons tantemente evocadas .
I s s o pode s er facilmente cons tatado quando alguém é citado em lugar es difer entes
a ao mes mo tempo, o que ocor r e atr avés dos médiuns ; es s e fenômeno nada mais
é do que a manifes tação do fantas ma do falecido, pois fantas mas podem s er
cr iados às centenas . É lamentável que es s es fantas mas s ej am identificados pelos
médiuns es pír itas como pes s oas falecidas autênticas . No es pir itis mo ocor r em
muitas fr audes a tr apaças . Podemos obs er var que atr avés de cada médium as
manifes tações podem s er de muitos s er es , por ex emplo, num deles manifes ta- s e
um s enhor feudal, no outr o um ar tis ta, no outr o ainda um s anto, um far aó, a até
mes mo um anj o, a as s im por diante.
Mas com is s o não quer emos diz er que um mago autêntico, que domina o quar to
es tado agr egado, por tanto o pr incípio do Akas ha, não es tej a em condições de
es tabelecer uma conex ão com um falecido ou com uma inteligência des encar nada.
Já des cr evi es s a pr ática na par te r efer ente à es cr ita mediúnica.
I . I NS T RUÇÃO MÁGI CA DO ES PÍ RI T O:
1. Meditação com o pr ópr io es pír ito.
2. Cons cientiz ação dos s entidos no es pír ito.
F im do s ex t o gr au
GRAU VI I
O mago logo per ceber á como é impor tante es s a analogia, cas o ele tenha
pr ogr edido a ponto de j á ter alcançado o equilíbr io mágico no cor po as tr al atr avés
dos tr abalhos anter ior es de intr os pecção. A tar efa s eguinte s er á a de analis ar o
s eu es pír ito a des cobr ir qual o elemento pr edominante nele.
As pes s oas que têm uma gr ande for ça de vontade, a com is s o não quer emos diz er
que s ão s ó teimos as , mas que r ealmente têm uma for ça de vontade muito intens a,
têm como elemento pr edominante o fogo. S e no es pír ito do mago pr edominar em o
intelecto ou a r az ão, em todos os s eus as pectos , então concluir emos que o
elemento mais r epr es entativo é o ar . S e ele for uma pes s oa s ens ível, então o
elemento água é o que r epr es enta o papel mais impor tante em s eu es pír ito, a s e
ele tiver uma memór ia fr aca, então é por que a s ua cons ciência é influenciada de
vár ias maneir as , a podemos diz er com cer tez a que o elemento ter r a as s umiu a
s upr emacia.
Es s a dis tr ibuição s er ve par a cons tatar o efeito dos elementos no es pír ito a
or ganiz ar a evolução de for ma a obter o equilíbr io dos elementos mais fr acos
atr avés de ex er cícios adequados de concentr ação a de meditação pr ofunda. O
mago não deve per mitir que um dos elementos pr edomine, como o pr incípio do
fogo, o do ar , da água ou da ter r a, a deve dis tr ibuir s eus ex er cícios par a equilibr ar
os elementos em ques tão atr avés de um tr abalho intens ivo. Apr es entar emos um
ex emplo par a que is s o fique mais clar o.
S uponhamos que o mago tenha um intelecto muito des envolvido, mas uma
vontade fr aca, que não cor r es ponde à matur idade des s e s eu intelecto. Nes s e cas o
ele dever á empenhar - s e em for talecer a vontade atr avés de ex er cícios de
concentr ação adequados , que pr omovam o cr es cimento do pr incípio do fogo no
es pír ito. Ele dever á es colher s obr etudo aqueles ex er cícios de concentr ação que
des envolvam a vis ão, Por ex emplo, ligados à imaginação vis ual, por que, r epetindo
o que j á dis s emos antes , o elemento fogo cor r es ponde à vis ão.
Mas s e o mago tiver uma vontade for te a um intelecto fr aco, então concluir emos
que atr avés dos ex er cícios de imaginação ele dever á dar maior atenção à audição,
devendo es colher os ex er cícios de concentr ação a de - meditação que pr ior iz em os
ouvidos .
Cons tatando que pos s ui uma vontade for te a um bom intelecto mas que a s ue vide
s ens or ial deix a a des ej ar , o mago dever á tor nar o s eu es pír ito mais s ens ível, o que
ele poder á cons eguir atr avés daqueles ex er cícios de imaginação a meditação que
influem nas s ens ações . S e ele per ceber que s eu cor po as tr al as s im como o s eu
cor po mental tendem os tens ivamente ao elemento ter r a, por ex emplo s eus
pens amentos s ó s ur gem no es pír ito muito lentamente a ele s e s ente muito
melancólico, é s inal de que o elemento ter r a pr edomina a de que ele dever á
contr olar a cons ciência atr avés de ex er cícios adequados .
O mago dever á des envolver s eu es pír ito de for ma totalmente har mônica em
r elação aos elementos a r ealiz ar os ex er cícios que cor r es pondem ao mes mo tempo
aos elementos a aos s entidos , par a que nele a vontade, por tanto o fogo, o
intelecto- ar , a s ens ação- água e a cons ciência- ter r a s ej am r efor çados a
des envolvidos por igual.
B as eado nes s a des cr ição elabor ei uma tabela que apr es ento a s eguir , par a
pos s ibilitar uma vis ão mais abr angente:
Paladar
S entidos Vis ão Audição T ato T udo j unto
Olfato
Ex er cícios de
concentr ação S ens or iai Ampliador es Mater ializ a
Vis uais Auditivos
a s da cons ciência ção
meditação
O pr incípio do Akas ha s ur ge por s i s ó atr avés da concentr ação, por tanto não
pr ecis o entr ar em detalhes a es s e r es peito. É s uficiente enumer ar s ó alguns
ex er cícios de concentr ação a meditação, pois o pr ópr io aluno poder á
deter miná- los , de acor do com a car acter ís tica es pecífica dos elementos
pr edominantes nele. Numa vontade fr aca, ele poder á es colher , como ex er cício de
concentr ação, a imaginação de obj etos , quadr os , etc. Afinal, ele j á fez es s es
ex er cícios ao longo do s egundo gr au des te cur s o. A tabela de har monias aqui
apr es entada deve s er vir como uma or ientação, um compas s o, par a s e r econhecer
o elemento pr edominante a os ex er cícios que devem s er r ealiz ados . Como
r es ultado des s a dis tr ibuição her mética o pr incípio do Akas ha também acabar á s e
r evelando.
Nes s e gr au abor dar emos um as s unto muito es pecial, que s er á o des envolvimento
dos s entidos as tr ais em r elação aos elementos . Atr avés dos ex er cícios
apr es entados até agor a os s entidos as tr ais do mago for am ins tr uídos ,
des envolvidos a vitaliz ados ; mas há cas os em que s e faz neces s ár io um
aper feiçoamento ex cepcional des s a ou daquela habilidade mais deficiente, pois
todas as pes s oas s ão difer entes . Por tanto é conveniente que eu apr es ente aqui
alguns ex er cícios com os quais o mago ter á a pos s ibilidade de des envolver r ápida
a facilmente os s entidos do cor po as tr al.
Na ins tr ução mágica do es pír ito, do s ex to gr au, o aluno apr endeu a tomar
cons ciência de s eu es pír ito e a agir como tal, atr avés dos cor pos as tr al a car nal.
Logo em s eguida tr atar ei de uma das ques tões mais inter es s antes r elativas a is s o,
ou s ej a, a clar ividência. Muitos livr os j á for am publicados s obr e o as s unto, mas
dentr e todos os que me chegar am às mãos , nenhum apr es entou alguma utiliz ação
pr ática que pudes s e s er adotada pelo mago. Es s e é mais um motivo par a
tr atar mos detalhadamente des s a ques tão.
a) clarividência
S ob o conceito de clar ividência define- s e ger almente o s egundo r os to, como diz o
povo, ou a vis ão além do tempo é do es paço, s ej a ela do pas s ado, pr es ente ou
futur o, ou então a vis ão de des encar nados a outr os s er es . S ó poucos autor es
des cr ever am es s a capacidade ps icologicamente ou de um outr o ponto de vis ta
qualquer , por is s o a nos s a tar efa s er á es tudar a clar ividência com muita pr ecis ão.
Antes de qualquer cois a, o mago per ceber á que ex is tem vár ios tipos de
clar ividência. O pr imeir o deles é a clar ividência nata, confer ida ao s eu por tador j á
no mundo invis ível, ou tr ans fer ida à s ua ex is tência atual por encar nações
anter ior es . Es s e tipo de clar ividência é o melhor , mas poucas pes s oas s ão
clar ividentes natas a têm es s a capacidade tão des envolvida a ponto de poder em
us á- la na pr ática quas e imediatamente.
Com cer tez a o mago ter á a pos s ibilidade, enquanto não tiver ainda atingido a
matur idade, de convencer - s e de um modo ou de outr o da ex is tência da
clar ividência a de outr as manifes tações s obr enatur ais ; mas ger almente - e es te é
o ponto mais vulner ável - ele não s e limita à s imples cons tatação, mas faz dela um
hábito. Es s as pes s oas então caem na mes ma s ituação de inúmer as outr as que
s ucumbir am à per plex idade e à confus ão. Por es s a r az ão tenho o cuidado de não
des cr ever nes ta obr a nenhum método que pos s a levar o mago a r ealiz ar
ex per iências com os meios citados , mas indico s ó métodos totalmente inofens ivos ,
que pr ovocam o s ur gimento da clar ividência automaticamente em função da
matur idade es pir itual do aluno, is to é, como manifes tação natur al de uma
evolução adiantada.
Dur ante o s eu es tudo, o mago deve s aber que todos os meios aux iliar es aqui
enumer ados s ão s ó ins tr umentos , mas não o fator em s i que pr omove o r es ultado
des ej ado, ou s ej a, a autêntica clar ividência.
Em s eguida apr es entar emos a pr ática par a o des envolvimento dos s entidos
as tr ais .
A Clarividência Mágica
Antes de des cr ever o ex er cício em s i, devo avis á- los de que nes te cas o s e tr ata da
luz . Como todos s abem, a luz é um as pecto do fogo a por is s o análogo à vis ão e à
vontade. Nes s a ex per iência, par a alcançar mos o obj etivo des ej ado devemos
apr ender a imaginar a luz intens amente, is to é, vis ualiz á- la.
As s uma a s ua pos ição habitual (as ana), a imagine- s e s ugando par a dentr o de s eu
cor po, atr avés da r es pir ação pelos pulmões e pelos por os ou s ó imaginativamente,
a luz univer s al, s emelhante à nos s a luz s olar em br ilho a for ma. O s eu cor po deve
s er vis to como um es paço vaz io, pr eenchido pela luz br anca, br ilhante e univer s al.
Nes s a luz do cor po é que você dever á concentr ar a car acter ís tica da clar ividência,
i.e. dever á imaginar que a luz penetr a tudo, vê tudo a tr ans pas s a tudo. Nem o
es paço a nem o tempo s ão obs táculos par a ela. Você dever á es tar tão convicto da
car acter ís tica da luz que não ter á nenhuma s ombr a de dúvida. S e você for
r eligios o, s er á mais fácil acr editar que es s a luz univer s al s ej a uma par te de Deus ,
que pos s ui todas as car acter ís ticas aqui des cr itas . Depois de ter s ugado a luz par a
dentr o de s eu cor po, com as car acter ís ticas aqui des cr itas , a s entir a s ua tens ão a
for ça penetr ante, então tente r epr es á- la a par tir dos pés a mãos em dir eção à
cabeça, compr imindo- a de modo a concentr á- la nas ír is de s eus dois olhos . S e lhe
for mais conveniente, você poder á também pr eencher pr imeir o um olho a depois o
outr o.
Ex is tem magos que des envolvem a vitaliz am s ó um dos olhos par a a clar ividência,
a deix am o outr o livr e. I s s o pode ficar a cr itér io do aluno, mas s ou de opinião que
é melhor tor nar os dois olhos igualmente clar ividentes .
Depois que você r ealiz ou o r epr es amento de s uas duas ír is , imagine que s eus
olhos pas s am a ter todas as pr opr iedades concentr adas na luz . Es s e ex er cício deve
dur ar no mínimo dez minutos , e quando você tiver cer tez a de que o s eu olho
pr eenchido imaginar iamente com a luz univer s al pas s ou a ter as car acter ís ticas
des s a luz , então deix e- a, novamente com a aj uda da imaginação, fluir dir etamente
do olho ao mar univer s al de luz , ou penetr ar novamente em s eu cor po na for ma
or iginal a de lá dis s olver - s e na luminos idade do Univer s o. Ambos os métodos aqui
des cr itos s ão igualmente bons , e o s uces s o é o mes mo. O impor tante é que o olho
liber tado da luz tome- s e novamente capaz de ver nor malmente. I s s o é impor tante
par a que o olho as tr al des envolvido magicamente não s e tor ne tão s ens ível a
ponto do mago não cons eguir dis tinguir o que é captado pelo s eu olho nor mal ou
s eu olho clar ividente. S e o mago deix ar de r ealiz ar a dis s olução da luz
concentr ada, os s eus olhos poder ão per manecer clar ividentes a ele tenha
dificuldade em difer enciar o que é mater ial do que é es pir itual. Por is s o ele deve
manter s ua clar ividência s ob contr ole a s ó deix a- la ex er cer s ua for ça quando lhe
apr ouver . Atr avés da r epetição cons tante des s e ex er cício o mago obter á uma
habilidade tão gr ande nes s a pr ática que cons eguir á pôr em funcionamento o s eu
olho clar ividente, o olho de luz , em poucos minutos . O olho as s im pr epar ado s er á
capaz de ver tudo aquilo que o mago des ej ar ver (com o olho fís ico fechado ou
aber to), numa bola de cr is tal ou de vidr o, num ar már io polido ou num es pelho
mágico; s eu olho clar ividente enx er gar á tudo. A qualidade do que ele vê depende
da pur ez a de s eu s er .
Um ex celente meio aux iliar que pr oduz um r es ultado mais r ápido na clar ividência a
que também age no olho fís ico de modo favor ável, par a que as pes s oas de vis ta
fr aca a que s ofr em de molés tias da vis ão pos s am obter benefícios , não s ó do
ponto de vis ta mágico mas também da s aúde fís ica, é a pr epar ação de uma
s olução oftálmica de fogo. Os ingr edientes s ão os s eguintes :
Com is s o o condens ador as s im pr epar ado tor nar - s e- à uma es s ência bas tante
eficaz , ex er cendo um efeito benéfico não s ó na vis ão mas também for talecendo,
vitaliz ando a des envolvendo os s entidos as tr ais . Es s e condens ador fluido deve s er
colocado num fr as co limpo a fechado, e guar dado num local fr es co. A s olução
oftálmica pode s er us ada par a o for talecimento da vis ão ou par a o s eu tr atamento
mágico. Em cas os de fr aquez a vis ual gr ave, es s e condens ador fluido pode s er
pingado nos olhos , pois a combinação das duas er vas us adas no pr epar ado s ão
for talecedor as da vis ão a antiinflamatór ias . Mas par a a pr ática mágica, Por
ex emplo, par a o des envolvimento dos s entidos as tr ais , podemos us ar um chumaço
de algodão enr olado em gaz e a compr imido em for ma de tampão, ou um pequeno
r etalho de linho pur o, que s er ve ao mes mo pr opós ito, Por ex emplo, umedecer os
olhos a s er us ado como compr es s a dur ante a ex per iência da vitaliz ação dos olhos
com a luz .
Mais tar de, quando os olhos as tr ais es tiver em s uficientemente des envolvidos , as
compr es s as embebidas no condens ador fluido não s er ão mais neces s ár ias , a s er á
s uficiente r ealiz ar o r epr es amento de luz nas ír is . Depois de vár ias r epetições ,
quando o olho fís ico j á es tiver bas tante des envolvido atr avés des s es ex er cícios
com a luz , s ó pr ecis ar emos concentr ar nos s a atenção no olho as tr al a no des ej o de
enx er gar com ele. As compr es s as podem s er us adas depois também antes de
dor mir , par a que dur ante a noite elas ex er çam s eu efeito automaticamente; a
única des vantagem é que os olhos a as pálpebr as poder iam tomar - s e s uper
s ens íveis por caus a da infiltr ação do elemento fogo, em função do us e contínuo da
compr es s a. Por is s o é r ecomendável us ar es s as compr es s as s ó dur ante os
ex er cícios . Elas devem s er amar r adas com um pano, par a não caír em dur ante a
r ealiz ação dos ex er cícios . Es s a oper ação mágica deve s er ex ecutada s em a
pr es ença de outr as pes s oas . Devemos tentar pr es er var a compr es s a e a es s ência
por algum tempo, par a que não tenha que s er r enovada de uma ex per iência a
outr a a não caia em mãos indes ej adas , mes mo de membr os da família.
S e o aluno r ealiz ar cons ciencios amente todas as etapas des cr itas , ele poder á, com
es s e método, des envolver s eu olho clar ividente de modo totalmente inofens ivo,
em poucos mes es , a numa pr evis ão otimis ta até em poucas s emanas . S er á capaz
também de acompanhar a pr ática de todas as tar efas a oper ações que ainda
encontr ar á pela fr ente, em s eu caminho da evolução mágica. S er ia impos s ível
apr es entar r es ultados individuais dos métodos des cr itos , pois s ão tão diver s os a
fenomenais , que deix ar emos a car go d pr ópr io mago deter minar até onde ele
pr etende des envolver a s ua capacidade de clar ividência atr avés do olho as tr al. De
qualquer for ma, devemos adver ti- lo par a que não s e vanglor ie das capacidades
adquir idas , ou pior , us á- las par a pr ej udicar s eus s emelhantes . Deve us á- las
s omente par a o benefício da humanidade. O tempo e o es paço não s er ão
obs táculos par a ele, a par a a s ua vis ão clar ividente não haver á nada que pos s a
per manecer oculto.
b) clariaudiência
Es s e des envolvimento é r ealiz ado quas e nas mes mas condições do anter ior . A
capacidade da clar iaudiência as tr al cons is te em ouvir voz es até mes mo de gr andes
dis tâncias , a ao mes mo tempo entender vár ias línguas . No início es s a capacidade
s e manifes ta atr avés de um pens amento ver baliz ado, que vem do inter ior da
pes s oa, da r egião do cor ação ou do plex o s olar . Depois de muito ex er cício e da
as s imilação do hábito a clar iaudiência des envolve- s e tão completamente, que
pas s amos a captar tudo com a audição s upr anor mal, como s e conver s ás s emos
nor malmente com uma pes s oa.
Pas s emos dir etamente à pr ática da clar iaudiência; par a o ex er cício s eguinte você
pr ecis ar á s omente de um chumacinho de algodão a de um condens ador fluido.
Faça duas bolinhas pequenas com o algodão, do tamanho de tampões par a
ouvidos . Mer gulhe os levemente no condens ador a coloque- os à s ua fr ente. As s im
como foi des cr ito no cas o do des envolvimento do olho as tr al, tr abalhe com o
elemento ar car r egando- o em s eu cor po atr avés da r es pir ação pulmonar ou dos
por os . O cor po inteir o pas s a a s e as s emelhar a um balão cheio de ar . Atr avés da
imaginação tr ans fir a ao pr incípio do ar a idéia de que ele pr oduz ir á a capacidade
da claur iaudiência ao s eu cor po mater ial a as tr al.
C) sensitividade
O Desenvolvimento da Sensitividade Astral
Ant es de passar mos ao desenvolviment o da sensit ividade ast r al, consult ar emos
nosso diár io mágico a volt ar emos ao t empo em que nos ocupamos det alhadament e
da int r ospecção das car act er íst icas boas a r uins. De acor do com o espelho mágico
podíamos saber quais as car act er íst icas r elat ivas aos element os, pr edominant es
em nós. A impor t ância dessa int r ospecção der ivava do fat o de just ament e essa
pr edominância do r espect ivo element o indicar nosso cent r o de per cepção ast r al. S e
o element o pr edominant e er a o fogo, ent ão o cent r o de per cepção se localizava na
cabeça, ou melhor , na t est a; no caso do ar esse cent r o er a o cor ação, a no caso da
água o plexo solar . No caso da t er r a o cent r o se localizava nas mãos ou nas coxas.
Depois de enunciar nosso campo ast r al dessa for ma, passemos à pr át ica.
Pr oceda da mes ma maneir a que no des envolvimento dos dois s entidos anter ior es .
Pr ecis ar emos novamente de um r etalho de flanela, linho ou um chumaço de
algodão, embebido levemente num condens ador fluido. Es te último poder á s er
novamente uma for te infus ão de camomila. Nes s e pr oces s o car r egue s eu cor po
com o elemento água, atr avés da r es pir ação pulmonar a pelos por os , com o
des ej o de que es s e elemento pr ovoque a s ua s ens itividade. S ob o ter mo
s ens itividade compr eendemos a capacidade de s entir a per ceber todos os
fenômenos a for ças que ocor r em no Akas ha a nos elementos , inclus ive a
capacidade da ps icometr ia, is to é, a per cepção do pas s ado, do pr es ente a do
futur o de qualquer obj eto, car ta, etc.
Depois de r epr es ar o elemento água em todo o cor po, atr avés da r es pir ação
pulmonar a pelos por os , car r egue- o com a imaginação intens iva da capacidade
s ens itiva. Você deve ter cer tez a de que o elemento é s uficientemente for te par a
des per tar es s a capacidade em s eu cor po as tr al. Com aj uda da imaginação ex tr aia
o elemento água do cor po, atr avés do plex o s olar , da tes ta, mãos ou bafo, e
r epr es e- o no tr apo de flanela ou chumaço de algodão embebido no condens ador
fluido. Você poder á r epetir es s e car r egamento, mas não dever á faz e- lo por mais
de 7 ou 9 vez es .
Nes s e ex er cício você não dever á as s umir aquela s ua pos ição cos tumeir a, mas
deitar - s e confor tavelmente num s ofá ou no chão. A condição bás ica é ficar numa
pos ição hor iz ontal, s ó a cabeça deve ficar um pouco er guida. No des envolvimento
da s ens itividade as tr al não é us ado o elemento água dir etamente, mas s ó a for ça
de atr ação magnética da água. O condens ador fluido deve s er colocado no campo
de per cepção deter minado, antes do ex er cício, a es te deve s er pr aticado, no início,
s ó de olhos fechados . I magine então que todo o s eu cor po boia no elemento água
univer s al, como s e você s e encontr as s e no ponto centr al da s uper fície de um
oceano infinito. A única cois a que você s ente é água a mais água. Fique muito
aler ta, pois nes s e ex er cício você poder á s entir muito s ono. Apes ar de todas as
pr ecauções não é impos s ível que você até chegue a ador mecer ; s e is s o ocor r er ,
des per te a tente afas tar o s ono com todas as s uas for ças , pois s e is s o s e tomar
um hábito, dificilmente você cons eguir á evitá- lo.
Atr avés da imaginação des cr ita, tr ans ponha- s e com a cons ciência ao campo da
per cepção a pens e que a capacidade magnética da água dentr o de s i vitaliz ar á até
as mais ínfimas por ções des s e campo e pr oduz ir á a s ens itividade as tr al. Você
dever á imaginar com tanta intens idade a for ça de atr ação da água, que ela s e
tomar á uma r ealidade indis cutível. Quando, atr avés de uma longa meditação, você
tiver a cer tez a de ter vitaliz ado s atis fator iamente o campo de per cepção, então
deix e a imaginação des s a água univer s al cair aos poucos , dis s olva o elemento
água de s eu cor po no elemento univer s al, tir e o condens ador fluido, a devolva o
s eu elemento concentr ado ao elemento univer s al. Com is s o o ex er cício es tar á
ter minado. Quando você quis er us ar es s e campo de per cepção na pr ática, bas ta
tr ans por a s ua cons ciência a ele e a capacidade é imediatamente ativada.
Devemos lembr ar ainda que s er ia conveniente ex er citar mos diar iamente o
des envolvimento dos s entidos as tr ais , a vis ão, a audição e a s ens itividade, até que
eles es tej am totalmente dominados , mes mo que tenhamos pouco tempo
dis ponível par a is s o. O êx ito não tar dar á a chegar . Deix ar emos de lado o
des envolvimento dos outr os s entidos , pois eles não s ão tão impor tantes par a a
pr ática do mago. De qualquer maneir a fica a cr itér io do aluno des envolver es s es
outr os s entidos a par tir dos tr ês ex er cícios apr es entados . As capacidades obtidas
atr avés do des envolvimento as tr al des s es s entidos s ão tão abr angentes , que não
pr ecis amos nem falar muito s obr e is s o. A alegr ia que s e s ente com o s uces s o
conquis tado iguala- s e ao de um cego que dur ante anos não cons eguia ver nada, a
de r epente começa a enx er gar tudo.
Instrução Mágica do Corpo (VII)
Dominando a pr oj eção dos elementos par a for a, is to é, cons eguindo pr oj etar ou
faz er s obr es s air cada elemento atr avés do pr ópr io cor po ou dir etamente atr avés
do Univer s o, o mago poder á cr iar elementar es par a s i a par a os outr os , a tor ná- los
úteis . S ur gir ão s er es que o s er vir ão fielmente não s ó no plano mental, mas
também no as tr al a no mater ial- dens o, r es pectivamente cr iados pelo mago de
for ma mental, as tr al a mater ial, ou melhor , adens ados . Já me r efer i aqui à cr iação
cons ciente de for mas pens amento ou elementar es . A difer ença entr e um
elementar a um elemental é que es te último é cr iado atr avés da imaginação a da
for ça de vontade do mago, em função de uma for ma pens amento cons ciente, a
ger almente s ó age, par a ele a par a os outr os , no plano mental ou do pens amento.
Por outr o lado um elementar é bem mais es tável a penetr ante em s ua ação, pois é
cr iado a par tir de um ou mais elementos . S obr e o ato em s i de cr iação ou de
ger ação de um elementar , as s im como o r es pectivo pr oces s o a s er utiliz ado pelo
mago, falar ei em s eguida de for ma bas tante elucidativa a detalhada, inclus ive
citando ex emplos . A intuição des envolvida até agor a atr avés das ins tr uções
apr es entadas s er á muito útil ao mago par a que ele cons iga elabor ar pr áticas
pr ópr ias , confor me o obj etivo que des ej a alcançar . Em função de s ua evolução
ética, com cer tez a ele j amais s e atr ever á a cr iar elementar es par a fins maléficos ,
pois o mundo invis ível s e vingar á dele. Com o conhecimento do método de cr iação
de elementar es o mago pas s a a ter uma chave poder os a em s uas mãos , com a
qual ele poder á alcançar tudo o que quis er no plano mental, as tr al a
mater ial- dens o. Ele não deve es quecer que a r es pons abilidade pelas s uas ações
deve s er s ó s ua, e não do elementar pr oduz ido. Nas mãos do mago os
elementar es s ão ins tr umentos obedientes , que s eguem fielmente a s ua vontade e
s atis faz em qualquer des ej o, s em cons ider ar s e os pr opós itos s ão bons ou r uins .
As s im como não podemos ex igir que o mar ceneir o pr oduz a pãez inhos , não
podemos ex igir do elementar , cr iado par a um fim bem deter minado, que ele
cumpr a uma tar efa par a a qual não foi ger ado. Por tanto nunca devemos dar duas
ou mais tar efas a um elementar , pois ele não ex ecutar á nenhuma das duas com
per feição a confiabilidade. Além dis s o devemos cons ider ar a analogia dos
elementos . S er ia er r ado a contr a as leis pr oduz ir um elementar que não es tives s e
em har monia com a analogia dos elementos . Na fantas ia do mago não pr ecis a
haver limites par a a for ma des s es elementar es , ele poder á es colher a for ma que
quis er a que s ua intuição the apontar . Mas dever á evitar es colher a for ma de s er es
vivos ou j á falecidos , que ele conhece ou conheceu um dia, ou com os quais
es teve em contacto. I s s o por que ele poder ia facilmente invadir o campo do cor po
mental ou as tr al daquela pes s oa a pr ovocar - lhe gr aves danos . Além dis s o haver ia
o per igo des s e elementar , em função de uma inteligência intr íns eca, voltar - s e
contr a o pr ópr io mago a pr ej udica- lo s er iamente num momento impr evis to. O
elementar poder ia vampir iz á- lo, induz i- lo indir etamente ao s ono, a outr as cois as
des agr adáveis des s e tipo. Es s a adver tência deve s er levada a s ér io pelo mago!
Além dis s o, tanto faz ao elementar o nome que the é dado. Acons elhamos dar - lhes
nomes menos comuns , pois bas ta pr onunciar o s eu nome que ele j á s e apr ox ima
do mago. Ao cr iar mos vár ios elementar es devemos anotar os s eus nomes , par a
não confundir mos ou es quecer mos es s e detalhe. De qualquer for ma, não devemos
r evelar nada a ninguém s obr e es s es elementar es , pois um outr o mago poder ia
us á- los a manipulá- los facilmente.
neces s idade cr iar outr os elementar es par a o mes mo fim. Não quer emos diz er com
is s o que s e deva cr iar um novo 'elementar todas as s emanas par a o mes mo
tr abalho, mas é des acons elhável us ar o mes mo elementar dur ante muitos anos
par a uma a mes ma s ituação.
