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Dmitri Medvedev ganhou firmemente eleições presidenciais na Rússia com mais de 70 por cento dos votos.
A Junta Eleitoral Central da Rússia proclamou as presidenciais de 2 de março válidas e anunciou ter sido
Dmitri Medvedev eleito para chefe do Estado. Segundo os dados oficiais publicados na sexta-feira, o vice-
primeiro-ministro foi apoiado por 52 milhões 530 mil e 712 eleitores, ou seja 70,28 por cento dos votantes. O
presidente eleito agradeceu aos cidadãos a confiança depositada em sua candidatura. Disse que o apoio
prestado o ajudará a resolver de forma eficiente os principais problemas enfrentados pelo País e melhorar a
vida da população. Segundo as estatísticas da Junta Eleitoral Central, o presidente do Partido Comunista,
Ghennadi Ziuganov, juntou 17,7 por cento; o presidente do Partido Liberal Democrático, Vladimir Jirinovski,
9,35 por cento; e o presidente do Partido Democrático, Andrei Bogdanov, 1,3 por cento. A taxa de
concorrência às urnas foi de 69,7 por cento. A cerimônia de investidura do novo presidente está marcada para
7 de maio.
Ignatief 07.03
Os presidentes Vladimir Putin e George Bush analisaram em conversa telefônica sincera os mais importantes
problemas internacionais. O Serviço de Imprensa da Presidência federal comunicou que os dois dirigentes
focalizaram, entre outras coisas, o tema da preparação para a reunião do Conselho Rússia/OTAN, prevista
para 2 a 4 de abril em Bucareste. Segundo uma informação anterior de James Appathurai, porta-voz dessa
aliança, os dirigentes dos países da OTAN estão aguardando encontro com Vladimir Putin a ser organizado
nos marcos da reunião do Conselho Rússia/OTAN, também prevista para a capital romena, a fim de examinar
os assuntos focalizados através de prismas diferentes. Na sessão do referido Conselho serão tratados os temas
da cooperação entre a Rússia e os membros da Aliança Atlântica no Afeganistão, a situação no Kosovo e
assuntos relativos ao “Acordo sobre as Forças Armadas Convencionais na Europa” e o problema da defesa
antimíssil.
Durante sua visita de 8 de março a Moscou, a primeira-ministra alemã Angela Merkel analisará o
desenvolvimento das relações bilaterais. O programa da visita prevê encontros com o presidente Vladimir
Putin e com o vice-primeiro-ministro Dmitri Medvedev, vencedor das recentes presidenciais. Os
interlocutores analisarão o andamento do projeto de construção do gasoduto “Corrente do Norte”, o qual
deverá reforçar a segurança energética da Europa. Haverá também uma troca de opiniões sobre a situação
criada pela proclamação da independência do Kosovo, o programa nuclear do Irã, o desarmamento e controle
dos armamentos, a problemática da estabilidade estratégica e não-proliferação das armas de destruição em
massa, assim como o desenvolvimento da parceria entre a União Européia e a Rússia.
Ao usar da palavra sexta-feira durante a reunião do Grupo do Rio na capital da República dominicana, o
presidente colombiano Álvaro Uribe disse não ter podido prevenir a operação das Forças Armadas nacionais
contra os extremistas das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia no território do Equador, posto que
não havia sido informado sobre sua preparação. O reide realizado pelo Exército colombiano em terras do
Equador, no qual foi morto um dos mais altos dirigentes desse grupo radical, provocou uma crise séria com
envolvimento, também, da Venezuela. Na véspera, o Governo nicaraguense havia anunciado romprimento
das relações diplomáticas com a Colômbia.
Cooperação nas áreas social e econômica e na reparação dos efeitos de catacslimos naturais: eis os pontos
principais da agenda da cimeira do Grupo do Rio, a qual é inaugurada hoje na capital da República
dominicana. A presença nesse fórum foi confirmada pelos 20 membros dessa associação regional. Um
detalhe especialmente intrigante do encontro é a chegada dos presidentes Rafael Correa, Hugo Chávez e
Álvaro Uribe, os quais se reunirão pela primeira vez depois da operação realizada no fim da semana passada
pelas tropas colombianas contra um grupo de extremistas das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia,
uma organização esquerdista. Logo a seguir àquele incidente, o Equador e a Venezuela romperam as relações
com a Colômbia e expulsaram os diplomatas desse país, mandando simultaneamente suas tropas para junto
da fronteira colombiana. Hoje, o rompimento das relações diplomáticas com a Colômbia foi também
anunciado pela Nicarágua.
Ignatief 07.03
O ministro da Defesa da Colômbia, Juan Manuel Santos, apresentou desculpas ao Equador pela incursão
militar no seu território. Em entrevista à mídia nacional, ele asseverou ao Governo equatoriano que seu país
deseja resolver a crise por via diplomática. O alto militar assinalou que a Colômbia não moverá suas tropas à
fronteira diante do avanço de unidades venezuelanas e equatorianas.
O primeiro-ministro espanhol José Luis Rodríguez Zapatero não acha que a proclamação unilateral da
independência do Kosovo, apoiada por vários países da União Européia, seja uma solução adequada para os
problemas desse território. Essa decisão, pelo contrário, faz aumentarem as tensões e as dificuldades –
apontou em entrevista à edição espanhola “El País”. O político confirmou que seu Governo não apoiará a
“Declaração da Independência”, a qual não foi aprovada pelas Nações Unidas. O primeiro-ministro
comunicou que os 700 soldados e oficiais nacionais continuarão no Kosovo para facilitar o restabelecimento
da paz e estabilidade. Declarou que a Espanha também não apóia a idéia de admissão do Kosovo na União
Européia.
República uma mensagem cuja cópia apareceu no WEB-sítio do Conselho de Ministros. Nesse documento, a
remetente disse não poder aceitar as condições contidas nesses entendimentos com a Rússia, as quais
pressupõem, além do mais, saldação da respetiva dívida ucraniana.