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http://mulheres-cristas.blogspot.com/
Não temos tantos detalhes a respeito da vida da esposa de Pilatos, mas podemos
observar, por suas atitudes, que ela possuía o temor do Senhor. Em certo livro apócrifo,
escrito por alguém cognominado Nicodemos, encontra-se a esposa de Pilatos com o nome
de Cláudia Prócula, sendo neta do imperador Augusto. Este livro afirma que ela era
prosélita do Judaísmo, ou convertida ao Judaísmo, pertencendo à classe alta de mulheres da
sua época
Deus se revela a ela, possivelmente num sonho marcante, e lhe mostra que o doce
“Rabi da Galiléia” era um homem justo. A alma dela “sofreu” ao pensar qual seria o
destino dado a Jesus de Nazaré.
Quem sabe, se pela influência de sua esposa, Pilatos tenha apenas mandado açoitar
Jesus, com intenção de soltá-lo em seguida... Quem sabe por causa dela ele tenha “lavado as
mãos” diante do povo de Israel e de seus representantes. Quem sabe, por suas palavras,
Pilatos tentara fazer o povo refletir em seus atos quanto a Jesus de Nazaré, mas ouvira suas
autoridades dizendo: “[...] caia sobre nós o seu sangue e sobre os nossos filhos.” (Mt
27.25.)
A esposa de Pilatos mostrou ser uma mulher humilde e ágil em tomar decisões. Ela
demonstrou submissão e respeito ao marido e procurou ajudá-lo em momentos difíceis
como aquele, pois Pilatos exercia a autoridade romana sobre a Palestina. Ela não se omitiu,
e a Bíblia relatou o seu sonho de sofrimento com o “justo Jesus de Nazaré”.
Sabemos que há casamentos cujos laços conjugais são tão frágeis que a esposa nada
sabe a respeito do trabalho do marido. Ela não se importa com isso. Não há diálogos sobre o
dia-a-dia de cada um. São dois desconhecidos que convivem e têm intimidade física, porém
suas almas estão distantes. Não são amigos de fato.
A Bíblia nos mostra personagens anônimos, como a esposa de Pilatos, que agiram
da maneira correta na família e não se omitiram de suas responsabilidades. Apesar de não
sabermos muita coisa sobre ela, percebemos que era uma mulher presente na vida do
marido, e ousava ajudá-lo com conselhos. Pelo menos ela tinha acesso a ele em suas
decisões.
Pilatos era duro e inflexível. Tomou decisões brutais na Judéia. O povo de Israel não
gostava dele, como também não aceitava o domínio de Roma. Entretanto Pilatos deixou
uma pergunta no ar que alcançou a todas as gerações depois dele: “Que farei de Jesus,
chamado o Cristo?"
É certo que nem ele, nem sua esposa poderiam se omitir. Lavar as mãos
publicamente e dizer-se inocente daquela morte não o isentaria da sua resposta para a
eternidade...
Não sabemos se sua esposa se tornou cristã, é bem provável. Não sabemos como foi
a sua vida e como acompanhou a ressurreição de Jesus, mas temos o relato de sua palavra
ao marido “sofri por causa desse justo”. Deus lhe confiou uma revelação: a justiça de
Cristo. Ela anunciou o que recebera do Senhor. E você, tem anunciado o que também
recebeu do Senhor? Você tem falado de Cristo, mesmo em ambientes adversos e em
momentos difíceis?
Para refletir:
Como você agiria no lugar da esposa de Pilatos: contaria o seu sonho e lhe pediria
cautela no julgamento de Cristo?
Você é uma esposa amiga de seu marido? Você o ajuda em decisões difíceis no
trabalho?
Você ora e pede ao Senhor a sua ajuda e direção para o trabalho de seu esposo?
Você tem tido coragem para falar de Jesus, mesmo em situações embaraçosas, onde
há necessidade de muita ousadia?
Você já respondeu à pergunta de Pilatos: “Que farei de Jesus, chamado Cristo?” Ele
é o seu salvador e Senhor?