Antes de des cr ever a par te pr ática, o ato em s i da cr iação, devo obs er var que o
mago não pr ecis a s e limitar a es s a pr ática única. Ela é s ó uma pequena par te da
magia pr ática a uma indicação do modo como s e deve us ar os poder es adquir idos .
Ele não deve es pecializ ar - s e s ó nela, ao contr ár io, depois de dominá- la
completamente deve ex plor ar vár ias outr as pos s ibilidades que es tão à s ua
dis pos ição. Es s a par te da magia s ó deve s er pr aticada no começo, depois caber á
ao mago aj udar - s e a s i mes mo ou a outr as pes s oas , o que na ver dade é o obj etivo
des te tema.
2. A pr oj eção de vár ios elementos numa for ma pr onta, que também pode s er
mental, as tr al ou mater ial.
Método 1:
Pegue um obj eto cuj a for ma você pr etende atr ibuir ao elementar , a coloque- o à
s ua fr ente. Você poder á es colher por ex emplo uma es fer a, uma gr ande es fer a de
madeir a ou de vidr o, compacta ou oca por dentr o, tanto faz . Uma gr ande bola de
bor r acha de qualquer tipo também s er vir á. Atr avés da for ça de imaginação ex tr aia
o elemento des ej ado do Univer s o a tr ans fir a- o par a dentr o da for ma es colhida até
que o obj eto - a bola de bor r acha ou outr o - fique totalmente pr eenchido. Pr oceda
da mes ma maneir a com qualquer dos elementos com os quais você r es olver
tr abalhar , com ex ceção do Akas ha. Você dever á s empr e es colher o elemento que
cor r es ponde ao s eu des ej o ou à s ua idéia. Repita vár ias vez es es s a pr oj eção,
s empr e com a s ens ação de que a cada vez a s ubs tância elementar vai s e
r epr es ando a compr imindo mais .
Ao ter cer tez a de que o r epr es amento do elemento é for te o s uficiente par a
s atis faz er a s ua vontade, impr egne es s e elementar as s im pr epar ado com a
concentr ação do des ej o ou do obj etivo que você pr etende alcançar . Depois dê um
nome ao .elementar , s em o qual ele nem poder ia ex is tir , a deter mine também o
s eu tempo de vida, dur ante o qual ele ter á que cumpr ir a s ua mis s ão. S e você
es tiver tr abalhando com o elemento fogo então ter á cr iado um elementar do fogo,
que s er á uma es fer a de fogo. S e ele for da água, a es fer a par ecer á uma es fer a de
vidr o; s e for do ar , a es fer a ter á r eflex os az ulados , a da ter r a, ter á as cor es de um
punhado de bar r o. Obs er vadas todas r egr as , tir e o elementar do obj eto a envie- o
à mis s ão que the foi atr ibuída.
Antes dis s o r ecomende- lhe que volte imediatamente par a a for ma or iginal depois
de ex ecutado o s er viço. Com is s o você ter á a pos s ibilidade de contr olar o
elementar , s aber s e ele cumpr iu a tar efa a contento, apr ox imando- s e da for ma em
ques tão com um pêndulo s idér ico. S e o elementar efetivamente r etor nou à s ua
for ma or iginal, em nos s o cas o a es fer a ou bola de bor r acha, o pêndulo poder á
confir má- lo atr avés das s uas os cilações , pois um elementar pos s ui r adiações
magnéticas a elétr icas muito for tes . A ex per iência com o pêndulo é muito
impor tante, por que ela the dar á a pos s ibilidade de confer ir a efetiva ex ecução do
tr abalho. Mais tar de, com o des envolvimento da s ua matur idade, você poder á
acompanhar o tr abalho do s eu elementar atr avés da clar ividência. S e o pêndulo
não os cilar , é s inal de que o elementar ainda não ter minou o tr abalho.
Ao enviar o elementar à s ua mis s ão, você deve lembr ar que ele não conhece
tempo nem es paço, que par a ele não há obs táculos , a que num cas o de
neces s idade ele poder á dar a volta à T er r a em poucos s egundos . Você deve ter
cer tez a de que ele r ealiz ar á o s eu des ej o ou ex ecutar á a s ua or dem no tempo
pr eviamente deter minado; não deve haver nem um pouco de dúvida em s ua
mente a r es peito do s uces s o da mis s ão.
Logo depois que o elementar for enviado, cor te a s ua ligação com ele como s e
es tives s e us ando uma faca, ces s ando de pens ar nis s o imediatamente após a s ua
par tida. Você poder á s e r emeter a um es tado de vaz io total de pens amentos ou
des viar a s ua atenção a outr as cois as . Em r es umo, você dever á es quecer - s e
totalmente do elementar ; quanto melhor você cons eguir faz e- lo, tanto mais livr e a
penetr antemente o elementar enviado poder á agir . Ao ter minar o pr az o
deter minado par a a tar efa, cer tifique- s e atr avés do pêndulo s idér ico s e o
elementar j á voltou à s ua for ma or iginal. No cas o pos itivo, você poder á dis s olvê- lo
da for ma des cr ita anter ior mente, que, como dis s emos é totalmente individual;
pode s er a queima de s eu nome ou a r ealiz ação de um r itual, ou mes mo a
s oletr ação de s eu nome de tr ás par a a fr ente, em voz bem baix a. A dis s olução
pode também s er feita atr avés da imaginação nor mal, do mes mo modo
r ecomendado par a a pr oj eção dos elementos . S e você quis er , poder á us ar o
elementar par a a mes ma tar efa, de outr a maneir a.
S e o s eu elementar não voltar par a a for ma or iginal após o tér mino do pr az o que
the foi impos to, is to é, você cons tatar que s ua or dem não foi s atis fator iamente
cumpr ida, chame o elementar de volta a r ealiz e outr o r epr es amento atr avés de
um r efor ço na imaginação a na pr oj eção do elemento que es tá s endo empr egado,
enviando depois o elementar novamente par a o cumpr imento de s ua mis s ão. Es s e
car r egamento pode s er r epetido tantas vez es quantas for em neces s ár ias par a s e
alcançar o efeito des ej ado. Es s a r epetição s ó s er á inútil quando você atr ibuir ao
s eu elementar tar efas par a as quais ele não pos s ui for ça ou tens ão s uficientes .
Você não deve es quecer que o efeito de um elementar depende da s ua matur idade
es pir itual, por tanto de s ua capacidade de adens ar um elemento, além da s ua
vontade, s ua convicção e a emanação de s ua fé, capaz es de r emover montanhas .
Es s a pr ática ofer ece muitas pos s ibilidades ao mago, a cabe à s ua intuição aj udá- lo
a decidir como a onde us ar os elementar es cr iados ; atr avés de um elementar ele
poder á, por ex emplo, pedir pr oteção à s ua cas a, pedir um ambiente favor ável, etc.
Como todo o conhecimento pode s er us ado tanto par a o bem quanto par a o mal,
infeliz mente es s a pr ática também pode s er empr egada em tr abalhos maléficos a
benéficos . Um vendedor pode, por ex emplo, cr iar um elementar que the ar r anj e
muitos clientes . T odas as cas as mal as s ombr adas a cois as des s e tipo, atr ibuídas
aos magos mal intencionados , têm s ua ex plicação na ger ação cons ciente de
elementar es par a fins malévolos . Um mago de intenções nobr es j amais s e
s ubmeter á a es s e tipo de pr ática.
Método 2:
Apes ar de poder es colher par a es s e método qualquer obj eto, como por ex emplo,
uma pequena es tátua, uma boneca de cr iança, etc. e us á- lo como for ma par a s eu
elementar , apr es ento- lhe aqui uma pr ática s ecr eta a bas tante útil. Compr e ar gila
br anca a cer a de abelha, a faça o s eguinte:
Pegue 2/3 de ar gila a 1/3 de cer a, s endo que as par tes não devem s er
cons ider adas pelo s eu pes o mas pela s ua s ubs tância, is to é, par a um litr o de
mas s a devem s er us ados dois ter ços de litr o de ar gila a um ter ço de litr o de cer a,
par a s e obter a pr opor ção cor r eta par a a mas s a. Acr es cente um pouco de água
mor na a mex a a ar gila até for mar uma pas ta gr os s a, depois coloque a cer a
ligeir amente amolecida ou der r etida a quente. Amas s e bem até que a ar gila fique
bem ligada à cer a. Não s e deve colocar muita água na ar gila par a que ela não
fique muito mole a difícil de modelar . S e você não cons eguir encontr ar cer a de
abelha ver dadeir a, poder á us ar outr a s ubs tância análoga, como s ebo, es tear ina,
par afina, etc. que.ger almente s ão us ados par a a fabr icação de velas . Mas is s o s ó
em último cas o, pois a cer a de abelha é bem mais vantaj os a.
Com a mas s a bem compacta devemos modelar uma figur a, por tanto, aquela for ma
que o elementar dever á as s umir . S e quis er mos dar ao elementar a for ma de uma
pes s oa, então a mas s a dever á ter es s a for ma. Enquanto o boneco ainda es tiver
quente a macio, pr oduz a um or ifício per fur ando- o com um obj eto pontudo ou um
pr ego, da cabeça em dir eção aos pés , is to é, mais ou menos ao longo da coluna
ver tebr al. Es s e or ifício dever á s er pr eenchido com um condens ador fluido a depois
fechado, enquanto o boneco ainda não es tiver s eco, par a que es s e condens ador ,
cas o s ej a um líquido, não es cor r a par a for a. Podemos também intr oduz ir o
condens ador quando a figur a j á es tiver s eca a dur a, a depois fechar a aber tur a
com cer a der r etida ou com uma vela. O tr atamento com condens ador es mágicos
s er á ex plicado num capítulo es pecífico. S e o mago tiver a intenção de cr iar o
elementar s ó par a s eus pr ópr ios obj etivos , então ele dever á fechar a aber tur a da
figur a s ó com um chumacinho de algodão impr egnado com algumas gotas de s ua
pr ópr ia s ubs tância or gânica, is to é, s ua " matér ia- pr ima" . Es te é o Alpha a Omega,
por tanto, algumas gotas do pr ópr io s angue ou do pr ópr io s êmen. Em nos s o cas o
bas tar ia a utiliz ação de um ou de outr o, mas s e as duas múmias de pr imeir a
clas s e puder em s er conj ugadas , o efeito é melhor ainda. T r atando- s e de uma
maga, uma gotinha do pr ópr io s angue ex er ce o mes mo efeito. O chumacinho de
algodão impr egnado des s e modo deve s er pr imeir o intr oduz ido no or ifício da figur a
e depois s ó impr egnado com o condens ador líquido, antes de s e fechar a aber tur a.
De acor do com as leis da magia, uma figur a des s e tipo é a for ma ideal par a a
cr iação de um elementar . O tamanho da figur a não é impor tante, mas quanto
maior ela for , mais facilmente cons eguir emos tr abalhar a imaginação. Um mágico
competente cons egue tr abalhar per feitamente com uma figur a de cer ca de dez
centímetr os de altur a.
Por ém s e quis er mos cr iar um elementar a s ua r es pectiva figur a par a uma outr a
pes s oa, então não devemos de modo algum acr es centar nos s a pr ópr ia matér ia
pr ima ao condens ador fluido, pois as s im o mago cor r er ia o r is co de s ofr er algum
tipo de dano. Em função da ligação mental, as tr al ou mater ial, a pes s oa em
ques tão ter ia a pos s ibilidade de influir no mago dir eta ou indir etamente, não s ó de
for ma benévola como também malévola. Por ex emplo, s e uma figur a pr epar ada
com a múmia fos s e colocada em água fr ia, o mago que a pr epar ou s entir ia
calafr ios , a vice ver s a, s e fos s e colocada em água quente, ele s entir ia febr e. Há
outr as pos s ibilidades de efeitos pr ovocados pelo encantamento mágico, que não
des cr ever ei aqui, par a que o aluno não s ej a induz ido a pr aticar o mal.
O boneco aqui des cr ito natur almente s ó poder á s er car r egado com um único
elemento a pr oduz ir o elementar cor r es pondente, como ex plicamos na
apr es entação des s e método, mas pr etendo des cr ever também em detalhes a
pr ática do s egundo método.
Pegue a figur a de cer a com a mão es quer da, a afague- a com a dir eita, como s e
você quis es s e r eavivá- la. Com s ua pr ópr ia r es pir ação bafej e- lhe o ar por algumas
vez es , como s e quis es s e tir ar a figur a de s eu es tado iner te a des per tá- la par a a
vida. Dê ao s eu elementar o nome es colhido, pr onunciando- o vár ias vez es s obr e
ela. Os magos de for mação cr is tã até cos tumam batiz ar a figur a, como s e batiz am
os r ecém- nas cidos , dando- lhe um nome dur ante es s a cer imônia. Es s a é uma
es colha do pr ópr io mago a não é algo neces s ar iamente impor tante. De qualquer
modo o mago deve cer tificar - s e de que o s eu elementar pos s ui um cor po completo
com a for ma des s a figur a. Depois de dar um nome ao boneco, pr eencha o s eu
pr ópr io cor po com o elemento ter r a, atr avés da r es pir ação pelo cor po inteir o,
pr oj ete- o par a for a pela s ua mão ou pelo plex o s olar , a pr eencha com ele a figur a,
começando pelos pés a s ubindo até a r egião dos ór gãos s ex uais . Nes s e
pr eenchimento o elemento ter r a dever á s er r epr es ado dinamicamente nes s as
par tes do boneco. Você dever á s e concentr ar a enviar todas as car acter ís ticas
es pecíficas do elemento ter r a, como o pes o, etc., a es s as par tes da figur a e ter a
fir me convicção de que elas per manecer ão ali a s ur tir ão o s eu efeito. Pr oceda da
mes ma maneir a com o elemento água, que deve s er pr oj etado à r egião do ventr e
do boneco, as s im como o elemento ar , que dever á s er pr oj etado à r egião tor ácica
e o elemento fogo, que dever á s er pr oj etado à r egião da cabeça.
" Viva! Viva! Viva!" O último Viva! deve s er pr onunciado entus ias ticamente a com
muita convicção, acompanhado da cr ença inabalável de que o elementar des ej ado
foi efetivamente tr az ido à vida. Devemos ter a cer tez a de que, s egundo as leis
análogas da natur ez a, foi tr az ido ao mundo um s er completo.
Cas o você queir a pr os s eguir , então coloque a figur a à s ua fr ente a imagine que o
cor po as tr al j unto com o cor po mental do boneco s e des ligam dele. Você deve
imaginar o s eu elementar como um homenz inho completo, como s e fos s e um
homem nor mal obs er vado atr avés de uma lente de diminuição. T ambém fica a s eu
cr itér io deter minar s e ele deve s er do s ex o mas culino ou feminino, confor me a
tar efa que the s er á atr ibuída. O mes mo ocor r e com a ves timenta, que s er á de s ua
livr e es colha. Confor me a tar efa que ele ter á que cumpr ir , você poder á conectá- lo,
atr avés da imaginação, a um r itual pr é- deter minado, a faz er com que ele cr es ça
r apidamente, até o tamanho que você des ej ar . I ns tr ua o s eu elementar des de o
início, diz endo- lhe que dever á as s umir o tamanho cor r es pondente ao s eu des ej o.
As s im você ter á a pos s ibilidade de encolhê- lo até que ele fique do tamanho de um
anãoz inho, ou então deix á- lo cr es cer até que s e tome um gigante. Ficar á total-
mente a s eu cr itér io também dar - lhe uma for ma bela ou um pouco mais feia, o
que depender á do obj etivo a que você o des tinou. Como todo o cor po as tr al a
mental independem do tempo a do es paço a não s e deix am s egur ar pela matér ia,
você dever á impr egnar imaginativamente o s eu elementar com es s a car acter ís tica
des de o início. S er á conveniente que o mago conecte os pr oces s os impor tantes de
tr abalho com o elementar a um r itual pr ópr io, cr iado por ele mes mo, por que
depois de muito tempo de tr abalho es s e pr oces s o des ej ado toma- s e tão mecânico
que ele não pr ecis ar á mais us ar a s ua for ça de vontade nem a s ua imaginação,
pois o pr ópr io r itual des encadear á a for ça e o efeito neces s ár ios . Depois de muito
tempo de tr abalho com o elementar es te poder á s e adens ar tanto, a pedido do
mago ou até involuntar iamente, a ponto de tor nar - s e vis ível aos olhos fís icos a
não ins tr uídos das outr as pes s oas . Mas é melhor s empr e deix ar os elementar es
agir em invis ivelmente; es s a condição deve s er combinada pr eviamente também
com o elementar , atr avés da imaginação. No início pode- s e atr ibuir ao elementar
tar efas mentais , depois as tr ais a pas s ado algum tempo de us e até tar efas
mater iais , dependendo do obj etivo par a o qual o mago o cr iou. Es s e obj etivo, ou
tar efa, deve s er pas s ado ao elementar j á por ocas ião da s ua cr iação, pois mais
tar de toma- s e mais difícil impr egná- lo com outr as car acter ís ticas . Por is s o deve-
mos , antes mes mo da cr iação des s e elementar , faz er um planej amento por
es cr ito, onde s er ão anotados minucios amente todos os detalhes . Nunca deix e o
elementar dominá- lo, mes mo quando ele s e toma tão for te a ponto de cons eguir
des encadear efeitos mentais e as tr ais a até mes mo fís icos . Depois de completado
o tr abalho, devemos s empr e mandá- lo de volta ao s eu cor po - em nos s o cas o a
figur a de cer a - atr avés do r itual cor r es pondente, a nunca per mitir que o
elementar ex er ça a s ua pr ópr ia vontade em qualquer empr eendimento. Devemos
s empr e manter a cons ciência de nos s o poder mágico a nos s a autor idade, a ter
s empr e a cer tez a de que na figur a fís ica do elementar , no s eu cor po de cer a, nós
temos em mãos a s ua vida e a s ua mor te.
Uma des tr uição da figur a de cer a, ou um vaz amento do condens ador fluido ter ia
como cons eqüência a mor te ou a decompos ição do elementar . Ao enr olá- lo na
s eda podemos ter cer tez a de que o s eu cor po as tr al não poder á s air nem entr ar de
s eu cor po mater ial, pois a s eda es tabelece um is olamento. É muito impor tante
s aber dis s o a lembr ar - s e também do fato. Quando o elementar s e s epar a do
cor po, par a s er enviado a algum lugar ou cumpr ir uma tar efa, ele deve es tar livr e,
is to é, s em nenhum invólucr o. S e por acas o embr ulhamos o elementar na s eda
enquanto s eu cor po as tr al ainda es tá for a, ele poder á mor r er - ou eventualmente
s er dis s olvido - como o mago, que com o s eu cor po as tr al for a de s eu cor po fís ico,
tor na- s e vulner ável a pas s ível de s er tocado a as s im mor r er . I s s o ocor r e por que
com o toque r ompe- s e o fio de ligação entr e o s eu cor po as tr al a s eu cor po
mater ial. Por tanto, podemos ver que o elementar ger ado deve s er tr atado da
mes ma for ma que um s er humano comum.
S e quis er mos dis s olver o elementar não devemos faz ê- lo s ubitamente, pois a for ça
liber ada pr ovém do pr ópr io mago; um r evés s úbito poder ia pr ej udicá- lo também,
na medida em que o s eu elementar tem a capacidade de pr ovocar for tes efeitos
fís icos que nem o mago cons eguir ia dominar . Nes s e cas o a dis s olução deve s er
feita de for ma gr adual. Devemos ter o cuidado de não per mitir que o elementar
cr es ça demais a ponto de s uplantar as for ças fís icas , as tr ais a mentais do pr ópr io
mago.
A s eguir des cr ever ei outr o método, empr egado no cas o em que o elementar foi tão
adens ado a ponto de r ealiz ar tar efas fís icas e ex er cer efeitos com tanta for ça a
ponto de s e voltar contr a o mago e s uplantá- lo. Par a s e pr oteger contr a o r evés ou
contr a a as túcia do elementar , devemos s eguir à r is ca as s eguintes pr es cr ições :
Pr epar e um banho com água bem quente, o mais quente que você puder s upor tar .
Entr e na banheir a a s ente- s e. Na mão es quer da, s egur e a figur a envolta em s eda.
A mão dir eita dever á es tar car r egada com Akas ha. S acuda o envoltór io de s eda do
boneco com a mes ma mão es quer da, a no momento em que a figur a es tiver nua
s obr e a água, dir ij a- lhe o r aio des tr uidor de Akas ha atingindo o s eu cor ação. No
mes mo ins tante mer gulhe a figur a na água imaginando que toda a for ça, todas as
capacidades , toda a vida es tar á pas s ando par a o s eu cor po, s ua alma a s eu
es pír ito atr avés da água. Es s e pr oces s o é uma for ma de des tr uição bas tante eficaz
do s er ger ado, por tanto o s eu elementar . O s eu cor po, alma e es pír ito as s umem a
vida numa medida s upor tável. A for ça r es tante per manece na água, e você es tar á
pr otegido de um r evés mágico. S aia da banheir a, enx ugue- s e, mas deix e o boneco
na água até que es fr ie completamente. A s eda em que ele es tava envolvido pode
s er mer gulhada na água também; tenha o cuidado de deix ar a água toda es coar
pelo r alo ou então j ogue- a for a, mas não deix e ninguém tocá- la ou r eutiliz á- la. S e
você tiver uma cer ta clar ividência a per ceber que a figur a ainda pos s ui uma aur a
br ilhante j ogue- a novamente na água quente a imagine que o último r es tinho de
vida s e es vai com a água. Na água quente o boneco s e des faz , e o condens ador
fluido, por tanto o líquido, mis tur a- s e à água quente. Es s a ex per iência também
poder á s er feita mes mo que você não vej a a aur a da figur a, por medida de
s egur ança. Pelo menos você ter á a cer tez a de que toda a vida do elementar s e
apagar á. Queime ou enter r e o que r es tou do boneco a da s eda; atr avés des s a
oper ação o elementar es tar á des tr uído par a você.
Antes de concluir a des cr ição des s e método, eu gos tar ia de dar mais algumas
indicações muito impor tantes par a a pr ática do mago que tr abalha com
elementar es . Como uma pes s oa que j á nas ce com os minutos a os s egundos de
s eu nas cimento a de s ua mor te pr é- deter minados , você dever á fix ar es s es
par âmetr os também par a o s eu elementar no momento de s ua cr iação, mes mo
que ele deva dur ar alguns anos . Por is s o é conveniente que você anote todos
es s es dados num papel, par a não es quecê- los . Depois que os elementar es for am
ger ados a adens ados de modo a poder mos até conver s ar com eles como s e
fos s em pes s oas de ver dade, então você dever á tentar convencê- los a não
des tr uír em s eu cr iador , ou até ameaçá- los no cas o dis s o acontecer . De for ma
alguma você dever á deix ar de cumpr ir uma pr omes s a ou uma ameaça. Mais cedo
ou mais tar de você poder ia per der o s eu poder s obr e o elementar , que s e
tr ans for mar ia num tor mento. Mes mo depois que os s eus elementar es the
pr es tar am tantos s er viços com lealdade e você até s e apegou a eles , não deix e de
ter s angue fr io par a concr etiz ar a s ua des tr uição quando a hor a da mor te chegar .
Você deve colocar em pr ática o pr oces s o de des tr uição s em s entir piedade, como
s e r ealiz as s e qualquer outr a oper ação mágica.
Você poder á per guntar , afinal quantos elementar es des s e tipo ou s imilar es podem
s er cr iados por um mago? I s s o fica totalmente a s eu cr itér io, is to é, você é quem
decide quantos elementar es vai pr ecis ar par a cons eguir o que quer par a s i a par a
os outr os . Alguns magos pos s uem toda uma multidão de elementar es que o
s er vem a que ex ecutam fielmente todas as tar efas par a as quais for am ger ados .
As s im o mago poder á, por ex emplo, ter elementar es que o pr evinem de qualquer
per igo, outr os que o pr otegem, outr os ainda que the tr ans mitem r ecados , etc.
S er ia inútil des cr ever todas as pos s ibilidades , pois elas s ão todas totalmente
individuais a dependem do des ej o que o mago pr etende ver r ealiz ado. As figur as
ex pr es s ivas de antigos pilar es a es tátuas dos templos de povos antigos encontr am
s ua ex plicação na magia dos elementar es . Até a famos a lenda do Golem, tr az ido à
vida pelo s ábio Rabbi Law em Pr aga, que s upos tamente foi o s eu cr iador ,
r elaciona- s e com es s e tipo de ger ação de elementar es . Por ém nes s e cas o a
ger ação de Golem foi r ealiz ada r itualis ticamente com a aj uda da Cabala. Qualquer
pes s oa ver s ada na mís tica cabalís tica s abe des s as cois as ; mas a s íntes e é a
mes ma apr es entada no método que acabamos de des cr ever .
Método 3:
Antes de ex plicar a pr ática des s e ter ceir o método, eu gos tar ia de obs er var que ele
é pouco conhecido e é empr egado s omente por alguns iniciados do Or iente.
Por tanto, s e um mago r es olver adota- lo, ele dever á natur almente cons ider ar de
antemão tudo aquilo que eu des cr evi até agor a s obr e a cr iação de elementar es .
Ele dever á s obr etudo elabor ar um plano de tr abalho a r efletir muito s obr e o
obj etivo da cr iação do elementar , i. e., pens ar bas tante s obr e a s ua mis s ão a ter
em mente uma imagem muito clar a dela. Além dis s o ele dever á cons ider ar a
for ma que pr etende es colher , em função da s ua intenção de cr iar um s er feminino
ou mas culino, ou até duplo. Ele dever á também es colher imediatamente o s eu
nome e anota- lo. Não dever á es quecer - s e da deter minação do tempo de vida do
elementar , fix ando com ex atidão o dia e a hor a do s eu tér mino. Cas o s e tr ate de
um elementar par a us e pr ópr io, o mago dever á faz er o car r egamento atr avés da
pr oj eção de s eu pr ópr io cor po, e s e o elementar for des tinado a outr a pes s oa,
então es s a pr oj eção dever á s er feita dir etamente do univer s o. Depois ele dever á
deter minar como pr etende chamar o elementar , s e atr avés de um r itual, uma
fór mula, um ges to, ou outr o método qualquer ; ao quê ele pr etende conectá- lo, s e
a um boneco - figur a - ou a algum obj eto, um talis mã ou um pentáculo. O local em
que o elementar s er á guar dado também deve s er es colhido pr eviamente, par a que
es s e s er não entr e em contato com pes s oas es tr anhas . Depois de pens ar muito
bem em todos es s es detalhes a anotá- los num papel, par a ter uma vis ão ger al de
todo o s eu plano de tr abalho, o mago poder á pas s ar à pr ática. Nes s e ter ceir o
método eu des cr evo um elementar ger ado a par tir do elemento fogo, a que o
mago us ar á par a s eus pr ópr ios obj etivos .
Des enhe um cír culo num pedaço de papel, a dois quadr ados s obr epos tos no meio
dele, obtendo as s im um octaedr o r egular . Es s e octaedr o r epr es enta o s ímbolo dos
quatr o elementos em s eus efeitos pos itivos a negativos . O pr ópr io cír culo
r epr es enta o pr incípio abr angente de Akas ha, dos dois quadr ados s obr epos tos s e
for mar am os quatr o elementos . No meio do octaedr o você dever á des enhar um
s inal qualquer , que s er á o s ímbolo do elementar . O papel utiliz ado par a o des enho
dever á s er tão gr ande a ponto do elementar ger ado poder ficar livr e no inter ior do
octaedr o, por tanto s obr e o s inal. Es s e mes mo des enho, com um diâmetr o de no
máx imo um centímetr o, dever á s er gr avado num obj eto r edondo bem pequeno, de
pr efer ência num pr atinho de cobr e, pr ata ou our o - ou um outr o metal qualquer .
Em último cas o s er ia s uficiente um pedaço de madeir a. O melhor s er ia gr avar o
des enho com um ins tr umento pontudo num pedaço de metal plano,
pr incipalmente quando s e tr atar de um elementar de vida mais longa. Os lamas do
T ibet que tr abalham com is s o chamam o des enho gr ande de " Gr ande Kylichor " , e
a gr avação pequena de " Pequeno Kylichor " , que em cas o de neces s idade eles
car r egam es condida, j unto de s i. No T ibet o gr ande Kylichor não é des enhado no
papel como no cas o aqui apr es entado, ele é montado com pedr as r ecolhidas no
campo, num local is olado, inaces s ível às pes s oas . A cons tr ução do Gr ande Kylichor
pas s a a ter então um diâmetr o de cer ca de 3 a 4 metr os . Mas par a os nos s os
obj etivos bas ta des enhar mos o Gr ande Kylichor num papel, us ando tinta, guache,
ou qualquer outr o líquido que não apague facilmente.
Concluídos os pr epar ativos , podemos começar com a cr iação pr opr iamente dita do
elementar . S ente- s e confor tavelmente na s ua as ana habitual, des dobr e o papel
des enhado à s ua fr ente a coloque o pequeno Kylichor ex atamente no meio do
gr ande. T ão logo você tenha lar gado o pequeno Kylichor de s ua mão, pr onuncie o
nome es colhido par a o elementar . O pequeno Kylichor pas s a a the s er vir como
ponto de par tida a de apoio da pr oj eção dos elementos . I ns pir e o elemento fogo
atr avés da r es pir ação pulmonar a dos por os par a dentr o de s eu cor po,
impr egnando- o com o s eu des ej o ou então faz endo is s o s ó depois , quando ele for
pr oj etado par a for a, vitaliz ado pela imaginação. Par a obter r es ultados mais
r ápidos , podemos empr egar ambos os métodos . Agor a pr oj ete o elemento fogo
par a for a de s eu cor po atr avés de um dos pontos de s aída de s eu cor po as tr al, a
r epr es e- o de tal for ma que todo o conteúdo de s eu cor po é compr imido até s e
tr ans for mar numa pequena centelha. Es s a pequena centelha de fogo ou es s e
elemento fogo compr imido dever á s er encantado par a a s uper fície do pequeno
Kylichor , atr avés da s ua vontade ou da s ua imaginação.
Repita es s a ex per iência pelo menos s ete vez es , r epr es e a concentr e o elemento na
s uper fície do s eu pequeno Kylichor , vá acr es centando uma centelha a mais a cada
r epetição, par a que ela vá aumentando. Depois de s ete r epetições a centelha ter á
alcançado o tamanho de uma pequena chama, s emelhante à chama de uma vela
aces a. S e o ex er cício for muito ex tenuante, você poder á tr ans por a chama, com a
aj uda do método de tr ans pos ição a ar maz enamento, àquele local que você
es colheu pr eviamente par a guar dar o s eu elementar . Ela poder á s er guar dada
numa par ede ou em qualquer outr o lugar de aces s o r es tr ito. T ir e então o pequeno
Kylichor do gr ande, guar de- o bem, ou, s e você achar mais conveniente, leve- o
cons igo. O gr ande Kylichor também dever á s er dobr ado a guar dado. As s im
chegamos ao final do pr imeir o tr abalho.
Nas pr óx imas vez es bas tar á abr ir o gr ande Kylichor à s ua fr ente, colocar o
pequeno no meio a chamar o s er pelo nome; com is s o a chama na s uper fície do
s eu pequeno Kylichor logo s ur gir á. Repita o pr oces s o de pr oj eção com o elemento
fogo, a vá aumentando o tamanho da chamaz inha a cada r epr es amento. Depois de
r epr es ar uma chama atr avés des s e método, faz endo com que ela atinj a o tamanho
e a altur a do elementar des ej ado, você poder á tr ans for mar a chama
imaginativamente na for ma des ej ada; as s im a cr iação do s eu elementar es tar á
concluída. Par a obter uma intens idade maior do elementar , você poder á car r egá- lo
por mais tempo com o elemento fogo; quanto mais você r epetir a oper ação, tanto
maior s er á a for ça de ação de s eu elementar . O pr oces s o é o mes mo des cr ito nos
dois métodos anter ior es , o car r egamento dever á s er feito s empr e no gr ande
Kylichor , e a chamada poder á s er feita empr egando- s e o r itual cor r es pondente ou
pegando- s e o pequeno Kylichor a tr ans mitindo- lhe a or dem des ej ada. Es s e método
é us ado no T ibet, a es s es elementar es chamam- s e Yidams . A des tr uição de um
Yidam ocor r e de acor do com o pr oces s o indicado nos métodos 1 e 2, com a aj uda
da imaginação, pr es s upondo- s e que você não tenha deter minado algum outr o
método, montado e es colhido individualmente. A utiliz ação de um elementar des s e
tipo é tão diver s ificada que não tenho condições de apr es entar aqui todas as s uas
pos s ibilidades .
Ex is tem por ex emplo Yidams ger ados par a o tr atamento de doenças , par a o
tr ans por te de obj etos , par a a tr ans mis s ão de r ecados a dis cípulos a amigos , par a
pr oteger o mago a pr eveni- lo contr a os per igos iminentes , par a influenciar outr as
pes s oas , etc., confor me a neces s idade da pes s oa que o ger ou. O ideal é não dar
muitas tar efas par a o Yidam r ealiz ar , mas cr iar par a ele um único tipo de
capacidade a um único campo de ação. O s eu tempo de vida deve s er bem
delimitado, como j á ex plicamos nos métodos anter ior es . Fica a s eu cr itér io cr iar
vár ios des s es Yidams . Devemos obs er var ainda que des s a mes ma for ma poder ão
s er também cr iados Yidams com os outr os elementos a até com os quatr o
elementos j untos ; nes s e último cas o o pr oces s o s ofr e uma pequena var iação,
devemos iniciá- lo com a ter r a, depois a água, o ar a por último o fogo.
Método 4:
Nes s e método você também poder á tr abalhar com um gr ande e um pequeno
Kylichor , confor me des cr ito no método anter ior , com a difer ença de que você
dever á imaginar , des de o início, a for ma definitiva do elementar des ej ado. Es s e
elementar as s im ger ado es tar á pr onto r apidamente, s ó ter emos de apr ofundar a
s ua for ça e o poder do s eu efeito atr avés da r epetição cons tante da pr oj eção dos
elementos . Es s e método é mais difícil, mas um mago ex per iente que pos s ui uma
boa for ça de imaginação cons eguir á dominá- lo r apidamente. No Or iente os Yidams
s ão cr iados des s e modo, a os r etr atos de demônios a deus es s er vem de modelo
par a as pes s oas imaginar em a s ua for ma. T odas as outr as condições , como
deter minação do tempo, car r egamento, atr ibuição de um nome, chamadas ,
ar maz enamento, campo de ação, obj etivo, pr oces s o de dis s olução, s ão os mes mos
dos tr ês métodos anter ior es .
A vitaliz ação mágica cons ciente de imagens per tence aos métodos de ger ação de
elementar es , quer s e tr atem de imagens comuns ou s agr adas . A s íntes e é e
continua s endo a mes ma, o que muda é s ó a ir r adiação e o obj etivo. Mas
s obr etudo devemos s aber que não s e deve vitaliz ar imagens cuj o or iginal ainda
vive. Atr avés da ligação s impática ao s eu cor po, à s ua alma a s eu es pír ito,
poder íamos pr ovocar eventuais danos ao s er em ques tão, s e cr iar mos um s er
igual, ligado ao or iginal atr avés de um cor dão s ecr eto e invis ível de s impatia.
T ambém não devem s er vitaliz adas aquelas imagens que pos s am es timular atos
impur os , como as s édios s ex uais , etc. Nes s es cas os , atr avés da vitaliz ação de uma
imagem des s e tipo, o mago cor r e o per igo de evocar um elementar que poder á
tor nar - s e um vampir o, um íncubo ou um s úcubo. Des s e modo também não
devemos ger ar um elementar que s ir va par a a s atis fação des s as paix ões . Es s as
pr ecauções devem s er tomadas r igor os amente por todos aqueles que pr etendem
s e dedicar à vitaliz ação de imagens , cuj a pr ática pas s o a des cr ever :
Cas o você es colha um quadr o a óleo par a a s ua vitaliz ação, não haver á
neces s idade de um condens ador fluídico, apes ar dele contr ibuir par a o
for talecimento e a aceler ação do pr oces s o de ger ação do elementar . Cor te um
pedaço de mata- bor r ão ou de papel- car tão no tamanho do quadr o emoldur ado,
molhe- o no condens ador fluídico a deix e- o s ecar bem. As s im que es s e pequeno
meio aux iliar es tiver pr onto, abr a a par te de tr ás do quadr o e coloque o papel com
o condens ador j á s eco dir etamente s obr e a par te pos ter ior do quadr o, s em
cons ider ar s e a pintur a foi feita em tela, s eda, papel ou outr o mater ial. Pr enda
s obr e ele um pedaço de papel nor mal, com tachinhas ou fita ades iva. S e você
quis er for talecer a par te pos ter ior da moldur a, us e papel- car tão nor mal, par a que
não entr e poeir a. Des s e modo o quadr o es tar á pr onto par a a vitaliz ação. Podemos
deix á- lo pendur ado na par ede ou então colocá- lo à nos s a fr ente, s obr e a mes a.
Cas o queir a tr abalhar com todos os elementos , então dever á pr oceder , nes s e tipo
de pr oj eção, do mes mo modo que na cr iação de uma pes s oa completa. Depois de
pr oj etar os elementos par a dentr o do s eu cor po as tr al a confer ido ao quadr o uma
cer ta dens idade, chame- o à vida. O método de evocação à vida é o mes mo
pr es cr ito no método 2, par a a figur a de cer a- ar gila. A for ma de dis s olução também
pode s er a mes ma, pr es s upondo- s e que você não tenha pr epar ado um outr o
método individual de s ua pr efer ência. O mago far á bem em não deix ar o
elementar no quadr o, mas guar dá- lo na par ede por tr ás do quadr o, r epetindo
muitas vez es o pr oces s o j á des cr ito. Depois de vitaliz ar o quadr o, o mago poder á
deix ar o elementar s air dele a us á- lo do modo apr es entado anter ior mente. Mas s e
o mago deix á- lo no quadr o, então o elementar poder á adens ar - s e tanto, que s e
tor nar á per ceptível até pelos não- iniciados .
Devemos evitar a divulgação des tas pr áticas , é melhor s empr e guar dá- las em
s egr edo par a que não caiam nas mãos de magos negr os ou feiticeir os .
Da mes ma for ma podem s er vitaliz adas es tátuas , bus tos , etc., s ó que então o
condens ador fluídico dever á s er intr oduz ido no bus to de alguma maneir a; s e is s o
não for pos s ível, podemos es fr egá- lo ex ter ior mente a depois deix á- lo s ecar .
Valendo- me de alguns ex emplos apr es entei aqui um capítulo muito impor tante da
magia pr ática, que poder á s er vir de bas e par a outr os métodos que o mago queir a
des envolver pos ter ior mente. Achei conveniente apr es entar s ó es s es quatr o
métodos , cuj a utiliz ação com cer tez a é muito clar a par a todo mundo. Mas devo
diz er de antemão, que o aluno que não pas s ou por todas as etapas tr abalhando
cons ciencios amente, nunca cons eguir á ger ar um s er elementar autêntico, i.e.,
completo s ob todos os as pectos .
Resumo de todos os exercícios do grau VII
I. I NS T RUÇÃO MÁGI CA DO ES PÍ RI T O:
Des envolvimento dos s entidos as tr ais com aj uda dos elementos a dos
condens ador es fluídicos . a) Clar ividência. b) Clar iaudiência. c) S ens itividade.
F im do s ét im o gr au
GRAU VI I I
O des ligamento do cor po mental do cor po mater ial the per mite não s ó
movimentar - s e livr emente em nos s o planeta, mas , de acor do com o s eu gr au de
matur idade, poder á também tr ans por o s eu cor po mental a outr as es fer as . As s im
ter á condições de conhecer todo o Univer s o, a em cas o de neces s idade, poder á
também em cer ta medida atuar em todas as es fer as . É muito emocionante par a o
mago poder conhecer todo o Univer s o, por tanto o Macr ocos mo, pois es s a é a meta
ver dadeir a de toda a viagem mental, is to é, es pir itual. Podemos até ens inar muita
cois a teór ica s obr e es s a capacidade a tudo o que s e r efer e a ela, mas como s e
tr ata no nos s o cas o de uma obr a de cunho pr ático, não per der emos tempo
des cr evendo ex per iências a vivências , pois afinal o pr ópr io mago ter á de pas s ar
por elas par a o s eu pr ópr io aper feiçoamento e uma eventual mis s ão.
Concentr emos por tanto nos s a atenção à par te pr ática do des envolvimento da
viagem mental, que na ver dade é uma tr ans pos ição de cons ciência, ou s ej a, uma
tr ans pos ição es pir itual.
a) em ambientes fechados
T ente olhar par a o s eu cor po como s e ele não the per tences s e. T ente também
r epetir vár ias vez es es s e es tado de cons ciência do des ligamento as s im como
s entir - s e em pé ao lado do pr ópr io cor po; par a is s o a pr imeir a tar efa é a
obs er vação pr ecis a do cor po. Ex per imente ver todos os detalhes de s eu cor po,
como por ex emplo a ex pr es s ão de s eu r os to com os olhos fechados , a r es pir ação
tr anqüila a r egular , a r oupa, a cadeir a em que você es tá s entado, etc. Como j á
dis s emos antes , no início tudo depende da for ça de s ua imaginação, mais tar de
você não pr ecis ar á mais imaginar tudo is s o. Quando, depois de r epetir vár ias
vez es o ex er cício, você tiver cer tez a de es tar totalmente cons ciente ao lado de s eu
pr ópr io cor po a obs er vá- lo, tente dar atenção à per cepção de s eu entor no mais
amplo. T ambém nes s e cas o a imaginação the s er á muito útil. Depois do ex er cício
volte s empr e par a o s eu cor po, como s e você entr as s e novamente no invólucr o,
des per te a ver ifique s e tudo aquilo que você imaginou cor r es ponde à r ealidade.
Você dever á alcançar tanta des envoltur a em s ua imaginação, que o s eu es pír ito
imaginado dever á as s imilar todos os obj etos do ambiente com a ex atidão e a
nitidez dos obj etos que você vê com os s eus olhos fís icos . S e depois de
ex er citar - s e bas tante você cons eguir is s o, poder á dar mais um pas s o no
apr endiz ado.
T r ans ponha- s e à later al de s eu cor po, mas não per maneça no mes mo lugar ; tente
andar de um lado a outr o da s ala, como s e você es tives s e des ligado do s eu cor po
fís ico. A levez a e a per cepção da aus ência de tempo a es paço contr ibuir ão par a
que você s e movimente a pas s os bem mais lar gos do que aqueles aos quais o s eu
cor po fís ico es tá habituado nor malmente, mas is s o deve s er evitado no início par a
que s e alcance uma s epar ação bem clar a do cor po mental. O impor tante é você
s empr e s e ver como s e es tives s e amar r ado à ter r a. S ó mais tar de, depois de
muito tr einamento, é que poder emos us ar as leis da es fer a mental. Ao
cons eguir mos andar de um lado a outr o da s ala, devemos abr ir a por ta, como s e
es tivés s emos no cor po fís ico, a tentar s air da s ala, pas s o a pas s o. Pr imeir o
entr ar emos s ó na s ala ao lado ou no cor r edor , onde r epetir emos a técnica da
imaginação dos obj etos , identificando- os depois com os obj etos r eais as s im que
voltar mos ao cor po mater ial. Com a cer tez a de que podemos nos movimentar em
nos s o cor po mental a captar as cois as da mes ma for ma que em nos s o cor po fís ico,
es tar emos pr ontos par a s eguir adiante. A pr ática cr ia o mes tr e, e o s egr edo da
viagem mental r es ide s ó no tr einamento. Devo voltar s empr e a enfatiz ar a
impor tância des s es ex er cícios , pois eles s ão um es tágio pr epar atór io par a a
s epar ação as tr al do cor po, conhecida como êx tas e, em que não é s ó o es pír ito que
s e s epar a do cor po, mas o es pír ito em conj unto com a alma; es s e as s unto s er á
ex plicado em detalhes ainda nes s e capítulo.
b) em trajetos curtos
Depois de cons eguir mos nos movimentar em nos s a cas a com nos s o cor po
es pir itual da mes ma for ma que com o nos s o cor po fís ico, poder emos nos ar r is car a
andar pequenos tr aj etos for a de cas a. No começo s er á s uficiente faz er mos um
pequeno pas s eio até a cas a do viz inho ou então vis itar conhecidos a par entes que
mor am nas pr ox imidades ; depois vis itar emos aquelas pes s oas que conhecemos
bem. Ao acumular mos alguma ex per iência atr avés des s es ex er cícios , devemos
tentar captar também algumas impr es s ões do entor no, que não s e limitem aos
obj etos . A cons ciência tor na- s e tão aguda a ins tr uída ao longo dos ex er cícios , que
ela cons egue captar em s eu cor po mental também as impr es s ões dos s entidos ,
como a audição, a vis ão e o tato, como s e es tivés s emos naquele local com o nos s o
cor po fís ico. Mas s ó alcançar emos es s es r es ultados depois de ex er cícios cons tantes
na ins tr ução da viagem mental.
A viagem mental não s er ve s omente par a que captemos o que ocor r e no pr es ente,
naqueles lugar es par a os quais nos tr ans pomos , mas também par a que pos s amos
agir naquele momento. As s im podemos por ex emplo não s ó ver as doenças com
nos s os olhos mentais , mas temos também a pos s ibilidade de tr atar des s as
doenças no local, com o nos s o cor po mental, ou então us ar outr os tipos de
influências benéficas . T odas as ações a tr abalhos na es fer a mental, que
apr endemos a r ealiz ar anter ior mente com a aj uda de um elementar , podem s er
r ealiz ados por nós mes mos atr avés de nos s o cor po mental.
E quando finalmente você s e s entir em cas a no mundo fís ico inteir o atr avés da
viagem mental, a es s e mundo não puder mais the mos tr ar nada de novo, então
ex per imente pr ocur ar outr as es fer as atr avés de s eu cor po mental; tente entr ar em
contato com os s er es des s es outr os mundos a obter aqueles conhecimentos de
cuj a ex is tência o s er humano mediano nem mes mo s us peita. A as cens ão a outr as
es fer as é muito s imples . Pr ecis amos s omente s intoniz ar - nos com a es fer a que
quer emos vis itar com o nos s o cor po mental, a então nos deix ar mos levar par a
cima a ver ticalmente como que s ugados por um r edemoinho atr avés de um funil.
A pas s agem de nos s o mundo mater ial dens o a uma outr a es fer a ocor r e muito
r apidamente, como s e voás s emos s obr e o mundo todo num único s egundo. Nes s e
cas o o mago dever á pas s ar pela s ua pr ópr ia ex per iência, a por is s o é melhor não
entr ar em maior es detalhes s obr e es s e as s unto.
Dur ante os ex er cícios de viagem mental o mago poder á s entir , no início, uma
s onolência quas e incontr olável, contr a a qual ele dever á s e defender
ener gicamente. A s onolência ocor r e por que com o des ligamento do cor po mental o
cor dão de ligação, Le., o cor dão vital entr e os cor pos mental a as tr al tor na- s e mais
fr oux o, o que pr ovoca uma tr ans pos ição de cons ciência e a cons eqüente
s onolência. Com o tr einamento cons tante, quando o des ligamento do cor po mental
s e tor nar um hábito, a s onolência acabar á.
O domínio da viagem mental aqui des cr ita é uma pr epar ação indis pens ável par a o
envio do cor po as tr al, cuj a des cr ição a aplicação pr ática s er ão apr es entadas a
s eguir , no capítulo " I ns tr ução Mágica da Alma" .
Instrução Mágica do alma (VIII)
O Grande "Agora”
Quem j á chegou até aqui em s ua evolução dever á dar a máx ima atenção ao s eu
pens amento, pr incipalmente ao pens amento plás tico. A capacidade de
concentr ação des per tada em cons eqüência dos intens os ex er cícios evoca imagens
penetr antes do Akas ha, atr avés do pens amento plás tico; elas s ão for temente
vitaliz adas a tentam s e concr etiz ar . Por is s o s ó devemos ter pens amentos nobr es a
pur os , a devemos tentar tr ans for mar nos s as eventuais paix ões em qualidades
pos itivas . A alma do mago j á dever á s er tão nobr e que ele nem mes mo cons eguir á
ter pens amentos negativos ou des ej ar o mal a alguém. Um mago deve agir de
modo amável, pr es tativo a s olidár io, gener os o a r es peitos o, dis cr eto a s ilencios o.
Deve es tar livr e de egoís mo, or gulho e ganância. Es s as paix ões s e r efletir iam no
Akas ha, a como o pr incípio do Akas ha contém a analogia da har monia, o pr ópr io
Akas ha colocar ia obs táculos no caminho do mago impedindo a s ua evolução, ou o
que é pior , tor nando- a impos s ível. Um Pr ogr es s o pos ter ior es tar ia então
totalmente des car tado. É s ó nos lembr ar mos do livr o de B ulwer , " Z anoni" , no qual
a guar diã da fonte nada mais é do que o Akas ha, que impede o aces s o dos
gr andes mis tér ios aos impur os a imatur os . Mes mo s e eles o cons eguir em, então o
Akas ha tentar á tr ans for mar tal pes s oa, deix á- la s er dominada pela dúvida, ou
pr endê- la a um golpe do des tino, par a pr oteger os mis tér ios de todas as for mas
pos s íveis . A um imatur o os mis tér ios per manecer ão s empr e ocultos , mes mo s e
for em divulgados em centenas de livr os .
Um mago ver dadeir o des conhece o ódio r eligios o ou s ectár io; ele s abe que toda
r eligião pos s ui s eu s is tema es pecífico que levar á s eus devotos a Deus , por is s o ele
a r es peita. Ele s abe que toda r eligião tem er r os , mas ele não a j ulga, pois cada
dogma s er ve ao es tágio de matur idade es pir itual de s eu adepto. Atr avés da s ua
evolução o mago pas s ar á a s er s uficientemente madur o a ponto de enx er gar com
s ua vis ão es pir itual todos os pens amentos , todas as ações , todas as atitudes ,
r elativas ao pas s ado, ao pr es ente ou ao futur o; ele s empr e s er á tentado a j ulgar o
s eu s emelhante.
Mas com is s o ele poder ia contr ar iar as leis a pr ovocar uma des ar monia. Um mago
des s e tipo não pos s ui matur idade s uficiente e per ceber á que o Akas ha anuviar á a
s ua clar ividência e o Maya o ator mentar á com ilus ões . Ele pr ecis a s aber que o bem
e o mal têm dir eito à ex is tência a que cada um tem uma mis s ão a cumpr ir . Um
mago s ó poder á chamar a atenção de uma pes s oa ou j ulgar s eus defeitos a
fr aquez as quando convocado dir etamente par a tal, a dever á faz ê- lo s em colocar
nis s o uma cr ítica. O mago autêntico aceita a vida como ela é, o bem the tr az
alegr ia e o mal the tr az o apr endiz ado, mas ele nunca s e deix a abater . Ele conhece
as pr ópr ias fr aquez as a s e es for ça em dominá- las . Jamais cultivar á o
ar r ependimento ou a culpa, pois es tes s ão pens amentos negativos a por tanto
devem s er evitados . É s uficiente que ele r econheça s eus er r os a não os r epita
novamente.
Sem Apego ao Passado
É bas icamente er r ôneo pr ender - s e ao pas s ado a lamentar as cois as des agr adáveis
que o des tino the impôs . S ó os fr acos queix am- s e cons tantemente par a des per tar
a piedade dos outr os . O ver dadeir o mago s abe que atr avés da evocação de
imagens do pas s ado elas podem voltar à vida, des encadeando novas caus as e
cr iando novos obs táculos no s eu caminho. É por is s o que o mago vive
ex clus ivamente o pr es ente a olha par a tr ás s ó em cas o de neces s idade. Par a o
futur o ele far á s ó o planej amento do que for es tr itamente neces s ár io a deix ar á de
lado todas as ilus ões a fantas ias , par a não gas tar com elas as ener gias tão
ar duamente conquis tadas , a par a não dar ao s ubcons ciente a pos s ibilidade de cr iar
obs táculos em s eu caminho. O mago tr abalha obj etivamente na s ua evolução s em
es quecer s eus dever es mater iais , que dever ão s er cumpr idos com tanta
cons ciens ios idade quanto as tar efas de s ua evolução es pir itual. Por tanto, ele
dever á s er muito s ever o cons igo mes mo. Dever á s empr e s er muito pr udente, a no
que s e r efer e à s ua evolução, dis cr eto. O pr incípio do Akas ha não conhece o tempo
nem o es paço, ele age por tanto s empr e no pr es ente, pois os conceitos tempor ais
dependem dos nos s os s entidos . É por is s o que r ecomendamos ao mago adaptar - s e
o máx imo pos s ível ao Akas ha, r econhecendo- o como o gr ande AGORA, pens ando e
agindo em função dele.
No início, a numa dinamiz ação muito for te, antes de s e acos tumar , você s entir á
es s e fluido de for ma quas e par alis ante. Ao levar o r epr es amento ao máx imo, vá
dis s olvendo aos poucos o elemento água j unto com o fluido magnético no
Univer s o, atr avés da imaginação, a encer r e o ex er cício.
T odos os quatr o métodos devem es tar dominados a ponto de cons eguir mos
empr egá- los a qualquer momento atr avés da imaginação, par a pr oduz ir mos os
fluidos elétr ico e magnético, o que s e cons egue depois de um tr einamento
cons tante a incans ável. Devemos pr es tar muita atenção nis s o, pois o domínio
des s es dois fluidos é muito impor tante; atr avés des s as duas ener gias univer s ais
pode- s e cons eguir tudo, em qualquer es fer a que o mago queir a ex er cer s ua
influência. No início os ex er cícios dever ão s er r ealiz ados com os olhos aber tos , a
depois com eles fechados , s em levar em conta o lugar ou a s ituação em que nos
encontr amos . É impor tante também s aber que nos quatr o métodos o mago tende
a contr air os mús culos ou a r eter a r es pir ação, o que não deve acontecer . Es s es
métodos devem s er pr aticados com tr anqüilidade e r elax amento, s em nenhum
es for ço ex ter no apar ente.
Como o mago pode ver , o método indutivo s er ve par a canaliz ar uma ener gia do
Univer s o par a dentr o de s i, de s eu cor po, s ua alma a s eu es pír ito, ao pas s o que o
método dedutivo tem a função de enviar uma ener gia, um fluido, de dentr o par a
for a. Adquir indo uma boa pr ática nos quatr o métodos , ele poder á ampliar o
ex er cício, a ao invés de deix ar o elemento fogo ex ter no dis s olver - s e no nada,
atr avés da imaginação, depois de acumular ao máx imo o fluido elétr ico dentr o de
s i pelo método indutivo, ele poder á manter em s eu cor po es s e fluido elétr ico com
s ua pr es s ão e o r es pectivo elemento fogo. Depois de s egur ar es s e fluido por algum
tempo, o quanto ele cons eguir agüentar , então poder á deix á- lo fluir novamente ao
Univer s o. O mago dever á pr oceder da mes ma maneir a com o fluido magnético. Os
dois métodos apr es entados dever ão s er pr aticados até s er em totalmente
dominados ; antes dis s o você não dever á pr os s eguir .
Os métodos aqui des cr itos par a o domínio dos fluidos elétr ico a magnético s ão, de
cer to modo, ex er cícios pr eliminar es , e quando o mago cons eguir dominá- los
poder á pas s ar ao último método, o mais impor tante, ou s ej a, o domínio do fluido
eletr omagnético, que des cr ever ei em s eguida.
Devemos obs er var a s eguinte analogia: a cabeça e o peito cor r es pondem ao fluido
elétr ico, o ventr e as cox as a os pés ao fluido magnético. A tar efa do mago é
car r egar os pés , as cox as e o ventr e - até a caix a tor ácica - com o fluido
magnético, e a cabeça, o peito e a gar ganta com o fluido elétr ico, da for ma
des cr ita anter ior mente. Ele dever á cons eguir car r egar es s as duas par tes do cor po
com os r es pectivos fluidos de for ma tão dinâmica, a ponto de s entir que es tá
pr es tes a ex plodir . Depois de algum tr einamento ele s er á capaz de s egur ar ambos
os fluidos . Ao chegar a es s e ponto, ele dever á compr imir o fluido elétr ico no lado
dir eito de s eu peito atr avés da imaginação, for mando as s im uma es pécie de
es paço vaz io ao r edor do cor ação. Melhor ainda é ele deix ar o lado es quer do do
peito vaz io, j á no momento em que car r egar a r egião s uper ior do cor po com o
fluido elétr ico. Chegando nes s e ponto, ele dever á tir ar o fluido magnético
r epr es ado da r egião infer ior do cor po, atr avés da imaginação, pas s ando- o pelo
peito es quer do a r epr es ando- o em toda a mão es quer da até a ponta dos dedos . A
mão toma- s e por tanto magnética, pas s ando a ter uma ir r adiação r efr es cante a de
contr ação. Da mes ma for ma devemos pr oceder com a mão dir eita, r epr es ando
nela, imaginativamente, o fluido elétr ico tir ado da cabeça a do lado dir eito do
peito. Com is s o a mão dir eita toma- s e elétr ica. Pas s amos a s entir a ener gia
ex pans iva, quente e elétr ica em toda a mão, mas pr incipalmente nas pontas dos
dedos . S e es s as duas ener gias não for em us adas par a alguma tar efa pes s oal,
podemos dis s olvê- las imaginativamente no Univer s o.
Ao dominar mos totalmente es s e ex er cício, nos tor nar emos mes tr es do fluido
eletr o- magnético, mes tr es das duas ener gias univer s ais com as quais poder emos
cons eguir tudo o que almej amos . Outr as pos s ibilidades de utiliz ação des s es dois
fluidos s er ão des cr itas num outr o es tudo. Abençoe todo o mago com s uas mãos
elétr icas a magnéticas , pois elas podem s er a ver dadeir a benção da humanidade!
Pudemos cons tatar centenas de var iações a pos s ibilidades de influências atr avés
dos elementos , s obr e as quais eu poder ia es cr ever um livr o inteir o. Mas pr efir o me
limitar a um único ex emplo de cada elemento. Com ele, o pr ópr io mago poder á
incr ementar a s ua pr ática a montar o s eu pr ópr io es quema de ação.
Es s es quatr o métodos agem s obr e a matr iz as tr al mais s util do mundo mater ial a
induz em os elementos des s e plano a agir em em todos os lugar es que o mago
deter minar , indir etamente. Cas o s e tr ate de uma influência s obr e uma pes s oa,
então os elementos mater iais atuar ão, com s uas analogias , s obr e a s ubs tância de
ligação entr e o cor po as tr al e o mater ial. Um mago que domina totalmente os
elementos em todos os planos , não pr ecis a de nenhum des s es métodos , ele
alcança a s ua meta da mes ma for ma r ápida e s egur a atr avés da inter fer ência
dir eta. Mas de vez em quando até mes mo o mago mais iniciado us a as ener gias
infer ior es , por que tanto es tas quanto as ener gias s uper ior es the s er vem a
obedecem. Por outr o lado os magos menos madur os gos tam de us ar es s as
pr áticas infer ior es par a r ealiz ar os s eus des ej os , pois es s as ener gias obedecem
cegamente à vontade do mago, que s abe como domina- las . Mas , poder emos
per guntar , par a quê afinal s er vem es s as ener gias infer ior es a s eus métodos ?
Res ponder ei a es s a per gunta com dois ex emplos :
No s egundo ex emplo vamos s upor que o mago deva tr atar , atr avés dos
elementos , uma doença cr ônica de longa dur ação. Algumas inter venções dir etas
não s er iam s uficientes par a cur ar a doença, a uma r epetição cons tante dis pender ia
muito tempo. Em cas os as s im o mago poder á us ar es s as ener gias como fator es
aux iliar es . Ex is tem muitos cas os des s e tipo, em que o mago pode utiliz ar - s e dos
elementos des s a categor ia. Ele também poder á us ar qualquer ener gia que
conhecer ; o impor tante é que os s eus motivos e as s uas intenções s ej am nobr es ,
pois ele par te do pr incípio de que tudo o que é feito com pur ez a per manece pur o.
No tr abalho com os quatr o métodos o mago ter á tr ês campos de ação: 1. A ação
imediata; 2. A ação completa, que é tempor almente limitada; 3. A ação a longo
pr az o, que tr ans cor r e com o tempo a finalmente acaba totalmente quando a
oper ação não é r enovada. Em s eguida pas s ar emos à des cr ição da pr ática.
Numa pequena vas ilha ou pr ato de um metal qualquer devemos ver ter um pouco
de água comum, s ó até ela cobr ir o fundo em alguns milímetr os . Nela devemos
colocar algumas gotas de um condens ador fluídico es pecífico par a a água; s e não
o tiver mos dis ponível então poder emos us ar o condens ador fluídico univer s al.
Pr oceda então do mes mo modo anter ior , concentr ando o s eu des ej o par a dentr o
do líquido. Coloque o pr atinho s obr e a chama do fogão, ou s obr e uma es tufa
quente - s ó não us e uma fonte elétr ica - e deix e o líquido car r egado com o s eu
des ej o evapor ar . Ao mes mo tempo concentr e no vapor o s eu pens amento de que
o elemento ar as s imilou o s eu des ej o, e o pr incípio mais s util do ar foi induz ido a
r ealiz á- lo. Concentr e is s o nele até que a última gota de líquido s e evapor e; então
encer r e a ex per iência. Dur ante a impr egnação do des ej o você poder á pedir par a
que a pes s oa a s er influenciada as s imile o pr incípio do ar a cada ins pir ação,
quando então o des ej o começar á a s e r ealiz ar . Es s e é s ó um ex emplo, e var iações
s emelhantes des s e tipo de influência pelo elemento ar poder ão s er inventadas pelo
pr ópr io mago.
Pegue uma vas ilha, um pr ato de vidr o ou um pequeno vas o e pr ocur e uma fonte
de água cor r ente, um r egato, uma bica ou um r io. Dur ante a ex per iência tente não
dar nas vis tas . Encha o r ecipiente com água a coloque nele algumas gotas do
condens ador fluídico adequado ao elemento água; em último cas o us e o
condens ador fluídico univer s al. Então aj a como no cas o do elemento anter ior ,
efetuando a impr egnação do des ej o. Quando a água as s im pr epar ada es tiver
convenientemente car r egada com o s eu des ej o, j ogue- a r io abaix o tr ans mitindo-
lhe o pedido de que as par tes mais s utis do elemento água r ealiz em o s eu des ej o
imediatamente. Quando a pes s oa a s er influenciada entr ar em contato de alguma
for ma com o elemento água, por ex emplo, ao s e lavar , beber água ou tomar
chuva, etc., então es s e elemento entr ar á imediatamente em ação liber ando o
efeito des ej ado. Es s e ex emplo deve bas tar par a que o mago cr ie s eus pr ópr ios
métodos individuais dentr e as vár ias opções dis poníveis , que também s er ão muito
eficaz es .
Condensadores Fluídicos
Qualquer obj eto pode s er influenciado atr avés da imaginação e da vontade, a
car r egado com qualquer fluido, elétr ico ou magnético, com os elementos ou com o
Akas ha. Mas s egundo as leis da analogia a as ex per iências r ealiz adas , ficou
demons tr ado que nem todos os obj etos nem todos os líquidos s ão adequados par a
manter ou acumular por muito tempo uma ener gia r epr es ada. As s im como a
eletr icidade, o magnetis mo e o calor pos s uem bons ou maus condutor es , também
as ener gias s uper ior es têm es s a car acter ís tica. Os bons condutor es têm uma
enor me capacidade de acumulação, pois cons eguem ar maz enar as ener gias nele
intr oduz idas a pr es er vá- las dentr o de s i. Es s es acumulador es s ão chamados , na
ciência her mética, de " CONDENS ADORES FLUÍ DI COS " . Ex is tem tr ês gr upos
pr incipais de condens ador es fluídicos : 1. S ólidos , 2. Líquidos a 3. Aér eos .
Ar r anj e um pouco de água des tilada, em último cas o pode s er também um pouco
de água da chuva. Coloque a água num r ecipiente, de modo a completar dez vez es
o pes o do our o; por ex emplo, s e você tiver 10 gr amas de our o, então coloque na
vas ilha 100 gr amas de água des tilada. Aqueça o our o numa chama até ele ficar
incandes cente, com a cor ver melha, a j ogue- o então na água. Devemos tomar
cuidado par a que o cor dão ou o gancho no qual o obj eto de our o es tiver pr es o não
toque a água. O ideal é us ar um gancho de ar ame, no qual o our o poder á ficar
s us pens o s obr e a água. Com o r es fr iamento r ápido a água chia a es pir r a, a
devemos ter cuidado par a que es s a água quente não nos atinj a, pr ovocando
queimadur as .
a) CONDENSADORES SIMPLES
b) CONDENSADORES COMPOSTOS
Par a s e cons eguir r epr es amentos de ener gia es pecialmente for tes , ou em
tr abalhos de influência não mental ou as tr al, mas mater ial- dens a, como por
ex emplo a cr iação de elementar es (figur as de cer a ou ar gila), vitaliz ação de
imagens , ou em outr os fenômenos de mater ializ ação, devem- s e us ar os
condens ador es fluídicos compos tos , que s ão pr epar ados com os s eguintes ex tr atos
vegetais :
Raíz es de angélica, folhas de s álvia, flor es de tília. Cas cas de pepino ou s ementes
de abóbor a. Flor es ou folhas de acácia. Flor es de camomila, flor es , folhas ou r aíz es
de açucena. Flor es ou cas ca de canela, folhas de ur tiga. Folhas de menta, folhas
de choupo. Flor es ou folhas de violeta, eventualmente amor - per feito. Folhas ou
cas ca de s algueir o. T abaco, ver de ou s eco.
O s egundo tipo de pr epar ação cons is te em colocar par tes iguais das plantas
apr es entadas num fr as co de vidr o, de cons er vas ou outr o qualquer , a cobr i- las
com álcool, deix ando- as macer ar dur ante 28 dias num local mais ou menos
quente. Depois a mis tur a deve s er pr ens ada numa tela ou outr o mater ial
s emelhante e filtr ada. Acr es cente- s e a tintur a de our o na pr opor ção
cor r es pondente a eventualmente também as pr ópr ias múmias - o s angue e o
es per ma. Ver ta a mis tur a em fr as cos a guar de- a par a o s eu us e pr ópr io. Nes s e
ex tr ato não s er á mais pr ecis o acr es centar álcool par a a cons er vação.
Nota: Por caus a de s ua for te capacidade de ir r itação es s e condens ador fluídico não
deve entr ar em contato com o cor po, pr incipalmente com os olhos .
T anchagem for te, de folhas lar gas ou compr idas , a er va. Flor es de cr avo ou a er va
melis s a.
Aos olhos de um não- iniciado as r eceitas aqui apr es entadas , em que s e mis tur am
er vas a r aíz es , podem par ecer uma gr ande bobagem, do ponto de vis ta
far macológico. Nes te cas o por ém não é cons ider ado o s eu efeito far macológico,
mas o s eu efeito mágico. A vis ão do iniciado que conhece as pr opr iedades ocultas
das plantas com cer tez a vai encontr ar a cor r elação cor r eta. Poder íamos montar
centenas de r eceitas des s e tipo, com bas e nas leis da analogia. Mas es s as
indicações j á devem s er s uficientes par a o mago, e cer tamente ele cons eguir á
us á- las adequadamente. T odas as r eceitas aqui apr es entadas or iginam- s e da
pr ática, a funcionar am muito bem. Antes de encer r ar o as s unto dos condens ador es
fluídicos líquidos , eu gos tar ia de es clar ecer um pouco uma ques tão a eles
r elacionada, ou s ej a, a dos elix ir es da vida.
Numa obr a s obr e alquimia, que pr etendo publicar futur amente, apr es entar ei uma
s ér ie de indicações r elativas a es s es as pectos . Nes te livr o por ém eu gos tar ia s ó de
obs er var que os elix ir es dos ver dadeir os alquimis tas nada mais s ão do que
condens ador es fluídicos es peciais .
As par tes aqui indicadas não s e r efer em ao pes o, mas à medida. S e pegar mos , por
ex emplo, um centímetr o cúbico de chumbo, então devemos pegar também um
centímetr o cúbico de cada um dos outr os metais ; o mes mo vale par a a Aloe a os
dois tipos de car vão. T odos os ingr edientes devem s er pulver iz ados . Os metais
mais macios como chumbo a z inco podem s er pulver iz ados us ando- s e uma lima
gr os s a (a as s im chamada limalha) a par a os metais mais dur os podemos us ar uma
lima fina. A r es ina de Aloe pode s er tr itur ada num almofar iz , cas o ela j á não venha
em for ma de pó. Devemos pr oceder da mes ma for ma com os dois tipos de car vão.
Ao j untar todos os ingr edientes devemos mis tur á- los bem; es s a mis tur a na
ver dade j á é o pr ópr io condens ador fluídico s ólido.
O " Elektr o- Magicum" dos antigos magos a alquimis tas também nada mais é do
que um fantás tico condens ador fluídico, compos to de:
30 gr amas de Our o.
30 gr amas de Pr ata.
15 gr amas de Cobr e.
6 gr amas de Z inco.
5 gr amas de Chumbo.
3 gr amas de Fer r o.
Como podemos ver , todos os metais planetár ios es tão aqui r epr es entados . A liga
des s es metais s er via par a a fabr icação de es pelhos , s inos , a outr os obj etos
mágicos . Os condens ador es fluídicos s ólidos por mim r ecomendados também s ão
ótimos e confiáveis a for am tes tados muitas vez es .
3. No ter ceir o método o pr oces s o é o mes mo, s ó que a s uper fície do papel
mata- bor r ão ou papel- filtr o dever á s er pintada com uma camada bem fina de
ver niz incolor , s obr e a qual s er á pulver iz ado o condens ador fluídico s ólido (em pó),
atr avés de uma peneir a. Es s e es pelho, que logo depois de s eco j á poder á s er us a-
do, é o melhor es pelho mágico plano que s e pode imaginar , pois contém ambos os
condens ador es fluídicos e é es pecialmente adequado par a o us e pr ático.
5. Quem quis er faz er um es pelho mágico côncavo a não cons eguir obter um vidr o
côncavo, poder á us ar , ao invés de vidr o, um pedaço de madeir a es cavada ou um
papelão, que depois de umedecido poder á s er facilmente moldado. Um es pelho
côncavo s imples , bar ato a fácil de faz er , é aquele que você mes mo molda, com
ar gila, ges s o, etc. Mis tur e o ges s o ou a ar gila amar ela com um condens ador
fluídico líquido até for mar uma mas s a compacta, em ponto de modelar . Com as
mãos modele o es pelho des ej ado a depois deix e- o s ecar lentamente par a que não
s ur j am r achadur as . Mas s e elas ocor r er em, pas s e mais um pouco de ar gila
umedecida s obr e elas a deix e a fôr ma s ecar novamente. Quando a fôr ma do
es pelho es tiver pr onta, você dever á polí- la bem com vidr o ou lix a de papel, par a
que não per maneçam ir r egular idades na s ua s uper fície. Na s uper fície côncava do
es pelho dever á s er pas s ada uma camada fina de ver niz incolor , s obr e a qual s er á
es palhado o condens ador fluídico s ólido (em pó), pulver iz ado atr avés de uma
peneir a fina. Deix e tudo s ecar bem. A moldur a, cas o você tenha feito uma j unto à
par te de tr ás da fôr ma, dever á s er pintada com ver niz de álcool ou nitr over niz . O
es pelho es tá pr onto par a s er us ado.
Um es pelho des s e tipo, de ar gila ou ges s o, é até mais eficaz do ponto de vis ta
mágico do que um de vidr o, pois contém dois condens ador es fluídicos eficaz es , o
s ólido e o líquido. O condens ador fluídico líquido es tá contido na ar gila e o s ólido
na s uper fície do es pelho. A única des vantagem é que, em compar ação com os
outr os , es s e es pelho é pes ado a quebr a facilmente.
I . I NS T RUÇÃO MÁGI CA DO ES PÍ RI T O:
1. Pr epar ação par a a viagem mental.
2. A pr ática da viagem mental.
a) Num ambiente fechado.
b) Em tr echos cur tos .
c) Vis itas a conhecidos , par entes , etc.
F im do oit avo gr au
GRAU I X
Poder íamos falar muita cois a s obr e a var iedade des s es ex er cícios , s eus per igos a
des vantagens . Mas par a o mago ver dadeir o es s a br eve des cr ição deve bas tar . É
evidente que a par alis ia do pr incípio de um elemento não s ó tr az danos à s aúde,
pr incipalmente quando es s as ex per iências s ão pr aticadas por longos per íodos
tr ans for mando- s e em hábitos , mas também inibem o des envolvimento es pir itual.
Com es s es quatr o gr upos pr incipais o cético tem a opor tunidade de s e convencer
da ex is tência de ener gias s uper ior es ; mas quando ele não cons egue dominar - s e a
s i mes mo a nem aos elementos , s ubmete- s e facilmente às tentações de ener gias
infer ior es . E uma vez dominado por elas , é muito difícil par a ele er guer - s e
novamente.
S ó um mago ins tr uído, com uma gr ande for ça de vontade, e que j á domine os
elementos a os s entidos as tr ais depois de pr aticar os ex er cícios de cada etapa,
pode s e per mitir uma par alis ia ou um des ligamento tempor ár io de um dos
pr incípios dos elementos , s em cor r er o r is co de s ofr er algum dano no cor po, na
alma ou no es pír ito. O ver dadeir o mago cons egue r es tabelecer o equilíbr io dos
elementos em s eu cor po, s ua alma a s eu es pír ito atr avés dos ex er cícios . O s eu
des empenho na pr ática da clar ividência também s er á s atis fatór io, pois ele não faz
ex per iências , ele tr abalha cons cientemente com as capacidades adquir idas , que
s ão cons eqüência do s eu des envolvimento es pir itual a anímico.
Mas o mago pr ecis a s aber , s obr etudo, que o es pelho por s i s ó não gar ante o
s uces s o da magia, mas deve s er conj ugado às capacidades as tr ais a mentais
des envolvidas nos ex er cícios anter ior es . O mago dever á encar ar qualquer tipo de
es pelho mágico s ó como um meio aux iliar , is to é, uma fer r amenta. Com is s o não
quer emos diz er que o mago também não pos s a tr abalhar s em os es pelhos , mas
ele s empr e vai quer er us á- los , pois as s uas pos s ibilidades s ão infinitas .
Um mago que as s imilou com s uces s o todas as pr áticas des te cur s o evitar á
s entar - s e s imples mente diante de um es pelho mágico e cans ar o s eu ner vo ótico
atr avés da fix ação do olhar . Ele tr abalhar á de outr o modo, magicamente mais
cor r eto. Antes de des cr ever as pr áticas com os es pelhos mágicos em detalhes ,
apr es entar ei alguns ex emplos em que eles pr es tar am bons s er viços :
5. Como meio aux iliar de contato com ener gias , entidades , etc.
10. Como ins tr umento de pr oj eção de todas as ener gias a imagens des ej adas .
12. Como meio aux iliar de pes quis a do pr es ente, do pas s ado a do futur o.
Como o es pelho mágico é um meio univer s al, não podemos enumer ar aqui todas
as s uas pos s ibilidades . Com es s as doz e opções em mãos , o pr ópr io mago poder á
cr iar vár ias outr as pr áticas do mes mo tipo.
3. Com a luz .
Ao obter uma cer ta pr ática no car r egamento de es pelhos atr avés des s es
ex er cícios , o mago es tar á madur o par a outr as ex per iências com es pelhos mágicos ,
que apr es entar ei a s eguir , com alguns ex emplos a s eus métodos cor r es pondentes .
Voltar á ao s eu cor po com vibr ações es pir ituais de um tipo s uper ior , indes cr itíveis .
As es fer as es pir ituais que você cons eguir á vis itar dependem do domínio dos
elementos que cons eguir á des envolver ; de s ua pr ópr ia pur ez a es pir itual a as tr al,
do enobr ecimento de s eu car áter . Não ex is tir ão limites par a você obter os
conhecimentos s uper ior es . Depois de pas s ar por tantas ex per iências você poder á,
do mes mo modo, entr ar em contato com s er es luminos os s uper ior es ; mas nes s e
cas o o es pelho não dever á s er car r egado com o Akas ha, a s im com uma luz
concentr ada, s emelhante à do s ol. Atr avés des s e método s em dúvida você
também poder á vis itar es fer as mais baix as , como por ex emplo a dos elementos e
s eus s er es . Nes s e cas o s ó s er á pr ecis o car r egar o es pelho com o elemento em
ques tão, Le., aquele cuj o plano s e pr etende vis itar . Na tr aves s ia do es pelho
também deve s er as s umida a for ma des s e ou daquele plano. Cas o s e queir a vis itar
o r eino dos gnomos , então não é s ó o es pelho que dever á s er car r egado com o
elemento ter r a, mas o pr ópr io es pír ito da pes s oa também dever á s er tr ans pos to,
imaginativamente, à for ma de um gnomo a pr eencher - s e totalmente com o
elemento ter r a. O mes mo vale par a os es pír itos do ar , as as s im chamadas fadas ,
os es pír itos da água ou ninfas , a os es pír itos do fogo, as s alamandr as . Es s as s ão
ex per iências tão r icas a mar avilhos as , que poder íamos es cr ever livr os inteir os
s obr e elas . Como os es pír itos de cada elemento s ão tr az idos à nos s a T er r a a
us ados par a diver s os tr abalhos , é um as s unto que des cr ever ei em detalhes na
minha s egunda obr a, intitulada " Die Pr ax is der Magis chen Evokation" (A Pr ática da
Evocação Mágica).
c.2) O Espelho Mágico como Meio Auxiliar para o Contato com Energias, Entidades, etc.
Es s e método es tá des cr ito em detalhes na minha obr a citada acima. Aqui eu
gos tar ia de obs er var s omente o s eguinte: Quando o mago car r ega s eu es pelho
com o Akas ha a ex tr ai, imaginativamente, de s ua s uper fície o s inal, a des cr ição do
car áter ou o mis tér io do s er pr onunciando o s eu nome analogamente às leis
univer s ais , então cons eguir á es tabelecer um r elacionamento mais pr óx imo com o
s er des ej ado. Es s e contato pos s ibilita ao mago obter des s e s er tudo o que
cor r es ponde às s uas car acter ís ticas . O mes mo vale natur almente também par a
todos os outr os s er es a ener gias .
c.3) O Espelho Mágico como Meio de Influência sobre Si Mesmo ou Outras Pessoas
Qualquer es pelho mágico, mas pr incipalmente aquele pintado com um
condens ador fluídico, s er ve como um ex celente meio de auto- influência. S ob es s e
as pecto ex is tem tantas pos s ibilidades de utiliz ação que s er ia muito difícil
enumer á- las todas . Apr es entar ei apenas alguns ex emplos pr áticos .
Ex tr aia do mar de luz univer s al, atr avés da imaginação ou da r es pir ação pulmonar
ou pelos por os , uma cer ta quantidade de luz , com a qual você pr eencher á o s eu
cor po até s enti- lo br ilhar como um s ol. I mpr egne es s a luz com a concentr ação de
um des ej o, por ex emplo, de que es s a luz , ou a s ua ir r adiação, the dê intuição,
ins pir ação, ou outr a capacidade qualquer , ou então the pr opor cione o
r econhecimento de uma ver dade. Atr avés da imaginação deix e a luz fluir pelas
mãos , à s uper fície do es pelho, até que a última centelha luminos a s ej a
tr ans por tada de s eu cor po ao es pelho, e então r epr es e- a. T r ans for me a luz
r epr es ada em uma es fer a ou em um s ol br anco luminos o, que pr oj eta enor mes
r aios . Repita es s e car r egamento algumas vez es em s eguida, até ter a cer tez a de
que o es pelho es tá tão car r egado a ponto dos r aios de luz atr aves s ar em com for ça
o s eu cor po, a s ua alma a s eu es pír ito a des encadear em a influência des ej ada.
Então tr ans mita es s a luz à s uper fície do es pelho, atr avés da s ua for ça de vontade
a imaginação, j unto com uma fir me convicção, pelo tempo que neces s itar da luz , a
dis s olva- a depois . Você dever á es tar tão convicto do efeito e da influência da luz a
ponto de não ter um único pens amento de dúvida. É j us tamente es s a convicção
que confer e uma enor me dinâmica aos r aios de luz , pr ovocando efeitos quas e
fís icos . Eu mes mo, há alguns anos , cheguei a car r egar um es pelho mágico de
vidr o oco com tanta for ça que ele quebr ou em mil pedacinhos , e eu tive de faz er
um es pelho de car valho par a s ubs tituí- lo.S ente- s e novamente diante do es pelho a
medite s obr e aquilo que você des ej a s aber , a ver dade que você quer des cobr ir ou
o pr oblema que quer r es olver . Depois des s a meditação você dever á impr egnar - s e
a s i mes mo com o pr incípio do Akas ha ou tr ans por tar s e a um es tado de tr ans e;
des s e modo alcançar á r apidamente o s eu obj etivo. De qualquer for ma es s e
tr abalho o s ur pr eender á agr adavelmente, a mais tar de você nem cons eguir á
r enunciar a es s a pr ática em s uas meditações . Cas o você r es olva deix ar o es pelho
car r egado, então dever á pr otegê- lo dos olhar es de outr as pes s oas . O ideal s er á
envolvê- lo na s eda, pois s abemos que ela é um ex celente is olante. Você poder á
também dir ecionar os r aios do es pelho ao s eu leito deix ando- os agir em dur ante a
noite toda par a influenciar o s eu s ubcons ciente também dur ante o s ono, no
s entido da r ealiz ação do obj etivo pr opos to. A s ua auto- s uges tão for talece o efeito
a pr ovoca um r es ultado mais r ápido. É natur al que des s a for ma, além de des per tar
maior es conhecimentos a obter um des envolvimento mais r ápido, você também
cons iga influenciar a s ua alma e o s eu es pír ito na dir eção des ej ada. Cas o você não
pr ecis e mais da influência do es pelho, ou tenha de faz er outr o tipo de
car r egamento par a outr o tr abalho, como por ex emplo as ir r adiações de Akas ha, de
elementos , de fluidos elétr icos ou magnéticos , o pr imeir o car r egamento dever á s er
s upr imido da for ma inver s a, pela imaginação, a depois a luz dever á s er novamente
dis s olvida no Univer s o. Podemos também influenciar a ir r adiar outr as pes s oas ,
mas nes s es cas os o car r egamento des ej ado não dever á pas s ar pelo pr ópr io cor po,
mas s er ex tr aído dir etamente do Univer s o par a a s uper fície do es pelho, atr avés da
imaginação. T odas as ex per iências pos s íveis , como a hipnos e, os es tados
mediúnicos , o s ono magnético, poder ão s er r ealiz adas nor malmente; depende s ó
da es colha do mago, de s ua intuição. A pr ática então s er á adaptada de acor do.
Em s eguida des cr evo a função do es pelho como emis s or , s em que o alvo s aiba. No
início s er ia conveniente que o mago s e acos tumas s e a uma cer ta pr ática com o
par ceir o, que dever á es tar no mes mo gr au de evolução, ou que pelo menos
domine bem o pr incípio do Akas ha. Combine com es s e par ceir o uma hor a ex ata
par a a emis s ão e a r ecepção; ambas podem s er s imultâneas . Vej amos pr imeir o a
pr ática do emis s or . Ele dever á pr imeir o car r egar o es pelho com o Akas ha, a induz ir
em s i mes mo o es tado de tr ans e. Atr avés do pr incípio do Akas ha ele dever á
des ligar , atr avés da imaginação, o conceito de es paço a tempo entr e ele e o
par ceir o, pas s ando a s entir - s e como s e es tives s e ao s eu lado. Mais tar de es s a
s ens ação s ur gir á automaticamente, como j á cons tatamos ex per imentalmente. Em
s eguida tentar emos tr ans mitir figur as s imples , como por ex emplo um tr iângulo ou
um cír culo, com o des ej o de que o r eceptor as vej a em s eu es pelho. O r eceptor
dever á igualmente car r egar o s eu es pelho com o Akas ha antes da tr ans mis s ão,
induz ir o es tado de tr ans e em s i mes mo atr avés do pr incípio do Akas ha
s intoniz ando- s e com aquilo que o par ceir o emis s or the enviar , cuj a imagem dever á
s ur gir com nitidez em s eu es pelho. S e ambos os magos tiver em o mes mo gr au de
ins tr ução, a imagem pr oj etada pelo emis s or ao es pelho do par ceir o s er á captada
de for ma bas tante vis ível. Decor r ido o tempo da emis s ão a da r ecepção, os papéis
devem s er tr ocados , r epetindo- s e a ex per iência telepática no s entido inver s o. É
s empr e bom que o mago s e ins tr ua tanto na emis s ão quanto na r ecepção.
Ninguém deve des animar diante de eventuais fr acas s os iniciais , mas deve per s is tir
a avançar com bas tante empenho.
Após ter r ealiz ado muitas ex per iências como emis s or a r eceptor , devemos tentar ,
atr avés da imaginação, es cr ever palavr as cur tas no pr ópr io es pelho, palavr as que
o r eceptor depois poder á ler no es pelho dele. Depois das palavr as devemos tentar
es cr ever fr as es , a finalmente tr ans mitir r ecados inteir os de um es pelho a outr o.
Alcançando a capacidade ótica da tr ans mis s ão, pas s ar emos à acús tica, em que
pr onunciar emos , inicialmente uma ou duas palavr as diante do es pelho, com o
des ej o de que o r eceptor as ouça. Es te dever á per manecer em tr ans e no momento
combinado e aguar dar o r ecado. No início ele par ecer á s ó um pens amento falado,
mas de um ex er cício a outr o o r eceptor pas s ar á a ouvi- lo cada vez melhor , a
finalmente poder á es cutá- lo tão nitidamente como s e es tives s e conver s ando pelo
telefone. Depois de muito tr eino as palavr as s oar ão com tanta clar ez a como s e
es tives s em s endo faladas dir etamente ao ouvido da pes s oa. Adquir indo bas tante
pr ática na emis s ão a na captação de palavr as cur tas , você poder á também
tr ans mitir a captar fr as es cur tas , até que depois de ex er citar - s e bas tante, poder á
enviar a r eceber r ecados inteir os a até notícias mais ex tens as . Muitos iniciados no
Or iente us am es s a técnica par a tr ans mitir mens agens . Es s a habilidade é definida
por eles como a tr ans mis s ão de r ecados pelo " ar " . I s s o deve s er entendido
s imbolicamente, pois na ver dade o fato ocor r e atr avés do pr incípio do Akas ha. É
lógico também que s entimentos dos mais diver s os tipos podem s er tr ans mitidos
por es s e pr oces s o, por is s o não pr ecis ar ei entr ar em mais detalhes .
Dominando a habilidade de enviar mens agens a um par ceir o igualmente ins tr uído
a r ecebê- las dele também, o mago logo s er á capaz de captar conver s as , ou
tr ans mis s ões de imagens que ocor r em entr e outr os magos , de modo s emelhante
ao que acontece no r ádio, e que é definido na ter minologia mágica como " es cuta
negr a" .
A s eguir des cr evo o es pelho mágico como emis s or , ins tr umento que s er ve par a
tr ans mitir pens amentos , palavr as a imagens a pes s oas não ins tr uídas
magicamente, a que não têm a mínima noção de que algo des s e tipo es tá
ocor r endo a poder á influenciá- las . Nes s e cas o o mago s ó pr ecis a encantar a
mens agem no es pelho car r egado pelo Akas ha, des ej ando que es ta ou aquela
pes s oa a capte. Ligando o pr incípio do Akas ha entr e ele e a pes s oa des pr evenida,
es ta captar á o r ecado. Enquanto você ainda não tiver pr ática s uficiente, a
mens agem ter á o efeito inicial de pr ovocar uma cer ta inquietação na pes s oa
influenciada num deter minado momento, obr igando- a a pens ar no emis s or - em
nos s o cas o o mago. Mais tar de a pes s oa em ques tão s entir á a mens agem como s e
fos s e o pr ópr io pens amento, pois ela não cons eguir á s aber s e foi enviada ou s e
s ur giu de s eu pr ópr io inter ior . Por ém s e o mago tiver inter es s e em es pecializ ar - s e
nes s e tipo de tr ans mis s ão, ele poder á pas s ar à pes s oa a s ens ação de que o
pens amento ou as notícias pr ovêm dir etamente dele. Na pes s oa r eceptor a es s a
pr ática pode s ur tir um efeito r ápido, ou mais lento, dur ante a tr ans mis s ão. Atr avés
do es pelho o mago poder á r ealiz ar também uma tr ans mis s ão de efeito s uces s ivo,
ou então uma que s ej a captada pelo r eceptor s ó quando es te es tiver dis ponível
par a ela. Ger almente es s e momento ocor r e quando a pes s oa em ques tão não é
per tur bada, inibida ou dis tr aída por influências ex ter nas , a capta a mens agem
pouco antes de ador mecer ou de manhã, logo ao acor dar . Nes s es cas os o mago
concentr a o pens amento, o des ej o ou a notícia no es pelho, com a or dem de que
aquilo que ele pr etende tr ans mitir s ó s ej a captado pela pes s oa quando s e ins talar
nela a r eceptividade adequada. Enquanto a notícia não for captada o s eu efeito
per manecer á a ela continuar á na s uper fície do es pelho. Quando a mens agem tiver
s ido enviada, o es pelho tiver cumpr ido a s ua tar efa, e o pens amento ou a notícia
tiver s ido captada pela pes s oa a s er influenciada, a s uper fície do es pelho es tar á
limpa novamente. O mago poder á pr os s eguir com s eus outr os dever es , s em s e
pr eocupar com a tr ans mis s ão; o es pelho funcionar á automaticamente até que o
pens amento ou a notícia s ej a efetivamente captada.
c.6) O Espelho Mágico como Instrumento de Irradiação em Impregnações de
Ambientes, Tratamento de Doentes, etc.
O es pelho também poder á s er us ado par a es s es fins , a nas mãos de um mago
habilidos o pode s er um ins tr umento ex cepcional par a o des envolvimento. A pr ática
da impr egnação de ambientes é a s eguinte:
T r abalhe num ambiente que você pr etende influenciar atr avés do es pelho mágico,
mas s ó par a s eus pr ópr ios obj etivos , a faça o car r egamento atr avés de s eu pr ópr io
cor po. S e você quis er car r egar o es pelho par a outr as pes s oas , então ex tr aia a
ener gia dir etamente do Univer s o, s em deix á- la pas s ar pelo s eu cor po.
Ex tr aia do Univer s o, dir etamente ou atr avés de s eu cor po, uma enor me
quantidade de luz , a encante- a atr avés da imaginação, em for ma r epr es ada, à
s uper fície do es pelho mágico. Es s e r epr es amento dever á s er r epetido tantas vez es
até que a luz r epr es ada as s uma uma for ma es fér ica ou laminar , es palhando uma
luminos idade br anca a br ilhante, como a de uma lâmpada for te num quar to. Com
a r epetição intens a do ex er cício você dever á não s ó ver a luz ir r adiada
imaginativamente, mas até s enti- la, como s e fos s em r aios X atr aves s ando o s eu
cor po. Com uma fume convicção a uma for te cr ença você dever á tr ans por o s eu
des ej o à luz e pens ar que ela s e for talece automaticamente a cada hor a e a cada
dia que pas s a, a que a s ua for ça de ir r adiação agir á de for ma cada vez mais
penetr ante a dinâmica. Delimite o efeito, como no cas o do biomagnetis mo,
r es tr ingindo a capacidade de for ça de ir r adiação no tempo ou deter minando a s ua
dur ação cons tante. À luz encantada, por tanto ao s eu s ol imaginado, você dever á
tr ans mitir a tar efa ou o des ej o que a for ça de ir r adiação dever á cumpr ir , por
ex emplo, o des ej o de s uces s o, de ins pir ação, de aumento da intuição, paz , s aúde,
de acor do com a s ua neces s idade. Depois dis s o coloque o es pelho no s eu quar to,
dir ecionado à s ua cama, como s e fos s e um holofote, par a que você fique s ob uma
influência cons tante des s as ir r adiações . Então não s e pr eocupe mais , pois ele
continuar á tr abalhando automaticamente como um apar elho ir r adiador ,
influenciando você ou outr as pes s oas na dir eção des ej ada; des s e modo você
es tar á o tempo todo s ob a influência des s as ir r adiações . Em s eus tr abalhos ,
pes quis as , ex er cícios a meditações , você quas e não cons eguir á mais deix ar de
us ar es s e s is tema.
Cas o o es pelho deva s er car r egado magicamente, não s ó par a você mas também
par a outr as pes s oas , por ex emplo, par a o tr atamento de doentes até a cur a total,
você per ceber á que s ob a ener gia da ir r adiação do es pelho s eu r endimento s er á
bem maior , você não s e cans ar á, a uma pes s oa doente que entr ar em s eu quar to
a pas s ar dir etamente s ob os r aios do es pelho s entir á imediatamente um alívio de
s eus males . A for ça do efeito depende do car r egamento do es pelho. Não é s ó uma
única pes s oa que pode s er beneficamente ir r adiada, mas s e for o cas o, tantas
quantas couber em no quar to. Magnetiz ador es pr ofis s ionais , ou todos aqueles que
s e ocupam do tr atamento de doentes ou da influência s obr e as pes s oas ,
encontr am nes s e método um ótimo aux ílio.
T ambém não s ão s ó os ambientes que podem s er impr egnados , mas atr avés da
imaginação a ener gia dos r aios pode s er tr ans mitida a gr andes dis tâncias , par a
uma ou mais pes s oas . A imaginação dever á então s er modificada de acor do. Nem
pr ecis amos diz er o quanto o es pelho mágico é valios o como ins tr umento de
ir r adiação nas mãos do mago a quantas pos s ibilidades ele apr es enta. Com cer tez a
o mago j amais far á mau us e de s eu es pelho mágico, denegr indo- s e a s i mes mo ao
es palhar influências negativas atr avés dele.
Além da pos s ibilidade de utiliz ação do es pelho mágico como ins tr umento de
pr oteção, o mago dis põe de outr as vantagens no s eu us o; poder á ativar todos os
fluidos conhecidos - magnéticos , elétr icos ou eletr omagnéticos - com a magia do
es pelho a tr abalhar com is s o na pr ática. As ener gias a s er em empr egadas ,
cor r es pondentes a es s e ou àquele cas o dependem do s eu tr abalho a do efeito de
s eu des ej o.
c.8) O Espelho Mágico como Instrumento de Projeção de todas as Energias, Seres,
Imagens, etc.
O es pelho mágico pode s er us ado par a adens ar todas as ener gias dos planos
mental a as tr al, de tal for ma a s er em até per cebidas por pes s oas não- iniciadas .
Não s e tr atam de s imples impr es s ões ou s uges tões , pois os pens amentos , os
elementar es , os elementais , s er es de todos os planos , s er es dos elementos , todos
adens ados atr avés das pr áticas aqui apr es entadas , podem s er pr oj etados como s e
s egue. O car r egamento da s uper fície do es pelho ocor r e atr avés do elemento ter r a
adens ado. Es te não pas s a pr imeir o pelo cor po par a s er depois pr oj etado no
es pelho - o que poder ia pr ovocar par alis ias - mas é r epr es ado dir etamente do
Univer s o, atr avés da imaginação. Quanto mais for te for o r epr es amento do
elemento ter r a, tanto mais dens o a vis ível s ur gir á aquilo que des ej amos pr oj etar .
Por tanto s er ia conveniente r epetir algumas vez es es s e r epr es amento do elemento
ter r a. S e você qu is er t om ar vis ível a u m a ou t r a pes s oa, n ão-in s t r u ída,
algu m a im agem , ou elem en t al, en t ão pr oceda da m an eir a des cr it a a
s egu ir .
I ntr oduz a o pr incípio do Akas ha s ó à cabeça da pes s oa, ou s e você quis er , a todo o
cor po, com aj uda da imaginação, a deter mine a es s e pr incípio que ele per maneça
ativo dur ante toda a ex per iência. Como s e tr ata de tomar vis ível uma imagem,
tr ans ponha- a, atr avés da imaginação, à s uper fície do es pelho, com tanta clar ez a e
nitidez como s e fos s e r eal. Fix e es s a imagem. Quando a pes s oa influenciada pelo
pr incípio do Akas ha obs er var o es pelho, ela ver á a imagem r epr oduz ida como num
filme. Você poder á faz er is s o também com um elementar , um elemental ou um
es pectr o cr iados por você mes mo. Por ém ao chamar um s er do plano as tr al ou
outr o plano qualquer , você dever á antes pr eencher , com o pr incípio do Akas ha,
pelo menos o es paço ao r edor do s eu es pelho, par a que o s er apar eça nele. Es s a
pr epar ação não s er ia neces s ár ia s e você pos s uís s e outr o es pelho j á
compatibiliz ado com a impr egnação do pr incípio do Akas ha do ambiente em
ques tão. D epois de t u do pr epar ado t r an s por t e-s e ao es t ado de t r an s e,
con du z in do par a s i o pr in cípio do Akas h a; n es s e es t ado de t r an s e, ch am e
o s er des ej ado, h abit an t e do plan o as t r al ou de u m ou t r o plan o. Antes de
dominar mos a pr ática da magia evocatór ia, des cr ita na par te pr ática da minha
obr a s ubs eqüente " Die Pr ax is der Magis chen Evokation" (A Pr ática da Evocação
Mágica), devemos nos limitar a chamar os s er es falecidos do plano as tr al, o que
poder á s er feito atr avés da imaginação.
Do mes mo modo o mago ainda tem a pos s ibilidade de mos tr ar aos não- ins tr uídos ,
atr avés do es pelho, não s ó as imagens e s er es , mas também o pas s ado, pr es ente
a futur o deles ou de outr a pes s oa.
Par a ter mos o contr ole e a cer tez a de que aquilo que des ej amos ver r ealmente
cor r es ponde à r ealidade, podemos , atr avés da imaginação, pens ar numa outr a
atividade par a a pes s oa em ques tão. S e cons eguir mos is s o com nos s os s entidos
as tr ais com tanta clar ez a quanto a imagem vis ta, então o que havíamos vis to
antes não pas s ava de uma ilus ão. O ex er cício dever á s er r epetido tantas vez es
quantas neces s ár ias par a des envolver mos a capacidade de difer enciar os fatos das
impr es s ões ou das ilus ões . S e quis er , o mago poder á, s ob s ua or ientação
habilidos a, deix ar uma pes s oa não- ins tr uída tentar ver à dis tância. Nes s e âmbito,
os magos es pecialmente ins tr uídos a tr einados até cons eguem faz er fotogr afias
das imagens a acontecimentos vis ualiz ados mes mo a gr andes dis tâncias por meio
de um filtr o ver melho a das pr áticas des cr itas .
Cas o não the inter es s em os acontecimentos mater iais pes quis ados no tempo
pr es ente e à dis tância, mas muito mais a vida anímica, o car áter , a os s entimentos
de uma pes s oa, então afas te o cor po mater ial da pes s oa atr avés da imaginação, a
pas s e a imaginar s ó o s eu cor po as tr al. Logo você cons eguir á ver a aur a a as
par ticular idades do car áter des s a pes s oa nos mais diver s os matiz es de cor es ;
dis s o você poder á tir ar conclus ões lógicas , s egundo a lei da analogia, s obr e o
car áter e a capacidade dela.
Cas o você volte a s e inter es s ar pelos afaz er es mater iais de uma pes s oa, além das
s uas car acter ís ticas anímicas a de car áter , e mais ainda, quis er vis ualiz ar o s eu
es pír ito no es pelho, então afas te o cor po mater ial dela a também o as tr al, atr avés
da imaginação. Nes s e cas o s ur gir ão as imagens que cor r es pondem ao s eu es pír ito,
e as s im você poder á acompanhar o cur s o dos pens amentos ou das idéias des s a
pes s oa, mes mo a uma enor me dis tância.
Como podemos ver pelo ex emplo apr es entado, o des envolvimento da capacidade
de ler o pens amento de uma pes s oa qualquer , mes mo a uma gr ande dis tância, é
algo per feitamente pos s ível, e depende s ó da s ua vontade des envolver a per ícia
nes s a atividade.
Par a as pes s oas não- ins tr uídas a aquelas par a as quais o mago tem um inter es s e
es pecial em pes quis ar o pas s ado, o pr es ente e o futur o, o es pelho mágico
natur almente pr es ta um gr ande s er viço. T odos os pens amentos , s ens ações ,
s entimentos a atitudes fís icas deix am s inais pr ecis os no Akas ha, ou pr incípio
pr imor dial, de modo que o mago pode a qualquer momento ler es s es s inais como
num livr o aber to, atr avés de s eu es pelho mágico ou dir etamente no es tado de
tr ans e. Ele s ó pr ecis ar á s intoniz ar - s e atr avés da imaginação. No início, enquanto o
mago ainda não tiver a per ícia neces s ár ia, as imagens apar ecer ão dis per s as ou de
for ma is olada. Atr avés da r epetição cons tante elas começar ão a apar ecer no
contex to cor r eto com o pas s ado, s ur gindo aos olhos do mago na s uper fície do
es pelho como num panor ama, a tão clar as a nítidas , como s e o pr ópr io mago
es tives s e vivenciando es s es acontecimentos .
Par tindo do pr es ente o mago poder á ver o des enr olar de todos os fatos de s ua
vida pas s ada, voltando até a infância, a mais ainda, até o nas cimento. É
acons elhável acompanhar - s e o pas s ado voltando- s e s ó até o nas cimento, apes ar
da ex is tência da pos s ibilidade de s e pes quis ar a vida do es pír ito da pes s oa
também nas encar nações anter ior es . Mas devemos adver tir o mago de que as
pr evis ões do futur o, as s im como a pes quis a da s ua pr ópr ia vida pas s ada ou a de
outr as pes s oas , fer em as leis da Pr ovidência Divina, a de que es s a cur ios idade
pode ter cons eqüências gr aves . Pr imeir o por que ele poder ia envelhecer
r apidamente em poucos ins tantes , tanto quantas fos s em as vidas pas s adas por ele
vis lumbr adas , o que the pr ovocar ia uma s ens ação inter na muito des agr adável a s e
r evelar ia, s ob vár ios as pectos , ex tr emamente negativa, s obr etudo na falta de
inter es s e pela s ua vida r es tante. S egundo, por que o mago s e s entir ia r es pons ável
pelos er r os cometidos em s uas vidas pas s adas . A única vantagem dele s er ia a de
tomar cons ciência das ex per iências des s as vidas pas s adas , o que de modo algum
compens ar ia as des vantagens .
Cas o o mago, por algum motivo j us to, queir a des cobr ir o futur o de outr a pes s oa,
ele s ó pr ecis ar á tr ans por - s e ao es tado de tr ans e. S e es tiver bem familiar iz ado com
es s a pr ática, nada the per manecer á oculto. Es s e tipo de clar ividência em que o
mago cons egue ver num contex to pr ecis o os planos mental, as tr al e
mater ial- dens o dele mes mo a dos outr os , j á é o máx imo que s e cons egue obter
com o es pelho mágico. S e o mago j á chegou a es s e ponto, então não ter ei mais
nada de novo a diz er em r elação ao es pelho mágico; com os ex emplos
apr es entados ele poder á cr iar s uas pr ópr ias pr áticas no futur o.
Instrução Mágica da Alma (IX)
Quando é s epar ado do cor po fís ico mas continua ligado ao cor po mental, o cor po
as tr al s ó é levado em conta par a aqueles tr abalhos que ex igem uma ação mágica
mater ial. No tr abalho de envio do cor po as tr al dever ão s er tomados cer tos
cuidados , pois ao contr ár io do que ocor r e na viagem mental, nes te cas o ambos os
elementos de ligação entr e os cor pos mental, as tr al a mater ial, as as s im
chamadas matr iz es mental a as tr al, s ão liber tadas pelo cor po mater ial, que
per manece ligado aos cor pos as tr al a mental s ó por um cor dão vital muito fino,
elás tico, de cor pr ateada br ilhante.
Ainda ter íamos de obs er var que, atr avés da r es pir ação nor mal, na qual os quatr o
elementos e o Akas ha s ão conduz idos à cor r ente s angüínea, a matr iz mental,
por tanto o meio de ligação entr e os cor pos mental a as tr al, é mantida em contato,
pois a ex per iência nos diz que s em r es pir ação não há vida. Atr avés da as s imilação
da nutr ição, a matr iz as tr al, que é o meio de ligação entr e o cor po as tr al e fís ico, é
mantida viva. As s im o mago poder á ver a r elação entr e a as s imilação de
nutr ientes e a r es pir ação; a ver dadeir a caus a j á foi ex plicada nos ex er cícios dos
gr aus anter ior es , r elativos à r es pir ação e à alimentação cons cientes . Ao
negligenciar uma ou outr a nes s e es tágio do des envolvimento, s em dúvida o mago
s ofr er á des ar monias , doenças , a outr as per tur bações . Muitas per tur bações do
es pír ito, da alma a também do cor po podem s er atr ibuídas a ir r egular idades a
impr udências nes s es dois fator es . Por is s o nunca é demais voltar mos a chamar a
atenção par a a neces s idade do des envolvimento por igual do cor po, da alma a do
es pír ito, que devem s er todos mantidos de for ma adequada. S e o cor po fís ico não
for s uficientemente har mônico, for te a r es is tente, com um s upr imento adequado
de fluido eletr omagnético obtido atr avés de uma alimentação var iada a r ica em
vitaminas , par a que s ej a des envolvida uma boa elas ticidade da matr iz as tr al, ele
poder á s ofr er danos em s ua s aúde dur ante os ex er cícios de êx tas e. O mago s e
convencer á de que todos os ex er cícios de as ces e, em que s ão pr es cr itos j ej uns
dur ante o tr abalho de evolução, s ão muito r adicais a por is s o mes mo condenáveis .
Muitas pr áticas or ientais que r ecomendam a as ces e e os ex er cícios as céticos s ão
unilater ais a muito per igos as par a as pes s oas não- nativas , cuj a dis pos ição
or gânica não es tá adaptada ao clima pr edominante do lugar . Mas s e o mago
des envolver adequadamente a por igual as tr ês ins tâncias da ex is tência, ou s ej a, o
cor po, a alma e o es pír ito, ele não pr ecis ar á temer o s ur gimento de quais quer
per tur bações em s eu cor po mental, as tr al ou mater ial- dens o. S ó quem não s e
dedicou ao tr abalho s is temático des te cur s o a negligenciou es s a ou aquela medida
de s egur ança, poder á s e depar ar com eventuais des ar monias . O mago não dever á
r ealiz ar o ex er cício de envio do cor po as tr al antes de ter cer tez a de dominar
totalmente todos os métodos r ecomendados até agor a. Na viagem mental a par te
mais es tável, is to é, a matr iz as tr al, que liga o cor po à alma, per manece no cor po,
ao pas s o que no envio do cor po as tr al tudo is s o s ai do cor po. Por tanto nos
ex er cícios par a o êx tas e deve- s e tomar um cuidado r edobr ado.
Como podemos ver , a r es pir ação cons ciente no cor po as tr al pos s ibilita a liber ação
da matr iz as tr al. Quando a r es pir ação nos cor pos mental a as tr al tomar - s e um
hábito, depois de vár ias r epetições , então poder emos pr os s eguir . Quando
começamos a r es pir ar no cor po as tr al, o cor po fís ico pár a de r es pir ar . Atr avés da
s epar ação o cor po fís ico entr a numa es pécie de letar gia, os ór gãos ficam r ígidos , o
r os to lívido, como nos mor tos . Mas logo que par amos a r es pir ação ao lado do
cor po a encer r amos o ex er cício, notar emos que o cor po as tr al é pux ado pelo cor po
mater ial como s e es te fos s e um imã, e o pr oces s o da r es pir ação r ecomeça nor mal-
mente no cor po fís ico. S ó depois que nos tr ans pomos es pir itualmente de volta ao
cor po fís ico, com o cor po mental, por tanto com a cons ciência, is to é, quando os
cor pos mental a as tr al as s umem a for ma fís ica, é que voltar emos gr adualmente a
nós mes mos encer r ando o pr imeir o ex er cício.
Aquilo que nor malmente é definido como mor te s egue o mes mo pr oces s o, s ó com
a difer ença de que no cas o da mor te a matr iz entr e os cor pos mater ial a as tr al é
totalmente des tr uída. Na mor te nor mal, em que a matr iz as tr al entr e os cor pos
mater ial a as tr al s e r ompe por caus a de uma doença ou outr o motivo qualquer , o
cor po as tr al em conj unto com o mental não têm mais s upor te no cor po fís ico a
automaticamente s aem dele, voluntar iamente ou não. Es s e pr oces s o tr ans fer e a
r es pir ação ao cor po as tr al, s em que s e tenha cons ciência dis s o. As s im s e ex plica
por que no início os mor tos não s entem a difer ença entr e os cor pos mater ial- dens o
a as tr al. S ó gr adualmente eles vão tomando cons ciência dis s o, quando per cebem
que o cor po mater ial- dens o tomou- s e inútil par a eles a que o as tr al es tá
s ubmetido a leis difer entes (as do pr incípio do Akas ha). Já es cr evi s obr e is s o em
detalhes nos capítulos anter ior es , s obr e o plano as tr al. O ex er cício do envio
cons ciente do cor po as tr al é por tanto uma imitação do pr oces s o de mor te. Com
is s o podemos ver como es s es ex er cícios s e apr ox imam da fr onteir a entr e a vida
r eal e a as s im chamada mor te; é por is s o que todas as medidas de s egur ança s ão
plenamente j us tificadas .
Outr o ex er cício é obs er var mos não s ó o cor po, mas como no envio do cor po
mental, todo o ambiente ao r edor . Finalmente o pr oces s o é o mes mo da viagem
mental; temos de tomar cons ciência, s entir a ouvir tudo em volta, s ó com a
difer ença de que nes s e cas o o es pír ito leva cons igo uma r oupagem, ou s ej a, o
cor po as tr al, o que the pos s ibilita agir fis icamente. Quando, por ex emplo, você
fiz er uma vis ita a algum lugar s ó com o cor po mental, a s entir lá alguma
ocor r ência que pr oduz a em você uma boa ou má impr es s ão ps íquica, não the s er ia
pos s ível vivenciá- la pelo cor po mental, a também não influenciá- la. T ente
vivenciar a mes ma cois a com o cor po as tr al, a s inta tudo com a mes ma
intens idade, como s e es tives s e lá com o s eu cor po fís ico.
Além dis s o o mago também poder á r ealiz ar outr os tipos de influência. Ele poder á
s e mater ializ ar atr avés do elemento ter r a adens ado em s eu cor po as tr al no plano
as tr al, a ponto de s er vis to, ouvido a per cebido pelos olhos a ouvidos de um
iniciado ou mes mo de um não- iniciado. Nes s a tática o êx ito depende do tempo e
da quantidade de ex er cícios r ealiz ados a da capacidade de r epr es amento do
elemento ter r a no cor po as tr al. É lógico também que o mago cons eguir á agir
fis icamente por meio de s eu cor po as tr al. A pr odução de fenômenos - como os
iniciados os inter pr etam - os s ons de pancadas , a diver s os outr os tr abalhos ,
encontr am aqui a s ua ex plicação cor r eta. Na ver dade o mago não s ofr e limitações
par a es s as cois as , a cabe a ele decidir em que dir eção pr etende s e es pecializ ar . De
qualquer modo ele s abe muito bem como faz er as cois as . Ele poder á, por ex emplo,
s ó mater ializ ar uma par te do cor po, digamos a mão, enquanto a outr a per manece
no as tr al. S e ele con s egu ir aceler ar as os cilações dos elét r on s de u m
obj et o, por m eio da im agin ação, es t ar á apt o a f az er des apar ecer dian t e
das ou t r as pes s oas u m obj et o cor r es pon den t e às s u as f or ças a ao s eu
gr au de des en volvim en t o t r an s pon do-o ao plan o as t r al. Os obj et os m at e-
r iais en t ão n ão es t ar ão m ais s u bm et idos às leis do m u n do m at er ial den s o,
m as pas s ar ão a s u bm et er -s e às leis do m u n do as t r al. P ar a o m ago en t ão
f ica f áci l t r an s por t ar es s es obj et os com a aj u da de s eu cor po as t r al aos
lu gar es m ais dis t an t es a depois t r az ê-los de volt a à s u a f or m a or igin al .
Aos olhos do não- iniciado es s e fenômeno não pas s a de uma quimer a, mas um
mago des envolvido cons egue pr oduz ir es s e a outr os fenômenos ainda maior es ,
que nor malmente s er iam cons ider ados milagr es . Como j á ex plicamos antes es s es
fenômenos não s ão milagr es , pois par a o mago não ex is tem milagr es no s entido
es tr ito da palavr a. Par a ele s ó ex is te o empr ego de ener gias a leis s uper ior es . Eu
ainda poder ia citar muitos ex emplos do que o mago poder ia faz er com s eu cor po
as tr al, mas par a o aluno s incer amente empenhado bas tam algumas indicações .
Aquele aluno que aplicou na pr ática todos os métodos aqui des cr itos , não
pr ecis ar á mais faz er ex er cícios es peciais par a a ins tr ução do cor po. Ele s ó
pr ecis ar á apr ofundar as for ças adquir idas e aplicá- las de vár ias maneir as . Em
s eguida apr es ento algumas indicações que o aluno, de acor do com o s eu gr au de
des envolvimento, poder á acompanhar s em pr oblemas , depois de ex er citar - s e
convenientemente.
Nos ór gãos em que ambos os fluidos funcionam, eles dever ão s er conduz idos em
s eqüência. S e por ex emplo, o mago agir com o fluido na cabeça, então ele dever á
car r egar a par te fr ontal - a tes ta - , o lado es quer do e o inter ior - o cér ebr o - com o
fluido elétr ico, e o lado dir eito da cabeça e a par te de tr ás dela - o cer ebelo - com
o fluido magnético. S e o mago r es olver us ar a impos ição das mãos , o que é um
ótimo meio aux iliar mas não ex atamente neces s ár io, então ele dever á faz ê- lo de
acor do com o fluido. Em nos s o ex emplo da cabeça, ele dever á influenciar a tes ta e
o lado es quer do com a mão dir eita, por tanto elétr ica, e a par te de tr ás da cabeça e
o lado dir eito com a mão es quer da, magnética. Um mago ex cepcionalmente bem
ins tr uído na pr ática da cur a não pr ecis a faz er mas s agens ou impos ições de mãos ,
ele age s ó com a s ua imaginação ins tr uída. Ele deve s aber também conduz ir o
fluido magnético ou elétr ico aos ór gãos menor es , como por ex emplo, o magnético
à par te centr al do olho e o elétr ico ao globo ocular . Des s e modo ele cons eguir á
tr atar , com s uces s o, de muitos males dos olhos , além de for talecer a vis ão das
pes s oas ; s e não houver nenhuma les ão or gânica, ele cons eguir á até r es taur ar a
vis ão de um cego. As par tes neutr as do cor po dever ão s er car r egadas com o
elemento cor r es pondente àquela r egião, ou então com a ener gia vital r epr es ada.
S e o mago não cons ider ar as par tes neutr as , não es tar á cometendo um er r o muito
gr ande, pois as ir r adiações de fluidos também influenciam os pontos neutr os dos
ór gãos , de for ma indir eta. S e o pr oblema do paciente não s e limitar a um s ó
ór gão, mas atingir o cor po todo, como por ex emplo nos males ner vos os , doenças
do s angue, etc., então o fluido elétr ico dever á s er conduz ido a todo o lado dir eito
do paciente e o magnético a todo o lado es quer do. S e o doente não tiver uma boa
cons tituição fís ica,os elementos ainda poder ão s er intr oduz idos , depois da
intr odução de ambos os fluidos em s eqüência cor r es pondentes às r egiões do
cor po. Devemos evitar um r epr es amento muito dinâmico dos elementos num
cor po doente, pois o enfer mo não s upor tar ia bem toda es s a ener gia.
O pr oces s o de cur a mágica mais eficaz cons is te na influência ex er cida pelo mago
no es pír ito, na alma a no cor po do doente, em s eqüência. Em função dos ex emplos
apr es entados a das leis análogas univer s ais , ele s abe como is s o deve s er feito, a
por tanto não pr ecis ar á de maior es ex plicações . Alguém poder á per guntar s e um
mago autêntico a muito evoluído cons egue cur ar até a doença apar entemente
mais incur ável; a is s o podemos r es ponder que, cas o não falte nenhum ór gão no
cor po, então o mago ver dadeir o tem, de fato, a pos s ibilidade de cur ar qualquer
doença, mes mo a mais gr ave.
O mago far á a leitur a do livr o do Akas ha par a s aber até onde ele poder á inter vir ,
pois algumas doenças es tão kar micamente compr ometidas , i.e., atr avés da doença
o paciente pr ecis a compens ar alguma cois a des ta ou de outr a vida anter ior . Mas
s e o mago for convocado a s er o meio par a s e alcançar um obj etivo a aliviar a
doença ou s upr imi- la totalmente, o que um mago ver dadeir o pode ver
per feitamente ao ler o Akas ha, então, bas eando- s e nes s as indicações a nas leis
univer s ais , ele poder á r ealiz ar ver dadeir os milagr es .
Os gr andes iniciados que j á viver am no globo ter r es tr e, a que cons eguir am r ealiz ar
muitas cur as milagr os as , inclus ive r es s us citar mor tos , fiz er am tudo is s o s ó levando
em conta as leis univer s ais , s uas ener gias a fluidos , s em que cons ciente ou
incons cientemente a capacidade de r ealiz ação de s ua fé (ou a palavr a viva
- Quabbalah) tives s e um papel impor tante. O alcance das cur as milagr os as atr avés
da capacidade de r ealiz ação de um mago depende do s eu gr au de evolução.
A cr ença nos talis mãs , amuletos a pedr as pr ecios as vem da mais r emota
antiguidade a tem s ua or igem no fetichis mo, que atualmente ainda é bas tante
dis s eminado entr e os povos pr imitivos . Até um cer to gr au es s a cr ença em
talis mãs , etc., s e manteve até hoj e, mas s e adaptou à moda, o que podemos
cons tatar atr avés do us e de diver s os obj etos que tr az em boa s or te, como
pingentes , anéis , br oches , etc. Pr incipalmente bem cotadas par a tr az er a s or te s ão
as pedr as do s igno.
S e a idéia dos talis mãs não contives s e uma cer ta ver dade e talvez também algo
de mágico, a cr ença neles j á ter ia des apar ecido há muito tempo do mundo das
idéias . Nos s a tar efa cons is te em afas tar o véu des s e mis tér io a ens inar a todos
como dis tinguir o j oio do tr igo.
Um talis mã, amuleto ou pedr a tem como função for talecer , elevar a manter a
confiança da pes s oa que o leva cons igo. Pelo fato do por tador dedicar ao s eu
talis mã uma atenção es pecial, o s ubcons ciente s e influencia auto- s uges tivamente
na dir eção des ej ada, a dependendo da pr edis pos ição de cada um, poder ão s er
alcançados diver s os r es ultados . Não é de s e es tr anhar quando uma pes s oa
mater ialis ta, um cientis ta cético cr itica uma cr ença des s e tipo, a r idicular iz a, a
coloca nela o r ótulo da s uper s tição. O mago ver dadeir o s abe das cois as , a não
us ar á um talis mã s ó par a confir mar a s ua cr ença a s ua confiança, mas tentar á
s obr etudo pes quis ar a conex ão das leis que o r egem. S abe- s e que os talis mãs que
devem s ua ex is tência à cr ença tomam- s e s em efeito nas mãos de uma pes s oa
cética ou des confiada; s ob es s e as pecto, o mago pode it mais além, com s ua
ciência e o s eu conhecimento das leis . Antes de des membr ar mos es s a s íntes e,
vamos apr ender a difer enciar os diver s os tipos de talis mãs aqui apr es entados . Um
talis mã nada mais é do que uma s imples fer r amenta na mão do mago, um ponto
de apoio, algo em que ele pode conectar ou encantar a s ua ener gia, s ua motivação
ou s eu fluido. A for ma - um anel, pingente, br oche - ou o s eu valor mater ial, s ão
cois as totalmente s ecundár ias . O mago não s e pr eocupa com a belez a, a moda ou
a aur a; par a ele o talis mã não pas s a de um obj eto par a pr oduz ir cois as atr avés do
encantamento de s ua ener gia, a que dever á liber ar o efeito des ej ado s em
cons ider ar s e o por tador acr edita nele ou não.
Por outr o lado um pentáculo é um obj eto - talis mã - es pecífico, em s intonia com
as leis da analogia dos efeitos , da ener gia, da capacidade a da caus a des ej ados .
Em s ua pr odução a s eu car r egamento o mago dever á levar em conta as leis da
analogia cor r es pondentes , a mes mo par a o es tabelecimento de contatos com s er es
dos mundos s uper ior es , quer s e tr atem de s er es bons ou r uins , inteligências ,
demônios ou gênios , o mago vai pr efer ir o pentáculo ao talis mã.
Por último devemos citar ainda as pedr as pr ecios as a s emipr ecios as , que s ão
condens ador es fluídicos muito bons , us adas há muito tempo par a a pr oteção, a
s or te, o s uces s o a as cur as . A as tr ologia atr ibui efeitos es pecíficos a cada pedr a,
em função da s ua dur ez a a da teor ia das cor es , a r ecomenda às pes s oas que
nas cer am s ob um deter minado s igno ou planeta que us em a pedr a cor r es pondente
par a lhes tr az er s or te. O ver dadeir o mago s abe que as pedr as as tr ológicas têm um
efeito mínimo a s ão totalmente inúteis par a as pes s oas que não acr editam nes s as
cois as . Por outr o lado as pedr as que s ão s intoniz adas com um efeito as tr ológico,
cons ider ando- s e s ua dur ez a, compos ição química a cor , s ão adequadas à
as s imilação do car r egamento mágico cor r es pondente. Na medida do pos s ível o
mago poder á cons ider ar os par âmetr os as tr ológicos , mas abs olutamente não
depende deles . Ele pode, s e des ej ar , car r egar magicamente qualquer pedr a,
mes mo a mais des favor ável do ponto de vis ta as tr ológico, cons eguindo bons
r es ultados , independentemente de a pes s oa acr editar neles ou não; com cer tez a
os obj etivos deter minados pelo mago s er ão alcançados . As s im nós apr endemos
aqui a identificar as difer enças entr e talis mãs , amuletos , pentáculos a pedr as
pr ecios as , a ainda falar emos dos s eus diver s os tipos de car r egamento, dez ao
todo. Eles s ão:
2. Car r egamento atr avés do r epr es amento da ener gia vital deter minada,
com a impr egnação do des ej o.
5. Car r egamento atr avés de fór mulas mágicas , mantr as , tantr as , etc.
9. Car r egamento por meio de uma es fer a eletr o- magnética - Volt. 10.
Car r egamento atr avés de uma oper ação mágico- s ex ual.
Cada uma das pos s ibilidades de car r egamento aqui apr es entadas pos s ui muitas
var iações a s er ia impos s ível des cr evê- las todas aqui. Atr avés de s ua intuição o
mago evoluído poder á cr iar s uas pr ópr ias pos s ibilidades . As dez aqui enumer adas
s ó s er vem como dir etr iz es , por is s o des cr ever ei cada uma delas r es umidamente.
não diminuir á, mas pelo contr ár io, s ó s e for talecer á. A ener gia vital abs or vida pelo
talis mã a compr imida até ficar br anca a br ilh an t e par ecer á u m s ol lu m in os o. É
aonde dever á chegar a s ua imaginação. O des ej o r elativo ao efeito do talis mã
dever á s er t r an s f er ido ao s eu cor po j á du r an t e o r epr es am en t o da en er gia
vit al. A dur ação do efeito também poder á s er fix ada pos ter ior mente atr avés da
imaginação. Devemos ex pr es s ar ou deter minar , pela for ma pr es ente do ver bo, a
convicção inter ior de que o talis mã as s umir á s ua eficácia total logo após o
car r egamento. Não s e deve es colher vár ios des ej os , ou des ej os contr aditór ios par a
um único talis mã; o car r egamento mais eficaz é aquele que pr evê um único
des ej o. Mais tar de dever emos es colher aqueles des ej os r es tr itos ao âmbito do
pos s ível a evitar car r egamentos fantás ticos , ir r ealiz áveis . Es s a pr es cr ição vale par a
todas as for mas de talis mãs a tipos de car r egamento. A ex tens ão do efeito de um
car r egamento pode s er medida muito bem atr avés de um pêndulo s idér ico. S e
quis er mos car r egar um talis mã par a outr a pes s oa, então não devemos conduz ir a
ener gia vital r epr es ada atr avés do pr ópr io cor po, mas adens á- la dir etamente a
par tir do Univer s o a conduz i- la imaginativamente ao talis mã. T odas as outr as
medidas a s er em tomadas s ão as mes mas dos itens anter ior es .
U m m ago f am i l iar iz ado com a Cabala s abe qu e des s e m odo ele con s egu e
car r egar r it u al is t icam en t e a s u a pr ópr ia bat er ia n o Akas h a, t an t as vez es
qu an t as cor r es pon dem ao n ú m er o cabalís t ico 4 6 2 , por t an t o 4 6 2 dias , par a
qu e o s eu r it u al pos s a f u n cion ar au t om at icam en t e.
Um mago bem ins tr uído na clar ividência poder ia facilmente des vendar es s es
s egr edos , mas cor r er ia o r is co de s er des cober to. E os magos or ientais , que
pr otegem os s eus r ituais s ob j ur amento de mor te, s e defender iam magicamente
s em piedade contr a todos aqueles que s e apoder as s em de s eus r ituais , s em a
devida per mis s ão. Por is s o devo adver tir o mago contr a es s as ex pr opr iações .
Ger almente tr atam- s e de ges tos com os quais s ão feitos os s inais s ecr etos de
diver s as divindades , - I s hta Devatas - s obr e o talis mã, de modo s emelhante ao
que foi des cr ito aqui a r es peito do r itual individual. S em dúvida um car r egamento
des s e tipo ex er ce um efeito for tís s imo pois o r itual é pr aticado por centenas de
magos ins tr uídos a tr ans mitido de uma ger ação a outr a, como uma tr adição. Um
membr o cons ider ado madur o ger almente obtém a tr ans mis s ão des s e r itual como
um pr êmio. A tr ans mis s ão de um r itual a ao mes mo tempo a pr odução do contato
com a bater ia cor r es pondente é chamada, no Or iente, de An kh u r ou Abhis heka.
O pr imeir o tipo de car r egamento é feito atr avés da r epetição de uma fór mula
mágica, pela qual um s er convocado par a es s e fim pr oduz o efeito des ej ado.
O car r egamento atr avés de mantr as ocor r e quando uma fr as e s agr ada us ada par a
a vener ação de uma divindade - Japa - Yoga - é tr ans fer ida a um talis mã, atr avés
de pens amentos ou de palavr as cons tantemente r epetidos . Des s e modo a
car acter ís tica da divindade em ques tão é mater ializ ada. Com cer tez a des s e modo
s er ão alcançados gr andes r es ultados , em todos os planos .
Um car r egamento por tantr as nada mais é do que uma magia de palavr as
cor r etamente utiliz ada, em que cer tas for ças cós micas agem atr avés de palavr as ,
letr as , a s ob deter minados r itmos , s ons , cor es a condições cós micas .
A vis ão clar ividente do mago poder á ver tudo is s o, a s ua intuição the dir á
cor r etamente s e ele dever á faz er is s o ou não. Nes s e cas o o pr ópr io mago s er á
r es pons ável. S e um Volt mágico des s e tipo for encantado numa pequena fer r adur a
magnética, com a es fer a envolvendo todo o magneto, até mes mo o T omé mais
incr édulo s e convencer á do s eu efeito for tís s imo.
Em pr imeir o lugar s er ão neces s ár ios cer tos pr epar ativos , s em os quais a oper ação
não dar ia cer to. Uma oper ação mágico- s ex ual r ealiz ada com um obj etivo qualquer ,
é um ato s agr ado, uma pr ece, em que s e copia o ato cr iativo do amor . T udo o que
ex is te no Univer s o foi cr iado a par tir do ato do amor ; é nes s a lei univer s al que s e
bas eia a magia s ex ual.
Nes s e cas o devemos natur almente tr abalhar com uma par ceir a cons ciente, de
pr efer ência também ins tr uída na magia. O homem, por tanto o mago, r epr es enta o
pr incípio ativo, cr iador , enquanto que a mulher - a maga - é o pr incípio pas s ivo,
ger ador . Es s a maga - par ceir a - ins tr uída no domínio dos fluidos elétr ico a
magnético, dever á inver ter a s ua polar idade, de modo que a s ua cabeça s ej a
fluidificada magneticamente a os genitais eletr icamente. No homem a s ituação é
inver s a, Le., s ua cabeça dever á s er polar iz ada magneticamente a os genitais
eletr icamente. Na ligação entr e os dois s ur gir á uma ener gia muito for te, de dupla
polar iz ação, que pr oduz ir á um efeito muito intens o. Nes s e ato de amor não s e
ger a uma nova vida, mas s im o efeito des ej ado. Os duplos pólos , s uper ior a
infer ior s ão ativados , Le., entr a em ação o magneto quadr ipolar , o JOD VAU HE, o
mis tér io maior do amor , da cr iação. Es s e ato de cr iação, o mais elevado que ex is te
no mundo, poder ia facilmente cair par a o amor car nal, a por tanto degr adar - s e. O
s eu maior s imbolis mo é apr es entado na cena bíblica da ex puls ão de Adão a Eva do
Par aís o. O mago que ous ar aventur ar - s e na mais s upr ema dentr e todas as pr áticas
deve obr igator iamente dominar as vibr ações s uper ior es a infer ior es par a
tr ans fer i- las à pedr a, por tanto ao s eu talis mã, num eventual car r egamento. S e
des onr ar es s e ato s agr ado atr avés do pr az er car nal, s ofr er á as mes mas per das
que Adão a Eva, que não puder am mais us ufr uir dos fr utos do Par aís o. O mago
intuitivo entender á facilmente a dimens ão des s e s imbolis mo a achar á j us to o meu
s ilêncio s obr e es s e mis tér io tão pr ofundo.
Repr es e o fluido elétr ico com muita for ça na metade dir eita de s eu cor po a
pr oj ete- o par a for a pela s uper fície inter na da mão dir eita, for mando com ele,
atr avés da imaginação, uma gr ande es fer a, que dever á flutuar livr e no ar . Es s a
pr oj eção não pas s a pelos dedos , mas dir etamente pela s uper fície inter na da mão
dir eita. A es fer a incandes cente, de cor ver melha br ilhante por caus a do fluido
elétr ico compr imido, dever á s er for talecida dinamicamente pelo r epr es amento
r epetido do fluido elétr ico a pelas r eiter adas pr oj eções , a aumentada atr avés do
car r egamento fr eqüente. O r epr es amento e a dinamiz ação devem s er feitos até
que a es fer a atinj a o diâmetr o de um metr o. Pr oceda do mes mo modo com o
fluido magnético, que depois de r epr es ado dever á s er pr oj etado par a for a atr avés
da s uper fície inter na da mão es quer da, pr eenchendo a es fer a elétr ica camada a
camada. Por meio da r epetição fr eqüente do r epr es amento do fluido magnético a
s ua pr oj eção, o envoltór io tor na- s e cada vez maior a mais compacto, até a es fer a
inteir a alcançar um diâmetr o de cer ca de dois metr os . Com is s o o Volt
eletr omagnético es tar á pr onto.
S e o mago r es olver faz er um Volt des s e tipo par a uma s egunda pes s oa, então ele
dever á tomar os fluidos elétr ico a magnético dir etamente do Univer s o. As s im que
es s e Volt eletr o- magnético es tiver pr onto, com a maior das imaginações , com uma
fé a uma for ça de vontade inquebr antáveis , o mago dever á impr egnar es s e
acumulador mágico for tís s imo com a r es pectiva concentr ação do des ej o. Atr avés
da imaginação ele dever á cr iar o obj etivo de s eu Volt. As s im que ter minar ele
dever á entr ar quas e ex taticamente, com a s ua imaginação, no Univer s o infinito,
no macr ocos mo, enfim, no mundo das or igens , por tanto no Akas ha. Pelo
pens amento ele dever á cor tar a ligação com o s eu Volt, par ando de pens ar nele
r epentinamente, Le., es quecendo- o pr opos italmente a ocupando- s e de outr as
cois as .
I. I NS T RUÇÃO MÁGI CA DO ES PÍ RI T O:
2. A impr egnação do cor po as tr al com as quatr o car acter ís ticas divinas bás icas .
3. Realiz ação de des ej os atr avés de es fer as eletr omagnéticas no Akas ha, a as s im
chamada " voltiz ação" .
GRAU X
No es tudo anter ior apr endemos que no mundo dos elementos , além do pr ópr io
elemento ex is tem s er es a ele cor r es pondentes , que o habitam. A difer ença entr e
uma pes s oa a um s er do elemento cons is te no fato da pes s oa s er cons tituída de
quatr o, ou de cinco elementos , que a dominam, enquanto que o s er do elemento é
compos to s omente do elemento pur o que the cor r es ponde. Pelo nos s o conceito de
tempo, es s es s er es pos s uem um tempo de vida bem mais longo que o nos s o, mas
não um es pír ito imor tal. Ger almente um s er des s es dis s olve- s e depois novamente
em s eu elemento. Deix ar emos de lado as des cr ições dos detalhes pois o mago
poder á conhecê- los s oz inho em s uas ex per iências pr áticas , o que s er á pos s ível
atr avés da tr ans pos ição de s eu es pír ito. O mago dever á tr ans por tar - s e ao r eino
dos elementos a pr omover um contato com o s er que o habita. Mais tar de ele até
cons eguir á dominar es s e s er . A citação e a chamada de um s er des s e tipo a nos s o
planeta mater ial de modo pas s ivo a ativo s er ão des cr itas em detalhes no capítulo
cor r es pondente à magia da evocação, na minha obr a s ubs eqüente, intitulada " Die
Pr ax is der Magis chen Evokation" (A Pr ática da Evocação Mágica).
Por ém o mago dever á s aber , s obr etudo, que o r eino dos elementos não é o nos s o
mundo mater ial a que ele não cons eguir á tr ans por tar - s e par a lá s em uma
capacitação pr évia. Um s er dos elementos s ó pode s e comunicar com o s eu
s emelhante, a is s o deve s er levado em conta. Um pás s ar o s ó cons egue
comunicar - s e com um pás s ar o, a as s im também um s er dos elementos não s e
entender á com um s er humano, mas s ó com um s er do mes mo elemento que o
s eu. Cas o um s er dos elementos queir a r elacionar s e com um s er humano, ele ter á
de as s umir a s ua for ma a as s uas car acter ís ticas , par a s e apr ox imar do homem
como homem. O mago então entender á o por quê dos ex er cícios de tr ans for mação
por ele r ealiz ados nos gr aus anter ior es ; um gnomo j amais entender á um homem,
a vice- ver s a. Dur ante a oper ação o mago dever á tr ans for mar - s e num gnomo, ou o
gnomo num homem. Por tanto, antes de penetr ar no r eino dos es pír itos da ter r a, o
mago dever á as s umir a for ma de um gnomo. S e ele não tiver idéia de como é a
apar ência de um gnomo, dever á tentar ver a s ua for ma atr avés da clar ividência,
no es tado de tr ans e ou atr avés do es pelho mágico. Ele s aber á que os gnomos s ão
homens bem pequenos , s emelhantes aos duendes das his tór ias infantis .
Ger almente eles têm longas bar bas a capuz es , cabelos compr idos , olhos
cintilantes , e us am uma pequena túnica. Des s e modo, ou s emelhante a is s o, é que
o gnomo s er á vis to pelo mago no es pelho mágico. Ele poder á ver também que
todos os es pír itos da ter r a car r egam uma pequena lâmpada, de luminos idade
var iável, us ada par a guiá- los no r eino s ubter r âneo. Depois de s e convencer da
for ma do gnomo atr avés da vis ão no es pelho mágico, o mago s ó pr ecis ar á
as s umi- la em s eu es pír ito, por tanto no plano mental. Além dis s o ele ter á de
identificar - s e com o elemento ter r a, Le., car r egar toda es s a confor mação com o
elemento ter r a, s em qualquer r epr es amento. O mago não pr ecis ar á imaginar mais
nada além de que es tá mer gulhando no r eino s ubter r âneo, por tanto, par a dentr o
da ter r a. I s s o the pr opor cionar á uma s ens ação de es cur idão ao r edor . Atr avés da
imaginação ele dever á vis ualiz ar uma lâmpada com uma luz mar avilhos a, que
r omper á toda a es cur idão. Em s uas tentativas iniciais nem per ceber á muita cois a,
mas depois de r epetir as ex per iências algumas vez es , ele s e acos tumar á de tal
for ma à es cur idão que tomar á cons ciência de s er es com o s eu pr ópr io for mato,
pr incipalmente quando a vontade de entr ar em contato com eles é muito gr ande.
Depois de vár ias tentativas ele obs er var á que os s er es s e tor nar ão cada vez mais
nítidos , a nos diver s os tr abalhos no r eino da ter r a, chegar á a vê- los
completamente.
No r eino dos es pír itos da ter r a o mago nunca dever á abor dar dir etamente nenhum
deles ; dever á evitar s er o pr imeir o a faz er alguma per gunta, enquanto não for
abor dado por um dos s er es . Poder á ocor r er que ele s ej a induz ido a faz er algum
comentár io, em função do tr abalho mútuo dos gnomos , mas não dever á s e deix ar
conduz ir a is s o. Os es pír itos da ter r a poder iam as s im as s umir o poder s obr e o
mago, que cor r er ia um gr ande r is co, por que na ver dade dever ia acontecer o
contr ár io, Le., o mago é que dever ia deter o poder s obr e eles . No cas o de um
acidente des s e tipo poder ia acontecer que os gnomos , com s uas mais diver s as
ar timanhas mágicas , pr endes s em o mago de tal for ma atr avés do elemento a
ponto de tr ans for má- lo num es pír ito da ter r a como eles , s em a pos s ibilidade de
voltar ao s eu cor po or iginal.
Depois de um cer to tempo o cor dão mental entr e o cor po as tr al a mater ial s e
r omper ia, acar r etando a mor te fís ica. Um ex ame clínico cons tatar ia s omente um
ataque car díaco. Por ém o maga que tem o cuidado de s e contr olar atr avés da
ins tr ução mágica e obs er va es s a lei, não pr ecis ar á ter medo. Ao contr ár io, as s im
que os gnomos começar em a falar , ver ão no mago um s er que lhes é s uper ior a s e
tomar ão s eus melhor es amigos . Es s a lei de não falar pr imeir o s ó vale par a as
pr imeir as vis itas , a mais tar de, as s im que os gnomos s e convencer em de que o
mago os s uper a em ter mos de inteligência a de for ça de vontade, eles não s ó
s er ão s eus amigos , mas pas s ar ão a s er vi- lo obedientemente.
Os es pír itos da ter r a s ão os mais pr óx imos ao homem a gos tam de s er vi- lo,
pr incipalmente quando r econhecem a s ua s uper ior idade. As vis itas ao r eino dos
gnomos devem s er feitas o mais fr eqüentemente pos s ível até que es s e r eino não
ofer eça mais nada de novo ao mago. Ele poder á apr ender muitas cois as com os
gnomos , a nenhum livr o poder ia contar - lhe tantos s egr edos s obr e o r eino da ter r a
quanto as s uas pr ópr ias vivências no mundo des s es s er es . Por ex emplo, atr avés
dos gnomos o mago poder á tomar conhecimento do poder a do efeito de diver s as
er vas , cons eguir o poder mágico s obr e deter minadas pedr as , obter infor mações
s obr e tes our os es condidos , a muitas outr as cois as . S er á tes temunha ocular de
tudo o que ex is te debaix o da ter r a, como por ex emplo, fontes s ubter r âneas ,
j az idas de minér io, de car vão, etc.
Além dis s o ele poder á obs er var as diver s as pr áticas mágicas dos gnomos ,
r ealiz adas atr avés do elemento ter r a. Com o tempo o mago des cobr ir á que
ex is tem diver s os gr upos de gr aus difer entes de inteligência entr e os es pír itos da
ter r a no r eino dos gnomos . Poder á entr ar em contato com gnomos que s ão
mes tr es no conhecimento da Alquimia. Quando finalmente o mago s entir - s e em
cas a no r eino des s es s er es , a tiver acumulado todas as ex per iências que os
gnomos poder iam the pr opor cionar , ele pas s ar á a ex plor ar o r eino s eguinte, o do
es pír ito das águas .
Do mes mo modo o mago dever á s intoniz ar - s e com um es pír ito da água no es pelho
mágico a as s umir o s eu for mato. Ele poder á cons tatar que os es pír itos da água
s ão par ecidos com o homem a não apar entam nenhuma difer ença quanto à for ma
ou ao tamanho. Ger almente os es pír itos da água, chamados de ninfas , têm a
for ma de belas mulher es , apes ar de ex is tir em também es pír itos da água
mas culinos . Por is s o não é es tr itamente neces s ár io, dur ante uma vis ita ao r eino
das águas , que s e as s uma a for ma de uma mulher , e o mago s ó far á is s o s e tiver
pr az er em tr ans for mar s e imaginativamente numa ninfa. Uma vantagem dis s o é
que ele não s er á per tur bado pelas ninfas , pois além de s er em muito belas , elas
s ão muito ins inuantes a s edutor as er oticamente.
O mago poder á notar que es s es s er es não s ó ex ibem s eus dotes habituais , mas
também ex ecutam os mais diver s os tr abalhos . S er ia inútil des cr ever tudo is s o em
mais detalhes , pois o pr ópr io mago poder á convencer - s e pes s oalmente dis s o.
Nes s e cas o também vale a r egr a de j amais abor dar um s er em pr imeir o lugar ; o
mago dever á s empr e es per ar até que falem com ele ou per guntem algo. Ele
poder á ficar conhecendo tantas cois as s obr e o elemento água, atr avés das líder es
inteligentes com as quais entr ar á em contato, que poder á até es cr ever livr os s obr e
o as s unto. Além de ficar s abendo tudo s obr e a vida dos peix es , das difer entes
plantas aquáticas , pedr as s ubmar inas , etc., elas também falar ão ao mago s obr e as
mais diver s as pr áticas mágicas do elemento água.
Mas ele deve s er adver tido s obr e a belez a des s es s er es , par a não apaix onar - s e a
ponto de per der o chão s ob os pés , pois tal amor poder ia tomar - s e um tor mento
par a ele. Com is s o não quer emos diz er que ele não pos s a ter pr az er j unto a es s as
donz elas aquáticas , mas que ele s empr e dever á ter em mente que a lei é o amor ,
mas o amor s ubmetido à vontade. Uma donz ela des s as poder ia pr ender o mago
com s ua belez a s edutor a, s ua amabilidade a s eu ar r ebatador er otis mo, de tal
modo que ele até cor r er ia o per igo de s ubmeter - s e a ela, o que o levar ia à mor te
fís ica. Muitos magos j á s ucumbir am a um amor infeliz des s e tipo. É por is s o que
ele dever á s er for te, pois j us tamente es s e r eino da es fer a dos elementos é o mais
atr aente, a s e ele não cons eguir r efr ear s ua paix ão, ficar á totalmente s ubmis s o
aos es pír itos da água. Ao cons eguir encontr ar o r eino dos es pír itos da água e
apr ender com eles tudo o que s e r efer e ao conhecimento mágico r elativo ao
elemento água, o mago dever á dir igir s ua atenção ao r eino s eguinte, o dos
es pír itos do ar .
Depois de vár ias r epetições , dur ante as quais ele não dever á per der a paciência
cas o não cons iga o s eu intento logo no início, ele dever á es tar cons tantemente
empenhado em ver es s es es pír itos a qualquer pr eço, algo que com cer tez a
cons eguir á. No começo ele notar á que os es pír itos do ar o evitam, o que natur al-
mente não dever á des animá- lo; ver á s er es mar avilhos os , que pos s uem um
mar avilhos o cor po etér ico, macio a flex ível. Com s eu es pír ito ele dever á imitar os
es pír itos do ar , movimentando- s e de um lado a outr o no es paço, flutuando no ar a
deix ando- s e levar por ele; cedo ou tar de os es pír itos o abor dar ão. Nes s e cas o
também o mago dever á s er pr udente a não falar pr imeir o com o es pír ito,
mas culino ou feminino. Poder ia acontecer - lhe a mes ma cois a que j á des cr evemos
no cas o do elemento anter ior . Ao cons eguir , depois de vár ias tentativas ,
es tabelecer o contato com os es pír itos do ar , o mago poder á também conhecer
tudo o que s e r efer e ao elemento cor r es pondente; des cobr ir á muitas pr áticas
mágicas a s egr edos que uma pes s oa nor mal nem poder ia imaginar .
I s s o ocor r e ainda em maior es cala com os es pír itos do fogo, que pulam o tempo
todo, como as labar edas de uma fogueir a. O mago não dever á es quecer o pr eceito
bás ico de j amais dir igir - lhes a palavr a em pr imeir o lugar . Lá também ex is tem
gr upos de inteligência var iável, a quanto mais inteligente for um es pír ito do fogo,
tanto mais bela a har mônica s er á a s ua for ma. Os es pír itos mais elevados dentr e
os es pír itos do fogo par ecem- s e mais ao homem, a natur almente o mago tentar á
es tabelecer um contato com es s es s er es mais inteligentes . Apr ender á muitas
cois as r elativas à magia pr ática, enfim, tudo o que s e pode obter com o elemento
fogo. Quando ele tiver conhecido bem os es pír itos do fogo na cr ater a, ou s eus
r es pectivos líder es , cons eguido es tabelecer o contato com eles a apr endido tudo o
que poder ia apr ender , ele poder á pr ocur ar aqueles es pír itos do fogo que mor am
no ponto centr al mais pr ofundo de nos s a ter r a. Es s es es pír itos pos s uem
conhecimentos bem mais pr ofundos do que os dos es pír itos das cr ater as . S ó
quando o mago tiver adquir ido todos os conhecimentos s obr e o elemento fogo, ele
poder á diz er que s e tor nou o s enhor abs oluto s obr e todos os elementos .
Dur ante as vis itas a todos os s er es dos elementos , o mago s e convencer á de que
cada s er des s es , por mais inteligente que s ej a e por mais conhecimentos que
pos s ua, é cons tituído por um único elemento, enquanto que o homem encar na em
s i todos os quatr o elementos , além de um quinto elemento, o do pr incípio de
Deus . Então ele compr eender á por que a B íblia diz que o homem é o mais completo
dentr e todos os s er es a foi cr iado à imagem a s emelhança de Deus . Por is s o
também é que s e j us tifica a gr ande
âns ia por imor talidade dos s er es dos elementos e a invej a que s entem dos homens
por es s e pr ivilégio. T odo s er dos elementos obviamente almej a alcançar a
imor talidade e o mago tem a pos s ibilidade de ofer ecer is s o a ele. Não s er ia
pos s ível par a mim aqui des cr ever em detalhes como is s o pode ocor r er , mas
qualquer mago ter á uma intuição tão boa que poder á des cobr i- lo por s i mes mo.
Atr avés de s uas pr ópr ias ex per iências o mago per ceber á o quanto ele poder á
apr ender dos s er es dos elementos . É lógico que es s as ex per iências então s e
tr ans fer ir ão à memór ia, por tanto ao cor po mater ial, e o mago poder á apr oveitar
es s as ex per iências tr ans fer idas à pr ática, também no plano mater ial. Aos olhos de
um não- iniciado as cois as que o mago cons egue r ealiz ar com a magia natur al
par ecer ão ver dadeir os milagr es . Depois de mais es s e Pr ogr es s o do mago, i.e.,
conhecer os quatr o r einos dos elementos , dominá- los na pr ática a atr avés deles
pas s ar por r icas ex per iências , ele poder á conectar tudo is s o com o apr endiz ado
cons ciente j unto a um mes tr e es pir itual, um gur u, ou es pír ito pr otetor . Como j á
mencionamos no item s obr e o r elacionamento pas s ivo com o além, toda pes s oa
pos s ui em s eu caminho um es pír ito pr otetor que the foi des tinado pela Pr ovidência
Divina, a que es timula a s uper vis iona o des envolvimento es pir itual da pes s oa. No
r elacionamento pas s ivo o mago entr ou em contato pela pr imeir a vez com es s e
es pír ito pr otetor , a atr avés de s ua clar ividência cons eguiu vê- lo no es pelho mágico
ou em es tado de tr ans e, quando almej ou muito es s e contato.
Mas agor a ele j á chegou ao ponto de cons eguir entr ar em contato vis ual com o
es pír ito pr otetor no plano mental. Não é difícil r ealiz ar is s o na pr ática,
pr es s upondo- s e que o es pír ito pr otetor j á não s e deix ou r econhecer antes por
aquele mago que j á domina totalmente o pr oces s o da viagem mental. A pr ática da
ligação vis ível com o es pír ito pr otetor s ó ex ige uma cois a, que é elevar - s e às
altur as em es pír ito, ver ticalmente, como que apanhado por um r edemoinho.
Podemos eventualmente também imaginar o pr oces s o inver s o, i.e., não s er mos
elevados às altur as , mas ficar mos leves como o ar a s er mos empur r ados pela
T er r a. I s s o fica a cr itér io do tipo de concentr ação de cada um. Depois de algumas
tentativas o pr ópr io mago des cobr ir á os métodos que pr efer e. As s im que elevar - s e
es pir itualmente, o mago dever á s ubir mais e mais , até a T er r a par ecer - lhe s ó
como uma pequena es tr ela, a ele, flutuando no Univer s o, totalmente dis tante do
globo ter r es tr e, dever á concentr ar - s e no des ej o de s er atr aído par a o s eu guia ou
de que es te the apar eça. Depois de algumas tentativas o mago s e defr ontar á
vis ualmente com o s eu guia, ou anj o da guar da, como também é chamado. Es s e
pr imeir o encontr o é uma ex per iência es pecialmente for te, pois dali em diante ele
ter á a pos s ibilidade de r elacionar - s e boca a boca, ouvido a ouvido com s eu guia
es pir itual, a s obr etudo não es quecer á de the per guntar quando, como, e s ob quais
condições poder á entr ar em contato com ele quando as s im o des ej ar . O aluno
dever á então obedecer à r is ca as indicações do guia. O gur u as s umir á dali em
diante a ins tr ução s ubs eqüente do mago.
Depois que a ligação com o gur u s e concr etiz ou, o mago penetr ar á na última etapa
de s ua evolução mental, a como o mundo mater ial dens o não tem mais nada a the
diz er , ele pr ocur ar á ex plor ar outr as es fer as . I s s o ele cons eguir á faz er do mes mo
modo anter ior , elevando- s e ver ticalmente da T er r a a concentr ando- s e na es fer a
que pr etende ex plor ar ; de acor do com a s ua vontade, es s a es fer a o atr air á par a s i.
Como no s eu es pír ito não ex is tem os conceitos de tempo e es paço, ele poder á
ex plor ar cada es fer a de imediato, s oz inho ou acompanhado de s eu guia.
S egundo a ár vor e cabalís tica da vida, ele alcançar á pr imeir o a es fer a da lua,
depois , na s eqüência, a de Mer cúr io, de Vênus , do S ol, de Mar te, de Júpiter , a
finalmente de S atur no. Em todas as es fer as ele encontr ar á os s er es
cor r es pondentes e conhecer á na pr ática as s uas leis a mis tér ios . As s im que o
mago tiver cons eguido vis itar a dominar todo o Univer s o, por tanto o s is tema
planetár io das es fer as dos s er es , a s ua ins tr ução mental es tar á ter minada. Ele
cons eguiu evoluir até tor nar - s e um mago completo, um I r mão da Luz , um
ver dadeir o I niciado, que j á alcançou muita cois a, por ém ainda não alcançou tudo.
Antes de começar a tr abalhar nes s e último par ágr afo de s eu des envolvimento, o
mago dever á ex aminar s e ele r ealmente j á domina totalmente a ins tr ução da alma
de todos os gr aus , s e ele alcançou o equilíbr io mágico a enobr eceu s ua alma a
ponto de per mitir que a divindade mor e nela. Muitas r eligiões falam da ligação
com Deus na pr ática; a maior ia delas defende o ponto de vis ta pes s oal de que
quando s e faz uma or ação a Deus s ob for ma de um pedido, uma devoção ou um
agr adecimento, então j á s e cons egue es tabelecer es s a ligação. Par a o mago que
até agor a tr ilhou o ár duo caminho do des envolvimento, es s a afir mação
natur almente é ins uficiente.
Par a o mago, s eu Deus é o s er mais elevado, mais ver dadeir o a mais j us to que
ex is te. Por caus a dis s o, logo no começo da iniciação, na s ua evolução, o mago
r es peitou, obedeceu a s eguiu a j us tiça r elativa às leis univer s ais , e é nes s a j us tiça
também que deve s er entendido o conceito de Deus . O mago s eguidor des s a ou
daquela r eligião, independentemente s e for a r eligião cr is tã, j udaica, budis ta,
maometana, hindu, br ahmane, ou alguma outr a cas ta r eligios a, a s eguidor
também do caminho da iniciação, dever á, s em ex ceções , r es peitar a j us tiça
univer s al das leis de s eu conceito divino.
2. Mágico- ativo;
3. Concr eto; e
4. Abs tr ato. O ver dadeir o mago dever á dominar todas as quatr o for mas , mas
ficar á a s eu cr itér io pes s oal o tipo ou a for ma que es colher á par a a s ua
ligação futur a.
A for ma mís tico- pas s iva de ligação com Deus é a mais fr eqüente entr e os s antos a
beatos , par a os quais , num ar r ebatamento ou êx tas e, r evelou- s e o pr incípio
divino. Mas as s im o mago não s aber á de que for ma Deus s e r evelou a ele; então o
tipo de r evelação s e ex pr es s ar á de acor do com s ua vis ão s upr ema. Par a o cr is tão
ela ter á a for ma de qualquer s ímbolo fix o, como o for mato do pr ópr io Cr is to, de
uma pomba br anca, do Es pír ito S anto, ou o for mato de uma cr uz . Mas is s o não
tem muita impor tância.
O pr incipal nes s e cas o é a qualidade ou car acter ís tica da divindade que s e
manifes ta à pes s oa. O quão pr ofunda, for te a penetr antemente Deus s e r evelar á a
cada um, depende da s ua matur idade es pir itual a anímica. Es s e tipo de r evelação
é vivenciado por todas aquelas pes s oas que entr am no es tado de êx tas e ou de
enlevo atr avés da meditação pr ofunda ou da pr ece. T odos os mís ticos , teós ofos ,
ioguis , etc. vêem nes s e tipo de r evelação divina o alcance de uma meta almej ada.
A his tór ia nos mos tr a muitos ex emplos des s a ligação mís tica com Cr is to, a por is s o
não é pr ecis o apr es entá- las individualmente.
O s egundo tipo de r evelação divina é a mágico- ativa, condiz ente com a maior ia
dos magos . O m ago in s t r u ído t en t a apr ox im ar -s e ou r elacion ar -s e com a
s u a divin dade at r avés de in vocações . Nes s e cas o também podemos falar de
uma for ma ex tática, por ém es ta não s ur ge como um fenômeno par alelo, como no
tipo de r evelação anter ior , mas foi induz ida cons cientemente, de gr au em gr au.
Nes s e método, ou tipo de r evelação, o inter ior ou es pír ito do mago, elevas e até a
metade do caminho em dir eção a Deus , a Deus vem ao s eu encontr o pela outr a
metade. A invocação de Deus nes s e método mágico- ativo é teúr gica,
ver dadeir amente mágica, e o mago s ó dever á s e per mitir r ealiz á- la quando
alcançar de fato a ver dadeir a matur idade.
O tipo de invocação fica a cr itér io de cada um, pois não ex is tem muitos métodos
concr etos . T anto a invocação divina mís tico- pas s iva quanto a mágico- ativa
poder ão, por s eu lado, ocor r er de for ma abs tr ata ou concr eta. A in vocação
con cr et a con s is t e em im agin ar a divin dade s ob u m a f or m a det er m in ada,
enquanto que a abs tr ata bas eia- s e na idéia divina abs tr ata das qualidades de
Deus .
Com is s o ter mina par a o mago a ins tr ução mágica da alma do último gr au. Não
tenho mais nada a diz er s ob es s e as pecto, pois o mago s e tor nou uno com Deus , a
aquilo que ele ex pr es s a ou or dena, é como s e o pr ópr io Deus o tives s e ex pr es s o
ou or denado; ele compar tilha de todas as car acter ís ticas bás icas da divindade à
qual es tá ligado.
B r ahma é o Eter no, I nex plor ável, Univer s al, I ndefinível, Cons tante a T r anqüilo,
por tanto a par te pos itiva. B r ahma não ger a nada de s i mes mo, mas a cr iação
s ur ge atr avés da s ua S hakti, o pr incípio feminino. Por tanto, no Centr o Muladhar a a
S hakti r epr es enta a cobr a que envolve o falo, a que us a a ener gia ger ador a do falo
s imbólico, por tanto da imaginação.
Ainda ter íamos muito a diz er s obr e es s e Centr o, mas par a o mago des envolvido
es s a indicação deve bas tar , par a que ele r econheça a ex is tência de um par alelo
entr e os s is temas r eligios os a de iniciação. A imaginação é a ener gia de S hakti, ou
Kundalini, que o mago dever á des envolver s is tematicamente. Numa vis ão
r etr os pectiva de todo o nos s o s is tema de des envolvimento em dez gr aus o mago
per ceber á que é j us tamente es s a ener gia ger ador a, es s a ener gia do falo, por tanto
a imaginação a s ua for mação, é que r epr es entam o papel mais impor tante.
Já encer r ei a ins tr ução mágica do cor po no nono gr au, por is s o nes s e capítulo
falar ei s ó s obr e o tr einamento de algumas for ças ocultas ; o mago não pr ecis ar á
dominar todas elas , mas ele não dever á deix ar nada des conhecido em s eu
des envolvimento. Par a cada fenômeno oculto ele dever á s aber dar a ex plicação
cor r eta.
Sugestão
No capítulo s obr e o s ubcons ciente es s e tema j á foi por mim abor dado, ao
des cr ever a auto- s uges tão ou auto- influência. As mes mas r egr as valem também
par a a s uges tão s obr e outr as pes s oas . Um pr é- r equis ito par a is s o é que a fór mula
da s uges tão s ej a mantida, ao pé da letr a, na for ma ver bal pr es ente a imper ativa.
Em função do s eu des envolvimento es pir itual o mago poder á tr ans por a s uges tão
des ej ada ao s ubcons ciente de qualquer pes s oa que não pos s ua matur idade
s uficiente, s uges tão es ta que não pr ecis ar á neces s ar iamente s er pr onunciada em
voz alta, mas poder á s er for mulada em pens amento ou telepaticamente. Par a um
mago é bas tante fácil tr ans mitir s uges tões mes mo a gr andes dis tâncias . I s s o pode
s er feito de duas maneir as ; uma delas é pr ocur ar , com o es pír ito, a pes s oa em
ques tão, par a influenciá- la s uges tivamente, de pr efer ência enquanto ela es tiver
dor mindo. A outr a s er ia des ligar , atr avés do Akas ha, a dis tância que o s epar a do
s uj eito a s er s uges tionado. Nem pr ecis o diz er que nas s uges tões à dis tância o
mago também poder á us ar o es pelho mágico. É óbvio que uma s uges tão poder á
s er dada de for ma a s ur tir efeito s ó num futur o dis tante, Le., o momento ex ato
par a que a s uges tão s ur ta o s eu efeito também poder á s er tr ans pos to ao
s ubcons ciente do s uj eito.
Telepatia
A telepatia per tence ao mes mo gr upo de fenômenos que a s uges tão. Par a um
mago é uma br incadeir a de cr iança tr ans mitir s eus pens amentos às pes s oas , mas
nis s o ele dever á obs er var que os pens amentos não dever ão s er tr ans mitidos ao
cor po ou à alma, mas s ó ao es pír ito da pes s oa em ques tão. Ele dever á imaginar o
es pír ito da pes s oa, Le., dever á ex cluir o cor po mater ial a as tr al imaginativamente
a ocupar - s e s ó do es pír ito dela, ao qual tr ans mitir á os pens amentos . Ficar á a
cr itér io do mago tr ans mitir ao s uj eito s e o pens amento é dele mes mo, do mago ou
de outr a pes s oa qualquer . T udo is s o dever á s er cons ider ado dur ante a
tr ans mis s ão. Não s ão s ó os pens amentos que podem s er tr ans mitidos a cur tas ou
longas dis tâncias , mas os s entimentos também. O mago nunca dever á es quecer ,
que com a aj uda de s uas for ças mágicas ele s ó dever á tr ans mitir pens amentos
pos itivos . T enho cer tez a de que n en h u m alu n o ou mago far á mau us e des s a
habilidade. Os pens amentos podem até s er s uger idos contr a a vontade da pes s oa.
Como o mago domina os elementos , ele poder á des ligar os pens amentos da
pes s oa que quer influenciar telepaticamente, a intr oduz ir os pens amentos que
cons ider ar válidos .
Hipnose
Um as s unto s emelhante à telepatia e à s uges tão é a hipnos e, pela qual uma
pes s oa é induz ida a dor mir à for ça, a the é r oubada a vontade pr ópr ia. Do ponto
de vis ta mágico a hipnos e é condenável, e o mago dever ia s e es pecializ ar menos
nes s e campo. Mas com is s o não quer emos diz er que o mago não es tá em
condições de induz ir o s ono em qualquer pes s oa. A pr ática é muito s imples .
Atr avés da s ua vontade ou do fluido eletr omagnético o mago s ó pr ecis ar á des ligar
a função do es pír ito par a que o s ono s e ins tale r apidamente. Não é muito
impor tante s e par a is s o o mago utiliz a a telepatia ou a s uges tão. Ele poder á
us á- las como meios aux iliar es , mas não depende delas . Quas e todos os livr os que
falam de hipnos e r ecomendam o us e da telepatia a da s uges tão. Alguém que
domina es s as for ças não pr ecis a de nenhuma das duas , pois no momento em que
ele afas ta o cor po e a alma do s uj eito, em pens amento, por tanto não lhes dá
atenção, a des liga ou par alis a a vontade des s a pes s oa atr avés da imaginação, logo
s ur ge a aus ência de cons ciência, ou o s ono. Com is s o o s ubcons ciente é liber ado a
tor na- s e r eceptivo a qualquer tipo de s uges tão. Jus tamente es s e ato de violência,
Le., a intr omis s ão na individualidade da pes s oa, não é r ecomendável do ponto de
vis ta mágico, e o mago s ó dever á r ecor r er à hipnos e de qualquer tipo quando tiver
uma intenção nobr e, por ex emplo, quando quis er tr ans mitir ao s uj eito boas
s uges tões , com um efeito ex cepcionalmente for te. Mes mo quando a pes s oa
des ej á- lo ex pr es s amente, o mago dever á evitar hipnotiz á- la. O ver dadeir o mago
evitar á s atis faz er qualquer tipo de cur ios idade ou âns ia de s ens acionalis mo das
pes s oas , em r elação a es s as ex per iências hipnóticas . Em s ituações de gr ande
per igo, o mago ins tr uído poder á pr oduz ir uma es pécie de hipnos e do s us to,
par alis ando, por alguns s egundos , o es pír ito do r ival, atr avés de um r aio de fluido
eletr omagnético; mas natur almente es s e método s ó dever á s er us ado em cas o de
ex tr ema neces s idade, o que s er á muito r ar o na vida do mago. Já s e compr ovou
cientificamente que até os animais podem s er hipnotiz ados , a s e o mago quis er
hipnotiz ar um animal, cas o haj a neces s idade dis s o, atingir á o lado ins tintivo des s e
animal, por onde s e pr oduz ir á uma aus ência imediata de cons ciência, mes mo no
maior a mais for te dos animais .
O fato des s as fór mulas s er em fór mulas mágicas de fato é incontes tável, pois es s e
s egr edo é her dado tr adicionalmente de família em família, ao longo de centenas
de anos . O pos s uidor de uma fór mula mágica des s e tipo nem s abe mais qual o tipo
de ener gia a s er liber ada com ela. Ele s abe s omente que ao pr onunciar es s a ou
aquela fór mula, acontece is s o ou aquilo, a não tenta s aber por quê. Uma far s a tão
ilus ór ia pr oduz ida com o Akas ha pas s a a s er muito admir ada, pr incipalmente por
pes s oas que não têm noção das leis mágicas s uper ior es . Na Í ndia uma far s a des s e
tipo nada é além de mer o negócio. S e tir ás s emos uma fotogr afia de uma cena
des s e tipo, ver íamos , decepcionados , que não apar ecer ia nada nas chapas ; elas
mos tr ar iam s omente o faquir com s eus eventuais acompanhantes , s entados
quietos a s or r identes . Es s a ex per iência apar entemente s ecr eta é facilmente
ex plicável com bas e na lei mágica, a fica a cr itér io de cada um ocupar - s e dis s o ou
até es pecializ ar - s e no as s unto.
Leitura do Pensamento
Muita pr opaganda é feita s obr e a ques tão da leitur a do pens amento. Par a o mago
ins tr uído es s a é uma cois a óbvia, a ele a cons ider a um fenômeno menor que
acompanha o s eu des envolvimento es pir itual. A leitur a do pens amento pode
ocor r er atr avés de imagens , da ins pir ação, ou intuição, confor me a pr edis pos ição
do mago. O fato de poder mos não s ó ler o pens amento de uma pes s oa quando ela
es tá pr óx ima, mas também quando es tá dis tante, não pr ecis a nem s er enfatiz ado,
a não pas s a de um tr abalho efetuado no Akas ha. Cada pens amento, palavr a a
ação pos s uem s ua cópia ex ata no mundo das cois as pr imor diais ou Akas ha, o que
j á foi dito no capítulo r efer ente ao Akas ha.
Quando o mago s e s intoniz a no es pír ito da pes s oa em ques tão a s e car r ega com o
Akas ha, ele cons egue ler os pens amentos do momento atual, a quando olha par a
tr ás com um for te des ej o inter ior , cons eguir á ver também, s em es for ço, os
pens amentos do pas s ado mais r emoto. Depois que o mago pr aticou por algum
tempo a alcançou uma cer ta per ícia na leitur a do pens amento, ele cons eguir á ler
qualquer pens amento br incando, mes mo o mais oculto. A for mação de um
pens amento pode s er intelectual ou imaginativa, s endo que os últimos s ão mais
fáceis de ler . O mago s ó cons eguir á faz er uma leitur a completa do pens amento
quando s e tor nar s enhor abs oluto de s eu es pír ito e também da s ua vida nos
pens amentos . Es s a é uma condição bás ica.
Cas o contr ár io ele s ó captar á os pens amentos par cialmente ou s ó cons eguir á ler
os pens amentos efetivos . Mas a leitur a dos pens amentos não é uma ques tão
complex a, s ó ex ige o contato es pír ito a es pír ito; o pr ópr io mago dever á s entir - s e
como es pír ito. Os gr aus anter ior es aj udar am- no bas tante nis s o, a ele pr ecis ar á
s omente pr oduz ir a ligação com a pes s oa em ques tão, na medida em que afas ta o
cor po e a alma dela em pens amento, par a depois ler os s eus pens amentos .
Psicometria
A ps icometr ia é a capacidade de pes quis ar um obj eto qualquer , uma car ta, uma
j óia, uma antiguidade, a s ondar todas as cir cuns tâncias que o cer cam, no
pr es ente, no pas s ado ou no futur o. Par a o mago que acompanhou a par te pr ática
des te cur s o a ins tr uiu bem s eus s entidos as tr ais da vis ão, da audição a do tato,
es s a capacidade é cons eqüência dos s entidos as tr ais des envolvidos e é bas tante
fácil de colocar em pr ática. O mago pega na mão o obj eto a s er pes quis ado ou
coloca- o num local do cor po adequado a uma pes quis a mais minucios a. S e ele
quis er ver as cir cuns tâncias em imagens , Le., pes quis á- las vis ualmente, dever á
pr ens ar o obj eto contr a a tes ta; s e quis er vê- las ins pir ativamente, Le.,
auditivamente, dever á colocá- lo na r egião do cor ação, a cas o ele queir a s ondá- lo
s ens or ialmente ou intuitivamente dever á colocá- lo no plex o s olar , ou
s imples mente s egur á- lo em s ua mão. Depois de concentr ar - s e no que ele pr etende
s aber s obr e o obj eto, o mago dever á tr ans por - s e ao Akas ha ou ao tr ans e, a ler ,
com s eus olhos , ouvidos ou tato es pir ituais as diver s as cir cuns tâncias do pr es ente,
pas s ado e futur o, que cer cam o obj eto. O mago poder á também us ar o s eu
es pelho mágico como meio aux iliar . Des s e modo ele poder á ver , por ex emplo,
des enr olar diante de s i, como num filme ou num panor ama, todas as
cir cuns tâncias ligadas ao obj eto a des cobr ir tudo o que s e r elaciona a ele.
Natur almente ele também tem a pos s ibilidade de ver o r emetente, além de poder
ler os pens amentos do s eu es pír ito, em qualquer es cr ito des tinado ao pr ópr io
mago ou a outr as pes s oas , enviado por conhecidos ou es tr anhos . Em poucas
palavr as , ele pode ler nas entr elinhas de qualquer car ta.
Uma pequena var iante da ps icometr ia é a ps icogr afia. Mas ela não é muito
r elevante par a o mago, a s ur ge por s i s ó a par tir do que foi dito há pouco. Além de
pos s ibilitar a pes quis a e a identificação do r emetente de uma car ta atr avés do elo
de ligação, em todos os as pectos a detalhes , o obj eto pode s er vir também par a
pr omover a ligação com a pes s oa em ques tão a eventualmente influenciá- la
es pir itual, anímica a cor por almente. Podemos concluir então que a ps icometr ia é
uma capacidade menor der ivada da nos s a j á conhecida clar ividência.
Influência na Memória
Como j á s abemos , a memór ia é uma car acter ís tica intelectual de qualquer pes s oa,
cuj os s entidos nor mais es tão intactos . Mas ao mes mo tempo a memór ia é o
r eceptor de pens amentos e de idéias do mundo mental a também do Akas ha. Nós
s abemos que todos os pens amentos a idéias s ão tr ans pos tos ao Akas ha, e que a
memór ia, atr avés de s ua car acter ís tica r eceptiva chama- os de volta à cons ciência.
Depois que o mago s e tor nou o s enhor no Akas ha, ele cons egue influenciar a
memór ia, de for ma dir eta ou indir eta. De for ma dir eta ele cons eguir á r efor çar a
memór ia atr avés do elemento cor r es pondente, ou do fluido eletr omagnético, ou
atr avés da s imples influência no s ubcons ciente, us ando a imaginação. Cas o ele
tr abalhe s obr e a memór ia, poder á também facilmente enfr aquecer , des ligar ou
apagar des s a memór ia, ou da cons ciência, cer tas idéias , pens amentos ou
lembr anças , atr avés da imaginação.
A for ma indir eta de influência na memór ia é aquela em que o mago inter vém
dir etamente nela atr avés do pr incípio do Akas ha. O mago, que pode ver os
pr oces s os de imagens a pens amentos de cada pes s oa no Akas ha, poder á até
deix á- los embaçados , atr avés da imaginação, ou até des tr uir , enfr aquecer ou
s epar ar a ligação entr e as imagens do Akas ha e a pes s oa em ques tão. Como des s e
modo o mago tem a pos s ibilidade de r oubar a memór ia de uma pes s oa, devemos
adver tir a todos s obr e o mau us e des s a capacidade; alguém que leva em conta a
ética em s eu des envolvimento mágico j amais s e deix ar á induz ir a uma ação des s e
tipo.
S e ele cons eguir apagar es s as imagens do Akas ha, elas j amais r etomar ão. S e ele
cons eguir dominá- las atr avés da s ua vontade, da auto- s uges tão ou outr os
métodos , então ele não pr ecis ar á efetuar es s a inter venção dr ás tica no Akas ha,
par a faz er s umir as imagens . O s ur gimento patológico da per da da memór ia pode
s er ex plicado pela par alis ia tempor ár ia da ligação com o mundo mental a também
com o Akas ha. Por ém es s e es tado j á é uma des ar monia, uma enfer midade, uma
per tur bação do es pír ito, que apar ece por s i s ó em função de diver s as caus as ,
como por ex emplo, algum tr auma, s us to, etc.
A Intervenção no Akasha
De acor do com o capítulo anter ior a memór ia é influenciada pelo Akas ha, onde
cer tas lembr anças podem até s er apagadas . Além de poder agir s obr e cer tas idéias
a lembr anças atr avés da for ça de vontade a da imaginação, o mago ins tr uído
cons egue também apagar do Akas ha as caus as ali r egis tr adas , que atuam nele ou
nos outr os como influências do des tino. Por ém ele s ó dever á faz ê- lo nas
cir cuns tâncias em que tiver motivos for tes e j us tos par a is s o. Cas o ele apague
uma caus a pr oduz ida pela pr ópr ia pes s oa em s ua vida, o mago dever á pr oduz ir
outr a caus a que ex er cer á um efeito cor r es pondente no des tino da pes s oa. Es s a
inter fer ência no des tino de uma pes s oa, quer s e tr ate do pr ópr io mago ou de outr a
pes s oa qualquer , nunca dever á s er feita por motivos levianos .
Mensagens pelo Ar
S ão bas tante comuns , pr incipalmente entr e os magos a adeptos do Or iente a do
T ibet. Quando a dis tância entr e uma pes s oa e um ambiente, qualquer que s ej a a
s ua dimens ão, é vencida pelo pr incípio do Akas ha, a em que A + B
(matematicamente AB ), Le., o tempo e o es paço for am s upr imidos , podemos ,
nes s as condições , quando es tamos conectados com alguém, ler a tr ans mitir
pens amentos . Podemos também enviar a r eceber r ecados fís icos , ao intr oduz ir mos
o fluido eletr omagnético nes s es dois pólos conectados no Akas ha, de modo que,
por ex emplo, fr as es ditas no ambiente do mago poder ão s er ouvidas também
fis icamente a com nitidez no ambiente que foi conectado pelo Akas ha. Quando a
pes s oa der a r es pos ta no s eu ambiente dis tante, ela poder á s er ouvida com tanta
clar ez a no ambiente do mago como s e es tives s e lá, pes s oalmente. O fluido
eletr omagnético dever á s er pr oduz ido ex atamente como foi ex plicado no capítulo
s obr e a voltiz ação, com a difer ença de que não as s umir á a for ma de uma es fer a,
mas a for ma do ambiente. Uma conex ão eletr omagnética des s e tipo atr avés do
Akas ha, também per mite que s e falem palavr as a fr as es , depois tr ans mitidas às
mais longas dis tâncias . Es s as palavr as a fr as es também poder ão s er ouvidas a
captadas por pes s oas não- iniciadas nem ins tr uídas magicamente. Atr avés de
ex er cícios contínuos
es s e método de tr abalho poder á s er tão mater ializ ado, fis icamente, que chega até
a ter um efeito mater ial, fís ico. Por tanto não s e tr ata aqui de uma tr ans mis s ão de
pens amentos , mas de palavr as fís icas , o que na ciência é conhecido como emis s ão
a r ecepção de ondas de r ádio. O éter , no qual s e movimentam as ondas
vibr atór ias das palavr as , é o pr incípio do Akas ha, e a eletr icidade neces s ár ia a
es s e pr oces s o é, no nos s o cas o, o fluido eletr omagnético. Por ex per iência pr ópr ia o
mago s abe que tudo o que a ciência cons egue por meios fís icos , não impor tando
as ener gias empr egadas , s e o magnetis mo, o calor , etc., pode s er r ealiz ado de
for ma mágica.
A Exteriorização
Ao longo des te cur s o o mago apr endeu a s epar ar s eu cor po mental a as tr al do
mater ial- dens o, por tanto is s o não é mais novidade par a ele. Nes s e tr abalho a
novidade é que ele não pr ecis ar á mais s epar ar todo o s eu cor po mental ou o
as tr al, mas apenas ex ter ior iz ar ou des tacar par tes is oladas do cor po. Como os
cor pos mental a as tr al não es tão ligados ao tempo nem ao es paço, então, ao
s epar ar as par tes de s eu cor po no Akas ha, atr avés da imaginação, o mago poder á
tr ans pô- las pelas maior es dis tâncias .
As s im, por ex emplo, ele s er á capaz de tr ans por um ou os dois olhos a qualquer
lugar a captar as impr es s ões como s e es tives s e lá fis icamente, s em pr ecis ar gas tar
a ener gia de tr ans por - s e com todo o s eu cor po, mental ou as tr al. Ele cons eguir á
faz er is s o também com a s ua audição es pir itual ou anímica a ouvir a dis tâncias
infinitas . No início ele s ó cons eguir á faz ê- lo com o cor po es pir itual, atr avés da
imaginação, a s ó mais tar de com os cor pos as tr al a mental. As s im ele poder á ver a
ouvir ao mes mo tempo com a s ua audição a vis ão tr ans pos tos , s em entr ar em
tr ans e ou no mundo das caus as pr imor diais .
Depois de tr einar bem os olhos a os ouvidos , ele poder á pr oceder da mes ma for ma
com as mãos , ou eventualmente também com os pés . No começo ele far á is s o s ó
es pir itualmente, e depois em conex ão com as mãos as tr ais ; adens ando- as atr avés
do elemento ter r a, ele até poder á mater ializ á- las . Com as mãos as s im
mater ializ adas , é óbvio que ele poder á s e manifes tar a dis tâncias ilimitadas ,
atr avés de pancadas a outr os r uídos . Com mais tempo de pr ática ele poder á até
mover obj etos . É clar o que des s e modo poder íamos pr omover todo tipo de
tr aves s ur a, mas nenhum mago per der á tempo com es s as br incadeir as .
A capacidade da es cr ita à dis tância entr e pes s oas vivas encontr a aqui a s ua
ex plicação. Quando uma pes s oa ins tr uída na magia liber a a s ua mão mental a
as tr al atr avés da imaginação, apr es entando- a em algum lugar em que o papel e o
lápis j á es tej am pr epar ados , ela poder á apoder ar - s e da mão do par ceir o, mes mo a
uma gr ande dis tância, a do mes mo modo que na es cr ita mediúnica, r ealiz ar
comunicações nor mais . Atr avés des s a ex per iência é pos s ível até tr ans mitir - s e o
manus cr ito ex ato ao mago, a qualquer dis tância.
Entr e os iniciados es s e tr abalho é chamado de " es cr ita à dis tância entr e pes s oas
vivas " . As s im que o mago alcançar uma cer ta per ícia na ex ter ior iz ação das mãos a
eventualmente também dos pés , de acor do com a s ua vontade, ele poder á
também, da mes ma for ma, tr ans mitir os obj etos à dis tância. Como tor nar
invis íveis os obj etos a s er em tr ans mitidos é algo que des cr ever ei num capítulo
s ubs eqüente des s e gr au. O mago per ceber á que quando ele tr ans põe os olhos ou
os ouvidos a algum lugar for a de s eu cor po, não cons eguir á ver ou ouvir com s eus
olhos a ouvidos fís icos aquilo que ocor r e dur ante a ex per iência, mes mo
per manecendo com os olhos aber tos . Na ex ter ior iz ação de outr os membr os , o
membr o tr ans pos to, por ex emplo, a mão, ficar á s em vida, r ígida, por tanto
cataléptica, até que o membr o es pir itual ou as tr al s e ligue novamente ao cor po.
A Invisibilidade Mágica
Muitas his tór ias a contos de fada diz em que es s e ou aquele feiticeir o tomou- s e
invis ível, de que ex is te um anel de invis ibilidade que a gente pode gir ar no dedo
par a s e tor nar invis ível. Muitos livr os também des cr evem talis mãs a pedr as
pr ecios as , que ao s er em us ados tor nam s eus donos invis íveis , a também for necem
or ientações par a que is s o aconteça. Mas nada dis s o é s ér io e pas s ível de utiliz ação
na pr ática. Mas ex is te de fato, do ponto de vis ta mágico, a técnica par a a
pr odução da invis ibilidade; nós a des cr ever emos a confir mar emos aqui em r elação
às leis univer s ais a ao que j á foi ens inado até agor a.
A invis ibilidade es pir itual é muito s imples , e é obtida quando s e pr eenche o cor po
es pir itual dos pés à cabeça com o Akas ha. Quando is s o ocor r e, o cor po es pir itual
des apar ece imediatamente da fr ente de qualquer s er , pois o Akas ha é incolor a
is ento de vibr ações . S e o es pír ito do mago quis es s e agir em um dos planos
mentais , o s eu tr abalho s er ia notado no pr incípio do Akas ha e mes mo invis ível ele
poder ia s er per cebido atr avés da clar ividência, por caus a da s ua atividade. Par a
evitar is s o o mago dever á for mar um invólucr o negr o ao r edor de s eu cor po, as s im
que ter minar de pr eencher o s eu cor po es pir itual com o Akas ha. Não impor ta s e
ele es colheu as s umir a for ma de uma es fer a ou de um ovo; o impor tante é que ele
não s e es queça de fechar - s e totalmente com o Akas ha também s ob os pés e s obr e
a cabeça.
Antes de des locar - s e invis ivelmente a algum lugar ele dever á concentr ar - s e na
idéia de tor nar s ua atividade no Akas ha totalmente neutr a, por tanto s em s er
r egis tr ada, I . e., s em deix ar ves tígios ali. Es s a concentr ação é neces s ár ia, pois de
outr o modo o mago dever á contar com o aumento de novas caus as pr imor diais no
Akas ha, apes ar de bas tante ilegíveis . O pr ópr io mago é r es pons ável pelas ações no
mundo es pir itual, quando ficar invis ível. O des tino não poder á mais the pr egar
peças , pois o mago tor nou- s e s enhor do Akas ha, s enhor de s eu des tino.
Ele pas s a a es tar bas icamente s ubor dinado à Pr ovidência Divina, a s ó deve pr es tar
contas a ela. S e um mago fiz er um mau us e des s as pr áticas , ele ter á que
enfr entar não o s eu des tino, mas a Pr ovidência Divina. S e as s uas ações
pr ovocar em uma influência negativa, o mago cor r er á o r is co de ver a Pr ovidência
Divina abandoná- lo, a ele pas s ar á a viver no Univer s o como uma individualidade
is olada, contando s ó cons igo mes mo. Ele per der á a única pos s ibilidade de
apoiar - s e na Pr ovidência Divina, a dever á ter cer tez a de que is s o não s er ia s ó uma
maldição. Não ter ia mais ninguém par a olhar por ele, cedo ou tar de ele s entir ia o
abandono nitidamente a es tar ia à mer cê do declínio de toda a s ua individualidade.
O mago poder á imaginar bem o que is s o s ignifica do ponto de vis ta mágico.
Atr avés da pr oj eção ins tantânea em for ma de r aio do elemento ter r a, o mago
poder á par alis ar qualquer s er , mes mo o s eu maior inimigo, homem ou animal. Há
muito mais pos s ibilidades de tr abalhos com o elemento ter r a, mas es s as dir etr iz es
j á dever ão bas tar por enquanto.
O elemento água pr oj etado em s i pr ópr io a for temente adens ado capacita o mago
a agüentar o maior dos calor es , s em que s eu cor po s ej a atacado ou queimado de
alguma maneir a. Quando es s e elemento é pr oj etado às mãos , o mago poder á,
s em medo, s egur ar pedaços de car vão ou de fer r o incandes centes s em s e
queimar .
Ele poder á até mes mo pis ar num monte de es tr ume em combus tão, com um
s or r is o nos lábios , s em s ofr er o mínimo dano em s eu cor po. Podemos ex emplificar
cas os como es s e atr avés da citação bíblica em que um j ovem colocado na fogueir a
per maneceu intacto. João, o após tolo pr edileto de Cr is to, foi j ogado numa tina
com óleo fer vente a não s ofr eu nada. Agor a o mago s abe que es s as ocor r ências
não for am tr ans mitidas s ó como lendas , mas que elas ocor r er am de fato, a que
es s es s upos tos milagr es podem s er r ealiz ados atr avés do domínio dos elementos .
O elemento água, pr oj etado e adens ado par a for a, pode apagar qualquer tipo de
fogo, de qualquer pr opor ção.
Des s a maneir a ou de outr a s emelhante, o mago poder á r ealiz ar muitas
ex per iências quas e milagr os as também com o elemento fogo. Atr avés do
r epr es amento em s i mes mo a da concentr ação des s e elemento ele es tar á em
condições de agüentar o fr io mais intens o. Os lamas tibetanos cons eguem pr oduz ir
um calor tão gr ande em s i mes mos que até as toalhas molhadas enr oladas em
s eus cor pos , no mais r igor os o inver no, s ecam em pouco tempo. No T ibete es s a
pr ática é chamada de T u m o. Atr avés do elemento fogo pr oj etado par a for a o
mago cons eguir á facilmente acender qualquer mater ial combus tível.
A B íblia des cr eve ocor r ências s emelhantes , em que montes de es ter co molhados
pr eviamente s ão aces os pelo elemento fogo. É incontes tável que atr avés da
pr oj eção do elemento fogo, uma planta, ou uma ár vor e, pode até mor r er . Como
pr ova de s ua ener gia, Cr is to deix ou que as folhas de uma figueir a mur chas s em,
us ando es s a mes ma lei. Nes s e cas o por ém a pr oj eção foi feita atr avés de uma
palavr a mágica - Quabbalah (Cabala) - que indir etamente induz iu o elemento fogo
a ex ecutar a s ua or dem. Ex is tem ainda muitos outr os efeitos mágicos que podem
s er obtidos atr avés dos elementos , a que o pr ópr io mago poder á compor ,
bas eando- s e nas leis univer s ais r efer entes ao domínio dos elementos
Fenômenos de Levitação
S ob levitação entende- s e a s upr es s ão da for ça de gr avidade. Com o es tudo das
leis univer s ais o mago apr ender á que a for ça de gr avidade depende da for ça de
atr ação da T er r a. A s upr es s ão da for ça de gr avidade no cor po pode s er feita de
duas maneir as . Na pr imeir a, atr avés dos ex er cícios a car r egamentos -
r epr es amentos - cons tantes do elemento ar , Waj u - T attwa, a car acter ís tica bás ica
do elemento é tão mater ializ ada que o homem logo s e eleva da T er r a como um
balão, ficando leve como uma pena. O s egundo método cons is te no domínio do
fluido eletr omagnético. Atr avés da abundante dens ificação do fluido
eletr omagnético no cor po, devido ao r epr es amento, cor r es pondente ao pes o do
cor po, por tanto à for ça de atr ação da T er r a, o efeito da for ça de gr avidade é
s upr imido. Nes s e car r egamento o mago não tocar á a T er r a a poder á até mover - s e
s obr e a s uper fície da água, qualquer que s ej a a pr ofundidade des ta. Ao adens ar
ainda mais o fluido magnético o mago poder á er guer - s e no ar quando quis er a
movimentar - s e em qualquer dir eção atr avés do elemento ar adens ado ou do vento
pr oduz ido por ele mes mo. A velocidade de um tr ans por te como es s e pelo ar
depende s ó da s ua vontade.
Muitos ioguis dominam es s es fenômenos de levitação, a até a B íblia nos diz que
Cr is to caminhou s obr e as águas . Por es s a des cr ição podemos concluir que des s e
modo até mes mo os obj etos a as pes s oas magicamente nãoins tr uídas podem s er
induz idos a levitar pelo mago, quando ele as s im o des ej ar . O r epr es amento do
fluido magnético par a is s o pode s er r ealiz ado do mes mo modo, atr avés da
imaginação ins tr uída magicamente ou de outr as pr áticas , como a Cabala, os s er es ,
os es pír itos , etc.
O des ligamento do fluido elétr ico do cor po e o ex ces s o de fluido magnético podem
ocor r er não s ó de modo cons ciente, mas também incons cientemente, como por
ex emplo em diver s os médiuns es pír itas em tr ans e a também em s onâmbulos - ou
lunáticos - nos quais o fluido elétr ico é des ligado atr avés do tr ans e e o fluido
magnético pas s a a pr edominar . Os lunáticos também s ão tomados pelo fluido
magnético, por caus a de uma per da s úbita do fluido elétr ico, o que ocor r e
ger almente dur ante o s ono. Muitas vez es j á foi obs er vado como es s es lunáticos
podem s ubir pelas par edes , leves como uma mos ca, es calando pelos pontos mais
per igos os da cas a ou movimentando- s e livr emente de um lado a outr o s obr e um
var al. A s obr ecar ga magnética dur ante o s ono dos lunáticos é devida à influência
da Lua; é por is s o que elas s ão chamadas de lunáticas . De qualquer for ma es s a é
uma des ar monia, uma per tur bação do fluido eletr omagnético, a
cons eqüentemente um es tado patológico, por tanto uma doença. Uma pes s oa
as s im s ó poder ia s er tr atada atr avés da har moniz ação do fluido elétr ico, que nes s e
cor po enfer mo ter ia de s er for talecido.
Es s a br eve ex plicação s obr e a levitação deve bas tar ao mago, e s e ele quis er
poder á des envolvê- la mais . É evidente que ele cons eguir á pr oduz ir em s i, em
outr as pes s oas ou em obj etos o fenômeno opos to, i.e., uma for ça de atr ação ou de
gr avidade, ou pes o, multiplicada. Nes s e cas o tr abalha- s e do mes mo modo, s ó que
não com o fluido magnético, mas com o elétr ico. Es s a ex plicação é inequívoca
quando o mago s abe que duas for ças iguais s e r epelem e duas for ças des iguais s e
atr aem.
Fenômenos da Natureza
Com a aj uda dos elementos a do fluido eletr omagnético o mago poder á agir
também na natur ez a, em maior ou menor es cala, par a is s o ele pr ecis ar á s omente
de um es paço maior , onde poder á pr oj etar a adens ar as ener gias des ej adas .
As s im por ex emplo, ele poder á influenciar o vento atr avés da pr oj eção do
elemento ar e pr oduz ir chuvas localiz adas a até chuvas no campo atr avés da
pr oj eção do elemento água. Atr avés do fluido eletr omagnético ele poder á chamar
tempes tades , pr oj etando Volts elétr icos e magnéticos no ar , que ao s e chocar em
pr oduz ir ão r aios . Atr avés da concentr ação do fluido magnético ele poder á atr air
automaticamente o elemento água, até mes mo de gr andes dis tâncias , pr ovocando
muita chuva. Natur almente ele cons eguir á também pr ovocar o efeito contr ár io,
par ando as chuvas a des viando as nuvens . Ele poder á também pr oduz ir o gr aniz o
ou des viá- lo par a outr o local. T udo is s o ele cons eguir á faz er atr avés dos
elementos ou do fluido eletr omagnético. Es s a influência no clima é pr aticada de
vár ias maneir as , com s uces s o, pelos lamas do T ibet. O mago conhece a ex plicação
de todos es s es métodos a cas o queir a es pecializ ar - s e nes s e campo, es tar á apto a
obter o mes mo efeito com as s uas ener gias , da mes ma for ma como o lama
tibetano o cons egue com a aj uda de s uas cer imônias de magia evocatór ia, atr avés
de s er es e dos tantr as .
Atr avés de s eus s entidos ins tr uídos o mago vê o tr abalho dos elementos no cor po,
na alma e no es pír ito, além do efeito do fluido eletr omagnético. Ele pode ver
também o cor dão de ligação entr e os cor pos mater ial, as tr al e mental, a s abe
como tudo pode s er influenciado atr avés das leis univer s ais . Par a ele é muito fácil
r ecuper ar os dois elos de ligação, atr avés dos elementos a do fluido
eletr omagnético. No cas o de não ter s ido afetado nenhum ór gão vital, o mago
poder á pr omover um des per tar ou um r etomo à vida, pr es s upondo- s e que tenha
r ecebido o s inal da Pr ovidência Divina par a faz er is s o.
O mago pode até invalidar a mor te de uma pes s oa ou animal, pr ovocada por r aios
ou outr os fenômenos s emelhantes . Nes s e cas o ele pr ecis a s omente es tabelecer o
contato com o es pír ito no Akas ha, conduz ir cons cientemente o fluido
eletr omagnético entr e o es pír ito e a alma, par a r efor çar o elo de ligação entr e eles .
O mes mo dever á s er feito com o es pír ito e a alma em r elação ao cor po,
pr oduz indo as s im a har monia cor r eta atr avés do fluido eletr omagnético a dos
elementos . Ao pr eencher r apidamente o cor po do mor to com o pr incípio da luz , o
mago então cons eguir á chamá- lo de volta à vida. Es s a é a s íntes e do des per tar
dos mor tos à maneir a mágica, conduz ida atr avés das ener gias dos elementos a do
fluido eletr omagnético, quer ele ocor r a pela vontade ou em função de outr os
métodos . T odos s abem que ex is tir am iniciados que cons eguiam des per tar os
mor tos .
Antes de encer r ar o décimo gr au eu ainda gos tar ia de obs er var que nem todas as
capacidades mágicas aqui apr es entadas pr ecis am s er dominadas . B as eado nas leis
univer s ais , s ó mos tr ei aqui algumas dir etr iz es de como um mago pode pr oduz ir
es s es fenômenos que beir am o milagr os o. Até onde o mago pr etende s e
es pecializ ar , nes s e ou naquele método, é algo que fica totalmente a s eu cr itér io.
Um iniciado completo, um adepto, cons eguir á r ealiz ar todos os fenômenos
mágicos aqui des cr itos , a outr os ainda maior es , s empr e levando em conta as leis
univer s ais .
T odo o cur s o r efer ente à pr imeir a car ta do tar ô, a do mago, foi aqui des cr ito em
detalhes . A pes s oa que decidiu acompanhar todo es te cur s o na pr ática ter á a
pos s ibilidade de s e des envolver totalmente. É impos s ível apr es entar es s a pr ática
com mais clar ez a do que nes s a minha des cr ição; até hoj e ela s ó foi ens inada a
confiada a alguns alunos eleitos , em templos de Mis tér ios . Es te cur s o em gr aus
não poder á s er completado em pouco tempo; poder á ex tender - s e até a alguns
anos . Mas o aluno s ér io não dever á as s us tar s e com is s o, pois munido des s e
conhecimento ele poder á penetr ar totalmente na pr imeir a iniciação. Por is s o é que
também a pr imeir a car ta do tar ô, a do mago, é o por tal de entr ada à ver dadeir a
iniciação. Muitas pes s oas que até hoj e ir oniz am a magia, mudar ão de opinião
depois de ler es ta obr a, pois a magia é algo muito difer ente do que s upõe a
maior ia das pes s oas . É o conhecimento mais difícil da T er r a, a pr ecis a s er
dominado não s ó teor icamente, mas também na pr ática.
Não é função des te livr o des per tar alguma cr ença nes s a pes s oa ou conquis tá- la,
mudando a s ua opinião a convencendo- a a adotar outr o ponto de vis ta. Es te livr o
é dedicado pr incipalmente àqueles leitor es que pr ocur am a mais pur a ver dade e o
conhecimento mais elevado.
Muitas vez es a pes s oa é convencida ou até induz ida a s eguir alguma dir eção
es pir itual, a pas s a pela ex per iência de ver es s as diver s as tendências tomar em- s e
inimigas , por caus a da invej a ou da pr epotência. O ver dadeir o mago s entir á pena
des s as pes s oas , s eitas e tendências es pir ituais (?), mas não dever á odiar , falar
mal ou des pr ez ar ninguém; ele dever á dar a devida atenção a toda a pes s oa que
também s egue ou bus ca o caminho que leva a Deus .
É tr is te, mas é ver dade que os teós ofos , es pir itualis tas , es pír itas , ou como todos
eles s e chamam, s e opõem mutuamente a s e tomam inimigos , como s e todos os
caminhos não levas s em a Deus . T odas as pes s oas que pr ocur am o caminho que
leva a Deus dever iam lembr ar - s e bem das palavr as de Cr is to, o gr ande Mes tr e dos
Mís ticos : " Ame o pr óx imo como a s i mes mo." Es s as palavr as dever iam s er um
mandamento s agr ado par a todo o bus cador que tr ilha a s enda es pir itual.
Muitos s er es que tiver am de deix ar o nos s o mundo mater ial e não tiver am a
opor tunidade de alcançar o ver dadeir o conhecimento es pir itual, alegar am, nas
es fer as mais elevadas , que em nos s a T er r a o ver dadeir o conhecimento er a, no
pas s ado, r es er vado s ó par a alguns eleitos , a por tanto não es tar ia dis ponível par a
todos . Por caus a dis s o os Mis tér ios , ocultos por milhar es de anos , s ão mos tr ados
pela Pr ovidência Divina, gr adualmente, a todo o habitante da T er r a que r ealmente
almej a s aber a ver dade a obter o conhecimento.
Os fr utos do conhecimento não cair ão do céu s ó atr avés da leitur a; a pes s oa ter á
de conquis tá- los s uper ando muitas dificuldades a obs táculos . Muitos , talvez até a
maior ia, vão quer er pr imeir o convencer - s e da autenticidade das leis par a s ó depois
acr editar nelas a decidir s e enfr entar ão o caminho da iniciação. O ver dadeir o mago
s abe que es s a pos tur a do homem es tá er r ada. Ele es tá convencido de que, par a
acr editar , a pes s oa dever á pr imeir o s er ins tr uída a for mada atr avés da iniciação.
Com a s imples leitur a des ta obr a poder emos obter o conhecimento intelectual,
mas não obter emos a s abedor ia. O conhecimento pode s er tr ans mitido, mas a
s abedor ia s ó pode s er obtida atr avés da ex per iência a da vivência. Es tes por s eu
lado dependem da matur idade es pir itual de cada um, que também depende do
des envolvimento es pir itual conquis tado de for ma pr ática no caminho da iniciação.
T oda a pes s oa que j á leu algo s obr e o tar ô s abe que além da pr imeir a car ta, em
que os mis tér ios egípcios , o ber ço da s abedor ia, é r epr es entado pelo mago, ainda
ex is tem outr as vinte a uma car tas , chamadas de ar canos maior es . E cada uma
des s as outr as car tas pos s ui um s is tema pr ópr io de iniciação. Ao lado dos vinte a
dois ar canos maior es ainda ex is tem cinqüenta a s eis car tas cor r es pondentes aos
ar canos menor es , que também s imboliz am os pequenos mis tér ios ; par a cada uma
delas há uma ex plicação a s er dada. Depender á ex clus ivamente da vontade da
Pr ovidência Divina dar me a pos s ibilidade de es cr ever s obr e cada uma das car tas
do tar ô e publicar es s es es cr itos .
Depois do es tudo minucios o des ta obr a ins tr utiva o leitor s e convencer á de que
não s e pode falar de uma magia br anca ou negr a, a que não ex is tem difer enças
entr e magia, mis ticis mo ou como s e chamam todas es s as ciências ou tendências .
Na intr odução também comentei que toda ciência pode ter finalidades malévolas
ou benévolas . A idéia da ex is tência de uma magia negr a der iva do fato das
pes s oas não ter em cons eguido, até hoj e, ter uma noção cor r eta do que é magia.
Em cada capítulo a s eus r es pectivos métodos de ins tr ução r epeti vár ias vez es que
es s e conhecimento s ó é des tinado a obj etivos muito nobr es .
Além dis s o enfatiz ei s empr e que ao longo do s eu des envolvimento o mago dever ia
enobr ecer o s eu car áter ao máx imo s e não quis es s e par ar na s ua evolução, ou o
que s er ia pior - r etr oceder . O enobr ecimento da alma caminha lado a lado com a
evolução e o des envolvimento. Quem es tiver s ó pr eocupado em adquir ir
capacidades a for ças ocultas a vanglor iar s e delas , ter á feito um tr abalho inútil,
pois a Pr ovidência Divina per manecer á inex plor ada em s ua obr a a cedo ou tar de
afas tar á do caminho es s a pes s oa que s ó almej a dominar as for ças ocultas . As
capacidades ocultas cons eqüência da iniciação, devem s er encar adas como
par âmetr os do des envolvimento a s ó s er em us adas par a obj etivos nobr es a aj uda
aos s emelhantes ; por is s o dever ão per manecer r es tr itas ao mago ver dadeir o.
Antes de entr ar no caminho da ver dadeir a iniciação cada um dever á tes tar a s i
mes mo par a s aber s e pr etende cons ider ar a ver dadeir a iniciação como a s ua
pr ática r eligios a, como a mis s ão de s ua vida, a que ele poder á r ealiz ar apes ar de
todos os obs táculos a dificuldades do caminho, que uma vez tr ilhado, nunca mais
o deix ar á. É óbvio que as condições bás icas neces s ár ias par a is s o s ão uma
per s ever ança a uma paciência quas e s obr e- humanas , uma vontade fér r ea e uma
enor me dis cr ição s obr e os pr ogr es s os r ealiz ados .